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ieee George B. Thomas PEARSON VOLUME 1 cco es www.aw.com/thomas_br CALCULO George B. Thomas VOLUME | Ross L. Finney Maurice D. Weir Naval Postgraduate School Frank R. Giordano Tradugio Paulo Boschcov Universidade de Sao Paulo Revisio Técnica Leila Maria Vasconcellos Figueiredo Instituto de Matemdtica e Estatistica da Universidade de Sao Paulo PEARSON Beco Aicseg So Paulo Brasil Argentina Colombia Costa Rica Chile Espanha Guatemala México Peru Porto Rico Venezuela © 2002 Pearson Education do Brasil Titulo original: Thomas’ Calculus: Early Transcendentals, Tenth Edition, by George Thomas © 2001 Addison Wesley Longman ‘Tradugio autorizada a partir da edicdo original em ingles, publicada pela Pearson Education, Inc., sob 0 selo Addison Wesley Todos os direitos reservados, Nenhuma parte desta publicagao podera ser reproduzida ou transmitida de qualquer modo ou por qualquer outro meio, eletrénico ‘ou mecénico, incluindo fotocépia, gravacdo ou qualquer outro tipo de sistema de armazenamento ¢ transmissao de informagio, sem prévia autorizagiio, or escrito, da Pearson Education do Brasil. Editor: Roger Trimer Produtora Editorial: Patricia Carla Rodrigues Revisdo e indice: Adriana Cristina Bairrada Capa: Marcelo da Silva Frangozo (Sobre projeto de Barbara T. Atkinson) Diagramagdo e fotolitos: ERJ Composigao Editorial e Artes Grificas Ltda. Dados Internacionais de Catalogacio na Publicagio (CIP) (Camara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Finney, Ross L. CAlculo de George B, Thomas Jr., volume 1 / Ross L. Finney, Maurice D. Weir, Frank R. Giordano ; tradugio Paulo Boschcov ; revisio técnica Leila Maria Vasconcelos Figueiredo. — Sto Paulo : Pearson Addison Wesley, 2002. 1, Célculo 2. Geometria analitica I. Thomas, George B. Il. Weir, Maurice D. III. Giordano, Frank R. IV. Titulo. 02-2472 cDp-sis “5163 Indices para catélogo sistematico: 1. Célculo : Matematica 515 2. Geometria analitica : Matemética $16.3 2006 4 reimpressio Direitos exclusivos para a lingua portuguesa cedidos & Pearson Education do Brasil, uma empresa do grupo Pearson Education Av. Ermano Marchetti, 1435 CEP: 05038-001 — Lapa ~ Sao Paulo - SP ‘Tel.: (11) 2178-8686, Fax: (11) 3611-0444 e-mail: vendas@pearsoned.com Para o Professor ix Para oEstudante xv Retas 1 Fungies € Grificos 10 Fungées Exponenciais 23 Fungées Inversas e Logaritmos 30 Fungées Trigonométricas e Suas Inversas 42 Equagdes Paramétricas 58 Modelando as Variagées 65 ‘OvEsTOES DE RoWSAO 76 fxeHChcs DE FHAGAD 77 XERCIOOS ADICIONAI: TEORIA EXEMPLOS E APLICAGDES 80. iw Limites e Continuidade 83 1 Taxas de Variagdo € Limites 83 1.2 Obtendo Limites ¢ Limites Laterais 96 13 Limites Envolvendo 0 Infinito 108 14 Continuidade 120 15 Retas Tangentes 130 ‘auesides ve nevsko 137 pxercicios De FoagkO 138 EXERCIIOS ADICIONAIS:TEORIA, EXEMPLOS E APLCAQOES 139 141 24 A Derivada como Fungio 141 22 A Derivada como Taxa de Vatiagio 153 23 Derivadas de Produtos, Quocientes ¢ Poténcias Negativas 166 24 Derivadas de Fungées Trigonométricas 172 25 ARegra da Cadeia 179 26 Derivagao Implicita 190 27 Taxas Relacionadas 197 28 Derivadas de Fungées Trigonométricas Inversas 206, vi Sumario 29 Derivadas de Funges Exponenciais € Logaritmicas 212 ‘uestOes ve Rewsko 221 prtrcicios DE Fxagho 222 EXERCICIOS ADICONAIS: TEORIA, XEMPLOS E APUCAQOES 226 34 Extremos de Fungdes 229 32 Teorema do Valor Médio e Equagées Diferenciais 242 33 Forma de um Grafico 250 34 Solugdes Gréficas para Equagdes Diferenciais Autonomas 263 35 Modelagem e Otimizagio 272 36 Linearizagao e Diferenciais 289 37 O Método de Newton 301 ‘auestOes DE Rewsko 309 brtRcicios ve Fogo 310 FEXERCICIOS ADICONAIS:TEORIA, EXEMPLOS E APUCAQOES 313, BEE crs ™ 4a Integrais Indefinidas, Equagdes Diferenciais e Modelagem 317 42 Propriedades da Integral: Integragdo por Substituigio 326, 43 Estimando com Somas Finitas 334 44 Somas de Riemann ¢ Integrais Definidas 345 45 05 Teoremas do Valor Médio ¢ Fundamental 956 46 Substituigdo em Integrais Definidas 368 47 Integragio Numérica 376 ‘questOes DE newsko 388 a bercicis DE Fxg 389 [KERCICIOS ADICIONANS:TEORIA, EXEMPLOS E APLICAGOES 393, | 5 | Aplicagées de Integrais 397 5A Volumes por Fatiamento e Rotagdo em Torno de um Eixo 397 52 Modelando o Volume Usando Cascas Cilindricas 410 53 Comprimento de Curvas Pianas 417 5A Equagies Diferenciais Separsveis de Primeira Ordem 424 55 Molas, Bombeamento e Levantamento 434 56 Forgas de Fluido 445 57 Momentos e Centros de Massa 452 ‘auestOes De Rewsko 463 arciaos De rxago 464 [RERCICIOS ADICIONAS:TEORIA, EXEMPLOS E APLCAGGES 466, ‘Sumario 61 62 415 63 Equagies Diferenciais Lineares de Primeira Ordem 482 64 Método de Euler: Modelos Populacionais 490, 65 FungOes Hiperbdlicas 502 uestOrs ve newsio 512 bxencicos De FAgho 512 PXERCICIOS ADICONAIS:TEORIA, XEMPLOS E APUCAQOES 514 Ea Técnicas de Integragio, Regra de 'Hépital ¢ Integrais Impréprias 517 7A 72 73 74 75 76 7 Formulas de Integrago Basica 517 Integragdo por Partes 524 Fragdes Parciais 532 ‘Substituigdes Trigonométricas 542 Tabelas de Integrais, Sistemas de Algebra por Computador Integragdo de Monte Carlo 547 ‘ARegra de "Hopital 554 Integrais Impréprias 562 ‘uestOes ve newsko 575 AERdla0s DE FIKAgAO 576 FXERCICIOS ADICIONANS: TEORIA, EXEMPLOS E APLCAGOES 578 AL Aa AS 583 Indugio Matematica 583 Prova dos Teoremas dos Limites da Segéo 1.2. 586 Prova da Regra da Cadeia 590 Nameros Complexos 591 Regra Um-Tergo de Simpson 601 Teorema do Valor Médio de Cauchy e a Forma Mais Forte da Regra de Hopital 602 Respostas Selecionadas 605 indice Remissivo 649 Breve Tabela de Integrais 657 Para o Professor Desde sua primeira edigio, o livro Caleulo de George B. Thomas tem servido de base para iniimeros cursos ¢ métodos de ensino, dos mais tradcionais aos com- pletamente experimentais. Esta décima edig20 € uma revisfo profunda executada por Finney, Weir e Giordano que mantém 0s pontos fortes tradicionais do texto: rigor matemético, aplicagdes relevantes para as ciéncias e a engenharia © exce- lentes exercicios. Este texto flexivel e modemno contém todos os elementos necessérios para se encaixar nos mais diversos cursos existentes hoje. ‘Um curso no ¢ feito por um livro, mas por professores e alunos, ¢ & para apoiar esse curso que este livro existe. Os recursos adicionados a esta edigio tomaram o livro ainda mais flexivele stil, tanto para o ensino quanto para o aprendizado de céleulo. Caracteristicas Desta Edigao © O livro esté organizado de modo a apresentar as fungdes transcendentes an- tecipadamente. * Com uma linguagem simples, cada tpico novo € explicado por meio de exemplos claros, cuidadosamente resolvidos € de ficil compreensio, re- forgados por sua apligago com base no mundo real, de grande interesse para 6s alunos. © Cada segdo apresenta inicialmente os titulos das subsegies que serdo abor- , _¥) dois pontos quaisquer em L. (Figura 1). Denominamos Ay = y, ~ y, @ ve riagio vertical de P, a P,, Ax = x, — x; a variagéo horizontal de P, a P, € definimos 0 coeficiente angular de L como Ay/Ax. Definigdo Coeficiente Angular ‘Sejam P,(x;, yi) © P2(%2, y2) pontos de uma reta L no vertical. Seu coeficiente angular é variagio vertical _ Ay _y2—y1 m= Variago horizontal ~ Ax ~*~ %\" Uma reta que é ascendente quando x aumenta tem coeficiente angular posi- tivo, Se € descendente & medida que x aumenta, ento seu coeficiente angular 6 negativo. Uma reta horizontal tem coeficiente angular zero, pois todos os seus pontos tém 2 mesma ordenada, tomando Ay = 0. Para retas verticais, Ax = ea razio Ay/Ax € indefinida. Expressamos esse fato dizendo que retas verticais ndo tém coeficiente angular. Retas Paralelas e Perpendiculares Retas paralelas formam fngulos iguais com o eixo x (Figura 2). Conseqilente- mente, retas paralelas no verticais tem 0 mesmo coeficiente angular. De ‘maneira inversa, retas com 0 mesmo coeficiente angular formam angulos iguais com 0 eixo x e, portanto, so paralelas. Se duas retas no verticais L ¢ Ly so perpendiculares, seus coeficientes angulares m, € m, satisfazem mym, = —1, portanto cada coeficiente angular é 0 reciproco negativo do outro: Figura 2 Se Ly | L,,ento 4, = Oem, =m Inversamente, se m, = ms, centio 6, = 6.6L; | Ly. Le efit ocfcete Figura 3 AADC ¢ semelhante a ACDB. Conseqiientemente, 6, também é 0 Angulo superior em ACDB , onde tg by = ath. ‘Ao longo desta rts, oF x= 2 ‘Ao longo desta reta, FiguRa 4 As equagSes-padrao para retas verticais e horizontais através do ponto (2,3) siox = 2ey = 3 (Exemplo 3). 1 Retas 3 © argumento é 0 seguinte: Na notagdo da Figura 3, m = tg.) = a/h, en- quanto m, = tg 42 = —h/a. Conseqiientemente, mymy = (al) hla) = 1. Exemplo 2 Determinando a Perpendicularidade a partir do Coeficiente Angular Se L € uma reta de coeficiente angular 3/4, entdo qualquer reta com coefi- cciente angular ~4/3 € perpendicular a L. Equagio de Retas A reta vertical através do ponto (a, 6) tem a equagao x = a, pois todas as abscis- sas da reta tém o valor a, Similarmente, a reta horizontal através do ponto (a, b) tem a equagio y = b. Exemplo 3 Obtendo Equagdes para Retas Verticais e Horizontais As retas vertical e horizontal através do ponto (2, 3) tém respectivamente as equagées x= 2¢y=3 (Figura 4), Podemos escrever uma equago para qualquer reta ndo vertical se conhe- cermos seu coeficiente angular m e suas coordenadas no ponto P,(x, y,). Se P(x, y) for qualquer outro ponto dessa reta, entio you de maneira que yrH=ma—H) on y= mex) ty. Definigéo — Equagao Ponto/Coeficiente Angular Accquagio Pe ym mixx) +94 € a equagdo ponto/coeficiente angular da reta que passa pelo ponto (x, yi)e tem coeficiente angular m. Exemplo 4 Usando a Equagéo Ponto/Coeficiente Angular Escreva uma equagio para a reta que passa pelo ponto (2, 3) com coeficiente angular ~3/2. Solugdo Substituimos x, = 2, y; ficiente angular e obtemos em = ~3/2 na equagio pontolcoe- 3q@- F-2+3 ow Exemplo 5 Usando a Equacdo Ponto/Coeficiente Angular Escreva uma equagdo para a reta que passa pelos pontos (-2, -1) e (3,4). Solugéo O coeficiente angular da reta é 4 Capitulo P: Preliminares Podemos usar esse coeficiente angular com qualquer um dos pontos dados ‘na equagiio ponto/coeficiente angular. Usando (x,, y;) = (—2, —1), obtemos x ay ya le@=(-2) +(-1) yext24(-1) yaxtl A ordenada do ponto onde uma reta ndo vertical corta 0 eixo y € 0 coefi- ciente linear da reta. Uma reta com coeficiente angular m e coeficiente linear b «passa por (0, 6) (Figura 5), entio 0) +6 — ou,simplificando, y= mx +b, ym mex Ficuea 5 Uma reta com coeficiente angular m e coeficiente linear b. Definigdo Equagdo Reduzida da Reta Acequacio yametb a equagio reduzida da reta com coeficiente angular me coeficiente linear b. Exemplo 6 Escrevendo Equagdes para Retas Escreva uma equaglo para a reta que passa pelo ponto (-1, 2) que seja (a) paralela e (b) perpendicular & reta L: y = 3x ~ 4. Solugéo A reta L, y= 3x ~ 4, tem coeficiente angular3. (a) A reta y = 3(x + 1) + 2, ouy = 3x + 5, passa pelo ponto (~1, 2)€€ paralela a L porque seu coeficiente angular é 3. (b) A reta y = (—1/3) + 1) + 2, ou y = (-1/3)x + 5/3, passa pelo onto (~1, 2) ¢€ perpendigular a L porque seu coeficiente angular 6-1/3. Se A e B sio diferentes de zero, o gréfico da equagdo Ax + By = Cé uma reta, Todas as retas tm uma equagio correspondente nessa forma, mesmo aquelas que apresentam coeficientes angulares indefinidos. |. Definigao — Equagéo Geral da Reta A-equagio Ax+By=C — (comAe B diferentes de zero) € uma equagdo geral da reta em.xe y. Embora a equagio geral da reta ajude na identificagio répida das retas, a formula da equagio reduzida € a usada para inserir os dados em uma calcu- ladora grifica. Exemplo 7 Analisando e Fazendo Graficos de uma Equacao Geral da Reta Encontre 0 coeficiente angular e o coeficiente linear da reta 8x + Sy = 20. Represente a reta graficamente. ES. Tpor (2,61 Figura 6 A reta &x + Sy = 20. 