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LEGISLAÇÃO DE BOMBEIRO-MILITAR
LEIS - DECRETOS
ÍNDICE CRONOLÓGICO
Nº DATA Assunto Pag
CAPÍTULO I
Definições e Competência
Art. 3º. Instituídas para a manutenção da ordem pública e segurança interna nos E stados, nos
Territórios e no Distrito Federal, compete às P olícias Militares, no âmbito de suas respectivas juris dições:
(*) a) executar com exclusividade, ressalvadas as missões peculiares das Forças Armadas, o
policiamento ostens ivo, fardado, planejado pela autoridade competente, a fim de assegurar o cumprimento
da lei, a manutenção da ordem pública e o exercício dos poderes constituídos;
(*) Alteração introduzida pelo Decreto-Lei nº 2010, de 12 de janeiro de 1983
(*) b) atuar de maneira preventiva, como força de dissuasão em locais ou áreas específicas, onde se
presuma ser possível a perturbação da ordem;
(*) Alteração introduzida pelo Decreto-Lei nº 2010, de 12 de janeiro de 1983
(*) c) atuar de maneira repressiva, em cas o de perturbação da ordem, precedendo o eventual emprego das
Forças Armadas;
(*) Alteração introduzida pelo Decreto-Lei nº 2010, de 12 de janeiro de 1983
(*) d) atender à convocação, inclusive mobilização, do Governo Federal, em caso de guerra externa ou
para prevenir ou reprimir grave subversão da ordem ou ameaça de sua irrupção, subordinando-se à Força
Terres tre para emprego de suas atribuições específicas de policia militar e como participante da Defesa
Interna e da Defesa Territorial.
(*) Alteração introduzida pelo Decreto-Lei nº 2010, de 12 de janeiro de 1983
(*) e) além dos casos previs tos na letra anterior, a Polícia Militar poderá ser convocada, em seu conjunto, a
fim de assegurar à corporação o nível necessário de adestramento e disciplina ou ainda para garantir o
cumprimento das disposições deste Decreto-Lei na forma que dispuser o regulamento específico.
(*) Alte ração introduzida pelo Dec reto-Lei nº 2010, de 12 de janeiro de 1983
(*) § 1º. A convocação, de conformidade com a letra “e” deste artigo, será efetuada sem prejuízo da
competência normal da Polícia Militar de manutenção da ordem pública e de apoio às autoridades federais
nas missões de Defesa Interna, na forma que dispuser regulamento específico.
(*) Alte ração introduzida pelo Dec reto-Lei nº 2010, de 12 de janeiro de 1983
(*) § 2º. No caso de convocação de acordo com o disposto na letra “e” deste artigo, a P olícia Militar
ficará sob a supervisão direta do Estado-Maior do Exército, por intermédio da Inspetoria-Geral das P olícias
Militares, e seu Comandante será nomeado pelo Governo federal.
(*) Alte ração introduzida pelo Dec reto-Lei nº 2010, de 12 de janeiro de 1983
(*) § 3º. Durante a convocação a que se refere a letra “e” deste artigo, que não poderá exceder o prazo
máximo de 1 (um) ano a remuneração dos integrantes da P olícia Militar e as despesas com a sua
administração continuarão a cargo do respectivo Estado-Membro.
(*) Alteração introduzida pelo Decreto-Lei nº 2010, de 12 de janeiro de 1983
(*) Art. 4º. As P olícias M ilitares, integradas nas atividades de segurança pública dos Estados, Territórios
e do Distrito Federal, para fins de emprego nas ações de manutenção da Ordem Pública, ficam s ujeitos à
vinculação, orientação, planejamento e controle operacional do órgão responsável pela Segurança Pública,
sem prejuízo da subordinação administrativa ao respectivo Governador.
(*) Alteração introduzida pelo Decreto-Lei nº 2010, de 12 de janeiro de 1983
CAPÍTULO II
Es trutura e Organização
Art. 5º. As Polícias Militares serão estruturadas em órgãos de Direção, de Execução e de Apoio, de
acordo com as finalidades essenciais do serviço policial e as necessidades de cada Unidade da Federação.
§ 1º. Cons ideradas as finalidades ess enciais e o imperativo de sua articulação pelo território de sua
jurisdição, as Polícias Militares deverão estruturar-se em grupos policias. Sendo essas frações os menores
elementos de ação autônoma, deverão dispor de um Chefe e de um número de componentes habilitados,
indispensáveis ao atendimento das missões básicas de polícia.
§ 2º. De acordo com a importância da região, o interesse administrativo e facilidades de comando, os
grupos de que trata o parágrafo anterior poderão ser reunidos, constituindo-se em P elotões, Companhias e
Batalhões ou Es quadrões e Regimento, quando se tratar de unidades montadas.
(*) § 3º. Os efetivos das Polícias Militares serão fixados de conformidade com critérios a serem
estabelecidos em regulamento deste Decreto-Lei.
(*) a) Alteração introduzida pelo Decreto-Lei nº 2010, de 12 de janeiro de 1983.
b) Ve r artigos 38 e 39 do Dec reto nº 88.777, de 30 de setembro de 1983 (R-200)
(*) Art. 6º. O Comando das Polícias Militares será exercido, em princípio, por oficial da ativa do último
posto, da própria Corporação.
(*) Alte ração introduzida pelo Dec reto-Lei nº 2010, de 12 de janeiro de 1983
(*) § 1º. O provimento do cargo de Comandante será feito por ato dos Governadores de Estado e de
Territórios e do Distrito Federal, após ser o nome indicado aprovado pelo Ministro de Estado do E xército,
observada a formação profissional do oficial indicado para o exercício de Comando.
(*) Alteração introduzida pelo Decreto-Lei nº 2010, de 12 de janeiro de 1983
(*) § 2º. O Comando das Polícias Militares poderá, também, ser exercido por General-de-Brigada da
Ativa do E xército ou por oficial superior combatente da ativa, preferentemente do posto de Tenente-Coronel
ou Coronel, proposto ao Ministro do Exército pelos Governadores de Estado, Territórios e do Distrito
Federal.
(*) Alteração introduzida pelo Decreto-Lei nº 2010, de 12 de janeiro de 1983 (*)
§ 3º. O oficial do E xército será nomeado para o Cargo de Comandante da Polícia Militar, por ato do
Governador da Unidade Federativa, após ser designado por Decreto do P oder Executivo, ficando à dispos ição
do referido Governo
(*) Alteração introduzida pelo Decreto-Lei nº 2010, de 12 de janeiro de 1983
(*) § 4º. O oficial do Exército, nomeado para o Comando da Polícia M ilitar, na forma do parágrafo
anterior, será comissionado no mais alto posto da Corporação, se sua patente for inferior a esse posto.
(*) Alteração introduzida pelo Decreto-Lei nº 2010, de 12 de janeiro de 1983
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LEGISLAÇÃO BÁSICA DE BOMBEIRO-MILITAR
(*) § 5º. O Cargo de Comandante de Polícia Militar é considerado cargo de natureza militar, quando
exercido por oficial do E xército, eqüivalendo, para Coronéis e Tenentes-Coronéis, como Comando de Corpo
de Tropa do Exército.
(*) Alteração introduzida pelo Decreto-Lei nº 2010, de 12 de janeiro de 1983
(*) § 6º. O oficial nomeado nos termos do parágrafo terceiro, comissionado ou não, terá precedência
hierárquica sobre os oficiais de igual posto da Corporação.
(*) Alteração introduzida pelo Decreto-Lei nº 2010, de 12 de janeiro de 1983
(*) § 7º. O Comandante da P olícia Militar, quando oficial do Exército, não poderá desempenhar outras
funções no âmbito estadual, ainda que cumulativamente com suas funções de Comandante por prazo superior
a 30 (trinta) dias.
(*) Alteração introduzida pelo Decreto-Lei nº 2010, de 12 de janeiro de 1983
(*) § 8º. São considerados no exercício de função policial-militar os policiais militares ocupantes dos
seguintes cargos:
a) os especificados no Quadro de Organização ou de lotação da Corporação a que pertencem;
b) os de instrutor ou aluno de estabelecimento de ensino das Forças Armadas ou de outra Corporação
policial-militar no país ou no exterior; e
c) os de instrutor ou aluno de estabelecimentos oficiais federais e, particularmente, os de interesse
para as Policias Militares, na forma prevista em Regulamento deste Decreto-Lei.
(*) Alteração introduzida pelo Decreto-Lei nº 2010, de 12 de janeiro de 1983
(*) § 9º. São considerados também no exercício de função policial-militar os policiais - militares
colocados a disposição de outra corporação P olicial-Militar.
(*) Alteração introduzida pelo Decreto-Lei nº 2010, de 12 de janeiro de 1983
(*) § 10º. São cons iderados no exercício de função de natureza policial-militar ou de interesse policial-
militar, os policiais -militares colocados a disposição do Governo Federal, para exercerem cargos ou funções
em órgãos federais, indicados em regulamento deste Decreto-Lei.
(*) Alteração introduzida pelo Decreto-Lei nº 2010, de 12 de janeiro de 1983
(*) § 11º. São ainda considerados no exercício de função de natureza policial-militar ou de interesse policial-
militar, os policiais-militares nomeados ou designados para:
a) Casa Militar do Governador;
b) Gabinete do Vice-Governador;
c) Órgãos da Justiça Militar Estadual.
(*) Alteração introduzida pelo Decreto-Lei nº 2010, de 12 de janeiro de 1983
(*) § 12º. O período passado pelo policial-militar em cargo ou função de natureza civil temporário
somente será computado como tempo de s erviço para promoção por antigüidade e transferência para a
inatividade.
(*) a) Alteração introduzida pelo Decreto-Lei nº 2010, de 12 de janeiro de 1983
(*) § 13º. O período a que se refere o parágrafo anterior não poderá ser computado como tempo de
serviço arregimentado.
(*) Alteração introduzida pelo Decreto-Lei nº 2010, de 12 de janeiro de 1983
(*) Art. 7º. Os Oficiais do Exército, da ativa, poderão servir, se o Comandante for oficial do Exército, no
Estado-Maior das P olícias Militares ou como instrutores das referidas PM, aplicando-se-lhes as prescrições
dos parágrafos 3º e 7º do artigo anterior.
Parágrafo único. O oficial do Exército servindo em Estado-Maior das P olícias Militares ou como
ins trutor das referidas PM é considerado em cargo de natureza militar.
(*) Alteração introduzida pelo Decreto-Lei nº 2010, de 12 de janeiro de 198
- Coronel
- Tenente-Coronel
- Major
- Capitão
- 1º Tenente
- 2º Tenente
- Aspirante-a-Oficial
- Alunos da Escola de Formação de Oficiais de Polícia.
b) Praças de P olícia
Graduados
- Subtenente
- 1º Sargento
- 2º Sargento
- 3º Sargento
- Cabo
- Soldado.
§ 1º.A todos os postos e graduações de que trata este artigo será acrescida a des ignação “P M” (Polícia
Militar).
(*) § 2º. Os Estados, Territórios e o Dis trito Federal poderão se convier às respectivas Polícias Militares:
a) admitir o ingresso de pessoal feminino em seus efetivos de oficiais e praças, para atender
necessidades da respectiva Corporação em atividades específicas, mediante prévia, autorização do Ministério
do E xército;
b) suprimir na escala hierárquica um ou mais postos ou graduações das previstas neste artigo; e
c) subdividir a graduação de soldados em classes, até o máximo de três.
(*) alteração introduzida pelo Decreto-Lei nº 2106, de 06 de fevereiro de 1984.
Art. 9º. O ingresso no Quadro de oficiais será feito através de cursos de formação de oficiais da própria
Polícia Militar ou outro estado.
Parágrafo único. Poderão também ingressar nos Quadros de Oficiais das P olícias Militares, se convier
a estas, Tenentes da Res erva de 2ª Classe das Forças Armadas, com autorização do Ministério
correspondente.
Art. 10. Os efetivos de oficiais médicos, dentistas, farmacêuticos e veterinários, ouvido o Estado-
Maior do Exército, serão preenchidos mediante concurso e acesso gradual, conforme estiver previsto na
legis lação de cada Unidade Federativa.
Parágrafo único. A assistência médica às P olícias M ilitares poderá também ser prestada por
profissionais civis, de preferência oficias da reserva, ou mediante contratação ou celebração de convênio com
entidades públicas e privadas exis tentes na comunidade, se assim convier à Unidade Federativa.
Art. 11. O recrutamento de praças para as Polícias Militares obedecerá ao voluntariado, de acordo
com legislação própria da Unidade da Federação, respeitadas as prescrições da Lei do Serviço Militar e seu
regulamento
Art. 12. O acesso na escala hierárquica tanto de oficiais e de praças, será gradual e sucessivo, por
promoção, de acordo com legislação peculiar a cada unidade da Federação, exigidos os seguintes requis itos
básicos:
a) para a promoção ao posto de Major: curso de aperfeiçoamento feito na própria corporação ou em
Força Policial de outro Estado; e
b) para promoção ao posto de Coronel: curso s uperior de polícia, desde que haja o curso na
Corporação
CAP ÍTULO IV
Instrução e Armamento
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Art. 13. A instrução das Polícias Militares será orientada, fiscalizada e controlada pelo Ministério do
Exército, através do Es tado-Maior do Exército, na forma deste Decreto-Lei.
Art. 14. O armamento das Polícias Militares limitar-se-á a engenhos e armas de uso individual,
inclusive automáticas, e a um número reduzido de armas automáticas coletivas e lança-rojões leves para
emprego na defesa de suas instalações fixas, na defesa de pontos sensíveis e execução de ações preventivas e
repressivas nas missões de Segurança Interna e Defesa Territorial.
Art. 15. A aquisição de veículos sobre rodas com blindagem leve e equipados com armamentos nas
mesmas especificações do artigo anterior poderá ser autorizada, desde que julgada conveniente pelo
Ministério do Exército.
Art. 16. É vedada a aquisição de engenhos, veículos, armamentos e aeronave, fora das especificações
estabelecidas.
Art. 17. As aquisições de armamento e munição dependerão de autorização do Ministério do Exército
e obedecerão às normas previstas pelo Serviço de Fiscalização de Importação, Depósito e T ráfego de
Produtos Controlados pelo Ministério do Exército (SFIDFT ).
CAP ÍTULO VI
Justiça e Disciplina
Art. 18. As Polícias Militares serão regidas por Regulamento Disciplinar , regido a semelhança do
Regulamento Disciplinar do Exército e adptado as condições especiais de cada Corporação.
Art. 19. A organização e funcionamento da Jus tiça Militar Estadual serão reguladas em lei especial.
(*) Art. 20. A Justiça Militar Estadual de primeira instância, cons tituída pelo Conselhos de J us tiça
previsto no Código de Justiça Militar. A de segunda instância será um Tribunal Especial ou o Tribunal de
Justiça.
