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Lopes, 2001
“Isso não é uma novidade, penso eu. Para aqueles que lidam, sobretudo com o
ensino dos temas ligados à África é uma criação que vem já há muito.
Principalmente na Universidade na medida em que houve continuamente uma
luta, por parte daqueles que trabalham com coisas ligadas à África ou afro-
brasileiras, de fazer prevalecer um espaço onde essas discussões possam
acontecer. Não se deve esquecer que também o Movimento Negro como no
caso da Bahia tem uma experiência no campo educativo desde a década de 80.
Então, nós dentro do Centro de Estudos Africanos dentro da USP, criado há
mais de 30 anos, tínhamos em parte essa finalidade: trazer para a
Universidade um espaço que pudesse ser de reflexão e de dar a conhecer
determinados aspectos, não só do conhecimento africano, como algumas
dimensões da diáspora.
Sim, e de criação de uma cultura própria. Não se poderia dizer que há, agora,
uma cultura africana, mas durante todo esse tempo construiu-se também uma
cultura específica dos afro-descendesntes. Coisas que facilmente se encontram
no dia a dia, que as pessoas podem não perceber. A forma do linguajar, no
léxico empregado no cotidiano, uma infinidade de palavras de origem africana
e que se esquece, inclusive como tributo cultural africano que hoje,
evidentemente, é brasileiro porque foi criado aqui. Seja lingüístico, seja de
ordem religiosa, que é importante, culinária, enfim, vários aspectos que até se
folclorizam, mas que não se cristalizaram, ao contrário, vão se transformando
e até foram apropriados pela sociedade. Basta falar de MPB. O que é MPB?
Nada mais é do que uma música que tem origem afro-brasileira. O samba,
etc.
PROJETO INTERDICIPLINAR
COMO TRABALHAR A LEI 10.639/03?
DEVE SER ABORDADO NA ESCOLA DURANTE TODO ANO LETIVO E NÃO SOMENTE EM DATAS ESPECÍFICAS.
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- TRATAR A LEI COMO CURSO, OFICINA, SEMINÁRIO PARA DEPOIS SER
ESQUECIDA PELAS ESCOLAS.
- A INTERDISCIPLINARIDADE E MULTIDISCIPLINARIDADE.
EXEMPLOS:
- EDUCAÇÃO ARTÍSTICA
- culinária
- africana.Pinturas em camisetas
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- Confecção de berimbau (lata de leite ninho, 1m. de cano PVC, 90cm de arame ou fio de
aço,(retirado de pneus) 2 pregos e 2 pedaços pequeno de cabo de vassoura e um cadarço de
tênis).
- LINGUA PORTUGUESA
- poetas africanos ex. Carolina Maria de Jesus, Teodoro Fernandes Sampaio, André Rebouças,
Luis Gonzaga Pinto da Gama, Lima Barreto, José do Patrocínio, Machado de Assis entre outros
- letras de musicas que abordem a trajetória do negro no Brasil, que homenageiem grandes
personalidades negras, que falem sobre a discriminação racial, que citem a importância da
diversidade cultural no nosso País...
- comparar obras de escritores negros brasileiros de acordo com a posição que os personagens
negros são apresentados em suas obras.
- HISTÓRIA
- a contribuição de pessoas influentes sobre a luta do negro no Brasil, desde o Brasil Colônia até
os dias de hoje, como políticos, poetas, escritores, artistas...
- mitologia comparada.
- trabalhos através da música, fazendo reflexões sobre a letra, o ritmo.
- GEOGRAFIA
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- estados brasileiros onde a presença do negro foi primordial para a formação cultural do local.
