Você está na página 1de 3

MBA em Gestão Empesarial

Prof. Marco Antonio Chasles


Alunos
 Bianca Nagase da Silva
 Luiz Augusto Bellusci Cavalcante
 Nilva Gomes Magnani
 Regiane Esteves
 Rogério Grecco de Marcílio

A EMPRESA

Como a Virgin, que nasceu como uma pequena empresa vendedora de discos
transformou-se em um enorme conglomerado composto por empresas dos mais variados
setores, de spas a aluguel de limusines, da aviação a edição de histórias em quadrinhos?
Talvez somente seu fundador, Richard Branson, pode dar uma boa resposta e contar sua
maior aventura.
O Virgin Group, de origem britânica, é composto por mais de 200 empresas, quase
todas com o nome Virgin: Virgin Atlantic Airways, Virgin Megastore, Virgin Mobile Índia, Virgin
Brides (!) entre outras.
Branson, nascido em 1950, dislexo e gago, mas com muito jeito com as pessoas, aos
20 anos montou um serviço de entrega de discos pelo correio em Londres. Ele comprava
discos a baixo custo e os revendia em seu carro por toda a cidade. Mais tarde Branson montou
uma loja de discos na Oxford Street e logo em seguida o selo Virgin Records. O nome Virgin foi
sugerido por um de seus primeiro funcionários, pois, assim, eles eram nos negócios.
Rapidamente o negócio tomou corpo e em 3 anos Branson já era um milionário. Ele
havia ganhado dinheiro suficiente para montar um pequeno estúdio de gravação.
Na efervescente Londres da década de 70, a Virgin Records produziu vários
talentosos e controversos artistas: os punks Sex Pistols, o Culture Club, Mike Oldfield, Phil
Collins, entre muitos outros.
Em 1981 a Virgin tinha 9 dos Top 20 das parada britânica. Na época Branson investiu
em night clubs badalados em Londres. Em 1982 nascia a Virgin Vision, no ramo de
comunicação e a Virgin Games, uma editora de jogos para computador.
Em 1984 por sugestão de seu advogado americano, Branson entra para o arriscado
mundo da aviação. Parecia que os outros negócios não tinham adrenalina suficiente para ele.
Nascia a Virgin Atlantic.
Segundo Branson, o vôo inaugural quase faliu a empresa, pois ficaram
completamente sem crédito bancário devido aos grandes investimentos necessários. Mas
Branson rapidamente captou dinheiro com suas empresas internacionais, resolveu o problema
e trocou de banco assim que pode.
Em 1988 o grupo vendeu 67 das 102 lojas para financiar a instalação de uma
megastore em Paris e quitar a dívida da Virgin Atlantic, que chegava ao quarto avião.
A Virgin Music, xodó de Branson, foi vendida em 1990 para a EMI por 1 Bilhão de
dólares. Branson só tinha 40 anos e com este dinheiro investiu em outras empresas e na
companhia aérea. Quando todos pensavam que Branson tinha se acalmado, surgiram novas
empresas: Virgin Cola, cartão de crédito Virgin, empresas de telefonia móvel, academias de
ginástica e até uma empresa para o turismo espacial.
Hoje, a Virgin Atlantic possui 37 aviões e é uma das maiores empresas aéreas do
Reino Unido, voando para a América do Norte, África e Ásia.
Um grande diferencial das empresas Virgin é que todas buscam proporcionar a seus
clientes excelência em entretenimento. Este valor agregado, aliado a política de baixo custo,
resulta num sucesso admirado por todos e invejado por seus concorrentes, entre eles a grande
Britsh Airways.
A Virgin destaca-se por ter crescido em épocas de recessão global. Na crise de
petróleo dos anos 70, na época da Guerra do Golfo dos anos 90 e até mesmo no pós 11 de
setembro, mostrou que é possível inovar, mostrar arrojo, ser agressiva e ao mesmo tempo
doce, “like a Virgin” como diria a também britânica Madonna.
Considerado um ícone do mundo dos negócios, Branson, com seu estilo de vida
aventureiro e despojado, é referência e ídolo de milhões de empreendedores.
Após ter atravessado oceanos e continentes em balões e barcos nas últimas
décadas, Branson é figura certa em corridas de Fórmula 1 de 2010. A Virgin patrocinou a
equipe Brawn GP, campeã em 2009. Agora em 2010, montou sua própria equipe de F1,
curiosamente já inovando, por ser a primeira equipe a projetar toda a parte aerodinâmica de
um carro de corrida por computadores.
Polêmico, Branson pousou nu para uma revista famosa, vestiu-se de noiva no
lançamento da Virgin Brides e desceu em rapel no telhado de uma de suas lojas em sua
inauguração.
Considerado um Rei do Marketing, Branson sempre soube vender tudo o que quis
(apesar de alguns tropeços) e é garoto propaganda da maioria de suas empresas.
Muitos perguntam como pode uma empresa ser tão eclética e até mesmo duvidam
que Branson saiba nomear tudo o que tem, mas a realidade é que todas seguem a mesma
linha de princípios: bons serviços, produtos de qualidade, preço justo, gestão moderna,
imagem positiva da marca (e de Branson). Certamente as empresas compartilham recursos,
fornecedores, infra-estrutura e recursos humanos e técnicos, o que os leva a ter baixos custos
e permite um ataque eficiente aos mercados que atuam.
Hoje, o Virgin Group emprega mais de 50.000 pessoas em 29 países, seu lucro
excedeu US$17 bilhões em 2008 e o disco em vinil, certamente, continua sendo uma paixão de
Richard Branson.
PORQUE A VIRGIN?

Essa trajetória de sucesso em inúmeras empresas, de ramos e atividades distintas,


que compõe o Virgin Group, seu diferencial competitivo baseado no branding e sua estratégia
de crescimento baseado na mudança do micro para macro ambiente, motivou a escolha dessa
empresa para este trabalho. Vale ressaltar que a ousadia de Richard Branson foi determinante
para o sucesso e rápida adaptação de cada nova empresa do Virgin Group, tornando-a, assim,
a segunda marca de maior prestígio da Europa.

Site: www.virgin.com

Richard Branson

Você também pode gostar