Ortodontia - Robert Moyers 13-14

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TAMENTO = =0s coneeitos de tratamento, na maior-parte da odontologia Ea suas raizes em nossa heranga médica, mas a maloclusio nao = fuioa doenga ou um ferimento e, portanto, nio € “curada” — {ind 0 slo a tuberculose, a siflis ou a septicemia — ou ccatrizada <0mo uma fratura. Os postulados de Koch nao se aplicam a Ssclusdes, pois ndo hii um organismo especifico que produza mppre am problema oclusal particular, cada vez que penetre 0 = Eait6ro facial ou maxilar, Maloclusdes so somente variagdes des F Gloraveis da morfologia elou fungéo cranibfacial normais. As pes jase sobre essa origem so, portanto, baseadas no em microbio~ HEs'0u patologia, mas em crescimento e desenvolvimento. Por Er ewitir uma possiblidade teérica de se produzir uma vacina Stoporcionar imunidade contra a maloclusio, as oportunidades, ges sia prevengio sio bem menores do que para uma doenga, = =htis procedimentos preventivos, tal como sdo disponiveis,si0 exe “Sas de forma imprecisa na prtica == Como “tratamos” ou “vortigimos" a maloclusdo, quando tenta- Ba terapia ortoddntica? Nos alteramos a relagdo das partes da =mandibula ou oclusdo, puta proporsionar uma fungao mais Robert E. Moyers, D.D.S., Tratamento Ph.D. ‘normal ou uma aparéncia facial m: to” depende da percepedo de faces percepedes definem 0s abjetivosclinicos Durante uma visita & China, um amigo perguntou a'um eolega rmédieo de lit “Como vocé trata a tuberculose? Nés no tratamos a tuberculose, tratamos o doente” — foi a resposta. O que estamos tratando quando adotamos a terapia ortodontica? Uma variagio ‘anormal das estuturas dsseas, a qual dificulta uma atividade conve niente? Uma morfologia facial, que prejudica a apargncia? Uma face que néo corresponde 4s expectativas ow & percepeio de uma beleza facial? Podemios dizer que estamos “tratando” uma deficién- Translagso ae a Pata” | Troramono | das Paros es Trams restirerio | crescmenio _|- tmpito_| “Ripa” uso Grseas esrehagen uncon (Ava Franke Bonaor 2) 2 1 1 ‘ORTOPEDICA ‘parabens ocean para eninge 1 - 23 2 1 — sera pare omen 1 = = F — ieera para opararamasis | — 2 Fix RENOVIVEL (Aparenagens: ‘Sewer, Crozal Urguast ‘ ‘ 2 ‘RURGIA 3 (ORTOGNATICA = = i = = 1 23 CHAVE: fapat socundirio aalauliar = Seuminenia conta-agicado = = raoapicivel 3 i 3 Relaglo dos estraégis ttieas de ratamento. F js operas bem-susedidas nos joelhos, isto é, tempo minimo sua aps 2 cirugia, tempo minim até o pacente poder andar Buta uatcia de caudeacso, usénca de do, ee. Os liens Hine tm sina Seguros ¢ mensuraveis que indicam a redugéo a doenga infecciosa (p.ex.. a febre baixa); mas 36 existe inengdes,acordos geras 00 opinides pessoas que descrevem al ages de uma maloclusdo "bem-tratada”, ¢ neahuma é tio HF quanto um termometro registrando a temperatura do corpo FEEEe so, cxinc uma considerdvel escala de valores accitével ¥ ralgumas caracterstics de olusdo ap6so tratamento. Por exe algun cinicosconsideram a sobreposicéo incsiva minim ideal, | i anto outros estabelecem uma sobremordida suiiente para pro TEE desoclusio de todos os dentes posteriores durante 0s movie Sates protrusivos da mandibula. As definigdes de ortodontiss cas" variam conform 0 clnio, o problema orginal €o equips- cro seo. A auséncia de pesquisas ciicas definitivas torna a Aficio universal de tratamento “bom” ou “correto” impossvel," [eg sco.0 dessa pare una trp “pobre o nae, que evste concondéncia sobre algimas earactristicas de uma Blasio benratada 