1 Retas 5 Solugao Encontre y em fungdo de x para colocar a equago na forma re- duzida, ssa forma revela o coeficiente angular (m = -8/5) e 0 coeficiente linear (= 4) coloca a equagio em uma forma adequada para representagio gré- fica ou para usar em uma calculadora grfica (Figura 6) Aplicagies “Muitas varidveis importantes sio relacionadas por equagGes lineares. Por exem- plo, a relacio entre as escalas de temperatura Fahrenheit e Celsius é linear, que usaremos para resolver 0 préximo exemplo. Exempio 8 —Conversdo de Temperatura Encontre uma férmula para relacionar as temperaturas em Fahrenheit e Cel- sius, Depois calcule em Celsius a temperatura equivalente a 90°F ¢ 0 equiva- lente em Fahrenheit a -5°C. Solugdo Como a relacio entre as duas escalas de temperatura 6 linear, cla tem a forma F = mC + b. 0 ponto de congelamento da égua € F = 32° ov C= 0°, enquanto 0 ponto de ebuligdo é F = 212° ou C = 100°. Entio, 32=m-04+b © 212=m-100+5, de modo que b = 32 ¢ m = (212 — 32)/100 = 9/5. Portanto, 5 F=2c+2 ov C=3(F 32. Essas relagSes permitem calcular as temperaturas equivalentes. O equiva- lente em Celsius a 90°F & C= 5 (90 — 32) ~ 32.2% ‘O equivalente em Fahrenheit a -5°C & a = 2° 3(-8) +32 = 235 Anilises de Regressio com uma Calculadora Pode ser dificil perceber padrées ou tendéncias em listas com pares ordenados de niimeros. Por isso, as vezes comegamos registrando esses pontos (esse regis~ tro inicial € chamado gréfico de disperso) para verificar se eles seguem um padro ou tendéncia de algum tipo. Se isso ocorrer e se pudermos achar uma cequagio y = f(x) para uma curva que s¢ aproxime do padrlo, entdo teremos ‘uma formula que 1. resume os dados com uma expressio simples e 2. permite predizer valores de y para outros valores de x. 6 Capitulo P:Preliminares processo para encontrar um tipo especifico de curva que se ajuste aos dados é chamado andlise de regress, sendo a curva resultante uma curva de re- gressiio. Hé muitos tipos dteis de curvas de regressio, como curvas de poténcia, potinomial, exponencial, logarftmica e senoidal, No Exemplo 9, usamos um re- curso de regressiio linear das calculadoras grificas para ajustar a equagtio de uma reta aos dados da Tabela 1. Esse processo equivale a ajustar uma reta aos pontos no gréfico de dispersdo desses mesmos dados, Exemplo 9 Anélise de Regressio com uma Calculadora Comegando com os dados da Tabela 1, construa um modelo para o prego do selo postal em fungo do tempo. Depois de verificar que 0 modelo “é ra- 1963 0.05 zoSvel”,use-o para predizero prego em 2010. 1968 0.06 1971 0,08 Solugéo 1974 0.10 Interpretando os Dados 1975 ons HA pouca variagdo no preco do selo norte-americano antes de 1968, Como ey OS estamos mais interessados na tendéncia dos dados mais recentes, comegare- 1981 018 ‘mos com esse ano. Houve dois aumentos em 1981, um de trés cents seguido 1981 020 de outro de dois cents. Para tomar 1981 comparivel aos outros anos, consi- 1985 022 deramos 0s dois aumentos como um aumento nico de cinco cents, 1987 o25 fomecendo os dados na Tabela 2. A Figura 7a mostra o grifico de dispersio } 1991 029 para os dados da Tabela 2. 1995 0,32 [ 1998, 0,33 | 3 rosos dos selos (ents) gegas 10 2030 40306 ‘Ano aps 1968, co ) Froura 7 (a) Grito de reta de regressio para es ispersdo dos dados (x, y) da Tabela 2. (b) Uso da imar o prego do selo em 2010, Modelo Como o grifico é satisfatoriamente linear, investigamos um modelo linear, Colocando os dados em uma calculadora gréfica (ou planilha) e selecio- nando a opgio “regressio linear”, obtemos a equagilo da reta de regressio ,.96185x + 5,8978. o 1 Retas 7 ‘A Figura 7b mostra a reta e o grifico de dispersio juntos. O ajuste 6 muito bom, de modo que o modelo parece razodvel. Resolva Graficamente Nosso objetivo é predizer o prego do selo em 2010. Analisando 0 gréfico da Figura 7b, concluimos que em 2010 (x = 42) 0 valor de y € aproxi madamente 46. Interprete Em 2010, um selo postal custaré aproximadamente US$ 0,46. Confirme Algebricamente Resolvendo a equagao (1) para x= 42 obtemos y = 0,96185(42) + 5.8978 ~ 46,3. Anilise de Regressio A andlise de regressio tem quatro passos: Passo 1. Registre 0s dados (grétfico de dispersao). Passo 2. Encontre uma equago de regressfo. Para uma reta, ela tem a forma y = max + b. asso 3. Sobreponha o gréfico da equacdo de regressio ao de dispersio para ver 0 ajuste. Passo 4, Se 0 ajuste for satisfat6rio, entio use a equagdo de regressio para predizer valores de y em fangdo de valores de x néo apresentados na tabela, EXERCICIOS 1 Nos exercicios 1 ¢ 2, encontre os incrementos das coordenadas de AaB. 1. @) AG,2, B(-1,-1) 2 @) AC3.D, B-8,1) (b) A(-3,2), B(-1, -2) (b) 4.4), BC, -2) Nos exereicios 3 e 4, seja La reta determiniada pelos pontos A e B. @ Registre Ae B. (itt) Fagao grifico de L. 3. (@) AC,-2), 82,1) 4. (@) AQ, B-1,3) (W) Ache'o coeficiente angular de L, 0) 4-2-1, BU, 2) ©) A0,2), BUL,-3) Nos exorfcios 5 6 escreva uma equago para (i) arta vertical e (i a reta horizontal que passa pelo ponto P 5. (a) P(2,3) (b) P(=1, 4/3) 6 (a) PO,-V2) (b) P(-m, 0) Nos exericios 7€ 8, escreva a equaso para arta que passa por P com coeficiente angular 7. (@) PO,D, m=1 & (@ 70,3), m=2 ©) P10, m= =1 ©) P(-4,0), m= -2 Nos exercicios 9 ¢ 10, escreva uma equagio geral da reta para a ‘eta que passa pelos dois pontos. 9.) 0), 2,3) 10. (a) (-2,0), (-2,-2) ® aD, QD &) (2.0, 2-2) Nos exercicios 11 ¢ 12, escreva a equacio reduzida para a reta que apresenta coefiiente angular m e coefciente linear b. 11 @) =-2 b) m 2 2 @ (by m= 1/3, B= 1 Nos exercicios 13 ¢ 14, areta contém 2 origem e 0 ponto no Angulo superior dieito da tela na caleuladora. Escreva uma equagao para a rota, No Exereicio 13, cada marca transversal no eixo x representa | unidade e no eixo y, 5 unidades. No Exercicio 14, as marcas em. ambos 0s eixos representam { unidade. BE M4, bo-3 [10, 10} por 25, 25) (5,51 por [2,21 8 Capitulo P:rliinares Nos exereicios 15 ¢ 16, determine (¥) 0 coeficiente angular e (i) 0 coefciente linea e (I) trace a reta 15, @) 3e+ 4y= 12 @) x+y 16. @ 24+ 2-1 ) y= deed Nos exereicios 17 ¢ 18, escreva uma equagio para a reta que passa por P que € (i) paralela aL (i) perpendicular aL. 17. (@) P(O,0), Liy=—x +2 ©) P-2,2), Litety 18. (@) P(-2,4, ) P12), Lixe 5 Liy=3 [Nos exercicios 19 e 20, uma tabela fornece valores para a fungdo linear f(x) = mx + b, Determine me b wx fe) wx fix) 12 20-1 309 4 H4 5 16 6-7 Nos exercicios 21 22, determine o valor de x ou y para o qual a reta que passa por A e B tenha 0 coeficiente angular dado mm. 21. A(=2,3), BUG, y), m= =2/3 22. A(-8.—2), Blx,2), 23. Revendo o Exemplo 5 Mostre que voce obiém a mesma equacio do Exemplo 5 usando o ponto (3, 4) para eserever a equagio. m=2 24, Escrevendo pora aprender: coordenodas dos pontos de intersecgd0 com aseixosxey (a) Explique por que ¢ ¢ d sio respectivamente a abscissa do pponto onde a reta encontra 0 eixo x e 0 coeficiente linear dare, (b) De que modo as coordenadas dos pontos de intersecgio ‘com 0s eixos x¢ y esto relacionados com ¢ e na reta 25, Retos paralels ¢ perpendiculores Para qual valor de k as retas 2e-+ ky = 3ex+y= 1 slo (a) paralelas e (b) perpendicu- lares? Nos exercicios 26-28, deve-se trabalhar em grupos de dois ow trés para resolver o problema, 26, Isolamento Medindo os coeficientes angulares na figura, deter mine a variago de temperatura, em graus por polegada, para ‘ seguintes mateisis: (a) Revestimento de gesso (0) Isotamento de fibra de vidro (©) Revestimento de madeira (@) Eserevendo para oprender Desses tr88 materisis, qual & 0 melhor isolante? E 0 pior? Explique. 0° NEES 0 oor sor At 40° ‘Temperatura °F) 30° 20 or f H Sets gers eeslonen I Bapessura da paede (polezadas) 27. Pressio debsixo d'équo A pressio p experimentada por um mergulhador debaixo d’égua estérelacionada com sua profun- didade d por meio da férmula p = kd + 1 (k € uma constante. Quando d = 0 metros, a pressio 61 atmosfera. A 100 metros a pressio € 10,94 atmosferas. Determine a pressio a 50 metros. 28, Modelo da aisténcia percorida Um carro parte do ponto P no instante ¢=0 se vigja a 45 mi/h. (a) Escreva uma expresso dit) para a distincia que o carro percorre em horas saindo de P. (b) Face. grafico de y = ato (©) Qual €0 coeficiente angular do grfico feito em (b)? Qual sua relagfo com o carro? (@) Esrevegdo poro aprender Crie'uma situagéo em que # possa ter valores negativos. (©) Escrevendo pora aprender Crie uma situago em que 0 coe~ ficiente linear de y= d() possa ser 30. Expandindo Idéias 29. Fahrenheit versus Celsius No Exemplo 8 obtivemos ums relagio enire as temperaturas expressas em Fahrenbeit e Celsius, (8) Ha alguma temperatura que apresente a mesma leita nos termémetros Fahrenheit Celsius? Se existe, qual €? Ell (b) Escrevendo poro aprender Utilizando a mesma jane, faga © grifico de y, = (9/5)x + 32, yy = (S/9x - 32) € ‘Js = x. Explique como essa figura est relacionada com 0 item 30. Poylelogramo Tiés paralelogramos diferentes tém vértces em (1,1), 2,0) @, 3) Desenhe os trése dé as coordenadas dos ‘értices que esto faltando. 31. Parolelograme Mostre que, se 0s pontos médios de lados con- secutivos de qualquer quadrilstero estiverem unidos, 0 rest {ado seré um paralelogramo. 32. feta tangente Considere 0 cfrculo de raio S com centro em (0,0). Ache a equacio da reta tangente 20 efrculo no ponto G4) 33. Distancio de um ponto a uma reto Neste exercicio se investiga ‘como encontrar a distincia de um ponto P(a, b) a uma reta L: Ax + By=C. Sugerimos que se trabalhe em grupos de dois ou tres. (a) Escreva uma equaglo para a reta M passando por P per- pendicularmente a (b) Determine as coordenadas do ponto Q em que Me L se (©) Caleule a distincia PO. lu refletido Um raio de luz sai do segundo quadrante, pas- ssando ao longo da reta x + y = 1, sendo refletido no eixo x. O Angulo de incidéncia ¢ igual ao Angulo de relexo quando me- ddidos em relagio & perpendicular a0 eixo x. Escreva uma ‘equago para a reta ao longo da qual a luz refletida se propaga, i y xtyel Angulo de} Angulo de inldénci reflexto a T a Uma ferrvia com eremolhei Os engenheitos civis calculam 0 Coeficiente angular do leito das estradas como a razio entre as distincias dos trechos inclinados e os trechos na horizontal les chamam essa razio de grau do leito da estrada, geral- ‘mente expresso como porcentagem. Ao longo da costa, os graus das estradas de ferro comerciais geralmente so menores ‘que 2%. Nas montanhas podem chegar a 4%. Os graus de rodovias geralmente sio menores que 5%. ‘A parte mais {ngreme de uma ferovia com eremalheira presenta um grau excepcional de 37,1%. Ao longo dessa parte do percurso, os assentos da parte anterior do vagio estio 14 pés acima daqueles que estio no fundo, Qual a distancia aproximada que separa a primeira ea sitima fileira do vagio? 36, Uma rotagio de 90° em tomo da origem no sentido anti- horério leva os pontos de (2, 0) a (0, 2)€ de (0, 3) a(-3, 0), ‘como se pode ver abaixo. Para onde iro 0s seguintes pontos? (@) 41) @) (-2,-3) ©.@-3) @ 0) © Oy © @y) (8) Qual dos pontos vai a (10, 3)? 1 Retas [Nos exercicios 37 ¢ 38 use andlise de regressio linea. ay. 3s. A Tabela presenta a idade e o peso de nove meninas. Tdade (meses) Peso (libras) 19 2 21 2B 24 25 2 28 29 31 31 28 34 32 38 34 B 39 (@) Encontre uma equagio de regresso linear para os dados. (b) Encontre 0 coeficiente angular da reta de regressio. O que ‘esse coefciente angular representa? (©) Sobreponha o grifico da equagdo de regresstio ao de dis persio dos dads. (@) Use a equagio da regressio para predizer 0 peso aproxi- ‘mado de uma menina de 30 meses. ‘A Tabela 4 mostra a indenizagio anual média dos traba- Thadores da drea de construgio. Indenizagio anual Ano (@étares) 1980 22.033 1985 27.581 1988 30.466 1989 31.465 1990 32.836 jm Fonte: U.S. Boreas of Bonomi Analysis. @ ©) Encontre uma equacio de regresso linear para os dados. Encontre o coeficiente angular da reta de regressfo, O que esse coeficiente angular representa? ‘Sobreponha 0 grifco da equasio da regressio ao de dis- perso dos dados. ‘Use a equagio de regressio para predizer a média anual de indenizagées pages aos trabalhadores da rea de cons- trugiio em 2000, © @ 10 Capitulo P: Pretiminares B39. 