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2009
A CELPE está posicionada no rating de crédito corporativo como “brAA-“ na Escala Nacional avaliado
pela Standard & Poor’s Ratings Services.
A perspectiva estável do rating de crédito corporativo reflete a expectativa de que a empresa continuará
com o seu trabalho de gerenciamento de passivos com alongamento do seu cronograma de amortização e
redução de custo das dívidas. Com esta política combinada à sua forte geração de caixa e liquidez, minimiza
os riscos de refinanciamento. Além disso, a contínua melhora dos indicadores operacionais e o aumento
da arrecadação em relação aos montantes faturados proporcionam uma estabilidade na geração de caixa.
7 GOVERNANÇA CORPORATIVA
7.1 - COMPOSIÇÃO ACIONÁRIA
O capital social, de R$ 590,2 milhões é representado por ações ordinárias (ON), ações preferenciais
(PNA) e ações preferenciais (PNB). Desse total, 89,6% pertencem ao grupo Neoenergia e 10,4% a
acionistas minoritários.
O capital social é representado por 74.612.388 ações nominativas escriturais, sem valor nominal, sendo
66.302.693 ações ordinárias, 7.567.254 ações preferenciais classe A e 742.441 ações preferenciais classe B.
Continua...
...Continuação
As ações ordinárias (ON) e preferenciais (PN) da CELPE são listadas na Bolsa de Valores de São Paulo Treinamentos adicionais de procedimentos de segurança; de um espaço permanente de celebração do Frevo no Estado, tendo como objetivo a promoção da
(BOVESPA), através dos códigos de ativos: CEPE3 (ON), CEPE5 (PNA) e CEPE6 (PNB). Inspeções de campo sobre o cumprimento das medidas preventivas de segurança; cultura pernambucana e a consolidação do Complexo Turístico Recife/Olinda, através da revitalização
7.2 - RELAÇÃO COM INVESTIDORES Campanhas de saúde (gripe A, dengue, AIDS, tabagismo, doação de sangue, hipertensão, diabetes, de um dos edifícios tombados do Bairro do Recife, onde será implantado o espaço. Outro destaque
A CELPE adota uma política de transparência com o mercado de capitais, zelando pelo relacionamento etc.) e segurança do trabalho; vai para a realização de eventos de São João e Natal na Praça Osvaldo Cruz, em Recife. Em 2009, a
com acionistas, analistas de mercado, instituições financeiras, agências de rating e instituições Premiação das CIPAS com melhores indicadores de saúde e segurança; decoração natalina da praça foi eleita a melhor do Recife pela prefeitura da cidade. A área tornou-se
reguladoras de mercado, disponibilizando informações atualizadas e relevantes sobre a empresa, Ginástica laboral, Shiatsu, campeonatos internos, integrações, dentre outras. um espaço de lazer e entretenimento para a comunidade. A CELPE é responsável pela manutenção e
sempre de acordo com as boas práticas de governança corporativa. Considerando os riscos inerentes ao nosso produto – energia elétrica – desenvolvemos, em parceria com conservação do espaço, adotado pela Empresa desde 2007.
A cada trimestre, o Grupo Neoenergia realiza uma webconference e disponibiliza um relatório de outras áreas da empresa, ações de prevenção dirigida aos nossos clientes, tais como: 9.2 - PROJETOS AMBIENTAIS
acompanhamento com os dados individualizados por empresa e consolidados, além da realização de Palestras e orientações em escolas, associações de moradores, comunidades próximas às A CELPE adota Sistema de Gestão Ambiental que prioriza o desenvolvimento sustentável. No
reuniões one-to-one com as principais instituições de relacionamento. subestações e empresas, difundindo o conceito do uso seguro e eficiente da energia; cenário mundial, onde o aquecimento global está preocupando os governos de todos os continentes,
A Neoenergia também realizou apresentações nas Reuniões da Apimec (Associação dos Analistas e Profissionais Campanhas em mídias diversas alertando sobre os riscos e cuidados com o uso e exposição à energia a Companhia já implementa ações seguindo as orientações do Protocolo de Kyoto e de Montreal,
de Investimentos do Mercado de Capitais) no Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e Fortaleza em 2009. elétrica em casa e na rua. documentos que estabelecem a redução de emissões de dióxido de carbono (CO2), que responde por
A Companhia possui um canal de comunicação através do endereço eletrônico 8.2 - CAPACITAÇÃO E DESENVOLVIMENTO 76% do total de emissões relacionadas ao aquecimento global, e outros gases do efeito estufa.
ri@celpe.com.br e disponibiliza informações por meio da área de Relações com Investidores, no site Em 2009 o Projeto Travessia, que visa qualificar empregados e prestadores de serviço vinculados às nossas Temos hoje foco na proteção das redes de forma a evitar contatos com as arvores, reduzindo a
corporativo (www.celpe.com.br - link Relações com Investidores e www.neoenergia.com/ri), nos jornais atividades, atingiu a marca de 1.250 treinados e 2.656 treinamentos. Os treinamentos são focados nas necessidade de poda da arborização e melhorando o desempenho do sistema elétrico. As equipes que
Valor Econômico e Diário Oficial do Estado de Pernambuco. áreas de sistema elétrico de potência, novas ligações, construção urbana, manutenção e plantão. O resultado realizam o manejo da vegetação são treinadas periodicamente em curso específico, com módulos de
7.3 - AUDITORIA E CONTROLES INTERNOS que se busca é a melhoria na qualidade dos serviços prestados e a redução do número de acidentes. técnicas de poda, legislação ambiental e relações interpessoais.
A auditoria interna é uma atividade de avaliação independente e objetiva, que busca agregar valor e A Companhia deu continuidade ao Programa Potencializar que foi criado em 2008 e que reúne todas as Para realizar esse trabalho, a empresa fez um estudo científico onde foi diagnosticado o tempo ideal
melhorar as operações da Companhia, por meio de um enfoque sistemático e disciplinado, possibilitando ações de Gestão de Pessoas voltadas ao desenvolvimento profissional e pessoal dos colaboradores, alinhado de poda para cada tipo de espécie arbórea nativa, com a avaliação da atividade metabólica do vegetal,
a melhoria da eficácia dos processos de gestão de riscos, controles internos e governança corporativa. às estratégias da Organização. Através desse Programa é possível identificar e valorizar os Talentos, otimizar visando sua sustentabilidade e evitando impactos ambientais.
A Unidade de Controles Internos, contribuindo para a melhoria das práticas de Governança Corporativa, os investimentos em Treinamento, melhorar o Clima Organizacional e proporcionar a perspectiva de Carreira. Todas as diretrizes ambientais da Companhia são estendidas para os fornecedores e prestadores de
implantou a ferramenta SAP GRC – Governance, Risk and Compliance que permite a gestão dos perfis de O Potencializar contempla os seguintes Programas: serviço. O acompanhamento das licenças ambientais é realizado sistematicamente, garantindo o
acesso e utilização ao Sistema SAP R3. Esta ferramenta possibilita analisar se os perfis de acessos estão em Programa de Gestão de Desempenho; cumprimento dos instrumentos legais, seguindo a norma vigente.
conformidade com os requisitos de SOX, principalmente em relação à concessão de transações críticas e acessos Programa de Treinamento e Desenvolvimento; A Companhia tem na sua Política de Meio Ambiente a não utilização de materiais e insumos
considerando as regras de segregação de funções em consonância com as melhores práticas do mercado. Plano de Sucessão; provenientes de exploração ilegal de recursos naturais, a exemplo de madeira, produtos florestais não-
A Unidade de Controles Internos realizou a revisão, em conjunto com as áreas responsáveis pelos Gestão do Clima Organizacional; madeireiros, animais etc. Está disponível ao público interno na intranet, e para o público externo,
processos, das matrizes de riscos e controles exigidos pela Lei Sarbanes-Oxley. Executou também o teste Programa de Desenvolvimento das Lideranças. através do site www.celpe.com.br.
dos controles-chaves identificados e, quando detectada alguma não-conformidade, foram elaborados Em 2009, o Sistema de Gestão Ambiental (SGA) manteve sua certificação, com base na versão ABNT
Planos de Ação para sua correção. Verificamos que o desenvolvimento contínuo das atividades de 9 RESPONSABILIDADE SOCIO-AMBIENTAL NRB ISO 14001: 2004.
revisão dos desenhos dos processos e dos controles-chaves ocasiona uma melhoria na efetividade dos O SGA da Usina Tubarão permitiu à CELPE conciliar a característica natural do local com o Desenvolvimento
controles e, consequentemente, a redução na probabilidade de ocorrência de inúmeros riscos. A CELPE trabalha continuamente para consolidar aspectos de sustentabilidade em sua estratégia e Sustentável e integrar sua população através da combinação de desenvolvimento econômico com atividades
7.4 - CONSELHOS DE ADMINISTRAÇÃO E FISCAL em suas práticas de negócios. No decorrer dos anos, tornou-se uma referência empresarial no setor que promovem a melhoria da qualidade de vida e a preservação das riquezas naturais e culturais.
O Conselho de Administração é integrado por cinco membros titulares e seus respectivos suplentes. Os de energia elétrica brasileiro pela qualidade de seus produtos e serviços e pela contribuição para o Ainda na Usina Tubarão, o monitoramento do ruído, da emissão atmosférica da geração de energia e
conselheiros são eleitos para mandato de dois anos pela Assembleia Geral Ordinária de Acionistas, que bem-estar da sociedade. o tratamento de efluentes líquidos, representam alguns dos mais significativos aspectos ambientais
também possui poder de destituí-los do cargo. Há possibilidade de reeleição. As reuniões do Conselho Em 2009, importantes avanços foram conquistados pela Companhia no âmbito da responsabilidade sistematicamente avaliados e controlados. Para garantir a qualidade da água, foi implantado um Sistema de
de Administração ocorrem ordinariamente uma vez a cada bimestre e extraordinariamente sempre que socio-ambiental. Segurança Adicional da Drenagem (SSAD), composto por um tanque pulmão e por quatro fases de filtragem.
necessário. Nenhum dos seus integrantes ocupa cargo de direção. Criação da Assessoria de Desenvolvimento Sustentável na Neoenergia;
O Conselho Fiscal é integrado por quatro membros titulares e seus respectivos suplentes eleitos pela Institucionalização do Comitê de Responsabilidade Social na CELPE, responsável por disseminar 10 RECONHECIMENTOS
Assembleia Geral Ordinária de Acionistas para mandatos de um ano. O Conselho Fiscal de caráter internamente a Política de Responsabilidade Social do Grupo Neoenergia e o programa Energia para
Crescer de Responsabilidade Social. Esse Comitê é um fórum interno permanente de discussão para Empresa Amiga da Criança, concedida pela Fundação Abrinq pelos Direitos da Criança e do Adolescente;
permanente reúne-se ordinariamente uma vez a cada trimestre e extraordinariamente, sempre que avaliação das ações de Responsabilidade Social da Empresa e seus impactos sobre os diversos grupos Prêmio da Qualidade e Gestão de Pernambuco 2009 (PQGP), troféu prata, concedido pelo Programa
julgar necessário, ou quando convocado, na forma da lei e do Estatuto Social. de stakeholders (públicos de relacionamento); Pernambucano de Qualidade (Propeq), com patrocínio da Federação das Indústrias do Estado de
7.5 - CÓDIGO DE ÉTICA Publicação, pelo 3º ano consecutivo, do Relatório de Sustentabilidade da Empresa seguindo as Pernambuco (Fiepe), Senai e Sebrae. A premiação é concedida com critérios do Modelo de Excelência
A CELPE possui um Código de Ética consolidado, sistematicamente auditado, revisado, divulgado e diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI); de Gestão do Prêmio Nacional de Qualidade criado pela Fundação Nacional da Qualidade (FNQ);
com um canal de comunicação específico (etica@celpe.com.br) para o público externo, através do site Divulgação do 1º Relatório de Progresso à ONU, em virtude da adesão da Empresa aos 10 Princípios Prêmio Ser Humano Paulo Freire. Concedido pela ABRH-PE às empresas e profissionais envolvidos
(www.celpe.com.br), e na IntraCelpe para o seu público interno. Tem ainda um Comitê de Ética constituído do Pacto Global, em 2007. O relatório expressa o compromisso assumido através de diversas práticas na gestão de pessoas que dedicam tempo e talento para desenvolver o potencial humano por meio de
por representantes da presidência e das superintendências para avaliar o clima ético, propor recomendações de gestão. Incorporadas ao cotidiano do empreendimento, as ações empreendidas convergem, ferramentas aplicáveis e criativas.
de melhoria e analisar sugestões e denúncias. Este é um instrumento norteador de nosso relacionamento sobretudo, para o desenvolvimento social;
com os stakeholders, conforme os padrões de governança corporativos do Grupo Neoenergia. Realização da 2ª Conferência de Sustentabilidade Celpe. O evento foi aberto aos públicos de 11 AUDITORES INDEPENDENTES
relacionamento da Empresa e abordou práticas de negócios da CELPE e de parceiros com relação aos
8 GESTÃO DE PESSOAS três pilares da sustentabilidade: econômico, social e ambiental.
Nos termos das Instruções CVM nºs 308/1999 e 381/2003, destacamos que a Companhia renovou
contrato com a Ernst & Young Auditores Independentes, em abril de 2009, para prestação de serviços
Em 2009, a CELPE participou da III edição do Prêmio Ser Humano Paulo Freire organizado pela 9.1 - PROJETOS SOCIAIS E CULTURAIS de auditoria de suas demonstrações contábeis, bem como a revisão de informativos contábeis, para
ABRH – PE, sendo eleita a melhor na Modalidade Gestão de Pessoas, categoria Empresa privada. O Em 2009, a Companhia deu continuidade ao Programa de Responsabilidade Social “Energia para um período de 2 (dois) anos. A Ernst & Young desde então não prestou serviços não relacionados à
trabalho enviado foi “Conhecer para Evoluir: Programa de Gestão do Desempenho”. O tema fala sobre Crescer”. Através dele, são realizadas ações sociais, benefícios e investimentos nas comunidades auditoria independente que superassem 5% (cinco por cento) do valor do contrato.
o objetivo do Programa, conceitos e ferramentas utilizadas. onde a Companhia atua, nas áreas de Educação, Cultura e Meio Ambiente. No apoio aos projetos, a A política de atuação da Companhia, bem como das demais do Grupo Neoenergia, quanto à contratação
Em 2009, foi realizada nova Pesquisa de Clima para toda a Companhia. A Pesquisa foi aplicada pela estratégia está baseada no respeito aos costumes e culturas locais, na inclusão social e também no de serviços não relacionados à auditoria junto à empresa de auditoria, se fundamenta nos princípios
consultoria externa Hewitt Associates com vários aspectos de melhorias nesse processo. A pesquisa teve alinhamento as 8 Metas do Milênio da ONU. que preservam a independência do auditor independente.