1s capitulos seguintes, que descrevem os conceit objetivos Siguns métodos de lidar com a maloclusio, foram organizados TRATAMENTO 2 segundo a idade de desenvolvimento do paciente, pois a maturacio €00 primeiro fator determinante tanto da estratégia como da ttica do tratammento (Figs. 1 2). Uma énfase constante é dada no sentido de ajudar o leitor a manter as estratézias de tratamento separadas dlas tities disponiveis, pois ambas s40 excessivamente comlusas na literatura. Estratégia € planejamento, tatica é tratamento, Esiratégia € definir objetivos; titica so o método, a aparelhagem e outros fatores empregados para se obter sucesso (Fig. 3). A precisso na cronologia e na técnica é enfatizada, mas $6 isso néo proporciona uma “boa” ortodontia; ética profissional e sensibilidade as necessi- ) Forcas ortodénticas ¢ movimentos do dente 1) Tipos de movimentos do dente 2) Sistema de forcas equivalentes 3) Selegio e controle das forcas ortoddnticas 1) Translagio| 2) Arames “levee” 3) Intrusio 4) Tragio extra-oral —_—-€--Asrespostas perlodontais-ede gutrostecldosasforgasc 2) Degenerago do tecido 4) Bliminagao do tecido desorgaizado 4), Reconstitigio dos tecidos de suporte FE 2 ruores que inluenciam o movimento orodontico do dente =) Caracteritice do oss0 1) Atvidade fisolgien £1) plicagio de fora 1) Ineinasio 2) Tranlagio Forge lempo aplicados D Contin 2} Tnterompida-sominva 3) Intermtente Reabsoigio radar ieragio controlada do eescimento craniofacial {Osten sutra nasomanla Sp) Forgas posterores contra 0 maxilar 1) Forgas anteriores conta o malar =) Forgas transversas no maxlar F Amandibulae«areilogeotemporomancibular 2) Protrasio funcional 5) Limitagd funcional eredirecionamento 6) Fiagio nermexar irs efetos do tatamentoortodontico =f Eteitos a longo prazo no periodanto ena gengiva BS Reabsorgiosadkalar “23. Malposig6es dentarias eos de procedimentoscitigicos auxiiares 5 Funeto temporomandibularapés 0 tratamento ortodéntco eicog,recicva e estabiagéo otal F Sesialochsdes sfo tratadas sem restrigo & aparelhagem empre- =f, por uma alteragio intencional de forcas deateo da regiéo farifacal. Qualquer um que proponta um tatamento ortodbntico por isso, entender as foreas naturas inerentes ao sistema dor, compreender © dominat a aplicacio terapéutica de 1 aaliar a resposta boldgica dos tecidos as forgasclinieamente aicada c estar plenamente consciente das Seqielas& longo prazo tatamento ortodontico = Ortodomtistas outros pesguisadorestém investigaco est as Pe obs aproxmadarente{ séeuo; os resultados constituem alg PE ts das mais brilhantese utes paginas da historia da ortodonta, stando numa rca e vasta iteratura (veja Leiturassugerdas) Jo apenas uma inteodugdo & este importante assunto, “A. FORCAS DENTRO DO SISTEMA MASTIGATORIO =i) Origindrias da agdo dos miseulos da mastigagdo [AS vidas norms de masignio, deg, respraio. produzem mudangas continuas e variadas nas forcas que afetam éentes e ossos. A maioe parte da energia de taisforgas provém contragio dos misculos do quinto nervo craniano, os chamados ficulos da mastigagao. Uma das atividades mais importantes les mizculos ¢ a da postura, pois a constante pressio de tensio uscular contra os dentes e oss0s provavelmente tem mais efeito eas conteagdes tansitéias," O resultado de todas as forgs tans “iiss através da intercuspidacio dos dentes durante a fungdo oclu Slé chamada de “componente anterior de forga” (veja Cap. 6). ~Ditea importante e freqientemeate esquecida forga resultante com- ida 6 a da deglutigdo, para