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BÍBLICA
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INTRODUÇAO BÍBLICA
A Bíblia, sendo a Palavra de Deus, embora considerada por alguns apenas uma
obra literária, é o mais notável livro que o mundo tem visto. Ela contém uma série de
acontecimentos do mais vivo interesse. A história da sua influência é a história da
civilização. Os melhores e mais sábios dentre os homens têm testemunhado o poder das
Escrituras, como um instrumento de luz, de santidade, e tendo sido as Escrituras preparadas
por homens que “falaram da parte de Deus, movidos pelo Espírito Santo” (2Pe1.21), para
revelarem “o único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem Ele enviou” (Jo 17.3), tem a
Bíblia por este motivo os mais fortes direitos ao nosso atento e reverente respeito:
1) A primeira é que não devemos contemplar este majestoso edifício da Verdade divina
como espectadores somente. O nosso fim não deve ser admirar de fora tão bela
obra, mas estar dentro para que possamos crer e obedecer.
2) Em segundo lugar somente a entrada no edifício da Verdade nos dá luz. O alvo,
portanto, do nosso estudo, é tornar mais claro o impressionante livro de Deus, o
livro por excelência, a Bíblia.
I - A ORÍGEM DA BÍBLIA
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Introdução Bíblica
II – OS NOMES DA BÍBLIA
A – O nome Bíblia foi usado pela primeira vez por Crisóstomo no século IV. é
derivado da palavra grega “biblos” que significa “livros”. Mas empregamos o singular
livro, e não o plural livros, afirmando a sua unidade e preeminência. A Bíblia é um
livro, e a sua unidade das suas partes, e a unidade na adversidade, tem sido aceita pela
consciência cristã através dos séculos.
Deus usou a linguagem escrita de uma forma especial para transmitir Sua
vontade aos homens. Uma das vantagens da linguagem escrita sobre os demais veículos
de comunicação é a precisão, a permanência, a objetividade, e a disseminação.
O estudo das diversas línguas é interessante e de muito proveito. As línguas
estão sempre se modificando e mudando com o desenvolvimento dos povos e o inter-
relacionamento das nações.
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Originalmente a Bíblia foi escrita em três línguas: Hebraica, Aramaica e
Grega.
Alguns comentadores dizem que provavelmente Abraão deixou de usar a velha
língua semítica – A “caldaica” a qual era da sua própria terra (Gn 12.15), quando saiu
de Ur e adotou a língua dos cananeus, em cujo meio foi morar.
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Com poucas exceções, o Antigo Testamento foi escrito na língua hebraica. Esta
era a língua do povo de Israel e é chamada de “língua judaica” (II Rs 18.26). Esta
língua continuou a ser falada e escrita pelos hebreus até o cativeiro quando adotaram a
aramaica, a qual é um dialeto da hebraica com origem semítica.
Podemos descobrir três períodos em que se divide a história do desenvolvimento
da língua hebraica.
1) O período em que foi escrito o Pentateuco. É a língua hebraica falada no
tempo de Moisés.
2) O período em que a língua alcançou o ponto do seu maior desenvolvimento
em pureza e refinamento. Uma parte dos livros históricos, poéticos e a
maioria dos livros proféticos.
3) O período em que forma escritos os demais livros de profecia, assim como
Ester, Esdras e Neemias. Certas passagens de Esdras, jeremias e Daniel são
escritas no dialeto caldaico-aramaico. Este fenômeno se explica pela
residência de Daniel e Esdras na Babilônia.
• Passagens escritas no aramaico (siríaco):
• Esdras 4.8-6, 18 e 17.12-26; Jeremias 10.11; Daniel 2.4; 7.28.
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Os livros do Novo Testamento foram escritos originalmente na língua grega,
conhecida como helênica porque os gregos eram chamados de helenos.
Depois da grande conquista de Alexandre Magno, rei da Macedônia, a língua
grega espalhou-se em toda parte do Egito e do Oriente, e tornou-se a língua vernácula
dos hebreus que residiam nas colônias de Alexandre e outras partes. O Novo
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testamento foi escrito na língua grega chamada “koinê”, a língua grega popular do
povo da época do Novo Testamento.