o objetivo de identificar não somente a satisfação e motivação do colaborador em relação à Companhia, Na área educacional, foram apoiados projetos para a universalização e melhoria da qualidade do ensino, a
como realizado até então, mas também o engajamento dos colaboradores em relação ao trabalho. promoção da igualdade e diversidade, a erradicação do trabalho infantil e a promoção do desenvolvimento 12 AGRADECIMENTOS
Este ano a pesquisa foi realizada em duas etapas: quantitativa e qualitativa. Com essas informações com sustentabilidade ambiental. Os destaques vão para a parceria com a Junior Achievement Pernambuco
a Companhia tem dados consistentes para planejar ações de melhoria do ambiente além de maximizar e o Instituto Ayrton Senna. Esse último, através do projeto Educação pela Arte, beneficia duas entidades no Ao reconhecermos que o resultado alcançado é consequência da união e do esforço de nossos
aspectos positivos já existentes e aferir evolução a partir dos resultados das pesquisas anteriores. Estado, o Ária Social e o Movimento Pró-Criança, com atendimento a cerca de 1.500 crianças e adolescentes. colaboradores e do apoio, empenho, incentivo e profissionalismo recebidos dos públicos com os quais nos
8.1 - SAÚDE E SEGURANÇA A CELPE deu continuidade à Campanha Clarear, através da arrecadação de doações nas contas de relacionamos, queremos expressar nossos agradecimentos aos nossos acionistas, aos Senhores membros
Em 2009, foram cumpridas todas as exigências legais referentes à saúde e segurança, desenvolvidas energia. Os valores são repassados a 4 entidades que atendem a crianças e adolescentes em situação dos Conselhos de Administração e Fiscal, aos nossos clientes e fornecedores, aos nossos Governos
ações com foco na melhoria das condições de trabalho e qualidade de vida e, ainda foram estendidas de risco social: Movimento Pró-Criança, Associação Beneficente Criança Cidadã, Organização de Municipais, Estaduais e Federal e demais autoridades, às Agências Reguladoras e aos Agentes do Setor.
várias ações aos nossos prestadores de serviço. Auxílio Fraterno e Pastoral da Criança. Em 2009, mais de R$ 2,3 milhões foram doados à campanha. Recife, 26 de janeiro de 2010
Dentre as principais ações implementadas, listamos as seguintes: Na área cultural, o maior destaque vai para o patrocínio ao projeto Paço do Frevo, que prevê a criação A Administração
BALANÇOS SOCIAIS
Para os Exercícios Findos em 31 de Dezembro de 2009 e 2008 (Informação Adicional) (R$ mil)
14 Estoques da Celpe, assegurando a universalização do serviço público de energia elétrica nos 186 municípios do
Estado de Pernambuco.
Os instrumentos derivativos e os empréstimos e financiamentos em moeda estrangeira foram contabilizados
de acordo com a metodologia de contabilidade de operação de hedge facultado pela Deliberação CVM nº 566,
Estão classificados neste grupo os materiais e equipamentos em almoxarifado. (*) Informação não auditada. de 17 de dezembro de 2008, que aprovou o pronunciamento técnico CPC 14 (vide nota explicativa nº 39).
2009 2008 Programa Luz para Todos Captações no exercício:
Estoque total 25.809 24.663 O Decreto Presidencial nº 4.873, de 11 de novembro de 2003, alterado pelo Decreto nº 6.442, de 25 de abril Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES: A Companhia recebeu o saldo final
Imobilizado em curso - Material em depósito (20.302) (20.645) de 2008, instituiu o Programa LUZ PARA TODOS, destinado a propiciar, até o ano de 2010, o atendimento em de R$ 12.283 do BNDES para financiar os investimentos realizados entre 2006-2008, provenientes
Total 5.507 4.018 energia elétrica à parcela da população do meio rural brasileiro que ainda não tem acesso a esse serviço público. do Contrato de Financiamento Mediante Repasse de Recursos Nº 20/01061-3 assinado em Dezembro
de 2006 e aditado em Fevereiro de 2009.
15 Depósitos Judiciais Os dois primeiros contratos firmados com a Eletrobrás (ECFS 0018/2004 e ECFS 0115/2005), para a
implementação do Programa Luz Para Todos–LPT na área de concessão da Companhia, possibilitaram
Financiadora de Estudos e Projetos – FINEP: A Companhia recebeu R$ 20.202 da FINEP para financiar
Estão classificados neste grupo os depósitos judiciais recursais à disposição do juízo para permitir a o seu Projeto de Inovação, provenientes do Contrato de Financiamento assinado em Outubro de 2009.
a realização de 7.260 ligações no ano 2004, 23.114 no ano 2005 e 37.463 no ano 2006.
interposição de recurso, nos termos da lei, sem contingência passiva provisionada. Banco do Nordeste do Brasil – BNB: A Companhia recebeu R$ 68.985 do BNB para financiar os
Além do quantitativo de ligações LPT acima informados, a Companhia investiu cerca de R$ 99,5 milhões investimentos realizados em 2009, provenientes do Contrato Particular de Abertura de Crédito Nº
2009 na realização de 25.125 ligações rurais no ano de 2008 e, no quarto trimestre de 2009 fez investimentos
Fiscais: 6.265 44.2008.4206.725, assinado em Junho de 2008.
da ordem de R$ 2,5 milhões (R$ 35 milhões em 2009) na implementação de mais 451 ligações (8.818
Total 6.265 em 2009), todas elas reconhecidas no terceiro contrato firmado com a Eletrobrás (ECFS 223/2008). Banco do Espírito Santo Investimento – BES: A Companhia recebeu R$ 12.000 do BES referente
Ativo Não Circulante 6.265 a Capital de Giro em 2009, através de Cédula de Crédito Bancária, assinada em Janeiro de 2009.
A Companhia é signatária dos contratos abaixo relacionados, com as seguintes especificações: HSBC Bank Brasil – HSBC: A Companhia recebeu R$ 19.000 do HSBC referente a Capital de Giro em
16 Despesas Pagas Antecipadamente
1ª Tranche
ELETROBRÁS
2ª Tranche 3ª Tranche
2009, através de Cédula de Crédito Bancária, assinada em Janeiro de 2009.
2009 2008 CONTRATOS ECFS 0018/2004 ECFS 115/2005 ECFS 223/2008 Os contratos mantidos com o BNDES (FINEM) e os Títulos Externos prevêem a manutenção de
Encargos Financeiros 38 210 DATA DE ASSINATURA 02/06/04 08/11/05 22/09/08 “covenants” financeiros (índices) que relacionam endividamento, LAJIDA e resultado financeiro. Nas
Prêmio seguro 750 614 PARTICIPAÇÕES Total demonstrações contábeis encerradas em 31 de dezembro de 2009 e 2008, a Companhia atingiu todos
PIS/COFINS Cumulatividade 6.066 - Parcela subvencionada (Eletrobras CDE) 69.219 96.580 14.629 180.428 os índices requeridos contratualmente.
Outros 1.116 275 Parcela financiada (Eletrobras RGR) 48.453 40.242 - 88.695 Condições contratuais dos empréstimos da Companhia em 31 de dezembro de 2009:
Total 7.970 1.099 Parcela (C) 20.766 24.145 131.665 176.575 Data de
Ativo Circulante 7.970 1.099 Total do Programa (A) 138.438 160.966 146.294 445.698 Fonte assinatura Moeda Objetivo Juros Vencimento
INGRESSOS DE RECURSOS Total BB REN ME 30/12/97 US$ Acordo Dívida Externa 4,0% a 8,0% a.a. 2024
17 Outros Créditos Eletrobrás (CDE) 58.073 86.922 10.241 155.236 BB REN MN - BNDES
BB REN MN - ELETROBRÁS
01/03/94
01/03/94
R$ Pgto. BNDES
R$ Pgto. Eletrobrás
TJLP+9,16% a.a.
IGPM+9,16% a.a.
2014
2014
Ref. 2009 2008 Eletrobrás (RGR) 40.651 32.193 - 72.845
Subvenção à baixa renda - tarifa social (1) 31.420 58.723 Ingresso realizado (B) 98.724 119.115 10.241 228.081 BNB 1 30/11/04 R$ Eletrificação 10% a.a. 2013
Adiantamentos a Empregados 3.491 1.706 GASTOS INCORRIDOS Total BNB 3 29/12/05 R$ Eletrificação 10% a.a. 2012
Adiantamentos a Fornecedores 9.797 4.676 Gastos Incorridos (CDE, RGR, Estado) 132.032 134.517 122.408 388.956 BNB 5 16/04/08 R$ Giro 13,11% a.a. 2009
Serviços Prestados a Terceiros 4.440 2.625 Total dos gastos 132.032 134.517 122.408 388.956 BNB 6 27/06/08 R$ Eletrificação 10% a.a. 2016
Encargos CBEE 9 377 BALANÇO Total BNDES 5 FINEM 09/06/05 R$ Expansão/Melhoramento de Redes TJLP + 5% a.a. 2010
RGR a compensar 803 930 Total a receber do programa (A-C) 117.672 136.822 14.629 269.123 BNDES 6 FINEM (A) 01/12/06 R$ Expansão/Melhoramento de Redes TJLP + 4,3% a.a. 2011
Desativações em Curso 4.169 2.988 Ingressos realizados (B) 98.724 119.115 10.241 228.080 BNDES 6 FINEM (B) 01/12/06 R$ Expansão/Melhoramento de Redes TJLP + 4,3% a.a. 2012
Dispêndios a Reembolsar em Curso 160 159 Ingressos a realizar 18.948 17.707 4.388 41.043 BNDES 6 FINEM (C) 01/12/06 R$ Expansão/Melhoramento de Redes TJLP + 4,3% a.a. 2013
Outros créditos a receber 9.583 6.504 NÚMERO DE LIGAÇÕES Total CEF/COHAB Diversos R$ Eletrificação Conj. Habitacional TR+2 a 5,5% a.a. 2014
Total 63.872 78.688 Ligações executadas (D) 38.000 29.847 46.994 114.841 ECF 0018 UFIR 01/07/04 R$ Universalização UFIR+6% a.a. 2016
Ativo Circulante 57.795 71.873 Percentual de avanço físico 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% ECF 0115 UFIR 17/11/05 R$ Universalização UFIR+6% a.a. 2017
Ativo Não Circulante 6.077 6.815 Ligações totais do programa (D) 38.000 29.847 46.994 114.841 ECF 1348 FINEL 03/10/95 R$ Transmissão FINEL+8,5% a.a. 2009
(1) O Governo Federal, através da Lei nº 10.438, de 26 de abril de 2002, determinou a aplicação da Em 31 de dezembro de 2009, a Companhia realizou análise de recuperação dos seus ativos ECF 1983 UFIR 11/02/00 R$ Eletrificação Rural UFIR+6% a.a. 2012
tarifa social de baixa renda, com impacto significativo na receita operacional da Companhia. imobilizados, conforme descrito na nota nº 21. FINEP 23/12/04 R$ Pesquisa e Desenvolvimento TJLP + 4% a.a. 2011
Por meio do Decreto Presidencial nº 4.538, de 23 de dezembro de 2002, foram definidas as fontes FINEP 14/10/09 R$ Pesquisa e Desenvolvimento (TJLP-6%) + 5% a. a. 2018
para concessão de subvenção econômica com a finalidade de contribuir para a modicidade da tarifa 19 Intangível KFW 1
KFW 2
29/05/96 EURO Distribuição Rural/Se's/Lt's
29/05/96 EURO Distribuição Rural/Se's/Lt's
2% a.a.
4,5% a.a.
2026
2016
de fornecimento de energia elétrica aos consumidores finais integrantes da subclasse residencial baixa
renda, decorrente dos novos critérios estabelecidos no art. 1º da Lei nº 10.438, de 26 de abril de Por natureza, o intangível está constituído da seguinte forma: Para alguns empréstimos foram dadas garantias de receita própria, avais dos Governos Federal e
2002, e no art. 5º da Lei nº 10.604, de 17 de dezembro de 2002. 2009 2008 Estadual, notas promissórias e aval do acionista controlador.
Taxas anuais O total devido em moeda nacional e em moeda estrangeira da Companhia desdobra-se da seguinte
18 Imobilizado médias ponderadas
de amortização (%) Custo
Amortização
acumulada
Valor
líquido
Valor
líquido
forma:
2009 2008
Por natureza, o imobilizado está constituído da seguinte forma: Em serviço Moeda nacional R$ % R$ %
2009 2008 Faixas de Servidões - 4.059 - 4.059 3.701 Juros pré-fixados 227.778 46,2 186.460 36,7
Taxas Direito de Uso de Softwares 20 103.919 (90.692) 13.227 22.111 UFIR 77.957 15,8 93.627 18,4
anuais médias Depreciação (-) Obrigações Subtotal 107.978 (90.692) 17.286 25.812 FINEL - - 147 -
ponderadas de amortização vinculadas Valor Valor Em curso IGP-M 8.286 1,7 9.966 2,0
depreciação (%) Custo acumulada à concessão líquido líquido Faixas de Servidões - 500 - 500 237 TJLP 179.086 36,3 217.611 42,8
Em serviço Direito de Uso de Softwares 20 108.522 - 108.522 65.988 TR 85 - 145 -
Terrenos 5.435 - - 5.435 5.452 Subtotal 109.022 - 109.022 66.225 Total 493.192 100,0 507.956 100,0
Edificações, Obras Civis e Benfeitorias 2,93 50.023 (28.406) - 21.617 20.900 Total 217.000 (90.692) 126.308 92.037 Principal 492.230 506.809
Máquinas e Equipamentos 4,42 2.473.165 (937.606) (201.677) 1.333.882 1.246.700 Direitos de uso são licenças de direito de propriedade intelectual, constituídos por gastos realizados Encargos 962 1.147
Veículos 13,01 25.147 (15.349) - 9.798 12.825 com a aquisição das licenças e demais gastos com serviços complementares à utilização produtiva de 2009 2008
Móveis e Utensílios 7,16 54.953 (35.822) - 19.131 21.775 softwares, desvinculados de equipamentos tangíveis (hardware), e são amortizados em linha reta de Moeda de Moeda de
Subtotal 2.608.723 (1.017.183) (201.677) 1.389.863 1.307.652 acordo com a vida útil estimada do software. Moeda estrangeira origem R$ % origem R$ %
Em curso Dólar norte-americano - - - - 1.206 8,4
Terrenos 58 - - 58 30 Faixas de servidão são direitos de passagem para linhas de transmissão associadas à distribuição
na área de concessão da Companhia, e em áreas urbanas e rurais particulares, constituídos por Euro 3.791 9.506 100,0 - 13.228 91,6
Edificações, Obras Civis e Benfeitorias 1.133 - - 1.133 2.081 Total 9.506 14.434
Máquinas e Equipamentos 82.405 - (16.606) 65.799 74.696 indenização em favor do proprietário do imóvel. Como são permanentes não há amortização.
