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SEGURANÇA E MEDICINA DO

TRABALHO

PROFESSOR VICTOR HUGO NAZÁRIO STUCHI


DESPEDIDA ARBITRÁRIA

A CF prevê, em seu artigo 7º:

“Art. 7º. São direitos dos trabalhadores urbanos e


rurais, além de outros que visem à melhoria de sua
condição social:
I – relação de emprego protegida contra despedida
arbitrária ou sem justa causa, nos termos de lei
complementar, que preverá indenização
compensatória, dentre outros direitos.”
DESPEDIDA ARBITRÁRIA

Não obstante, a CLT prevê, em seu art. 165, que os


titulares da representação dos empregados nas CIPA (s)
não poderão sofrer despedida arbitrária,
entendendo-se como tal a que não se fundar em
motivo disciplinar, técnico, econômico ou
financeiro.
DESPEDIDA ARBITRÁRIA

A Convenção 111 da OIT, ratificada pelo Estado brasileiro,


considera, em seu artigo 1º, a discriminação como o
seguinte conjunto de práticas:
“a) Toda a distinção, exclusão ou preferência fundada na
raça, cor, sexo, religião, opinião política, ascendência
nacional ou origem social, que tenha por efeito destruir ou
alterar a igualdade de oportunidades ou de tratamento em
matéria de emprego ou profissão;
DESPEDIDA ARBITRÁRIA

A Convenção 111 da OIT, ratificada pelo Estado brasileiro,


considera, em seu artigo 1º, a discriminação como o
seguinte conjunto de práticas:
“b) Toda e qualquer distinção, exclusão ou preferência que
tenha por efeito destruir ou alterar a igualdade de
oportunidades ou de tratamento em matéria de emprego ou
profissão, que poderá ser especificada pelo Estado Membro
interessado depois de consultadas as organizações
representativas de patrões e trabalhadores, quando estas
existam, e outros organismos adequados.”
DESPEDIDA ARBITRÁRIA

Estevão Mallet, quando trata da discriminação, diz “a


idéia de discriminação supõe uma desigualdade. Não
qualquer desigualdade, mas a desigualdade arbitrária,
desarrazoada, inaceitável diante das circunstâncias”.
DESPEDIDA ARBITRÁRIA
“REINTEGRAÇÃO – EMPREGADO PORTADOR DO
VÍRUS DA AIDS – CARACTERIZAÇÃO DE DESPEDIDA
ARBITRÁRIA. Muito embora não haja preceito legal que
garanta a estabilidade ao empregado portador da síndrome da
imunodeficiência adquirida, ao magistrado incumbe a tarefa de
valer-se dos princípios gerais do direito, da analogia e dos
costumes para solucionar os conflitos ou lides a ele submetidas.
A simples e mera alegação de que o ordenamento jurídico
nacional não assegura ao aidético o direito de permanecer no
emprego não é suficiente a amparar uma atitude altamente
discriminatória e arbitrária que, sem sombra de dúvida, lesiona
de maneira frontal o princípio da isonomia insculpido na
Constituição da República Federativa do Brasil.”
DESPEDIDA ARBITRÁRIA
Esta matéria já chegou à SDI-1 do Tribunal Superior do
Trabalho, que se pronunciou no mesmo sentido, em
substanciosos votos do Ministro VANTUIL ABDALA,
que invocou o inciso IV do art. 3º e o art. 5º, “caput” e
inciso XLI, todos da Constituição Federal; encontrou ainda
subsídios no inciso XXXI do art. 7º da mesma Carta. Os
Acórdãos também se fincam na Convenção nº 111 da OIT,
ratificada pelo Brasil, bem como no art. 1º da Lei nº
9.029/95, que coibem toda sorte de discriminação.
HOMOLOGAÇÃO DE RESCISÃO
CONTRATUAL PELO MTE
Art. 477 – (...)
§ 1º - O pedido de demissão ou recibo de quitação
de rescisão, do contrato de trabalho, firmado por
empregado com mais de 1 (um) ano de serviço, só
será válido quando feito com a assistência do
respectivo Sindicato ou perante a autoridade do
Ministério do Trabalho e Previdência Social.
HOMOLOGAÇÃO DE RESCISÃO
CONTRATUAL PELO MTE
A preferência para assistir o empregado na rescisão do contrato
de trabalho, nos termos do art. 6º da Instrução Normativa nº 3, é
da entidade sindical representante da categoria profissional. O
Ministério do Trabalho e Emprego assistirá o trabalhador quando:
• a categoria não possuir representação sindical na localidade;
• o sindicato da categoria, ou a respectiva federação, cobrarem
pela prestação da assistência, fato que deve ser comunicado ao
Setor de Relações do Trabalho do órgão regional do MTE, para a
adoção das providências cabíveis;
• a entidade sindical recusar-se a prestar a assistência.
HOMOLOGAÇÃO DE RESCISÃO
CONTRATUAL PELO MTE
No âmbito do Ministério do Trabalho e Emprego, a
autoridade competente para prestar a assistência é o Auditor-
Fiscal do Trabalho (AFT). É facultado ao Delegado Regional
do Trabalho, observadas as peculiaridades regionais, atribuir
essa competência a servidor não-integrante da carreira de
Auditoria-Fiscal do Trabalho (competência delegada), por
meio de portaria devidamente motivada, a qual deve ser
publicada para conhecimento público. Servidores cedidos de
outros órgãos públicos, trabalhadores terceirizados e
estagiários não podem receber competência delegada para os
fins da assistência rescisória.
http://www.mte.gov.br/ass_homolog/pub_ManualHomologacao.pdf
NORMAS REGULAMENTADORAS

