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pee se .. Ales Gs an Ge a ¢ a ee E16) Veneravel da Vo Lo a OREN Oar VT eae LO ON ORT Coed Pandas Casignm. Editorial Em busca do fio de Esperang: Caros Leit © Brasil vive um momento carecedor de profundas mu- es, dangas para resgatar a credibilidade de seu povo em face dos desvios de conduta dos nossos governantes no trato das necessidades primérias da sociedade, satide, educagio, seguranea, sustentabilidade social entre outeas. © medo, a diivida, preocupacio, expectativa apreensiva tém se trans- formado em transtorno de ansiedade & humanidade, Nao J podemos ficar omissos, apenas acompanhando a evolugao da ctise econdmica e social que atinge milhaes de brasileiros. Pro~ messas de campanhas, vergonhosamente descumpridas. Governo Federal tenta recompor a economia brasileira & custa dos empresirios € trabalhadores com aumentos excessivos dos tributos e servigos de primeira necessidade. | Evidente desentendimento entre os Poderes Legislativo, Executive ¢ Judicidrio, sobre os uais, est depositada toda a esperanca de uma sociedade ¢ da humanidade. £ passada & hora de se colocar um freio nos descaminhos da corrupcao para salvar o Brasil ¢ evitar uma decadéncia ainda mais profunda. © més de junho foi marcado pelas Sessdes de Instalagio e Posse das novas diretorias das, Lojas Simbélicas Jurisdicionadas a0 Grande Oriente do Brasil e Confederagaio Magdnica do Brasil. Ocorreram, também, as Cerimdnias de transmissio Posse dos Grao-Mestrados Estaduais do Grande Oriente do Brasil ~ Parané e Distrito Federal noticiadas nesta edigao. Participamos também da 100* Assembleia Geral Ordinaria da COMAB, realizada no Oriente de Campo Grande-MS, ocasido em que as agdes em prol da sociedade e da humanidade foram o tema de maior destaque entre os participantes. A cerimdnia de Transmissio e Posse da Presidéncia ao Trmao Amilear Silva Junior, Serenissimo Grao-Mestre do Grande Oriente do Mato Grosso do Sul, sera amplamente noticiada em nossa préxima Edicio. Cito aqui um pequeno pardgrafo do livro “Folhas aos Ventos”, Editora A TROLHA, 2000, de autoria do nosso querido Irmao Breno Trautwein, fechando o capitulo “Horror Econdmico”, que diz: “E necessario jieste momento to cruciante para o mundo ao qual pertencemos, que ‘ocupemos 0 nosso lugar entre os pavos ¢ ergamos 20 topo do mastro dos ideais divinos da humanidade com as nossas bandeiras de humanismo e fraternidade”. Sempre viva a expectativa de ages efetivas. laméia Edenirn A TROLHA - Acosto/2015 EXPEDIENTE Pubtcagio Macca Mental com Ciulag Irtamstional (rgde Ofcial da Maconara ress lade & ASI ‘ssoclagao Bratea da mprensa Magénica Editors MagSnics “A TROLHA" Lid ‘CNPY 72.559 5940001-22 ua Casto Alves, 254 ~ s. Shangia A~ CEP 60070.670 (Cx Postal 238 - CEP 85001970, Fone (43) 3997-1982 Fx 49) 3826-0015 Loncina~ Pavan Bast ‘SOCIAS PROPRIETARIAS lime Evaise Bianco de Carvaho CCunh: ana Mars Garcia Peschos! Revita findada em 1014/1874 oo Im Franeleco de Assis Cavatho (co Taina) EDITOR RESPONSAVEL lm: EdenirJosé Gunton eni@eveina com. JORNALISTA RESPONSAVEL lm: Lino Tuosnduvs Noto DRT 12076-WTEISP ‘CONSELHO EDITORIAL lm. Edn Joee Guster, Ronalde Pio de Moraes (Moura), Anni August Salles Paschal ‘tno do Cam Feira CGERENTE DE PROOUGAO! PUBLICIDADE im. Mors mous@atesha cone ASSINATURAS Ivana Maria Garcia Paschoal comerciai@atha comb cincuLo 00 Livao maconico ‘Mana Elna dos Santos comerciai@etoha oom br LvRARIA omeriaavoa com br EDITORAGAO ELETRONICA E PROGRAMAGAO VISUAL arta Mereghoti/Uisses RM. Candove redseso@trota.com br INTERNET _ isnt eam or ATUALIDADES: edaca0@avoha come TRABALHOS:redseao@ttolhacom br .WEBRASTER’ webmasier@atona som br (OUTROS: edacao@arelna com br IMPRESSAO Mogrt~ Goa @ Edina Lonerina PR Costxianos de lembrar 2 mos que no 0s rsposabilizamos por canis emiidos em artigos _assnados, pie nem sempre refitem a nossa opi: © que os onginle nao pubteados neo serbodoveios. ‘A iors no aulrza a reproduo de seus Trabalnoe va internet, Sumario 3 EDITORIAL MATERIAS FIXAS 5 _INFORMABINA & —CONSULTORIO MAGONICO JOSE CASTELLANI 8 ARCO-IRIS 10 ATUALIDADES 41. ACERVO DO XICO TROLHA ~ Magons e Etica ATUALIDADES 10 Posse do Grao-Mestrado no Grande Oriente do Brasil - Parana 16 Posse do Grao-Mestrado no GODF CAPA 22. Altar dos Juramentos ~ im. Mério Name 25 0 Veneravel da Vez — Irm-. Valdemar Sanséo 39 Loja Magénica"Regeneragéo Barbacenense” ~ 120 Anos de Fundagao — thm. José Leo Renaut Grossi ¢ Geraldo Ribeiro da Fonseca TRABALHOS 20. Introdugao a Simbologia e a Ritualistica Magdnicas — lim Siva Pires Joaquim da 27 Na Travessia do Mar Vivo - fim. Anténio do Carmo Ferreira 29° Chapa Unica no GODF iim. Marcos A. P Norofha 33 ALenda do Teroeiro Grau — m-. Fabio C. Monteiro 35. Sesso MagGnica Motivadora — iim. Charles Evaldo Boller 37 0 Pavimento Mosaico — Diversos Autores NOSSA CAPA GRANDE LOJA DA PENSILVANIA (GRAND LODGE OF PENNSYLVANIA), SALA DE ESTILO NORMANDO. A TROLHASY Sua consteueio teve inicio em 1868, um empreendimento ousadoe bastante caro, Em 1873, logo apés o término de sua conscrugao, o Jornal New Yok Times o descreveu: “A maior, dispendiosa © magnifica estrutura consagrada 4 Magonaria no Mundo.” ‘Com virias salas decoradas sob um estilo arquiteténico diferente, ricamen- te adornadas. Diz-se que em cada uma delas esta inserido um erro proposital seja na arquitetura, ou na decoracio, de ‘modo a enfatizar que nenhum homem € perleito perante Deus. ‘A Gltima reforma ocorrew em 2008. x Y > 31 DE MAIO DE 2015 ASSOCIACAO BRASILEIRA DA IMPRENSA MACONICA. Av. Conde da Boa Vista, 170, Conj. 403 - RECIFE/PE — CEP 50060-004 — FONE (81) 3222-5375 Presidente: Anténio do Carmo Ferreira — E-mail: domcarmo@terra.com.br INFORMABIM — N° 383/384 15 DE JUNHO DE 2015 VOZES MAGONICAS Vozes Mogénicas chega & suc 10? digo, O tema principel dessa firagem & ‘o educacdo, na especialidade "pedagogia ‘Magénica".Arevistatoda.stépreenchide de orfigose malériosdomeior inleresse parca (Ordem. O editor-chefe, Inmdo Saraiva, fo por onde marecer oreconhecimento de sou trabalho jornalisico ¢ o foz com bastante competéncia © dedicagdo, dat a procura @ 6 cceitecso de “Vozes Masénicas", O Prosidente da ABIM agradece @ publicagéo de seu artigo "Na travessia do mar vivo". E toma a liberdade de sugerir a leitura do tenseio sobre “Transformagées contempo- réneos e a sua inflyéncia na Magonaria" E-Mail:revistavozesmaconicas@ gmail.com cu Fone 51 32266943 CONEXAO GOMG EM REVISTA A Familia Mocénica: de Mines Gereis extove reunida em Pogos de Cals no I# Encontro. Fei um sucesso total, tendo 0 presenca de cerca de 1000 paricipantes, onta-nos a revista CONEXAO, ecitade pelo Grande Oriente de Minas Gerais que tem como Grdo-Mestre laureado escritor Magom Lézaro Salles. AABIMcumprimenta «© editor da revista, E-Mail: goma@gomg org.br INFORMABIM-384 15 DE JUNHO DE 2015 AABML Presidente Inm-. Luiz Gonzaga da Rocha CMI ELEGE 0 PRIMEIRO PRESIDENTE EUROPEU A revista © DELTA, editada pelo Grande Oriente do Rio Grande do Sul, raze neticio. do eleicao do primeiro europeu a presidire CMI — Confederagio Magénica Inierame- ricane - OSCAR DE ALFONSO ORTEGA, Groo-Mesire da Granda Loja de Espanha Seu governo se compreenderé no perlodo 2015/2018, tendo o eleigie ocorride no Assembleio decbrilde Orientede Madrid. O Gréie-Mesire Tadeu Pedro Drago-GORGS/ COMAB.que preside e revista magénicaO DELTA, e se v8 4 esquerde na foto, tendo.a seu lado 0 novo Presidente da CMI ~ Oscar de Alfonso Ortega, “paricipou ativamente dos eventos programedos ne conferéncia, IRNBRAPEN Presidente Inm-. Edenir Guattieri interagindo com Gréo-Mestres de mais de 70 paises, entre eles, representantes da GrandeLojada Inglaterra’. Os parabens da ASIM 20 Gréio-Mestre Tedeu Pedro Drago. @ 08 volos de uma adminisiracée plena do éxites co Presidente da CMI. E-Mail odelta@cpovo.net FRATERNIZAR COMPLETA 18 ANOS Todos nés, intagrantes do ABIM cum- primentomos 0 jornalista Ezequias Moura ue no més de iunho comemorau o 18° coniversério de fundagao da revista FRATER- NIZAR que edita no cidade de Olinda e se distibui por todo 0 Brasil. Ele mesmo diz cssim: “Neste més de junho de 2015, atin- gimos a moior dade: 18 onos ininterruptos de circulagao. Estamos muita contentes © felizes, pois, temosafirme certeza,levemos nesses 18 anos o deleite, o conhecimento, iinformagéo, enfim, os Principios Magéni- cos aos nossos eitores.” Grande Ezequias ‘Moura, como Presidente da ABIM, tenho ‘acompanhado seu esforco pra editor a revista FRATERNIZAR, e, com muita clegrio, tenho admirado a competéncia, a dedico- G0 € 0 amor com que o ilustre jornalista eproduz. Parabéns @ parabéns. E-Meil revistafroternizari@gmail.com 2¥ ATROLHA - Acosrol2015 5 Consultério Macénico José Castellani Ritualisticaem Loja de Companheiro limm-. Pedro Juk jukirm@hotmail.com Or-. Morretes - PR. } ATROLHA-Acosro/2015, O Resp-: lem. Gilmar Correia do Amaral, Loj-. “Fraternidade Aguas Cla- ras N° 3673”, R--E..A“-A--, GOB-PR, Or-. Goioeré - PR, gilmar.correia.ama- ral@hotmail.com, apresenta a seguit questo: Fiquei responsavel pela comissio de ritualistica e sou Mestre Instalado. Fui Iniciado no Rito Brasileiro e ja estou hd alguns anos neste Rito Escocés Antigo ¢ Aceito aqui em nossa Loja. Estou Ihe procurando para pedir-the, neste periodo em que eu estiver & frente da comissio de ritualista, que en possa procuré-lo para esclarecer minhas di vidas para passar as instrugdes