O grego do Novo Testamento adaptou-se de modo adequado à finalidade de
interpretar a revelação de Cristo em linguagem teológica. Tinha recursos lingüísticos
especiais para essa tarefa, por ser um idioma intelectual. Era um idioma da mente, mais
que do coração, e os filósofos atestam isso plenamente. O grego tem precisão técnica de
expressão não encontrado no hebraico.
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• Madeira – Ez 37.16
• Tijolo – Ez 4.1
• Lâminas de ouro - Ex 28.13
• Tábuas de pedras – Ex 24.12; 31.18; Js 8.31-32
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Joel 841-835 aC Joel II Pedro 64-66 dC Pedro
Amós 780-755 aC Amós I, II e III João 85-95 dC João
Obadias 848-841 aC Obadias Judas 66-80 dC Judas
Jonas 782-753 aC Jonas Apocalipse 95-96 dC João
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C – Composição da Bíblia
1ª.) LEI (ou Pentateuco) são os cinco primeiros livros, isto é, de Gênesis a
deuteronômio.
2ª.) HISTÓRICOS (são doze livros: de Josué a Ester). Divide-se em quatro
períodos da história de Israel:
a) Teocracia (Juízes);
b) Monarquia (Saul, Davi, Salomão);
c) Divisão do Reino e Cativeiro (Judá e Israel);
d) Período pós-cativeiro.
3ª.) POESIA (são cinco livros: Jó, Salmos, Provérbios, Eclesiastes e Cântico
dos cânticos.
4ª) PROFECIA (são sete livros: de Isaías a Malaquias), divididos em:
a) Profetas Maiores (de Isaías a Daniel);
b) Profetas Menores (de Oséias a Malaquias).
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• O Novo Testamento contém vinte e sete livros, e está dividido em quatro
seções:
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“As aplicações a esta concordância deram-lhe muito valor e estabeleceram a prática de
citar os capítulos em vez de referir-se ao livro ou a alguns fatos proeminentes nele
contidos”. Caro, mui provavelmente, haja se limitado a introduzir melhorias na obra de
Langton.
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V – A ORIGEM DIVINA DA BÍBLIA
Introdução Bíblica
Revelação conforme a Bíblia, nunca chega ao homem como mera informação, mas
sim como uma regra de fé e conduta: “Eu Sou o Deus Todo-Poderoso: anda na minha
presença , e sê perfeito” (Gn 17.1).
A – Necessidade da Revelação
B – Qualidades da Revelação
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2) Revelação Moral – Através da sua consciência o homem recebe de Deus a
revelação moral. Isto é o conhecimento do certo e do errado, mas num certo sentido não
absoluto sendo sujeito às limitações da imperfeita natureza humana (Rm 2.15; 1.32)
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palavras (plenária) foram inspiradas por Deus, de modo que a ação supervisionadora de
Deus sobre os autores humanos da Bíblia, fez com que eles, usando suas próprias
personalidades e estilos, pudessem compor e registrar sem erros as palavras de Sua
revelação ao homem . E dessa forma Deus garantiu a inerrância das Escritura Sagradas.
3. Preservação – Uma coisa que é preciso dizer quanto à inspiração da Bíblia é que tal
inspiração diz respeito apenas aos escritos originais (ou autógrafos).
As traduções não são inspiradas. Por esta razão as palavras de uma tradução variam
da outra . temos que reconhecer que a ciência da tradução tem sido melhorada mais e
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mais a cada geração. Isto, e com os resultados da arqueologia, tem nos dado melhor
entendimento de algumas passagens bíblicas.
Contudo, afirmamos que a mensagem de Deus aos homens não foi poluída pelo
processo de cópia e tradução dos escritos originais. Deus tem nos prometido que Sua
Palavra nunca passaria, e até hoje está conosco. Quando os manuscritos do Mar Morto
foram descobertos, os críticos diziam que estes manuscritos provariam como defeituosa
eram nossas traduções. Isto porque estes rolos não tinham sido tocados por séculos.
Mas quando eles foram traduzidos houve tão poucas discrepâncias que os críticos foram
silenciados a respeito da tradução bíblica e tiveram de reconhecer que realmente algo
sobrenatural estava por traz de tudo isto. Não foi mera coincidência, mas sim, a
verdadeira preservação da Palavra de Deus
VI – O CÂNON SAGRADO
3. Os livros canônicos - São os livros que compõem a Bíblia Sagrada. Nos três
primeiros séculos do Cristianismo, a palavra “cânon” referia-se ao conteúdo normativo,
doutrinário e ético da fé cristã. A partir do quarto século, os pais da Igreja aplicaram a
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palavra “cânon” e “canônico” aos livros sagrados, para chancelar a autoridade destes
como inspirados por Deus, e como instrumento normativo para a fé cristã.