1 – Conceito
As Normas Regulamentadoras, também chamadas de
NR, são editadas pelo Ministério do Trabalho através da
Portaria 3.214/79 para estabelecer os requisitos técnicos e
legais sobre os aspectos mínimos de Segurança e Medicina
do Trabalho.
Atualmente existem 33 Normas Regulamentadoras, porém
estudaremos apenas 9, de acordo com o edital, que são:
NORMAS REGULAMENTADORAS

• Nº 01 – Regras Gerais.
• Nº 06 – Equipamentos de Proteção Individual.
• Nº 07 – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional.
• Nº 09 – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais.
• Nº 10 – Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade.
• Nº 12 – Máquinas e Equipamentos.
• Nº 13 – Caldeiras e Vasos de Pressão.
• Nº 17 – Ergonomia.
• Nº 18 – Trabalho na Indústria da Construção.
• Nº 31 – Segurança e Saúde no Trabalho na Agricultura.
NORMAS REGULAMENTADORAS

2 – Cumprimento das NRs


• As normas regulamentadoras são de observância
obrigatória pelos(as):
1 – empresas privadas
2 – empresas públicas
3 – órgãos públicos da administração direta e indireta
4 – órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário
NORMAS REGULAMENTADORAS

As disposições contidas nas Normas


Regulamentadoras – NR aplicam-se:
1 – aos trabalhadores avulsos,
2 – às entidades ou empresas que lhes tomem o
serviço, e
3 – aos sindicatos representativos das respectivas
categorias profissionais.
NORMAS REGULAMENTADORAS

3 – Competência

3.1 – Coordenar, orientar, controlar e supervisionar as


atividades relacionadas com a Segurança e Medicina do
Trabalho

- NO AMBITO NACIONAL: Secretaria de Segurança


e Saúde no Trabalho - SSST

- NO AMBITO REGIONAL: Delegacia Regional do


Trabalho - DRT, nos limites de sua jurisdição.
NORMAS REGULAMENTADORAS

3 – Competência

3.2 – Outras competências

- Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho - SSST


 compete conhecer, em última instância, dos recursos
voluntários ou de ofício, das decisões proferidas pelos
Delegados Regionais do Trabalho, em matéria de
segurança e saúde no trabalho.
NORMAS REGULAMENTADORAS

3 – Competência

- Delegacia Regional do Trabalho compete:

1 – fiscalizar o cumprimento e adotar medidas


necessárias à fiel observância dos preceitos legais e
regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho.
2 – impor as penalidades cabíveis por
descumprimento dos preceitos legais e regulamentares
sobre segurança e medicina do trabalho;
NORMAS REGULAMENTADORAS

3 – Competência

3 – embargar obra, interditar estabelecimento, setor


de serviço, canteiro de obra, frente de trabalho, locais de
trabalho, máquinas e equipamentos;
4 – notificar as empresas, estipulando prazos, para
eliminação e/ou neutralização de insalubridade;
5 – atender requisições judiciais para realização de
perícias sobre segurança e medicina do trabalho nas
localidades onde não houver Médico do Trabalho ou
Engenheiro de Segurança do Trabalho registrado no
MTb.
NORMAS REGULAMENTADORAS

4 – Conceitos que auxiliam a aplicação das NRs

4.1 – Empregador – a empresa individual ou coletiva, que,


assumindo os riscos da atividade econômica, admite,
assalaria e dirige a prestação pessoal de serviços.
Equiparam-se ao empregador os profissionais liberais, as
instituições de beneficência, as associações recreativas ou
outras instituições sem fins lucrativos, que admitem
trabalhadores como empregados.

4.2 – Empregado – a pessoa física que presta serviços de


natureza não eventual a empregador, sob a dependência
deste e mediante salário.
NORMAS REGULAMENTADORAS

4 – Conceitos que auxiliam a aplicação das NRs

4.3 – Empresa – o estabelecimento ou o conjunto de


estabelecimentos, canteiros de obra, frente de trabalho,
locais de trabalho e outras, constituindo a organização de
que se utiliza o empregador para atingir seus objetivos.

4.4 – Estabelecimento – cada uma das unidades da


empresa, funcionando em lugares diferentes, tais como:
fábrica, refinaria, usina, escritório, loja, oficina, depósito,
laboratório.
NORMAS REGULAMENTADORAS

4 – Conceitos que auxiliam a aplicação das NRs

4.5 – Setor de serviço – a menor unidade administrativa ou


operacional compreendida no mesmo estabelecimento;

4.6 – Canteiro de obra – a área do trabalho fixa e


temporária, onde se desenvolvem operações de apoio e
execução à construção, demolição ou reparo de uma obra;
NORMAS REGULAMENTADORAS

4 – Conceitos que auxiliam a aplicação das NRs

4.7 – Frente de Trabalho – a área de trabalho móvel e


temporária, onde se desenvolvem operações de apoio e
execução à construção, demolição ou reparo de uma obra;

4.8 – Local de trabalho – a área onde são executados os


trabalhos.

4.9 – Grupo de empresas – responsabilidade solidária


NORMAS REGULAMENTADORAS

4 – Conceitos que auxiliam a aplicação das NRs

4.10 – A obra de engenharia, compreendendo ou não


canteiro de obra ou frentes de trabalho, será considerada
como um estabelecimento, a menos que se disponha, de
forma diferente, em NR específica.
NORMAS REGULAMENTADORAS

5 – Atribuições do empregador em relação às normas de


segurança e medicina do trabalho

Cabe ao empregador:
a) cumprir e fazer cumprir as disposições legais e
regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho;

b) elaborar ordens de serviço sobre segurança e saúde no


trabalho, dando ciência aos empregados por comunicados,
cartazes ou meios eletrônicos.
NORMAS REGULAMENTADORAS

5 – Atribuições do empregador em relação às normas de


segurança e medicina do trabalho

Cabe ao empregador:
c) informar aos trabalhadores:
I. os riscos profissionais que possam originar-se nos locais
de trabalho;
II. os meios para prevenir e limitar tais riscos e as medidas
adotadas pela empresa;
III. os resultados dos exames médicos e de exames
complementares de diagnóstico aos quais os próprios
trabalhadores forem submetidos;
NORMAS REGULAMENTADORAS