corretas para os demais Irmaos desta Oficina. Hoje preciso esclarecer sobre a Loja de Companheiroa forma correta de fazer 0 Sinal, pois a maioria dos Irmaos o faz com a palma da mio esquerda aberta e com o polegar separado em esquadria, O nosso Ritual diz que os dedos da mao esquerda devemsficar unidos eo cotovelo esquerdo colado junto ao corpo. Outro ponto é que quando da trans- formacao da Loja de Aprendiz para Companheiro se precisa ler as atas ou tratar somente de instrucies e asstentos pertinentes ao Grau de Companbeiro. Penso que as atas devem ser lidas quan- do comecamos a Sessio cont abertura diretamente no Grau de Companheiro. Quando de sua vinda aqui em nossa Loja, foram muito valiosas as palestras quanto vossas instrugées, por isso peco sua ajuda para que eu possa aprender te sempre mais e repassar este aprendizado aos demais Irmios. Desde jd agradeco a atensio a min dis- pensada, sei que € muito ocupado em seu dia 4 dia, mas tomei a liberdade de procuré-lo, pois voc’ éa pessoa certa neste momento ent que preciso de orientacio. RESPOSTA Estou sempre a sua disposigéo para aju- dar a esclarecer a diividas que porventura surgirem. Pode contar comigo, sempre lem- brando que respondo para todo o Brasil, bem como ao Exterior, dai as vezes carecemos de paciéncia, Sobre a questio do Sinal de Companheiro, devo salientar que independente do que se ache certo ou errado, cumpra-se 0 que esti escrito no Ritual em vigéncia. Aliés, 0 Orador € 0 fiscal da Lei e deve assim observar 0 seu ficl cumprimento, sobretudo nesse caso que € de procedimento claro e transparente—dedos unidos indicam que todos os tais ficam uni- dos, inclusive o polegar. Corovelo esquerdo colado (..) & mesmo junto ao corpo como se encontra especificado. ‘Acho oportuno apenas a titulo de escla- recimento de fazer © seguinte comencécio. Essas diividas acabam surgindo justamente por ter alguém colocado “chifres na cabeca do cavalo”, ja que originalmente no simbo- lismo do Rito Escocts no existe esse com- plemento de Sinal com o membro superior esquerdo. Essa pritica é original de outro costume magénico, inglés, nao do francés como € 0 caso do escocesismo, De ha muito alguém deve ter achado bonito a exemplo de Osvald Wirth, que viu essa especulacéo no RAESA-A~. invocando a ilagio das tais forgas astrais € foi o que bastou para inseri- rem esse enxerto no Sinal de Companheico no Rito em questio. O resultado € que, além de nada somar com a doutrina do Rito, ainda serve para criar interpretagdes diibias € prosélitas. A verdade & que Ritos de ver- tente francesa compem € executam o Sinal Penal apenas com 2 mao esquerda. Jé para a vertente inglesa, 0 procedimento faz sentido devido & doutrina magénica particular desse sistema (o R-.E-.A-.A-. €filho espiritual da Franga). Assim misturaram procedimentos que acabaram arraigados nos rituais € ainda por cima defendidos ferozmente por alguns que, nas ordens das coisas, se valem das suas opinides pes soais para justificar o injustificével. Na verdade nao existe explicagio, entretanto aparece no Ritual, somos obrigados a “engolit”. A propésito, eu estou encaminhando uma série de provimentos para corregio do sofrido Ritual do Grau de Companheiro. Os de Aprendiz jé foram, embora eu nao tenha recebido ainda qualquer resposta do GOB. Na questéo da transformagio da Loja, é costumeira apenas a transformagio pelo motivo necessério. Leitura de ata pertinente ao ato, sempre é lida para aprovacio na oportunidade da abercura para os trabalhos do Grau. O que o Secretario nio deve esquecer é de elaborar uma Ata pertinente & Loja transformada que, como dito, sera lida na proxima sessio especifica do Grau a ela inerente. Finalizando. Infelizmente na Magonaria brasileira ainda persistem os que “acham” 0 Grau de Companheiro como apenas uum “grau intermediério”. Ledo engano. Este é sim 0 Grau mais genuino da Maconaria—a Historia nos ensina ‘que verdadeiramente existiam duas classes de trabalhadores ‘nos Canteiros Medievais e, destes, um experiente Compa- inheiro do Grémio (Fellow Craft) era escolhido paca conduzit ‘0s trabalhos da Loja. O Grau de Mestre somente viria a aparecer na Moderna Magonaria em 1724 fazendo parte da segunda Constituigio em 1738, Para uma instiruigao {que tem aproximadamente oitocentos anos de auténtica Hist6ria, ento que Grau intermediécio seria este? E ainda por cima de maozinha levantada. TeRLA. Abr 2014 (© Respeitavel [rm . Antonio Raia, GOB ~PE, Or-. Re- cife - PE, antonio_raia@hotmail.com, apresenta a seguinte {questio sobre a Palavra Semestral: ‘Mais wna vez busco na vossa sabedo- ria as respostas para fatos acontecidos em Loja no Oriente de Recife. Apds comu ricado pelo Venerdvel na Ordem do Dia que iria transmitir a Palavra Semestral e, conforme anwiciado, foi feito. Cadeia de Unido, transmissao, Palavra certa, incinerado, retiro como manda o Ritual, Na Reunido seguinte apés a leitura da ata onde o Secretério lew que a Palavra havia sido dada, 0 Orador falou que nao era para constar na ata, pois se tratava de um ato litirgico e nao administrativo. Ems continuidade do Ritual quando a Palavra a Bem da Ordem foi dada, em il uma das Colunas um Irmao, que nio estava presente na reuniGo em que foi dada a Palavra, solicitou para recebé- Ja. O Veneravel, sendo 0 Primeiro Vigilante, pois o titular nao estava presente, e ndo sendo Mestre Instalado, pedive ‘a0 Orador a sua opinio como Guarda da Lei, a qual foi ‘autorizada, explicando que o Vigilante poderia transmiti-la, pois estava representando 0 Venerdvel. Estaria 0 Orador certo nos dois fatos? RESPOSTA: Vamos colocar as coisas nos seus devidos lugaces, ~ A transmissio da Palavra Semestral é feita através da Cadeia de Unio que se realiza imediatamente apés 0 encerramento dos trabalhos e nao na Ordem no Dia. 1ss0 corre porque a transmissio ¢ feita apenas para os Irmios do quadro da Loja. Assim encerrados 0s trabalhos, even- tuais visitantes se retiram e entio é feita a transmissdo na forma de costume. — Apenas para registro o Secretdrio anotard que, apés ‘o encerramento da Sessio, houve a transmissao da Palavra Semestral, nada tendo a ver s¢ 0 ato é litirgico ou admi nistrativo. — Quanto & solicitagio, o que nao recebeu por motivo de auséncia na oportunidade tem o direito de recebé-la, Nesse caso, procede-se da mesma forma, apés 0 encerramento da Sessio através da Cadeia de Uniao, —0 Orador esta correto. Se na oportunidade 0 Primeiro Vigilante estiver ocupando 0 cargo de Veneravel, ele pode perfeitamente transmitic a Palavra novamente na forma de costume. Nessa situagdo ndo ha necessidade alguma da presenga de um Mestre Instalado para 0 ato. Finalizando, aproveito 0 ensejo para reaficmar que no Rito Escocés Antigo Aceito existe a Cadeia de Unido tinica ‘ exclusivamente para a transmissio da Palavra Semestral. Nela nao existem preces, oragdes € outros afins. TFA Mar.2014, }ipl =e =a) ene Neo) Pepieee eae ee ra Crees ATROLHA- Acosrol2015, Arco-lris Inm:. Herton F. Gutarte (Or: Curitiba — PR Num final de dia, em meados do més de agosto de 2013, os Ilrm.. Carlos Eduardo Borges, Donizete An- tonio Batalha c Herton Feijé Gularte em conversa so- bre as respectivas familias, mais especificamente sobre as suas filhas, decidiram fazer um levantamento das meninas que j4 tinham saido da Ordem do Arco-Iris. Estava construido ali, o embriao para a fundacao da “Assembleia Renascer N° 19” de Curitiba, que ‘ocorreu em 25 de maio de 2014 Na Ceriménia de fundagao, realizada pela Coirma “Harmonia das Cores”, jé foram Iniciadas 8 meninas, que com as dissidentes somaram 17. Atualmente, conta com 32 meninas. Na Grande Assembleia de Francisco Beltrao, even- to que reuniu mais de 600 meninas, a “Assembleia Renascer N° 19” recebeu a Carta Constitutiva. XVII Grande Assembleia do Parana Sobr:. Patricia Drummond Salgado (Or-. Francisco Beltrdo - PR Nos dias 4,°5 ¢ 6 de junho, Membros da Ordem Internacional do Arco-fris para Meninas da Grande Jurisdicgao do Paran4, dirigida pelo seu Supremo De- putado - Joao Chiarelli Salgado, se reuniram para 0 seu encontro anual, no Or-. de Francisco Belerao-PR, sob o carinhoso acolhimento da “Assembleia Portal da Vida N° 5”, que nao poupou esforcos para organizat este lindo encontro de forma impecavel. Pudemos contar com a participagio de Assembleias 8 ATROLHA- Acost0/2015, do Paré, Mato Grosso do Sul, Paraguai, Parana e Santa Catarina. A Grande Assembleia, em sua 17* edigio, foi um evento bastante festivo e teve como principal objetivo reunir a familia Arco-fris para que meninas, tios ¢ tias pudessem se conhecer, confraternizar ¢ trocar expe- rigncias. Neste ano contamos com a participacao de aproximadamente 700 pessoas, que puderam curtir tts dias de muito aprendizado e convivéncia fraternal. Durante a Grande Assembleia realizamos Ceri ménias Ritualisticas muito especiais. Entre elas a Ceriménia do Memorial, Ceriménia da Maioridade © Cerimdnia de Instalagio dos Cargos da préxima gestéo da Grande Assembleia, que em 2016 sera re- alizada no Or-. de Marechal Candido Rondon-PR. Aproveitamos toda essa festividade para demons trar nosso reconhecimento ¢ agradecimento por todo © trabalho daqueles que tém se dedicado e se empe- nhado pelo bom andamento e crescimento de nossa amada Ordem. Tios, tias e meninas que se destacaram pelo trabalho desenvolvido foram agraciados com as comendas “Homenageados do Ano”, “Coragio das