0 prego médio de casas nos Estados Unidos para um unico morador tem aumentado muito desde 1970. Entretanto, ‘Tabela 5 mostra que hé diferengas em vérias partes do pats. (@) Encontre uma equasio de regress liner para 0 custo da Nordeste Melo-Oeste rmoradia no Nordeste | Ano (€étares) (aélares) (©) © que 0 coeficiente angular da reta de regressio re- aco 1970 25,200 20,100 (© acne uma eqao de ees iar procs da ee San eat) ; | 1980 60.800 51.900 (@) Onde o prego médio esté subindo mais rapidamente, no sas) en coon [Nordeste ou no Meio-Oeste? | 190 141,200 74,000 Fonte: National Association of Realtors®, Home Sales Yearbook (Washington DC, 1990) BREE rvnsscs Griticos x 2 fo) Matéria-pima Predto (dominio) (imagem) Figura 8 Diagrama de ‘méquina’ para uma fungéo. Fungées * Dominios e Imagens * Visualizando e Interpretando Graficos * Fungdes Crescentes versus Decrescentes * Fungdes Pares e impares: Simetria © Fungdes Definidas em Partes © Fungo Valor Absoluto * Como Transladar um Grafico. * Fungdes Compostas ‘As fungdes sto as melhores ferramentas para descrever o mundo real em termos, matemiticos. Esta seco discute as idéias basicas das fungves, seus gréficos e métodos para transladé-los ou combiné-los entre si. Serio discutidos varios, tipos importantes de fungGes que aparecem no céleulo, Fungies Os valores de uma varidvel freqiientemente dependem dos valores de outra variével: * A temperatura de ebuligdo da égua depende da altitude (0 ponto de ebuligo diminui quando a altitude aumenta). * rendimento anual de suas economias depende da taxa de juros oferecida pelo banco. Em cada caso, 0 valor de uma varivel depende do valor de outa. O ponto de ebuligdo da égua, e, depende da altitude, a; 0s juros, j, dependem da taxa de jjuros, r. Dizemos que e e j io variiveis dependentes, porque sto determinadas pelos valores das variveis a e das quais dependem. As varidveis a e 1 so va- ridvels independentes. ‘Uma regra que associa a cada elemento de um conjunto um tnico elemento de outro conjunto é chamada de fungdo. Os conjuntos podem ser de qualquer tipo e nao precisam ser iguais. Uma fungo 6 como uma maquina que associa tum tinico produto a cada matéria-prima disponivel. A matéria-prima forma 0 jo da fungdo:; os produtos formam a imagem (Figura 8). Definigo Fungo ‘Uma fungio de um conjunto D para um conjunto R é uma regra que associa um Gnico elemento em Racada clementoem D. —* Companion Website Biografia Historica Leonhard Euler (1707 ~ 1783) 2 Fungiese Graficos = 11 Nessa definigdo, D & 0 dominio da fungio ¢ R € um conjunto que contém a imagem (Figura 9), chamado contradominio. ie Déodominio _oconjunto Reontema imagem D @ Fioura 9 (a) Uma fungio do conjunto D para 0 conjunto R. (b) Nao é uma fungdo, A associagio nif € vnc. Anos atrés, 0 matemético suigo Leonhard Euler inventou um sfmbolo para dizer “y 6 uma fungo de x": y= fa), que se Ié “y é igual a de x". Essa notagdo permite dar diferentes nomes a dife- rentes fungées trocando as letras usadas. Para dizer que o ponto de ebuligdo da ‘gua é uma fungao da altitude, podemos escrever e = fia). Para dizer que a érea de um circulo € uma fungao do seu raio, podemos escrever A = fir), dando a fungo 0 mesmo nome da variével dependente. ‘A notagdo y = fla) também permite um modo de escrever valores especifi- cos de uma fungio. O valor de fem a pode ser escrito como fla), lido “fde a”. Exemplo 1 A Funco Area do Circulo 0 dominio da fungao érea do cfrculo A(r) = ar? € 0 conjunto de todos os raios possiveis, © conjunto de todos os niimeros reais positivos. A imagem também é 0 conjunto dos nimeros reais positivos. O valor de A para r = 26 |, AQ) = m2)? = 4. A rea de um cfrculo de raio 2.6 4m. Dominios ¢ Imagens No Exemplo 1, o dominio da fungio ¢ restrito pelo contexto: A varidvel inde- pendente € um raio e deve ser positiva. Quando definimos uma fungao y = fx) com uma formula e 0 dominio nao é citado explicitamente ou restito pelo contexto, considera-se que 0 dominio seja o maior conjunto de valores de x para os quais a formula fomece valores reais de y, o chamado dominio natural. Se queremos restringir 0 dominio de algum modo, devemos dizé-lo. © domfnio de y = x? € 0 conjunto dos ntimeros reais. Por exemplo, para restringirmos a funcao a valores positivos de x, deverfamos escrever “y = x?,x > 0". (Os dominios e as imagens de muitas fungdes de uma varidvel real a valores reais sfo intervalos ou combinagées de intervalos. Os intervalos podem ser abertos, fechados ou semi-abertos (Figuras 10 € 11) € finitos ow infinitos Figura 12) As extremidades de um intervalo so chamadas pontos de fronteira. Elas formam a fronteira do intervalo. Os pontos restantes sao chamados pon- tos interiores ¢ formam o interior do intervalo. Intervalos que contém os pontos de fronteira sio fechados. Intervalos que no contém os pontos de fronteira so abertos. Todos os pontos de um intervalo aberto so pontos it teriores do intervalo. 12 Capitulo P: Pretiminares —_—_—— ° Nome: Conjunto ds mimeo resis NetagSe: —22 << ou (1, 2) ——____> [Nome: Conjmto de némeros mors que a NeapSor a < x08 (a, ®) Nome: Conjunts de admeros mses Novagiosa # x00 fas) ° Nome: Conjano de nimeros menores ie b Novae: x < Bou (==) ——————— 7 Nome: Conjunto de ames menores ouigusis a Noa bo (==, b] Fioura 12 Intervalos infinitos: semi- retas na reta real ou a propria reta real. O sfmbolo » (infinite) & usado por mera conveniéncia; no significa que exista ‘um ntimero @ ° Nome: Inevalo abero a Notaglo: a' Fechado ema aberto emb Notapio: a=x Aberto ema. fechado em Notagio: a-0 : <4 Entdo, -2 0 ot Dominio: 0-< x< = Imagem: = y= FicuRa 14 Fungdes de poténcia tteis. at Dominio: 2 1. Entretanto, a fungio é apenas uma fungdo cujo domfnio € 0 conjunto inteiro de niimeros reais (Figura 17). Exemplo 6 Escrevendo Férmulas para Fungbes Definidas em Partes Escreva uma formula para a fungo y = flx) cujo gréfico é formado pelos dois segmentos de reta da Figura 18. y yas an ep Figura 18 O segmento da esquerda contém (0, 0), mas ndo (1, 1).O -* segmento da direita contém as duas extremidades (Exemplo 6). Solugéo Encontramos formulas para os segmentos de (0, 0) a (I, 1) e de (1, 0) a @, 1) €as colocamos juntas como no Exemplo 5. ‘Segmento de (0, 0) a (1, 1) A reta que passa por (0, 0) ¢ (1, 1) tem coefi- ciente angular m = (1 ~0)/(1 ~0) = 1 e coeficiente linear b = 0. Sua equacio reduzida € y = x. O segmento de (0, 0) a (1, 1) que inclui o ponto (0, 0), mas rio © ponto (I, 1), € 0 gréfico da fungio y = x restrita ao intervalo semi- aberto 0 x <1, isto 6, yex, O 0 ‘Translada o grafico | k{ unidades para baixo se k <0 "TRANSLAGAO HORIZONTAL y=fle+h) ‘Translada o grifico h unidades para a esquerda se h > 0 ‘Translada o grfico |h | unidades para a direita seh <0 Exemplo 9 Combinando Translagées Encontre o dominio e a imagen e faga o grafico de f(x) = |x — 2\—1 Soluggo 0 grifico de f6 0 grifico do valor absoluto da fang deslocado dluas unidades horizontalmente para a direita e uma unidade verticalmente para baixo (Figura 22). O dominio de f¢ (~©2, 2), ea imagem é [~1, 2) Fungdes Compostas Suponha que alguns valores de uma fungio g estejam no dominio de uma fungdo f. Podemos entio combinar g e f para formar uma nova fungao de x € ccujos valores so os mimeros f(g(x)), como na Figura 23. Dizemos que a funcao ‘F(gG) (1e-se “f de g de x") €a composta de g ef. 1350 é feito por meio da com- posigdo de g ef, com g primeiro e f depois. A notagio usual para a fungao com- posta éf» g, que se Ie “fde g". O valor de fo g em x€ (f2 g)(x) = f(g). Veja que na notacio fg primeiro aplicamos g e depois a funga0 fa g(x). Exemplo 10 Vendo uma Funcao como uma Composicao ‘A fangao y= Via? do Exemplo 2 pode ser pensada caleulando-se primeiro 1 — x? e depois se tomando a raiz quadrada do resultado. A fungio y € a composigio da funglo g(x) = 1 — x? coma fungdo fx) = Vx.Note que 1 = 2 nilo pode ser negaiva, O dominio da composigao é [—1, 1] Exemplo 11 Encontre uma férmula para f(g(x)) se g(x) = xe fla) contre f(g(2)). Solugio Para encontrarmos f(g(x)), substituimos x na férmula f(x) 2 Fungdese Graficos == 19) Encontrando uma Formula para uma Funcéo Composta € Caleulando-a 7. Depois en- pela expresso dada para g(x). fey f(g) Entio achamos o valor de fig(2)) substituindo x por 2. FQ) = 2-7 = -3 EXERCICIOS 2 Encontrando Férmulas para Fungdes 1, Expresse a dea ¢ 0 perimetro de um triéngulo eqlilétero em fungao de x, 0 comprimento do lado do triingulo. 2. Expresse 0 comprimento do lado de um quadrado em funglo ‘do comprimento d da diagonal do quadrado, Depois expresse a tea do quadrado em fungio do comprimento da diagonal 3. Expresse 0 comprimento da aresta de um cubo em funcio do ‘comprimento da diagonal d. Depois expresse a drea da superfi- Cie eo volume do cubo em fungio do comprimento da diagonal 4. Um ponto_P do primeiro quadrante esté no grifico da fungo fix) = Vx. Expresse as coordenadas de P em fungo do coefi- ciente angular da reta que liga P 4 origem. [Nos exercicios 5 e 6, quai dos griticos sio gréficos de fungGes de -xe quals no sio? Justifique suas respostas, 5 @) » Ic lw 2 6@) y om) » of Dominio e Imagem Nos exercicios 7-10, encontre © dominio e a imagem de cada fund 7. @) foy= 14 () fisy=1- Vi 1 1 a @ A=. Fo= @ Fo= © Fo= 9. 6) =Va=2 10. 9(2) = Ve-3 Fungées e Graficos Faga qgrifico das funges ns exertcios 11 ¢ 12, Os grifiosapre- sentarn simetria? Qual(is)? 1. @) y 12, @) y= Vix) 13, Faca o grifico das equagdes a seguir e explique por que no slo gréficos de fungies dex. ood y=} ) ya? 14, Faca o grifico das equagdes a seguir ¢ explique por que niio so gréficos de fungbes dex. @) [x1 + 1yl= (@ Iyl=x © Let y= Fungées Pares e impares Nos exerc(cios 15-20, diga se a fungéo par elas. 15. (a) fl) =3 16. (a) fay= x41 17. @) gee +x par ou nenbuma &) fo = ) fly ettx (by eG) = a8 + 3x7 = 1 ©) 9) = 57 18. @ 80) = 5 a 20 Capitulo P: Pretiminares 19. @) ho z @) HO = 17) 20. (a) hi) = VP +3 (b) A) = Zt) +1 Fungdes Definidas em Partes [Nos exercicios 21-24, (a) desenhe o grfico da fungdo. Depois, en- ‘contre (b) seu dominio e (c) sua imagem. 