CAP ÍTULO VI
Da Competência do Estado-Maior do Exército, através da Inspetoria-Geral das Polícias Militares
Art. 21. Compete ao Estado-Maior do Exército, através da Inspetoria-Geral das Polícias Militares:
a) Centralizar todos os assuntos da alçada do Ministério do Exército relativos
às Polícias Militares, com vistas ao estabelecimento da polícia conveniente e a adoção das providências adequadas.
b) Promover as inspeções das P olícias Militares, tendo em vista o fiel cumprimento das prescrições deste
Decreto-Lei.
c) P roceder ao contrôle da organização, da instrução, dos efetivos, do armamento e do material bélico das
Polícias Militares.
d) Baixar as normas e diretrizes para a fiscalização da instrução das Polícias Militares.
e) Apreciar os quadros de mobilização para as P olícias Militares de cada unidade da federação, com vistas
ao emprego em suas missões específicas e como participantes da Defesa Territorial.
f) Cooperar no estabelecimento da legislação básica relativa às Polícias Militares.
CAPÍTULO VII
Prescrições Diversas
(*) Art. 22. Ao pessoal das P olíciais Militares, em serviço ativo, é vedado fazer parte de firmas comerciais, de
empresas industriais de qualquer natureza ou nelas exercer função ou emprego remunerados.
(*) Ver: Lei Estadual nº 2216, de 18 de janeiro de 1994 - dispõe sobre o de sempenho a título precário da
função de vigilância privada
Art.23. É expressamente proibido a elementos das Polícias Militares o comparecimento fardado,
exceto em serviço, em manifestações de caráter político-partidário.
Art. 24. Os direitos, vencimentos, vantagens e regalias do pessoal, em serviço ativo ou na inatividade
das Polícias Militares constarão de legislação especial de cada unidade da Federação, não sendo permitidas
condições superiores às que, por lei ou regulamento, forem atribuidas ao P essoal das Forças Armadas. No
tocante a cabos e soldados, será permitida excessão no que se refere a vencimentos e vantagens, bem como a
idade limite para permanência no serviço ativo.
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LEGISLAÇÃO BÁSICA DE BOMBEIRO-MILITAR
Dispõe so bre os critérios e as condições que asseguram aos oficiais da ativa do Corpo de
Bo mbeiros do Estado do Rio de Janeiro o acesso na hierarquia de bombeiro-militar, mediante
promoção de fo rma seletiva, gradual e sucessiva, e dá o utras providências
O Governado r do Es tado do Rio de Janeiro no uso de atribuições que lhe confere o § 1º do artigo
3º da Lei Complementar nº 20, de 1º de julho de 1974, decreta:
CAPÍTULO I
Generalidades
Art. 1º. Este Decreto-Lei estabelece os critérios e as condições que asseguram aos oficiais da ativa do
Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, e o acesso na hierarquia da Corporação, mediante
promoções de forma seletiva, gradual e sucessiva.
Art. 2º. A promoção é um ato administrativo e tem como finalidade básica o preenchimento seletivo
das vagas pertinentes ao grau hierárquico superior, com base nos efetivos fixados em lei para os diferentes
Quadros.
Art. 3º. A forma gradual e sucessiva resultará de um planejamento para a carreira dos oficiais BM,
organizado na Corporação, de acordo com suas peculiaridades.
Parágrafo único. O planejamento assim realizado deverá assegurar um, fluxo de carreira regular e
equilibrado.
CAPÍTULO II
Dos Critérios de Promoção
Art. 4º. As promoções serão efetuadas pelo critério de:
I - antigüidade;
II - merecimento; ou ainda
III - por bravura; e
IV - “post-mortem”.
Parágrafo único. Em casos extraordinários, poderá haver promoção em ressarcimento de preterição.
Art. 5º. Promoção por antigüidade é aquela que se baseia na precedência hierárquica de um oficial
BM sobre os demais de igual posto, dentro de um mesmo Quadro.
Art. 6º. P romoção por merecimento é aquela que se baseia no conjunto de qualidades e atributos que
dis tinguem e realçam o valor do oficial BM entre seus pares, avaliados no decurso da carreira e no
desempenho de cargos e comissões exercidos, em particular no posto que ocupa, ao ser cogitado para
promoção.
Art. 7º. P romoção por bravura é aquela que resulta de ato ou de atos não comuns de coragem e
audácia que, ultrapassando os limites normais do cumprimento do dever, representam feitos indispensáveis
ou úteis às atividades de bombeiro-militar, pelos resultado alcançados ou pelo exemplo pos itivo deles
emanado.
Art. 8º. P romoção “post-mortem” é aquela que visa express ar o reconhecimento do Estado do Rio de
Janeiro ao Oficial BM falecido no cumprimento do dever ou em conseqüência disto, ou a reconhecer o direito
do oficial BM, a quem cabia a promoção, não efetivada por motivo do óbito.
Art. 9º. P romoção em ressarcimento de preterição é aquela feita após ser reconhecido ao Oficial
preterido o Direito à promoção que lhe caberia.
Parágrafo único. A promoção será efetuada segundo os critérios de antigüidade ou de merecimento,
recebendo o oficial BM o número que lhe competia na escala hierárquica, como se houvesse sido promovido
na época devida.
Art. 10. As promoções serão efetuadas:
(*)I - para as vagas de Capitão e de 1º Tenente, pelos critérios de Antigüidade e Merecimento, de
acordo com a proporcionalidade entre elas estabelecidas na regulamentação do presente diploma legal;
(*) alteração introduzida pela Lei nº 2252, de 30 de maio de 1994.
II - para as vagas de oficiais superiores, no posto de Major BM e Tenente-Coronel BM, pelos critérios
de antigüidade e merecimento, de acordo com a proporcionalidade entre elas, estabelecida na regulamentação
do presente Decreto-Lei;
III - para as vagas de Coronel BM, somente pelo critério de merecimento.
Parágrafo único. quando o oficial BM concorrer à promoção por ambos os critérios, o preenchimento
de vaga de antigüidade poderá ser feito pelo critério de merecimento, sem prejuízo do cômputo das futuras
quotas de merecimento, de acordo com a regulamentação deste Decreto-Lei.
CAP ÍTULO IV
Dos Processamento das Promoções
Art. 18. O ato de promoção é consubstanciado por decreto do Governador do Estado do Rio de
Janeiro.
§ 1º. O ato de nomeação para o posto inicial da carreira e os atos de promoção para aquele posto e ao
primeiro de oficial superior acarretam expedição de carta patente, pelo governador do Estado do Rio de
Janeiro.
§ 2º. A promoção aos demais postos é apostilada à última carta patente expedida.
Art. 19. Nos diferentes Quadros, as vagas a serem consideradas para a promoção serão provenientes
de:
I - promoção ao posto superior;
II - agregação;
III - passagem à s ituação de inatividade;
IV - demissão;
V - falecimento; e
VI - aumento de efetivo.
§ 1º. As vagas são consideradas abertas :
a) na data de assinatura do ato que promove, agrega, passa para a inatividade ou demite o oficial BM,
salvo se, no próprio ato, for estabelecida outra data:
b) na data oficial do óbito; e
c) como dispuser a lei, no caso de aumento de efetivo.
§ 2º. Cada vaga aberta em determinado posto acarretará vaga nos postos inferiores, sendo esta
seqüência interrompida no posto em que houver preenchimento por excedente.
§ 3º. Serão também consideradas as vagas que resultarem das transferências “ex-officio” para a
reserva remunerada, já previstas, até a data de promoção, inclusive.
§ 4º. Não preenche vaga o oficial BM que, estando agregado, venha a ser promovido e continue nas
mesma situação.
Art. 20. As promoções serão efetuadas, anualmente, por antigüidade ou merecimento, nos dias 21 de
abril, 21 de agosto e 25 de dezembro para as vagas abertas e publicadas oficialmente, até os dias 1º de abril,
1º de agosto e 5 de dezembro, res pectivamente, bem como para as decorrentes de promoções.
Parágrafo único. A antigüidade no posto é contada a partir da data do ato de promoção, ress alvados os
casos de desconto de tempo não computável de acordo com o Estatuto dos Bombeiros Militares do Corpo de
Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, e de promoção “post-mortem”, por bravura e em ressarcimento
de preterição, quando poderá ser estabelecida outra data.
Art. 21. A promoção por antigüidade, em qualquer Quadro, é feita na seqüência do respectivo Quadro
de Acesso por Antigüidade.
Art. 22. A promoção por merecimento é feita com base no Quadro de Acesso por Merecimento, de
acordo com a regulamentação deste Decreto-Lei.
Art. 23. A Secretaria das Comissões de Promoções - SCP, é o órgão de processamento das
promoções.
Parágrafo único. Os trabalhos deste órgão, que envolvam avaliação de méritos de oficial BM e a
res pectiva documentação, terão classificação sigilosa.
Art. 24. A Comissão de Promoções de Oficiais BM - CPOBM, tem caráter permanente; é constituída
por membros natos e membros efetivo e é presidida pelo Comandante-Geral da Corporação.
§ 1º. São membros natos o Chefe do Estado-Maior-Geral e o Diretor do Pessoal.
§ 2º. Os membros efetivos serão em números de 4 (quatro), de preferência oficiais superiores,
nomeados pelo Comandante-Geral.
§ 3º. Os membros efetivos serão nomeados pelo prazo de 1 (um) ano, podendo ser reconduzidos por
igual período.
§ 4º. A regulamentação deste Decreto-Lei definirá as atribuições e o funcionamento da Comissão de
Promoções de Oficiais BM.
Art. 25. A promoção por bravura é efetivada somente em missões profissionais específicas de
bombeiro-militar realizadas na vigência de Estado de Guerra, pelo Governador do Es tado do Rio de Janeiro.
§ 1º. O ato de bravura, considerado altamente meritório, é apurado em investigação sumária
procedida por um Conselho Especial, designado, para este fim, pelo Governador do Estado do Rio de Janeiro,
por proposta do Comandante-Geral da Corporação.
§ 2º. Na promoção por bravura não se aplicam as exigências para a promoção por outro critério,
estabelecidas neste Decreto-Lei.
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§ 3º. Será proporcionada ao oficial BM promovido, quando for o caso, a oportunidade de satisfazer às
condições de acesso ao posto a que foi promovido, de acordo com a regulamentação deste Decreto-Lei.
Art. 26. A promoção “post-mortem” é efetivada, quando o oficial BM falecer em uma das seguintes
situações:
I - em ação de manutenção da ordem pública, ou de extinção de incêndios ou de busca e salvamentos;
II - em conseqüência de ferimento recebido em ação de manutenção da ordem pública, ou de extinção
de incêndios ou de busca e salvamento, ou doença, moléstia ou enfermidades contraídas nessas situações ou
que nelas tenham sua causa eficiente; e
III - em acidente de serviço, definido pelo Governador do Es tado do Rio de J aneiro, ou, em
conseqüência de doença, moléstia ou enfermidade que nele tenham sua causa eficiente.
§ 1º. O oficial BM será também promovido se, ao falecer, satisfazia às condições de acesso e
integrava a faixa dos que concorrem à promoção pelos critérios de antigüidade e merecimento.
§ 2º. a promoção que resultar de qualquer das situações estabelecidas nos itens I, II e III deste artigo,
independerá daquela prevista no § 1º.
§ 3º. Os casos de morte de ferimento, doença, moléstia ou enfermidade, referidos nestes artigo, serão
comprovados por atestado de origem ou inquérito sanitário de origem, sendo os termos do acidente, baixa ao
hospital, papeletas de tratamento nas enfermarias e hospitais e os registros de baixa utilizados como meios
subsidiários para es clarecer a situação.
§ 4º. No caso de falecimento do oficial BM, a promoção por bravura exclui a promoção “post-
mortem” que resultaria das consequências do ato de bravura.
CAPÍTULO V
Dos Quadros de Acesso
Art. 27. Quadros de Acesso são relações de oficiais BM dos Quadros, organizados por postos, para
promoções por antigüidade - Quadro de Acesso por Antigüidade - QAA e por merecimento - Quadro de
Acesso por Merecimento - QAM, previstas, respectivamente, nos artigos 5º e 6º, deste Decreto-Lei.
§ 1º. O Quadro de Aces so por Antigüidade é a relação dos Oficiais BM habilitados ao acess o,
colocados em ordem decrescente de antigüidade.
§ 2º. O Quadro de Acesso por Merecimento é a relação dos oficiais BM habilitados ao acesso e
res ultante da apreciação do mérito e das qualidades exigidas para a promoção, que devem considerar, além de
outros requisitos :
a) a eficiência revelada no desempenho de cargos e comissões e não a natureza intrínseca destes e
nem o tempo de exercício nos mesmos :
b) a potencialidade para o desempenho de cargos mais elevados;
c) a capacidade de liderança, iniciativa e presteza de decisões;
d) os res ultados dos cursos regulamentares realizados; e
e) o realce do oficial BM entre seus pares.
§ 3º. Os Quadros de Acesso por antigüidade ou merecimento são organizados, para cada data de
promoção, na forma estabelecida na regulamentação do presente Decreto-Lei.
Art. 28. Apenas os oficiais que satisfaçam às condições de acesso e estejam compreendidos nos
limites quantitativos de antigüidade fixados na regulamentação deste Decreto-Lei serão relacionados pela
Secretaria das Comissões de Promoções para estudo através da Comissão de Promoções de Oficiais -
CPOBM, destinados à inclusão nos Quadros de Acesso por Antigüidade e por Merecimento.
Parágrafo único. Os limites quantitativos da antigüidade referidos neste artigo destinam-se a
estabelecer, por postos, no Quadros as faixas dos oficiais BM que concorrem à constituição dos Quadros de
Acesso por Antigüidade e por Merecimento.
Art. 29. O oficial BM não poderá constar de Quadro de Acesso, quando:
I - deixar de satisfazer às condições estabelecidas no inciso I, do artigo 14, deste Decreto-Lei;
II - for considerado não habilitado para o Acesso em caráter provisório, a juízo da Comissão de
Promoção de Oficiais BM, por, presumivelmente, ser incapaz de atender a qualquer dos requis itos
estabelecidos nos itens II e III, do artigo 14, deste Decreto-Lei.
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III - for preso preventivamente ou em flagrante delito, enquanto a prisão não for revogada;
IV - for denunciado em processo-crime, enquanto a sentença final não houver transitado em julgado;
V - estiver submetido a Conselho de Justificação, instaurado “ex-officio”;
VI - for preso, preventivamente, em virtude de inquérito policial-militar instaurado;
VII - for condenado, enquanto durar o cumprimento da pena, inclus ive no caso de suspensão
condicional da pena, não se computando o tempo acrescido à pena original para fins de sua suspensão
condicional;
VIII - for licenciado para tratar de interesse particular;
IX - for condenado à pena de suspensão do exercício do posto, cargo ou função, prevista no Código
Penal Militar, durante o prazo dessa suspensão;
X - for considerado desaparecido;
XI - for considerado extraviado;
XII - for cons iderado desertor;
XIII - es tiver em dívida com a Fazenda do Estado do Rio de Janeiro, por alcance;
XIV - tiver conduta civil ou militar ou irregular.