5 – Atribuições do empregador em relação às normas de


segurança e medicina do trabalho

Cabe ao empregador:
IV. os resultados das avaliações ambientais realizadas nos
locais de trabalho.
d) permitir que representantes dos trabalhadores
acompanhem a fiscalização dos preceitos legais e
regulamentares sobre segurança e medicina do trabalho;
e) determinar procedimentos que devem ser adotados em
caso de acidente ou doença relacionada ao trabalho.
NORMAS REGULAMENTADORAS

5 – Atribuições do empregado em relação às normas de


segurança e medicina do trabalho

Cabe ao empregado:
a) cumprir as disposições legais e regulamentares sobre
segurança e saúde do trabalho, inclusive as ordens de
serviço expedidas pelo empregador; (Alteração dada pela
Portaria n.º 84, de 04/03/09)
b) usar o EPI fornecido pelo empregador;
NORMAS REGULAMENTADORAS

5 – Atribuições do empregado em relação às normas de


segurança e medicina do trabalho

Cabe ao empregado:
c) submeter-se aos exames médicos previstos nas Normas
Regulamentadoras - NR;
d) colaborar com a empresa na aplicação das Normas
Regulamentadoras - NR;
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL – NR-6
1. Conceito

Considera-se Equipamento de Proteção Individual - EPI, todo


dispositivo ou produto, de uso individual utilizado pelo
trabalhador, destinado à proteção de riscos suscetíveis de
ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.

– Equipamento Conjugado de Proteção Individual – o


equipamento composto por vários dispositivos, que o
fabricante tenha associado contra um ou mais riscos que
possam ocorrer simultaneamente e que sejam suscetíveis de
ameaçar a segurança e a saúde no trabalho.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL – NR-6
2. Fornecimento do EPI pela empresa

A empresa é obrigada a fornecer aos empregados,


gratuitamente, EPI adequado ao risco, em perfeito estado de
conservação e funcionamento, nas seguintes circunstâncias:
a) sempre que as medidas de ordem geral não ofereçam
completa proteção contra os riscos de acidentes do trabalho ou
de doenças profissionais e do trabalho;
b) enquanto as medidas de proteção coletiva estiverem sendo
implantadas; e,
c) para atender a situações de emergência.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL – NR-6
3. Recomendação do EPI adequado ao risco existente em
determinada atividade. Compete:

1 – Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e


em Medicina do Trabalho – SESMT; ou,
2 – Comissão Interna de Prevenção de Acidentes – CIPA;
3 – Na falta da CIPA, ao designado, mediante orientação
de profissional tecnicamente habilitado.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL – NR-6
4. Atribuições do empregador em relação ao EPI:

a) adquirir o adequado ao risco de cada atividade;


b) exigir seu uso;
c) fornecer ao trabalhador somente o aprovado pelo órgão
nacional competente em matéria de segurança e saúde no
trabalho;
d) orientar e treinar o trabalhador sobre o uso adequado,
guarda e conservação;
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL – NR-6
4. Atribuições do empregador em relação ao EPI:

e) substituir imediatamente, quando danificado ou


extraviado;
f) responsabilizar-se pela higienização e manutenção
periódica; e,
g) comunicar ao MTE qualquer irregularidade observada.
h) registrar o seu fornecimento ao trabalhador, podendo ser
adotados livros, fichas ou sistema eletrônico.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL – NR-6
5. Atribuições do empregado em relação ao EPI:

a) usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;


b) responsabilizar-se pela guarda e conservação;
c) comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne
impróprio para uso; e,
d) cumprir as determinações do empregador sobre o uso
adequado.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL – NR-6
6. Restauração, lavagem e higienização de EPI

Os EPI passíveis de restauração, lavagem e higienização,


serão definidos pela comissão tripartite constituída, devendo
manter as características de proteção original.

