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O plenário do Senado aprovou nesta quarta-feira (15 de julho de 2009) a nova lei
nacional de adoção com o objetivo de acelerar os processos e impedir que crianças e
adolescentes permaneçam mais de dois anos em abrigos públicos.
A lei aprovada prevê, por exemplo, que a situação de meninos e meninas que estejam
em instituições públicas ou famílias acolhedoras seja reavaliada a cada seis meses. O
juiz, com base em um relatório elaborado por uma equipe multidisciplinar, vai decidir
em seguida pela reintegração familiar ou pela colocação para adoção.
A lei, nascida de projeto de autoria da senadora Patrícia Saboya (PDT-CE), será agora
enviada à Presidência da República. Depois que chegar à Presidência, o presidente Luiz
Inácio Lula da Silva tem um prazo de 15 dias úteis para sancionar ou vetar a lei. Se
sancionada, ela entra em vigor imediatamente após.
A nova lei também estabelece a exigência de preparação prévia dos pais adotivos e de
acompanhamento familiar pós-acolhimento em caso de adoção internacional.
Indígenas
Outro avanço é a determinação de que o menor seja ouvido pela Justiça após ser
entregue aos cuidados de família substituta. Foi retirado o dispositivo relativo ao
infanticídio, criminalizado pela legislação brasileira, mas inserido como uma tradição
cultural entre algumas tribos indígenas.
A matéria foi relatada pelo senador Aloizio Mercadante (PT-SP) e, antes do Plenário,
foi aprovada nas Comissões de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) e
de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).
http://www.senado.gov.br/sf/portaltransparencia