Por atividade, o intangível está constituído da seguinte forma: Principal 9.506 14.417
Veículos 492 - - 492 3
Móveis e Utensílios 678 - - 678 1.280 2009 2008 Encargos - 17
Material em Depósito 20.302 - - 20.302 20.645 Taxas As principais moedas e indexadores utilizados para atualização dos empréstimos e financiamentos
Outros 6.317 - - 6.317 7.332 anuais médias tiveram as seguintes variações nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2009 e 2008:
Subtotal 111.385 - (16.606) 94.779 106.067 ponderadas de Amortização Valor Valor Variação %
Total 2.720.108 (1.017.183) (218.283) 1.484.642 1.413.719 amortização (%) Custo acumulada Líquido Líquido Moeda/indexador 2009 2008
O imobilizado em curso refere-se, substancialmente, às obras de expansão em andamento do sistema Em serviço EURO (22,57) 24,13
de distribuição de energia elétrica. Distribuição 12,68 35.925 (27.706) 8.219 12.982 Dólar norte-americano (25,49) 31,94
Comercialização 4,23 25.489 (24.772) 717 1.574 IGP-M (1,71) 9,81
Por atividade, o imobilizado está constituído da seguinte forma: Administração 6,3 46.564 (38.214) 8.350 11.256 FINEL (0,35) 1,90
2009 2008 Subtotal 107.978 (90.692) 17.286 25.812 TJLP 6,12 6,25
Taxas (-) Obrigações Em curso CDI 9,88 12,38
anuais médias Depreciação vinculadas à Distribuição 591 - 591 237 SELIC 11,99 12,48
ponderadas de amortização concessão Valor Valor Comercialização 246 - 246 246 TR 0,71 1,63
depreciação (%) Custo acumulada Subtotal líquida líquido líquido Administração 108.185 - 108.185 65.742 Os vencimentos das parcelas a longo prazo são os seguintes:
Em serviço Subtotal 109.022 - 109.022 66.225 2009 2008
Geração 4,24 14.629 (2.424) 12.205 - 12.205 17.569 Total 217.000 (90.692) 126.308 92.037 2010 - 105.936
Distribuição 3,94 2.490.860 (953.726) 1.537.134 (201.677) 1.335.457 1.247.770 A mutação do ativo intangível está demonstrada abaixo: 2011 109.854 103.637
Comercialização 5,50 26.322 (14.643) 11.679 - 11.679 10.086 2012 99.766 85.418
Administração 6,34 76.912 (46.390) 30.522 - 30.522 32.227 Saldos em Transferências Saldos em
2008 Adições Capitalização 2009 2013 56.129 41.732
Subtotal 2.608.723 (1.017.183) 1.591.540 (201.677) 1.389.863 1.307.652 2014 54.255 23.503
Em curso Em Serviço
Geração 2.628 - 2.628 - 2.628 1.768 Custo Após 2014 72.198 42.881
Distribuição 106.018 - 106.018 (16.606) 89.412 99.663 Distribuição 35.567 - 358 35.925 Total 392.202 403.107
Comercialização 1.185 - 1.185 - 1.185 3.409 Comercialização 25.489 - - 25.489 A mutação dos empréstimos e financiamentos é a seguinte:
Administração 1.554 - 1.554 - 1.554 1.227 Administração 44.495 - 2.069 46.564 Moeda nacional Moeda estrangeira
Subtotal 111.385 - 111.385 (16.606) 94.779 106.067 Subtotal 105.551 - 2.427 107.978 Passivo Não Passivo Não
Total 2.720.108 (1.017.183) 1.702.925 (218.283) 1.484.642 1.413.719 (-) Amortização circulante circulante circulante circulante Total
Distribuição (22.585) (5.121) - (27.706) Saldos em 31 de dezembro de 2008 114.797 393.161 1.458 9.946 519.362
A mutação do ativo imobilizado está demonstrada abaixo: Comercialização (23.915) (857) - (24.772) Ingressos 33.788 98.477 - - 132.265
Saldos em Transferências Saldos em Administração (33.239) (4.975) - (38.214) Encargos 41.297 - 548 - 41.845
2008 Adições Baixas Capitalização 2009 Subtotal (79.739) (10.953) - (90.692) Variação monetária e cambial 60 41 (919) (2.737) (3.555)
Em Serviço Total em serviço 25.812 (10.953) 2.427 17.286
Custo Swap - - 528 2.318 2.846
Em curso Efeito cumulativo marcação a mercado - - - 36 36
Geração 21.047 - (7.863) 1.445 14.629 Distribuição 237 718 (364) 591
Distribuição 2.296.083 - (13.427) 208.204 2.490.860 Transferências 106.845 (106.843) 2.399 (2.197) 204
Comercialização 246 - - 246 Amortizações e pagamentos de juros (188.431) - (2.542) - (190.973)
Comercialização 24.426 - (941) 2.837 26.322 Administração 65.742 44.512 (2.069) 108.185
Administração 74.246 - (695) 3.361 76.912 Saldos em 31 de dezembro de 2009 108.356 384.836 1.472 7.366 502.030
Subtotal 66.225 45.230 (2.433) 109.022
Subtotal 2.415.802 - (22.926) 215.847 2.608.723
(-) Depreciação
TOTAL INTANGÍVEL 92.037 34.277 (6) 126.308
A amortização do intangível está sendo demonstrada no resultado, na rubrica de depreciação e amortização.
24 Debêntures e Encargos
Geração (3.478) (564) 1.618 - (2.424)
2009 2008
Distribuição
Comercialização
(858.213)
(14.340)
(105.097)
(1.227)
9.584
924
-
-
(953.726)
(14.643)
20 Investimento Remunerável Encargos Principal
Administração (42.020) (4.854) 484 - (46.390) Quantidade
O investimento remunerável, também denominado de Base de Remuneração, constituído pelo Ativo de títulos Não
Subtotal (918.051) (111.742) 12.610 - (1.017.183) Imobilizado em Serviço - AIS e Almoxarifado de Operações, deduzidos do saldo das Obrigações Vinculadas
Total em serviço 1.497.751 (111.742) (10.316) 215.847 1.591.540 Debêntures Série emitidos Remuneração Circulante Circulante circulante Total Total
ao Serviço Público de Energia Elétrica (Obrigação Especial), sobre o qual foi calculada a remuneração, 1ª Emissão Única 4.500 Variação CDI +
Em Curso bem como o AIS que gerou a cota de depreciação, que fazem parte da Parcela “B” da Receita Requerida
Geração 1.768 2.252 (2) (1.390) 2.628 1,7% a.a. 4.141 12.256 73.535 89.932 91.802
– RR da Concessionária, homologada pela Resolução Homologatória ANEEL nº 112, de 09/05/2005, se (-) Custos de transação
Distribuição 109.949 205.004 (674) (208.261) 106.018 atualizados pelo IGPM nos reajustes tarifários anuais já ocorridos, estariam assim formados:
Comercialização 3.409 959 - (3.183) 1.185 - 1ª Emissão - (725) (2.003) (2.728) (3.510)
Administração 1.227 3.334 - (3.007) 1.554 Revisão 1ª Emissão líquido dos
Subtotal 116.353 211.549 (676) (215.841) 111.385 definitiva custos de transação 4.141 11.531 71.532 87.204 88.292
TOTAL IMOBILIZADO 1.614.104 99.807 (10.992) 6 1.702.925 retroativa Reajuste Reajuste Reajuste 2ª Emissão 1ª 40.000 108,5% do CDI 5.042 48.980 293.878 347.900 350.550
abril-2009 abr/08 abr/07 abr/06 (-) Custos de transação -
As principais taxas anuais de depreciação, de acordo com a Resolução Normativa ANEEL nº 367, de Ativo Imobilizado em Serviço Bruto 3.684.305 2.840.318 2.603.408 2.497.034
2 de junho de 2009, são as seguintes: (-) Depreciação Acumulada - 4,86% (1.710.301) (1.264.286) (1.158.832) (1.111.483) 2ª Emissão - (1.590) (1.918) (3.508) (5.213)
Geração (%) Distribuição (-) Obrigações Vinculada ao SPEE (229.224) (97.220) (89.111) (85.470) 2ª Emissão líquido dos
Gerador 3,3 Linhas, Rede e Subestações Linhas e Subestações Ativo Imobilizado em Serviço Líquido 1.744.780 1.478.812 1.355.465 1.300.081 custos de transação 5.042 47.390 291.960 344.392 345.337
- Tensão < 69 KV (%) - Tensão ≥ 69 KV (%) (+) Almoxarifado 4.301 5.443 4.989 4.785 2ª Emissão 2ª 3.000 Variação IGPM +
Edificação 4,0 Banco de capacitores 6,7 Banco de capacitores 5,0 Investimento Remunerável (Base de Remuneração) 1.749.081 1.484.255 1.360.454 1.304.866 10,95% a.a. 1.584 - 36.158 37.742 38.450
Turbina a Gás 5,0 Chave 6,7 Chave 3,3 (+) Investimento previsto no Xe 217.555 - - - (-) Custos de transação -
Grupo Motor-Gerador 5,9 Condutor 5,0 Condutor 2,5 Investimento Total Remunerável na Tarifa 1.966.636 1.484.255 1.360.454 1.304.866 2ª Emissão - (29) (18) (47) (73)
Motor de Combustão Interna 6,7 Edificação 4,0 Edificação 4,0 Bens 100% depreciados (398.629) (112.631) (103.236) (99.018) 2ª Emissão líquido dos
Estrutura 5,0 Estrutura 2,5 Variação do IGPM (RH Aneel/Reajuste custos de transação 1.584 (29) 36.140 37.695 38.377
Comercialização/Administração (%) Regulador 4,8 Regulador 3,5 Tarifário nº 806 de 14/04/2009) - 9,10% 4,26% 0,36% 3ª Emissão Única 17.000 105% do CDI 410 - 170.000 170.410 170.540
Móveis e Utensílios 10,0 Religador 4,3 Religador 4,3 Cota de Depreciação - Taxa média Anual 4,86% - (-) Custos de transação -
Edificação 4,0 Transformador 5,0 Transformador de Força 2,5 3ª Emissão - (209) (254) (463) (673)
Veículos
Equipamentos de Informática
20,0
10,0
Medidor 4,0 Disjuntor 3,0 21 Análise do Valor de Recuperação dos Ativos 3ª Emissão líquido dos
custos de transação 410 (209) 169.746 169.947 169.867
Bens Vinculados à Concessão A Companhia avaliou o valor de recuperação dos seus ativos em uso com base no valor presente do Subtotal 11.177 58.683 569.378 639.238 641.872
De acordo com os artigos nºs 63 e 64 do Decreto nº 41.019, de 26 de fevereiro de 1957, os bens e fluxo de caixa futuro estimado. Total 11.177 58.683 569.378 639.238 641.872
instalações utilizados na geração, transmissão associada à distribuição, distribuição e comercialização Os valores alocados às premissas representam a avaliação da Administração sobre as tendências Em atendimento à Deliberação CVM nº 556, de 12 de novembro de 2008, que aprova o Pronunciamento
de energia elétrica são vinculados a estes serviços, não podendo ser retirados, alienados, cedidos ou futuras do setor elétrico e são baseadas tanto em fontes externas de informações como dados históricos. Técnico CPC 08, a Companhia adotou os procedimentos de contabilização e evidenciação dos custos
dados em garantia hipotecária sem a prévia e expressa autorização do órgão regulador. Os fluxos de caixa foram projetados com base nos resultados operacionais e projeções da Companhia de transação incorridos na captação de recursos por meio da contratação de debêntures.
Encargos financeiros até o término da concessão, tendo como principais premissas: Para a 3ª Emissão de debêntures foi dada garantia de aval do acionista controlador.
Em atendimento às disposições contidas na Instrução Contábil nº 6.3.10, item 4 do Manual de Crescimento orgânico compatível com os dados históricos e perspectivas de crescimento da As escrituras de emissões das debêntures da Companhia prevêem manutenção de índices de
Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica e na Instrução CVM nº 193, de 11 de julho de economia brasileira; e endividamento e cobertura de juros. Nas demonstrações contábeis findas em 31 de dezembro de 2009
1996, foram transferidos para o ativo imobilizado em curso os seguintes valores: Taxa média de desconto obtida através de metodologia usualmente aplicada pelo mercado, levando e 2008, a Companhia atingiu todos os índices requeridos contratualmente.
