Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
OMS (1946)
militarizada e encarceirante.
A juvenilizao da mortalidade por violncia, em particular entre negros pobres,
deixa claro que o trfico se beneficia da precarizao de politicas bsicas de proteo
social para fazer funcionar seu mecanismos,
valendo-se das fragilidades sociais dos jovens nas periferias.
Dentro desse contexto, aplaudimos todas
as novas iniciativas que tm sido produzidas
no apenas para, mas, sobretudo com pessoas que se encontram inseridas em territrios estigmatizados, e que se operam pela
via da garantia de direitos. Tratam-se de projetos de valorizao de novas trajetrias para
a juventude face s vulnerabilidades contextuais de sua regio e ambiente social, que
usualmente no pode fazer frente lgica
perversa do proibicionismo que alimenta o
comercio desregulado, portanto criminoso.
Da mesma forma, a abordagem de direitos
e produo de novas trajetrias de vida se
revela como caminho para se abordar o uso
problemtico de drogas junto aos mais vulnerveis socialmente.
Afirmamos, assim, os Direitos e sua promoo como eixo central para a ampla abordagem na temtica complexa das drogas,
entendendo a vulnerabilidade como central
para a constituio de uma rede de proteo
e de promoo de cidadania e desenvolvimento, estes significando reduo de riscos
sociais e danos sade, Estas novas prticas precisam ser conhecidas, estudadas, reforadas, fortalecidas e transformadas, muitas delas, em polticas pblicas nacionais.
Afirmamos ser importante o fortalecimento da Rede de Ateno Psicossocial - RAPS
no pas. O Sistema nico de Sade deve
ofertar modelos de tratamentos distintos que
busquem observar e respeitar a trajetria da
pessoa atendida, sem exigncias ou condicionantes ao tratamento, absorvendo as experincias inovadoras de reduo de danos,
em conjunto com as reas de Habitao e
Trabalho, trazendo o conceito de Sade em
sua plenitude pela evocao do histrico
CARTA DO CONSELHO NACIONAL DE JUVENTUDE