Cotes”, “Grande Cruz das Cores” e “Servigos Presta- dos” ~sendo estas duas diltimas, as maiores honrarias, Arco-fris ¢ reconhecidas em todo 0 mundo. ‘As Assembleias divulgaram os relatorios da Grande Filantropia Anual, que este ano foram realizadas em prol de doentes em tratamento de cancer. As meninas Grandes Representantes, responséveis pela troca de correspondéncias com Assembleias espalhadas pelo mundo, nos contaram suas histdrias. ‘Tivemos a imensa alegria de entregar para a “As- sembleia Renascer N’ 19”, do Or-. de Curitiba, sua Carta Constitutiva Permanente ~ documento oficial alata ee tia eae concedido a uma Assembleia apés seu primeiro ano de atividades. Pudemos também apreciar a Ceriménia de Instala- do para a nova Gestio das nossas queridas Alumnis. A Associagiio Alumni Tio “Célio Tardin N° 1”, da Grande Jurisdigao do Parana, foi criada para que as ‘meninas de maioridade possam continuar se reunindo, que descobriram existir no Arco-fris. E, para completar nossa divertida maratona, toda a colocou a imaginacao para trabalhar e par- ticipou de uma divertida festa a fantasia, A familia Arco-fris agradece a participagio de cada tio, tia e menina, Convidamos todos a conhe- cer nossos Trabalhos e fazer parte de nossa linda familia, Agradecemos especialmente aos Membros da “Assembleia Portal da Vida N° 5® que acolheram a todos lindamente e conduziram os Trabalhos com perfeicio - Obrigada! Em Deus, com amor e servigo. trocando experiéncias e seguindo o caminho colorido J <7 a Mo NGF TRIANGULO ATELIER MAc. ‘acesse nossa Nova Loja Viral vwoww.trianguloatelier.com.br rors aa een OLR "A PARANVENTOS PARA TODDS RITOS, (GRAUS E POTENCAS: ‘A VESTIMENTAS DE USO MACONICO; ‘A. ARTIGOS PARA TEMPLO E LOJA feels vnsos cpresentes, 7A. CRIACAO E CONFECCAO 5 PARAMENTOS PERSONALIZADOS ‘A CONFECCAO PROPRIA, COM BORDADOS ELETRONIGOS DE [ATTARESOLUGKO € QUALOADE. ARBLS Fal, dustga ‘Membro Aso @ Regular docs 2000 Ie Rogerio Fenera ‘cia trorsa cB RUA 1043, n0 2332 CENTRO. es Jem Leu BALNEARIO CAMBORID SC cow 3i90- Gos FONE/FAX: (47) 3367 5797 -3367 3692 ao 25 3367 7330 contato@pedreiralivre.com.br ATROLHA-Acosro/2015 9 Grio-Mestrado no Grande Oriente clo Brasil Parana dos Cargos foi efetuada pelo Emin-. Irm-. Dalmo Wilson Louzada, agora Grio-Mestre de Honra do GOB-PR Em seu discurso de posse o Emin Irm-. Rodrigo disse “Também nos sentimos no dever de manifestar aos nossos Irmaos, de todas as Lojas Jurisdicionadas, que 0 processo eletivo que culminow para esse momento é um fato do pasado, uma pagina vieada. Nao ha e nao poderia haver entre n6s qualquer migoa ou nédoa pelo fato de ‘olharmos a Magonaria sob o prisma tio somente das idcias, com vistas a construir um processo de gestio”. Depois da posse constitucional do novo Graio-Mestrado perante a PAEL, & noite, foi realizado um jantar festiv, no qual foi realizada a transmissio dos Cargos perante mais de 560 Trmaos, Cunhadas, Sobrinhos e convidados Unio peta Fraternidos® lim. Jefferson Luiz Rigao r-. Curitiba— PR © Grande Oriente do Brasil~ Parana, no dia 20 de junho de 2015 sediou a reunido da Poderosa Assembleia Estadual Legislativa do GOB-PR (PAEL). Em Sessio concorrida, com Inmaos lotando as dependéncias do auditério do GOB-PR, ce oriundos de Lojas das mais variadas regides do estado do Parané, tiveram a oportunidade de testemunharem fatos relevantes da vida do GOB-PR. No inicio da Sessao, foi realizada a diplomagio e dada «a posse aos novos Deputados Estaduais que, logo depois, clegeram o Iem-. Manoel José da Rocha Neto para a pre- sidéncia daquela Casa de Leis Na sequéncia, prosseguiu-se & Sessio Solene de Posse do Emin-. lm-. Luiz Rodrigo Larson Carstens, a0 Cargo de Grio-Mestre do GOB-PR e do Poderoso Irm-. Gerald Koppe Junior, para 0 Cargo de Grio-Mestre Adjunto do GOB-PR, para 0 quadriénio de 2015-2019. A transmissio [Auoidades ladeendo oe nowe Gréo Mess do GOB -PR ilustres. O jantar ocorreu nas dependéncias do Restaurante Madalosso, em Curitiba, onde estiveram presentes, dentre outros, as seguintes autoridades: —Emin.. Irm-. Dalmo Wilson Louzada — Grio-Mestre de Honra do GOB-PRs —Emin-. Irm-. José de Arimatéia Soares de Almeida Secretario Geral Adjunto de Educagio ¢ Cultura do GOB ~ representando 0 Soberano Irm.. Marcos José da Silva, Mestre Geral do GOB; —Emin-. Irm-. Manoel José da Rocha Neto ~ Presidente da PAEL do GOB-PR; lm Daime axbe a bondoka do GOB —PR = Emin’, Irm:, Euclides Flip. -Mestre da Grande Loja do Paran: Seren. Inm.. Waldemar Kretschmer; = Seren. ltm-. Jodo Krainski Neto ~ Grio-Mestre do Grande Oriente do Para = Emin.. lim. Joao Darcy Ruggeri ~ Grao-Mestre de Honra do GOB-PR; - Pod. Irm-. Paulo Cesar Carrasco Reyes - Grande Procurador do GOB-PR; Pod. Irm-. Aureo Bernardo Junior ~ Grande Secreté- eputado do Grao- representando 0 rio Agjumto de Assuntos Juridicos do GOSP—representando lim Gara, Recigo@ Eudes Ftp, Emin. Inm-. Mario Sérgio Nunes da Costa, Grio-Mestre do GOSP-GOB; Ven Irmé. Jean Carlos Leeck— Presidente do Tribu- nal de Justica Magonico do GOB-PR; ~ Ven. Irm~. Jodo Luiz Persicorti - Presidente do T bunal de Contas do GOB-PR; = Ven-. Irm-, Wilson Carlos Passos Barbosa - Vice- Presidente do Tribunal Eleitoral Macénicé ~Inm-. Miguel Kfouri Neto ~ Desembargador do TVPR: = In: Cel. Adilson Castilho Casitas ~ Secretério Chefe da Casa Militar do Estado do Parana ~Irm-. Wagner Mesquita de Oliveira ~ Secretirio Es- tadual de Seguranga Piblica do Parana; ~Irm-. Edenir José Gualtieri ~ Editor Responsavel pela Revista A TROLHA; Seguindo a abertura do evento e imprimento aos con- jo sobre o contexto da Maconaria na vida dos Irmaos e na sociedade, depois do qual foi apr Rodrigo e Gerald, com o intuito de dar conhecimento aos presentes a respeito das novas Grandes Dignidades do GOB. -PR. O novo Grao-Mestre e novo Grio-Mestre Adjunto receberam os seus respectivos diplomas e paramentos, vidados, foi feita uma breve narra ntado um histérico resumido dos Inmaos ‘Autoidades co GOB-PR pertinentes aos Cargos assumiclos, diretamente do—Emin.. Irm., Dalmo Wilson Louzada, Os Irmios Rodrigo e Gerald, entdo, apresentaram e deram posse Simbélica a alguns Irmaos que integrarao a nova administragio do GOB-PR Foram apresentados os Poderosos Irmios: ~ José Edson Haesbaert, da Chefia de Gabinete; ~ Adalberto José Durek, da Administracio: ~ Alsen Bocchi, da Guarda dos Seloss = Darcy Adroaldo Hoffmann, de Finangass = Daniel Prates, de Educagao e Culturas — Valter Soares de Aratijo, de Patrimdnio; = Neiton Myrton Priebe, Adjunto de Orientagao Ritu- alistica para o Rito Adonbicamieas = Eclair Zeferino da Silva, Adjunto de Orientagio Ri tualistica para o Rito Brasileiro; ~ Eraldo Luiz Silvestrin, Adjunto de Orientacio Ritua: listica para 0 Rito de Yorks = Ermes Gennari Filho, Adjunto de Assisténcia, Previ déncia e Beneficéncia; Roberto Mello Pereira, Adjunto de Edificagdes ¢ Obras; intonio Carlos de Mello Pacheco Filho, de Relagdes Magénicas; lem. Rodigo eats lnm Rosigo Goa ladeatos po atodades eresonando sus cboiincas Hilton José Sarli Alvarenga, Adjunto de Relacées Magonicas; ~ David Gustavo de Azambuja, Adjunto de Planeja- mento e Gesto; Fabio André Gimenes Ferreira de Quadros, Assessor Juridico; — Wagner Mesquita, Assessor para Assuntos de Segu ranga Piblicas ‘Também foi empossada no Cargo de Presidente da Fra temnidade Feminina Cruzeiro do Sul, a Cunhada Carmen Laicia Vieita Carstens, esposa do nosso Irm-. Rodrigo. OIrm:. Dalmo recebeu das maos dos Irmaos Rodrigo ¢ Gerald duas homenagens especiais:a primeira foi aentrega solene da Bandeira do GOB-PR que tremulou na sua sede durante 0s seus oito anos de Grao-Mestrado e a segunda foi a apresentacio de um Malhete decorativo. Emociona do, o Itm:. Dalmo agradeceu a inesperada lembranca de sua gestao. Quebrando o protocolo, o Emin-. Inm-. Dalmoempos sou o Emin<: Im. Rodrigo como Grande Comendador da Ordem do Mérito Pelicano ¢, finalizando as homenagens, 0 nm. Euclides Felipe, Deputado do Grio- Mestre da Grande Loja do Paran4, entregou uma placa comemorativa relativa a0 ato para 0 Emin~. Irm. Rodrigo. lnm Gara ou faire © Emin-. Irm-. Rodrigo fez seu discurso de posse e, em breves palavras, agradecen a presenca de todos naque- la noite festiva e salientou a honra e responsabilidade da isso recebida, rogando as béncaos do Grande Arquiteto do Universo. Deixou claro ter “a conscitncia do dever e a dimensio da responsabilidade de servir A Ordem e de fazermos o methor das nossas possibilidades para o en- sgrandecimento dos nossos Irmaos, de nossas Lojas e da nossa sociedade”. Agradeceu ainda o apoio recebido do Irm:. Moura da Revista A TROLHA, que foi o fot6grafo oficial do evento, da Assembleia “Harmonia das Cores N°14”, com a presenga das Sobrinhas Rafaela Dellatorre e Beatriz Ita Moreira, acompanhadas pela Cunhada Karina Dellatorre, assim como agradeceu aos Irmaos Grandes Secretarios do GOB-PR e a equipe de funcionstrios, pelo valoroso trabalho na organizacao do evento. Ao ensejo, convidou a todos para apreciarem o jantar e divertirem-se ao embalo da Banda Theodora do Irm.. Glauco Machado. al “seg Atualidades PARANA) eS Sessao Magna de Iniciacao Em Sess Magna de Iniciacao, realizada em 6 de junho de 2015, a Augusta e Respeitavel Loja Simbélica “CAVA: LEIROS DA PAZ N° 25” iniciou os seguintes Irmos: Carlos Alberto Nunes Junior, Evandro de Marchi, Jorge Mali Junior, Marcel Eduardo de Almeida Leal, Rodolfo Yoshio