2009 2008 em consideração o custo médio ponderado de capital. Os vencimentos das parcelas a longo prazo são os seguintes: 2009 2008
Juros contabilizados no resultado 122.970 134.274 O valor recuperável destes ativos supera seu valor contábil, e, portanto, não há perdas por desvalorização 2010 - 60.248
(-) Transferências para o imobilizado em curso (3.898) (4.678) a serem reconhecidas. 2011 230.255 230.142
Efeito líquido do resultado 119.071 129.596 2012 194.115 193.398
Obrigações Vinculadas à Concessão do Serviço Público de Energia Elétrica 22 Fornecedores 2013
2014
109.242
11.922
108.642
11.853
As obrigações especiais (não remuneradas) representam as contribuições da União, dos Estados, dos
Municípios e dos Consumidores, bem como as doações não condicionadas a qualquer retorno em favor A composição do saldo em 31 de dezembro de 2009 e 2008 é como segue: Após 2014 23.844 23.707
do doador e as subvenções destinadas a investimentos na concessão do serviço público de energia 2009 2008 Total 569.378 627.990
elétrica na atividade de distribuição. Fornecedores de Energia Elétrica: A mutação das debêntures é a seguinte: Moeda nacional
CHESF 11.153 27.099 Passivo
Estas obrigações foram corrigidas monetariamente até 31 de dezembro de 1995. Não
A Resolução Normativa ANEEL nº 234, de 31 de outubro de 2006, estabelece os conceitos gerais, as CCEE 941 3.042
CEEE 4.600 971 Circulante circulante Total
metodologias e os procedimentos iniciais para realização do segundo ciclo de revisão tarifária periódica Saldos em 31 de dezembro de 2008 13.882 627.990 641.872
e determina que essas obrigações especiais sejam amortizadas às mesmas taxas de depreciação do CESP 8.804 5.697
CEMIG GERAÇÃO 7.609 3.319 Encargos 66.413 - 66.413
ativo imobilizado em serviço, usando-se uma taxa média, a partir da revisão tarifária do segundo ciclo. Variação monetária e cambial (45) (633) (678)
A Companhia adotou o procedimento a partir da revisão tarifária ocorrida em 29 de abril de 2009. COPEL GERAÇÃO 6.718 3.356
DUKE 1.630 1.548 Transferências 61.235 (61.235) -
A composição dessas obrigações é a seguinte: ELETRONORTE 5.415 4.645 Amortizações e pagamentos de juros (71.092) - (71.092)
2009 2008 EMAE 362 292 (-) Custos de transação (533) 3.256 2.723
Participação da União 5.550 5.749 ENERGEST 458 235 Saldos em 31 de dezembro de 2009 69.860 569.378 639.238
Participação dos Estados 960 895 ENGUIA 237 224
Participação dos Municípios
Participação do Consumidor
1.640
56.877
1.405
53.853
FURNAS 19.856 15.240 25 Taxas Regulamentares
LIGHT 1.078 987
Outras subvenções 153.256 138.483 PETROBRAS 625 1.013 Ref. 2009 2008
Total 218.283 200.385 TERMORIO 801 - Reserva Global de Reversão - RGR 2.429 2.327
A mutação das obrigações especiais é a seguinte: USINA XAVANTES 28 261 Conta de Consumo de Combustível - CCC 967 9.316
Saldos em Trans- Saldos em UTE DAIA 122 (98) Conta de Desenvolvimento Energético - CDE 1.616 1.385
2008 Adições Baixas ferências 2009 TRACTEBEL 7.642 158 Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico - FNDCT 897 5.447
Em serviço COLIGADAS Empresa de Pesquisa Energética - EPE 448 2.956
Custo TERMOPERNAMBUCO 68.344 57.937 Pesquisa e Desenvolvimento - P&D (1) 25.790 30.535
Distribuição (190.099) (8.766) - (9.554) (208.419) AFLUENTE - 37 Programa de Eficientização Energética - PEE (1) 26.721 30.365
Subtotal (190.099) (8.766) - (9.554) (208.419) NC ENERGIA 1.286 1.013 Taxa de Fiscalização Serviço Público de Energia Elétrica - TFSEE 471 441
(-) Amortização Outros 10.095 11.504 Encargo do Serviço do Sistema - ESS 594 1.791
Distribuição - 6.742 - - 6.742 Subtotal 157.804 138.480 Total 59.933 84.563
Subtotal - 6.742 - - 6.742 Encargos de Uso da Rede 17.540 13.708 Passivo Circulante 17.517 56.113
Total em Serviço (190.099) (2.024) - (9.554) (201.677) Materiais e Serviços 36.029 55.969 Passivo Não Circulante 42.416 28.450
Em curso Total 211.373 208.157 (1) A Companhia reconheceu passivos relacionados a valores já faturados em tarifas (1% da Receita
Distribuição (10.286) (16.049) 175 9.554 (16.606) Passivo Circulante 211.373 208.157 Operacional Líquida), mas ainda não aplicados nos Programas de Eficientização Energética – PEE e
Subtotal (10.286) (16.049) 175 9.554 (16.606) Pesquisa e Desenvolvimento - P&D, atualizados mensalmente, a partir do 2º mês subsequente ao
Total (200.385) (18.073) 175 - (218.283) 23 Empréstimos, Financiamentos e Encargos seu reconhecimento até o momento de sua efetiva realização, com base na Taxa SELIC, conforme as
Comodato Resoluções ANEEL nos 300/2008 e 316/2008.
A Companhia possui contratos de cessão de edificação em comodato, conforme demonstrado abaixo: Principal Total
2009 2008
Composição da dívida
Encargos
da dívida Circulante
Não
circulante 2009 2008
26 Dividendos e Juros Sobre o Capital Próprio
Valor Contábil
Bens Razão Custo Depreciação Custo Depreciação Moeda nacional
União - BNDES/Eletrobrás 76 2.042 8.086 10.204 12.235 O Conselho de Administração e/ou Assembleia de Acionistas da Companhia aprovaram a declaração de
Edifício Sede (Parcial) Cessão de espaço para serviços de dividendos intermediários e propostos, e juros sobre capital próprio aos seus acionistas da seguinte forma:
Banco do Nordeste 153 10.923 166.281 177.357 119.219
conveniência 40 (34) 45 (41) Valor por ação
(-) Custos de transação - Banco do Nordeste - - (7) (7)
Cessão de espaço para agência Banco Banco do Nordeste líquido dos Valor
do Brasil 135 (114) 153 (141) custos de transação 153 10.923 166.274 177.350 119.219 Deliberação Provento deliberado ON PNA PNB
Almoxarifado Central (Parcial) Cessão de espaço para escritório da BNB 24 16.802 33.603 50.429 67.242 2009
Amara do Brasil Ltda 108 (58) 82 (54) BNDES FINEM 672 59.455 94.284 154.411 210.103 AGO de 25 de março de 2009 Dividendos 155.366 2,0802358029 2,080235803 2,288259383
Cessão de veículos/empilhadeiras para Eletrobrás - 15.670 62.286 77.956 93.775 RCA de 29 de junho de 2009 JSCP 40.000 0,5355710771 0,535571077 0,589128185
escritório da Amara do Brasil Ltda. 63 (63) 63 (63) FINEP 37 2.508 20.411 22.956 5.237 RCA de 30 de setembro de 2009 JSCP 20.000 0,2677855386 0,267785539 0,294564092
Almoxarifado Central Cessão de móveis e utensílios para (-) Custos de transação - FINEP - (24) (175) (199) - RCA de 30 de setembro de 2009 Dividendos 138.570 1,8553521039 1,855352104 2,040887314
escritório da Amara do Brasil Ltda. 106 (104) 106 (104) FINEP líquido dos custos de transação 37 2.484 20.236 22.757 5.237 RCA de 18 de dezembro de 2009 JSCP 20.100 0,2691244663 0,269124466 0,296036913
452 (373) 449 (403) Outros - 18 67 85 145 374.036
Plano Nacional de Universalização do Acesso e Uso da Energia Elétrica Total moeda nacional 962 107.394 384.836 493.192 507.956 2008
A ANEEL, mediante Resolução nº 223, de 29 de abril de 2003 e alterações posteriores, estabeleceu Moeda estrangeira AGO de 25 de abril de 2008 Dividendos 116.963 1,5660507000 1,5660507000 1,7226558000
as condições gerais para elaboração dos Planos de Universalização de Energia Elétrica visando ao Banco do Brasil - - - - 1.206 RCA de 28 de abril de 2008 JSCP 18.800 0,2517184000 0,2517184000 0,2768902000
atendimento de novas unidades consumidoras. A Lei nº 10.762, de 11 de novembro de 2003, Kreditanstalt fur Wiederaufbau – KfW - 1.263 8.243 9.506 13.228 RCA de 31 de julho de 2008 JSCP 18.800 0,2517184062 0,2517184062 0,2768902469
alterou a prioridade de atendimento aos municípios dando ênfase aos municípios com menor índice de Total moeda estrangeira - 1.263 8.243 9.506 14.434 RCA de 31 de outubro de 2008 JSCP 18.907 0,2531510589 0,2531510589 0,2784661648
eletrificação e limitou esses atendimentos a apenas novas unidades, ligadas em baixa tensão (inferior Subtotal 962 108.657 393.079 502.698 522.390 RCA de 31 de outubro de 2008 Dividendos 132.825 1,7784307080 1,7784307080 1,9562737788
a 2,3 kV), com carga instalada de até 50 kW. Operações com Swap - 209 (877) (668) (3.030) RCA de 30 de dezembro de 2008 JSCP 18.836 0,2522004202 0,2522004202 0,2774204622
No período 2004-2009 cerca de 820 mil (*) novas ligações foram realizadas na área de concessão Total 962 108.866 392.202 502.030 519.360 325.131
Continua...
...Continuação
O pagamento dos juros sobre o capital próprio será considerado ao final do exercício para cômputo do 28.2. CONTINGÊNCIAS ATIVAS Custo com Energia Elétrica Comprada para Revenda
dividendo mínimo obrigatório. PIS/COFINS (Alargamento da Base de Cálculo) - A Companhia impetrou Mandado de Segurança com 2009 2008
O artigo 9º da Lei nº 9.249, de 26 de dezembro de 1995, permitiu a dedutibilidade, para fins de pedido de Liminar, em 21 de julho de 2004, em curso no Tribunal Regional Federal – 1ª Região, Energia Elétrica Comprada para Revenda R$ MWh R$ MWh
imposto de renda e da contribuição social, dos juros sobre o capital próprio pagos aos acionistas, arguindo a inconstitucionalidade da Lei nº 9.718/98, que incluiu na base de cálculo do PIS e da CHESF 89.685 1.233.920 221.040 2.898.328
calculados com base na variação da TJLP. COFINS as receitas derivadas de operações financeiras. Os consultores jurídicos da Companhia CEEE 9.595 125.771 8.560 118.765
O Conselho de Administração da Companhia encaminhou à Assembleia Geral Ordinária proposta de atribuem um ganho provável para a ação judicial. O montante estimado do crédito pleiteado a valor CESP 70.914 819.536 52.078 675.588
distribuição de dividendos no montante de R$ 112.180, correspondente a R$ 1,50200986790 por ação nominal, corresponde a R$ 16.753.O respectivo valor não está registrado contabilmente. COPEL 54.154 626.606 30.118 416.815
ordinária, e R$ 1,50200986790 por ação preferencial A e R$ 1,65221085469 por ação preferencial B. DUKE 13.138 158.017 12.729 159.208
De acordo com o previsto no estatuto social da Companhia, as ações preferenciais classe “A” terão
direito ao recebimento de um dividendo mínimo, não cumulativo, de 10% ao ano sobre o lucro líquido,
29 Outras Contas a Pagar ELETRONORTE
EMAE
43.647
2.933
536.685
36.947
42.235
2.532
540.395
34.131
e no reembolso do capital, sem prêmio. As ações preferenciais classe “B” terão direito ao recebimento Ref. 2009 2008 ENERGEST 3.681 43.808 3.659 35.649
de dividendos no mínimo 10% superiores àqueles atribuídos às ações ordinárias. Consumidores (1) 8.354 9.477 TRACTEBEL 56.304 436.889 - -
Empregados - adiantamento acordo coletivo 18 12 ENGUIA 2.138 50.351 - -
A base de cálculo para os dividendos mínimos obrigatórios é como segue: 2009 2008 TERMORIO 13.069 128.432 - -
Dividendos mínimos - sobre o lucro líquido Contribuição para custeio do serviço de iluminação pública - COSIP 959 3.230
Convênios 104 415 PETROBRAS 7.979 178.737 - -
Ações ordinárias 49.024 53.866 CEMIG GERAÇÃO 74.699 677.828 29.898 372.401
Ações preferenciais classe "A" 33.085 36.354 Caução em garantia (2) 4.507 2.389
FGTS conta empresa 129 129 FURNAS 159.780 1.946.845 129.782 1.701.755
Ações preferenciais classe "B" 604 663 LIGHT 8.643 134.493 8.490 135.396
Total 82.713 90.883 Encargos CBEE 1.824 2.203
Taxa Iluminação Pública - TIP 10.582 6.798 TERMOPERNAMBUCO 465.040 3.416.400 421.312 3.425.760
Dividendos mínimos - sobre o lucro líquido ajustado NCEnergia 8.503 56.060 5.928 39.621
Lucro líquido do exercício 435.525 466.313 Outras 4.657 5.737
Total 31.134 30.390 CCEAR (114) - - -
Incentivo fiscal SUDENE (82.898) (79.463) CCEE 37.119 165.032 21.608 99.993
Constituição da reserva legal (21.776) (23.316) Passivo Circulante 26.179 27.546
Passivo Não Circulante 4.955 2.844 PARCELA A 157.570 - (8.066) -
Amortização do ágio incorporado 65.711 67.265 CRÉDITOS PIS/COFINS (113.783) - (96.037) -
Reversão da provisão para manutenção do patrimônio líquido (43.369) (44.395) (1) Obrigações perante consumidores de energia elétrica decorrentes de antecipação de recursos para PROINFA 38.555 233.915 21.459 -
Benefício fiscal da amortização do ágio incorporado (22.342) (22.870) construção de obras em municípios ainda não universalizados, contas pagas em duplicidade, ajustes Encargos Serviço Sistema - ESS 9.955 - 39.842 -
Base de cálculo do dividendo 330.851 363.534 de faturamento e outros. OUTRAS 108.468 1.017.998 51.365 -
Dividendos mínimos obrigatórios 82.713 90.884 (2) Garantia constituída em espécie para assegurar o cumprimento do contrato, tanto no que diz Total 1.321.672 12.024.270 998.532 10.653.805
Dividendos e juros sobre capital próprio pagos e propostos: respeito a suas cláusulas operacionais, como na obrigatoriedade do pagamento dos encargos dos Custo com Encargos de Uso do Sistema de Transmissão
Dividendos Intermediários - R$ 1,8553521 por ação ON e empregados das empresas fornecedoras de serviços. Encargos de uso do sistema de transmissão 2009 2008
R$ 1,8553521 por ação PNA e R$ 2,0408873 por ação
FURNAS 16.830 14.442
PNB (2008 R$ 1,7784307 por ação ON e R$ 1,7784307 por ação
PNA e R$ 1,9562738 por ação PNB) 138.570 132.825 30 Patrimônio Líquido CTEEP
ELETRONORTE
12.811
8.427
11.233
7.525
Juros sobre capital próprio - R$ 1,0724811 por ação ON e
R$ 1,0724811 por ação PNA e R$ 1,1797292 por ação Capital Social CHESF 47.955 41.304
PNB (2008 R$ 1,0087883 por ação ON e R$ 1,0087883 por ação O capital social autorizado da Companhia em 31 de dezembro de 2009 e 2008 é de R$ 700.000 e ELETROSUL 8.065 6.755
PNA e R$ 1,1096671 por ação PNB) 80.100 75.343 o integralizado é de R$ 590.174. CEMIG 4.921 3.762
Dividendos Propostos – R$ 1,5020099 por ação ON, R$ 1,5020099 por ação A composição do capital social realizado por classe de ações, sem valor nominal e principais acionistas CEEE 3.424 3.012
PNA e R$ 1,6522106 por ação PNB (2008 R$ 2,0802358 por ação ON e é a seguinte: ONS 3.689 -
R$ 2,0802358 por ação PNA e R$ 2,2882594 por ação PNB) 112.180 155.366 NOVATRANS 3.827 3.478
Nº de Ações (em Mil) TSN 4.103 3.632
Total Bruto 330.850 363.534 Ações Ordinárias Ações Preferenciais
Imposto de renda retido na fonte sobre os juros sobre capital próprio 15% (*). (544) (653) AFLUENTE 320 293
Acionistas Única % A % B % Total % COPEL 2.215 1.757
(*) Na parcela de acionistas imunes não ocorre a incidência de imposto de renda. Neoenergia S.A. 66.023 99,6 464 6,1 400 53,9 66.887 89,6
ETEO 1.325 -
A formação dos saldos é como segue: Outros 280 0,4 7.103 93,9 342 46,1 7.725 10,4
ENTE 1.648 -
Saldos em 31 de dezembro de 2008 220.410 Total 66.303 100,0 7.567 100,0 742 100,0 74.612 100,0
NTE 1.158 -
Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio: EXPANSION 1.500 -
Declarados 220.541 R$ (em Mil)
Ações ordinárias Ações preferenciais ATE 3.535 -
Propostos 112.180 STN 1.322 -
Imposto de renda retido na fonte - IRRF (424) Acionistas Única % A % B % Total %
Neoenergia S.A. 522.236 99,6 3.670 6,1 3.164 53,9 529.070 89,6 EATE 3.244 2.850
Pagos no período (372.902) ITE 1.567 -
Prescritos (49) Outros 2.215 0,4 56.184 93,9 2.705 46,1 61.104 10,4
Total 524.451 100,0 59.854 100,0 5.869 100,0 590.174 100,0 CVAencargos (2.189) 18.739
Saldos em 31 de dezembro de 2009 179.756 Crédito PIS/COFINS (14.246) (12.189)
Cada ação ordinária dá direito a um voto nas deliberações da Assembleia Geral. As ações preferenciais Outros 21.506 30.908