os efeitos repetidos do dente junta- lente com o ato de engolir; quando os dentes estfo em intercus- lhsdo correta, ela € um ¢lemento importante para a estabilidade « a0 centro de resisténcia, ocorrerda uma incinagéo distal da rai, € wma intrusdo (veja Fig, 13.19). © ™ A Tnha de agdo vara nd pritica segundo a eseotha do ponto de ancoragem (occipital, czical| puxada alfa, ete) ea mudanga da extensdo do arco externo do onjunto de tagdo oral (veja Fig, 13.19) 3 C. AS RESPOSTAS PERIODONTAIS E DE OUTROS TECTDOS AS FORCAS ORTODONTICAS 1. Movimento fisiol6gico do dente O cresimenio da etraturacraifacil ¢ acompanhade 75 alterna poste dos dente, oma resitad dpa get, Tas modangas sa vistas em patclar na vera © fame pianos sagt e tamer 1 sistema dentonvelar ocupae preenche o crescents toad ene st partes basis oo mania Ga anche — tm resultado do crezeimento, Dos mecanans patecemextareaVS ‘tox (1) continnamigrgto do dente, cue properio qua fae lustpdn pelos Cones acne qe Sen eagles ‘poladamente, néo permitem 0 tratamento de compromisso, US PLANEJAMENTO DO TRATAMENTO ORTODONTICO 285 oe acne gd a — i epoca) —f i ' ae, 1 espe (0) Proto ao 14.3 Exemplos de arborizaco aplicados para caso idea Otte as fotografie, rome cada ume ds tes decistes em seq i5-com o mapa abaixo de ada grupo fotdgratioo = wincia © confronte suas Fesumo do plana de ttaneto vem ato rontaeio pes scoaccans Z:feve do tatameno | Inada sdseinca tees = pesslosconca rept tase co raamenio cco ‘statis (om saga loclusdo de Classe I no pode ser tratada parciaimente para Be relacio de Classe I ou recidivars até a condigdo original, © \istunsio oclusal tende a destruir a Classe If parcalmente cotri “A segunda dificuldade para o cratamento de compromisso {dscrepincia grave do tamanho dos dentes ¢ o espago disponive. = uma discrepancia de 3 mm em um quadrante, nao hé neabum He que possa ser extraido para aliviar a quantidade exata de SPahamento, O dentista deve extrair um dente em cada quadrante i fealia 7 mm de larguca. Embora o espaco sejafacilmente forne= $2 para o alinhamento de 3 mm de apinhamento, sobram 4mm esPa¢o para completar o tratamento. Os movimentos dentérios E=Sirios para fechar os 4 mm de espaco so muito mais dices, ® 03 movimentos dentirios que fornecem os 3mm deslinkamento - Feel Roce cola 40% palatal (3 meses) 2 Fast E- Qiorateres, tow, * emgew & creoee- tol baelat| 4 cornigin & clean z Dig ectctacd | [PS Faer- Colina core proteclimanlss ole edgewree poara 7 uel clita bles I Relteyae com Fimatir | al PLANEJAMENTO DO TRATAMENTO ORTODONTICO > sausavet espera Pcuone ersten ‘ombnadocom proso fee rectaurcire combina com ees | pocm Fig. 14.4 Resumo do plano detratamento, Cada tat mento deve ser clssifcado exatamente sob 0 srupo ‘apropriado de dade. Qualguercampromisso necessino com o resultado ideal deve ser especificado (p. eX, extapio dos quatro primeiros pré-molars). Os obje= tivos devem ser establacidos pela ordem de impor. ‘cia, mas a estraégias devem ser estabelecidat aa Segincis em que serio empregadus durante o trata- pes ‘Uma tereira situagao que ndo permite 0 atamento de compromisso € a incapacidade da musculature da mandibula para se adaplar a certasinterferéncias oclusais. Por exemplo, alguns sio tentados extrsir somente um incisive inferior para aliviar 0 apiahamento s incisives sdo entéo alinhados, mas eles agora podem nao ter contatos antagonistas octusais no arco superior eirrompem proximo 20 palato, enquanto a intercuspidagio posterior ¢ to alterada que sido pode ser corrigida pelo