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6. O Cânon ratificado pelo Senhor Jesus – Ele fez menção do cânon sagrado
quando declarou: “São estas as palavras que vos disse estando ainda
convosco:Convinha que se cumprisse tudo o que de mim estava escrito na lei, e nos
profetas, e nos Salmos” (Lc 24.44).
O registro mais antigo do cânon judaico tríplice, como o conhecemos,
retrocede ao século 2 a.C. a tradição rabínica afirma que o cânon judaico atual foi
organizado por Esdras (Ed 7.14; Ne 8.13).O sínodo de Jâmnia ou Yavne, realizado por
volta de 90 d.C., em Yavne, Gaza, portanto muito tempo depois do encerramento do
cânon judaico, apenas ratificou o cânon já conhecido. O historiador judeu Flavio Josefo
escreveu: “Ninguém jamais foi tão atrevido para tentar tirar ou acrescentar, ou mesmo
modificar-lhes a mínima coisa”.
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A formação do cânon do Novo Testamento pode ser dividida em três partes:
1ª. O Período dos Apóstolos: eles reivindicaram autoridade para seus escritos (1
Ts 5.27; cl 4.16).
2ª. O Período Pós- Apostólico: todos os livros foram reconhecidos, exceto
Hebreus, 2 Pedro, 2 e 3 João.
3ª. O Concílio de Cartago (397 d.C): reconheceu como canônicos os 27 livros
do Novo Testamento.
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Concílios sínodos, ou até mesmo a Igreja, não estão investidos de poderes para
aferir ou “canonizar” esse ou aquele livro das Escrituras. É a Bíblia que julga a Igreja e
não a Igreja que julga a Bíblia. A Patrística e os concílios apenas aceitaram esses livros
como inspirados. Cada livro da Bíblia conquistou seu espaço no Cânon Sagrado pelo
fato de o conteúdo deles provar sua origem divina e inspiração.
O texto da Bíblia passou por várias etapas no caminho dos escritores sagrados
até nós. Originalmente suas mensagens foram escritas em rolos de papiro e cópias
delas foram feitas pelos escribas para melhorar a sua distribuição. Pelo século II d.C. o
rolo começou a ser substituído pelo CÓDICE ou CÓDEX, que era formado de “folhas
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de papiro” juntas em forma de um livro. O códex tinha algumas vantagens distintas
sobre o rolo, como por exemplo: facilitava a pronta consulta e continha mais matéria
escrita.
Um livro de pergaminho, tinha 65 cm de altura por 25 cm de largura. A pele de
ovelha, cabra ou bezerro, era tratada e cortada em folhetos e estes eram postos um em
cima do outro para formar não um rolo, mas um volume (em grego: teuchos) de onde
vem a palavra Pentateuco para assinalar os cinco primeiros livros do Antigo
Introdução Bíblica
Testamento. O rolo de papiro, era preso a dois cabos de madeira, para se manusear mais
facilmente durante a leitura (o rolo assim formado se chama, em grego, biblos – daí a
palavra Bíblia), era enrolado da direita para a esquerda, não tinha um comprimento
exato (podia ter até dez metros), pois dependia da escrita, mais tinha uma largura em
média de 25 a 30 cm. Seria portanto difícil carregar os 66 livros da Bíblia, se não fosse
a imprensa atual.
Os manuscritos da Bíblia foram copiados com o propósito de preservação e
propagação das mensagens dos escritores sagrados. Estas cópias foram feitas
cuidadosamente para preservar a pureza do original.
Não existe mais nenhum original das Sagradas Escrituras. As leis sagradas dos
escribas, exigiam que os manuscritos gastos pelo uso fossem enterrados. Quando um
original se tornava velho, imediatamente era copiado e o original enterrado ou
queimado. Outros foram destruídos durante as guerras e perseguições.
Na perda dos manuscritos originais, podemos ver a providência de Deus,
porque o homem poderia até adorar estes escritos e assim anular o seu propósito.