27 Obrigações Estimadas de ambas as classes não têm direito de voto.
As ações preferenciais classe “A” terão direito ao recebimento de um dividendo mínimo, não
Total 136.956 137.501
Custo e Despesa com Depreciação e Amortização
2009 2008 cumulativo, de 10% ao ano sobre o lucro líquido, e no reembolso do capital, sem prêmio. As ações Depreciação e Amortização 2009 2008
Imposto de Renda - 1.838 preferenciais classe “B” terão prioridade na distribuição de dividendo e reembolso do capital, somente Quota de depreciação e amortização no exercício 115.952 115.172
Contribuição Social - 3.724 após a distribuição de dividendos e reembolso de capital das preferenciais classe “A” e terão direito a (-) Depreciação e Amortização transferida para ordens em curso (1.634) (1.431)
Provisões Férias e 13º Salário 5.264 4.346 dividendos no mínimo 10% (dez por cento) maiores do que os atribuídos às ações ordinárias. (-) Crédito PIS/COFINS (6.216) 1.727
Encargos sobre Provisões de Férias e 13º Salário 3.314 2.752 Reserva de Incentivo Fiscal - SUDENE Depreciação e amortização residual no resultado 108.102 115.468
Provisão PLR 12.630 11.532 A legislação do imposto de renda possibilita que as empresas situadas na Região Nordeste e que atuam Outros Custos e Despesas Operacionais
Outros 615 337 no setor de infra-estrutura, reduzam o valor do imposto de renda devido para fins de investimentos em Outras Despesas Operacionais 2009 2008
Total 21.823 24.529 projetos de ampliação da sua capacidade instalada, conforme determina o artigo 551, § 3º, do Decreto Seguros 739 590
Doações e contribuições 776 1.651
28 Contingências nº 3.000, de 26 de março de 1999. Por conta disso, a Companhia formalizou pleito à SUDENE e
obteve o deferimento da redução do imposto de renda e adicionais por intermédio do Laudo Constitutivo Recuperação de despesa (13.532) (12.613)
nº 0155/2005 – ADENE, emitido em 16 de junho de 2005. Órgãos de classe do setor elétrico 1.233 1.249
28.1. CONTINGÊNCIAS PASSIVAS Despesas de viagem 1.524 1.840
A Companhia apurou no exercício findo em 31 de dezembro de 2009, o valor de R$ 82.898
As provisões constituídas para contingências passivas, líquidas dos depósitos judiciais correspondentes, (R$ 79.463 em 2008) de incentivo fiscal SUDENE, calculado com base no Lucro da Exploração, Consumo próprio e energia elétrica 5.523 6.602
são compostas como segue: aplicando este incentivo, de redução de 75%, no imposto de renda apurado pelo Lucro Real. Propaganda e publicidade 1.560 1.318
2009 2008 Processo cível 6.322 9.839
(-) Depósitos Provisão Provisão Em atendimento à Lei nº 11.638/07 e Normas e Procedimentos da CVM nº 555, de 12 de dezembro de 2008,
que aprovou CPC 07 Subvenções e Assistências Governamentais, o valor correspondente ao incentivo SUDENE Alimentação 88 101
Contingências judiciais líquida líquida Multas ANEEL 4.564 2.344
Trabalhistas 16.841 (5.303) 11.538 8.613 apurado a partir da vigência da Lei foi contabilizado no resultado do exercício, e posteriormente transferido para
a Reservas de Lucro devendo somente ser utilizado para aumento de capital social ou para eventual absorção de Encerramento de ordem em curso 208 50
Cíveis 16.861 (4.863) 11.998 6.116 Outros 7.024 1.714
Fiscais 1.429 (2.632) (1.203) 739 prejuízos contábeis conforme previsto no artigo 545 do Regulamento de Imposto de Renda.
Total 16.029 14.685
Total 35.131 (12.798) 22.333 15.468 Reserva Especial de Ágio
Passivo circulante
Passivo Não Circulante
9.518
12.815
5.335
10.133
Essa reserva representa a formação da reserva especial do ágio como resultado da reestruturação
societária da Companhia, que gerou o reconhecimento do crédito fiscal diretamente no patrimônio.
36 Resultado na Desativação/Alienação de Bens e Direitos
Contingências (vide nota explicativa nº 13). Resultados na desativação/alienação de bens e direitos 2009 2008
Trabalhistas Cíveis Fiscais Total Reserva Legal Ganho na desativação/alienação de bens e direitos (1.213) (4.521)
Saldos em 31 de dezembro de 2008 13.059 12.911 2.224 28.194 A reserva legal é calculada com base em 5% de seu lucro líquido conforme previsto na legislação em Perda na desativação/alienação de bens e direitos 6.465 3.989
Constituição 15.250 6.586 - 21.836 vigor, limitada a 20% do capital social. Total 5.252 (532)
Baixas/reversão (12.948) (4.433) (795) (18.176)
Remuneração
Saldos em 31 de dezembro de 2009
1.480
16.841
1.797
16.861 1.429
- 3.277
35.131 31 Fornecimento e Suprimento de Energia Elétrica 37 Participações nos Resultados
A administração da Companhia, consubstanciada na opinião de seus consultores legais quanto A Companhia mantém o programa de participação dos empregados nos lucros e resultados, nos moldes
à possibilidade de êxito nas diversas demandas judiciais, entende que as provisões constituídas A composição do fornecimento de energia elétrica, por classe de consumidores é a seguinte:
Nº de consumidores MWh R$ da Lei nº 10.101/00 e artigo nº 189 da Lei nº 6.404/76, baseado em acordo de metas operacionais e
registradas no balanço são suficientes para cobrir prováveis perdas com tais causas. financeiras previamente estabelecidas com os mesmos. O montante desta participação para o exercício
2009 2008 2009 2008 2009 2008
Trabalhistas Consumidores: de 2009 foi de R$ 18.614 (R$ 18.159 em 2008).
Referem-se às ações movidas por ex-empregados contra a Companhia, envolvendo cobrança de Residencial 2.584.323 2.465.202 3.507.086 3.206.477 1.411.182 1.244.184
horas-extras, adicional de periculosidade, equiparação/reenquadramento salarial e outras, e também,
ações movidas por ex-empregados de seus empreiteiros (responsabilidade subsidiária e/ou solidária),
Industrial 13.521 12.901 2.080.274 2.097.377 718.983 659.456 38 Saldos e Transações com Partes Relacionadas
Comercial 193.793 184.921 1.921.286 1.819.448 870.010 792.894
envolvendo cobrança de parcelas indenizatórias e outras. Rural 174.979 168.487 531.103 548.402 118.603 112.726 2009 2008
Valor Expectativa Valor provisionado Poder Público 21.922 21.344 516.402 486.686 233.685 213.218 Empresas Ref Natureza de Operação Ativo Passivo Resultado Ativo Passivo Resultado
Contingência Trabalhista atualizado Instância de perda 2009 2008 Iluminação Pública 5.037 4.938 432.563 402.445 116.915 104.405 Amara Brasil (a) Adiantamento - AFAC
Ex-empregados da Companhia 6.318 1ª, 2ª e 3ª Provável 6.318 6.777 Serviço Público 1.629 1.581 548.332 528.135 171.377 154.155 Prestação de serviço
5.919 1ª, 2ª e 3ª Possível - - Consumo Próprio 239 233 15.568 14.123 - - (almoxarifado) - 125 (1.927) - - -
10.719 1ª, 2ª e 3ª Remota - - Suprimento 33 38 18 8 (41) (148) - 125 (1.927) - - -
Ex-empregados de Empreiteiras 10.204 1ª, 2ª e 3ª Provável 10.204 6.281 Fornecimento não faturado - - - - 3.891 753 NC Energia (b) Adiantamento - AFAC
26.717 1ª, 2ª e 3ª Possível - - Transferência para atividade Energia comprada - 1.286 (8.424) - 1.013 5.928
84 1ª, 2ª e 3ª Remota - - de distribuição - - - - (2.120.953) (1.758.963) Outras - 1 - - - -
Empregados 319 1ª, 2ª e 3ª Provável 319 - Subtotal 2.995.476 2.859.645 9.552.631 9.103.101 1.523.652 1.522.680 - 1.287 (8.424) - 1.013 5.928
542 1ª, 2ª e 3ª Possível - - Receita (reversão) da Termopernambuco (c) Adiantamento - AFAC
Total 60.822 16.841 13.058 Recomposição Tarifária - - - - - (12.765) Energia comprada - 68.344 (465.040) - 57.937 421.312
Os valores foram atualizados monetariamente pela variação do índice de atualização de processos Receita (reversão) do Uso da Rede - 36 (423) - 34 391
trabalhistas, divulgado pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho acrescidos de juros de 1% a.m. Reposicionamento Tarifário - - - - (123.792) (88.938) - 68.380 (465.463) - 57.971 421.703
Cíveis Receita (reversão) da Energia Livre - - - - 9.773 (6.281) Afluente (d) Adiantamento - AFAC
Referem-se às ações de natureza comercial e indenizatória, movidas por pessoas físicas e pessoas Receita (reversão) de Energia comprada - 8 - - - -
jurídicas, envolvendo danos materiais e/ou danos morais. Ativo Regulatório - - - - (22.824) (8.747) Uso da Rede - 24 (320) - 37 293
Valor Expectativa Valor provisionado Subvenção à tarifa social Outras
Contingência Cível atualizado Instância de perda 2009 2008 baixa renda - - - - 161.459 137.780 - 32 (320) - 37 293
Clientes – Tarifas Plano Cruzado 3.010 1ª, 2ª e 3ª Provável 3.010 2.609 Total 2.995.476 2.859.645 9.552.631 9.103.101 1.548.268 1.543.729 Neoenergia Adiantamento - AFAC
9.762 1ª, 2ª e 3ª Possível - - Dividendos - 147.621 - - 185.193 -
2.422 1ª, 2ª e 3ª Remota - - 32 Disponibilização do Sistema de Distribuição Juros sobre capital próprio -
-
18.012
165.633
-
-
-
-
16.879
202.072
-
-
Indenização por perdas 4.305 1ª, 2ª e 3ª Provável 4.305 5.583
57.087 1ª, 2ª e 3ª Possível - - A receita com Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição – TUSD refere-se basicamente à venda de Coelba (e) Adiantamento - AFAC
16.952 1ª, 2ª e 3ª Remota - - energia para consumidores livres com a cobrança de tarifa pelo uso da rede de distribuição. Uso da Rede 241 - 3.321 183 - -
Acidente terceiros/trabalho 3.595 1ª, 2ª e 3ª Provável 3.595 2.462 Saldos em 241 - 3.321 183 - -
42.634 1ª, 2ª e 3ª Possível - - Ref. 2009 2008 Rio PCH I (f) Adiantamento - AFAC
1.368 1ª, 2ª e 3ª Remota - - Tarifa de Uso do Sistema Elétrico de Distribuição Energia comprada - 207 (1.374) - - -
Comerc. energia e produtos 1.887 1ª, 2ª e 3ª Provável 1.887 1.594 Receita de Uso da Rede Básica/Sistema de Conexão 52.586 45.374 - 207 (1.374) - - -
13.620 1ª, 2ª e 3ª Possível - - Parcela de Ajuste - Revisão Tarifária da Transmissão 1.316 10.258 Neoserv (g) Adiantamento - AFAC
403 1ª, 2ª e 3ª Remota - - Transfer. Atividade de Comercialização (Consumidores Cativos) (a) 2.120.953 1.758.963 Prestação de serviço - 153 (2.899) - 205 1.861
Irregularidade de consumo 3.530 1ª, 2ª e 3ª Provável 3.530 - 2.174.855 1.814.595 - 153 (2.899) - 205 1.861
23.068 1ª, 2ª e 3ª Possível - - Celpos (h) Adiantamento - AFAC
(a) Em atendimento ao Despacho ANEEL nº 1.618 de 23/04/2008, a Companhia efetuou a segregação Contrato de Mútuo - 152.533 (6.825) - 156.893 9.536
538 1ª, 2ª e 3ª Remota - - da receita de comercialização e distribuição utilizando uma “TUSD média” calculada a partir da TUSD
Empréstimo compulsório 12 1ª, 2ª e 3ª Provável 12 11 Outras - 45.348 (4.073) - 43.606 (6.157)
homologada para consumidores cativos. - 197.881 (10.898) - 200.499 3.379
1.331 1ª, 2ª e 3ª Possível - -
As principais condições relacionadas aos negócios entre partes relacionadas estão descritas a seguir:
Iluminação pública
65
-
1ª, 2ª e 3ª
1ª, 2ª e 3ª
Remota
Provável
-
-
-
- 33 Outras Receitas Operacionais 1) Contratos de Suprimento de Energia Elétrica nos mercados de:
3.765 1ª, 2ª e 3ª Possível - - Contratação Bilateral (iniciais), aprovados pela ANEEL
2009 2008 b) NC Energia – Contratos nºs AM-002/2001 e AM-008/2001, com vigência até 2005, prorrogados
1.111 1ª, 2ª e 3ª Remota - - Renda da prestação de serviços 6.269 12.368
Negativação SPC e Serasa 9 1ª, 2ª e 3ª Provável 9 203 até 2011, corrigido anualmente pela variação do IGPM. Contrato nº CE10706NE/2009, com vigência
Arrendamentos e aluguéis 12.180 8.604 até 31 de dezembro de 2009.
- 1ª, 2ª e 3ª Possível - - Serviço taxado 3.605 3.947
Societário Ações 477 1ª, 2ª e 3ª Provável 477 420 c) Termopernambuco S.A. – Contrato s/nº, com vigência até 2024, corrigido anualmente pela variação
Encargos CBEE (3) (10) do dólar, do IGPM dos combustíveis. Contrato nº 01/2007, com vigência até a extinção da concessão
1 1ª, 2ª e 3ª Possível - - Taxa de iluminação pública 5.501 5.192
Racionamento de energia elétrica 11 1ª, 2ª e 3ª Provável 11 10 da CELPE, corrigido anualmente pela variação do IGPM.