§ 1º. O oficial BM que incidir no item II, deste artigo, será submetido a Conselho de J ustificação “ex-
officio”.
§ 2º. Recebido o relatório de Conselho de Justificação, instaurado na forma do § 1º, deste artigo, o
Governador do Estado do Rio de Janeiro, em sua decisão, se for o caso, considerará o oficial BM não
habilitado para o acesso em caráter definitivo, na forma do Es tatuto dos Bombeiros Militares do Corpo de
Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro.
§ 3º. Será excluído do Quadro de Acesso por merecimento o oficial BM que incidir em uma das
circunstâncias previstas neste artigo ou ainda:
a) for nele incluído indevidamente;
b) for promovido;
c); tiver falecido; ou
d) passar à inatividade.
Art. 30. Será excluído do Quadro de Acesso por merecimento já organizado, ou dele não poderá
constar, o oficial BM que agregar ou estiver agregado, por um dos motivos:
I - quando no gozo de licença para tratamento de saúde de pessoa da família, por período superior a
6(seis ) meses contínuos;
II - em virtude de encontrar-se no exercício de cargo público civil temporário, não eletivo, inclusive
da Adminis tração Indireta; ou
III - por ter passado à disposição de órgão do Governo Federal, do Governo Estadual, de Território,
do distrito Federal ou de Governo Municipal, para exercer função de natureza civil.
Parágrafo único. P ara poder ser incluído ou reincluído no quadro de Acesso por Merecimento, o
oficial BM abrangido pelo disposto neste artigo deve reverter à Corporação, pelo menos 30 (trinta) dias antes
da data de promoção.
Art. 31. O oficial BM que, no posto, deixar de figurar por 3 (três) vezes, consecutivas ou não, em
Quadro de Acesso de Merecimento, s e em cada um deles participou oficial mais moderno, é considerado
inabilitado, para a promoção ao posto imediato pelo critério de merecimento.
Art. 32. Considera-se o oficial BM não habilitado para o Acesso em caráter definitivo, somente
quando incidir no caso § 2º, do artigo 29, deste Decreto-Lei.
Art. 33. O oficial BM promovido indevidamente passará à situação de excedente.
Parágrafo único. Esse oficial contará antigüidade e receberá o número que lhe competir na escala
hierárquica, quando a vaga a ser preenchida corresponder ao critério pelo qual deveria ter sido promovido,
desde que satis faça aos requis itos para a promoção.
CAP ÍTULO VI
Das disposições Finais e Transitórias
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LEGISLAÇÃO BÁSICA DE BOMBEIRO-MILITAR
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, com fundamento no art. 70, inciso III,
da Constituição Estadual, e tendo em vista o que dispõe o art. 35 do Decreto-Lei nº 176, de 9 de julho de
1975, DECRETA:
CAPÍTULO I
Das Disposições Gerais
Art. 1º. Este decreto estabelece normas e processos para aplicação, no Corpo de Bombeiros do Estado do
Rio de Janeiro , do Decreto-Lei nº 176, de 9 de julho de 1975, que dispõe sobre as promoções dos oficiais da ativa
da Corporação.
Art. 2º. Os alunos que, por conclusão dos respectivos cursos, forem declarados Aspirantes-a-Oficial ou
nomeados no mesmo dia, classificados por ordem de merecimento intelectual, dentro dos respectivos Quadros,
constituem uma turma de formação de Oficiais BM.
§ 1º. O oficial ou Aspirante-a-Oficial BM, que na turma de formação respectiva, for o último classificado,
assinala o fim da turma.
§ 2º. O oficial que ultrapassar hierarquicamente um de outra turma passará a pertencer a turma do
ultrapassado.
§ 3º O deslocamento do último elemento de uma turma de formação, por melhoria ou perda de sua posição
hierárquica, decorrente de causas legais, acarretará, para o elemento que o anteceda imediatamente na turma, a
ocupação do fim da turma.
§ 4º. O deslocamento que sofrer o oficial BM na escala hierárquica, em conseqüência de tempo de serviço
perdido, será consignado no Almanaque do Corpo de Bombeiros e registrado na sua Folha de alterações, passando
o oficial BM a fazer parte da turma que lhe couber pelo deslocamento havido.
Art. 3º. A fim de assegurar o equilíbrio de acesso, tomar-se-á por base o efetivo total de oficiais, por postos,
dentro de cada Quadro, fixado em lei.
Art. 4º. Os limites quantitativos de antigüidade a que se refere o artigo 28 do Decreto-Lei nº 176, de 9 de
julho de 1975, para se estabelecer as faixas dos oficiais BM, por ordem de antigüidade, que concorrerão à
constituição dos Quadros de Acesso por Antigüidade (QAA) e por Merecimento (QAM), são os seguintes:
I - metade do efetivo total dos Tenentes-Coronéis BM
II - metade do efetivo total dos Majores BM; e
III - um terço do efetivo total dos Capitães BM.
(*) IV - ....REVOGADO.......
(*) Revogado pelo Decreto nº 21.602, de 15 de agosto de 1995.
(*) V - .....REVOGADO.......
(*) Revogado pelo Decreto nº 21.602, de 15 de agosto de 1995.
(*) § 1º. os limites quantitativos referidos nos incisos I, II , III, deste artigo serão fixados:
(*) Alterado pelo Decreto nº 21.602, de 15 de agosto de 1995.
a) em 26 de dezembro do ano anterior - para as promoções de 21 de abril;
b) em 22 de abril - para as promoções de 21 de agosto; e
c) em 22 de agosto - para as promoções de 25 de dezembro.
§ 2º. P eriodicamente, a CPOBM fixará limites para remessa da documentação dos oficiais BM a serem
apreciados para posterior ingresso nos Quadros de Acesso.
(*) § 3º . Sempre que, das divisões previstas nos incisos I, II, III, deste artigo, resultar um quociente
fracionário, será ele tomado por inteiro e para mais.
(*) Alterado pelo Decreto nº 21.602, de 15 de agosto de 1995.
(*) § 4 . Serão também considerados incluídos nos limites quantitativos de antiguidade, para fins de inclusão
em Quadro de Acesso por Antiguidade, os Primeiro e Segundo-T enentes BM que satisfizerem as condições de
interstício estabelecidas neste Regulamento até a data de sua promoção.
(*) Acrescentado pelo Decreto nº 21.602, de 15 de agosto de 1995.
Art. 5º. Na apuração do número total de vagas a serem preenchidas nos diferentes postos dos Quadros,
serão observado:
I - o disposto nos artigos 19 e 20 do Decreto-Lei nº 176, de 9 de julho de 1975 (Lei de P romoções);
(*) II - o disposto no artigo 81 e no parágrafo único do artigo 83, da Lei nº 880, de 25 de julho de 1985
(Estatuto dos Bombeiros Militares);
(*) alteração introduzida pelo Decreto nº 20683, de 30 de setembro de 1994.
III - o cômputo das vagas que resultam das transferência, “ex-officio”, para a reserva remunerada, previstas
até a data de promoção; e
IV - a decorrência da reversão “ex-offício” do oficial BM agregado na data de promoção, por
incompatibilidade hierárquica do novo posto com o cargo que vinha exercendo.
CAP ÍTULO II
Dos Quadros de Acesso
SEÇÃO I
Dos Requisitos Essenciais
Art. 6º. Interstício, para fim de ingresso em Quadro de Acesso, é o tempo mínimo de permanência em cada
posto, nas seguintes condições:
Aspirante-a-Oficial BM..................... 6 (seis)................... meses
Segundo-Tenente BM..................... 24 (vinte e quatro). meses
Primeiro-Tenente BM..................... 36 (trinta e seis).... meses
Capitão BM..................................... 48 (quarenta e oito) meses
Major BM........................................ 36 (trinta e seis).... meses
Tenente-Coronel BM...................... 36 (trinta e seis).... meses
Art. 7º. Aptidão física é a capacidade física indispensável ao oficial BM para o exercício das funções que
lhe competirem ao novo posto.
§ 1º. A aptidão física será verificada previamente em inspeção de saúde.
§ 2º. A incapacidade física temporária, verificada em inspeção de saúde, não impede o ingresso em Quadro
de Acesso e a promoção de oficial BM ao posto imediato.
(*) § 3º. No caso de se verificar a incapacidade física definitiva, o oficial BM passará a inatividade nas
condições estabelecidas na Lei nº 880, de 25 de julho de 1985 (Estatuto dos Bombeiros-Militares).
(*) alteração introduzida pelo Decreto nº 20683, de 30 de setembro de 1994.
Art. 8º. As condições de acesso a que se refere a letra “c”, do inciso I, do artigo 14 do Decreto-Lei nº 176,
de 9 de julho de 1975 (Lei de Promoção de Oficiais) são:
I - cursos;
II - serviço arregimentado; e
III - exercício de função específica..
(*) Parágrafo único. Quando uma função permitir que sejam atendidos mais de um dos requisitos previstos nos
incisos I e II deste artigo, será considerado aquele que o oficial BM ainda não satisfaça.
(*) O § 2º do presente artigo foi suprimido e o § 1º foi mantido e transformado no atual Parágrafo único pelo
Decreto º 21.602, de 15 de agosto de 1995.
Art. 9º. Cursos, para fins de ingresso em Quadro de Acesso, são os que habilitam o oficial BM ao acesso
aos diferentes postos da carreira, nas seguintes condições:
(*) I - Curso de Formação de Oficiais BM - para acesso aos postos de 2º Tenente BM, 1º Tenente BM e
Capitão BM, do Quadro de Oficiais BM Combatentes (QOC);
(*) II - Curso de aperfeiçoamento de Oficiais BM - para promoção aos postos de Major BM e Tenente-Coronel
BM, do quadro de Oficiais BM combatentes (QOC); e
III - Curso Superior de Bombeiro, desde que haja na corporação - para promoção ao posto de coronel BM.
(*) Parágrafo único. ficam respeitado os direitos assegurados pelo artigo 10 do Decreto Federal nº 66.862, de 8
de julho de 1970 (R-200), aos oficiais BM diplomados, até a presente data, pelo Curso Superior de P olícia do
Departamento de Polícia Federal ou das Polícias Militares.
(*) alterações introduzidas pelo decreto nº 4.129, de 21 de maio de 1981.
Art. 10. Serviço arregimentado é o tempo passado pelo oficial BM no exercício de funções arregimentadas
e constituirá requisito para ingresso em Quadro de Acesso nas seguintes condições:
2º Tenente BM......................... 18 (dezoito)..........meses, incluído o tempo arregimentado
como Aspirante-a-Oficial BM
1º T enente BM...................... 18 (dezoito)...........meses
Capitão BM........................... 24 (vinte e quatro).meses
Major BM............................. 12 (doze)...........meses
Tenente-Coronel BM............. 12 (doze)...............meses
(*) Art. 11. Será computado como serviço arregimentado, para fins de ingresso em Quadro de Acesso, o tempo
passado:
I - em unidade operacional;
II - em estabelecimentos de Bombeiros-Militares; exceção feita aos Oficiais-Alunos;
III - em quaisquer OBM, pelos oficiais do QOS, do QOE e do QOA, nas funções técnicas de suas
respectivas especialidades;
IV - em Órgãos de Direção Geral, como elementos de supervisão e coordenação geral: Comandante-Geral e
Estado-Maior (1ª, 2ª, 3ª, 4ª, 5ª, 6ª e 7ª Seção).
(*) alteração de todo art. 11 introduzida pelo Decreto nº 8.836, de 12 de fevereiro de 1986.
(*) Parágrafo único. ....REVOGADO......
(*) revogado pelo Decreto nº 15.557, de 25 de setembro de 1990.
Art. 12. As condições de interstício e de serviço arregimentado, estabelecidas neste regulamento, poderão
ser reduzidas até a metade, por ato do Governador do Estado do Rio de Janeiro, mediante proposta do Comandante-
Geral da corporação, ouvido o Estado-Maior do Exército, tendo em vista a renovação dos Quadros.
Art. 13. As condições de funções específicas que permitem, ao oficial BM, a aplicação e a consolidação de
conhecimentos adquiridos, necessários ao desempenho dos cargos de Comando, Chefia ou Direção, serão exigidas,
da seguinte forma:
I - Tenente-Coronel BM Combatente, com curso superior de Bombeiro-Militar:
- Exercício de função arregimentada, como oficial BM superior, por 24 (vinte e quatro) meses consecutivos
ou não, sendo pelo menos 12 (doze) meses no Comando de Unidade Operacional ou estabelecimento de Bombeiro-
Militar de Ensino.
II - Tenente-Coronel BM Médico;
- Exercício de funções privativas de Major ou Tenente-Coronel BM durante 24 (vinte e quatro) meses
consecutivos ou não.
Art. 14. Para promoção ao posto de Coronel BM do QOBM deverá ser satisfeita a seguinte condição:
exercício de função arregimentada, como oficial BM superior, por 24 (vinte e quatro) meses consecutivos ou não,
sendo pelo menos 12 (doze) meses no comando de Unidade Operacional ou Estabelecimento de Bombeiro-Militar
de Ensino com autonomia administrativa.
(*) Parágrafo único. Em caos plenamente justificados, após apreciação pela Comissão de Promoção de Oficiais
de que trata o capítulo V do presente decreto, arredondar-se-à para 1 (um) mês a fração igual ou superior a 15
(quinze) dias.
(*) acre scentado pelo Decreto nº 4.129, de 21 de maio de 1981.
Art. 15. O início e o término da contagem dos tempos referidos neste Regulamento são definidos pelo
Estatuto dos Bombeiros-Militares e pelos regulamentos e normas referentes à movimentação.
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LEGISLAÇÃO BÁSICA DE BOMBEIRO-MILITAR
§ 1º. O tempo passado por Oficial BM no desempenho de Cargo de Bombeiro-Militar de posto superior ao
seu será computado como se todo ele fosse em exercício de Cargo de Bombeiro-Militar.
§ 2º. O exercício interino de comando, chefia ou direção de Organização de Bombeiro-Militar com
autonomia administrativa, por tempo igual ou superior a 6 (seis) meses consecutivos será computado como
comando, chefia ou direção efetiva.
Art. 16. Os conceitos profissional e moral do oficial BM serão apreciados pelo órgão de processamento das
promoções através do exame da documentação de promoção e demais informações recebidas.