A falta dos manuscritos originais não nos deve assustar, por que há milhares de
manuscritos gregos e hebraicos copiados dos originais, espalhados pelo mundo. Quando
as primeiras Bíblias foram impressas, havia mais de 2.000 destes manuscritos. Hoje,
existem milhares, que foram encontrados posteriormente. Este número é mais do que
suficiente para estabelecer a genuinidade e autenticidade da Bíblia.
Os três mais velhos destes manuscritos, pela providência de Deus, acham-se
aos cuidados dos três ramos do cristianismo: o grego, o romano e o protestante:
1) O Sinaítico (Códex Alfa), está na Biblioteca de Lenigrado, como possessão
da Igreja Ortodoxa Grega. Descoberto entre 1844-1859. É considerado em geral a
testemunha mais importante do texto, por causa de sua antiguidade, exatidão e
inexistência de omissões.
2) O vaticano (Códex B), pertence a Igreja Católica Romana e se acha
atualmente na Biblioteca do Vaticano, em Roma. Descoberto no século IV.
3) O Alexandrino (Códex A), está no Museu Britânico, em Londres.
Descoberto no século V.
Todos estes manuscritos foram escritos na língua grega.
Depois destas cópias, a fase das traduções chegou, em que o texto foi traduzido
para outros idiomas. Entre as traduções estão as seguintes versões:
1. A Septuaginta – 285 a.C. É a tradução do Antigo Testamento do hebraico
para o grego. É reconhecida como uma obra de grande valor, além de ser um
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monumento literário do grego helenístico. Serviu de ponte lingüística e teológica entre
o hebraico do Antigo Testamento e o grego do Novo Testamento. Além disso, foi usada
pelas gerações de judeus espalhados por todas as partes do mundo.
2. Síriaca (Peshitta, palavra aramaica que significa “simples”) – 150 d.C., é a
versão oficial da Igreja Siríaca.
3. A Vulgata Latina – Entre o final do séc. IV e o início do séc. V.
Durante dez séculos a única versão das Escrituras, conhecida, era a VULGATA
LATINA, pois o latim era a língua universal da Idade Média. Somente com o advento
da Reforma Religiosa, encetada por Martinho Lutero, é que a Bíblia começou
Introdução Bíblica
a ser traduzida em língua vernácula. Antes de Lutero, John Wicleff, conhecido como a
“Estrela D’ Alva da Reforma”, fez a tradução da Vulgata para o inglês, em 1.382 dC.
Mas a primeira tradução em linguagem popular foi feita por Lutero, que verteu para o
alemão diretamente do hebraico e grego, em 1.534.
Houve outras traduções para o inglês, mas as principais foram as de William
Tyndale, em 1.525; a Bíblia de Genebra em 1.560; e a versão do Rei Tiago (King
James), que é a Bíblia mais famosa há mais de 370 anos, no mundo de fala inglesa.
A primeira tradução feita para o português data de 1279, no tempo do Rei
Diniz (primeiros capítulos de Gênesis). Mas o futuro da Bíblia, em português, dependia
de João Ferreira de Almeida, nascido em Portugal, em 1628. Com apenas 16 anos, em
1.645, traduziu o Novo Testamento, usando como base o melhor texto até hoje
conhecido: o TEXTO RECEPTUS, mas só foi publicado em 1.681. Somente em 1.819
é que a Bíblia toda de Almeida foi publicada pela Sociedade Bíblica Britânica, depois
de várias correções e reformas.
Os essênios formavam uma seita, fundada em 160 aC., por judeus que saíram
de Jerusalém para o meio do deserto, respeitando a lei judaica de forma extremista.
Estabeleceram-se junto ao Mar Morto e construíram reservatórios através das águas
desviadas do Rio Qumram. Escrever sobre couro e papiro era uma das atividades mais
importantes deles. No ano 68 Dc. descobrem que o governo romano os considerava
nocivos, e a décima legião romana é enviada para destruí-los. Uns vão para Massada e
outros escondem seus tesouros (os rolos).
Em 1.947, dois beduínos, em busca de suas cabras desgarradas nas ravinas
rochosas da costa noroeste do Mar Morto, descobriram sete rolos de pergaminho. Um
deles, Manuscrito de Isaías, de 30 cm x 7,80 m de comprimento (dezessete folhas de
pergaminho costuradas umas às outras) do ano 1.000 aC. As 11 cavernas de Qumram
trouxeram à tona cerca de 170 manuscritos bíblicos, descobertos entre 1.947 e 1.964.