mayimento dos dentes ou mesmo ser ‘equilibrada em estabilidade Infelizmente, nao hi na ortodontia tantos métodos de trata- ‘mento de compromisso como gostarfamos ¢ nem sempre sio dispo~ niveis para outros servigos dentérios. Uma das tarefas mais dificeis ‘na ortodontia € planejar sensata e praticamente um tratamento de 288 _TRATAMENTO. ‘compromisso. Um problema igualmente dificil o retratamento de casos que pioraram devido a erros infelizes na terapia de compro- Imisso. Algumas vezes, o tratamento de compromisso € impost6, ‘ae dentista pelo paciente e pela famfia para trar suas responsabi- lidades. Alguns easos so muito dificeis de terminar sob tai ciccuns- ‘anciss com minima cooperacio dos pacientes depois da extragao ddos dentes. A regra basica deve ser lembrada: nfo se pode prometer estabilidade depois de tudo, = ©) Tratamento sintomético(palitivo) 0 tratamento dos sintomas da malocluslo, mais que a propria malocluslo, raramente é recomendado, exceto como um tempori- zador para ser seguido pelo tratamento do problema bsico, Um ‘bom exemplo aceitavel de terapia sintomitica é a retragéo dos incisi- vos superiores em labioverséo extrema, durante @ dentigio mista Drecoce, para prevenir fraturas acidentais. Mas mesmo a retragdo Palativa dos incsivos superiores protruidos deve ser feita simulta heamente com 0 tratamento dz relagéo oclusal de Classe TI e da relagio esquelética que a acompanha. 'A Fig, 14.46 a forma que eu uso em minha prtica para resumir esboszr o plano de tratamento. Note que as metas estéo especifi- ccadas em ordem de importincia, mas 0s passos do tratamento 50 anotados na seqiéncia, A definicdo precisa das metas facta a decisio com respeito A disposicdo do caso. E preferivel ater-se a0s pacientes que podem ser bem tratados até um resultado estivel, encaminhar os que neces- sitam de um tratamento que ndo se pode proporcionar e manter sob cuidadosa vigilincia aqueles para os quis 0 melhor tratamento deve ser feito mais tarde. Nao hd desculpa para se ficar observando lum caso por ignordincia ou indecisao. Apenas observagdo dos efeitos favotece poueas melhorias: intervencéo apropriada é mais bem-su- cedida, Os encaminamentos podem ser feitos para consultas de disgndstico, bem como para tratamento, © paciente néo deve sofrer um tratamento mais longo ou mais extenso devido a inabili= dade de diagndstico por parte do clinico, nem um colega deve ter maiores dificuldades em seu trabalho devido A indecisto do outro, 7. Como o tratamento sera estabilizado? — ‘A contengao é planejada quando a estimativa provavel de trata- mento resulta nas metas de tratamento, Antes de o dentista prepara a cavidade para uma incrustagio, ele deve ter uma idéia clara da {orma da cavidade. da profundidade da preparacio, da inclinacéo {das paredes da cavidade, entre outros detalhes. Sem uta boa estima liva nao se poderia comecar. Antes de a maloclusio poder ser corri- gida, 0 clinico deve ter um conceito preciso de como cla ficard p6s o tratamento. Todo dentists conbece a perfeitaintercuspidacdo dos dentes. Contudo, mais propriamente no inicio do tratamento, sdevem-se levar em conta os desvios detalhados da intereuspidagao perfejta que podem ser esperados no caso, devido & mesma natureza do problema: por exemplo, se os incisivos superiores so despropor- cionalmente largos para os incsivos inferiores,a mecanoterapia mais ‘deais de sobremordida e sobressalizncia — nessas circunstincias, tentase geralmente conseguir uma oclusio perfeita posterior, e ad. imite-se que