4-7, x 0,a #1, identifica uma famflia de fungdes, chamada de fungdes exponenciais. Exemplo 1 Representando Graficamente y= a" Faga o grifico das fungdes y = 2, y = 3* ey = 10*. Para quais valores de x é vilido 2" > 3*> 10"? Solugéo Do gréfico da Figura 24, as fungSes sto crescentes para todos os valores de x. Para x <0, temos 2" > 3*> 10*, Em x = 0, temos 2" = 3* = 10" = 1, Para x> 0, temos 2! < 3¥ < 10% Se Ca Fioura 24 y Definigo Fungio Exponencial ‘Soja a um nimero positive diferente de 1. A furigio SQ) =a" 6 afungio exponencial com base a O dominio de f(x) = a* € (©, o9) e a imagem € (0, @), Se a > 1, 0 gré- fico de f parece com o grifico de y = 2" da Figura 25a. Se 0 3-* > 10°"? Solugdo Do grifico da Figura 26, as fungGes sio decrescentes para todos os valores de x. Para x <0, temos 2-*< 3* < 107. Em x = 0, femos 2 =3*= 10" = 1, Parax > 0, temos2* > 3* > 107, ‘As fungOes exponenciais seguem as regras dos expoentes. Regras de Exponenciagio Sea > Oe b > 0, as afirmagdes a seguir sdo verdadeiras para quaisquer x Crescimento Populacional 0 crescimento populacional as vezes pode ser modelado com uma fungio expo- nencial, Na Tabela 9, nés fornecemos alguns valores da populagao mundial 1Nés também dividimos a populagio em um ano pela populagao do ano anterior para ter uma idéia de como a populagao esta aumentando. Essas razdes esto na tereeira coluna. Exemplo 3. Prevendo a Populacao Mundial Use os dados da Tabela 9 um modelo exponencial para prever a populagio ‘mundial em 2010, ‘Solugdo Baseado na terceira coluna da Tabela 9, apesar de variagdes du- vvidosas nas taxas, poderiamos supor que a populagdo em qualquer ano é aproximadamente a populag3o do ano anterior multiplicada por 1,018. Em qualquer tempo de ¢ anos apés 1986, a populagdo mundial seria aproximada- mente P(t) = 4.936 (1,018)' milhdes de pessoas. A populago em 2010, quando ¢ = 24 anos aps 1986, seria cerca de P24) = 4.936(1,018)" = 7573.9 ou 7,6 bilhdes de pessoas. A Fungo Exponencial e" ‘A fungio exponencial mais importante para a modelagem de fendmenos natu- ras, fisicos e econdmicos é a fungio exponencial natural, cuja base é 0 famoso niimero e, que 6 2,718281828 para nove casas decimais. Podemos definir e como o nimero para o qual tende a fungdo f(x) = (1 + 1/x)" quando x cresce indefinidamente. O grifico e a tabela da Figura 27 sugerem fortemente 26 Capitulo P: Preiminares rs que esse mimero existe. Estudando célculo voc vai aprender mais sobre 0 riimero e e como ele & obtido. oC Populacao (milhées) 4936 £10, 10} por -5, 10} ae erneeeetare snl 5.111/5.023 ~ 1.0175, 5201 5.201/5.111 ~ 1.0176 x_ [ia 5329 5.329/5.201 ~ 1.0246 joo | a7eo 5422 5.42215 329 ~ 1.0175 2000 | 2776 Soon | 2.778 _ aon | 2308 3 | 2a Font: Departamento de stainic das Nags Unidas, Monthly Bulletin Sasi, 91 soon | 2a a00_| 37a ‘As fungdes exponenciais y =e, onde k é uma constante diferente de zero. Yi= (1+ VX)X 80 freqlenterments usades como modelos de cresclmento ou decalmento expo- Fioima 27 0 gréfico ea tabela de nencial. Um exemplo do crescimento exponencial so 0s juros compostos con- valores para) = (1+ 1/a)* sugerem —__ tinlamente, ue usam 0 modelo y = Pe", onde P € 0 investimento incia,j€ que, conformer %, f(x) —»e 2.718, #8xa de juros em forma decimal e +6 o tempo em anos. Um exemplo de decai- : ‘mento exponencial é 0 modelo y = A « e'?*!©", que representa como 0 ele- ‘mento radioativo carbono 14 decai ao longo do tempo. Aqui, a é a quantidade inicial de carbono 14 € «0 tempo em anos. O carbono 14 € usado para ‘estimar 1 idade’ de restos de organismos mortos, como conchas, sementes € artefatos de madeira, Definigdes. . Crescimento/e Decaimento Exponenciais: “ ‘A fungiio'y = ype" 6 uth tiodelo para ereseimento exponencial quando k > 0 e para detainiento exponencial quando <0; A Figura 28 mostra gréficos de crescimento e decaimento exponenciais. Fiauka 28 Graficos de (a) crescimento exponencial, k= 1,5 >0€ (b) decaimento exponencial, k = -1,2 <0. 2° Fungoes Exponenciais 27 Exemplo 4 Revendo o Rendimento da Conta de Poupanca ‘As companhias de investimentos freqllentemente usam 0 modelo de juros ‘compostos continuamente para calcular o rendimento de um investiment. Use esse modelo para rastrear o rendimento de 100 délares investidos em 1996 com uma taxa de juros anual de 5,5%, em composicio continua. Solugdo Modelo Na escala de tempo, 1996 seré o ano 0, 1997 serd.o ano 1 assim por diante. Entio o modelo para crescimento exponencial em composigao continua & y(x) = P +e, onde P = 100 (investimento inicial), j = 0,055 (taxa anual de juros expressa em decimais) x é 0 tempo decorrido em anos. Para predizer 6 otal na conta em 2000, por exemplo, fazemos x= 4 € calculamos 64) = 100 + 08s 100 - 6° = 12461 Amedonando para cemavo mas poxino ‘Comparando esse resultado com os 123,88 d6lares obtidos com 0 efmputo anual de juros (Tabela 10), notamos que o investidor ganha mais quando os juros so computados com mais freqiiéncia (nesse caso, continuamente). Na ‘Tabela 10, comparamos os valores acumulados na conta de poupanga de 1996 até 2000 com os juros computados anual (Tabela 8) e continuamente Soma (délares), Soma (délares), ‘computando anualmente _computando continuamente 100,00 100,00 105,50 105,65 11130 111.63 11742 117,94 123,88 12461 Um banco poderia decidir que a maior soma & vantajosa, porque assim poderia anunciar “Computamos juros continuamente”, de modo que atraia mais clientes, Exemplo 5 Um Modelo para Decaimento Radioativo Experimentos laboratoriais indicam que alguns dtomos emitem parte de sua massa na forma de radiagdo e, com massa menor, constituem algum outro elemento. Por exemplo, 0 carbono 14 radioativo decai para nitrogénio; 0 dio acaba por decair para chumbo. Se y € 0 mimero de niicleos radioativos ppresentes no instante zero, o nimero remanescente em qualquer tempo # pos- terior serd yrme", r>0 ‘© nfimero r € chamado taxa de decaimento da substincia radioativa, Para 0 ccarbono 14, a taxa de decaimento determinada experimentalmente € aproxi- madamente r = 1,2 X 10 quando f € medido em anos. Faga a previsdo da porcentagem de carbono 14 presente depois de 866 anos. 28 Capitulo P:Preiminares Solugio Se comegarmos com uma determinada quantidade yy de miicleos de carbono 14, ap6s 866 anos teremos (B66) = yyel"12210™ 1886 = (0,901)y Isto 6, ap6s 866 anos teremos aproximadamente 90% da quantidade original de carbono 14, portanto cerca de 10% dos nticleos originais terio decafdo. No Exemplo 12 da préxima seo, vocé vers como obter 0 tempo necessério para que metade dos niicleos de uma amostra radioativa decaia. O que Houve com a‘? Voce deve estar se perguntando por que usamos a familia de fungées y = yye"* para diferentes valores da constante k em vez de fungdes exponenciais gerais 2,5 Pat Naprxima seo, mostaremos que fang exponencal a 6g a * para um valor apropriado de k. Entdo a formula y = yye™ cobre toda a gama de posibiidades. EXERCICIOS 3 Nos exereicios 1-6, associe as fung6es aos grificos da Figura 29. Nos exere{cios 7-10, faga 0 gréfico da fungi. Determine seu Tene fazer isso sem usar o programa para gréfcos. dominio, sua imagem ¢ as coordenadas das interseoyées com os L yoo yest eixos rey. Ae 4 y= -057 Dyn 243 Bynerts By=2t-2 ee Syn dret—2 1 y= 2-1 Nos exerecios 11-14, reescreva a expresso exponencial com a ‘ase indica, 11. 9%, base 12, 16", base 2 13, (1/8), base 2 14, (1/27), base 3 L Nos exercicios 15-18, copie e erabathe em grupos de dois ou trés o a Para completar a tabela para a func. 1S. y= 2x3 xy Variagéo (Ay) ,on, 2 27 2 3 2 ? - ee © @ = - 16 y= -3e 4 xy Varlagio (ay) 1? | 4 oto a 7 ft © o 4? FlouRA 29 Gréficos para os exereicios 1-6, y= xy Variagio (Ay) 1 2, 2 27 7 3027 2 47 18, y= Be" oy Razio Oily ene ee 2 9 7 3 7 2 42? 19, Escrevendo poro aprender Explique como a diferenga Ay esti relacionada com os coeficientes angulares das retas nos exerci- cios 15 ¢ 16. Se as variagSes em x so constantes para uma funglo linear, 0 que vocé pode concluir sobre as variagSes cor- respondentes em y? 20. Escrevendo para aprender No Exercfcio 17, explique como a diferenga Ay (entre um dado valor de x eo seguinte) estérela- cionada com os valores de x. Qual 6 a diferenga Ay entre x= 1,000 para x = 1,001? E para um nimero arbitration, in- teiro e postivo, entrex= m parax =n +1? Ampliando as Idéias Nos exereicios 21 e 22, admita que o gréfico da funglo exponencial ‘Fls) = k+ a" passa pelos dois pontos. Encontre 0s valores de ae k 2 (1,455), (1,055) 2. (1,15), (-1,6) Resolvendo Graficamente HH Nos exercicios 23-26, se gris pra resolver as equagées 232 =5 Teoria e Exemplos 21. Populagdo mundo! (continuagdo do Exemplo 3) Use 1,018 ¢ a populago existente em 1991 para estimar a populagio ‘mundial em 2010, 28. Crescimento bacteriono O mimero de bactérias numa cultura em placa de Petri ap6s horas é B= 1006". (2) Qual o némero inicial de bacérias presentes? (b) Quantasbactérias estardo presentes em 6 horas? (©) Quando o niimero de bactérias seré 200? Estime o tempo de duplicagso das bactérias. 3. Fungdes Exponenciais 29 2. Crescimento populacional A populagéo de Knoxville & de 500,000 e eresce numa taxa de 3,75% ao ano. Aproximada- ‘mente quando a populacio atingiré 1 mithio? 30. Crescimento populacional A populagio de Silver Run em 1890 cera de 6.250 pessoas. Suponha que a populaglo tenha crescido ‘numa taxa de 2,75% a0 ano, (@) Estime a populagdo em 1915 e em 1940, () Aproximadamente quando a populagio atingiré $0.00 pessoas? 34, Decoimento rodioativo A meia-vida do fsforo 32 € cerca de 14 dias. Inicialmente ha 6,6 gramas presentes, (a) Expresse @ quantidade de fésforo 32 remanescente em Fungo do tempo 1 (b) Quando restaré 1 grama’? 32 Colculondo o poupango Se John investe 2.300 délares numa conta de poupanga com taxa de juros anual de 6%, quanto tempo levaré para que a poupanga de John tenha um saldo de 4.150 dolares? ‘33, Duplicando seu dinheiro Determine quanto tempo € necessétio para dobrar 0 valor de um investimento com uma taxa de juros de 6.25% computada anualmente. 34, Duplicondo seu dinheiro Determine quanto tempo € necessério para dobrar 0 valor de um investimento com uma taxa de juros e 625% computada mensalmente 35. Duplicando seu dinheiro Determine quanto tempo & necessério para dobrar o valor de um investimento com uma taxa de juros de 6,25% computada continuamente. 36. Tipicando seu dinheiro Determine quanto tempo & necessério para tiplicar o valor de um investimento com uma taxa de jtdos de 5,75% computada anualmente, 31, Trplicando seu dinheiro Determine quanto tempo 6 nevessério para triplicar o valor de um investimento com uma taxa de juros de 5,75% computadsa diarismente 138, Triplicando seu dinheiro Determine quanto tempo € necessério para triplicar o valor de um investimento com uma taxa de juros de 5,75% computada continuamente Culturo de boctéries Suponha que uma coldnia de bactérias ‘comece com I bactéria ¢ dobre seu nimero a cada meia hor. (Quantas bactérias a coldaia ted ao final de 24 horas? 39, 40, Erodicando uma doengo Suponha que em um ano 0 aiimero de ‘casos de uma doenga seja reduzido em 20%. Se existem 10,000 casos hoje, quantos anos serio necessérios: (@) para reduzit 0 nimero de casos para 1.000? (b) para eliminar a doenga; isto é, para reduzir o nimero de {cas08 a menos de 1? Andlises de Regressiio: Modelos Exponenciais para Populacées ‘Veja a pfgina 5 para umn introdugio a. anise de regessio com uma calenladors BE Nos exercicios 29-40, estime a resposta para cada problema usan- do umm modelo exponencial e uma caleuladora gréfica. 41, A Tabeta 11 foece dados sobre a populagio do México. 30 Capitulo P:Preiminares Populagao (milhies) 1950 258 1960 349 1970 48,2 1980 668 1990 811 Fonte: The Statesman’s Yearbook, 129. ed (Lontres: The Macraillan Press, Lid, 1992), (a) Suponha que x = 0 represente 1900, x = I represente 1901 e assim por diante. Encontre uma equacio de re- Fonte: The Statesman's Yearbook, 129, 8, (Londres: The Macmillan cexponencial para os dados e faga a superposiglo Dress, Lid, 1992) do grtco dla ao gdfio de disper dos dade (a) Suponha que x = 0 represente 1900, x = 1 represente (©) Use a equi de repessio exonecal pare etna 3 i aes eee Populagio do México em 1900. Quio préxima a popu- exponencal para os dados e sobreponha ogréfico dela 20 lagio estimada esté da populacso seal (13.607.272 pes- de dispersto dos dados, sous) em 1900? ° (©) Use a equagéo de regressio exponencial para estimar a (©) Use » equagio de regressio exponencial para estimar a cueasua Ataris sis 1990 taxa de crescimieto anual da popuago do Mérico. (©) Use a equago de regressfo exponencial para estimar a 42, A Tabela 12 fornece dados sobre a populagio da Africa do Sul taxa de crescimento anual da populagao da Africa do Sul. Ea Fungées Inversas e Logaritmos 2 Fungées Injetoras * Inversas * Determinando Inversas Fungées Logaritmicas * Propriedades dos Logaritmos Aplicagées Nesta segio, definiremos 0 que significa uma fungdo ser a inversa de outra © analisaremos o significado de férmulas e grificos dos pares fungdo-inversa, De- ppois estudaremos a fungio logaritmica como sendo a inversa da fung30 expo- nencial de mesma base, além de uma série de aplicagdes importantes da fungo logarftmica. Pungdes Injetoras Como voot deve saber, uma fungdo 6 uma regra que associa um tinico valor de sua imagem a cada ponto de seu dominio. Algumas fungSes assumem 0 mesmo valor em mais de um ponto. Por exemplo, se f(x) = x, 0 valor 4 6 associado tanto a 2 como a~2. Para outras fungdes, entretanto, um dado valor nunca sumido mais de uma vez. Por exemplo, os cubos de nimeros diferentes so sempre diferentes, Se cada valor de uma fungao esté associado a exatamente um ponto de seu dom{nio, afungio é injetora. ‘undo injetora: A curva cruza eta horizontal apenas uma vez Fungo io injetra: A curva cruza a rota Dorizonal mais de uma vez. Figura 30 Usando o teste da reta horizontal, vemos que y = x? € uma fungo injetora e 2 nilo 6. 