- MATEMÁTICA
- CIÊNCIAS
Estudo de Juliano Moreira: Psiquiatra negro frente ao racismo
- estudo da formação genética do povo brasileiro
- EDUCAÇÃO FÍSICA
- ENSINO RELIGIOSO
IMPORTANTE
Que todos os envolvidos conheçam as definições legais relativas à elaboração pelas (próprias)
instituições de ensino de seus projetos político-pedagógicos incluindo na organização do
trabalho pedagógico a ser realizado no seu interior a temática das relações étnico-raciais e a
História e Cultura Afro-Brasileira e Africana presentes nos seguintes dispositivos:
· LEI 10.639/03 – Lei que altera a LDB 9.394/96 que estabelece as diretrizes e bases da
educação nacional para incluir no currículo oficial da Rede de Ensino a obrigatoriedade da
temática “Historia e Cultura Afro-Brasileira”.
Para responder a questões como esta. È necessário a utilização de estratégias que chamem a
atenção dos “ouvintes”(alunos ou mesmo outros educadores) para a importância da África na
trajetória histórica da humanidade. É claro que também não podemos esquecer de enfocar seu
rico e específico conjunto de sociedades e experiências culturais, sociais, econômicas e políticas.
Eis alguns elementos para começar a refletir e a construir bons argumentos sobre a temática.
2. Valorizar algo que está esquecido por muitos: nossa ancestralidade africana. É necessário que
articulemos dados sobre a intensa participação africana na elaboração da sociedade brasileira
com a ininterrupta tarefa de combate ao racismo e às práticas discriminatórias a que estão
sujeitos diariamente milhares de africanos e afro-descendentes espalhados pelo mundo.
3. Em uma perspectiva legal e jurídica da questão não se pode ignorar que, com a Lei nº.
10.639/03, o ensino da história da África nas escolas tornou-se obrigatório. E mesmo antes
disso, os próprios Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs) já estabeleciam diretrizes nesse
sentido. Ora, se temos de ensinar, portanto, temos de saber como fazê-lo .
4. E, por fim, existe o caráter formativo e intelectual, pois a África possui muitas escolas de
pensadores, de artistas, de intelectuais, e contribuições para o entendimento e construção do
patrimônio histórico/cultural da humanidade que possamos estar estudanso.
A Lei 10.639 de 09 de janeiro do corrente ano sancionada pelo presidente Luis Inácio Lula da Silva alterou a Lei de
Diretrizes e Bases (LDB). A partir de então, tornou-se obrigatório a inclusão, no currículo das escolas de ensino
fundamental e médio (públicas e privadas), o estudo da História e Cultura Afro-brasileira. Busca-se com isso, resgatar a
contribuição da raça negra nas áreas sócio / econômico, política e cultural no cenário brasileiro. A lei propõe ainda, que
os calendários escolares incluam o dia 20 de novembro como Dia Nacional da Consciência Negra.
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Uma das características marcante da cultura negra aqui no Brasil, é a originalidade rítmica e a
primitividade, pois o difícil acesso dos escravos a instrumentos musicais e outros materiais,
proporcionou a criação deste aspecto dentro do nosso folclore. O samba, por exemplo, ritmo
“brasileiro”, preserva estas características melódicas e instrumentais.
Ela procura como forma de expressão, a maneira de viver do indivíduo, que está no seu dia-a-dia,
na sua cultura, de forma a transmitir emoções ligando os movimentos , a música e o equilíbrio do
indivíduo, conforme a professora e coreógrafa Andréa Soares.
1. Posição de Cadeirinha;
2. Ação de molejo dos joelhos com marcação rítmica para baixo;
3. Ampla movimentação pélvica;
4. A cabeça participando dos movimentos;
5. Tronco livre acompanhando o quadril com ondulações;
6. Muitos gestos expressivos pelos membros superiores (inspirados nas danças dos
orixás).
7. Muito deslocamento;
8. Imitação de animais;
9. Movimentos estilizados representando a capoeira;
10. Tensão nas extremidades;
11. Energia de dentro para fora com movimentos globais e de explosão.
Os Instrumentos
CAPOEIRA
A capoeira, chegou a ser proibida, e seus praticantes perseguidos.Em 1930, mestre Bimba abriu a
primeira academia de capoeira, em Salvador (BA), transformando o esporte num dos mais
completos, com benefícios ao corpo e à mente. Após ver uma exibição de capoeira no Rio de
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Janeiro, em 1937, o presidente Getúlio Vargas descriminalizou-a e decretou se aquele o “esporte
autenticamente brasileiro”, até então os capoeiristas podiam pegar de dois meses a três anos de
prisão, com pena de deportação no caso de estrangeiros.