a natureza do caso ird requerer um pouce mais de sobressaliéncia do que se alargura dos dentes fosse mais harmoniosa. ‘Assim. a contengdo ¢ planejada somente apés uma avaliagao precisa do provével resultado. Sempre & aconselhavel escrever no plano de tratamento quaisquer dificuldades esperadas durante a conten- 40, ou quaisquer tendéncias para a recidiva, Isso serve para telem- brar, no final do tratamento, os detalhes que estavam em mente urante 0 estudo aprofundado que é feito sempre no inicio do trata ‘mento. Os principios da contencio slo discutidos no Cap. 13. Deta- thes especificos so apresentados nos Caps. 15 a 18, ay Para TEMOVET OF OFSTICAIDS ao escent 9 Un meliior resto pode $eF COMSEEGD, COM MEROT B, PLANEJAMENTO DO TRATAMENTO NA PRIMEIRA DENTICAO 1. Razées para o tratamento® ‘Tratamento na primeira denticso é empreendido elas sepui razbes: dos dentes, 6) Para manter ou restaurar a fungi normal. 2. Condigdes que devem ser tratadas 4) As mordidas cruzadas anterior posterior. +) Casosnos quaisos dentesdeeiduos foram perdidos, results em petda de espago no 2x0 6) A retencio indevida dos incsivos deiduos que podem in ferir na ierupeio normal dos inesivos peimanentes. 4) Os dentes malposicionados que interferem na fungo normal ow induzem a padrées defetuosos de fechamento anise bul. €) Todos os habitos que causam fungéo anormal e que pod alteraro erescimento, 3. Condigdes que podem ser tratadas 4a) As distoclusdes que so posicionais, pelo menos em pars © equilforio oclusal ou os movimentos dentirios podem elimina ts ‘© aspecto funcional e o problema restante seré tratado mais tarde by Certas distoclusdes de natureza esquelética so melhor tr ‘das nessa idade, mas os pacientes devem ser socisimente mad «© 0s casos devem ser cuidadosamente escolhidos. o) As mordidas abertas devidas a hibitos de pressio de ling ou sucedo de dedos. 4. Contra-indicaedes para o tratamento © tratamento na primeira denticfo & contra-indicado quanda! 1a) Nao existe seguranca de que os resultados serdo mantidos 90, muma outra época, 2 ©) A imaturidade social da crianca torna o tratamento inp ticdvel C. PLANO DE TRATAMENTO NA DENTICAO MISTA (© periodo da deiitigao mista é a nila epoar FATA IT 8 oclusio e interceptar a maloclusio, Nessa época, 0 dentist fe iaiores desafios e as melhores oportunidades para uma efits terapia ortodéntica Qualquer caso pode ser tratado na dentigao mista (veja C8 “Sy, deste quer ee 4) O tratamento ndo impeca 0 erescimento normal dos dete 5) A malocluséo no possa ser tratada eficentemente na lo permanente. Deve-se enfatizar » orentagéo do crescents — A interceptagio de uma maloclusao em desenvolvimento # clit tagéo dos pimeiros sintomas que podem tomar mais sia smi lus6es na dentigio permanente ees? Weje amid Cap. = AS condigdes que devem ser tratada 15) so a) A perdi dos dentes deciduos sna denticio mista (veja ‘que comprometém 0 compri- 1). Iechamento do espaco devido a perda prematura dos E ates dectduos; 0 comprimento do arco deve ser secuperado, [= Maus posicionamentos dos dentes que interferem no desen- Sspivmento normal da fungdo oclusal, eausanda padtGes detesneoces iupeao ou de fechamento mandibul lar ou comprometendo a fe don dents 1 @) Denles spranumeririos que podem causar malodsio [ 4) Mortidascraades de dents pormancntes, [5 Malociusdesresutantes de bites deletes PFS 0 Olio, se for pear proteses FEC Espoco locaizado entre os inisvos cen Suna terapiaortoddntca¢incade [5 Neutoctto com extrema abioverso dos entes nto preferivel fechar 