4 FungBes inversase Logaritmas 31 DefingBo Fung eto : »-Uima fingdo la) injetora no dominio-D se f(a) /() sempre que a #. O grifico de uma funcéo injetora y ~ f(x) s6 pode eruzar cada reta horizon- tal no maximo uma vez (teste da reta horizontal) Se isso ocorre mais de uma ‘er, entdo ela assume o mesmo valor de y mais de uma vez, portanto nao 6 inje- tora (Figura 30). Exemplo 1 Usando 0 Teste da Reta Horizontal Determine se as fungdes sao injetoras. @ f=" (b) ga) = VE Solugéo Como sugere a Figura 31a, cada reta horizontal y = ¢, ¢ > 0, cruza 0 gréfico de f(x) = x?” duas vezes, entdo fndo € injetora, A Figura 31b augere que cada reta horizontal cruza o grifico de g(x) = Vx uma ou nenhuma vez. Portanto, a fungdo g éinjetora. at Domini: (2%, 8) Dominio: 0, =) Imagem: (0, =) Imagem: (0, ©) o » Ficura 31 (a) Q grafico de f(x) = 2° ¢. uma reta horizontal. (b) O srifico de g(x) © Vire uma reta horizontal (Exemplo 1), Inversas ‘Como cada ponto da imagem de uma fungio injetora vem de apenas um ponto de scu dominio, uma fungio injetora pode ser invertida, de modo que mande de volta cada valor assumido ao ponto do qual ele veio. A fungao definida pela in- versio de uma fungi injetora fa inversa de. As fungdes das tabelas 13 ¢ 14 sdo a inversa uma da outra. O simbolo para a funcdo inversa de f é f-' e lé-se “fungao inversa de f”. O simbolo ~1 em f~' no € um expoente; f'x) nao significa 1/fo). ‘Como as tabelas 13 ¢ 14 sugerem, compor uma fungo com sua inversa (em qualquer sentido) devolve cada ponto da imagem a0 ponto do dominio onde se originou. Em outras palavras, o resultado de compor uma fungo com sua inversa, em qualquer sentido, 6 a fungio identidade, a funcio que associa cada ntimero a ele mesmo. Compor as fungdes fe g é uma maneira de constatar se elas sio a inversa uma da outra. Calcule fo g ¢ gf. Se (fe gx) = xe (g © f(x) = x, entio fe g so inversas uma da outra; caso contrério, no sio. As fungées f(x) = x" e g(x) = x!” sio a inversa uma da outra, pois (x°)! = xe (x!) = x para qualquer valor dex. 32 Capitulo P:Preliminares Taxax ‘Tempoy (détares) (horas) ‘Um Teste para Inversas As fungGes fe g sio inversas uma da outra se e somente se Sig@y=x e — gfyy=x. Neste caso, g = f'ef=g"! Exemplo 2 Testando Inversas (a) As fungées fa)=3x eat sto inversas uma da outra porque 6) - 3(3) =x e e(ft) = 630) para cada valor de x (b) As fungoes F(g@) = fax © gt) ‘nao so inversas uma da outra porque feo) =f (8) Determinando Inversas Como se determina 0 grifico da funglo inversa de ? Suponha, por exemplo, que a fungao seja aquela apresentada na Figura 32a. Para ler 0 grifico, geral- ‘mente comegamos no ponto x do eixo x, subimos até encontrar a curva e entio ‘nos deslocamos no sentido do eixo y e lemos 0 valor y. Por outro lado, se comegarmos por y no eixo y equisermos determinar x, basta inverter 0 processo (Figura 328). 4 FungbesinversaseLogaritmos 33 grifico de fj € 0 gréfico de f~', embora este tiltimo no esteja desenha~ do da maneira habitual, com 0 eixo do dominio x na horizontal eo eixo da ima- gem y na vertical. Para ~), os pares dominio-imagem estio invertidos. Para apresentarmos o gréfico de f~! no modo usual, precisamos inverter os pares ‘te- fletindo’ a curva na reta y = x, a45° (Figura 32c), e trocar x por y (Figura 324). Esse passo faz com que a varidvel independente, agora denominada x, fique no eixo horizontal ¢ a variével dependente, agora denominada y, esteja no eixo vertical. As curvas para fe f~' sio imagens especulares uma da outra refletidas na reta y = x. Esse comportamento era esperado, pois 0 par (a, b) do dom{nio- imagem de f foi invertido para gerar o par de pontos (b, a) do dominio-ima- gem def. s=f'0) vadee canny (Par deninarms ovr de fem x partner himos pi a Bronwen ele pewepelmae smaielo cao. (0) 0 gritico de fj 0 grtico de Para determinarmoso valor dex que fornece tum determinadoy,patimos do exo», ‘indo até a cara, cent descemos st 9 eix0x.O dominio def éa imagem ‘def A imagem de J" €0 dominio def. rmsoenoe ft howto ef! ( Para ragarmosogréfca def! da ‘maneira habitual refltimos 0 conjunto sobre areay=x, (@) Ent, trocamos a legendas xe y. Agora temos 1m grifico ‘normal’ de f-" em fungio dex Figura 32 0 grifico de y =f"). s gréficos da Figura 32 ilustram como expressar algebricamente f-! em fungdio de x. 34 Capitulo P: Preiminares Escrevendo f-' em Fungio de x Passo 1. Encontre.x em fungéo de y na equago y =f). Paso 2. Inercambie xe y. A formula resultante sera y = f-'G). yerxe0 Figura 34 As fungdes y = Ve y= 27, x= 0, so a inversa uma da outra Exemplo 3 Determinando a Fungo Inversa Determine a inversa de y = 3 x + 1, expressando-a em fungi de x Solugéo Passo 1: Determine x em fungi de y: 1 yehse Dyaxt2 xa 2-2 Passo 2: Intereambie xe y yam-2 A fungdo inversa de f(x) = (1/2)x + 1 6 a fungdo f-'(x) = 2x — 2. Conferindo: Para confer, verificamos se ambas as compostas geram a fungao identidade: ren =2(brt 1)-2-042-2e% FE) =F Ox- 241 Veja a Figura 33. -ittex. Figura 33 Tragando juntas f(x) = (U2)x+ Lef'@) = 2-2 pode-se observar a simetria das curvas em relagdo a reta y Exemplo 4 Determinando a Fungo Inversa Determine a funcio inversa de y = x2, x = 0, expressando-a em fungio de x. Solugio Passo 1: Determine x em fungi de y: x] = xpoisx=0 Passo 2: Trogue x por ye vice-versa yaa A funglo inversa de y = x°,x = 0, 6y = Vz. Vejaa Figuea 34. Note que, diferentemente da fungao restrita y = x*, x = 0, a fungao restrita y = x7 ni é injetora, portanto néo possui fungdo inversa. Fioura 35 0 grifico de 2" e sua fungao inversa, logs x. 4 Fungbesinversase Logaritmos 35 [Na Segio 1.6 apresentaremos um modo simples de tragar juntas y = fla) € y= f-'G) em uma ealeuladora gréfica ou no computador. Fungdes Logaritmicas ‘Se a 6 um ntimero qualquer positivo diferente de 1, a fungo exponencial fix) = a* de base a é injetora e, portanto, possui uma fungéo inversa. Sua fungao inversa 6 denominada funcao logarttmica de base a Defimigo Fungo Logaritmica de Base o 4 ee) ‘A fungdo logarftmica de base.a.y = log, x. fungdo inversada fungao exponencial y = a* (a> 0, a # 1) de base a, wie dl dominio de log, x & (0, %), a imagem de a’. A imagem de log, x é ), 0 dominio de a’. ‘Como ni temos uma técnica para expressar x em termos de y na equagio y= a, nfo temos uma formula explicita para a fungio logaritmica em fungao de x. Contudo, 0 grafico de y = log, x pode ser obtido refletindo-se o gréfico de y= ana eta y = x (Figura 35). (0s logaritmos com bases ¢ ¢ 10 possuem aplicagées tio importantes que as calculadoras cientificas possuem teclas especiais para essas operagdes. Esses logaritmos também possuem notagdes e nomes caracterfsticos: fe log.x € escrito como In. ogi escrito como log x. A fungio y = In.x € denominada fungio logaritmo natural, e y = log x € normalmente denominada fungae logaritmo comum. Propriedades dos Logaritmos Como as fungées a” e log, x sao inversas uma da outra, comp6-las em qualquer ordem resulta na fungio identidade. Propriedades das Inversas para a" e log, x 1.Basea: aM, Jog, a" = a>0,a#1,x>0 2. Base: eM = Inet =x x>0 Essas propriedades nos ajudam a resolver equagdes contendo fungSes loga- stmicas ou exponenciais. Exemplo 5 Utilizando as Propriedades das Inversas Resolva em fungdo dex: (a)Inx=3r+5 (b)e*= 10 Solugéo (@inx = 36+ 5 ett eS Exponenciando os dois membros xaos Propricdade das inversas 36 Capitulo P:Pretiminares (b) e* = 10 Aplicando-se os logaitmos aot dois membros Ine* = In 10 Propriedades das inversas 2x = In 10 1 In 10~ 1,15 {As fung0es logaritmicas possuem as propriedades aritméticas a seguir: Propriedades dos Logaritmos Para qualquer niimero real x > Oe y>0, 1. Regra do Produto: log, xy = log, x + log, 2, Regra do Quocente: tog, 4 log. x — logay 3. Regra da Potenciagdo: log,” = ylog, x Substituindo x por a* na equagio x = e* podemos reescrever a* como poténcia de e: Substituindo x por a emx= o* ene em ino Rega da Potenciago para logs Expoente Reformulado A func exponencial a" equivale a e* para k = In a. A formulago usual é aquela sem parénteses. Cada fungio exponencial é uma poten da fungo exponencial natural aterm Isto é, a” equivale a e* elevado & poténcia In a. Exemplo 6 _ Escrevendo Exponenciais como Poténcias de ¢ Exemplo 7 Resolvendo Equagées com Logaritmos Resolva a equagiio: hb 0) — qos @ = 500n- ton) Solugio: hE) — gee) — goes) hb — glesi2) = glogitay Rear do Quoviente qeaet Propredade dus Inversas “2 (6,61 por [-4, 4} Figura 36 0 grifico de f(x) = logy x empregando f(x) = (In x)/(In 2) (Exemplo 8). 4 Fungbes Inversas.e Logaritmas 37 Multiplicando em cruz, #0 Utilizando mais uma vez. as propriedades de a* ¢ log, x, temos Inx = Ina®* Propriedade das Inveras para ae log, « = (loge x)(In a). Regra da Potenciagio para logaitmos, com y= oa Reescrevendo essa equagio como log, x = (In x)/(In a) temos que toda fungi logaritmica é um miiltiplo constante de In x: Férmula para Mudanga de Base Toda fungio logaritmica é um miltiplo constante do fogaritmo natura. log, x= is (a> 0, a/1) Exemplo 8 — Tragando uma Fungo Logaritmica de Base a Faca o grifico de f(x) = log. x Solugéo Para reescrever f(x) usamos a formula para mudanga de base. IE SG) = log, x = 2 A Figura 36 apresenta o grafico. Aplicagées Na Seo 3, usamos métodos gréficos para resolver problemas de crescimento e 2,3,4e 5. Compare os gricos ao gré- a para resolver y; 2 apresenta tes solugdes: x= 2, = 4e uma coutra. Determine a terceira solugo graficamente do modo ‘mais preciso possfvel 58. Possivelmente x** poderia ser igual 2 2"* para x > 07 Trace as duas fungSes e desereva o que voc8 observou. Anilise de Regressio Logaritmica: Produgo de Petréleo ‘Veja na pagina 5 uma introdugio sobre andlise de regressio uti lizando uma calculadora 55. Proaugso de petrieo no Inonésio A Tabels 15 apesenia a ‘quantidade de petréleo produzida na Indonésia (em toneladas Iméiricas) em trés anos diferentes. (a) Utilize uma caleuladora ou computador para caleular a equapio de regressio logarttmica natural y = a + b In x para os dados da Tabela 15 e depois use essa equagio para calcular 0 nimero de toneladas métricas produzdas na In- Pst: 2 Perio: ° o FicuRA 39 Grificos das fangdes (a) cosseno, b) seno, (c) tangente, (A) secante, (e)cossecante ¢ (O cotangente uilizando a medida em radianos. Valores das Fungdes Trigonométricas Se a circunferéncia da Figura 40 apresenta raio r sen 6 e cos @ tomam-se |, as equagdes que definem cos@=x, send=y Podemos calcular os valores do cosseno e do seno diretamente a partir das coor- denadas de P, caso as conhegamos, ou indiretamente a partir do triangulo acutingulo de referéneia formado tragando-se uma reta perpendicular ao eixo x ue passa pelo ponto P (Figura 41). Determinamos as magnitudes de xe y a partir dos lados do tridngulo, Os sinais de x e y sio determinados pelo quadrante {em que o triéngulo se encontra, 44 Capitulo P: Preiminares (oz 2) (2,2) (o=(-B}-a-8) (9-4) Pain 2 Otto pn care smocownereds tnt emacs Circunfetncia trigonométice Froura 40. As fungdes trigonométricas de um dado Angulo @ so definidas em termos de x, yer. Fioura 41 O tridngulo acutingulo de referéncia para o angulo 0. Exemplo 1 Determinando os Valores do Seno e do Cosseno Determine 0 valor do seno e do cosseno de ~27/4 radianos. Solugéo asso 1: Desenhe 0 ngulo em sua posi¢ao-padrdo dentro do cfrculo trigono- métrico e anote 0 comprimento dos lados do tringulo de referéncia (Figura 42). Passo 2: Determine as coordenadas do ponto P onde a semi-reta terminal do Angulo cruza o cfrculo. cos (3) = abscissa dep = ¥2, 2 —}= ordenada = sn (-3)- stot r -¥ Cleulos como estes do Exemplo 1 nos permitem construir a Tabela 17. A maioria das calculadoras ¢ dos computadores fornece imediatamente 0 valor das funges trigonométricas para os angulos dados, seja em graus ou em radianos. Gras -180-138 90 @(radianos) ~2 = —3/4 —a/2 sen 9 0 V2I2 -1 cos @ -1 0 -Vv2I2, 0 tg o 1 “#8 0 3% 4s o 9 35180 -Wi4 0 IG aA 3D BAe | -VviI2 0 vii2 V3I2 A v2I2 0 via 1 viz 1/20 = VBI2 = -1 0 1 v3 -1 0 Perfodos das FungBes Trigonomét Poriodo m: igi + 2) catg +) Perfodo 2m: sen (x + 2m) cos (x + 2) sec (x + 2) cosec (2 + 2m) = cossce x Fioura 43 Este monitor compacto registra uma série de fungSes periédicas associadas ao corpo humano, Este aparelho monitora dinamicamente 0 eletrocardiograma (ECG), a respiragio a pressio arterial. 