Para os grupos mais tradicionais de Salvador, a capoeira é uma forma de expressão da cultura negra.
Trata-se de uma arte marcial afro-brasileira,. “Reduzir a capoeira ao esporte é diminuir seu lado
subjetivo, sua história e sua filosofia”, segundo Pedro Moraes Trindade.
O dinamismo da capoeira, música, palmas, atabaque, pandeiro, berimbau w uma ginga de corpo
jamais vista em qualquer outro esporte, (brasileiríssima como o samba), é também herança valiosa
dos negros africanos que vieram para cá como escravos. Para Manoel Nascimento Machado, ou
mestre Nenéu, ressalta “ O capoeira nunca joga contra o outro, mas com o outro”, ela extrapola a
mera habilidade física.
O CANDOMBLÉ E A UMBANDA
Ambas religiões são afro-brasileiras. A Umbanda busca o reconhecimento e possui 100 anos de
história. Cultuam às entidades africana, aos cablocos (espíritos ameríndios), os santos do
catolicismo popular e às outras que foram inseridas com o Kardecismo. Esta possui raízes no
candomblé, no espiritismo e no catolicismo.
• Deuses: Entidades são hierarquizadas, que vai dos espíritos menos “evoluídos” aos mais
“evoluídos”.
• Culto: Desenvolvimento espiritual dos médiuns que, quando “incorporam”, dão passes e
consultas.
• Iniciação Não é necessária. O sacrifício de animais não é obrigatório. O batismo é feito com
água do mar ou de cachoeira.
• Música: Cânticos em português, acompanhados por palmas e atabaques, tocados por fiéis de
qualquer sexo.
Bandidos Da AméRica
Daniela Mercury
Composição: Jorge Portugal
Abra os olhos
Encare a cidade
Inverta a verdade
Dessa vida
Abra os olhos
De sua metade
Pra outra metade
Sem saída
Abra os olhos
E assuma os enganos
De 500 anos, cara pálida
Abra os olhos
Que a fome te assalta
E a gente se mata pelos canos
Salve a dor
Salvador
Salve a dor da América
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Composição: Carlinhos Brown / Mateus
Oiá eparrêi
Me ensine a espiar
Com os olhos de quem
Me cega de amar
Vou cantar Maimbê
Prá você se acabar...
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Faraó
Margareth Menezes
Deuses, divindade infinita do universo
Predominante esquema mitologico
A enfase do espirito original xuou,
Formara, no épio um novo cosmico
A emersao,
nem osiris sabe como aconteceu
A emersao,
nem osiris sabe como aconteceu
A ordem ou submissao do olho seu
Transformou-se na verdadeira humanidade
Epopéia do codigo de guebe, e eu falei lute
E lute gerou as estrelas
Osiris, proclamou o matrimonio com isis
E o maocete, iradu assassinou, emperaá
Oros, levando avante a vinganca do pai
Derrotando o imperio de maocete
È o grito da vitora que nos satisfaz, cade
Tutankamon, egisé, akaénadon, egisé
Tutankamon, egisé, akaenadon
Eu falei faraó
Ehhhh, farao, eu clamo olodum, pelourino
Ehhhh, farao, piramide da base do egito
Ehhhh, farao eu clamo olodum, pelourinho
Ehhhh, faraó
refrao
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O Canto da Cidade
Daniela Mercury
Composição: Tote Gira / Daniela Mercury
O gueto, a rua, a fé
Eu vou andando a pé
Pela cidade bonita
O toque do afoxé
E a força, de onde vem?
