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“Eu ando, falo, consigo atingir alguns objetos que eu desejo, mas ao mesmo tempo
reconheço que ainda sou pequeno e dependo de muitas coisas do papai e da mamãe
para fazer as coisas para mim e quando isso acontece, não sei lidar com isso e essas
situações me angustiam e me induzem a testar os limites, afinal sou ou não sou
onipotente?”
Como agir como pais, o que fazer? Sempre que isso acontece, eu oriento aos
pais a conversarem e abrirem espaço para seus filhos:
“ Ok, eu entendo você. Eu sei que você quer ser grande e fazer tudo que os adultos
fazem. Que no fundo você gostaria de ser e agir como o papai e a mamãe. Eu sei
também que não conseguir fazer determinadas coisas lhe deixa muito bravo e com
muita raiva, mas calma lá – tudo tem seu tempo. Nós já fomos pequenino como você
esta agora e fomos crescendo e ficando mais fortes devagarinho – Um dia você
chegará a ser como o papai e a mamãe. Até lá você ainda precisa de nossa ajuda e de
nossos cuidados para lhe proteger.”
Quando mostramos a criança dados de realidade (ainda não é grande o bastante
para fazer o que quer), estamos para a criança que ela não é agora, mas virá a ser num
futuro e isso pode lhe apaziguar a angustia do momento de grande frustração.
Quando tudo começa – as crianças insinuam ou mostram pistas? Parece que sim
e ‘as vezes muito claras. A PLC aparece muito cedo, no início da atividade do
engatinhar do bebê. Esta fase, mais ou menos dos 8 aos 10 ou 11 meses, já permite a
criança se aproximar dos objetos e por conseguinte induz a desobediência – Parece que
é o início do Pode x Não Pode. Considera-se sintomas de perda de limite: birra, cólera,
gritar, arremessar coisas, quebrar objetos, showzinhos no mercado, estragos, exigências,
exposição ao perigo, agressividade, teimosia, etc.
Bem, mas o que seria uma vivencia confusional na vida de uma criança?
Basicamente seria a união da angústia de perda associada a angústia persecutória do ego
com os objetos do mundo interno e do mundo externo, dos impulsos incestuosos
somados a libido – amor e ódio.