Art. 17. Constitui requisito para ingresso em Quadro de Acesso por merecimento, ser o oficial BM
considerado com mérito suficiente no julgamento da Comissão de Promoções de Oficiais BM (CPOBM).
Art. 18. Aos órgãos responsáveis por movimentação caberá providenciar, em tempo oportuno, que os
oficiais BM cumpram os requisitos de arregimentação e o previsto nos artigos 13 e 14 exigidos como condições de
ingresso em Quadro de Acesso.
§ 1º. As providências de movimentação deverão ser realizadas, pelo menos até o momento em que o oficial
BM atinja uma faixa que lhe permita satisfazer, os requisitos deste artigo.
§ 2º. O oficial BM que, por ter sido transferido mediante requerimento, gozado licença a pedido, ou
desempenhado função de natureza civil ou cargo público civil temporário não eletivo, não satisfizer aos requisitos
exigidos será o responsável único pela sua não inclusão em Quadro de Acesso.
(*) § 3º. O Comandante-Geral excepcionalmente, em razão do interesse do serviço, poderá considerar com a
aprovação do Governador do Estado, mediante exposição fundamentada, como satisfazendo as condições de
serviço arregimentado e exercício de função específica para fins de ingresso em Quadro de Acesso, o oficial BM
que exerça cargos de confiança no âmbito do Sistema de Defesa Civil, no Gabinete Militar da Chefia do P oder
Executivo e nos órgãos da Justiça Militar.
(*) acre scentado pelo Decreto nº 15.557, de 25 de setembro de 1990
SEÇÃO II
Da Seleção e da Documentação Básica
Art. 19. A seleção, para inclusão nos Quadros de Acesso, processar-se-á com a participação de todas as
autoridades Bombeiros-Militares competentes para emitir julgamento sobre o oficial.
Parágrafo único. Essas autoridades em princípio, são as seguintes :
a) Comandante-Geral;
b) Chefe do Estado-Maior-Geral;
c) Diretores;
d) Chefes de Seção do Estado-Maior-Geral;
e) Comandantes de Bombeiros de Área;
f) Comandantes de Unidades de Bombeiro-Militares; e
g) Comandantes de Unidades Operacionais, Chefes de Repartição, Estabelecimentos e demais órgãos com
autonomia administrativa.
Art. 20. As autoridades que tiverem conhecimentos de fato ou de atos graves, que possam influir, contrária
ou decisivamente, na permanência do oficial em qualquer do Quadros de Acesso, deverão, por via hierárquica,
levá-los ao conhecimento do Comandante-Geral que determinará a abertura de sindicância ou inquérito para a
comprovação dos fatos.
Art. 21. Os documentos básicos para a seleção dos oficiais BM a serrem apreciados para o ingresso nos
quadros de Acesso são os seguintes:
I - Atas de Inspeção de Saúde;
II - Folhas de Alterações;
III - Cópias de alterações e de punições publicadas em boletins reservados;
IV - Ficha de informações;
V- Ficha de apuração de tempo de serviço; e
VI - Ficha de Promoção.
§ 1º. Os documentos a que se referem os incisos I, II, III, IV e V deste artigo, serão remetidos diretamente à
Comissão de Promoções de Oficiais do Corpo de bombeiros, nas datas previstas no Anexo I (calendário).
§ 2º. Os documentos a que se referem os incisos V e VI deste artigo, serão elaborados pela Diretoria de
Pessoal e pela CPOBM, respectivamente.
Art. 22. Todo oficial BM incluído nos limites fixados pela CPOBM será inspecionado de saúde,
anualmente.
§ 1º. Se o oficial BM for julgado apto, a ata correspondente será válida por um ano, caso nesse período não
seja julgado inapto.
§ 2º. Caso o oficial BM, por outro motivo, seja submetido a nova inspeção de saúde, uma cópia da
respectiva ata será remetida à CPOBM.
§ 3º. O oficial BM designado para curso ou estágio no exterior, de duração superior a 30 (trinta) dias, será
submetido a inspeção de saúde, para fins de promoção, antes da partida.
§ 4º. No caso do parágrafo anterior, o oficial BM quer permanecer no estrangeiro decorrido um (1) ano
após a data de realização da inspeção de saúde, deverá providenciar nova inspeção de saúde, por médico de
preferência brasileiro e da confiança da autoridade diplomática do Brasil na localidade, bem como a remessa do
resultado à CPOBM.
Art. 23. A Ficha de Informações a que se refere o inciso IV do art. 21, destina-se a sistematizar as
apreciações sobre o valor moral e profissional do oficial BM, por parte das autoridades referidas no artigo 19,
segundo normas e valores numéricos nela fixados.
§ 1º. A Ficha de Informações terá caráter confidencial e será feita em uma única via.
§ 2º. O oficial BM conceituado não poderá ter conhecimento da Ficha de Informações a que ele se referir.
§ 3º. As Fichas de Informações serão normalmente preenchidas uma vez por semestre, com observações até
30 de junho e 31 de dezembro, e serão remetidas, à CPOBM, de forma a darem entrada naquele órgão dentro de 40
(quarenta) dias após terminado o semestre.
§ 4º. Fora das épocas referidas no parágrafo anterior, serão preenchidas, as fichas relativas a oficiais BM
desligados de qualquer Organização de Bombeiros-Militares antes do término do semestre, sendo, neste caso,
preenchidas, e remetidas imediatamente à CPOBM.
Art. 24. A média aritmética dos valores numéricos finais das Fichas de Informações de oficial BM,
relativas ao mesmo posto, constituirá o grau de conceito no posto.
Art. 25. A Ficha de Promoção, a que se refere o inciso VI do artigo 21, destina-se à contagem dos pontos
relativos ao oficial BM.
SEÇÃO III
Da Organização
Art. 26. Os Quadros de Acesso por Antigüidade (QAA) e Merecimento (QAM) serão organizados separadamente
por Quadros e submetidos à aprovação do Comandante-Geral da Corporação nas seguintes datas:
I - até 21 de fevereiro, 21 de junho e 25 de outubro os de Antigüidade e Merecimento; e
II - extraordinariamente, qualquer um deles, quando aquela autoridade determinar.
§ 1º. Os Quadros de Acesso aprovados serão publicados em Boletim Reservado da Corporação, dentro do
prazo de 10 (dez) dias.
(*) § 2º. Os Quadros de Acesso por Antigüidade serão organizados mediante o relacionamento, em ordem
decrescente de antigüidade, dos oficiais BM habilitados ao acesso e incluídos nos limites quantitativos referidos
nos incisos I, II, III, do artigo 4º.
(*) Alterado pelo Decreto nº 21.602, de 15 de agosto de 1995.
§ 3º. Os Quadros de Acesso por Merecimento serão organizados mediante julgamento, pela CPOBM, do
mérito, qualidades e requisitos peculiares exigidos dos oficiais BM para promoção.
§ 4º. Será excluído de qualquer Quadro de Acesso o oficial BM que, de acordo com o disposto no Estatuto
dos Bombeiros-Militares, deva ser transferidos “ex-offício” para a reserva.
(*) § 5º. P ara a elaboração de Quadros de Acesso Extraordinários o Comandante-Geral da Corporação por
proposta da CPOBM fixará a data de referência para o estabelecimento dos novos limites, de acordo com as frações
estabelecidas nos incisos I, II, III, do artigo 4º.
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LEGISLAÇÃO BÁSICA DE BOMBEIRO-MILITAR
III - for considerado com mérito insuficiente, no julgamento da CPOBM de que trata o artigo 33 deste
Regulamento, ao receber grau igual ou inferior a 2 (dois).
Art. 36. Poderá ser excluído do Quadro de Acesso por proposta de um dos órgãos de processamento das
promoções ao Comandante-Geral da Corporação, o oficial BM acusado com base no que dispõe o artigo 20.
Parágrafo único. O oficial BM nas condições deste artigo será, no prazo de 60 (sessenta) dias, após a
devida apuração, reincluído em Quadro de Acesso ou submetido a Conselho de Justificação, instaurado “ex-
offício”.
Art. 37. Nos Quadros de Acesso por Antigüidade e Merecimento, os oficiais BM serão colocados na
seguinte ordem:
I - pelo critério de antigüidade, por turmas de formação ou nomeação;
II - pelo critério de merecimento, na ordem rigorosa de pontos.
Art. 38. Quando houver reversão de oficial BM, na forma prevista no parágrafo único do artigo 30 do
Decreto-Lei nº 176, de 9 de julho de 1975 (Lei de Promoção) a CPOBM organizará, se for o caso, o complemento
ao Quadro de Acesso por Merecimento e o submeterá à aprovação do Comandante-Geral da Corporação.
CAPÍTULO III
Das Promoções
SEÇÃO I
Disposições Preliminares
Art. 39. O processamento das promoções obedecerá, normalmente, à seguinte seqüência:
I - fixação de limites para a remessa da documentação dos oficiais BM a serem apreciados para posterior
ingresso nos Quadros de Acesso;
II - fixação dos limites quantitativos de antigüidade para ingresso dos oficiais BM nos Quadros de Acesso
por Antigüidade e Merecimentos;
III - inspeção de saúde dos oficiais BM incluídos nos limites acima;
IV - organização dos Quadros de Acesso;
V - remessa dos Quadros de Acesso ao Comandante-Geral da Corporação;
VI - publicação dos Quadros de Acesso;
VII - apuração das vagas a preencher;
VIII - remessa ao Comandante-Geral da Corporação das propostas para as promoções; e
IX - promoções.
Parágrafo único. O processamento das promoções obedecerá ao calendário constante do anexo I, em que
também se especificam atribuições e responsabilidades.
Art. 40. P ara cada data de promoção, a CPOBM organizará uma proposta para as promoções por
Antigüidade e Merecimento, contendo os nomes dos oficiais BM a serem considerados.
Art. 41. As promoções por Antigüidade e Merecimento serão efetuadas nas seguintes proporções em
relação ao número de vagas:
(*) I - para o posto de 2º Ten BM, 1º Ten BM e Cap BM - a totalidade por antiguidade.
(*) II - para o posto de Major BM - uma por antigüidade e uma por merecimento;
(*) III - para o posto de Tenente-coronel BM - uma por antigüidade e duas por merecimento;
(*) IV - para o posto de Coronel BM - todas por merecimento.
(*) alterações introduzida pelo Decreto nº 20683, de 30 de setembro de 1994.
§ 1º. Nos Quadros, a distribuição das vagas pelos critérios de promoção resultará da aplicação das
proporções estabelecidas neste artigo sobre os totais de vagas existentes nos postos a que se referem.
§ 2º. O preenchimento de vaga de Antigüidade pelo critério de Merecimento, não altera, para as datas de
promoção seguinte, a proporcionalidade entre os critérios de Antigüidade e Merecimento estabelecidos neste artigo.
§ 3º. A distribuição das vagas pelos critérios de Antigüidade e Merecimento em decorrência da aplicação
das proporções estabelecidas neste artigo será feita de forma contínua, em seqüência às promoções realizadas na
data anterior.
Art. 42. As vagas apuradas nos Quadros, para cada posto, caberão aos oficiais BM do posto imediatamente
inferior:
I - as de antigüidade, aos da turma de formação mais antiga no conjunto dos Quadros;
II - as de merecimento, obedecido o disposto no artigo 49 deste Regulamento.
§ 1º. P ara efeito deste artigo, as turmas de formação constituídas de oficiais BM que concluíram os
respectivos cursos de formação em segunda época serão considerado como complemento final da turma de
formação anterior.
§ 2º. A distribuição das vagas a que se refere este artigo far-se-á, separadamente, pelos critérios de
antigüidade e merecimento, na conformidade do artigo anterior, proporcionalmente à quantidade de oficiais
numerados na escala hierárquica e incluídos nos respectivos Quadros de Acesso, respeitado o disposto no inciso I
deste artigo.
§ 3º. Quando houver resto na divisão proporcional a que se refere o parágrafo anterior, o quociente inteiro
obtido será aproximado para mais ou para menos debitando-se ou creditando-se, na distribuição das vagas
referentes à promoção seguinte, o valor da aproximação ao respectivo Quadro.
Art. 43. As promoções em ressarcimento de preterição, incluídas as decorrentes do disposto no artigo 36,
serão realizadas sem alterar as distribuições de vagas pelos critérios de promoção, e entre os Quadros, em
promoções já ocorridas.
SEÇÃO II
Do Acesso Aos Postos Iniciais
Art. 44. Considera-se posto inicial de ingresso na carreira de oficial BM, para fins deste Regulamento:
(*) I - Nos Quadros de Oficiais BM Combatentes, Enfermeiros, Administrativos, Músicos e Comunicações - o
de Segundo-Tenente BM;
(*) II - Nos quadros de Oficiais BM Médicos, Dentistas e Farmacêuticos - o de Primeiro-Tenente BM; e
(*) III - Nos Quadros de Oficiais Capelães BM - o de Capitão BM.
(*) alterações introduzida pelo Decreto nº 20683, de 30 de setembro de 1994.
Parágrafo único. O acesso ao posto inicial, nos Quadros, se faz pela promoção do Aspirante-a-Oficial BM e
por nomeação.
Art. 45. P ara a promoção ao posto inicial será necessário que o Aspirante-a-Oficial BM satisfaça aos
seguintes requisitos:
I - interstício;
II - aptidão física;
III - curso de formação;
IV - comprovada vocação para a carreira, verificada em estágio prévio em Unidade Operacional:
V - conceito moral;
VI - não estar submetido a Conselho de Disciplina;
VII - não possuir antecedentes políticos ou criminais que o tornem incompatível com o oficialato; e
VIII - obter conceito favorável da CP OBM.
§ 1º. Os requisitos referidos nos incisos IV e V deste artigo serão apreciados pela CP OBM com base nas
informações prestadas, em caráter obrigatório, pelo Comandante da Unidade, 5 (cinco) meses após a data de
declaração de Aspirante-a-Oficial.
§ 2º. O Comandante da Unidade emitirá um conceito sintético, relativo à aptidão moral, vocação para a
carreira e conduta civil e militar do Aspirante-a-Oficial, com base em observações pessoais e informações prestadas
pelo seu Comandante imediato.
§ 3º. A ata de inspeção de saúde e as informações referidas no parágrafo anterior serão remetidas, pelo
meio mais rápido, diretamente à CPOBM.
(*) Art. 46. Para a nomeação ao Posto inicial dos Quadros que incluem Médicos, Dentistas, Farmacêuticos,
Enfermeiros e Capelães, será necessário que o candidato seja aprovado em concurso de provas ou de provas e
títulos.
(*) alterações introduzida pelo Decreto nº 20683, de 30 de setembro de 1994.