0 espaco, em ver de rais superiores para [easores (protracéo dentatia superior) 1) Clase If (dstoctsbes) Go tipo funcional Clase I distoclusses) do tipo dental >) Clase I (stoclasde) do tip esque Aiatamento dfisio est indeado. if) Supervisto dos problemas de espaco. Ee tio, particularmente ‘que podem ser tratadas na dentigio mista (veja Maloclusdes de Classe I do tipo esquelético, pasticular- le Seo tratamento difisico & indicado. =) Maloclusoes de Classe Til em. que o tratamento precoce 6) Todas as maloclusées acompanhadas de dentes extremamen: latgos. Se realizarmos extragées seriadas, o tratamento deverd ‘astitutdo na denticio mista, <4) losuficiéncias graves ou desarmonias das bases apicas. = jos as maloclusdes passives de corresdo podem ser tratadas entisfo permanente do individuo jovem (veja Cap, 16), embora, uo foi dito antes, essa ndo sea a melhor época para alguns probles @is-A terapia ortodéntica pode ser realizada em adultos sadios, sestratégias c as taticas mudam radicalmente quando da ocor i de doenga periodontal elou de dentes perdidos (Cap. 17) " PLANEJAMENTO DO TRATAMENTO ORTODONTICO de uma face individual, mai is do que desvios no tamanho absoluto é 4 ls nommas para a popalacéo (veja Caps. de 13), 2) Fatores dents limiantes Os principaisfatores demtaislimitantesiicluem a desarmonia nire 0 tamanho dentério totale o espaco disponivel no perimetro do arco, as variagées no nimero de dentes, as desarmonine no ‘amanhio dentério intra e interarco. Os melhores planos de tate ‘mento ortodéntico podem fracassar pelo fato de o ntmero 9 ta nho dos dentes do paciente no estarem em harmonis shen caracteristicas ©) Fatores neuromusculares linitantes (Os mais importantes e frequentesfatoreslimitantes so as aivi- ddades reflexas anormais, inclusive as fungdes do bio, pressde lim gual, deglutigdo © adaptacio dos movimentos funcionais mandi Dulares &s desarmonias oclusis. Os fatores neuromusculares menos comuns, porém mais graves, incluem a retengio da conduta endo ‘gena neuromuscular bucofacial da crianga e a conduta neutomus. cular associada com sindrome de desenvolvimento total ou condigoes neuropatoligicas (ver Caps: $e 10), 2. Fatores relacionados com o préprio dentista Assim como variam os pacientes ¢ as maloctusées, hi também grande variagdo na aptiddo,treinamento, € atitude dos dentistas,variagses, ‘dade dos resultados do tratamento >, experiencia, personalidade ue tem grandes efeitos na quali 1) Apridéo A aptidio, ou habilidade inata, ¢ claramente diferenciada do treinantento ou experigncia. As aptidées téenicase suas influéneios ‘pa ocontologia so bem conhecidas. O que menos € apreciado na rtodontia so as aptidées intelectuas ou conceituas. Agueles que ‘io trataras maloelusGes devenm adotar uma atividade ampla: conse ilentemente, o tratamento deve esperar a resposta bioldgica ¢ 6 rescimento. Tal ponto de vista filoséfico surge faclmente para al, guns, mas no para todos. A ortodontia bem-sucedida exibe 6 ponto Ge vista biolégieo por parte do dentista — uma atitude claramente dliferenciada, mas néo em conflico com as habilidades técnicas ¢ mectnicas. Finalmente, o ortodontista usa capacidades de diagnds- tico especificas. Para a maioria das maloclusGes, exstem varios pla. ‘805 de tratamento satisfatrios que podem ser sesuidos, © dentsta, que sempre exige um conceito claro do “certo e errado”, identifi cando um nico e melhor caminho para tratar cada caso, encontrar slifculdades em ortodontia, Tais pontos de vista limitados s20 dees para alcangar