Sugeta, Yoshihico Ico. A Sess foi dirigida pelo Venervel Mestre Irmao Eliton Araujo do Serenissimo Grio-Mestre da Grande Loja do Parana meiro € contou com as presencas do Delegado Inndo Saloir Luis Finato, do Segundo Grande Vigilante da Grande Loja do Parand Irmao José de Faria, dos seguintes Veneriveis Mestres: Irmio Ricardo José Barusso da Loja “III Milénio N° 110” do Oriente de Cambé, que neste ato representou o Conselho de Veneraveis Mestres do Norte do Parana; Irmo Aires Andriani da Loja “Passaros da Paz N° 61” do Oriente de Arapongas; Irmao Oron Jehan Marcori da “Loja Acacia Londrinense N° 121” do Oriente de Londrina; e de outros Veneraveis Mestres de Lojas do Grande Oriente do Parand e do Grande Oriente do Brasil, bem como de muitos Inmaos representantes de Lojas de varios Orientes do Parand e do Brasil. AcRe.LoS-. ‘Dario Vellozo N° 1213) Or-. Curitiba ~ PR Instalagao e Posse No -Mestre do GOB-PR Irm-’ Luiz Rodrigo Larson Carstens, 5106/2015, sob a presidéncia do Emin. Grio- houve a Sessio Magna de Instalacao ¢ Posse do Irm Jefferson Luiz Rigo, na Loja “Dario Vellozo N’ 1213”, do Oriente de Curitiba - PR, para a gestio 2015/2016. ATROLIA - Acosto/2015 A comissto de Instalagao foi composta pelos IIrm. Ven. Mz: Emin. Irm-, Instalador: Luiz Rodrigo Larson Carstens 1° Vige.: Emins. Irm-. Dalmo Wilson Louzada 2° Vig: Emin-. Irm-. Vanderlei Baggio Landgraf Orador: Irm-. Renato Pamplona Secretirio: Sapient’. Irm-. Eno Edson Nascimento Mz. Ger-.: Pode. Irm.. Juilson Previdi Ge. Inte: Irm-. Mario Bertassoni Estavam presentes também o Emin. Delegado Litirgico do Sup. Cons. do Bras. do Gr. 33 para R-Es-AcAc. Inm-. Vanderlei Bagio Landgraf, o Ven. lrm-. Jean Carlos Leeck, Presidente do T-. J. M-., além de Deputados da PAEL, Grandes Secretarios do GOB-PR, Mestres Instala dos e Irmios de diversas Lojas, contando no total com a presenga de mais de 60 rm.” representando 14 Lojas. Em seu discurso de posse o Ven. M.. Irm.. Jefferson Luiz Rigio disse que era uma honsa muito grande poder ‘ocupar a Cadeica de Salomao em uma Loja com tanta tra- dicdo como a “Dario Vellozo N° 1213”, lembrando “que s6 estou aqui, nesta cadeira, devido a confianga que os Tem.” da Loja depositaram em mim”, Agradeceu ao Eminente Grdo-Mestre do GOB-PR Irmo Rodrigo por ter aceirado a incumbéncia de ser o Presidente da Comissio Instaladora; a0 Eminente Gro-Mestre de Honra do GOB-PR Irmio Dalmo Wilson Louzada, que exerceu a fungao de Primeiro Vigilante; aos Irmaos da Loja “Dario Vellozo N” 1213” que ‘ocuparam os demais Cargos na Comissio. E, por fim, como nao poderia deixar de ser, agradeceu a todos os Irm.. da Loja que de uma maneira, ou de outra, colaboram para 0 progresso da Loja “Dario Vellozo N° 1213”. ‘A nova diretoria esta assim estruturada: ~ Ven’. Mv Jefferson Luiz Rigio Atualidades = 1° Vig-. Nilson Altair de Souza Vig-. Waldemar Lais Oliveira ~ Orad-. Rafael Francisco Gervasio — Secret. José Carlos Bom de Oliveira ~Tes:. Alberto Joaquim de Campos Chane. Celso Ayres Gasparin Lojas representadas na Sessio: ~A“Rs-Lv.S.. “Caminho de Luz N° 3435 —ARsLiS-. “Cavaleiros de Hiran N° 4057" -AGRALe ‘avaleiros de So Joio N° 2903” -AGReLeS-. “Concordia N° 0368” ~A“ReL..S-. “Firmeza ¢ Humanidade Imperacrizense 1638” ~ASRiLsS-. “General Mac-Arthur N° 2724" SARRe Ds siuseppe Garibaldi N° 3500” ~ AS R..L-.S-. “Joaquim Goncalves Ledo N° 3079” ~ ASR2L-S-. “Luzes da Fraternidade N° 3345” ~ A“R.-L-.S-. “Lyceum Paranaensis N° 4046” ~ ASR.-L/.S-: “Rei Salomao N° 3503” —AsReL#S+ “Saint Germain N’ 2050” ~ASReLeS+ “Saldanha Marinho N° 1601" ~ASReLSS~. “Unidio em 33 N? 1602” IXTROUH AC Os titimos acontecimentos da Maconaria Brasileira 2 os melhores Trabalhos na Revista com o maior e melhor contetido da Literatura Magdnica, com reconhecimento Nacional e Internacional, ASSINE JA A REVISTA “A TROLHA”, SOMENTE R$ 139,00, EM 2 VEZES (1 +1) DER$ 6950 CADA (43) 3337-1982 — www.atrolha.com.br A TROLHA - Acosto/2015, Possedo Grao-Mestradono GODF DISTRITO FEDERAL - © dia 24 de junho, dedicado a Sao Joao, é uma data solene no calendario Maconico. Neste dia realizou-se a solenidade de Posse e transmis siio de Cargos de Grio-Mestre ¢ Grao-Mestre Adjunto do Grande Oriente do Distrito Federal. Compondo a Mesa de Honra, contamos com as participagoesilustres do Eminente Irmo José Magela do Nascimento, Presidente da Assem- bleia Distrital Legislativa do GODF, do Eminente Irmao Jafé Torres, agora Grio-Mestre de Honra do GODE, do Eminente Irmo Wagner Lima, Seeretirio Geral da Guarda dos Selos e representante do Grio-Mestre Geral do Grande Oriente do Brasil, do Serenissimo Irmio Juvenal Batista Amaral, Grao-Mestre da Grande Loja Magénica do Distrito Federal, do Poderoso Trmao Lucas Galdeano, agora Geio- -Mestre do GODE, do Poderoso Irmao Reginaldo Gusmao de Albuquerque, agora Grao-Mestre Adjunto do GODE, do Veneravel Irmao Luiz Gonzaga da Rocha, Presidente de Justica do GODE, do Veneravel Irmo Inima José Valente, Presidente do Tribunal Distrital Eleitoral do GODF, do Veneravel Irmao Argeu Ramos, Subprocurador do Ministério Pablico edo Sobrinho Renato Rainha, Presidente do Tribunal de Contas do Governo do Distrito Federal Apos a composigio da Mesa, foi realizada a execucéo do Hino Nacional Brasileiro, brilhantemente executado pela Banda do Batalhao da Guarda Presidencial, sob a reg@ncia do Irmo Maestro Subtenente Jonas Medin Em seguida, o Eminente Irmao José Magela do Nasci- mento procedeu com as posses, onde os eleitos realizaram seus juramentos ¢ assumiram 0 solene compromisso de ‘cumprir e fazer cumprir nossa legislaco, promover a uniao dos Macons, apoiar os poderes constituidos sempre defen- dendo a democracia € 0s ideais que norteiam nossa Ordem, objetivando sempre o desenvolvimento de nossa Pétria ca felicidade geral do povo brasileiro. Logo aps a Posse, olr- mao Magela fez uso da palavra. Em seu discurso, enalteceu a unio entre os poderes constituidos durante a gestio do agora Grio-Mestre de Honra do GODE, Eminente Irmo Jafé Torres, amplamente apoiada e defendica tanto pelos Irmaos Lucas e Reginaldo, seus amigos e companheiros Agradecen aos Deputados Distritaise a todos que compoem a estrutura da Assembleia Distrital Legislativa, onde teve a honra de ser escolhido Presidente. Declarou ter absoluta certeza que os Irmos empossados condizirao os destinos do GODF de maneira atuante, proficua e progressista, sando 0 engrandecimento nao somente dos [rmao da Jurisdigao, mas também dos Irmaos de todo o Brasil e da Maconaria Universal Na sequéncia, tivemos uma belissima © emocionante apresentacio de Gaiteiros de Foles, uma das mais belas tradicdes da Escécia, ¢ logo em seguida, com a apresentacio de dueto composto pelo Tenor André Vidal e pela Soprano Aida Kellen, acompanhado pela pianista Suzi Magalhies, © dueto apresentou a aria "Sento una Forza Indémita" da Opera "O Guarani", de autoria do Irmio e Maestro Antonio Carlos Gomes. Em seguida, foi entoado o Hino do Grande Oriente do Distrito Federal pelo Tenor André Vidal, acompanhado pela pianista Suzi Magalhaes. Logo apés se deu a transmissio dos Cargos, Fizeram ent3o 0 uso da palavra o Grao-Mestre Adjunto Reginald Gusmao de Honra Jafé Torres e 0 Grio-Mestre Lucas G suas mensagens, a gratidao pelo apoio e confianca de suas familias, da familia magOnica do Distrito Federal, dos co laboradores do GODE, além da gratidio pelas benci protecao do Grande Arquiteto do Universo. Antes do encerramento da solenidade, foi feira justa e merecida homenagem ao Grao- Mestre de Honra do GODR, Inno Jafé Torres, através de uma placa simbolizando a gratidéo dos Obreiros do Grande Oriente do Distrito Fe- decal. Também foram homenageadas as Cunhadas Norma, Elaine e Sandra, esposas dos Irmaos Jafé, Reginaldo e Lucas, respectivamente: Encerrando as atividades com chave de ouro, tivemos a apresentacio da Ave Maria de Gounod, executada pela Soprano Aida Kellen, acompanhada de Suzi Magalhaes a0 piano. Nossos sinceros e fraternos agradecimentos ao Grande Arquiteto do Universo, a FHE Poupex, 20 Comando do Exército Brasileiro, a0 Goyerno do Distrito Federal, ao Grande Oriente do Brasil, a todas as Ordens Paramacé- nicas, 20 Batalhao da Guarda Presidencial, a todos os colaboradores do Grande Oriente do Distrito Federal, 20 Irmo Zanota, na pessoa de quem agradecemos a todos os Irmaos envolvidos na organizagao e execucio do evento ““Aparentemente simples, a missio é a visio de futuro do Grande Oriente do Distrito Federal encerram grandes desafios que s6 poderdo ser superados com 0 apoio, 0 trabalho ea dedicacio de cada um dos Irmios ¢ das Lo} Jurisdicionadas. Sob a égide do Poder Central, pretende- mos inerementar a harmonia entre 0s Poderes Internos do Grande Oriente do Brasil, a maior Obediéncia Macénica do Mundo Latino. Do mesmo modo, manter aj existente harmonia entre os Poderes Executivo, Legislative e Judicia- rio do Grande Oriente do Distrito Federal, em particular”. Atualidades lim. Tito Regis de Alencastro Filho r-. Assungao ~ Paragual Nova Diretoria No dia 13 de junho, de 2015, ocorreu a Sess. Magna de Instalaco e Posse da nova Diretoria da A“R--L-S. “Universitaria Ordem, Luz e Amor N° 3848”, carinhosa- mente conhecida como “LUOLA” (GODF/GOB), para'o bignio 2015-2017. ‘Tomaram posse os Iirm.. Marcio Morais que assumiu o Primeiro Malhere, Edson Nogueira como 1° Vig, Matheus Belin como 2° Vig.”