Ninguém explica
Ela é bonita...(2x)
Uô Ô!
Verdadeiro amor
Uô Ô!
Você vai onde eu vou...(2x)
Uô Ô!
Verdadeiro amor
Uô Ô!
Você vai onde eu vou...(2x)
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A cor dessa cidade
Sou eu!
O canto dessa cidade
É meu!...(2x)
Culinária Afro-Brasileira
O negro introduziu na cozinha o leite de coco-da-baía, o azeite de dendê, confirmou a excelência da pimenta malagueta
sobre a do reino, deu ao Brasil o feijão preto, o quiabo, ensinou a fazer vatapá, caruru, mungunzá, acarajé, angu e
pamonha.
A cozinha negra, pequena mas forte, fez valer os seus temperos, os verdes, a sua maneira de cozinhar. Modificou os
pratos portugueses, substituindo ingredientes; fez a mesma coisa com os pratos da terra; e finalmente criou a cozinha
brasileira, descobrindo o chuchu com camarão, ensinando a fazer pratos com camarão seco e a usar as panelas de barro
e a colher de pau.
O africano contribuiu com a difusão do inhame, da cana de açúcar e do dendezeiro, do qual se faz o azeite-de-dendê. O
leite de coco, de origem polinésia, foi trazido pelos negros, assim como a pimenta malagueta e a galinha de Angola.
Abará
Bolinho de origem afro-brasileira feito com massa de feijão-fradinho temperada com pimenta, sal, cebola e azeite-de-
dendê, algumas vezes com camarão seco, inteiro ou moído e misturado à massa, que é embrulhada em folha de
bananeira e cozida em água. (No candomblé, é comida-de-santo, oferecida a Iansã, Obá e Ibeji).
Aberém
Bolinho de origem afro-brasileira, feito de milho ou de arroz moído na pedra, macerado em água, salgado e cozido em
folhas de bananeira secas. (No candomblé, é comida-de-santo, oferecida a Omulu e Oxumaré).
Abrazô
Bolinho da culinária afro-brasileira, feito de farinha de milho ou de mandioca, apimentado, frito em azeite-de-dendê.
Acaçá
Bolinho da culinária afro-brasileira, feito de milho macerado em água fria e depois moído, cozido e envolvido, ainda
morno, em folhas verdes de bananeira. (Acompanha o vatapá ou caruru. Preparado com leite de coco e açúcar, é
chamada acaçá de leite.) [No candomblé, é comida-de-santo, oferecida a Oxalá, Nanã, Ibeji, Iêmanja e Exu.]
Ado
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Doce de origem afro-brasileira feito de milho torrado e moído, misturado com azeite-de-dendê e mel. (No candomblé, é
comida-de-santo, oferecida a Oxum).
Aluá
Bebida refrigerante feita de milho, de arroz ou de casca de abacaxi fermentados com açúcar ou rapadura, usada
tradicionalmente como oferenda aos orixás nas festas populares de origem africana.
Quibebe
Prato típico do Nordeste, de origem africana, feito de carne-de-sol ou com charque, refogado e cozido com abóbora.
Tem a consistência de uma papa grossa e pode ser temperado com azeite-de-dendê e cheiro verde.
Fonte: www.cdcc.sc.usp.br
Receitas
Pé-de-Moleque
Ingredientes
500g de rapadura
250g de amendoim torrado sem sal
1/2 xícara (chá) de água
Modo de preparo
Coloque os amendoins em uma forma e leve ao forno médio para torrar. Reserve.
Unte uma forma ou refratário com manteiga e reserve
Corte a rapadura em pedaços. Junte 1/2 xícara de água e leve ao fogo para derreter.
Quando estiver derretido , acrescente os amendoins e mexa até dar o ponto. Com a ajuda
de uma colher, vá pingando Pé-de-moleque na forma untada e espere esfriar.