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LEGISLAÇÃO BÁSICA DE BOMBEIRO-MILITAR
(*) § 1º. O candidato aprovado no concurso a que se refere este artigo será nomeado Capitão ou 1º Ten BM ou
2º Ten BM estagiário, conforme o Quadro, de acordo com o número de vagas existentes e segundo a ordem de
classificação no concurso.
(*) alterações introduzida pelo Decreto nº 20683, de 30 de setembro de 1994.
§ 2º. O período de estágio probatório, previsto no parágrafo precedente, terá a duração de 6 (seis) meses.
§ 3º. Somente será efetivado no primeiro posto de que trata o artigo 44, o estagiário que concluir o período
de estágio com aproveitamento e satisfazer os requisitos previstos nos incisos II, IV, V, VII e VIII do artigo 45.
§ 4º. Compete ao Comandante do Estágio, após 5 (cinco) meses de nomeação, prestar em caráter
obrigatório, as informações necessárias à apreciação dos requisitos indispensáveis à efetivação no posto inicial.
§ 5º. Os oficiais Estagiários que não satisfizerem às condições para efetivação no primeiro posto, serão
demitidos por ato do Governador do Estado, mediante proposta do Comandante-Geral da Corporação.
SEÇÃO III
Da Promoção por Antigüidade
Art. 47. A promoção pelo critério de antigüidade nos Quadros competirá ao oficial BM que, incluído em
quadro de Acesso, for o mais antigo da escala numérica em que se achar.
Art. 48. O oficial BM que, na época de encerramento das alterações, não satisfizer aos requisitos de curso,
interstício ou serviço arregimentado para ingresso em Quadro de Acesso, mas que possa a vir sartisfazê-los até a
data de promoção, será incluído condicionalmente em Quadro de Acesso por Antigüidade e promovido por este
critério desde que, na data de promoção, venha a satisfazer aos requeridos requisitos e lhe toque a vez.
SEÇÃO IV
Da Promoção por Merecimento
Art. 49. A promoção por merecimento será feito com base no Quadro de Acesso por Merecimento
obedecido o seguinte critério:
I - para a primeira vaga, será selecionado um entre os dois oficiais que ocupam as duas primeiras
classificações no Quadro de Acesso;
II - para a segunda vaga, será selecionado um oficial entre a sobra dos concorrentes à primeira vaga e mais
os dois que ocupam as duas classificações que vêm imediatamente a seguir; e
III - para a terceira vaga, será selecionado um oficial entre a sobra dos concorrentes à segunda vaga e mais
os dois que ocupam as duas classificações que vêm imediatamente a seguir, e assim por diante.
Parágrafo único. Nenhuma redução poderá ocorrer no número de promoções por merecimento, por efeito
de o respectivo Quadro de Acesso possuir quantidade de oficiais BM inferior ao dobro de vagas previstas pelo
critério de merecimento.
Art. 50. P oderá ser promovido por merecimento em vaga de antigüidade o oficial BM que esteja incluído
simultaneamente nos Quadros de Acesso por Merecimento e Antigüidade, desde que tenha direito à promoção por
antigüidade e seja integrante da proposta de promoções por merecimento ou de que o número de ordem de sua
classificação no QAM seja igual ou menor que o número total de vagas a serem preenchidas na mesma data por
oficiais BM de seu posto, no respectivo Quadro.
Art. 51. O Governador do Estado, nos casos de promoções por merecimento, apreciará livremente o mérito
dos oficiais contemplados na proposta encaminhada pelo Comandante-Geral e decidir-se-á por qualquer dos nomes,
observando o que dispõe este Regulamento.
SEÇÃO V
Das Promoções por Bravura e “Post-mortem”
Art. 52. O oficial BM promovido por bravura e que não atender aos requisitos para o novo posto, deverá
satisfazê-los, como condição para permanecer na ativa, na forma que for estabelecida em regulamentação peculiar.
§ 1º. Os documentos que tenham servido de base para promoção por bravura serão remetidos à Comissão
de Promoções de Oficiais BM (CPOBM).
§ 2º. O oficial BM que não satisfizer às condições de acesso ao posto que foi promovido no prazo que lhe
for proporcionado, será transferido para a reserva “ex-offício”, de acordo com a legislação vigente.
CBMERJ - EMG 22 BM/1
LEGISLAÇÃO BÁSICA DE BOMBEIRO-MILITAR
Art. 53. Será promovido “post-mortem” de acordo com o § 1º do artigo 26 do Decreto-Lei nº 176, de 9 de
julho de 1975, o oficial BM que, ao falecer, satisfazia às condições de acesso e integrava a faixa dos oficiais BM
que concorreriam à promoção pelos critérios de antigüidade ou de merecimento, consideradas as vagas existentes
na data do falecimento.
Parágrafo único. Para efeito de aplicação deste artigo, será considerado, quando for o caso, o último
Quadro de Acesso por Merecimento ou por Antigüidade em que o oficial BM falecido tenha sido incluído.
CAPÍTULO IV
Dos Recursos
Art. 54. O recurso referente à composição de Quadro de Acesso ou direito de promoção será dirigido ao
Comandante-Geral da Corporação e encaminhado, para fins de estudo e parecer, diretamente ao P residente da
CP OBM a que o Comandante, Chefe ou Diretor do oficial BM recorrente dará ciência imediata daquele
encaminhamento.
Parágrafo único. Nas informações prestadas pelo Comandante, Chefe ou
Diretor no requerimento do recorrente, deverá constar a data do Boletim Interno que tenha publicado o recebimento
do documento oficial que transcreveu o ato que o interessado julga prejudicá-lo.
CAP ÍTULO V
Da Comissão de Promoções de Oficiais BM do Corpo de Bombeiros
Art. 55. A Comissão de Promoções de Oficiais BM constituída dos seguintes membros:
I - Natos:
- O Chefe do Estado-Maior-Geral do Corpo de Bombeiros e o Diretor de P essoal;
II - Efetivos:
- 4 (quatro) oficiais BM superiores.
§ 1º. Para efeito de aplicação do inciso II deste artigo, não havendo na Corporação oficiais BM superiores
em número disponível, deverão ser escolhido, entre os Comandantes de OBM, os 4 (quatro) mais antigos.
§ 2º. Presidirá a Comissão de P romoções de Oficiais do Corpo de Bombeiros o Comandante-Geral da
Corporação e, no seu impedimento, o Chefe do Estado-Maior-Geral.
Art. 56. À Comissão de Promoções de Oficiais BM, compete, precipuamente:
I - organizar e submeter à aprovação do Comandante-Geral da Corporação, nos prazos estabelecidos neste
regulamento, os Quadros de Acesso e as propostas para as promoções por antigüidade e merecimento;
II - propor a agregação de oficiais BM que devam ser transferidos “ex-offício” para a reserva segundo o
disposto no Estatuto dos Bombeiros-Militares;
III - informar ao Comandante-Geral da Corporação a cerca dos oficiais BM agregados que devam reverter
na data da promoção, para que possam ser promovidos;
IV - emitir pareceres sobre recursos referentes à composição de Quadros de Acesso e direito de promoção;
V - organizar a relação dos oficiais BM impedidos de ingresso nos Quadros de Acesso por Antigüidade;
VI - organizar e submeter à consideração do Comandante-Geral da Corporação os processos referentes aos
oficiais BM julgados não habilitados para o acesso em caráter provisório;
VII - propor ao Comandante-Geral da Corporação a exclusão dos oficiais BM impedidos de permanecer em
Quadros de Acesso, em face da legislação em vigor;
VIII - fixar os limites quantitativos de antigüidade estabelecidos neste Regulamento;
(*) IX - Propor ao Comandante-Geral da Corporação para elaboração do Quadro de Acesso extraordinário,
datas de referencias para o estabelecimento de novos limites, de acordo com as frações estabelecidas nos incisos I,
II, III, do artigo 4º deste Regulamento.
(*) Alterado pelo Decreto nº 21.602, de 15 de agosto de 1995. .
X - fixar limites para remessa de documentos; e
XI - propor ao Comandante-Geral da Corporação, quando julgar cabível, o impedimento temporário para
promoção de oficial BM indiciado em Inquérito Policial-Militar.
Art. 57. A CPOBM decidirá por maioria de votos, tendo seu P residente, apenas voto de qualidade.
CBMERJ - EMG 23 BM/1
LEGISLAÇÃO BÁSICA DE BOMBEIRO-MILITAR
Art. 58. Somente por imperiosa necessidade poder-se-á justificar a ausência de qualquer membro aos
trabalhos da CPOBM.
Art. 59. A CPOBM reger-se-á por Regimento Interno, que detalhará os pormenores de seu funcionamento.
CAPÍTULO VI
Disposições Finais e Transitórias
Art. 60. A apuração dos tempos a que se referem os artigos 10, 15 e 29 compete à Comissão de Promoções
de Oficiais.
(*) Art. 61. Aplicam-se aos Aspirantes-a-Oficial, oficiais Médicos e Dentistas, Farmacêuticos e Enfermeiros,
bem como os Capelães BM e oficiais do QOA/QOE os dispositivos deste regulamento no que lhes for pertinentes.
(*) alterações introduzida pelo Decreto nº 20683, de 30 de setembro de 1994.
Art. 62. Aos oficiais BM que não cumpriram os requisitos dos artigos 10 e 14, deste Regulamento, será
concedido um prazo de carência de 2 (dois) anos a contar da data de vigência do mesmo, para satisfazê-lo.
Art. 63. Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, ficando revogados os Decretos “N” nº
377, de 28 de março de 1965, nº 401, de 5 de junho de 1965 e nº 356, de 10 de fevereiro de 1965 e demais
disposições em contrário.
Rio de Janeiro, 19 de janeiro de 1976.
(a) FLORIANO FARIA LIMA e Oswaldo Ignácio Domingues
Parágrafo Único - Estas P raças concorrerão às promoções dentro das vagas de sua nova QBMP.
Art. 6º - Quando a graduação final de uma Qualificação de Bombeiro-M ilitar Particular (QBMP) , for Cabo
ou Segundo Sargento BM, o Curso de Formação de Sargentos e o Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos, ambos
para Especialistas, terão validade como Curso de Adaptação à nova Qualificação. Para matrícula nos referidos
Cursos, dos interessados em mudar de Qualificação, são indispensáveis, além dos requisitos exigidos aos demais
candidatos, os de que trata o art. 2º deste decreto.
Art. 7º - Os candidatos ao Curso de formação de Sargentos e ao de Cabos BM serão submetidos, quando da
seleção para ingresso nos referidos Cursos, a Exame Técnico no campo das Qualificações em que se propõem a
servir, sendo esse exame de caráter eliminatório.
Art. 8º - Do currículo dos Cursos de Aperfeiçoamento, de Formação de Sargentos e de Formação de Cabos
deverão constar matérias referentes às Qualificações do pessoal matriculado, com uma carga horária de no mínimo
1/3 (um terço) da carga horária total.
§ 1º - Caso o Corpo de Bombeiros não disponha de instrutores habilitados a ministrar as citadas matérias,
fica o Comandante-Geral autorizado a solicitar pessoal de outras Corporações ou civis técnicos, a fim de suprir as
necessidades do Ensino.
§ 2º - Não havendo de forma alguma, condições de execução do que trata o parágrafo anterior, o Comando
da Corporação fica autorizado a firmar convênios com organizações civis do Estado do Rio de Janeiro ou de outras
Corporações ou mandar seu pessoal cursar em Escolas ou Cursos Regionais das Forças Armadas, nestas duas
últimas hipóteses de acordo com o número de vagas que tenham sido atribuídas pêlos órgãos competentes.
Art. 9º - O presente decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as dispos ições em
contrário.
Rio de Janeiro, 20 de maio de 1976.
O Governador do Estado do Rio de Janeiro, no uso de das atribuições que lhe confere a alínea «b» do
parágrafo 3º do artigo 3º da Lei complementar nº 20, de 1º de julho de 1974, decreta:
CAPÍTULO I
Finalidade e Organização
Art. 1º. Os Quadros de Oficiais Especialistas (QOE) e de Oficiais de Administração (QOA) do Corpo
de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro serão constituídos pelos postos de 2º Tenente BM, 1º T enente BM
e Capitão BM.
Art. 2º. O Quadro de Oficiais Especialistas (QOE), de que trata o artigo anterior, será constituído de
oficiais das seguintes especialidades:
I - Oficiais BM Músicos; e
II - Oficiais BM de Comunicações.
Art. 3º. O Quadro de Oficiais de Administração (QOA), de que trata o artigo 1º, será constituído de
oficiais BM oriundos dos Quadros de Oficiais de Administração (QOA) e de Oficiais Especialis tas (QOE),
previstos na Lei nº 720, de 29 de dezembro de 1964, do antigo Estado da Guanabara, bem como daqueles que
a ele tiverem acesso na forma das disposições contidas no presente Decreto-Lei.
Art. 4º. O acesso ao primeiro posto far-se-á entre os Subtenentes BM e 1º Sargentos BM
Combatentes para o QOA e entre os Subtenentes BM e 1º Sargentos BM Especialistas para o QOE, de
conformidade com as normas estabelecidas nes te Decreto-Lei.
Parágrafo único. Os integrantes dos QOE e QOA destinam-s e especificamente ao exercício de
funções de caráter especializado e burocrático, respectivamente, nos órgãos do CBERJ que por sua natureza,
não sejam privativos de outros Quadros, e que não possam ou não devam ser exercidos por civis habilitados.
Art. 5º. Os Oficiais do QOE e do QOA só poderão exercer as funções especificadas dos seus
res pectivos Quadros constantes dos Quadros de Organização do Corpo de Bombeiros, elaborados pelo
Comandante-Geral, da Corporação e aprovados pelo Governador do Estado, ouvido o Estado-Maior do
Exército.
Art. 6º. Aos Oficiais do QOE serão atribuídas, de acordo com as previsão feita nos Quadros de
Organização da Corporação, as funções que se seguem, dentro de cada especialidade:
(*)I - Maestro T itular, Maestro-Assistente e Regente da Banda de Música.
(*) Alteração introduzida pela Lei nº 457, de 4 de setembro de 1981
II - Chefe de Subseção de Comunicações, na Seção de Comando e Serviços dos Grupamentos de
Incêndio, de Busca e Salvamento e Marítimo, ou em seus Subgrupamentos;
III - Chefe da Seção de Comunicações de Organizações de Bombeiros-Militar; e
IV - Chefe de oficina de Material de Telecomunicações.
