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Actividade 4
HAMMOND, Michael (2005) “A review of recent papers on online discussion in teaching and
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Curso de Mestrado em Pedagogia do E-Learning
Concepção e Avaliação em e-Learning
Síntese do texto
1ª parte - Rosalina
Objectivo do artigo:
Proceder a uma revisão sistemática de uma amostragem bem definida da literatura de forma a
contribuir para uma visão mais detalhada do papel desempenhado pela discussão online assíncrona
no ensino superior, relacionando-a com os modelos de desenvolvimento do currículo, perspectivas
teóricas sobre o ensino e aprendizagem, as evidências que suportam a utilização de discussão
online assíncrona, e as condições sob as quais os alunos são mais propensos a participar.
Foram seleccionados sete revistas internacionais para fornecer uma perspectiva sobre a evolução da
discussão online assíncrona, particularmente aquelas que se baseiam no Reino Unido e E.U.. Seis
destas revistas são consideradas as mais influentes no Reino Unido, no âmbito da investigação
sobre informação e comunicação (TIC); a sétima, Journal of Asynchronous Learning Networks, foi
escolhida devido à sua preocupação com a especificidade do trabalho em rede assíncrono e da
grande cobertura dada às iniciativas sobre o assunto nos EUA.
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Concepção e Avaliação em e-Learning
Cada artigo foi categorizada atendendo à Revista onde estava publicado, a área disciplinar, país no
qual estudo foi realizado, e o software utilizado.
Tabela 1
Tabela 2
E.U.A 17 Tailândia 2
Austrália 7 Áustria 1
Canáda 5 Brasil 1
Hong
Finlândia 2 1
Kong
Holanda 2 Irlanda 1
Israel 2
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Concepção e Avaliação em e-Learning
O Design do Currículo
Condições
2ª parte - Luís
A. Desenho Curricular
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- Fóruns pouco estruturados, nos quais os alunos eram aguardados para executar as tarefas
determinadas em base individual e os resultados pós tarefa para discussão em grupo:
- era proposto aos alunos um caso e era avaliados pela participação e não
pelo desempenho
- Actividade cooperativa ou tarefa colaborativa baseada em fóruns nos quais era esperado
que alunos trabalhassem em pequenas equipas (Lockhorst et al. [47] e Kear [35])
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Os trabalhos destacaram que a interacção é o maior contributo dos fóruns para a aprendizagem
1. Pesquisa educacional
- o construtivismo social foi percebido como a realização de interacções pelos alunos (Yang
e Tang [23] e Angeli et al. [24])
- mas também como termo geral aplicado aos seguintes conceitos relacionados:
tais como grupos de trabalho cooperativo e colaborativo, distância transacional e
comunidade de prática,( MacDonald e Twining [29])
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- para descrever uma comunidade como aquela em que os alunos evoluem nas formas de
interacção mútua (Clarke [57])
- mas há quem considere que uma comunidade deve ter três elementos: a presença
cognitiva, o ensino, e presença social (Lave e Wenger [68] Anderson et al. [3])
3. Psicologia Social
A distinção social das perspectivas psicológicas tornou-se mais evidente nas discussões sobre a
presença social (Anderson et al. [3])
De realçar a abordagem às redes sociais (Aviv et al. [7], Lockhorst et al. [47], e Chen et al. [49])
A rede social é definida como a visão de diversos actores dentro de uma rede baseada nas
características de coesão, grupos de função, o poder dos actores, o âmbito de influência e de
mediação-
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3ª parte- Lurdes
A discussão assíncrona online pode ser muito valiosa para as aprendizagens dos alunos:
- permite a web designers estagiários efectuar ensaios de usabilidade dos web sites;
- a avaliação formativa entre pares é um dos resultados esperados de muitos dos fóruns e
vários escritores passam a discutir o papel da avaliação sumativa;
- os alunos tendem a resumir, em vez de analisar suas contribuições on-line, e sugere-se que a
avaliação da participação pode fornecer aos educandos a motivação para se tornarem mais críticos;
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- alguns contextos eram mais adequados do que outros para as discussões assíncronas on-
line: alguns autores oferece melhor suporte para aprendizagens conceituais que a aquisição de
competências ou de técnicas;
O apoio do instrutor
- entregues a si próprios, os alunos podem estar relutantes para discordar, contestar ou até
mesmo responder a outros no grupo;
- os instrutores são necessários para sinalizar a sua presença e fornecer apoio administrativo,
pedagógico e afectivo ou pastoral;
- os instrutores são necessários para iniciar e mobilizar interactividade, bem como actividades
que envolvam todos os intervenientes;
4ª parte - Teresa
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Os alunos com fluência em Inglês podem ser prejudicados em fóruns on-line junto com
aqueles (como neste estudo) para quem o Inglês era uma língua adicional ou aqueles que
não tinham fluência em Inglês escrito.