Arroz Doce
Ingrientes
folhas de limão
1 pitada de sal
3 xícaras (chá) de água
1 1/4 xícara (chá) de arroz
4 xícaras (chá) de leite
açúcar a gosto
1 lata de doce de leite
1 colher (chá) de canela em pó
Modo de preparo
Em uma panela média, leve ao fogo 3 xícaras (chá) de água com as folhas de limão e o
sal. Quando ferver, acrescente o arroz. Cozinhe até ficar macio. Junte o leite e o doce de
leite. Acrescente a canela e o açucar se for necessário. Deixe apurar por alguns minutos
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e retire do fogo. Coloque o arroz em um refratário e polvilhe com canela.
Bolo de Cenoura
Ingredientes
3 cenouras médias
3 ovos inteiros
1 xícara (chá) de óleo
Numa vasilha à parte, misturar 3 xícaras de farinha de trigo, 2 1/2 xícaras de açúcar, 1
colher (sopa) de fermento em pó e 1/2 limão ralado.
Modo de preparo
Misture todos os ingredientes com colher de pau. Coloque em forma untada com
margarina e polvilhada com farinha de trigo e leve ao forno por mais ou menos 20
minutos.
Cobertura de chocolate
Ingredientes
Modo de preparo
Coloque tudo na panela e leve ao fogo até dissolver, depois de pronto, despeje em cima
do bolo ainda quente.
Ingredientes:
4 ovos inteiros
1 lata de leite condensado
2 colheres (sopa) de manteiga
1 colher (sopa) de fermento em pó
100g de coco ralado
Modo de preparo:
Receita Empadinha
Ingredientes:
Ingredientes (recheio):
1 cebola ralada
2 colheres (sopa) de manteiga.
1 peito de frango cozido
1/2 xícara (chá) de azeitonas picadas.
1 tomate sem pele e sem semente
Modo de preparo:
Numa tigela, coloque a farinha, a manteiga, a água, o ovo e o sal.
Amasse bem até conseguir uma massa homogênea.
Prepare o recheio e coloque-o frio.
Coloque na forma Color Cook e leve para assar por 20 minutos
Ingredientes
8 gemas
1 xícara ( chá ) de açúcar
1 xícara ( chá ) de coco fresco
Modo de Preparo:
Unte com manteiga e açúcar o fundo de 12 formas.
Numa tigela, junte o açúcar, o coco e as gemas e misture muito bem com uma espátula.
Despeje a massa nas formas.
Coloque em banho-maria no forno por uma hora.
Tire do forno e deixe esfriar.
Desenforme e sirva a seguir.
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III ciclo
Cuscuz de Carne-Seca
Ingredientes:
1/2kg de carne-seca
1/2 xícara (chá) de manteiga de garrafa
2 cebolas picadas
2 dentes de alho amassados
2 tomates picados
molho de pimenta
1 xícara (chá) de farinha de mandioca
1pimentão verde
farinha de milho até dar ponto
2 ovos cozidos
azeitonas verdes
tomate cereja para decorar
cheiro-verde ou coentro a gosto
Modo de preparo:
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A carne-seca deve ser preparada na véspera, deixando de molho e lavando várias vezes até retirar todo o
sal. Cidinha Santiago, após refogar o tempero, acrescenta a carne-seca e sal.
Decore a forma com pimentão, ovo de codorna, azeitona, e depois coloque a massa do cuscuz.
Após preencher toda forma com a massa do cuscuz, com um pano úmido, prense o cuscuz na forma. Depois
é só desenformar em um prato grande e servir
http://www.portalafro.com.br/aculinaria/cuscuzcarneseca.htm
História da Feijoada
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As origens da Feijoada
Reza a tradição que a feijoada, a mais típica entre todas as iguarias que compõem o
rico universo gastronômico brasileiro nos foi legada pelos negros escravos. De
acordo com o relato mais conhecido em todo o país esse delicioso acepipe teria
surgido a partir do repúdio dos portugueses pelas partes menos nobres dos porcos,
como as orelhas, rabos ou pés, que tendo sido rejeitados, eram então cedidos aos
moradores das senzalas, seus escravos.