Art. 7º. Aos Oficiais do QOA serão atribuídas, de acordo com a previsão feita nos Quadros de
Organização da Corporação, as funções que se seguem:
I - Tesoureiro;
II - Almoxarife;
III - Aprovisionador;
IV - Chefe de expediente dos Órgãos de Direção Setorial, ou Auxiliares dos respectivos chefes;
V - Chefe ou Auxiliar das Subseções do Estado-Maior Geral;
CBMERJ - EMG 28 BM/1
LEGISLAÇÃO BÁSICA DE BOMBEIRO-MILITAR
CAPÍTULO II
Seleção e Ingresso nos Quadros e no Curso de Habilitação
de Oficiais Especialistas e de Administração
Art. 13. Ao Quadro de Oficiais especialistas (QOE) do CBERJ concorrerão as praças especialistas da forma
que se seguem:
I - para Oficial BM Músico - as praças BM da QBMP-4 Músico;
II - para Oficial BM de Comunicações - as praças BM das QBMP-5 - Operador e Manutenção de
comunicações.
Art. 14. Ao Quadro de Oficiais de Administração (QOA) - as praças das demais QBMP do CBERJ não
previstas no artigo anterior.
(*)Art. 15. O ingresso no QOE e no QOA far-se-á mediante aprovação em curso de habilitação, comum aos
dois Quadros, exceto para acesso ao posto de 2º Tenente BM Músico Estagiário, que será feito mediante concurso
específico.
(*) Alteração introduzida pela Lei nº 457, de 4 de setembro de 1981
(*)§ 1º. Compete ao Comandante-Geral da Corporação baixar as instruções para o ingresso, funcionamento e
condições de aprovação do Curso, bem como a fixação do número de matrículas, de acordo com o número de vagas
existentes, acrescida de 20 % (vinte por cento) nesses Quadros, bem como estabelecer as instruções para o
concurso e estágio de Oficial BM Músico.
CBMERJ - EMG 29 BM/1
LEGISLAÇÃO BÁSICA DE BOMBEIRO-MILITAR
CAPÍTULO IV
Disposições Finais
Art. 19. A matrícula no Curso de Habilitação será efetuada de acordo com a classificação obtida no
concurso de admissão, respeitado o limite de vaga, fixadas pelo Comandante-Geral.
Parágrafo único. A aprovação no concurso de admissão e a não inclusão do candidato no Curso de
Habilitação não lhe confere qualquer direito.
Art. 20. Os efetivos de Oficiais do QOE e do QOA, inclus ive o resultante da aplicação do Decreto-Lei
Federal nº 149, de 8 de fevereiro de 1967, serão fixados nos Quadros de Organização do CBERJ, ouvido o Estado-
Maior do Exército
Art. 21. É vedado aos Oficiais do QOE e do QOA o exercício de qualquer função não prevista nos Quadros
de Organização do corpo de Bombeiros.
Art. 22. Este Decreto-Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.
Floriano Faria Lima - Governador do Estado.
TITULO I
Disposições preliminares
CAPITULO I
Co nceituações Gerais
Art. lº - Esta Lei dispõe sobre a remuneração dos integrantes da P olicia M ilitar e do Corpo de
Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, a qual compreende vencimentos ou proventos e indenizações, e
dá outras providências.
Art. 2º - P ara os efeitos desta lei adotam-se as seguintes conceituações:
I - Corporação - denominação dada à Polícia Militar e/ou Corpo de Bombeiros ;
II - Comandante-Geral - titulo genérico dado ao oficial , que exerce a direção geral das atividades
da Corporação
III - Organização - denominação genérica abreviada de Organização Policial-Militar ou de Bombeiro
Militar, dada a Corpo de Tropa, Repartição, Estabelecimento ou a qualquer outra unidade administrativa ou
operacional da Corporação;
IV - Comandante - titulo genérico correspondente ao de Diretor , Chefe ou outra denominação
que tenha ou venha a ter aquele que , investido de autoridade decorrente da lei ou regulamento,
res ponsável pela administração , emprego , instrução e disciplina de uma Organização;
V - P M e BM - designação abreviada dos integrantes da Policia M ilitar e do Corpo de
Bombeiros, respectivamente, independente de posto ou graduação;
VI - Sede - território do município , ou dos municípios vizinhos , quando ligados por
freqúentes meio de transporte , dentro do qual se localiza as instalações de uma Organização considerada,
onde são des empenhadas as atribuições, missões ou atividades cometidas ao P M ou BM;
VII - Efetivo Serviço - real desempenho do cargo, comissão , encargo , incumbência , serviço ou
atividade inerente à Corporação , pelo PM ou BM em serviço ativo.
VIII - Missão - dever oriundo de ordem especifica de comando, direção ou chefia;
IX - Função - exercício das obrigações inerentes ao cargo ou comissão.
T ÍTULO II
Da remuneração na ativa
CAP ÍT ULO I
Da remuneração
Art . 3º - A remuneração do PM ou BM na ativa compreende :
I - Vencimentos: quantitativo mensal em dinheiro devido ao P M ou BM na ativa, compreendendo o
soldo e as gratificações;
II - Indenizações: de conformidade com o Capitulo V.
P arágrafo único - O PM ou BM na ativa faz jus, ainda, a outros direitos constantes do Capitulo VI.
CAPÍTULO II
Do Soldo
Art . 4º - Soldo é a parte básica dos vencimentos inerentes ao posto ou à graduação do PM
ou BM na ativa.
Parágrafo Único - O soldo do PM ou BM é irredutível, não estão sujeito à penhora, seqüestro ou
arresto, exceto nos casos especificamente previs tos em lei .
Art. 5º - O direito do PM ou BM ao soldo tem inicio na data;
I - do ato de promoção, de nomeação ou de apresentação por convocação para o serviço ativo, para
Oficial;
II - do ato de declaração, para Aspirante-a-Oficial;
III - do ato de promoção, para as praças;
CBMERJ - EMG 36 BM/1
LEGISLAÇÃO BÁSICA DE BOMBEIRO-MILITAR
IV - da inclusão na Corporação;
V - da apresentação à Corporação, quando de nomeação inicial, para qualquer posto ou graduação;
VI - do ato de matricula, para os alunos de Escola ou Centro de Formação de Oficiais ou Praças.
Parágrafo único - Nos casos de retroação, o soldo será devido a partir da data declarada no
res pectivo ato.
Art. 6º- Suspende-se temporariamente o direito do PM ou BM ao soldo, quando:
I - em licença para tratar de interes se particular;
II - agregado para exercer função de natureza civil em qualquer órgão da administração direta ou
indireta, federal, estadual ou municipal, ou por ter sido nomeado para qualquer cargo público civil
temporário, não eletivo, inclusive da administração indireta, respeitado o direito de opção;
III - na situação de desertor.
Art. 7º- O direito ao soldo cessa na data em que o PM ou BM for desligado da ativa por:
I - anulação da inclusão, licenciamento ou demissão;
II - exclusão a bem da disciplina ou perda de posto e patente ;
III - transferência para a reserva remunerada ou reforma ;
IV - falecimento.
Art. 8º - O PM ou BM considerado desaparecido ou extraviado em caso de calamidade pública, em
viagem, no desempenho de qualquer serviço ou manobra, terá o soldo pago aos que teriam direito a sua
pensão.
§ lº - No caso previsto neste artigo, decorridos 6 (seis) meses, far-se-á a habilitação dos
beneficiários, na forma da lei, cessando o pagamento do soldo.
§ 2º - Verificando-se o aparecimento do P M ou BM, apuradas as causas de seu afastamento, cabe-
lhe, se for o caso, o pagamento da diferença entre o soldo a que faria jus se tivesse permanecido em
serviço e a pensão recebida pelos beneficiários.
CAPITULO III
Das Gratificações
SEÇÃO I
Disposições Preliminares
Art. 9º - Gratificações são as partes dos vencimentos atribuídos ao P M ou BM, como estimulo ou
compensação por atividades profissionais, bem como pelo tempo de permanência em serviço.
Art . 10 - O PM ou BM, em efetivo serviço, fará jus às seguintes gratificações :
I - de Tempo de Serviço
II - de Habilitação Profissional;
III - de Regime Especial de Trabalho Policial M ilitar ou Bombeiro Militar.
Art. 11- Suspende-se o pagamento das gratificações ao PM ou BM :
I - nos cas os previstos no art. 6º desta lei;
II - no cumprimento de pena restritiva de liberdade individual, decorrente de s entença, transitada em
julgado;
III - em licença, por período superior a 6 (seis) meses contínuos, para tratamento de saúde de pessoa
da família;
IV - que tiver excedido os prazos legais ou regulamentares de afastamento do serviço;
V - afastado do cargo ou comissão, por incapacidade profissional ou moral nos termos da legislação
e regulamentos vigentes
VI - no período de ausência não justificada.
Art. 12 - O direito às gratificações cessa nos casos do art. 7º desta lei .
Art. 13 - O PM ou BM que, por sentença passada em julgado for absolvido do crime que lhe tenha
imputado, terá direito às gratificações que deixou de receber no período em que esteve afastado do serviço à
dis pos ição da Justiça.
CBMERJ - EMG 37 BM/1
LEGISLAÇÃO BÁSICA DE BOMBEIRO-MILITAR
Parágrafo único - Do indulto, perdão, comutação ou livramento condicional não decorre direito ao
PM ou BM a qualquer remuneração a que tenha deixado de fazer jus, por força de dispositivo legal.
Art. 14 - As gratificações devidas ao P M ou BM desaparecidos ou extraviado serão pagas nas mesmas
condições do soldo, conforme previsto no art. 8º e nos parágrafos desta lei.
Art. 15 - Para fins de cálculo das gratificações, tormar-se-á por bases o valor do soldo do posto ou
graduação que efetivamente possua o PM ou BM.
SEÇÃO II
Da Gratificação de tempo de Serviço
(*) Art. l6 - ....REVOGADO.....
(*) Art. 17 - ...REVOGADO.....
(*) “Le i nº 1248, de 10 de z 87
Dis põe sobre a Gratificação de Te mpo de Se rviç o do Pes soal da Ativa da Polícia
Militar e Corpo de Bombeiros do Es tado do Rio de Jane iro
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO, Faço sabe r que a
As se mblé ia Le gis lativa do Es tado do Rio de Jane iro decre ta e e u s anc iono a seguinte Le i:
(*) Art. 1º - A Gratific ação de Te mpo de Se rviço para o pess oal ativo e inativo da
Polícia M ilitar e doCorpo de Bombe iros do Es tado do Rio de Jane iro s e rá de vida por triê nio,
sendo o prime iro de 10% (de z po r ce nto) e os de mais de 5% (c inco por ce nto), calculados , para os
milita re s da ativa, s obre o soldo e as de mais vantage ns sobre e le inc identes , e para os militares na
inatividade , sobre o somatório dos prove ntos e da Inde nização Adicional de Inatividade do
re s pectivo pos to ou graduação, limitada a vantage m a 11 (onze ) triê nios.
(*) R edação dada pela Lei nº 2.206, de 17 dez 93
Art. 2º - Se rá computado para e fe ito de concess ão da gratificação de te mpo de s e rviço de
que trata a prese nte Le i, o te mpo de se rviço público fe de ral, estadual ou municipal, na
adminis tração dire ta ou indire ta e o te mpo de se rviç o milita r.
§ 1º - O dire ito à Gratificação de Te mpo de Se rviço iniciar-s e-á no dia seguinte e m que o
policial-milita r ou bo mbe iro-militar comple tar cada triê nio, computa do na fo rma da le gis lação e
re conhe c ido me diante public ação e m Bole tim da Organizaç ão, conforme a norma obse rvada na
Corpo ração.
§ 2º - O te mpo de s e rviço de que trata es te artigo s e rá computado pa ra e feito de concessão
de lice nça prêmio.
§ 3º - O gozo de licença para tratame nto de saúde não pre judicará a contagem de te mpo de
se rviço, a lice nça-prê mio e a conce ssão do adicional por te mpo de se rviço.
Art. 3º - As des pe sas decorrentes da aplicação da prese nte Le i correrão à conta de dotações
orçame ntárias próprias.
Art. 4º - Es ta Le i e ntra rá e m vigor na data de s ua publicação, re vogadas as dis posiçõe s e m
contrá rio.
Rio de Jane iro, 10 de de ze mbro de 1987
W. M OREIRA FRANCO”
SEÇÃO I I I
Da Gratificação da Habilitação Profissional
Art. 18 - A Gratificação de Habilitação Profissional é devida pelos cursos realizados com
aproveitamento em qualquer posto ou graduação, com os percentuais a seguir fixados:
1
(*) I - 160% (cento e sessenta por cento): Curso Superior de P olicia ou Curso Superior de Bombeiro-
Militar;
1
(*) II - 110% (cento e dez por cento): Curso de Aperfeiçoamento ou equivalente, de Oficiais ou de
Sargentos ;
1
(*) III - 85% (oitenta e cinco por cento): Curso de Especialização ou equivalente, de Oficiais ou de
Sargentos ;
1
(*) IV - 80% (oitenta por cento): Curso de Formação de Oficiais ou de Sargentos;
CBMERJ - EMG 38 BM/1
LEGISLAÇÃO BÁSICA DE BOMBEIRO-MILITAR
(*) 2 V - 75% (setenta e cinco por cento): Curso de Formação de Cabos e Soldados.
1
(*) De acordo com o De creto nº 12.094/88
(*) 2 De acordo c om a Lei nº 1690, de 6 ago 90
§ lº - A equivalência de curso será estabelecida pelo Comandante-Geral da Corporação.
§ 2º - Somente será considerado para os efeitos deste Artigo curso de Especialização ou equivalente,
aquele que, com duração igual ou superior a três meses, tiver aplicação na Corporação.
§ 3º - Ao PM ou BM que possuir mais de um curso, apenas será atribuído a gratificação de maior
valor percentual.
§ 4º - A Gratificação estabelecida neste artigo é devida a partir da data de conclusão do respectivo
curso.
Obs: Lei nº 658, de 5 de Abr 83
“A rt. 2º - A gratificação de Habilitação Profissional de que trata a Lei nº 279, de 26 Nov 79, passará
a se constituir em indenização, nas mesmas condições previstas na re ferida Lei.”
SEÇÃO IV
Da Gratificação de Regime Especial de Trabalho Policial-Militar o u Bombeiro-Militar
Art. l9 - A Gratificação de Regime Especial de Trabalho Policial-Militar ou de Bombeiro-Militar é
devida ao PM ou BM para compensar o permanente desgas te físico e psíquico provocado pela elevada tensão
emocional e inerente à profissão.
§ lº - A gratificação de que trata este artigo é fixada nos seguintes percentuais:
2
(*) I - 192,50% (cento e noventa e dois por cento e cinquenta centésimo), para Oficiais Superiores;
2
(*) II - 150 % ( cento e cinquenta por cento), para Oficiais Intermediários e Subalterno;
2
(*) III - 122,50% (cento e vinte e dois por cento e cinquenta centésimo) para Aspirantes-a-Oficial,
Alunos das Escolas de Formação, Subtenentes, Sargentos, Cabos e Soldados.
“Obs. Decreto nº 21.389, de 20 abr 95
.....................................................................................