aptido técnica, mas sio impedimentos para o desen. volvimento de amplas capacidades de diagndstico em ortodontia, 2) Treinamento Muitos dos dentistas norte-americanos tém tido menos treina- mento ortodéntico na graduacio do que em muitas outras matérias slinicas. Porestarezio, 0s clinicos desejosos de aumentar suas babii ddades em ortodontia comegam com uma desvantagem, por vezes rio percebida por eles proprios. Além disso, apesar da pequena quantidade de cursos disponivel para o elinico geral, poucos (ou ‘tenhum) incluem o atual tratamento das maloclusées. Além disso, ‘tos muitos cursos de curta duracéo existem evidéneias de merean. tlismo ¢ provincianismo no ensino. O dentista que vai tratar as maloclusées deve analisar cuidadosamente as vantagens e desvan. tagens do treinamento que teve e avaliat 0s métodos disponiveis para aproveitamento, |ATORES LIMITANTES NA TERAPIA ORTODONTICA Tanta variabilidade é encontrada entre os pacientes ortodén: “23. que foram desenvolvidas téenieas sofsticadas de diagnSatico F253 idemtficar as caracteristicas individuais de cada paciente a ser tado, SP ccentuadscisplasa ssea, onde uma ou mais partes do esquelons Srtiblecal estéo em desarmonia com outras partes. O problema ¢, entéo, principalmente um problema de desarmonia dentro Pos-graduados do. mundo -xperiencia clinica pessoal, desde {que os cas0s tratados so terminados por adesio as devisoes do slagndsticoe planos de tratamento do intrutorcineo, ndo daqueles 29 TRATAMENTO do residente graduado. Casos tratados num programa de residéncia sho cuidadosamente selecionados por seus valores didéticos: na pr ica da especialidade ortoddntica, trata-se tudo efa2-se isso sozinho, Na prética gral pode-se dar o luxo de encaminhar 0 paciente ‘outro profissional. 4) Adiude Todos nds temos tendéncias pessoais inconscientes ov atitudes F--ALGUNS ERROS COMUNS desfavoriveis com respeito ands mesmos e 20 nosso trabalho clinico, Se possuimos uma auto-estima injustificada ou superestimamos 0 treinamento que recebemos, podemos estar inferiorizados em nossos esforgas clinicos. Talvez a abitude mais importante para 0 ortodon= tista cinico seja a critica objetiva dos seus pripris esforgos clinioos, €) Adeséo a métodos inadequados Ericamente, o dentista obriga-se a usar 0 melhor método dispo- nivel, mas, 2 medida que se fazem novas descaberta introduzem-se inovagées, os melhores métodos de um determinado periodo tor- ‘ams inadequados em outro. Os bons ortadontistas estéo constan- temente atentos as inovagSes dos métodos de tratamento. A adesio 4 métodos infundados ou com bases inadequadas € imperdodvel, uma vez que, hoje, a disseminagso do canhecimento ortodéntico para 2 profissfo, através de revista e livros, é completo e comum Existe,infelizmente, evidéncia de “cultismo” ainda remanescente nna ortodontia, mas taisatitudes provineisnas sio encontradas com pouea freqiéncia nos profissionais bem treinados e experientes 43. Fatores relacionados com a propria natureza da ortodontia A ortodontia é uma pritica clinica dificil, com muitos fatores limitantes intrinsecos aplicaveis a todos que tratam as maloclusdes, “As regras do jogo” da ortodontia variam com os principios aplicé- veis bem-sucedidos em outros campos da odontologia clinica. Muitas vezes, 0 dentista nio percebe que os fatores pelos quais aleanga bom éxito em odontologia restauradora e protetica nao sao necessa- riamente os mesmos que garantem o sucesso na ortodontia, 4) Natureza do desenvolvimento bioligico bueal ‘A natureza do