5 Fungdes TrgonométricaseSuas iersas 45 Periodicidade Quando um fingulo de medida @ e um Angulo de medida @ + 2m estio na posigdo-padrio, suas semi-retas terminais coincidem. Portanto, as fung6es {rigonométricas desses dois Angulos t8m os mesmos valores: £05 (0-+2n) = cos sen(@+2m)=sen0 t+ 2m) =1g0 (1) sec (9 + 2m) =see.@ cosee (0 + 2n) = cossec 8 cotg (0 + 2) = cote d ‘Similarmente, cos(@ ~ 21) = cos 6, sen(O ~ 211) = sen 0, ¢ assim por diante odemos ver que os valores das fungSes trigonométricas se repetem a in- tervalos regulares. Deserevemos esse comportamento dizendo que as seis fungdes trigonométricas bisicas s20 periddicas Definigéo — Fungdes Periddicas, Period ‘Uma fungdo f(x) 6 periédica se existe um mimero positivo p tal que fe + p) = fl) para qualquer valor de x. O menor valor posstvel de p & ‘0 periodo de f. Como podemos ver na Figura 39, as fungGes cos x, sen x, sec x € cosec x so pe- riddicas, com periodo 2m. As fungées tg xe cotg x sio periddicas, com perfodo 7. ‘As fungdes periédicas so importantes porque muitos dos comportamentos es- tudados na ciéncia sio periGdicos (Figura 43). As ondas cerebrais e os batimentos cardacos sio periédicos, assim como a voltagem e a corrente eltrica domésticas. O campo eletromagnético que aquece a comida no foro de microondas € periédico, bbem como o fluxo de caixa em negécios sazonais o funcionamento de meiquinas rotativas. As estagées do ano so periddicas, assim como o clima. As fases da lua so periédicas, assim como o movimento dos planetas. Hé fortes evidéncias de que as eras glaciais sejam periddicas, com periodo de 90 mil a 100 mil anos. Por que as fungdes trigonomeétricas sio tio importantes para o estudo de fendmenos periédicos? A resposta esté em um fascinante c surpreendente teo- rema de célculo avangado que diz que toda funcio periédica que desejemos ut lizar em modelos mateméticos pode ser escrita como uma combinagao algébrica de senos ¢ cossenos. Se aprendermos 0 céleulo de senos e cossenos, poderemos modeler 0 comportamento matemitico da maioria dos fendmenos periédicos. Fungées Trigonométricas Pares e impares Os grificos da Figura 39 sugerem que cos x e sec x so funges pares, pois seus grificos sio simétricos em relagio ao eixo y. As outras quatro fungdes trigonométricas basicas sto impares, Exemplo 2 Verificando Par e impar ‘Demonstre que o cosseno & uma fungo par e que o seno é uma fungo impar. Solugéo Da Figura 44, temos que Ficus 44 Angulos de sinal oposto (Exemplo 2) 46 Capitulo P: Pretiminares —sen 0, entio, o cosseno é uma fungdo par e o seno & uma fungdo impar. Podemos usar os resultados do Exemplo 2 para estabelever a paridade das ‘outras quatro fungdes trigonométricas basicas. Por exemplo, 1,1. 0s (=8) ~ e058 sec (0) = see 0, 126, endo a secante é uma fungo par e a tangente é fmpar, Procedimentos semelhantes 0, are sen x + arc cos x = 7/2 (10) ‘A equagdo 10 € igualmente verdadeira para os outros valores de xem [~1, 1]. Figura 52 arc cos x + arc cos (—x) = 5 Fungbes rigonométricase Suasinversas 53 Froura 53. Nesta figura, are sen x + arc.cos.x = w/2 EXERCICIOS 5 Radianos, Graus e Arcos de Circunferéncia 1. Em uma circunferéncia de raio 10 m, qual 0 comprimento do arco oposto ao éngulo central de (a) 4/5 ¢ (b) 110°? 2 Um Angulo central em uma circunferéncia de raio 8 corres- onde a um arco de comprimento 10m. Calcule a medida desse Angulo em radianos e graus Calculando Fungées Trigonométricas 3. Copie complete a segue tabela com valores de fungdes. Se «a fungio nfo for definida para um dado Angulo, preencha com ND’. Nao use calculadora ou tabelas. 6 0 e€ aplique as equagies 7 ¢ 9 A soma [Bl 40. funcdesesuas.eciproeas are sen (-a) + are cos (2. (a) ‘Trace y = cos x junto com y = see x para ~3ar/2 = x = 34, Demonsire que are tg x + are tg (1/x) € constante. 32/2. Comente 0 comportamento de sec x em relagio 40 38. A leidos senos A lei dos senos diz que, se a, be ¢ so 0s lados sinal¢ a0 valor de cos ‘opostos aos angulos A, Be C de um tifingulo, eno: (b) Trace y = sen x junto com y = cosee x para —# b=4 = 3 quandor y= Squando Portanto, xe-2451, yalt4, O51s1 6 uma parametrizagio do segmento de reta com ponto inicial (-2, 1) e ponto final (3, 5). Exemplo 6 _ Deslocamento 20 Longo da Elipse x?/a* + y?/0? = 1 Descreva 0 movimento de uma particula cuja posigéo P(x, y) no tempo 1 é dada por x cost, y=bsent, 051520 Solugio Encontramos uma equagio cartesiana para as coordenadas da particula eliminando f entre as equagies cost sen Fioura 59 A elipse do Exemplo 6, b > 0. As coordenadas de P sio x = a cost, y= bent. [15.31 por 4.2] 0URA 60 Grificos paramétricos da fungao f(x) = 2°, x= 0, sua inversae a relay =x, © Equapves Paramétricas 61 A identidade cos? 1 + sen? r= 1 produz xP, (xP ee ()+Gye1 «S48 As coordenadas (x, y) da particula satisfazem a equago (x"/a?) + (y?/b®) = 1, portanto a particula se desloca ao longo dessa elipse. Quando 1 = 0, as coordenadas da particula sio = acos (0) = b sen (0) y Jogo o deslocamento comeca em (a, 0). Conforme ¢ aumenta, a particula sobe se desloca para a esquerda, indo no sentido anti-horério, Ela d4 uma volta ‘completa na elipse, retornando ao ponto inicial (a, 0) em t Parametrizando Fungdes Inversas Podemos tragar ou representar parametricamente © grifico de qualquer fungo y= fle) fazendo ey wo Trocando # por f(t) vice-versa obtemos equagbes paramétricas para a inversa: x=f) © yar (ver Segiio 4), Por exemplo, para tragar a fungi injetora fx) menta gréfica, juntamente com sua inversa e a reta y para gréficos paramétricos com +x 0, em uma fer 1x20, use a opgio Grificodef: y= h 10 Grafico de f*: nae, Grifico de aah yet A Figura 60 apresenta os trés grificos. Uma Aplic Exemplo 7 Lancando Suprimentos de Emergéncia Um aviio da Cruz Vermetha langa suprimentos alimentares © médicos de cemergéncia em uma érea de desastre, Se o aviio langar os suprimentos ime~ diatamente apés o limite inicial de um campo aberto com 700 pés de compri- ‘mento, ¢ considerando que a carga se desloca para a frente durante a queda, x= 1201 e y==167 +500, 120 a carga caird dentro do campo? As coordenadas x e y sio medidas em pés e 0 pardmetro 1 (tempo apés 0 langamento), em segundos. Encontre uma ‘equagdo cartesiana para a trajet6ria da carga langada (Figura 61). 62 Capitulo P: Preliminares Posigo do avo no langamento 500} (Camino da carga langada Figura 61 A trajet6ria da carga de suprimentos durante a queda apresentada no Exemplo 7. Solugéo A carga atinge 0 solo quando y = 0, 0 que ocorre no instante £ quando = 161? + 500 = 0 Fuser = 500 I Resolver ' eve segundos 1=0 ‘A abscissa no instante do langamento € x = 0. Quando a carga atinge o solo, abscissa 6 ao 292%) - ov Como 300V5 ~ 670.8 < 700, entio a carga cai dentro do campo. Obtemos uma equagao cqrtesiana para as coordenadss da carga elimi- nando nas equagdes paraméticas: = 1612 + 500 Bquago paramatrica para y. =-16(*Y Subs por rs equagta ___16 = —Fqg09% +500 Simpliea ah y >= 900 Portanto, a carga se desloca ao longo da parabola + 500 oe y= iy + 500 6 Equagbes Paramétricas 63 Funcao Parametrizagées-Padraio Circunrenincin 2? + y? = y= fla Burst x= acost x= acost y= asenr y= bsent O=1<20 O<1=2n INVERSA DE EXERCICIOS 6 Obtendo Equagdes Cartesianas a partir de Equacdes Paramétricas 0s exercicios 1-18 fomecem equagées parametricas e intervals de parimetros para 0 deslocamento de uma partcla no plan xy Tdenifique a tajetérin da. parcula encontrando uma equagio cartesiana par els. Fag ogrifico corespondente, (Lembre que 08 tificos vio varia conforme a equagio usada_) Indique a porglo do grafico percorrida pela particula ¢ a direcao do deslocamento, Lx=cost, y=sen, O5tsm 2 x=cost, y=sent, OS1<7 Bx=sen(Qm), y=cos@m), O=ts1 4 x=cos(@-, y=sen(r—, OS1S a S.x=deost, y=2sent, 051520 6 y= Scost, 051s 24 1 WW merce 120 Vi, 120 wt, —al2 0), z 00,0) a Aw.) (©) Quando OP € perpendicular a AB? 9. A figura abeixo apresenta uma prova informal de que 1 lon ety 4 + arctg 5 =F. 2 rE ES Qual foi o argumento? (Fonte: Edward M. Harris, “Behold? ‘Sums of arctan”, College Mathematics Journal, Vol. 18, n° 2, ‘mar. 1987, p. 141.) 10, Eserevendo para aprender Para qual x > 0, 6%) = (x')*? Justi- fique sua resposta 1. Composigao com uma funstioimpar (a) Sejah = g + fonde g & uma funglo par, h é sempre uma fungfo par? Justifique sua resposta (b) Sejah = gofonde g 6 uma fungdo fmpar.h é sempre uma fungdo impar? O que aconteceria se f fosse fmpar? O que aconteceria se f fosse par? Justifique sua resposta 12. A regra dos 70 Se voc® arredondar In 2 ~ 0,70 (em vex de 0,69314..) voe8 pode deduzir uma regra geral que diz, “par estimar quantos anos uma soma de dinheiro levari para dobrar investindo-se a r por cento composto continuamente, divida 70 por ¥". Por exemplo, uma quantia investida a 5% dobraré fem aproximadamente 70/5 = 14 anos. Para conseguir 0 ‘mesmo em 10 anos, voo8 deve investir a 70/10 = 79%, Mostre como a regra dos 70 & deduzida. (Uma regra semelhante “regra dos 72’ usa 72 em vez de 70, porque 72 tem mais fe tores inteiros.) Funges e Graficos 13, Ha duas fungtes fe g tas que fo g resposta, 14, Os grtios de fe no sho linhas ets, mas 0 gritico de fog € uma linha reta. HA duas fungdes fe g com essas pro- priedades? ustfique sua esposta 1S, Se fx) é impar, pode-se dizer algo sobre g(x) = f(x) - 270 ‘que se pode dizer se f for par? Justifique sua resposta. © f? Justifique sua 16. Se g(x) 6 ume funcio impar definida para todos os valores de +, pode-se dizer algo sobre g(0)? Justifique sua resposta 17. Bsboce o grifico da equagio |x| + | 18, Esboce o grico da equagio y + |y 19, Mostre que, se f & pare impar, entio f(x) = dominio de f. 20. (a) Decomposiio parimpor Seja f uma fungdo eujo dominio 6 simétrico em tomo da origem; ou seja, -x pertence 20 dominio sempre que x pertencer. Mostre que f é a soma de uma fungi par e uma fungi smper: +a. © para todo x n0 0) = PO) + 10), onde P & uma fungdo par e 1 & uma fungio fmpar. (Dica Seja Pla) = [f(x) + f(—2)]/2. Mostre que PC-2) = P(x), de modo que P & par. Depois mostre que I(x) = f(x) P(x) 6 fmpar.) Singulandade Mostre que bh $6 uma forma de escrever f como a some de uma funglo par e uma fmpar. (Dica: Apresentamos um caminho no item (a). Se também f(x) Py(x) + (2), onde P, 6 par ef, € {mpar, entdo mostre que P= P, = hy ~ I. Depois use 0 Exercicio 19 para mostrar que P = P,e1= I.) 21. Fungéesinjetoras Se f 6 uma fungao injetora, entio prove que 8G) = f(a) também é injetora, 22, Funsoes inetoros Se f & uma fungio injetora ¢ f(x) nunca é zero, entdo prove que g(x) = 1/2) também é injetora, © Sercicios Adicionais Teoria, xemplose Aalicagdes 79 23, Dominio imagem Suponha que a # 0, b #1 eb > 0. Deter- ‘mine o dominio ea imagem da fungdo, y= ary tad 24, Fangiesinversos Sein © y= alegre td art etd’ fe) #0, ad~be#0 (@) Escrevendo pora oprender Dé um argumento convincente de que f injetora, (b) Ache uma formula para a inversa def. (©) Ache as assintotas horizontal e vertical def. (@) Ache as assfntotas horizontal e vertical de f!. Como elas se relacionam com as de f?? Modelagem 28. Constantes de proporcianolidode Determine se os dados seguintes embasam a afirmagio de proporcionalidade admi- tida. Se a suposigio parece razoivel, entio estime a constante de proporcionalidade. (2) y€ proporcional ax* y| 6 x[o (b) y 6 proporcional a 4 y]06 | 24 | 96 | 38,4153. | 6144 |2.457,6|9.830.4 soli [2[3al4a[sfel7 26. Contogem de cules Um estudo do crescimento de certa bac- ‘éria dé a contagem de células apresentada aa 995 | 2.976 Ja433 tempo (h) yeont cel. | 6612 [9865 | 142719] 21.956] 32.763 (@) Construa um modelo matemético relacionando a con- tagem de eélulas com o tempo decorrido, B 24 | 39 | 58 | 81 | 108 2134s fe [7 xtempotn) | 0 | 2 ont cels. (b) Compare as observagdes com as previsbes. (©) Use © modelo para prever quando a contagem ating 50,000 célutas 27. Alongamento de uma mola A Tabela seguinte dé o slongamento ‘em polegadas por polegadas (pol/pol) para uma dada tensio ‘Sem uma mola, medida em libres por polegada 10 quadrado (lb/poF’). Teste 0 modelo ¢ = 15 colocando os dados em um aréfico. Estime c,graficamente Sx 107 5 | 1 | 2 30 | 40 | 50 ex 10° o | 19 | st | 94 | 134 Jars 80 Capitulo P:Prefiminares sx10 | 60 | 7 | % | 90 | 100 ex 10° 256 | 297 | 343 | 390 (@) Construa um modelo relacionando o alongamento da ‘mola com o nuimero de unidades de massa (b) Qual éa qualidade do ajuste de sew modelo 20s dados? (©) Preveja o alongamento da mola para uma tensio $ de 200 x 10~ Ib/pol? Voce se sente seguro sobre esse prognéstico? 