., Gil Braga como Orad-., Carlos Hen- rique Chiossi como Secr’., Cleber Furlaneto como Tes. € Thiago Rodrigues como Chane. Momento histérico em nossa Novel (em idade) mas Madura (em Fgrégora), pois além da presenga de Obrei- ros do Paraguai que vieram especialmente para a Sess, foi Instalado no Trono de Salomao, pela primei Obreiro que nasceu € subiu a Escada de Jacé em nossa amada LUOLA, 0 Irm-. Marcio Morais, Iniciado em 29 de novembro de 2008, tendo sido Iniciado, Elevado, Exal- tado e, agora, Instalado pelo Eminente Irm.. Marcos A.P. Noronha, que, também éo Grande Representante (Garante de Amizade} da Grande Loja Simbélica do Arizona/EUA, junto ao GOB. A Comissao Especial de Instalagio e Posse foi formada pelos Membros Fundadores de nossa LUOLA, os Ilrm. Marcos A. P, Noronha (Presidente), Alex Rezende Braga, Avila do Sactamento Prata, Gil Braga, José Pinto da Rocha ¢ Adenor da Silva Santos. Fiogranie do Everto Bangquete Ritualistico Apés a Sess. de Instalagao e Posse, em continuidade, ocorreu o Banquete Ritualistico (Loja de Mesa}, cuja di regdo ficou a cargo, também, do Irm-+ Marcos Noronha, que brilhantemente conduziu os trabalhos a perfeigo Ritualistica e a formago de uma Egeégora festiva. O som dos canhdes (fogo! fuego!) salvaram a nova Diretoria recém-empossada, fortificaram os lagos fraternais com as Lojas presentes e, especialmente, com a Logia “Paz y Justicia N°12", cujos representantes exaltaram as relagbes de amizade entre a Gran Logia Simbélica del Paraguay eo Grande Oriente do Brasil. No momento destinado & palavra, diversos Hr. exal taram a gestio da diretoria conduzida pelo Ven. Mest Hermes Bandeira (2013/2015), fizeram.votos de sucesso para a nova Diretoria e ao Ven. M-. Marcio Morais, ¢ ‘Momores oo quaro@ km visanies ATROLHA— Acosro/2015, Da esq por ad lm Reginao Albucworae, Mio Merals, Marcos Noronha, Heses Bandl e Miguel Vlebe lembraram que nao existem fronteiras para a Fraterni dade MagOnica, Cabe ressaltar as palavras do Poderoso Secretério da Guarda dos Selos Irm.. Reginaldo Gusmao de Albuquerque (Gro-Mestre Adjunto eleito do GODF) que contabilizou sete horas (somando o tempo da Sess. de Instalacao e Posse e o Banquete Ritualistico) de convivio mag@nico e fraterno, salientando que todos estavam felizes e ninguém se sentia cansado, representando um verdadeiro congragamento fraterno, Visita ao GOB Estreitando os lagos da Magonaria Brasileira e Para- ‘guaia, a comitiva da Logia “Paz y Justicia N°12” visitou, em 12 dejunho, o Soberano Grio-Mestre Geral do Grande Oriente do Brasil Im. Marcos José da Silva, o qual recebeu fraternalmente, em seu Gabinete, 0s seis Inmaos do Or.” de Assunco/Paraguai,jé citados, acompanhados pelos Tem. Marcos Noronha (Obreiro da LUOLA e Membro Hono- ririo da Logia “Paz y Justicia N°12” e Tito de Alencastro (Obreiro da LUOLA). Os Irmaos Paraguaios tiveram a oportunidade de conhe- Atualidades cer toda a estrutura do GOB que foi apresentada pelo nosso Inm-. Esmeraldino Henrique da Silva, Secretario Geral Adjunto de Educagao ¢ Cultura, que com muito carinho ¢ tengo contou um pouco da histéria do GOBe transmiiu seu vasto conhecimento sobre a Magonaria Brasileira. Visita ao GODF Apés a visita realizada ao Grande Oriente do Brasil (GOR), a comitiva seguiu para o Grande Oriente do Distrito Federal, que foi recebida de maneira fraternal pelo Eminente Grdio-Mestre Jafé Torres, em seu Gabinete, que apresentou toda a infraestrutura do GOD. Em conclusio, podemos afirmar que os Irmaos do Pa- +aguai ficaram impressionados com as instalagGes do GOB edo GODEF, com a frarernidade Magdnica ¢ com a pujanca da Magonaria brasileira, 2d im. Esneraldnn, Eugério Quroge Gonzalez, Bins Ae roa, Juan Mauro Wea Mes, Negus Angel lea, Wares Jos a Sve, Maree JoneAndit, Ble Aees SanchesEspincine Tr geAlencesro Daesq:- parade: km. Thode Alercasto, Blas Aol Chamorro Iberal, Juan Masi Meca Mir, Eugéri Quiroga Gorzaer af Tats, MiguelAngo Vila, \areos Noronha, Jorge Andro @ Blas Acios Sanches Espino, ayer OEE Facilidade, rapidez e comodidade! Com seguranga e conforto vocé escolhe © compra seus livros e artigos mac6nicos da Editora “A TROLHA’ também de outras editoras, além de aproveitar promogées A TROLHA exclusivas e conhecer os tltimos langamentos da Editoral ATROLHA-Acosro/2015 1 TRABALHOS Introducao a Simbologia e a Ritualistica Macénicas | ATROLHA.- Acosro/2015 CAPITULO XV Primeiro Ritual do Rito Escocés Antigo e Aceito Impresso no Brasil Sétima parte Desde 0 Capitulo IX, com mintcias, tirios sao dirigidos ao primeiro Ritual do Rito Escocés An- tigo e Aceito impresso no Brasil. Pelas propositadas didaticas reiteracdes deste articulista, os Respeitaveis Irmiios Leitores j4 sabem que o citado Ritual foi impresso no ano de 1834 por uma iniciativa particular (a prim da “Typ. Imp. e Con -Plancher & C."*, localizada na Rua do Ouvidor, n° 96, Rio de Janeiro. Porém, a edigio} de Seignor- de maneira intercalada, temos ido um pouco além, porque nao nos escusamos de apresentar comparagdes com Rituais, Exemplificativ alo XIV, fizemos comentirios sobre a fer nente, no ceira Viagem do Candidato, d: com aquele primitive Ritual, que era (ndo nos esquesamos) do Rito Escocés Antigo ¢ Aceito. Depois comp: com a do vigente Ritual, també ide Oriente do Brasil. Agora, faremos isso com a do vigente Ritual da Grande Loja Masénica do Estado de Sao Paulo, igualmente do mencionado Rito, 9 edicao, ano de 2013, De acordo com o referido vigente Ritual da Grande Loja Magénica do Estado de Sao Paulo, o Experto (qual deles?) conduz 0 Candidato ao Altar dos Perfumes (esse mé feita pelo Irm-. Mario Behring de 1928, ou seja, no ano seguinte ao da grande e lamentavel Cisio Macénica brasileira), local em que o futuro Ma- gom ¢ incensado por trés vezes. Depois, ele € conduzido & Pira do Fogo Sagrado (outro mével introduzido pelo aludido précer macénico, no ano em aque), onde passa as maos, por trés vezes, sobre as chamas que saem de tal Pira. Posteriormente, j4 na posigio entre Colunas, 0 Candidato ouve a exegese lida pelo Veneravel Mestre sobre as mencionadas chamas. No Ritual da mencionada Grande Loja, diversamente do que vimos no anterior Capitulo, quanto a0 Ritual do Grande Oriente do Brasil (lembremo- -nos de que os trés citados Rituais slo do Rito Escocés Antigo e Accito), nao é na exegese atinente & terceira ‘Viagem, mas, sim, na exegese atinente a passagem imediatamente posterion denominada Batismo de Sangue, que © Venerdvel Mestre faz exortagio 20 sactificio “pelo servico da Patria, da Ordem e da Humanidade” No tocante a Pétria, este articulista fica diante do impostergavel dever (re- portando-se, neste momenta, as Gran- des Lojas Estaduais, todas), de repetir, no presente Capitulo, a pergunta feita, no meio do anterior, sobre o siléncio das Autotidades do Grande Oriente do Brasil, com relacio a fase pela qual atravessa nosso Pafs, no que concerne 8 notéria crise politico-adminiserativa, com preocupante espiral inflacionéria € estridulosa corrupgio, sem se falar, também, no estarrecedor campo da violéncia Em outras palavras, este articulista 4 fazendo, neste momento, aos Res peitiveis Irmios de todas as Grandes Lojas Estaduais, a mesma pergunta «que fez, no anterior Capitulo, aos do Grande Oriente do Brasil, para saber se osiléncio das Autoridades Mag6nicas no estaria em conflito com a jé expos- ta exortacao proferida pelo Venerivel Mestre ao Candidato, Respostas serao bem-vindas, e, desde j4, s20 enviados antecipados agradecimentos aos pos- siveis remetentes, Ou seri que alguém preferiré sugerir que a analogia vista nos respectivos Rituais seja substituida por um devaneio poético? Os Respeitaveis Irmios Leitores devem estar imaginando, talvez, que este articulista cometeu um lapso, ao prometer, no final’do Capitulo XH, aque daria seguimento, no Capitulo XIV, 08 comentarios referentes @ segunda Viagem, de acordo com o primitive Ritual de 1834, © que iria fazer os devidos cotejamentos com os vigentes Rituais do Grande Oriente do Brasil ¢ da Grande Loja Magénica do Estado de Sao Paulo, porque a promessa nao foi cumprida, Realmente, a promessa no foi cumpridat Para a facilima com- provacio, basta verificar que sobreveio Co citado Capitulo XIV, eos comentarios irigicam-se, logo, a terceira Viagem, sem que os da segunda terminassem! Nao obstante, vejamos qual foi o mo- tivo da omissio: Quando foi escrito o anterior Ca tulo, isto é, o Capitulo XIV, eranscorria © inicio do més de maio de 2015. A este articulista nfo foi possivel refrear, mesmo por um segundo, seu dever de elaborar consideragées sobre a apontada situagio do nosso Pais, que, neste exato momento (junho de 2015) permanece a mesma, Por isso, dada a conexio entre a exegese da terceira Viagem, no primitivo Ritual de 1834 (de modo restrito) e no vigente Ritual do Grande Oriente do Brasil (de modo amplo} ¢ entre a exegese do Batismo de Sangue no vigente Ritual da Gran de Loja Macénica do Estado de So Paulo (de modo amplo} ¢ os clamores produzidos pela concreta e j4 exposta angustiante situagdo, este articulista foi impelido por sua consciéncia a adiar 0 término dos comentarios sobre a segunda Viagem, o que deveria ser feito no Capitulo XIV, passando aos da terceira, desde o inicio daquele citado Capftulo. Entretanto, isso jé € assunto pretérito, porque chegado 0 momento, aproveitemos o restante deste espaco srifico, a fim de que possamos comegar, agora, ainda que extemporaneamente, a cumpric 0 gue jé havia