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I-
DOS FATOS:
II-
PRELIMINAR DE NULIDADE:
III-
DO DIREITO:
a) Da litigncia de m-f:
cedio que o princpio da boa-f deve reger todas as relaes
jurdicas pautadas na tica e no comportamento de respeito entre os litigantes.
Entretanto, no caso em evidncia, ocorreu uma desobedincia ao Art. 14, II, do Cdigo
de Processo Civil. Ou seja, a autora no procedeu com lealdade e boa-f durante o
processo, haja vista que a afirmao presente nos autos, nas fls. xx, evidenciam que a
mesma estava aborrecida.
A lide , portanto, nesse caso, desnecessria, uma vez que o ru
paga, mesmo que de maneira parcelada, os valores devidos da penso alimentcia. E o
que fica claro que o processo foi usado como forma de vingana.
b) Da excluso da tipicidade:
b.1) pela falta do elemento normativo:
O artigo 244 do Cdigo Penal, no qual o ru foi incurso, possui
a seguinte redao:
Art. 244. Deixar, sem justa causa, de prover a subsistncia do cnjuge, ou de
filho menor de 18 (dezoito) anos ou inapto para o trabalho, ou de ascendente
invlido ou maior de 60 (sessenta) anos, no lhes proporcionando os recursos
necessrios ou faltando ao pagamento de penso alimentcia judicialmente
acordada, fixada ou majorada; deixar, sem justa causa, de socorrer
descendente ou ascendente, gravemente enfermo. (Grifo nosso).
salrio mnimo mensal) com medicamentos para tratar de seu estado patolgico de
sade.
Diante disso, conforme o artigo 24 do Cdigo Penal:
Art. 24 - Considera-se em estado de necessidade quem pratica o fato para
salvar de perigo atual, que no provocou por sua vontade, nem podia de outro
modo evitar, direito prprio ou alheio, cujo sacrifcio, nas circunstncias, no
era razovel exigir-se. (Grifo nosso).
IV-
DOS PEDIDOS:
Nestes termos,
Pede deferimento.
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Tcio da Silva
OAB/BA xxx