Custo de adm. nas faturas de fraude 11.955 6.915 Contratação no Ambiente Regulado (CCEAR), através dos Leilões de Energia promovidos e
1.440 1ª, 2ª e 3ª Possível - - Outras receitas 9.063 807
8 1ª, 2ª e 3ª Remota - - regulamentados pela ANEEL
48.570 37.823 f) Rio PCH I - Contratos nos CCEAR 3465-06 e CCEAR 3495-06, com vigência até 2038, corrigidos
Outras 25 1ª, 2ª e 3ª Provável 25 20
6.092 1ª, 2ª e 3ª Possível - - anualmente pela variação do IPCA.
2.459 1ª, 2ª e 3ª Remota - - 34 Compra e Venda de Energia de Curto Prazo no Âmbito da CCEE Contratos de Conexão do Sistema de Transmissão (CCT)
Total 200.987 16.861 12.912 c) Termopernambuco S.A. – Contrato nº 01/2007, com vigência até a extinção da concessão da
Os valores foram atualizados monetariamente pela variação do INPC acrescidos de juros de 1% a.m. 2009 2008 CELPE, corrigido anualmente pela variação do IGPM.
Compra MWh R$ MWh R$ 2) Contratos de Uso do Sistema de Distribuição (CUSD)
Clientes - Tarifas Plano Cruzado - Ações movidas por alguns consumidores industriais e comerciais CCEE (*) 165.032 37.119 99.993 21.608
questionando a legalidade da majoração da tarifa de energia elétrica ocorrida na vigência do Plano Total 165.032 37.119 99.993 21.608 e) COELBA – Contrato nº FCI 1302, com vigência até 2009, corrigido anualmente pela variação do IGPM.
Cruzado, conforme Portarias nº 38 e 45 do DNAEE, de 27 de janeiro e de 4 de março, ambas de 1986, 2009 2008 3) Contratos de Uso do Sistema de Transmissão (CUST)
e pleiteando a restituição de valores envolvidos. Venda MWh R$ MWh R$ d) Afluente – Contrato nº 092-2002, com vigência até 2030, corrigido anualmente mediante
Indenização por perdas - Trata-se de ações indenizatórias movidas por pessoas físicas e jurídicas CCEE (*) 209.200 40.055 82.178 5.375 regulamentação ANEEL.
em função das atividades da Concessionária. As ações envolvem pedidos de ressarcimento de danos Total 209.200 40.055 82.178 5.375 4) Contratos de Prestação de Serviços
morais e materiais em virtude de suspensão de fornecimento de energia e queima de equipamentos, (*) Compra e venda estimada referente ao mês de dezembro de 2009. a) Amara Brasil – Contrato nº 4600014541, com vigência até 15 de maio de 2011, corrigido
bem como pedido de ressarcimento por descumprimento contratual. Os montantes de receitas/despesas faturados e/ou pagos pelas concessionárias que tiveram excedente/falta de anualmente pela variação IPCA.
Comercialização de Energia, Serviços e Produtos - Referem-se a diversas ações cíveis e comerciais energia comercializados no âmbito da CCEE, foram informados pela mesma e referendados pela Companhia. g) NeoServ Ltda. – Contrato nº 46000013533, com vigência até 2010.
movidas por pessoas físicas e jurídicas, nas quais a Companhia é ré, envolvendo repetição de indébito, 5) Contrato de Benefício
revisão de débito de consumo medido e não medido (irregularidade de consumo), cancelamento de
débito, restabelecimento do fornecimento de energia elétrica, anulação de dívida. 35 Custos e Despesas Operacionais h) CELPOS – Contrato s/nº, com vigência até dezembro de 2023, corrigido pelo INPC + 6% a.a.
A Companhia realiza vendas de energia a partes relacionadas, presentes em sua área de concessão
Acidente de terceiros/trabalho - Referem-se a diversas ações cíveis movidas por pessoas físicas, nas Os custos e as despesas operacionais têm a seguinte composição por natureza de gasto: (consumidores cativos).
quais a Companhia é ré, envolvendo danos morais e/ou danos materiais. A remuneração total dos administradores para o exercício findo em 31 de dezembro de 2009 foi de
2009 2008 R$ 2.467 (R$ 1.568 em 2008), a qual é considerada benefício de curto prazo. A Companhia mantém
Outras - Referem-se a litígios com agentes arrecadadores de contas de energia elétrica, bem como Custos de bens Despesas
demanda relativa à multa contratual com fornecedores de energia elétrica. ainda benefícios usuais de mercado para rescisões de contratos de trabalho.
e serviços Despesas gerais e
Fiscais vendidos com vendas administrativas Total Total
Referem-se às ações tributárias e impugnações de cobranças, intimações e autos de infração fiscal. Reclassificada 39 Instrumentos Financeiros
Valor Expectativa Valor provisionado Receita operacional líquida - - - 2.501.300 2.214.524
Contingência Fiscal atualizado Instância de perda 2009 2008 Custos/despesas operacionais Em atendimento à Deliberação CVM nº 566, de 17 de dezembro de 2008, que aprovou
ICMS - 1ª, 2ª e 3ª Provável - - Pessoal (68.786) (20.619) (43.126) (132.531) (115.084) o Pronunciamento Técnico CPC 14, e à Instrução CVM nº 475, de 17 de dezembro de 2008, a
111.448 1ª, 2ª e 3ª Possível - - Administradores - - (2.911) (2.911) (1.568) Companhia efetuou uma avaliação de seus instrumentos financeiros, inclusive os derivativos.
ISS 383 1ª, 2ª e 3ª Provável 383 384 Entidade de previdência privada (2.249) (857) (8.155) (11.261) (6.157) Considerações gerais
22.988 1ª, 2ª e 3ª Possível - - Material (10.693) 1.435 (642) (9.900) (12.797) Em 31 de dezembro de 2009, os principais instrumentos financeiros estão descritos a seguir:
1.250 1ª, 2ª e 3ª Remota - - Combustível para produção de energia (8.848) - - (8.848) (9.136) Caixa e equivalentes de caixa – são classificados como destinados à negociação. O valor de mercado
CPMF - 1ª, 2ª e 3ª Provável - - Serviços de terceiros (65.921) (43.704) (35.875) (145.500) (161.184) está refletido nos valores registrados nos balanços patrimoniais.
2.708 1ª, 2ª e 3ª Possível - - Taxa de fiscalização serviço energia Títulos e valores mobiliários – são classificados como mantidos até o vencimento, e registrados contabilmente
CSLL 184 1ª, 2ª e 3ª Provável 184 184 elétrica – TFSEE (3.220) (2.337) - (5.557) (5.271) pelo custo amortizado. Os valores registrados equivalem, na data do balanço, aos seus valores de mercado.
10.461 1ª, 2ª e 3ª Possível - - Energia elétrica comprada para revenda (1.321.672) - - (1.321.672) (998.532) Consumidores, Concessionárias e Permissionárias e Títulos a Receber – decorrem diretamente das
TLF/IPTU - 1ª, 2ª e 3ª Provável - - Encargos de uso do sistema transmissão (136.956) - - (136.956) (137.501) operações da Companhia, são classificados como empréstimos e recebíveis, e estão registrados pelos
2.832 1ª, 2ª e 3ª Possível - - Depreciação e amortização (97.823) (2.084) (8.195) (108.102) (115.468) seus valores originais, sujeitos à provisão para perdas e ajuste a valor presente, quando aplicável.
361 1ª, 2ª e 3ª Remota - - Arrendamentos e alugueis (490) (670) (257) (1.417) (2.559) Fornecedores – decorrem diretamente das operações da Companhia e são classificados como
PIS/COFINS - 1ª, 2ª e 3ª Provável - - Tributos (677) (143) (435) (1.255) (1.232) passivos financeiros não mensurados ao valor justo.
10.757 1ª, 2ª e 3ª Possível - - Provisões Líquidas - PCLD (741) (9.535) - (10.276) (36.438) Empréstimos, financiamentos e debêntures
COFINS 372 1ª, 2ª e 3ª Provável 372 1.166 Provisões Líquidas - Contingências - - (9.634) (9.634) (8.560) O principal propósito desse instrumento financeiro é gerar recursos para financiar os programas de expansão
10.099 1ª, 2ª e 3ª Possível - - Provisão para perda RTE - - - - 52 da Companhia e eventualmente gerenciar as necessidades de seus fluxos de caixa no curto prazo.
IRPJ 490 1ª, 2ª e 3ª Provável 490 490 Provisão para perda Energia Livre - - - - (865) Empréstimos e financiamentos em moeda nacional – são classificados como passivos financeiros
310.954 1ª, 2ª e 3ª Possível - - Provisões atuariais - - (4.667) (4.667) (3.524) não mensurados ao valor justo, e estão contabilizados pelos seus valores contratuais, e
10.455 1ª, 2ª e 3ª Remota - - Provisões perda regulatória - - - - (7.799) atualizados pela taxa efetiva de juros da operação. Os valores de mercado destes empréstimos
INSS - 1ª, 2ª e 3ª Provável - - Outros 4.208 (7.793) (12.442) (16.027) (14.685) são equivalentes aos seus valores contábeis, por se tratarem de instrumentos financeiros com
7.241 1ª, 2ª e 3ª Possível - - Total custos / despesas operacionais (1.713.868) (86.307) (126.339) (1.926.514) (1.638.308) características exclusivas oriundas de fontes de financiamento específicas para financiamento de
Taxas Diversas 8.159 Administrativa Possível - - Resultado do Serviço (1.713.868) (86.307) (126.339) 574.786 576.216 investimentos em distribuição de energia, com custos subsidiados, em sua maioria atrelados à
3.874 Administrativa Remota - - Resultado Financeiro - - - (68.991) (23.494) TJLP – Taxa de Juros do Longo Prazo ou com taxas pré-fixadas.
Outras - 1ª, 2ª e 3ª Provável - - Juros sobre capital próprio - - - (80.100) (75.343) Debêntures em moeda nacional – são classificados como passivos financeiros não mensurados ao valor
39.208 1ª, 2ª e 3ª Possível - - Resultado na Alienação/Desativação de justo, e estão contabilizados pelos seus valores contratuais, e atualizados pela taxa efetiva de juros da
Total 554.224 1.429 2.224 Bens e Direitos - - - (5.251) 532 operação. Para fins de divulgação, as debêntures tiveram seus valores de mercado calculados com base
Os valores foram atualizados monetariamente pela variação da taxa SELIC. Lucro antes do Imposto de Renda e em taxas de mercado secundário da própria dívida ou dívida equivalente, divulgadas pela ANDIMA,
ISS - Refere-se à discussão sobre a não-exigibilidade de créditos relativos a autos de infração lavrados Contribuição Social (1.713.868) (86.307) (126.339) 420.444 477.911 sendo utilizado como projeção dos seus indicadores as curvas da BM&F em vigor na data do balanço.
pela Prefeitura do Recife e algumas prefeituras de cidades do interior do estado, exigindo ISS sobre Custo e Despesa de Pessoal Empréstimos, financiamentos em moeda estrangeira – coerentes com a política financeira do Grupo
serviços taxados e serviços prestados por terceiros. Pessoal 2009 2008 Neoenergia e da Companhia, são considerados como itens objeto de hedge, de acordo com a metodologia
Remunerações 76.331 71.195 de contabilidade de operação hedge (hedge accounting), e estão contabilizados pelos seus valores de
COFINS - Procedimentos resultantes de autuação fiscal, pela Secretaria da Receita Federal, envolvendo mercado. Os valores justos são calculados projetando os fluxos futuros das operações (ativo e passivo)
a Contribuição para Financiamento da Seguridade Social – COFINS, ainda em julgamento perante as Encargos sociais 33.030 30.323
Auxílio-alimentação 6.441 5.473 utilizando as curvas da BM&F e trazendo esses fluxos a valor presente utilizando a taxa DI futura da BM&F.
instâncias administrativas fiscais. Instrumentos financeiros derivativos – as operações com derivativos têm por objetivo a proteção
Convênio assistencial e outros benefícios 2.457 1.828
IRPJ - Refere-se a autos de infração nos quais se discute lucro inflacionário acumulado, realizado em Provisão para férias e 13º salário 14.812 13.155 contra variações cambiais nas captações realizadas em moeda estrangeira, sem nenhum caráter
valor inferior ao limite mínimo obrigatório, compensação e antecipação, todos ainda em julgamento Plano de saúde 9.032 3.319 especulativo. Dessa forma, são considerados como instrumentos de hedge, de acordo com a
perante as instâncias administrativas fiscais. Contencioso trabalhista 5.566 3.111 metodologia de contabilidade de operação hedge (hedge accounting), e estão contabilizados pelos
ICMS - Autuação que ensejou a discussão sobre valor do desconto, mediante o limite da legislação em Participação nos resultados 18.614 18.159 seus valores de mercado. Os valores justos são calculados projetando os fluxos futuros das operações
vigor permitido, e autuação sobre isenções. Encerramento de ordem em curso 772 609 (ativo e passivo) utilizando as curvas da BM&F e trazendo esses fluxos a valor presente utilizando a
Outras - Procedimentos resultantes de autuação fiscal, pela Secretaria da Receita Federal, envolvendo a (-) Transferências para ordens (34.524) (32.088) taxa DI futura da BM&F.
CSLL e outros tributos, ainda em julgamento perante as instâncias administrativas fiscais. Total 132.531 115.084 Os valores contábeis e de mercado dos instrumentos financeiros da Companhia em 31 de dezembro
Continua...
...Continuação
de 2009 e 2008 são como segue:
Ativos (Passivos)
A Companhia possui instrumentos derivativos com objetivo exclusivo de proteção econômica e
42 Seguros
2009 2008 financeira contra a variação cambial utilizando swap Euro para CDI não possuindo derivativos
A especificação por modalidade de risco e data de vigência dos principais seguros, de acordo com os
Contábil Mercado Contábil Mercado corretores de seguros contratados pela Companhia está demonstrada a seguir:
Caixa e equivalentes de caixa 90.168 90.168 131.300 131.300 exóticos ou outras modalidades de derivativos. A política da Companhia não permite a utilização de
Riscos Data da vigência Importância Prêmio (R$)
Títulos e valores mobiliários 104.355 104.355 75.632 75.632 Riscos nomeados - subestações e usinas 08/10/09 A 08/10/10 112.344 291
Consumidores, conc. e perm. e títulos instrumentos financeiros derivativos com propósitos especulativos.