Parágrafo único - A vantagem de que trata este artigo será inco rporada aos proventos da
inatividade na razão de 5% (cinco por cento), para cada ano de serviço ou fração superio r a
06 (seis meses)”
(*) 2 Redação dada pelo Decreto nº 21.389, de 20 abr 95
§ 2º - A percepção da Gratificação de que trata este Artigo será regulamentada pelo poder executivo.
CAP ÍT ULO IV
Das Indenizações
SEÇÃO I
Dis posições P reliminares
Art. 20 - Indenização é o quantitativo em dinheiro, isento de qualquer tributação, devida ao P M ou
BM para ress arcimento de despesas imposta pelo exercício de suas funções.
Parágrafo Único - As indenizações compreendem:
l - Diárias;
2 - Ajuda de Custo ;
3 - Transporte.
Art. 21 - As indenizações devidas ao PM ou BM desaparecido ou extraviado, serão pagas nas mesmas
condições do soldo,conforme o previsto no art. 8§ e seus parágrafos, desta lei.
Obs: Lei nº 658, de 5 de Abr 83
“Art. 2º - A gratificação de Habilitação Profissional de que trata a Lei nº 279, de
26 Nov 79, passará a se constituir e m indenização, nas mesmas condições previstas na referida
Lei.
SEÇÃO II
Das Diárias
Art. 22 - Diária são indenizações destinadas a atender às despesas extraordinárias de alimentação e
de pousada e são devidas ao PM ou BM durante seu afastamento de sua sede por motivo de serviço.
Art. 23 - As diárias compreendem a Diária da Alimentação e a Diária de P ous ada.
Parágrafo Único - Diária de Alimentação ê devida inclus ive nos dias de partida e nos de chegada.
Art. 24 - O valor da Diária de Alimentação será regulado pelo Poder executivo, por decreto.
Parágrafo único - O valor da diária de P ousada é igual ao valor atribuído à Diária de Alimentação.
Art. 25 - Compete ao Comandante da Organização providenciar o pagamento das diárias e, sempre
que for julgado necessário, deve efetuá-lo adiantadamente, para ajuste de contas quando do pagamento da
remuneração, condicionando-se o adiantamento a exis tência de recursos orçamentaria próprios.
Art. 26 - Não será atribuídas diárias ao PM ou BM:
I - quando as despesas com alimentação e alojamento forem asseguradas;
II - nos dias de viagem, quando no custo da passagem estiverem compreendidas a alimentação p/ou a
pousada;
III - cumulativamente com ajuda de custo, exceto nos dias de viagem, em que a alimentação
e/ou a pousada não estejam compreendidas no custo das passagens, devendo neste caso ser computado apenas
o prazo estipulado para o meio de transporte efetivamente utilizado;
IV - durante o afastamento da sede por menos de oito horas consecutivas.
Art. 27 - No caso de falecimento do PM ou BM, seus herdeiros não restituirão as diárias que ele haja
recebido adiantadamente.
SEÇÃO III
Da Ajuda de Custo
Art. 3l - A Ajuda de Custo é a indenização para o custeio de despesas de viagem, mudança e
ins talação, exceto as de transporte, paga adiantadamente ao P M ou BM, salvo seu interesse ele recebe-la no
destino .
Art. 32 - O PM ou BM terá direito a Ajuda de Custo quando movimentado para:
I - cargo ou comissão cujo desempenho importe na obrigação da mudança de sede, com o
desligamento ou da Unidade onde serve, obedecido o disposto no Art. 40 des ta lei;
II - comissão superior a três e inferior a seis meses cujo desempenho importe em mudança de
sede,sem desligamento de pua Unidade, receberá na ida os valores previstos no Art. 40 desta lei e na volta a
metade daqueles valores;
III - por missão inferior ou igual a três meses, cujo desempenho importe em mudança de sede, sem
transporte de dependente e sem desligamento da Unidade, receberá a metade dos valores previstos no Art.
33 desta lei, na ida e na volta.
Parágrafo Único - Fará jus também á Ajuda de Custo o PM ou BM ,quando deslocado com a
Organização ou fração dela , que tenha sido transferida de sede.
Art. 33 - A Ajuda de Custo devida ao P M ou BM será igual:
I - ao valor correspondente ao soldo, quando não possuir dependente:
II - a duas vezes o valor do soldo, quando possuir dependentes expressamente declarado.
Art. 34 - Não terá direito à Ajuda de Custo o P M ou BM:
I - movimentado por interesse próprio ou em virtude de operações da manutenção da ordem pública;
II - desligado da escola ou curso por falta de aproveitamento ou por interesse próprio, ainda que
preencha os requisitos do art. 19 desta lei .
Art. 35 - Restituirá a Ajuda de cus to o PM ou BM que a houver recebido nas formas e circunstancias
abaixo:
I - integralmente e de uma só vez , quando deixar de seguir destino a seu pedido ;
II - pela metade do valor recebido e de uma só vez, quando, até seis meses após ter seguido para nova
Organização, for, a pedido, movimentado, dispens ado, licenciado, demitido, transferido para a reserva,
exonerado ou entrar em licença;
III - pela metade do valor, mediante desconto pela décima parte do soldo, quando não seguir destino
por motivo independente de sua vontade.
§ lº - Não se enquadra nas disposições do inciso II deste artigo a licença para tratamento de saúde
própria.
§ 2º - Ao receber a Ajuda de Custo o P M ou BM liquidará ; integralmente, o débito anterior
referente a qualquer outra Ajuda de Cus to.
Art. 36 - Na concessão de Ajuda de Custo, para efeito de cálculo de seu valor, determinação do
exercício financeiro, constatação de dependente e tabela em vigor, tomar-s e-á como base a data do ajuste de
contas.
Parágrafo Único - se o P M ou BM for promovido, contando antigüidade de data anterior a do
pagamento da Ajuda de Custo, fará jus a diferença entre o valor desta e daquela a que teria direito no novo
posto ou graduação.
Art. 37 - A Ajuda de Custo não será restituída pelo PM ou BM os seus beneficiários, quando:
SEÇÃO IV
Do Transpo rte
Art. 38 - O PM ou BM movimentado, por interess e do serviço, tem, por conta do Estado, direito a
transporte, nela compreendidas a passagem e a translação da res pectiva bagagem, de residência à residência,
se mudar em observância as prescrições legais regulamentares.
§ lº - Se a movimentação do PM ou BM importar em mudança, de sede, os seus dependentes e um
empregado doméstico terão direito previsto neste artigo.
§ 2º - Os dependentes e o empregado doméstico com o direito previs to nesta Seção, só poderão
usufrui-lo se viajarem no período compreendido entre quinze dias antes e noventa dias após o deslocamento
do P M ou BM.
§ 3º - Quando o PM ou BM falecer em serviço ativo , seus de , pendentes e o empregado
doméstico terão direito, até noventa dias após o falecimento, ao transporte, por conta do Estado, para a
localidade no território estadual, onde fixarem residência.
Art. 39 - O P M ou BM terá direito a transporte por conta do Estado, quando tiver de efetuar
deslocamento fora da sede, nos seguintes casos :
I - interesse da justiça ou da Disciplina;
II - realização de concurso para ingresso em escola ou curso ao interesse da Corporação
III - por motivo de serviço decorrente do desempenho de sua atividade;
IV - realização de ins peção de saúde, baixa à organização hospitalar ou alta dessa, em virtude de
prescrição médica.
Art. 40 - Quando o transporte não for realizado pelo Estado, o P M ou BM será indenizado pela
quantia correspondente as despesas decorrentes do direito a que se refere esta Seção, obedecidos os limites
estabelecidos pelo Poder Executivo.
Art. 41 - O P oder Executivo, através de decreto, regulamentará o disposto nesta Seção.
CAPÍTULO V
Dos outros Direitos
SEÇÃO I
Salário -Familia
Art. 42 - Salário - Família é o auxilio em dinheiro e pago ao PM ou BM para custear, em parte, a
educação e assistência a seus filhos e outros dependentes.
Parágrafo Único - O Salário - Família é devido ao PM ou BM no valor e nas condições previs tas na
legis lação vigente.
Art. 43 - O salário - família é isento de tributação e não sofre desconto de qualquer natureza.
SEÇÃO II
Da Assistência médico-hospitalar
Art. 44 - O Estado proporcionará ao PM ou BM e a seus de pendentes, assistência médico-hos pitalar,
através das Organizações de Saúde da Corporação, de acordo com o disposto nesta Seção.
Art. 45 - Em principio, as Organizações de Saúde da Corporação destinam-se a atender o pessoal
delas dependentes.
Art. 46 - O PM ou BM da ativa terá hospitalização e tratamento custeado pelo Estado, em virtude dos
motivos especificados nos incisos I , II e III do artigo 79 desta lei .
§ lº - A hospitalização para o PM ou BM não enquadrado neste artigo será gratuita até sessenta dias,
consecutivos ou não, em cada ano civil.
SEÇÃO III
Do Funeral
Art. 50 - O Estado assegurará sepultamento condigno ao P M ou BM.
Art. 51 - O auxilío-funeral é o quantitativo concedido pára custear as despesas com o sepultamento do
PM ou BM.
Art. 52 - O auxilio-funeral equivale a duas vezes o valor do soldo do posto ou graduação do P M ou
BM falecido não podendo ser inferior a duas vezes o valor do soldo de Cabo.
Art. 53 - Ocorrendo o falecimento do P M ou BM, as seguintes providências devem s er observadas
para a concessão do Auxilio - funeral:
I - antes de realizado o enterro, o pagamento do Auxilio-funeral será feito a quem de direito pela
Organização a que pertencia o PM ou BM, independentemente de qualquer formalidade ,exceto a da
apresentação do atestado de Óbito;
II - após o sepultamento do PM ou BM, não se tendo verificado o caso inciso anterior, deverá a
pessoa que custeou, mediante apresentação de atestado de óbito, solicitar o reembolso da despesa ,
comprovando-a com os recibos em seu nome , dentro do prazo de trinta dias, sendo-lhe, em seguida,
reconhecido o crédito e paga a importância correspondente aos recibos, até o valor limite estabelecido no
artigo anterior;
III - caso a despesa com o sepultamento, paga de acordo com o inciso anterior, seja inferior ao valor
do auxilio-funeral estabelecido, a diferença será paga aos beneficiários habilitados a pensão militar ou no
ins tituto de previdência do Estado do Rio de J aneiro (lP ERJ), mediante requerimento;
IV - decorrido p prazo de trinta dias, sem reclamação, do Auxilio-funeral por quem haja custeado o
sepultamento do PM ou BM, será o mesmo pago aos beneficiários habilitados à pensão militar ou no
Instituto de Previdência do Estado do Rio de Janeiro ( IP ERJ) , mediante requerimento .
Art. 54 - Em casos especiais e a critério da autoridade competente, poderá o Estado custear
diretamente o sepultamento do P M ou BM.
Parágrafo Único - Verificando-se a hipótese de que trata este artigo, não será pago, aos beneficiários,
o Auxilio-funeral.
Art. 55 - Cabe ao Estado, por solicitação da família, a transladação do corpo do P M ou BM falecido
em manutenção, em ordem pública ou em acidente em serviço, para qualquer localidade no território
estadual.
Art. 56 - Para atender as despesas do funeral de dependente, o PM ou BM terá direito ao
adiantamento correspondente até o valor dois soldos do seu posto ou graduação, indenizável em vinte e
quatro meses.
Parágrafo Único - Este beneficio será concedido ao PM ou BM, se requerido no prazo de trinta
dias contados da data do falecimento, de acordo com normas baixadas pelo Comandante-Geral.
SEÇÃO IV
Da alimentação
Art. 57 - Tem direito à alimentação do Estado;
I - o P M ou BM servindo ou quando em serviço em Organização com rancho próprio, ou ainda, em
operação P M ou BM;
II - o funcionário civil vinculado à Corporação;
III - o preso civil, quando recolhido à Corporação.
(*)1 Art. 58 - A etapa é a importância em dinheiro correspondente ao custeio da ração e seu valor será
fixado, mensalmente pelo Poder Executivo, através de decreto
(*)1 alteração introduzida pela Lei n§ 1.575, de 28 Nov 89.
Art. 59 - T oda Organização deverá ter rancho próprio, em condições de proporcionar rações
preparadas aos seus integrantes.
§ lº - O PM ou BM, quando sua Organização ou outra nas proximidades do local de serviço ou
expediente, não lhe possa fornecer alimentação por conta do Estado e, por imposição do horário de trabalho e
dis tancia de sua res idência, seja obrigado a fazer refeições fora da mesma, tendo despes as extraordinárias de
alimentação, fará jus:
l - a seis vezes o valor da etapa fixada, quando em serviço de vinte e quatro horas
2 - a metade do previsto no inciso anterior, quando em serviço ou expediente de duração igual ou
superior a oito horas de efetivo trabalho, mas inferior a vinte e quatro horas.
§ 2º - O direito de que trata o parágrafo anterior poderá ser estendido, a critério do Comandante-
Geral, ao PM ou BM que serve em destacamentos da Corporação no interior do Estado.
Art. 60 - O Cabo ou Soldado, quando em férias regulamentares ou licenciado moléstia infecto-
contagiosa e não for alimentado por conta do Estado, receberá indenização corres pondente ao valor da etapa
comum.
Parágrafo Único - É vedado o desarranchamento para o pagamento da etapa em dinheiro.
SEÇÃO V
Do fardamento
Art. 6l - O Aluno-Oficial e a praça de graduação inferior a Terceiro-Sargento tem direito, por conta
do Estado, a uniforme e roupa de cama, de acordo com as tabelas de distribuição estabelecidas pela
Corporação
Art. 62 - O PM ou BM, ao ser declarado Aspirante-a-Oficial ou promovido a Terceiro-Sargento, faz
jus a um auxilio para aquisição de uniformes no valor de três vezes o s oldo de sua graduação.
P arágrafo Único - Igual direito tem aquele que ingressar no Oficialato por nomeação ou promoção.
Art. 63 - Ao Oficial, Subtenente ou Sargento que requerer quando promovido, será concedido um
adiantamento corres pondente ao valor do soldo do novo posto ou graduação, para aquisição de uniforme.
§ lº - Este adiantamento não será pago com auxilio previsto no artigo anterior, em razão da mesma
declaração, nomeação ou promoção.
§ 2º - A concessão prevista neste artigo far-se-á mediante despacho em requerimento ao P M ou BM
ao seu Comandante, ouvido previamente o órgão de finanças da Corporação
§ 3º - A repos ição do adiantamento será feita mediante desconto mensal no prazo de vinte e
quatro meses .
§ 4º - O adiantamento referido neste artigo poderá ser requerido a cada quatro anos, se o PM ou BM
permanecer no mesmo posto ou graduação, podendo ser renovado no caso de promoção desde que liquide
o saldo devedor do adiantamento anteriormente recebido .