7. Da competência do Ministério do Trabalho e


Emprego / TEM
a) cadastrar o fabricante ou importador de EPI;
b) receber e examinar a documentação para emitir ou
renovar o CA de EPI;
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL – NR-6
7. Da competência do Ministério do Trabalho e
Emprego / TEM
c) estabelecer, quando necessário, os regulamentos técnicos
para ensaios de EPI;
d) emitir ou renovar o CA e o cadastro de fabricante ou
importador;
e) fiscalizar a qualidade do EPI;
f) suspender o cadastramento da empresa fabricante ou
importadora; e,
g) cancelar o CA.
EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO
INDIVIDUAL – NR-6
Sempre que julgar necessário o órgão nacional competente
em matéria de segurança e saúde no trabalho, poderá
requisitar amostras de EPI, identificadas com o nome do
fabricante e o número de referência, além de outros
requisitos.
Cabe ao órgão regional do MTE:
a) fiscalizar e orientar quanto ao uso adequado e a qualidade
do EPI;
b) recolher amostras de EPI; e,
c) aplicar, na sua esfera de competência, as penalidades
cabíveis pelo descumprimento desta NR.
LISTA DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

A - EPI PARA PROTEÇÃO DA CABEÇA


A.1 - Capacete
A.2 - Capuz

B - EPI PARA PROTEÇÃO DOS OLHOS E FACE


B.1 - Óculos
B.2 - Protetor facial
B.3 - Máscara de Solda

C - EPI PARA PROTEÇÃO AUDITIVA


C.1 - Protetor auditivo
LISTA DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

D - EPI PARA PROTEÇÃO RESPIRATÓRIA


D.1 - Respirador purificador de ar
D.2 - Respirador de adução de ar
D.3 - Respirador de fuga

E - EPI PARA PROTEÇÃO DO TRONCO

F - EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS SUPERIORES


F.1 - Luva
F.2 - Creme protetor
F.3 - Manga
F.4 - Braçadeira
F.5 - Dedeira
LISTA DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

G - EPI PARA PROTEÇÃO DOS MEMBROS INFERIORES


G.1 - Calçado
G.2 - Meia
G.3 – Perneira
G.4 - Calça

H - EPI PARA PROTEÇÃO DO CORPO INTEIRO


H.1 - Macacão
H.2 - Conjunto
H.3 - Vestimenta de corpo inteiro
LISTA DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

I - EPI PARA PROTEÇÃO CONTRA QUEDAS COM


DIFERENÇA DE NÍVEL
I.1 - Dispositivo trava-queda
I.2 - Cinturão
DAS MEDIDAS PREVENTIVAS DE MEDICINA
DO TRABALHO

• É obrigatório o exame médico, por conta


do empregador:

– Na admissão

– Na demissão

– Periodicamente.
PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE
SAÚDE OCUPACIONAL – NR 07

• O art. 168, §1º da CLT prevê que o MTE


baixará instruções relativas aos casos
em que serão exigíveis exames:

– Na demissão

– Periodicamente.
PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE
SAÚDE OCUPACIONAL NR-07

• O PCMSO foi idealizado em face da


preocupação técnico-preventiva a ser
observada pela empresa, com o objetivo
de promover a saúde de todos os
trabalhadores da empresa.
PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE
SAÚDE OCUPACIONAL - NR-07

A NR-07 estabelece as várias etapas que


precisam ser observadas pelas empresas para
a implantação do PCMSO:

− 1) Exame físico geral de todas as dependências do


estabelecimento, com o propósito de identificar a
existência, ou não, de riscos físicos, químicos,
biológicos, mecânicos ou ergonômicos.

− 2) Estabelecer metas em conjunto com as CIPAS e


com o SESMT, para a implantação de medidas
preventivas;
PROGRAMA DE CONTROLE MÉDICO DE
SAÚDE OCUPACIONAL - NR-07

− 3) Executar campanhas educativas e de


conscientização no tocante à higiene pessoal dos
empregados (banhos diários, lavagem correta das
mãos) e saúde (combate ao álcool, ao fumo, à
hipertensão e ao “stress”), bem como às doenças
ocupacionais (LER, DOT, Perda Auditiva etc.);

− 4) Ações complementares tendo em vista a


manutenção da saúde em geral, com a finalidade
de detectar se há riscos presentes e se estão
apresentando consequencias à saúde.

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