Riscos nomeados - imóveis próprios e locados 08/10/09 A 08/10/10 112.545 291
a receber (líquido da PCLD) 1.128.005 1.128.005 962.325 962.325 Responsabilidade civil geral - operações 08/10/09 A 08/10/10 - 394
Empréstimos e financiamentos em moeda nacional (493.192) (493.192) (507.955) (507.955) As operações de “hedge” são contratadas para a totalidade do endividamento em moeda estrangeira, de Transporte nacional 08/10/09 A 08/10/10 - -
Debêntures em moeda nacional (639.238) (635.371) (641.872) (622.918)
Empréstimos, financ. e debêntures em moeda Transporte nacional de óleo diesel 08/10/09 A 08/10/10 - -
forma que os ganhos e perdas dessas operações decorrentes da variação cambial sejam compensados
estrangeira (9.506) (9.506) (14.434) (14.434) Transporte internacional 08/10/09 A 08/10/10 - -
Instrumentos de derivativos 668 668 3.030 3.030 pelos ganhos e perdas equivalentes das dívidas em moeda estrangeira. Veículos 08/10/09 A 08/10/10 - 24
Os seguros da Companhia são contratados conforme a respectiva Política de Gerenciamento de Riscos
e Seguros vigentes, com as principais apólices descritas a seguir:
Os contratos de derivativos vigentes em 31 de dezembro de 2009 e 2008 são como segue: Riscos nomeados – imóveis próprios, locados (de/ou para terceiros), almoxarifados e subestações e usina
Valores de Referência – pela apólice contratada estão cobertos os principais equipamentos das subestações e usina, com seus
Moeda Estrangeira Moeda Local Valor Justo Efeito acumulado respectivos valores segurados e limites máximos de indenização. Tem cobertura securitária básica contra
2009 incêndio, queda de raio e explosão de qualquer natureza e cobertura adicional contra danos elétricos.
Valor a Responsabilidade civil geral – cobertura às reparações por danos involuntários, pessoais e/ou materiais
Data dos Data de receber/recebido causados a terceiros, em consequência das operações comerciais e/ou industriais da Companhia. O
Descrição Contraparte contratos vencimento Posição 2009 2008 2009 2008 2009 2008 - a pagar/pago limite máximo a indenizar por evento é de R$ 4.000.
Contratos de swaps: Transporte (Nacional e Internacional) – garante o pagamento de uma indenização ao segurado caso
Swap os bens (novos ou usados) em trânsito, transportados através das vias marítimas, fluviais, lacustres,
Ativa Banco Citibank 30/06/08 30/06/26 Euro + 2% a.a. USD 414 USD 414 R$ 990 R$ 1.047 990 1.329 aéreas, rodoviárias ou ferroviárias; devidamente averbados, sofram uma avaria (sinistro), em qualquer
Passiva 72,5% do CDI 961 1.018 localidade do território nacional (transporte nacional) ou no exterior (transporte internacional).
29 311 (29) Veículos – coberturas básicas de responsabilidade civil facultativa de veículos, casco e acidentes
Swap pessoais coletivos, e coberturas adicionais de quebra de vidros, assistência 24 horas e carro reserva
Ativa Banco Citibank 30/06/08 30/06/16 Euro + 4% a.a. USD 3.845 USD 3.845 R$ 8.516 R$ 9.716 8.516 11.899 por sete dias em caso de sinistro ou roubo.
Passiva 92% do CDI 7.877 9.113
639 2.786 (639) 43 Ressarcimento do ICMS sobre Aquisição de Combustíveis por Conta da CCC
Contrato a Termo:
Comprada Banco Itaú BBA 30/12/08 30/06/09 Dólar USD 507 1.252 - 1.185 A Companhia constitui créditos de ICMS relativos às aquisições de combustíveis por conta da CCC para
Vendida Reais - 1.252 operação do sistema isolado instalado em Fernando de Noronha – PE.
- (67)
Total 668 3.030 (668) 44 Questões Ambientais
A CELPE pauta sua conduta pela preservação do Meio Ambiente e respeito à legislação ambiental. As
40 Compromissos ações voltadas para a sustentabilidade são diversas e cada vez mais arraigadas ao negócio da Empresa.
Consoante facultado pela Deliberação CVM nº 566, de 17 de dezembro de 2008, que aprovou o Em 2009, dentre as ações voltas à preservação do meio ambiente destacam-se:
pronunciamento técnico CPC 14, a Companhia contabilizou os instrumentos derivativos de acordo
Os compromissos da Companhia relacionados a contratos de longo prazo para compra de energia são Rede Compacta/Linha Verde
com a metodologia de contabilidade de operação hedge (hedge accounting). Por essa metodologia, Uma das ações de grande importância na preservação ambiental é a utilização de redes
os impactos na variação do valor justo dos derivativos utilizados como instrumento de hedge são como segue:
protegidas. Cabos elétricos protegidos evitando acidentes por contato com arvores, reduzindo a
reconhecidos no resultado de acordo com o reconhecimento do item que é objeto de hedge. Os hedges Vigência 2011 2012 2013 2014 2015 Após 2015 necessidade de poda da arborização e melhorando o desempenho do sistema elétrico. Em 2009,
da Companhia foram avaliados como efetivos. CELPE 2009 a 2042 1.609.121 1.813.982 1.829.289 1.637.311 1.663.145 26.241.281 os investimentos foram na ordem de R$ 22.022 (R$ 49.880 em 2008), com a implantação de
Os derivativos da Companhia (instrumentos financeiros derivativos destinados a hedge) e as dívidas em Os valores relativos aos contratos de compra de energia, cuja vigência variam de 1 a 30 anos, representam o 195,49 km de rede de baixa tensão e 50,76 km de média tensão.
moeda estrangeira da Companhia (respectivos itens objeto de hedge) foram ajustados ao valor justo. A volume total contratado pelo preço corrente no final do exercício de 2009, e foram homologados pela ANEEL. Conservação de Energia
valorização ou a desvalorização do valor justo do instrumento destinado a hedge e do item objeto de hedge Visando a educação ambiental e a preservação dos recursos naturais, a Companhia vem
foram registradas em contrapartida da conta de receita ou despesa financeira, no resultado do exercício. 41 Plano Previdenciário e Outros Benefícios aos Empregados investindo em projetos de eficiência energética, conforme obrigatoriedade estabelecida em
Fatores de Risco contrato de concessão de energia.
Riscos financeiros A Companhia é patrocinadora da Fundação Celpe de Seguridade Social - CELPOS, pessoa jurídica A CELPE investe em projetos de diagnósticos e eficientização das instalações de clientes dos poderes
Risco de Moeda Estrangeira de direito privado, sem fins lucrativos, que tem por finalidade principal propiciar aos seus associados públicos e privados, instituições beneficentes e educacionais e prédios tombados pelo Patrimônio Histórico.
Esse risco decorre da possibilidade da perda por conta de elevação nas taxas de câmbio, que aumentem Além de sensibilizar os clientes com o programa de Eficiência Energética, a CELPE doa
participantes, e aos seus beneficiários, uma renda pecuniária de suplementação de aposentadoria e equipamentos eficientes (geladeiras e lâmpadas), capacita agentes comunitários e municipais das
os saldos de passivo de empréstimos e financiamentos em moeda estrangeira captados no mercado. A pensão em conformidade com planos de benefícios previdenciários a que estiverem vinculados.
Companhia, visando assegurar que oscilações significativas nas cotações das moedas a que está sujeito prefeituras e promove ações educacionais nas universidades, escolas e comunidades carentes,
seu passivo em moeda estrangeira não afetem seu resultado e fluxo de caixa, possui em 31 de dezembro No exercício de 2005 foi aprovado pela Secretaria de Previdência Complementar - SPC/MPS por meio com investimento na ordem de R$ 15.387 em 2009 (R$ 2.781 em 2008).
de 2009, operações de “hedge” cambial, representando 100% do endividamento em moeda estrangeira. da Portaria nº 285 de 29 de novembro de 2005, publicada no Diário Oficial da União de 30 de Outras ações pertinentes à Política de Meio Ambiente da Companhia visando à prevenção e
No exercício findo em 31 de dezembro de 2009 a Companhia apurou um resultado negativo nas novembro de 2005, o Regulamento que tem por finalidade instituir o Plano Misto I de Benefícios, minimização dos impactos ambientais causados pelo desempenho de suas atividades: apoio ao
operações de “hedge” cambial no montante de R$ 6.880 (R$ 2.886, resultado negativo em 31 doravante designado Plano CD, estabelecendo normas, pressupostos, condições e requisitos para a Projeto TAMAR, que busca a proteção das tartarugas marinhas no Brasil. A atualização do Manual
de dezembro de 2008). concessão dos benefícios previdenciários. de Comportamento Ambiental, um documento de extrema importância para os colaboradores,
Vide abaixo análise de sensibilidade do risco taxa de câmbio, demonstrando os efeitos no resultado da Em 29 de dezembro de 2005 foi aprovada a data de 31 de janeiro de 2006, para entrada em vigor com os principais procedimentos e condutas que são recomendados aos profissionais desse tema.
variação nos cenários: do Plano CD, com prazo de 90 dias, a contar daquela data, para as adesões. Em cumprimento ao que Ativo Resultado
Quadro 1 - Risco de Variação Cambial 2009 determina a legislação vigente, o novo plano de benefícios foi oferecido aos participantes que ainda não 2009 2008 2009 2008
R$ Mil se encontram em benefício e aos futuros. O processo de adesão, por parte dos atuais participantes foi Recursos Aplicados 46.686 72.435 4.223 3.949
Operação Risco Cenário provável Cenário (II) Cenário (III) de forma voluntária, resultando na adesão de aproximadamente 22%. Em 2009, o Sistema de Gestão Ambiental (SGA) manteve sua certificação, com base na versão
ATIVOS E PASSIVOS FINANCEIROS ABNT NRB ISO 14001: 2004. Os processos abrangidos pelo SGA são: no Edifício Sede - atividades
Foi aprovado pela Secretaria de Previdência Complementar - SPC/MPS através do Ofício nº 2716/2005/ administrativas, de saúde e segurança no trabalho, aquisição de produtos e serviços, manutenção
KFW 1 EUR (14) (262) 0 SPC/DETEC/CGAT, de 30 de dezembro de 2005, o Novo Regulamento do Plano de Benefícios Definidos -
Swap Ponta Ativa - KFW 1 EUR 14 262 0 predial, planejamento de linhas de transmissão e subestações, recrutamento e desenvolvimento
Plano BD visando adequar-se às Leis Complementares nº 108 e 109 de 29 de maio de 2001. A sua profissional; na Usina Tubarão, em Fernando de Noronha, o processo de geração de energia, além da
KFW 2 EUR (50) (2.179) 0
Swap Ponta Ativa - KFW 2 EUR 50 2.179 0 vigência, nos termos do Art. nº 63 do citado Regulamento ocorreu na mesma data de entrada em vigor manutenção das subestações Pina, Beberibe, João de Barros, Dom Avelar e São Caetano.
do Plano CD, ou seja, 31 de janeiro de 2006, ficando a partir dessa data fechado a novas adesões.
Referência para ATIVOS E PASSIVOS
Dólar USD/R$
Apreciação da taxa em
0
25%
0,000
50%
0,000 A Secretaria de Previdência Complementar - SPC/MPS aprovou através da Portaria nº 3008, de 17 de 45 DRE por Atividade – Não Auditada
Euro EUR/R$ 3 3,134 3,761 agosto de 2009, o Novo Regulamento do Plano Misto I de Benefícios (CELPOS CD), para permitir a
Risco de encargos de dívida abertura do novo processo de migração dos participantes do Plano BD para este plano. O novo prazo Em atendimento ao Manual de Contabilidade do Serviço Público de Energia Elétrica, estabelecido pela Resolução
ANEEL nº 444/2001, apresentamos a demonstração de resultado por segmentos de negócios operacionais.
Este risco é oriundo da possibilidade da Companhia vir a incorrer em perdas por conta de flutuações nas taxas de migração é de doze meses, iniciado em novembro/2009 e encerrando em outubro/2010. O novo 2009
de juros ou outros indexadores de dívida, que aumentem as despesas financeiras relativas a empréstimos e regulamento entrou em vigor a partir de 1º de novembro de 2009, conforme deliberação do Conselho DRE POR ATIVIDADE GER DIS COM ATV TOTAL
financiamentos captados no mercado, ou diminuam a receita financeira relativas às aplicações financeiras Deliberativo da CELPOS, em reunião realizada no dia 15 de setembro de 2009.