A alimentação dos escravos, por sua vez, era escassa e composta basicamente por
cereais como o feijão ou o milho. A esses elementos básicos eram acrescidos os
temperos tão tradicionais na história ancestral dos povos africanos que foram para
cá trazidos nos navios negreiros e também a farinha de mandioca.
Não há como averiguar com total certeza a autenticidade desse relato. Na verdade, a
busca pelas origens da feijoada demanda uma pesquisa que nos permita juntar
peças e montar um autêntico quebra-cabeças a partir de depoimentos e documentos
de época que demonstrem
quando e como esse tradicional prato foi sendo construído.
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Há, entretanto, entre os pesquisadores mais consistentes do setor de história da
alimentação, a constatação de que é pouco provável que os afro-brasileiros tenham
sido os criadores dessa obra-prima da gastronomia nacional. É lógico que isso está
sujeito a contestações de toda ordem já que estamos falando de uma verdadeira
paixão nacional...
O início de nossa conversa sobre a feijoada nos faz retornar ao tempo em que os
portugueses por aqui chegaram, na transição do século XV para o XVI. Nesse
período foi verificada a existência do comandá (ou comaná, cumaná) entre os
indígenas que por aqui viviam. O feijão era uma das plantas que foram identificadas
como parte da dieta regular dos indígenas (se bem que, como sabemos, a base
dessa alimentação tupi-guarani era a mandioca).
Mas, historicamente, que brasileiros são esses que criam esse laço de amor eterno
com o feijão?
Quando chegamos ao século XIX é discurso comum entre os estrangeiros que para
cá se deslocaram mencionar em seus escritos que o feijão já havia se tornado
essencial, indispensável e típico na alimentação de nosso país, em todas as regiões
do Brasil.
Era costume em várias regiões que os feijões fossem esmagados e que depois fosse
colocada a farinha para se criar uma massa realmente substanciosa com esses
elementos e com o caldo originário do cozimento.
Quanto aos escravos, Câmara Cascudo menciona que não trouxeram em seu
repertório original africano a tradição de misturar elementos em seus cozidos.
Preferiam cozinhar feijão separadamente do milho ou de outros elementos que lhes
eram fornecidos para preservar o gosto e o sabor original. Isso já seria um indício de
que não foram eles que deram a formatação final para o mais brasileiro de todos os
sabores, a feijoada.
Menciona, inclusive, que isso não era tradicional apenas entre os ibéricos, mas
também entre outros europeus de ascendência latina, como os italianos e os
franceses. Para ilustrar seus posicionamentos, Cascudo nos lembra de pratos
históricos e conhecidíssimos dessas escolas gastronômicas como a Olla Podrida
castelhana, a Paella espanhola, o bollito italiano ou ainda o cassoulet francês.
Com toda essa história tão particular e própria e, não dispondo de certos elementos
comuns a sua culinária em território brasileiro, não é de se estranhar que possamos
atribuir aos nossos antepassados portugueses o advento da feijoada. Refeição
completa que reúne num só prato as carnes, as sopas e as hortaliças, adaptada a
nossa região com a incorporação dos hábitos bandeirante e vaqueiro de comer
feijão, surgiu desse casamento de interesses e contingências a maior e mais famosa
delícia brasileira.
Fonte : www.planetaeducacao.com.br/
Ingredientes
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• 120g de bacon.
• 2 cebolas picadas.
• 2 folhas de louro.
• 1/2 cabeça de alho picada.
• Pimenta do reino à gosto.
• 1/2 cálice de cachaça.