desenvolvimento bioligica-€ tat que hhaja uma considerdvel varingao na morfologia, na revelagao do pa- ddrdo de crescimento ¢ na resposta a terapia ortodéntica, o clinico sinda esta limitado pela natureza do ereseimento em si._O eresci ‘mento ogorre em locais espectlicos, de forma definida, em direcdes especificas © dentro de um rigide padrio de tempo. Até agora, estamos limitados em nossa capacidade de predicio e no controle dos processos de crescimento. Essas limitagées incluem nossa incapa- ‘cidade para condicionar facilmente todos os reflexos neuromse: lares; produzir o crescimento 6sse0 a vontade, estabilizar todas as ‘oclusées exatamente onde desejarmos, etc. 1 Cooperagao do paciente no sucesso do tratamento O melhor plano de tratamento ortodéntico ¢ 0 mais meticuloso aparelho pouco resolverdo se os pais ¢ o paciente nfo apoiarem centusizsticamente 0s esforcos do dentista, Na ortodontia, como em qualquer outro campo clinico, o paciente determina 0 sucesso do tratamento, Os dentistas que tratam habitidade na psicologia infantil, paciéncia e compreensao na dini- ‘mica interpessoal, se quiserem alcangas sucesso. Tratamento de com- promisso para um resuliado inadequado é algumas vezes 0 nico Fecurso quando o dentista nao pode manter o interesse do paciente, ) Auséncia de opeéo adequada no tratamento de compromisso ‘A atragdo por um tratamento de compromisso pode ser conse- ligncia da inexperiéneia, da satisfacéo com resultados pobres, de hrabilidades téenicas inadequadas ou da falta de tremamento sui ‘maloclusées devem mostrar! clente. Somente em poucos casos especificos é melhor para 9 fa giente otratamento de compromisso, defnidos pela crcunsting, 1 do proprio caso, no pela habilidade do dentist. Para uma disease dos problemas de compromisso na terapia ortodéntica, veja eqs was minha opin, baseada nos muitos anos de consulta dem tas clinios sobre sos difces, que os eeros mais comuns decoreg fm parte, da deficincia em estimar inicialmente as srias coy cages que podem acontecer durante o tratamento das trés comuns maloclusdes, a saber, probleme de espaco, maloclusay Classe 1Te mordida aberta sever Z Dificuldades no tratamento do problema de espago podem a item razio de um diagndsticoinadequado seguido de classifi erronea (p. ex., um caso de discrepdneia total era tratado come tum caso de supervsso de espaco). Em outros exemplos, 0 lings a0 tata um pacientetnha ido ideas exradas sobre 0 exeaomea do arco dental e limitagSes na obtencio do espago disponivel muito dif! para o clnio inexperiente compreender como um guo encurtamento de 2 a 3 mm em cada quadrante mandibal possa algumas vezes fazer falta. Outas difculdades surgem nom tuscio de discrepdnciss nos isos de extagées de dentes gua © clinic nfo tem habilidade e técnica para fechar 0s espagos remy: nescentes depois que o alinhamenta¢ conseguido enguanto se buss uma geluséo fancional stisfatria a E compreensvel que o dentistaclinieo tenha problemas ¢ asindrome de Classe Il, uma Vez que todos os ortodontistesrecone= cem-na como a mais dificil do grupo das maloclusdes. Os mait = inexperintes geralmentefalhars a espeito do dominio morfl6giel esquelético na relagao oelusal. Ao nos depararmos com ut tai rmenio de Classe Il sem anise cefalométrica, corremos vim Be Jogitico, ético e até legal. Algumas maloclusses de Classe sis de tratamento relativamente facil, enquanto outras sio diel ar ‘omais hsb e experiente ortodontista. Nao estar apto para diefer

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