da Companhia. A Companhia não tem pactuado contratos de derivativos para fazer “swap” contra este Fornecimento de energia elétrica - - 1.548.268 - 1.548.268
Durante o exercício, findo em 31 de dezembro de 2009, a Companhia efetuou contribuições a CELPOS Energia Elétrica Curto Prazo – CCEE - - 40.055 - 40.055
risco, porém, monitora continuamente as taxas de juros de mercado com o objetivo de avaliar a eventual
necessidade de contratação de derivativos para se proteger contra o risco de volatilidade dessas taxas. no montante de R$ 14.713 (R$ 6.715 em 2008). Disponibilização do sistema de transmissão e distribuição - 2.174.191 664 - 2.174.855
As contribuições provisionadas durante o exercício foram as seguintes: Outras receitas operacionais 2 32.385 16.183 - 48.570
Vide abaixo análise de sensibilidade do risco de encargos de dívida, demonstrando o efeito no resultado Receita operacional 2 2.206.576 1.605.170 - 3.811.748
das variações nos cenários: 2009 2008
Custo do Imobilizado em Curso 379 307 ICMS - (471.959) (341.908) - (813.867)
Risco de Deterioração dos Encargos Financeiros 2009 PIS - (35.773) (26.091) - (61.864)
R$ Mil Despesas Operacionais 10.882 5.850
Total 11.261 6.157 COFINS - (165.208) (119.516) - (284.724)
Operação Risco Cenário provável Cenário (II) Cenário (III) ISS - (666) (481) - (1.147)
ATIVOS FINANCEIROS Com o propósito de anular o passivo atuarial correspondente à parcela apropriada ao resultado, Quota para reserva global de reversão - RGR - (16.324) (11.841) - (28.165)
Aplicações financeiras CDI 2.766 4.555 6.344 equivalente a 4/5, a Companhia firmou com a Celpos, no exercício de 2001, um instrumento contratual Conta de Desenvolvimento Energético - CDE - (10.930) (7.958) - (18.888)
Títulos e valores mobiliários CDI 1.931 4.276 6.621 previsto para ser amortizado até o ano de 2022, de valores referentes às reservas a amortizar e a outros
PASSIVOS FINANCEIROS Conta de Consumo de Combustível - CCC - (77.431) - - (77.431)
passivos atuariais a amortizar existentes. Programa de Eficiência Energética - PEE - (7.062) (5.121) - (12.183)
Empréstimos, Financiamentos e Debêntures
BNDES/FINEM TJLP (4.132) (6.360) (8.588) Os valores estão apresentados da seguinte forma: Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – FNDCT - (2.824) (2.049) - (4.873)
FINEP TJLP (110) (438) (766) Circulante Não circulante Empresa de Pesquisa Energética – EPE - (1.413) (1.024) - (2.437)
CEF COHAB (1) (1) (1) 2009 2008 2009 2008 Pesquisa e Desenvolvimento – P&D - (2.824) (2.049) - (4.873)
1ª Emissão Debêntures CDI (2.210) (4.231) (6.252) Contrato de reconhecimento de dívida Encargos CBEE - - 3 - 3
2ª Emissão Debêntures - 1ª série CDI (7.777) (15.595) (23.413) Benefícios a conceder 10.987 10.554 141.546 146.338 Deduções da Receita operacional - (792.414) (518.035) - (1.310.449)
2ª Emissão Debêntures - 2ª série IGPM (927) (2.064) (2.160) Subtotal 10.987 10.554 141.546 146.338 RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA 2 1.414.162 1.087.135 - 2.501.299
3ª Emissão Debêntures CDI (3.730) (7.560) (11.389) Contribuição da patrocinadora Custo do serviço de energia elétrica 450 (340.824) (1.458.628) - (1.799.002)
BB REN MN - BNDES TJLP (45) (72) (100) Obrigação atuarial - - 39.387 41.048 Custo com energia elétrica - - (1.458.628) - (1.458.628)
BB REN MN - ELETROBRAS IGPM (242) (492) (513) Participação ativos 4.885 2.025 - - Energia elétrica comprada para revenda - - (1.321.672) - (1.321.672)
Derivativos Encargos de uso do sistema de transmissão - - (136.956) - (136.956)
Desligados PDV 726 112 349 421 Custo de operação 450 (336.806) - - (336.356)
Swap Ponta Passiva - KFW 1 CDI (31) (52) (74) Subtotal 5.611 2.137 39.736 41.469
Swap Ponta Passiva - KFW 2 CDI (335) (513) (691) Pessoal (169) (105.032) - - (105.201)
Referência para ATIVOS FINANCEIROS Apreciação da taxa em 25% 50% Total 16.598 12.691 181.282 187.807 Entidade de previdência privada - (2.249) - - (2.249)
CDI (%) 9,9 12,3 14,8 Deliberação CVM nº 371 - Contabilização dos Planos de Pensão Material (178) (9.357) - - (9.535)
Referência para PASSIVOS FINANCEIROS Apreciação da taxa em 25% 50% Na avaliação atuarial do plano de benefício definido, em 13 de dezembro de 2000 foi adotado o Combustível para produção de energia elétrica (8.848) - - - (8.848)
TJLP (%) 6,1 7,7 9,2 método do crédito unitário projetado, conforme definido pela Interpretação Técnica do IBRACON nº Serviços de terceiros (764) (87.429) - - (88.193)
TR (%) 0,7 0,9 1,1 01/01, referendada pela CVM por meio do Oficio Circular CVM/SEP/SNC/ nº 01/2002. Taxa de fiscalização serviço energia elétrica - TFSEE - (3.220) - - (3.220)
IGPM (%) (1,7) (1,3) (0,9) A Companhia optou por registrar o ajuste dos passivos referentes ao complemento do serviço passado do Depreciação e amortização 4.519 (107.848) - - (103.329)
CDI (%) 9,9 12,3 14,8 plano em bases prospectivas diretamente no resultado em até 5 anos. A Companhia conservadoramente Provisões operacionais (líquidas de reversões) (74) (10.087) - - (10.161)
Risco de Deterioração das Receitas Financeiras 2009 Arrendamentos e aluguéis (1) (660) - - (661)
R$ Mil apropriou 4 anos, no total de R$ 112.112, e a parcela final, de R$ 25.035, em setembro de 2006. Tributos (1) (883) - - (884)
Operação Risco Cenário provável Cenário (II) Cenário (III) O parecer atuarial da CELPOS, emitido por atuário independente, considerando a situação econômico- Outros custos 5.966 (10.041) - - (4.075)
ATIVOS FINANCEIROS financeira da fundação em 31 de dezembro de 2009 e 2008, está resumido a seguir, bem como as Custo de Serviço Prestado a Terceiros - (4.018) - - (4.018)
Aplicações financeiras CDI 2.766 977 (812) demais informações requeridas pela Deliberação CVM nº 371, de 13 de setembro de 2000: LUCRO OPERACIONAL BRUTO 452 1.073.338 (371.493) - 702.297
Títulos e valores mobiliários CDI 1.931 (415) (2.760) CELPOS Despesas operacionais - - (127.512) - (127.512)
PASSIVOS FINANCEIROS 2009 2008 Despesas com vendas - - (127.512) - (127.512)
Empréstimos, Financiamentos e Debêntures Plano de benefícios definido Reclassificado RESULTADO DO SERVIÇO 452 1.073.338 (499.005) - 574.785
1ª Emissão Debêntures CDI (2.210) (189) 1.832 Valor presente das obrigações atuariais com direitos já vencidos 563.943 555.817 Resultado financeiro (16) (106.694) 37.719 - (68.991)
2ª Emissão Debêntures - 1ª série CDI (7.777) 42 7.860 Valor presente das obrigações atuariais com direitos a vencer 150.558 152.329 Receita 88 29.550 72.442 - 102.080
3ª Emissão Debêntures CDI (3.730) 99 3.929 Obrigação atuarial total com o plano 714.501 708.146 Renda de aplicações financeiras 64 12.970 6.344 - 19.378
Derivativos Juros, comissões e acréscimo moratório de energia - - 40.392 - 40.392
Swap Ponta Passiva - KFW 1 CDI (31) (9) 13 Valor justo dos ativos do plano (438.320) (385.012)
Valor presente das obrigações atuariais líquidas 276.181 323.134 Remuneração financeira ativos regulatórios - - 16.208 - 16.208
Swap Ponta Passiva - KFW 2 CDI (335) (156) 22 Variação monetária 2 5.658 4.268 - 9.928
Referência para ATIVOS FINANCEIROS Diminuição da taxa em 25% 50% Passivo (ativo) líquido no balanço patrimonial (192.596) (188.686)
Valor do custo do serviço passado ainda não reconhecido no balanço 83.585 134.448 Variação cambial 16 3.258 1.295 - 4.569
CDI (%) 9,88 7,41 4,94 Operações Swap 4 610 286 - 900
Referência para PASSIVOS FINANCEIROS Depreciação da taxa em 25% 50% Limite do “corredor” para reconhecimento no resultado 71.450 70.815
Outras receitas financeiras 2 7.054 3.649 - 10.705
CDI (%) 9,88 7,41 4,94 Valor superior ao limite do corredor 12.135 63.633
Despesa (104) (136.244) (34.723) - (171.071)
Essas análises de sensibilidade tem por objetivo ilustrar a sensibilidade a mudanças em variáveis de Tempo médio dos serviços futuros dos participantes ativos 7,7 8,3 Encargos de dívida (líquido de R$ 3.402 transferido
mercado nos instrumentos financeiros da Companhia. As análises de sensibilidade acima demonstradas Valor a ser provisionado anualmente 1.570 7.672 para custo obra - nota 17) (46) (114.285) (4.740) - (119.071)
são estabelecidas com o uso de premissas e pressupostos em relação a eventos futuros. A Administração CELPOS Remuneração financeira passivos regulatórios - - (22.454) - (22.454)
da Companhia revisa regularmente essas estimativas e premissas utilizadas nos cálculos. Não obstante, 2010 2009 Variação monetária (29) (10.898) (4.002) - (14.929)
a liquidação das transações envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos Custo esperado do plano previdenciário de benefício definido Variação cambial (3) (973) (423) - (1.399)
estimados devido à subjetividade inerente ao processo utilizado na preparação dessas análises. Custo do serviço corrente 5.230 4.988 Operações Swap (12) (2.881) (1.467) - (4.360)
Riscos operacionais Juros sobre a obrigação atuarial 73.975 74.542 Outras despesas financeiras (14) (7.207) (1.637) - (8.858)
Risco de crédito Rendimento esperado sobre os ativos do plano (45.952) (52.465) Juros sobre capital próprio a pagar - (80.100) - - (80.100)
O risco surge da possibilidade da Companhia vir a incorrer em perdas resultantes da dificuldade Custos de amortizações 7.672 1.570 Resultado na Alienação/Desativação Bens e Direitos - (5.528) 276 - (5.252)
de recebimento de valores faturados a seus consumidores, concessionárias e permissionárias. Contribuição dos empregados (2.763) (3.561) LUCRO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL 436 881.016 (461.010) - 420.442
Para reduzir esse tipo de risco e para auxiliar no gerenciamento do risco de inadimplência, a IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL
Companhia monitora as contas a receber de consumidores realizando diversas ações de cobrança, Custo esperado estimado para o ano 2010/2009 38.162 25.074
incluindo a interrupção do fornecimento, caso o consumidor deixe de realizar seus pagamentos. CELPOS Imposto de renda - corrente - (102.537) (14.680) - (117.217)
No caso de consumidores o risco de crédito é baixo devido à grande pulverização da carteira. Principais premissas atuariais 2009 2008 Contribuição social - corrente - (25.865) (18.732) - (44.597)
Risco de vencimento antecipado Taxa de desconto para valor presente da obrigação atuarial 10,77% 10,77% Imposto de renda incentivo SUDENE - 82.898 - - 82.898
Taxa de rendimento esperada sobre os ativos do plano 12,36% 12,36% Imposto de renda - diferido - 14.866 11.781 - 26.647
A Companhia possui contratos de empréstimos, financiamentos e debêntures com cláusulas Contribuição social - diferido - 5.352 4.241 - 9.593
restritas que, em geral, requerem a manutenção de índices econômico-financeiros em Índice estimado de aumentos salariais futuros 5,83% 5,83%
determinados níveis (“covenants” financeiros). O descumprimento dessas restrições pode implicar Reajuste de benefícios concedidos de prestação continuada 4,50% 4,50% Amortização ágio e reversão PMIPL - - - (22.342) (22.342)
em vencimento antecipado da dívida (vide notas explicativas nºs 23 e 24). Fator de capacidade benefício/salário 98,00% 98,00% LUCRO ANTES DA REVERSÃO DOS JUROS SOBRE O
Risco quanto à escassez de energia Tábua geral de mortalidade UP-94 UP-94 CAPITAL PRÓPRIO 436 855.730 (478.400) (22.342) 355.424
Tábua de mortalidade de inválidos UP-84 UP-84 Reversão dos juros sobre capital próprio a pagar - 80.100 - - 80.100
O Sistema Elétrico Brasileiro é abastecido predominantemente pela geração hidroelétrica. Um LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 436 935.830 (478.400) (22.342) 435.525
período prolongado de escassez de chuva, durante a estação úmida, reduzirá o volume de água Tábua de entrada de invalidez LIGHT- MÉDIA LIGHT- MÉDIA
As receitas e despesas vinculadas às atividades de produção, transmissão e distribuição são alocadas
nos reservatórios dessas usinas, trazendo como conseqüência o aumento no custo na aquisição Outros Benefícios
diretamente às unidades operativas, e as vinculadas à administração central são alocadas às unidades
de energia no mercado de curto prazo e na elevação dos valores de Encargos de Sistema em de- Além dos benefícios concedidos por intermédio dos planos de previdência complementar e plano administrativas. As despesas remanescentes com administração central, após o rateio de administração
corrência do despacho das usinas termoelétricas. Numa situação extrema poderá ser adotado um de saúde, a Companhia oferece outras vantagens a seus empregados, tais como: auxílios refeição, geral às ordens em curso, são alocadas às atividades operativas proporcionalmente aos saldos das
programa de racionamento, que implicaria em redução de receita. No entanto, considerando os transporte, funeral e creche, capacitação e desenvolvimento, que são periodicamente negociados por contas. As receitas e despesas com participações societárias são alocadas aos investimentos atípicos à
níveis atuais dos reservatórios e as últimas simulações efetuadas, o Operador Nacional de Sistema ocasião dos acordos coletivos de trabalho. No exercício findo em 2009, a Companhia despendeu com concessão. Esse procedimento está em conformidade com o que determina o Manual de Contabilidade
Elétrico – ONS não prevê para os próximos anos um novo programa de racionamento. essas rubricas o montante de R$ 17.590 (R$ 10.417 em 2008). do Serviço Público de Energia Elétrica.
O Conselho de Administração da Companhia Energética de Pernambuco - CELPE tendo examinado, em reunião nesta data, as Demonstrações O Conselho Fiscal da COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO - CELPE, dando cumprimento ao que dispõe o artigo 163 da Lei nº 6404/76, e
Financeiras relativas ao Exercício Social de 2009, compreendendo o Relatório da Administração, o Balanço Patrimonial, as Demonstrações do Resultado, de suas posteriores alterações, examinou o Relatório da Administração e Demonstrações Financeiras referentes ao Exercício Social encerrado em 31 de dezembro
Mutações do Patrimônio Líquido, dos Fluxos de Caixa e do Valor Adicionado, complementadas por Notas Explicativas e Balanço Social, bem como a Proposta de 2009, compreendendo: Balanço Patrimonial, Demonstrações do Resultado, de Mutações do Patrimônio Líquido, do Fluxo de Caixa e do Valor Adicionado,
complementadas por Notas Explicativas e Balanços Sociais.
de Destinação de Lucro, ante os esclarecimentos prestados pela Diretoria e pelo Contador da Companhia e considerando, ainda, o Parecer dos Auditores Com fundamento nas análises realizadas e no Parecer dos Auditores Independentes, opina este Conselho no sentido de que as Demonstrações Financeiras,
Independentes, Ernst & Young e do Conselho Fiscal, aprovou os referidos documentos e propõe sua aprovação pela Assembléia Geral Ordinária da Companhia. acima referidas, estão em condições de serem submetidas à apreciação e aprovação dos Senhores Acionistas.
Recife, 28 de janeiro de 2010. Rio de Janeiro, 26 de janeiro de 2010.
MEMBROS DA ADMINISTRAÇÃO
Aos Acionistas, Conselheiros e Diretores da Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e
COMPANHIA ENERGÉTICA DE PERNAMBUCO - CELPE financeira da Companhia Energética de Pernambuco - CELPE em 31 de dezembro de 2009 e 2008, o resultado de suas operações, as mutações de seu
Recife - PE patrimônio líquido, os seus fluxos de caixa e o valor adicionado nas operações referentes aos exercícios findos naquelas datas, de acordo com as práticas
Examinamos os balanços patrimoniais da Companhia Energética de Pernambuco - CELPE, levantados em 31 de dezembro de 2009 e 2008, e as contábeis adotadas no Brasil.
respectivas demonstrações dos resultados, das mutações do patrimônio líquido, dos fluxos de caixa e do valor adicionado, correspondentes aos exercícios Recife, 21 de janeiro de 2010
findos naquelas datas, elaborados sob a responsabilidade de sua Administração. Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas
demonstrações contábeis. Paulo José Machado
Nossos exames foram conduzidos de acordo com as normas de auditoria aplicáveis no Brasil e compreenderam: (a) o planejamento dos trabalhos, Contador CRC-1RJ 061.469/O-4-S-PE
considerando a relevância dos saldos, o volume de transações e os sistemas contábil e de controles internos da Companhia; (b) a constatação, com base Auditores Independentes S.S. Shirley Nara Silva
em testes, das evidências e dos registros que suportam os valores e as informações contábeis divulgados; e (c) a avaliação das práticas e das estimativas CRC-2SP015199/O-6-F-PE Contadora CRC-1BA 022.650/O-0-S-PE
contábeis mais representativas adotadas pela Administração da Companhia, bem como da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto.