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Bia Santos
como cadeiras, culos, ncoras, por linha de ferro que se repetem e se cruzam
tirando toda a impresso de permanncia, no movimento contnuo que
passamos a ver alm do que realmente se mostra. A repetio das formas
usada pela a artista, onde uma cadeira se repete senquncialmente faz com
que percebamos uma interiorizao, um mergulho em uma idia, uma
afirmao de identificao que se resgata no prprio ato insistente de repetir
.
O uso repetitivo de uma imagem dentro de
uma mesma obra, ou em inmeras obras,
pode ser justificada como forma de tentar
dar estrutura a uma idia. Mas essa pode
ser tambm uma estratgia para remeter o
olhar do espectador, atravs de gestos
ritualstico, para o interior do trabalho.
(Maria Amlia Bulhes, 2001)
Bia Santos
vendidas nas portas das casas por vendedores. Toda essa imagem de alegria
e satisfao que uma criana tem ao receber esta cadeira para poder brincar
apresentada no trabalho da artista, todo movimento das linhas reais e projetada
mostra esse mundo imaginativo infantil, que penetra no mundo imaginativo do
espectador.
Etimologicamente, imaginao tem origem na
palavra imago, que significa representao,
imitao. A imagem um fato mental, alm de
ser um fenmeno ptico.
(Bachelard,1995)
Bia Santos
Referncias Bibliogrficas:
BACHELARD, Gaston. A Terra e os Devaneios do Repouso. , So Paulo:
Martins Fontes, 1990;
BAUDRILLARD, Jean. Simulao e o Simulacro. Relgio dAgua, 1991;
BULHES, Maria Amlia. in, Imagens da Repetio, EDUFRGS, 2001;
CONNOR, Steven. Cultura Ps-Moderna. So Paulo: Editora Loyola,1993;
COVISIERI, Enrico. Os Pensadores A Repblica Plato. So Paulo: Ed.
Nova Cultura, 1997;
DERRIDA, Jacques. A Farmcia de Plato. So Paulo: Ed. Iluminuras, 1997;
DIDI-HUBERMAN, Georges. O que vemos, o que nos olha. So Paulo: Editora
34, 1998;
MORAIS, Frederico. Arte o que eu e voc chamamos arte. Rio de Janeiro:
Record, 1998.