28, Bombo de wicvo Uma bomba de vécuo mecfinica 6 usada para cevacuar uma camara de ar. Um mandmetro mede a pressio em atmosferas (Pa). Os dads estio registrados abaixo Pressio (Pa) 100.000 | 36.788 |13.537 | 4.986 | 1.837 | 671 ‘Tempo (min) 0 r|2i[3fa4{s (@) Construa um modelo relacionando a pressio no interior dda eimara com o tempo decorrido. (b) Qual é a qualidade do ajuste de seu modelo aos dados? (© Preveja quando a pressio no interior da cAmara atingiré 200 Pa. Anilise de Regressio Bz». Tivos de door Tabela 25 aresena o nimero de alos de doutor obxdos em um ano académico por estadants hispéni- os. Represente 1970-71 por x = 0, 1971-72 por x= 1¢ sim por diate 1976-77 1980-81 1984-85, 1988-89 1990-91 1991-92 1992-93, Fonte: US. Department of Education, Chronicle of Higher Eduction, 28 ab. 1995. (a) Determine uma equagio de regressio linear para os dados « sobreponha seu grifico ao de dispersao dos dados. (b) Use a equagio de regressio para prever quantos titulos de doutor serio obtides por hispano-americanos no ano académico 2000-01 (©) Bscrevendo para aprender Determine o coeficiente angular da reta de regressio, O que 0 coeficiente angular repre- senta? 30, Estimando o crescmentopopulcanal Use os dados da Tabela 26, sobre « popolagdo do Estado de Nova York. Represente 1960 por x= 60, 1970 por x = 70 assim por diane Populagao (mithées) 16,78 17,56 1799 Fonte: The Sttesman's Yearbook, 129 ed. (Londres: The Macmillan Press, Lid, 1992) (a) Encontre uma equagio de regressio exponencial para representar os dados. (b) Use a equagao de regressao para predizer quando a popu Iago teré 25 milhdes de pessoas. (©) Que taxa de erescimento anual pode-se infer da equago de rogressio? Regressio senoidal A Tabela 27 apresenta os valores da funga0 os. fe) = asen(bx + 0) +d aproximados para duas casas decimais, (@) Determine a equagdo de regressio senoidal para os dos. (b) Reesereva a equagio arredondando os valores de a, b, €@ 4 paraointeiro mais proximo. B32. Producto de petroieo (@) Determine uma equagto de regresso logaritmica natural para os dados da Tabela 28, (b) Esime o volume, em toncladas méticas, de peusleo pro- duzido pelo Canadé em 1985, (6) Preveja quando a produgio de petrleo canadense aingiré 120 toneladas métics. Exerccios Adicionais: Teoria, Exemplos e Aplcagbes 81 Ano ‘Toneladas métricas (milhées) 1960 2748 1970 69.95 1990 92,24 ‘Fonte: The Statesman’ Yearbook, 129 ed Londes: The ‘Macmillan res, Lid, 1992.) [i 33. A Tabeta 29 apresenta dados hipotéticos de consumo de energia. (a) Represente 1900 por x = 0, 1910 por x = 1 e assim por diante. Determine uma equagio de regressio exponencial da orma Q = ae™ para os dados e sobreponha seu gréfico 20 de disperso de dado. i (b) Use a equasio de regressio exponencial para estimar 0 con- 1 | sumo de energia em 1996. Qual ¢ a taxa de crescimento anual durante o século XX? pe Limites e Continuidade RESUMO 0 conceito de limite é uma das idéias que distinguem o célculo da {Algebra e da trigonometria. Neste capitulo mostramos como definire calcalar os, limites de fungSes. As regras para os céleulos so simples, ¢ a maioria dos limi- tes dos quais precisamos pode ser obtida por substituigdo, andlise grifica, aproximagiio numérica, élgebra ou alguma combinagio dessas. 5s valores de algumas fungGes variam continuamente — quanto menor a variaglo na varidvel independente, menor a variagdo no valor da fungi. Os valores de outras fungSes podem saltar ou variar de maneira imprevisivel, inde- pendentemente do modo como se controlam as variéveis. A nogdo de limite fomece um caminho preciso para distinguir esses comportamentos. Também uusamos limites para definir retas tangentes a grificos de fungGes. Essa aplicagao geométrica leva imediatamente ao importante conceito de derivada de uma fungdo. A derivada, que investigaremos com detalhes no Capitulo 2, fornece ‘um caminho para quantificar a taxa a que os valores de uma fungao variam a cada instante. BERG 102 ce Variago imtes Companion Website Zeno (490 a.C = 430.0) \Velocidades Média Instanténea * Taxas Médias de Variagao e Retas Secantes ¢ Limites das Fungdes * Definigo Informal de Limite * Definigo Precisa de Limite Nesta segdo apresentaremos as taxas de variagio média e instant Jevam 2 idéia principal da seco — a idéia de limite que Velocidades Média ¢ Instantanea ‘A velocidade média de um corpo em movimento durante um intervalo de tempo é obtida dividindo-se a distincia percorrida pelo tempo gasto para perconé-la. A. uunidade de medida é 0 comprimento por unidade de tempo: quilémetros por hora, 6s por segundo ou o que for adequado para resolver o problema em questo. Exemplo 1 Determinando a Velocidade Média ‘Uma pedra se desprende do topo de um penhaseo. Qual é sua velocidade ‘média durante os primeiros 2 s de queda? Solugdo Experimentos mostram que, ao entrar em queda livre a partir do repouso, proximo a superficie terrestre, um objeto sélido e denso percorreré 97? metros nos primeiros ts. A velocidade média da pedra em qualquer intervalo de tempo é a distincia percorrida Ay, dividida pelo tempo At. Para os primeiros 2s de queda, de ¢ = 0.a1 = 2, temos 83 84 Capitulo 1: Limitese Continuidade ‘Queda Livre Préximo A superficie da Terra, os cor- pos caem com @ mesma aceleragdo cconstante. Na queda, @ distincia per- 0, que sera Ay _ 49 +m? - 490? 77 ji o Nio podemos usar essa formula para calcular a velocidade no instante exato 2 porque isso exigiria que se tomasse h = 0, ¢ 0/0 é uma operagao in- definida, Entretanto, podemos avaliar 0 que ests acontecendo em t = 2 a0 calcular na férmula os valores de h préximos de 0. Ao fazermos isso, podemos ver um padrao claro (Tabela 1.1) ‘Quando h se aproxima de 0, a velocidade média se aproxima do valor- limite 19,5 m/s. Confirme algebricamente ‘Se expandirmos 0 numerador da equagao (1) ¢ o simplificarmos, teremos: Ay _ 492 +h)? ~ 4,902)? _ 4,904 + 4h + HP) ~ 19.6 ar A h 19,6h + 4,9h? oh 9.6 + 49h Para valores de h diferentes de 0, as expressGes direita e & esquerda so equivalentes ¢ a velocidade média € 19,6 + 4,9 h m/s. Agora podemos ver por que a velocidade média apresenta o valor limite 19,6 + 4,9(0) = 19,6 m/s & medida que h se aproxima de 0. Taxas Médias de Variagao Retas Secantes Dada a fungio arbitréria y = f(x), calculamos a taxa média de variagio de y tem relagio.a x no intervalo [x,, x2] dividindo a variagio do valor de y, Ay = flea) ~ flx,), pelo comprimento Ax = x5 ~ x, = h do intervalo ao longo do qual a variagao ocorre. Definigdo Taxa Média de Variagio A taxa média de variagio de y = f(x) em relagao ax no interyalo bya é dy fle) =f) Ax oH + A*O, feat fe) a Geometricamente, uma taxa média de vvariagdo 6 0 coeficiente angular de uma reta secant, y= fay bry fee) Play fey) Ficura 1.1 Uma reta secante ao grafico dey = 0 Seu concent anglaré 2, atata métade varia deo ineralo Pa xl 11 TexasdeVariagaoeLimites 85 Observe que a taxa de variagio de fno intervalo [x x,] é 0 coeficiente an- gular da rela que passa nos pontos P(r, flx)) € QC, flx2) (Figura 1.1). Em ‘geometria, uma reta que une dois pontos de uma curva é uma secante em re- lagdo & curva, Portanto, a taxa média de variago de f desde x, até x» € igual a0 coeficiente angular da secante PQ (Os engenheiros freqllentemente querem saber as taxas a que as tempera- turas variam nos materiais, para determinar se podem ocorrerfissuras ou outros anos. Exemplo 3 Variago na Temperatura de uma Blindagem Térmica Um engenheiro mecénico est projetando uma blindagem térmica de 1 pol (2,54 cm) de espessura para um Onibus espacial. Ele determinou qual seria a ‘temperatura w em cada nfvel de profundidade x da blindagem, conforme mostra a Figura 1.2 (na qual a temperatura foi normalizada para ficar no in- tervalo 0 = w= 1), Ele precisa determinar a variagdo méxima de temperatura, por unidade de espesstra, que 0 material pode tolerar. 200,1,099) Fioura 1.2 Temperatura de uma blindagem térmica, em fungao de sua espessura, logo depois de entrar na atmosfera terrestre. 062 04 06 08 1 Solugdo elo grifico da fungio temperatura Figura 1.2), engenbeiro vé ue a inelinagio da curva é maior no ponto P, onde a espessura € 0,5 pol. A taxa média de variagdo da temperatura de 0,1 pol de espessura no ponto Q a 0,5 polé Au ‘Taxa média de vaiagio: 44 = 009 95 1=05 Essa média € 0 coeficiente angular da secante através dos pontos P e Q no sréfico da Figura 1.2. Entretanto ela no revela a rapidez.com que a tem peratura varia no ponto P. Para isso precisamos examinar as taxas médias de variagdo em intervalos de espessura cada vez. menores, terminando (ou comegando) na espessura x = 0,5 pol. Em termos geométricos, podemos obter essas taxas a0 calcular os coeficientes angulares das secantes de P a , para uma seqiéncia de pontos Q que se aproxima de P ao longo da curva (Figura 1.3) ‘Os valores da Figura 1.3 mostram que os coeficientes angulares das secantes vio de 1,23 a -2,6 conforme a coordenada x do ponto Q au- menta de 0,1 a 0,4. Geometricamente, as secantes giram no sentido horfrio em torno de P e parecem aproximar-se da reta que passa em P, ‘com o mesmo coeficiente angular observado em P. Veremios que essa reta é =1,23 */pol. 86 Capitulo 1: Limitese Continuidade ‘Coeficiente angular de PQ = buldx 1 os 0408 OF Fiours 1.3 Posigdes e coeficientes angulares das quatro secantes através do onto P na curva da blindagem térmica. denominada tangente & curva em P (Figura 1.4). Como a reta aparentemente passa pelos pontos A (0,32, 1) e B (0,68, 0), seu coeficiente angular sera 2 = 0,68 ~ ~278 ol Em P, onde a espessura € 0,5 pol, a temperatura estava variando a uma taxa aproximada de ~2,78 "/pol. og 06 (05.0.5) 04 a 1068,0) —_FIGURA 1.4 A rela tangente no ponto _, _ Ptem o mesmo coeficiente angular r que a curva em P. 03 0a 06 ‘A taxa de queda da pedra (Exemplo 2) no instante 1 = 2 € a taxa de variago da temperatura (Exemplo 3) na espessura 0,5 pol sto chamadas faxas instan- taneas de variacao. Como os exemplos sugerem, encontramos taxas instan- tneas como valores-limite das taxas médias. No Exemplo 3, também descreve- ‘mos a tangente A curva de temperatura na espessura 0,5 pol como a posigio-limite das retas secantes. Taxas instantineas ¢ retas tangentes estio in- timamente ligadas e aparecem em muitos outros contextos. Para falarmos sobre a construgio das duas ¢ para entendermos sua ligacao posterior, precisamos in- vestigar 0 processo pelo qual determinamos os valores-limite, ou limites, como ‘vamos chamé-los. Limites das Fungdes ‘Antes de darmos uma definigao de ‘limite’, vamos examinar mais um exemplo. Exemplo 4 Comportamento de uma Funcao Perto de um Ponto Como a fungao fay =* = se comporta préximo de x= 1? Solugio A férmula dada define f para todos os niimeros reais de x, exceto x= I (niio podemos dividir por zero). Para qualquer x # 1, podemos simpli- ficar a formula, fatorando o numerador e cancelando os fatores comuns: Det) fe) T x41 para x# 1. 