Os alunos ouvintes preferem tomar parte em situações face-a-face.
Os alunos intuitivos podem não ter a mesma facilidade para ambientes baseados em texto
como os alunos reflexivos.
Imagers enviaram mais mensagens.
Os alunos precisavam de ser auto-confiantes se tiverem que fazer contribuições públicas e
permanentes em fóruns, alguns iriam sentir-se ameaçados neste tipo de divulgação,
embora outros aumentassem a sua auto-estima, uma vez superadas as inibições iniciais.
Existe associação entre o nível de actividade de um aluno e a sua confiança com o assunto
em questão e os níveis de actividade tendem a variar, num período de tempo prolongado.
Influência da hierarquia baseada no género e os moderadores têm um papel na
identificação e abordagem dos impedimentos baseados no género.
4. Software
A discussão da tecnologia era amplamente focada no armazenamento permanente da discussão
continuada, em vez de ser focada nas características de determinados programas.
Questão colocada por alguns pesquisadores:
Conclusões:
Importância dos sistemas de segmentação necessários para fornecer aos usuários uma
representação visual clara das mensagens.
Os instrutores necessitam de uma maior sensibilização dos padrões ou das rotinas que os
alunos desenvolvem ao aceder aos fóruns.
Por exemplo, Lindblom-Ylänne e Pihlajamäki concluíram, no seu estudo, que os alunos tiveram
dificuldades em enviar anexos – novamente, é necessário que o software seja intuitivo de usar.
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III. CONCLUSÃO
Estes documentos dão indicações úteis sobre a natureza e as alegações de discussão on-line
assíncrona, bem como as condições em que os alunos estão mais propensos a se envolver com os
outros.
A utilização de discussão on-line assíncrona descansa num compromisso entre a interação entre os
alunos e a adesão a uma abordagem construtivista social do ensino e aprendizagem.
A interactividade é vista como sendo capaz de armazenamento permanente do texto, acessível a
qualquer hora em qualquer lugar.
A literatura examina as implicações para o ensino e aprendizagem e uma grande parte rejeita o
determinismo tecnológico ou o romantismo tecnológico.
A maioria das pesquisas descreve a contribuição da tecnologia para o ensino e aprendizagem e
evita associar a utilização da tecnologia aos ganhos económicos da aprendizagem.
Assim, os investigadores relatam frequentemente sobre a percepção dos alunos relativamente
às vantagens e desvantagens na utilização de discussão on-line assíncrono, e não é surpreendente
que estas percepções sejam difíceis de descrever e medir.
Estes artigos tendem a evitar perguntar se a discussão online assíncrona é vantajosa e, em vez disso
tentam identificar as dificuldades em começar e as formas em que a discussão pode ser melhor
conduzida de modo a apoiar a aprendizagem.
A. Vasto consenso sobre "Melhores Prácticas"
Embora a maioria das pesquisas relatadas encorajem a utilização de discussão on-line assíncrona, os
pesquisadores concordam que a participação do aluno não está assegurada.
A literatura tende a concentrar-se na elaboração de currículos e apoio do instrutor como
elementos-chave na promoção do envolvimento do aluno e para tratar o design de software como
muito menos importante.
Nenhum dos artigos afirma que a participação é em si suficiente para assegurar que a
aprendizagem ocorra, mas todos reconhecem que os baixos níveis de interacção e a pouca
evidência de raciocínios complexos na análise de mensagens negam os argumentos para a
utilização de discussão on-line assíncrona, em primeiro lugar.
Um amplo, mas não completo, consenso sobre as condições em que os alunos se envolvem mais
com a discussão online assíncrona é apresentado a seguir:
· Designers de currículo devem promover a avaliação pelos pares formativos; fornecer
avaliação sumativa do processo de crédito e de participação; proporcionar a avaliação
sumativa dos produtos do grupo; fazer trabalho em grupo e aprendizagem baseada em
problemas explícitos de aprendizagem; exigir um nível mínimo de participação, definir as
tarefas formais (por exemplo, discussão de casos, leituras, ou eventos compartilhados
papéis); construir o processo na análise de trabalho em grupo; ajustar a carga de trabalho
para dar tempo para discussão; tornar a aprendizagem conceitual e de raciocínio de ordem
superior, explícita e adequada aos resultados da aprendizagem; construir em aparições de
convidados online, e rodar dentro do grupo.
· Os instrutores devem ter por base a experiência passada, mas apreciar as características
originais do ambiente online; incentivar a crítica e a divergência; desaparecer conforme o
caso; ter uma função administrativa (por exemplo, avisar os alunos de um regime de
avaliação); ter um papel pastoral (por exemplo, identificar e apoiar os não participantes);
estar ciente do seu papel pedagógico (por exemplo, responder se for o caso); sugerir
actividades e funções para gerar debate e assumir a responsabilidade pelo
acompanhamento da natureza e âmbito de discussão e de processos de grupo.
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