Essa descoberta foi o achado do século XX, e confirma a autenticidade da Bíblia. Com
exceção do livro de Ester, todos os livros do Antigo Testamento estão representados
nesses manuscritos.
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X – ALIANÇAS OU DISPENSAÇÕES: QUAL DESTAS ESTRUTURA A
BÍBLIA?
Introdução Bíblica
XI – O PROPÓSITO DA BÍBLIA
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Com base na própria Palavra de Deus, podemos destacar três propósitos
principais:
a) Dar ao homem uma revelação autoritária da natureza de Deus (l Jo 1.5;4.16;
Jo 4.24; Sl 103.8-10; 25.8; 48.1; 1Co 10.13; Is 6.3; Ef 3.20)
b) Dar ao homem uma revelação autoritária da Sua vontade para com os
homens (Lv 20.26; 1Ts 4.3; Lc 10.26-28; Rm 12.12; 1Ts 5.14-22)
c) Dar ao homem uma revelação autoritária da responsabilidade humana em
responder a Sua vontade (Is 55.6-7; At 16.31; Cl 2.6-8; 3.1-2; Ef 6.10-13)
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A PALESTINA
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Canaã, neto de Noé. Ao retirar seu povo da escravatura no Egito, Deus prometeu
novamente a seu povo a Terra de Canaã que recebeu o nome de Terra Prometida
Passou em seguida a chamar-se Terra de Israel, por que ali moravam os
descendentes de Israel. Israel é outro nome de Jacó, neto de Abraão.
Hoje, a Palestina está dividida em duas faixas verticais: a da esquerda chama-
se Pais de Israel (constituído na maioria de israelitas ou judeus), e a da direita, chama-se
País da Jordânia (constituído de árabes).
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O RIO JORDÃO
OS LAGOS
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frio, provindo do Mar Mediterrâneo. Este conflito provoca violentos redemoinhos e
tempestades imprevistas no Lago.
2. O Mar Morto: tem esse nome porque em suas águas não vivem peixes, animais ou
plantas. Este fenômeno se deve a grande quantidade de sal, potassa e outros produtos
químicos que se encontram em suas águas. mede 76 Km de comprimento e 17 Km de
largura. suas águas encontram-se a 392 m abaixo do nível de outros mares. O Mar
Morto é alimentado pelo rio Jordão e outros pequenos rios de água doce. Embora suas
águas não tenham escoamento, por estarem cercadas de terra por todos os lados, o nível
deste mar permanece, geralmente, estável. Este fato deve-se ao calor excessivo, que
evapora milhões de metros cúbicos de água por dia. Apesar de alimentado com água
doce , o Mar Morto é salgado. Suas águas contém 25% de sal (seis vezes mais que ou
Introdução Bíblica
outros mares). Este sal do Mar Morto provém de salinas que se encontram em suas
margens ao sul. No Mar Morto, qualquer pessoa bóia em suas águas, como uma cortiça,
mesmo não sabendo nadar.
AS CIDADES
3. As Províncias
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c) As principais cidades da província da Judéia são: Belém, Hebron, Jópe, Jericó,
Ain karém, Emaús, Jerusalém. Jópe é um porto no Mar Mediterrâneo. Desse porto
partiu o profeta Jonas, quando pretendia fugir de Deus, que lhe ordenara pregar em
Nínive, capital da Assíria. Hoje Jópe é bairro de Tel Aviv.
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Bibliografia
Bíblia Alfalite
Bíblia Anotada
Bíblia de Genebra
Bíblia do Povo
Wilkinson, B & Boah, K. Descobrindo a Bíblia. ed Candeia: S. Paulo, SP, 1983.
Cabral, J. Introdução Bíblica. E. G.U.: Rio de Janeiro, RJ,1995
Geisler, Norman. Introdução Bíblica. ed. Vida Nova: S. Paulo, SP, 1997.
Robertson, O Palmer. O Cristo dos Pactos. ed. Luz Para o Caminho: Campinas, SP,
1997.
Introdução Bíblica, Apostila do Seminário Teológico Pentecostal do Nordeste.
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