sido prometido, Antes de interrompermos 0s co- mentérios sobre a segunda Viagem, afirmamos, na parte final do Capitulo XIII, que, de acordo com o primitive Ritual de 1834, 0 Candidato, condu- vido pelo “Irm.. Terri um terreno menos acidentado, com dificuldades menores (tudo isso em ‘comparagéo com a printeira). Ouviam- -8¢ 0s mesmos ruidos que os dois acima . Charles Evaldo Boller Or, Curitiba — PR objetivo do Magom em Loja € participar de Sessio Magdnica mo- tivadora para realimentar sua alma na vivencia do dia a dia. Sessdes com assuntos administrativos reduzidos a0 minimo para sobrar mais tempo para egustar bons pensamentos em anima- das atividades que visam o erescimento 2 autoeducagao. O tempo de instrugio cestudos éa alma da Sessio Macénica! Cabe apenas aos Aprendizes ¢ Companheiros Magons a tarefa’de man- terem acesa a chama do pensamento magOnico? Aprendizes e Companheiros 40 pessoas sedentas de informagoes € Eonhecimentos ou os instrutores nas Sessdes? Instrugdo € dever do Mestre Macom! Ultimamente 0s Aprendizes © Companheiros, ¢ 86 estes, por obri- gagdo regimental, apresentam pecas de arquitetura, trabathos de cunho intelectual visando aumento de salério. Por que os Mestres Magons nao se encontram motivados para tal? Faltam provocagdes! Carecem de debates e conversas informais dos assuntos da Magonaria dentro ¢ fora da Loja. Tris- temente, sio comuns os Aprendizes e Com- panheiros ensinarem de forma proativa en- quanto os Mestres Ma- gons dormem! Como acontecen isto? Por que © Mestre Magom est tao desmotivado? Sa0 as Sessdes Magonicas desmotivadoras! Ou 0 Mestre desce do pedes- tal em que ele foi colo- cado em resultado de SessBes mondtonas ou deixa de ser 0 eterno € niotivado Aprendiz ow deixa a Ordem Magdnica! Esta iltima €a realidade universal! Mestre motivador e motivado nasce do atrito com os outros intelectos que 0 acompanham numa Sessi0 Magénica, dai a importincia de debates. A tare~ fa dos embates por pensamentos em animadas argumentagdes € arrancar lascas de imperfeigéo das pedras uns dos outros, © polimento exige traba- Iho, atividade em equipe - no € assim que sio formadas as pedras roladas dos fundos de rios? Uma pedra vai barendo na outea até que todas adqui- rem formas harmoniosas, quase lisas, nunca petfeitas, apenas aperfeicoadas. Sio pancadas ora svaves ora bruseas, ‘mas continuas! O resultado sao pedras diferentes umas das outras: grandes, pequenas, achatadas, ovais, arredonda~ das, mas nunca perfeitas. Cada pedra ‘mantém sua forma propria e reflete a luz com maior ou menor intensidade, dependendo de quanto ela rolou em contato com outras pedras maiores menores, até com pedras t30 pequenas como grios de areia. Todas se modi- ficam pelo atrito constante. Nao ha necessidade de erudicao elevada, ape- nas conhecimento médio jé é suficiente numa motivadora Sessio Mac6nica, € semelhante a diversificagao das pedras do fundo dos rios. Em verdade, basta apenas uma mente sadia - qualquer mente humana! O objetivo deve ser 0 canteiro de obras movimentado onde cada Obreiro € Aprendiz, um eterno Aprendiz, mesmo que seja apenas um ‘gro de areia em erudigio ele vai influir no pensamento de seu Irmao, Promover debate em Loja é re- tomar a pritica da Magonaria Espe- culativa, que preconiza o filosofar, 0 estudo tedrico, 0 raciocinio abstrato € investigativo, que usos e costumes deturparam a ponto de descaracterizar as Sessies Mag6nicas. Urge despertar nos Irmaos a salutar capacidade em desenvolver o pensamento em animadas diseussdes das coisas da sociedade e da Order Magénica. O propésito central das Sessdes motivadoras € eliminar 0 inconformismo gerado pelo compare- cimento semana apés semana em Loja apenas para ouvir 0 som seco, duro, impessoal dos Malhetes, em detrimento do trabalho no polimento das pedras chocando-se umas nas onteas no exerci: cio do pensamento. Sessdes sem debate € instrugdes mecénicas revelam perda de tempo; sio vazias e sem propdsito; devem ser defenestradas do Templo. O Obreiro da peda deve terminar seu dia em Loja com algo novo € consistente dentro da mochila que ele leva de volta para casa. Urge acabar com a mente desocupada, oca, vazia, cheia de lacu- nas em resultado de atividade passiva e deixar a capacidade de pensar fazer sua parte na construcio do Templo ideal da sociedade, onde cada homem é apenas uma peda. Arividades motivadoras em Loja levantam a Egrégora, um campo de forca do pensamento em unissono ATROLHA- Acosr0/2015 35 € vibrante, algo revelado no brilho dos olhos dos participantes. Como € possivel ver os olhos do Inmao que dorme o sono dos anjos? © objetivo da Magonaria é despertar o equilibrio da azo, emogio.eespiritualidade—quan- do poderao fazer isto, se suas mentes esto adormecidas pelo enfadonho e repetitivo som mon6tono das mesmas ideias repetidas vez apés ver? Obreiro deve voltar 3 pratica do salurar e edificante afiar da espada, a lingua, e praticar 0 manuscio do Mago e do Cinzel, dar tratos & capacidade de pensar, que hé muito foi substituido por outras atividades nada motivadorass mesmices, tio entediantes que apenas embalam o sono dos ouvintes passi- ‘vos. Urge inerementar a qualidade das Sessdes Magénicas de modo a torné-las motivadoras de tal forma que estabele- ‘gam contigio para edificantes conversas entre Irmaos, 0 que € de fato 0 real objetivo da Maconaria Especulativa com sua filosofiae liturgia. Mestres Macons devem ser compe- lidos na confecgao de pecas de arquite tora? Nao! Ninguém € obrigado a fazer nada além do/‘determinado pelas leis que regem a Loja. O Mestre Magom 86 confeccionars pecas de arquiterara quando estiver inspirado para isto. “Tais construgdes surgem no canteiro de ‘obras principalmente se esta for a sua vontade ¢ depois do Obreiro se ver pro- vvocado por novas inspiragoes provindas em Loja dos Irmaos, das outras pedras, pedriscos e gros de arcia. O salio é 0 mesmo, as mtisicas e 0 ritmo & que devem mudar. O baile seré alegre ¢ trard prazer aos dangarinos se a Sessao for motivadora e entusiastal © que interessa € cada mtisico dar 0 que tem de bom em sie animar o baile 20 sabor de seus pensamentos tempe- rados com alegria. O que se objetiva é alimentar com 0 sadio, construtivo € consistente alimento da flosofia mago- nica. A sede de conhecimento magdnico deve ser aplacada para que 0 homem produza frutos. O génio da motivagio vem do ritmo impelido pelos musicos e maestro, onde todos participam da lorquestra e a0 mesmo tempo dangam a0 som de seus pensamentos, sonhos € até devaneios. E assim, os dancarinos vio se movimentando na pista do tem- po construido a semelhanga de um rio © onde cada pedra lustra a outra para honra ea gloria do Grande Arquiteto do Universo. Bibliografia DANTAS, Marcos André Malta. Do Aprendiz ao Mestre. 1° ed. Londrina: "A ‘TROLHA", 2010, PUSCH, Jaime, ABC do Aprendiz. 2° ed. Tubario: 198 RODRIGUES, Raimundo, A Filosofia da ria Simbélica, Londrina: “A TRO: 2007. v.04, je fabricacao de telhas de concreto ABNT NBR 13658-1 e NBR 13858-2, € iculos dimensionais precisos proporcionando encaixes perfeitos, alta por isso seu telhado nao precisa de reforco na estrutura e com um or metro quadrado resulta em um methor custo beneficio para sua obra. Rua Antonio Eduardo Trevisan, 89 porta 1 - Jd. Dona Belizéria — Fones: (41) 3657-4363 / 3657-4318 Almirante Tamandaré/PR - CEP 8351-160 ‘wwnw.artelha.com.br— E-mail: artelha@artelha, com, bt 36 A TROLBA - Acosr0/2015 TRABALHOS O Pavimento Mosaico lirm-. Carlos Leandro Verdetio, Fabio Donizete Giglio, José Wagner Crozera e Robson Tomaz Pinheiro Canhadas Ore. ttapolis — SP Sendo uma Ordem Iniciatica que tem por objetivo introduzir pessoas Livres e de Bons Costumes aos arca- nos da espiritualidade, a Magonaria encontrou um recurso muito eficiente para preservar suas doutrinas intactas de profanagées por parte daqueles que poderiam, eventualmente, corromper 6s conhecimentos sagrados adquiridos desde mil Simbologia. Em meio a todos os simbolismos magdnicos, que vio sendo revelados a0 intelecto do Iniciado a partir de sua introdugao no Templo, encontramos 0 Pay. Mos-:, considerado por certos autores como um ornamento, enquanto ‘que, segundo outros, consistiia em uma Joia da Lo}. © Pav. nios ates. Esse recurso € a Mos-. é um dos oramen- tos da Loj-, composto por ladrilhos ou quadri- culos, alternadamente brancos ¢ pretos, os quais sao ligados por toma massa de cimento que representa a unio entre os Item... Simbo- lizam seres animados © inanimados que de- coram a criacao, bem como 0 enlace de espi- rito © matéria em vida Este Ornamento da Magonaria € um formo- soemblema da multipli- cidade engendrada da dualidade, constituida pelos pares de opostos que se encontram cons- tantemente um préximo a0 outro, simbolizando a lta ¢ o deli- cado equilibrio que, entresi, sustentam as energias positivas e negativas (mas- culinas centrifugas, yang luminosas, € negativas, femininas centripecas yin, obscuras). Expressas também na al- ternancia dos ritmos e ciclos vitais e (0 Pav. Mos. dente, tendo no seu contorno a borda denteada formada por triangulos alter- nadamente dispostos nas cores preta ¢ branca, onde se efetuam a3 citcun- volugdes dos Rituais que se realizam em Loj geomécrico mais central do Templo. Sobre a origem do Pav.. Mos existe muitas controvérsias. Rizzardo DaCamino alega que a origem & desconhecida, acreditando que a busca deve ser feita no campo da