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Voto nº 10.797
– Está acima de crítica a decisão que condena por furto o sujeito que, réu
confesso, foi detido na posse do produto do crime (art. 155, § 4º, ns. I e
IV, do Cód. Penal).
– É argumento lógico irrefragável que a posse de coisa alheia sem
justificativa satisfatória induz à certeza de sua origem ilícita.
– Que melhor prova da culpabilidade do agente do que haver admitido,
sem rebuços, a autoria do fato criminoso?!
– Se conforme com os mais elementos de convicção dos autos, pode a
confissão lastrear sentença condenatória, pois “continua sendo
considerada como a prova por excelência” (Vicente de Azevedo,
Curso de Direito Judiciário Penal, 1958, vol. II, pp. 61-62).
– A pedra angular do benefício do art. 89 da Lei nº 9.099/95 é que “o
acusado não esteja sendo processado ou não tenha sido condenado por
outro crime”.
– Após a Reforma Penal de 1984, o instituto do “sursis” converteu-se em
“medida penal de natureza restritiva da liberdade. Trata-se de forma de
execução da pena. Não é um benefício. Tem caráter sancionatório”
(Damásio E. de Jesus, Código Penal Anotado, 18a. ed., p. 276).
Voto nº 10.971
Voto no 388
– Ainda que do fato criminoso praticado na calada da noite não haja outras
testemunhas mais que as estrelas do céu, incensurável é a sentença que,
baseada em confissões extrajudiciais harmônicas e verossímeis, condena
sujeitos acusados de abigeato, ou furto de gado.
–“A confissão atendível é raio de luz que ilumina de jato todos os escaninhos
dos crimes ocultos, dissipa as dúvidas, orienta as ulteriores investigações e
conforta de um só passo os escrúpulos do juiz e as preocupações de justiça
dos homens de bem” (Hélio Tornaghi, Curso de Processo Penal, 1980, vol.
I, p. 382).
Voto nº 1241
Voto nº 1172
– Comete estelionato (art. 171 do Cód. Penal) o sujeito que falsifica cheque
de terceiro e o dá em pagamento de mercadorias, pois sobre lesar o
beneficiário, obra com inescusável má fé.
– A necessidade não conhece leis (“necessitas non habet legem”); mas, para
que atue como descriminante legal, é mister se prove, cumpridamente, a
existência do perigo atual, involuntário e inevitável, além da inexigibilidade
de sacrifício do interesse ameaçado (cf. Damásio E. de Jesus, Código
Penal Anotado, 1998, pp. 92-93).
– Em caso de pena de curta duração, não é defeso conceder ao condenado
reincidente o benefício do regime semiaberto (cf. art. 33, § 2º, letra c, do
Cód. Penal).
–“Não há furto sem efetivo desfalque do patrimônio alheio” (Nélson
Hungria, Comentários ao Código Penal, 1980, vol. VII, p. 23).
–“De mininus non curat praetor”, reza a parêmia latina: o pretor não olha
para bagatelas. As conchas da balança de Têmis não se destinam a pesar
fumaça!
Voto nº 1185
Voto nº 1194
Voto nº 244
Voto nº 276
Voto nº 312
– Basta à condenação por tentativa de furto qualificado a prova que indica por
seu autor indivíduo encontrado na posse de chave falsa, com a qual forçava
porta de carro estacionado na via pública.
– A prisão em flagrante passa pela “prova mais eloquente do crime e da
respectiva autoria” (Hélio Tornaghi, Curso de Processo Penal, 5a. ed., p.
49).
– O regime prisional fechado é o que se mostra adequado ao autor de furto,
sujeito de mau interior já estigmatizado pela reincidência criminosa.
Voto nº 348
– Não tem jus ao privilégio do art. 155, § 2º, do Cód. Penal o autor de furto
de coisa cujo valor, embora se não deva aferir por padrão rígido, excede ao
do “salário mínimo vigente ao tempo da prática do fato” (Damásio E. de
Jesus, Código Penal Anotado, 5a. ed., p. 481).
Voto nº 343
Apelação Criminal nº 1.043.221/8
Art. 155, § 4º, nº I, do Cód. Penal
Voto nº 456
Voto nº 508
Voto nº 649
Voto nº 780
Voto nº 787
Voto nº 815
Voto nº 817
Voto nº 826
Voto nº 851
Voto nº 863
– Isto de não ter a vítima, ainda que por circunstância alheia à vontade do
agente, recuperado a totalidade das coisas que lhe foram subtraídas constitui
óbice invencível ao reconhecimento da tentativa.
Voto nº 967
Voto nº 1119
Voto nº 10.795
Voto nº 11.037
Voto nº 11.078
Voto nº 11.236
Voto nº 11.264
– Está acima de crítica a decisão que condena por furto o sujeito detido
na posse do produto do crime (art. 155, § 4º, nº IV, do Cód. Penal).
– A apreensão das “res furtivae” em poder do réu, sem que o justifique
pronta e satisfatoriamente, firma a certeza de sua culpabilidade, máxime
se em harmonia com o conjunto probatório.
– Antes que reeducar o infrator, a prisão parece que o contamina e
perverte. Não poucos duvidam de sua eficácia como instrumento de
recuperação humana. Daqui por que, se primário o autor de furto, é
possível, atendendo-se às especiais circunstâncias do caso, aplicar
medida alternativa, sob o regime aberto. Demais, não é incompatível
a justiça com a indulgência, máxime se esta põe a mira na redenção do
homem, alma e escopo de toda a pena (art. 43 do Cód. Penal).
Voto nº 11.877
Voto nº 11.891
Voto nº 1195
Voto nº 455
Voto nº 794
Voto nº 12.080