Modo de preparo
Dica
• Couve refogada com bacon, farofa de mandioca, arroz branco, molho de pimenta, molho
vinagrete, laranja em rodelas, torresminho de porco
Feijoada Brasileira
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Ingredientes: 1kg de feijão preto
500 g. de carne seca bovina
500 g. de costela de porco salgada, ou defumada
2 pé de porco salgado
200 g. de rabo de porco salgado
100 g. de orelha de porco salgada
200 g. de lombo de porco defumado
100 g. de paio
100 g. de linguiça portuguesa
100 g. de língua de boi defumada
50 g. de bacon
200 g. de cebola picada (para o tempero do feijão)
100 g. de alho picado (para o tempero do feijão)
6 folhas de louro (para o tempero do feijão)
2 copos de suco de laranjas
1/4 de xícara de vodka ou aguardente
Preparo:
Limpar bem as carnes salgadas, tirando o excesso de gorduras e nervuras, limpando
os pêlos e colocando-as de molho em água por 24 horas, trocando-se a água três a
quatro vezes durante este período.
Ferva as carnes salgadas em peças inteiras, durante mais ou menos 20 minutos em
fogo forte, e jogue a água fora, pois nela está todo o excesso de gordura.
Coloque então as carnes para cozinhar de forma definitiva, já com o feijão, as folhas
de louro, na seguinte ordem: carne seca, pé e orelha. Meia hora depois coloque a
língua, o rabo e a costela, e após meia hora, coloque o lombo, a linguiça, o paio e o
bacon, cuidando para tirar e jogar fora, durante todo o cozimento, a gordura que for
subindo à superfície.
Em uma frigideira, doure bem a cebola e o alho em duas xícaras de óleo previamente
aquecido, colocando na panela do cozimento, junto com as últimas carnes para
cozinhar, retirando antes as metades das laranjas, que já cumpriram a sua missão de
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ajudar a cortar a gordura das carnes.
Junte o aguardente e o suco de laranja.
Após duas horas comece a testar o grau de cozimento da carnes com o garfo, pois
nem todas chegam ao grau de maciez ao mesmo tempo, retirando e reservando as
que já estiverem no ponto.
Quando todas as carnes e o feijão estiverem no ponto, retire e corte as carnes em
pedaços pequenos para servir, voltando para a panela com o feijão e cozinhando por
mais 10 a 15 minutos em fogo brando.
Guarnições:
Hoje as Feijoadas badaladas servem como entrada caldinho de feijão e muitos outros
petiscos como:
arroz branco
bolinho de arroz com gengibre
couve à mineira
mandioca frita
mandioca cozida
banana à milanesa
linguiça calabreza frita
bacon torradinho
torresmo
bisteca de porco grelhada
leitoa à passarinho pururuca
farinha de mandioca torrada só passadinha na manteiga
molho de feijão apimentado
farofa
molho de pimenta
quibebe
carne seca refogada
farofa de carne seca
pãozinho de inhame
cebola fatiada dourada
purê de abóbora japonesa cozida com leite de coco
laranja cortada em gomos ou cubos
jarra de batida de limão
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
WWW.google.com.br
joeldearaujo@brfree.com.br/patryciaresende@brfre.com
CARNEIRO, Edson.Candomblés da Bahia. São Paulo: Ed. Andes, 1954.
CASCUDO, Luis da Câmara. Made in África. Rio de Janeiro: Ed. Civilização Brasileira S.
A., 1965.
CUNHA, Manuela Carneiro da. Negros estrangeiros. São Paulo: Ed. Brasiliense,1985.
GARCIA Ângela &HASS, Aline Nogueira. (2003). Ritmo e dança. Ed. ULBRA-RS.
CASCUDO, Luís da Câmara. Dicionário do Folclore Brasileiro (2000) SP- Ed. Global.
ANCHIETA, José. Curso Fitnes Brasil. Artigos (PAPERS). São Paulo, 1994
http:/www.mundonegro.com.br
Fonte : www.planetaeducacao.com.br/
http:/ /WWW.releituras.com
http://www.portalafro.com.br/aculinaria/cuscuzcarneseca.htm
http://mundoafro.atarde.com.br/?p=2104
www.segredoscaseiros.com.br
www.unica.com.br
www.cdcc.sc.usp.br
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