arquitetura e nao da hist6ria, Inexiste referéncia a respeito do pavimento usa- do para o grande Templo de Salomio. localiza-se no Oci- . B onde se localiza 0 ponto Jeovd ao ditar a Davi os minimos de- talhes da construgio omitiu totalmente o piso. A civilizagao sumeriana, da era neolitica, localizada na Mesopotamia € totalmente desaparecida, poderia ter inspiradoa construgio do Piso Mosaico no grande Templo de Salomao. Nicola Aslan diz que 0 Pay. Mos- surgi com a Magonaria Moderna. Sua origem vem do latim antigo, Musivum, derivado do grego Mouscion, que repre- sentava 0 Templo das musas, recinto sagrado onde cada uma de suas partes € atotalidade de seu conjunto constituia uma sintese da harmonia universal. Antigamente as LLLoj-. no possui- am prédio proprio, faziam suas reunides em iméveis alugados nos quais thes eram impossivel modificar a estrutura do piso, usavam tapetes ou lonas com pintura quadriculada, os quais eles desenrolavam ¢ ao fim das seunides os enrolavam para assim atender suas necessidades. Sendo que o primero Pay-. Mos-. definitivo surgi entéo ‘com a construgio do primeiro Templo Magdnico préprio, o Free Mason Hall, em Londres no ano de 1776, e sobre 0 Pay. Mos-- foram colocados 0 Quadro da Loj ‘Com relagao a permissao ou proibi- go de que o Pav’. Mos-. seja pisado, existe uma lenda segundo a qual Moi sés, 0 lider do povo hebreu durante © Exodo, teria assentado no chao do taberndculo (sukatenta ou misheam = santuario. Templo portatil armado pelos hebreus durante a peregr em direcao a Palestina, ap6s a saida do cativeiro no Egito), pequenas pedras coloridas, por esse motivo algumas LLoj-. ndo permitem aos seus Obrei- ros que pisem no Pav-. Mos-., por confundirem as pedras assentadas por Moisés com 0 nosso Pav. Mos. que eo Painel do Grau, ATROLHA - Acosro/2015 37 Ede ladcilhos brancos ¢ pretos e nfo de pedrinhas multicoloridas. Na Maconaria, o chio do Templo é parte tio nobre quanto qualquer outra parte do mesmo, assim como os pés si0 partes tio nobres do corpo humano quanto qualquer outra parte. Embora as atitudes exteriores de referéncia a0 sagrado sejam relevantes, devemos dar importancia ao que é preciso estar presente no coragio € na consciéncia do Magom, Portanto, quando o pé descalgo do Ne6fito toca o piso sagrado do Templo em sinal do desprendimento dos bens materiais, se pretende estabelecer uma uunidade entre o individuo ¢ 0 universo, também 0 nosso coracio deve tocar firme, mas respeitando os ensinamentos do Ge. Av. De. Us, a fim de poder ascender a virtude. Dessa maneira, 0 Magom deve re- cordar sempre, ao pisar sobre 0 Pav. Mos.-, de que a unio fisica entre 0 ‘Templo e seu corpo representa a sua unificagio com o proprio G-. Av. D- U, As nossas Iutas internas, batalhas travadas dentro do nosso interior, fgeram muitos sofrimentos como toda € qualquer batalha ~ 0 bem © 0 mal, verdade © mentira, o sim e nio, sabe~ dotia e ignorancia. B pisando sobre © Pay-. Mos-., que nds, Magons, devemos definir quem saira vencedor dessas batalhas, sabendo o que € certo cerrado, O que para um Profano éuma grande virtude, para n6s é apenas uma obrigagio. No Pav‘. Mos-: todos os Irm-. podem caminhar independentemente do Grau, ele esté af para ser pisado € seus quadriculos brancos e pretos para Jembrar que todos somos iguais, sem levar em conta o credo, a racaea cone que deve haver perfeita harmonia entre os Iirm-.. 38 ATROLHA - Acosro/2015 A tradigio nos revela que Pa Mos~. com seus quadrados brancos pretos nos mostra que, apesar das di- versidades, dos antagonismos de todas as coisas da natureza, existe em tudo a mais perfeita ordem, e 0 cimento que 05 une € 0 Simbolo da unio de todos {98 Magons do mundo, invisivel para 0 Profano, que somente enxerga os la- drilhos; 0 Iniciado, ao contrario, segue uma via estreita, mais fina que um fio de navalha, que passa entre 0 branco € © preto e, portanto, nao ha obsticulos em seu caminho. Ao nos encontrarmos em Loj-”., nos deparamos com varios Simbolos, porém destacaremos uma maior atengao a0 Mos.., cho do nosso universo onde marchamos para 0 progresso e para a sabedoria. OGy. Av. Ds. Us.yna sua fabulosa obra de criago do mundo, espalhou por toda sua obra contrastes ¢ opostos que dio o perfeito equilibrio da nature- za. O dia ea iioite, mares e continentes, frioe calos, sol e chuva, presas e preda- ores, Iuz ¢ trevas, matéria ¢ espitito, cenfim, a divina eriagao é justa e perfeita ‘com seus opostos perfeitamente distri- buidos e cada qual com seus limites, como 0 Pav: Mos. no chao da Loj-., © qual representa 0 universo onde nés viveros. Tnfere-se assim que o Pav-. Mos. simboliza também a fraternidade que une solidamente todos os Magons pro- venientes das mais diferentes regides da terra, portanto as mais diversas convie~ $6es politicas ¢ religiosas, oriundos das ais heterogéneas ragas; exercendo as ais distintas profissdes posicionadas nos mais dispares extratos sociais, pois todos estio ligados entre si pela verda- de. Verdade esta que nao se mostra de ‘modo uniforme, mas com aalterndncia preto-branco do Pav. Mos. continu- ando dentro do Templo o binario das Colunas postadas & entrada Pay. Em toda parte, vimos a lei do bi- nti ou dos contrastes manifestar-se nna soleira da vida terrestre e respon- der sempre aos conceitos de criagao, procriagio ¢ fecundacio. O bindrio ensinou-nos que 0 equilibrio vital do ‘mundo sensivel baseia-se na correspon déncia mais ou menos perfeita de dois termos, 20 mesmo tempo opostos complementares. Sem ambos a vida nao seria possfvel, sem qualquer um deles © outro nao ofereceria sentido algum. E um alerta que 0 Magom tanto quanto 0 Profano estao sujeitos aos rigores da lei do binério, confirmacao inequivoca das relatividades da verda- de, que podem ser reveladas aos AA Me. da Loj-- ‘Como o Simbolo excita a imagina- «do e nos incita desvendar os mistérios 0s quals se refere, € como ele nos au- toriza a sugerir miiltiplas respostas na tentativa de solucionar aqueles arcanos, © Pav-. Mos-. nos permite chegar a concluséo deste Trabalho. Finalizamos, entio, reconhecendo que, em conjun- to, os trés elementos do Pav; Mos. ~ quadriculos brancos e pretos ¢ a ar- ‘gamassa que 05 une ~ constituem mais ‘um Simbolo da Trindade, o primeiro ¢ ‘ais sublime de todos os fundamentos da Ordem dos Macons e, em geral, da vida do Universo. Bibliografia ‘CAMINO, Rizzardo da. Simbolismo do Pri ‘meiro Graw-Aprendiz. S40 Paulo: Madras. CASTEL Londeina: INI, José. Cartitha do Aprendie. ‘TROLHA". NICOLA, Aslan. Comentérios ao Ritual Aprendiz Macom ~ Vade-Mecum Inicitico. Rio de Janeiro: Aurora. CAPA, Loja Macoénica “Regeneracao Barbacenense” 120 Anos de Fundacao llnm-. José Leo Renaut Grossi e Geraldo Ribeiro da Fonseca Or-. Barbacena ~ MG Fundada em 14 de junho de 1895 por Magons das Lojas “Operdrios da Luz” e “Unido Fraternal” que the antecederam, a “Regeneragaa Barba- cenense” escreveu sua hist6ria moldada nas tradigdes, porém sempre atenta as ‘mudangas sociais. ‘Nomes da mais alta linhagem inte- lectual, politica ¢ moral distinguiram 9s Irmaos do quadro da Loja, uma vez oriundos de familias conceituadas ¢ re- presentativas itas montanhas mineiras. Dessa Loja fizeram parte liderangas de todos os niveis em Minas Gerais e no Brasil. 14/06/1895 - 14/06/2015 Pelo seu grande empenho na causa dos desvalidos, criando meios para que oscarentes da cidade fossem vacinados, medicados € alimentados, essa Loja receben do Grande Oriente do Brasil 0 Pomposo titulo de “Grande Loja Bene- mérita”, Ela manteve, por muitos anos, tum curso noturno de alfabetizacio de adultos, atestando, com isto, fidelidade 20 principio de combater sistematica~ mente a ignorancia. 0 notavel Jurista c educador minei- 10 Dr. Mendes Pimentel foi um de seus Juminares no inicio do século passado, Varios Prefeitos e Vereadores, instrut- dos na filosofia magOnica, revelaram-se a Servigo da Comunidade citando-se, a exemplo, o Ex-Pracinha da FEB e fer- rovirio, Irmao Paulo da Silva Fortes, que exerceu 0 Cargo de vereador sem receber remuneragio dos cofres pabli- cos e foi Veneravel de destaque. A acio proficua dos Obreiros da Regeneracdo Barbacenense se perde no tempo a lembrar situagdes, fatos e visi- tantesilustres que passaram pela cidade e aportaram na Loja, citando-se, dentre eles, 0 Inmao Alberto Santos Dumont, Quintino Bocaitiva, Rodrigues Alves, Evaristo de Moraes ¢ inumeraveis outras figuras de destaque do cenario nacional e internacional. Nas Universidades de Barbacena sempre militaram na cétedra grandes expoentes, formando médicos, advo: gados, administradores de empresas e outros profissionais de relevo. No campo das artes, um de seus Obreiros mais destacados foi o Principe dos Poetas mineiros, Honério Ferreira Armond, além de maestros e escritores de renome. © Manifesto aos mineiros, docu mento histérico de cunho libertario € politico, foi assinado por notaveis Magons e impresso na grafica de um Irmo da Regeneracio Barbacenense. No curso de seus 120 anos de exis- téncia, dois de seus Membros foram Presidentes do Legislativo Magonico. Célio Cordeiro foi Grito-Mestre pelo GOB. O Irmao Bianor Malta foi Presidente da Soberana Assembleia do GOMG-COMAB, seguido em tal Presidéncia por Geraldo Ribeiro da A TROLHA- Acost0/2015 Fonseca que veio a ocupar 0 Cargo de Grdo-Mestre do GOMG-COMAB, (Os grandes encontros para decisdes das mais polémicas situagbes, envolven- do a Maconaria de