11 Taxas deVariagfoe limites 87 y Portanto, o grifico de f é a reta y = x + 1 sem o ponto (I, 2). Esse ponto & apresentado como um ‘buraco’ na Figura 1.5. Embora f (1) ndo scja definida, esti claro que podemos tornar 0 valor de f(x) tdo préximo de 2 quanto quisermos, escolhendo x suficientemente préximo de 1 (Tabela 1.2) 1GURA 1.5 0 grifico de fé idéntico a0 da reta y = x + 1, excetoem x= 1, onde ‘Fnio 6 definida. Dizemos que f(x) fica arbitrariamente préximo de 2 conforme x se aproxima de 1 ou, simplesmente, que f(x) se aproxima do limite 2 quando x se aproxima de 1. Escrevemos isso assim: lim f@)=2 ou Definigdo Informal de Limite ‘Seja f(x) definida em um intervalo aberto em torno de x9, exceto talvez em Xo ‘Se f(x) fica arbitrariamente prximo de L, para todos os valores de x suficiente- ‘mente préximos de xo, dizemos que f tem limite L quando x tende a xo € €s- jim f= Essa definig&o 6 “informal” porque as expresses arbitrariamente préximo ¢ su- Jicientemente présimos sto imprecisas; seu significado depende do contexto. Para um metalirgico que fabrica um réximo pode significar alguns milésimos de centimetro. Para um astronomo que estuda galénias distantes, préximo pode significar alguns milhares de anos-luz, Entretanto, a definigéo € suficientemente clara para permitir © reconhecimento e a avaliagio dos limites de virias fungies especificas. Exemplo 5 0 Valor do Limite Nao Depende do Modo como a Funcao E Definida em x Na Figura 1.6, a func3o f apresenta limite 2 quando x —> 1, mesmo que fniio esteja definida para x ~ 1. 14a fungéo g apresenta limite 2 quando x —> 1 ‘mesmo que 2 # g(l). A fungdo h & a Gnica cujo limite ¢ igual ao seu valor 8B capitulo 1: Limitese Continuidade (4) Fangio identidade Hr (6) Fongio constante Fioura 1.7 Fungoes do Exemplo 6. _foxco 1x20 em.x = 1 quando x—> 1. Para h, temos lim,.., h(x) = A(1). Essa igualdade entre limite e valor da fungao é especial. Voltaremos a ela na Segdo 1.4, here Froura 1.6 tim. fla) = lim, g@) = lim,., h(a) = 2. Exemplo 6 — Duas Fungdes que Tém Limites em Todos os Pontos (a) Se f € a fungio identidade fx) Figura 1.72), x, entiio para cada valor de x» Bn JO Bp (b) Se fé a fungio constante f(x) = k (fungéo com valor constante f), entZo ‘para qualquer valor de xy (Figura 1.7), lim fla) = lim k= k Por exemplo, lim x elim (4) = lim (4) Algumas situages em que os limites podem nfo existir sfo ilustradas na Figura 1.8 ¢ descritas no préximo exemplo, (@) Pango de salto utr US) Figura 1.8 Fungdes do Exemplo 7. wae ope) Companion F,, Website Biografia Historica ‘Aristtcles 84a ~322aC) Fioura 1,9 Ao mantermos x variando 1 uunidade em tomo de x5 = 4, manteremos y variando 2 unidades em toro de yp = 7. 11 Toxas deVariagdocelimites 89. Exemplo 7 Os Limites Podem Nao Existir Discuta o comportamento das seguintes funges de x —> 0. _ fo, x<0 ey wo ={t" x20 ne @ e=yr **° 0, oO, xs0 ©40=) al, x>0 Solugéo (a) A fungio salta: A fangio de salto unitério U(x) nao tem limite quando x 0 porque seus valores saltam em x = 0. Para valores negativos de x arbitrariamente préximos de zero, U(x) = 0. Para valores positivos de x arbitrariamente préximos de zero, U(x) = 1, Nao hé um tinico valor de L ddo qual UC) se aproxime quando x» 0 (Figura 1.84). (b) A fungi0 cresce demais para ter um limite: g(x) mio tem um limi- te quando x —> 0 porque g eresce arbitrariamente muito em valor abso- Tuto quando x > 0 € no se mantém préximo de nenkum valor real (Figura 1.8). (© A fungio oscila demais para ter um limite: f(x) no tem limite quando x 0 porque os valores da fungao oscilam entre +1 e ~1 em cada inter- valo aberto que contém 0. Os valores nao se mantém préximos de nenhum ‘mimero quando x -> 0 (Figura 1.8c). Definigdo Precisa de Limite Para mostrar que o limite de f(x) iguala-se a0 nimero L quando x > xy, € preciso mostrar que o intervalo entre f(x) € L pode ser tio pequeno quanto quisermos se x for mantido suficientemente préximo de xo. Vejamos 0 que isso exige, se especificarmas o tamanho do intervalo entre f(x) € L. Exemplo 8 — Controlando uma Fungo Linear Quio préximo de x5 = 4 devemos manter x para termos certeza de que y= 2x — | fique a uma distancia menor do que 2 unidades de yp =7? Soluggo Pergunta-se: para quais valores de x é |y ~ 7| < 2? Para encon- trarmos a resposta primeiramente expressamos | y ~ 7 | em termos de x: ly 7) =1@x~ 1) -71= 12-81. ‘A questio € a seguinte: ue valores de x satisfazem a desigualdade |2x ~ 8 | < 2? Para descobrirmos isso, resolvemos a inequagio: [2x-81<2 -2<2r-8<2 6<2<10 3 X € real- mente igual a L, precisamos ser capazes de provar que a distancia entre (x) e L pode ficar menor do que qualquer erro dado, nfo importando quo pequeno ele seja, desde que x seja mantido suficientemente préximo a xy. ‘Suponha que estejamos observando os valores de uma fungo f(x) con- forme x se aproxima de xo (sem Ievar em conta o valor de x). Certamente ‘queremos ser capazes de dizer que fi) fica a um décimo de uma unidade de L desde que x fique a alguma distincia 6 de x (Figura 1.10). Entretanto, isso em si no € suficiente, porque, conforme x continua tendendo a %, 0 que impede que f oscile muito no intervalo de L — 1/10 aL + 1/10 sem tender a L? Podemos garantir que f(x) tende a L mostrando que, no importa quio pequena seja a distincia entre f(x) e L,, mantendo x suficientemente proximo de x) man- teremos fx) dentro daquele intervalo de tolerdncia em tomo de L. Este palavreado & 0 modo matemético para dizer que quanto mais proximo x esti de Figura 1.10 Um estégio preliminar no 4o, Mais préximo y = f(x) esté de L. desenvolvimento de uma definigao de limite. Hom HPS rope Definig&io —Definigéo Formal de Limite Seja f(x) definida em um intervalo aberto em tomo dete em Xo. Dizemos que f(x) tem limite Z quando x tim fa) =, 8 > 0 tal que, para todos os valores dex, 0< [x x01 <8 = Ife) -Li 0, precisamos encontrar um 6 > 0 adequado, tal que sex # 1¢ rest a uma distancia 8 de x) = 1, isto é, se O<|x-11<8, entdo f(x) esté a uma distincia e de L = 2, isto 6, Ife -21 0 que sirva para € ‘Ou seja, um 5 > 0 tal que, para todo x, 0<|x~5|<8 = |Ver1~-21<1. Solugdo Organizamos a busca em duas etapas. Primeiramente, resolve- rigs a inequacio | Vx = I — 2) <1 para encontrar um intervalo (a,b) em tommo de xp = 5 no qual a desigualdade valha para todos x # x9. Entdo en- contramos um valor de 6> 0 que coloca o intervalo 5 — 8 0 para colocar o intervalo centrado 5 —8=3, (©) Encontre tim... f(a) algebricamente, 20. Sein a) =? - 2160 VB, (@) Fags uma tabela com os valores deg nos pontos x 14, LAt, 1414 © assim por dinte até sucesivas aproximagdes decimais de V2. Calelelim,-.v_ 80), (©) Fundamente as concs6es do item (a) esbocando um gré- fico de g préximo de xp = V2 e usando os comandos “Zoom “Trace para eaeular os valores dey n0 grafico quando x» V2. (© Cateute tim, v4 (0 algebricamente 21. Seja Gla) = (x + 6/42 + Ar ~ 12), (@) Faga uma tabela com os valores de G em x = 5,9, ~5.99, = 5,999, assim por dante. Em seguda, este li, G(2). A que valores voo® chegaria se ealulase Gems = ~6,1, ~601, 6001»? (b) Fundamente as conclsses do item (8) por meio de um gr fico de Gtx use os comandos Zoom’ “Trace para et mars valores de-yno gréfco quando x=» ~6 (© Catal in, Gs) algebricamente 22, Soa Ms) = G2 ~ De — 3)" = Ae +3). (@) Faga uma tabela com os valores deh quando 29, ~2,99, ~2,999, ¢ assim sucessivamente. Em sepuda,estime lim. Mx). A que valores voo®chegaria se aleulasse quando x= —3,1,—301, —3,001,..7 (©) Fundamente as concluses do item (a) esbocando um gré- fico de prbximo dey = 3. use os comandos ‘Zoom’ ¢ “Trace para esimar os valores de y no gréfco quando 3 (©) Caleute im x lgsbricamente 23, Seia (0) = (en 0/6 (@) aga ‘abel com os valores de g quando 0 se aproxima de 6, = 0 em ordem decrescente, Em sepvida,estime limes a) (©) Fandamento as concludes do item (a) eshogando um gri- fico de g pebximo de 8, = 0 2A, Seia GW = (1 cos 9/0 (a) Fagatabelas com os valores de G quando se aproxima de 4p = Oem ordem decrescente. Em seguida este lim ag eo, (©) Fundamente as conchusGes do item (a) esbogando um gré- fico de G proximo det, ~ 0 28, Sein fox) = 20-9 (2) Faca uma tabela com os valores de f quando x se aproxima de x9 = Lem ordem decrescente. tem um limite quando 1? Em caso positive, qual é? Em caso negativo, por ave no? (©) Fundamente a conlusses do item ()esbogando um grfico ef psx dey = 1 26, Seia fla) = O"- Wyle (@) Faga uma tabela coms valores def quando x se aproxima de xp = Oem ordem decrescente, Ftem um limite quando x 0? Em caso postvo, qual €? Em caso negatvo, por que nio? 11 TaxasdeVariagdoelimites 95 (b) Fundamente as conclusses do item (a) esborando um gré- «isa saber qual desvio pode aceitar em relagio a0 dietro do fico de fproximo de x» = 0. cilindro ideal, que € x = 3,385 pol ¢ ter ainda a éreadiferindo de no maximo 0,01 pol” dos 9 pol? necessérios. Para desco- Cae Oe eS bri isso voct faz: A= a (2); procua o intervalo no qual Nos exercicios 27-30, use os gréficos para determinar um 6> 0 tal 2, ‘que, para todo x, tem que manter x para fazer | A ~ 91 = 0,01. Qual intervalo ‘voo$ encontra? O 0. Em cada caso, encontre um intervalo aberto em 44, Queda ve Um balio com égua € solto de uma janela bem ‘tomo de xq no qual a desigualdade | f(x) — L| < ¢ valha. Dé entio tum valor” para 8 > 0 tal que para todo x satisfazendo 0 [x ~ x9] < Ba desigualdade|fls) — L| < esa verdadeira, (a) 1 velocidade média do batio durante 0s primeiros 3 s de BA fa)=xtl, L=5, x =4, €=001 queda. 3. fit)=2e-2, L=—6, xe= 2, () a velocidade do balio no instante = 3. °B.f)=VEFT, L=1, x =0. 42. Quedo lire em um pequeno planeta sem otmasfero Em um pe- — queno planeta sem atmosfera, uma peda parte do repouso € Be FW)=VIS— 3, L=3, z= 10, cai y = gt? mem, sendo g constante. Suponha que a peda 35. fa) =U, L= M4, x= 4, caia no fundo de uma fssura, 20 m abaixo do pontoinicial, al 36. flr) = x7, L=3, x= V3, €= 01 leeseas 0 ToGo ina cima do solo e cai y = 4,94? mem segundos. Calcule: Teoria ¢ Exemplos (Pane ororden 37, Ciidresporo motores Antes de fabvicar ciindros para uma érea (Clete velocidad média durante queda da sego transversal de 9 pol” para um certo motor vocé pre~ (©) Com que velocidade a pedra atingiu o fundo? 96 Capitulo 1:Limitese Continuidade [Nos exereicios 43-46, complete as seguintes tabelas e diga quanto acha que é lim f(a). Oy x [-01 001-0001 -0,0001 fo 1? ? ? ? © x [ot 001 0.001 0.0001 fey |r 2 43. f(s) = sen} 44, fx) = sent 48. fo) = 46, fix) = xsen dn xi) ¢ USANDO 0 COMPUTADOR Estimativa Grafica de Limites Nos exercicios 47-50, use 0 SAC (Sistema de Algebra por Com- pptador) para executar as seguintes etapas: (a) Trace a fungo préximo a0 ponto Xo (b) A partir de seu esboro do grfico, dé uma estimativa de {qual seréo valor do limite (©) Calcule 0 limite simbolicamente. Quio préximo estava sua estimativa? 16 oe 9. lim © 84. fo) = Cae Encontrando Deltas Graficamente Nos exercicios 51-S4, voc® aprofundaré a explorago encontrando deltas graficamente. Use o SAC para executar as seguintes etapas: (@) Trace afunglo y = f(x) préximo a0 ponto x9. () Descubra o valor do limite Le entdo avalie simbotica- mente para verse estécorreto (©) Usando o valor € = 0,2, trace as linhas de fronteira yy = L = ee y, = L + ejuntamente com a fungio f perto de x. (@) A pant de seu gréfico na pare (), estime um 5> 0 tal que, para todo x, O<|x-%/<8 > [fO)-Li

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