Minas ¢ do Brasil tiveram sempre o aval da “Loja Rege neracao Barbacenense”. Esta registrado para a posteridade que a Magonaria em Barbacena protagonizou varios emba- tes, buscando a unido © a concérdia entre 'sPoténcias Magénicas do Brasil Barbacena sempre foi escolhida como cidade polo em termos de grandes de- cides, haja vista que, no curso dos seus 120 anos de existéncia, a Loja Magéni- ca pioneira da cidade nunca faltou a0 chamado & luta pela legitimidade, pela ordem ¢ pelo progeess. De 1895 a 1973, a Loja “Regene- ragio Barbacenense” esteve filiada a0 Grande Oriente do Brasil. De 1973 a 2008, filiada ao Grande Oriente de GOMG-COMAB, esta centenatia oficina, por seus Obreiros, Minas Gerais, sempre operantes, firmou-se como a voz da Mantiqueira no pioneirismo das ages. A vibrante e culta oratéria do barbacenense Irmo Carlos Mario La- cerda da Cruz Machado marcou época, impulsionada pelas elucidativas ligoes do Grande Mestre, médico e intelectual ATROLHA - Acosto/2015 Magom, Irmao Leonardo Vieira Peret, formador de opinio ¢ de liderancas. Hoje, unida ¢ forte, sempre 3 som bra da Acicia e ao lado de mais cinco Lojas em Barbacena, a “Regeneracio Barbacenense” mantém-se alerta eno ‘rumo das grandes decisies em prol do bem comum da cidade, de Minas ¢ do Brasil. A Loja esté, atualmente, filiada a de Minas a Grande Loja Mag6ni Gerais, Foi das reunides semanais da “Res neragio Barbacenense” que, depois de acirrados debates, os Obreiros deram um basta na situagio de corrupca0 que assola 0 pais. A vontade de servi, a0 lado da necessidade de agis, fez com que todos os Obreiros ombreassem com um dos Irmaos do Quadro, o Coronel PM José Eduardo da Silva, para a ela- boragio de um Projeto de Lei, visando a combater essa hidra da modernidade: A CORRUPGAO. © Projeto de Lei “CORRUPGAO NUNCA MAIS”, acatado em reuniao da CMSB e capitaneado pelo ilustre Irmao Leonel Ricardo de Andrade, Grao-Mestre da Grande Loja Magé- nica de Minas Gerais, levantou ancora em Barbacena, aportou na Capital Belo Horizonte e avulta-se por todo 0 Brasil como bandeira desfraldada pela Magonaria. ‘Ao comemorar 120 anos de con- quistas, 0s Obreiros da Centendria Loja Macénica “Reg se” priorizam os ideais democraticos 4 Tuta pelo progresso do Brasil neracio Barbacenen: Irm.. Joao Carlos F. Costa Loj-. “Fraternidade de Santos" Nos atuais tempos em que vivernos, com crises de desem- prego, ondas de violéncia, cons- tancia da impunidade, etc., sente- -se uma certa deterioragao dos padres éticos, levando muitos a indagar o que devem fazer os Macons para mudar ou tentar mudar esse estado de coisas. Seguramente, deve-se antes de mais nada, situar corretamente 0 problema. A crise nao é de mora- lidade. A crise é Btica ou de sua auséncia. Ondas de moralismo sectario so previstas nessas si- tuages, mas devem os Macons deixarem-se de lado, jé que em seu nome muita escurido desceu sobre esta Terra. Assim, podemos indaga “Bem, ento o que fazer? Por onde comecar?” Acreditamos que padroes éticos devem ser restabelecidos rapidamente entre 0s Magons para que sua influéncia possa frutificar. Deve-se comecar a falar de ética. Deve-se voltar a estudar a Deontologia das vé- rias profissées. Deve-se, enfim, divulgar pelos meios disponiveis, mas sobretudo cobrar de nossos Tirm.. em Cargos de poder uma Conduta Erica que se transforme em exemplo para todos, Profa- nos e Iniciados. Mas afinal o.que é Etica? ACERVO DO XICO TROLHA Macons e Etica A necessaria conduta perante a sociedade. Etica é a parte da filosofia que estuda os valores morais e 08 principios ideais da conduta humana. Conjunto de principios morais que se devem observar no exercicio de uma profissao. Conduta ~ Ato ou efeito de conduzir-se. Procedimento moral {bom ou mau). Comportamento ~ Maneira de se comportar; procedimento. Psicol. Conjunto constituido pelas reagies do individuo aos estimulos... Para sabermos 0 que é ético é preciso que fagamos intimamente algumas perguntas, sabendo-se que: Etico é aquilo que é bom em simesmo, porque se utilizam va- lores morais universais e norteia aconduta humana. E como sei o que é bom e em que Grau? Bem, af, filosoficamente é preciso buscar a causa das coisas. Cada julgamento na Etica pratica pode ser reduzido a forma: - Esta 6 uma causa daquela boa coisa. Logo, questdes do tipo: O que é certo? Qual o meu dever? O que devo fazer? Pertencem exclusiva- mente ao aspecto causal da busca do padrao ético e devem levar a respostas: Se as agdes so boas, com certeza terao bons efeitos. E 0 que é bom, por acaso é certo? E util? ‘Nao. Nem sempre o que con- tém a certeza é bom, logo, nem sempre € ético. Assim como 0 conceito de utilidade com certeza nao contém nenhum contetido &tico. Em termos juridicos esses principios podem ser prova- dos no estudo da Deontologia Juridica onde se aprendem os conceitos éticos da profissio. O axioma: “Nem tudo que é legal é moralmente justo” demonstra com clareza que a Lei obriga 0 cidadao a fazer ou deixar de fazer coisas que podem comprometé- -lo moralmente. Quando, portanto, diante de qualquer agio pudermos fazer mentalmente a pergunta: ~ “Es- tou moralmente inclinado a executar esta agdo?” Ea resposta for: ~ “Esta agao produziré a maior quantidade possivel de bem no Universo”, teremos ai, com clareza, a exposi¢ao de um padrio ético a ser seguido. Assim, quando a Etica presu- me afirmar que certos modos de ago sfio “deveres” ela presume afirmar que agir desses modos produzir4 sempre a maior soma possivel de bem. Se, portanto, nos dizem que “nado matar” € um dever mo- ral, dizem-nos que a acdo, nao importa qual seja, chamada “assassinato”, em nenhuma cit- cunstancia poder causar bem, ainda que, no momento circuns- tancial, pareca produzir um bem ATROLHA - Acosto/2015, maior comparada a um mal tido por menor. Mas, se isto for admitido, intimeras consequéncias mais importantes se seguirao, com respeito a relagdo da Etica com a conduta. Assim temos que 0 Exemplo de uma conduta produz efeitos nao perceptiveis a toda a socie- dade. Logo, se 0 exemplo é ético, produz um efeito ético que sera depositado em cada elemento da sociedade, © contrério produz simplesmente degeneragéo de valores. A Etica, quando definida como o bem em si mesmo, contraria também as chama- das “justificativas morais” j4 que filosoficamente nao admite qualquer justificativa. Um Magom quando produz uma acio ética, reverbera por toda a Magonaria e coloca mais uma pedra polida e perfeita no edificio moral da sociedade. Mas ¢ quando o Macom pro- duz ages tipicamente amorais, imorais ou nao éticas? Ajo resultado é pior, porque a reverberacdo negativa extrapola a Maconaria provocando a dege- neragio, tanto da Ordem quanto da sociedade em geral.- Se, entretanto, tal conduta provoca repulsa na Ordem e, além da repulsa, provoca tam- bém a aco necessiria, o efeito passa a ser muito mais poderoso, produzindo © que chamamos de “confirmacao do padrao ético”. Significa que a Ordem reage para manter-se limpa e pura, Quando, entretanto, esta no reage, 0 re- 2. A TROLHA- Acosr0/2015 sultado € 0 mesmo em qualquer grupamento humano, a degene- racao e 0 descrédito. Fica claro, portanto, que nao podemos ¢ nfo devemos conviver com agées nao éticas de Hirm- na ilusio de que cada Irm-. é responsavel por seus atos e que, portanto, podemos continuar éti- cos em meio a [Irm.". nao éticos. O que ha, nesse caso, €a tipica ilusio da pureza em ambiente contaminado, Ora, sabe-se que 0 exemplo produz efeitos, logo, eu até poderia manter-me puro com muito esforco em tal ambiente, mas os exemplos sio impuros ¢ indignos. Nao ha, portanto, escapaté- ria, jé que para manter-se um organismo limpo é necesséria a Jimpeza de sua parte contamina- da de forma clara e que nao paire diividas da aco. Hoje, quando vemos, ouvimos € observamos um processo de degeneracéo moral entre nossos pares na sociedade, podemos escolher: —afundamos no lodo da omis- so ou cumprimos nosso dever e os expulsamos. Nao ha solugao alternativa possivel, j4 que a reacao vird, e tenham certeza disto, pelo pior caminho, que é o da moralidade exacerbada, vingativa e intole- rante punindo a todos e permi- tindo que sobrevivam apenas os que rezam por sua cartilha. Hoje ja se ouvem os ecos dos apelos a correcio moral e quem ha de ser contra isto? Mas 0 caminho é errado. A solugio é¢ a cobranca e a restauragio dos padraes éticos. Um padrao ético exige uma aderéncia de comportamento € 6 universal, Um padrao moral também exige aderéncia 4 sua conduta, mas sua natureza particular e sectaria. Os dados, portanto, estéo devidamente colocados. Podemos continuar como estamos: indignando-nos no nosso meio, mas omissos em agées. A resposta sera dura, moralis- tae intolerante. Podemos, entretanto, veicular e exigir aderéncia aos padroes éticos universais, cobrando e ex- pulsando quem os fere de forma sistemstica, jogando lama sobre nossa veneravel Ordem. Se assim fizermos, estaremos deixando claro que persistimos em nosso juramento e que, principalmente num mundo extremamente dind- mico, também somos dinmicos e temos aco sobre o comporta- mento ético que éexigido de cada um de nés e que, sobretudo, nao deixamos contaminar. E nosso exemplo perpassaré por toda a sociedade e produzira fru E nos nada mais fizemos que cumprir com nossa obrigagao. Fonte: © Aprendiz N° 333 ~ msio/1999 ~ Ors. Sio Vicente SP

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