Art. 64 - O PM ou BM que perder ou que tiver seus fardamentos danificados em sinistro havido em
qualquer Organização, em deslocamento a serviço ou em serviço, receberá um auxilio correspondente ao
valor de até três vezes o soldo do seu posto ou graduação, desde que não tenha direito a uniforme por conta
do Estado.
Parágrafo Único - Ao Comandante do prejudicado cabe arbitrar o valor deste auxilio em função ao
dano sofrido.
TÍTULO III
Da remuneração na inatividade
CAPÍTULO I
Da remuneração e outros Direitos
Art. 65 - A remuneração do P M ou BM na inatividade - na reserva remunerada ou reformado -
compreende:
I - P roventos;
II - Auxilio - invalidez.
Parágrafo Único - A remuneração do PM ou BM na inatividade será revista sempre que, por motivo
de alteração do poder aquisitivo da moeda, se modificar a remuneração do PM ou BM na ativa.
Art. 66 - O P M ou BM ao ser transferido para a inatividade faz jus:
I - ao valor de um soldo do último posto ou graduação que poss uía na ativa;
II - no transporte, por conta do Estado, nele compreendidas a passagem e a translação da respectiva
bagagem para si , seus dependentes e um empregado domestico para o domicilio onde firmará residência
dentro do território nacional .
§ lº - Quando o trans porte não for realizado pelo Estado, o inativo será indenizado da quantia
correspondente às despesas decorrentes efetivamente realizadas, obedecidos os limites estabelecidos pelo
Poder Executivo.
§ 2º - O direito ao transporte prescreve após decorridos cento e vinte dias da data da publicação
oficial do ato de transferencia para a inatividade.
§ 3º - Se o inativo falecer no decorrer do prazo estabelecido no parágrafo anterior, os seus
dependentes e o seu empregado doméstico farão jus ao transporte de que trata este artigo,até o final desse
prazo.
Art. 67 - O PM ou BM, na inatividade, faz jus ainda, no que for aplicável, aos direitos constantes das
Seções I, II e III do Capitulo V do T itulo II desta lei.
Parágrafo Único - P ara cálculo do Auxílio-funeral do inativo, será considerado o soldo do posto ou
graduação que serviu de base para o cálculo de seus proventos.
CAPÍTULO II.
Dos proventos
SEÇÃO I
Disposições preliminares
Art. 68 - P roventos são quantitativos em dinheiro que o PM ou BM percebe na inatividade, quer na
reserva remunerada, quer na s ituação de reformado, constituídos pelas seguintes parcelas :
CBMERJ - EMG 45 BM/1
LEGISLAÇÃO BÁSICA DE BOMBEIRO-MILITAR
SEÇÃO II.
Das parcelas dos proventos
Art. 73 - O soldo constitui a parcela básica dos proventos a que faz jus o PM ou BM na inatividade, e
seu valor será igual ao do P M ou BM da ativa do mesmo posto ou graduação.
§ lº - P ara efeito de cálculo, o soldo dividir-se-á em quotas, correspondentes cada uma a um
trigésimo do seu valor.
§ 2º - O soldo ou quotas de soldo a que fizer jus o PM ou BM na inatividade constituirão a base de
cálculo para o pagamento das gratificações, auxílios e outros direitos.
Art. 74 - Na inatividade o PM ou BM terá direito a tantas quotas de soldo quanto forem os anos de
serviço, computáveis para o mesmo fim, até o máximo de trinta.
Parágrafo Único - P ara efeito de contagem de quotas, a fração de tempo igual ou superior a cento e
oitenta dias será considerada como um ano.
Art. 75 - O oficial que contar mais de 35 (trinta e cinco) anos de serviço, quando transferido para a
inatividade, terá os proventos calculados sobre o soldo correspondente ao do posto imediato, se na
Corporação existir esse posto.
Parágrafo Único - O oficial, nas condições deste artigo, se ocupante do último posto da hierarquia da.
Corporação, terá os proventos calculados sobre o soldo desse posto, acrescido de vinte por cento.
Art. 76 - O Subtenente, quando transferido para a inatividade, terá os proventos calculados sobre o
soldo correspondente ao posto de Segundo-Tenente, desde que conte mais de trinta anos de serviço.
Art. 77 - As demais praças que contem mais de trinta a nos de serviço, ao serem transferidas
para a inatividade, terão os proventos calculados sobre o soldo correspondente ao da graduação
imediatamente superior.
1
(*) Art. 78 - Serão incorporados aos proventos integralmente as Gratificações de Tempo de Serviço e de
Habilitação Profissional, e na proporção de l/30 (um trinta avos ) por ano de efetivo serviço, a de Regime
Especial de Trabalho Policial-Militar ou de Bombeiro-Militar, tendo em vista o que dispõe o art. 24 do
decreto-lei nº 667, de 02.07.69, nas seguintes condições:
I - quarenta e cinco por cento: Oficiais, Aspirantes-a-Oficial, Subtenentes e Sargentos , P M ou BM ;
II. - cinqüenta e cinco por cento : Cabos, PM ou BM; e
III - oitenta e cinco por cento: Soldados, PM ou BM.
(*)1 alteração introduzida pela Lei n§ 329, de 25 Jun 80
§ lº - A "base de calculo" para o pagamento das gratificações previstas neste artigo, dos
auxílios e de outros direitos dos policiais-militares e dos bombeiros -militares na inatividade remunerada será
o valor do soldo, ou das quotas do soldo até o máximo de trinta, a que o policial-militar ou bombeiro-militar
fizer jus na inatividade.
§ 2º - Nos casos previs tos no artigo anterior, aplicar-se ao percentual correspondente à graduação,
cujo soldo servir de base ao cálculo dos proventos .
SEÇÃO III
Dos incapacitados
Art. 79 - O P M ou BM incapacitado terá seus proventos referidos ao soldo integral do posto ou
graduação em que foi reformado ou do corres pondente ao grau hierárquico superior ao que possuía na ativa,
de acordo com a legis lação em vigor, e as gratificações incorporáveis a que fizer jus, quando reformado pelos
seguintes motivos:
I - ferimento recebido na manutenção de ordem pública no exercício de missão profissional de
bombeiro ou enfermidade contraída nessas situações, ou que nelas tenha sua causa eficiente;
II. - acidente de serviço;
III - doença, moléstia ou enfermidade adquirida, com relação de causa e efeito a condições inerente
ao serviço;
IV - acidente ou doença, moléstia ou enfermidade, embora s em relação de causa e efeito com o
serviço, desde que seja considerado inválido, impossibilitado total e permanentemente para qualquer
trabalho.
Parágrafo Único - Não se aplicam as disposições do presente artigo ao PM ou BM que, já na situação
de inatividade, passe a se encontrar na situação referida no inciso IV, a não ser que fique comprovada, por
Junta de Saúde da Corporação, relação de causa e efeito com o exercício de suas funções enquanto esteve na
ativa.
Art. 80 - O oficial ou a praça com estabilidade assegurada reformado por incapacidade definitiva
decorrente de acidente, doença, moléstia ou enfermidade, sem relação de causa e efeito com o serviço,
ressalvados os casos do inciso IV do artigo anterior, perceberá os proventos nos limites impostos pelo tempo
de serviço computável para a inatividade, observadas as condições estabelecidas nos art. 74 e 78 desta lei
.
Parágrafo Único - O oficial com mais de cinco anos de serviço ou a praça com estabilidade
assegurada, que se encontrar nas condições deste artigo, não pode perceber como proventos, quantia inferior
ao soldo da posto ou graduação atingido na inatividade, para fins de remuneração.
CAPÍTULO III
Do Auxilio - invalidez
Art. 81 - O P M ou BM da ativa que foi ou venha a ser reformado por incapacidade definitiva e
considerado inválido, impossibilitado total permanentemente para qualquer trabalho, não podendo prover os
meios de subsistência, fará jus a um auxilio-invalidez no valor de vinte e cinco por cento da soma da base de
cálculo com Gratificação de Tempo de Serviço, desde que satisfaça a uma das condições abaixo
especificadas, devidamente declarada por Junta de Saúde da Corporação:
I - necessitar de internação em instituição apropriada, da Corporação ou não;
II - necessitar as assistência ou de cuidados permanentes de enfermagem.
§ lº - Para percepção do Auxilio-invalidez, o P M ou BM ficará sujeito a apresentar anualmente,
declaração de que não exerce atividade remunerada e, a critério da administração, a submeter-se
periodicamente, à inspeção de saúde de controle, no caso de oficial mentalmente enfermo e de praça, a
declaração deverá ser firmada por dois oficiais da ativa da Corporação.
§ 2º - O Auxilio-invalidez será suspenso automaticamente pelo Comandante-Geral, se for verificado
que o PM ou BM beneficia do exerce ou tenha exercido, após o recebimento do auxilio qualquer atividade
remunerada, sem prejuízo de outras sanções cabíveis, bem como se, em inspeções de saúde, for constatado
não se encontrar nas condições previstas neste artigo.
CAPITULO IV
Das situações especiais
Art. 82 - O PM ou BM reformado ou da reserva remunerada, que na forma de legislação em vigor,
retornar à ativa, ou for convocado para o desempenho de cargo ou comissão na Corporação, perceberá a
remuneração da ativa do seu posto ou graduação, a contar da data da apresentação, perdendo, a partir dai,
direito à remuneração da inatividade.
§ lº - P or ocasião de sua apresentação, o PM ou BM de que trata este artigo terá direito, mediante
requerimento e a critério do Comandante-Geral, a um auxilio para aquisição de uniformes,
correspondente ao valor do soldo de seu posto ou graduação.
§ 2º - O PM ou BM de que trata este artigo ao retornar ã inatividade, terá sua remuneração
recalculada em função do novo cômputo de tempo de serviço e das novas situações alcançadas pelas
atividades que exerceu, de acordo com a legislação em vigor.
Art. 83 - As disposições do art. 74 não se aplicam ao PM ou BM amparado por legislação que
lhe assegure, por ocasião da passagem para a inatividade, vencimentos integrais.
Art. 84 - O P M ou BM que retornar ã ativa ou for re-incluido, faz jus à remuneração, na forma
estipulada nesta lei para às situações equivalentes, na conformidade do que foi estabelecido no ato de retorno
ou re-inclusão.
Parágrafo Único - Se o PM ou BM fizer jus a pagamento relativo a períodos anteriores a data do
retorno ou re-inclusão, receberá a diferença entre a importância apurado no ato do ajuste de contas e a
recebida a titulo de remuneração, pensão ou vantagem, nos mesmos períodos.
Art. 85 - No caso de retorno ou re-inclusão com ressarcimento pecuniário, o PM ou BM indenizará
os cofres públicos, mediante encontro de contas, das quantias que tenham s ido pagas à sua família, a
qualquer titulo.
TÍTULO IV
Dos desco ntos em folha de pagamento
CAPÍTULO I
Dos descontos
Art. 86 - Desconto é o abatimento que o PM ou BM pode sofrer em seus vencimentos proventos, para
cumprimento de obrigações assumidas ou legalmente impostas.
1
(*) Art. 87 - São consideradas bases para desconto:
I - para o PM ou BM da ativa, o soldo do pos to ou graduação, acrescidos da Gratificação de Tempo
de Serviço e a Indenização de Habilitação Profissional;
II - para o P M ou BM inativo, o soldo ou quotas de soldo, Gratificação de T empo de Serviço e
Indenização de Habilitação P rofissional.
1
(*) Redação dada pela lei nº 658, de 05 abr 83.
Art. 88 - Os descontos s ão classificados em:
I - contribuições para:
l - a Pensão Militar;
2 - o Instituto de Previdência do Estado do Rio de Janeiro ;
3 - a Caixa Beneficente e/ou a Caixa de Pecúlio da Corporação;
4 - a Assistência Médico-hospitalar.
II - indenizações:
1 - a órgãos Federais, Estaduais ou Municipais, em decorrência de divida.
III - consignações:
l - em favor da entidades consideradas consignatárias;
2 - para pensão alimentícia;
3 - para aluguel ou aquisição de residência do PM ou BM;
4 - para outros fins determinados , pelo Comandante-Geral .
Art. 89 - São descontos obrigatórios ou constantes dos incisos I e II do art. anterior e do item 2 do
inciso III do mesmo artigo, s e em cumprimento de sentença judicial.
Art. 90 - São autorizados todos os demais descontos não mencionados no artigo anterior.
Art. 91 - Podem s er consignantes os PM ou BM em qualquer s ituação .
Art. 92 - 0 P oder E xecutivo Estadual especificará as entidades que podem ser consideradas
consignatárias.
CAPÍTULO II
Dos limites
Art. 93 - Para os descontos, são estabelecidos os seguintes limites, referidos às bases para desconto:
I - quantia estipulada por lei ou regulamento;
II - até 70% (setenta por cento) para os des contos previs tos nos itens 2 e 3 do inciso III do art. 88
desta lei;
III - até 30% (trinta por cento) para os descontos não enquadrados nos incisos anteriores.
Art. 94 - Em nenhuma hipótese, o P M ou BM poderá receber mensalmente quantia liquida inferior a
trinta por cento das bases para desconto, mesmo nos casos de suspensão do pagamento das gratificações.
Art. 95 - Os descontos obrigatórios têm prioridade sobre os autorizados.
§ lº - A importância devida à Fazenda Es tadual, ou a pensão judicial supervenientes a averbações já
existentes será obrigatoriamente descontada dentro dos limites estabelecidos nes te Capitulo.
§ 2º - Na ocorrência do disposto no parágrafo anterior, serão assegurados aos consignatários os juros
de mora, ás taxas legais vigentes , decorrentes da dilatação dos prazos estipulados .
§ 3º - Verificada a hipótese do parágrafo anterior, s ó será permitido novo desconto autorizado,
quando este estiver dentro dos limites fixados neste Capitulo.
Art. 96 - O desconto originado de crime previsto no Código Penal Militar não impede que, por
decisão judicial, a autoridade competente proceda a buscas apreens ões legais, confisco de bens e sequestros
no sentido de abreviar o prazo de indenizações à Fazenda Estadual.
Art. 97 - A divida para com a Fazenda Estadual, no caso de PM ou BM desligado da ativa será
obrigatoriamente cobrada, de preferencia por meios amigáveis, e na impossibilidade desses, pelo recurso ao
processo de cobrança fiscal referente à Divida Ativa do Es tado .
Art. 98 - O valor do soldo será fixado para cada posto ou graduação com base no soldo do posto de
Coronel PM ou BM observados os índices estabelecidos na Tabela de Escalonamento Vertical anexa a esta
lei.
Parágrafo Único - A Tabela de Soldo resultante da aplicação do escalonamento vertical, deverá
ser cons tituída por valores arredondados de múltiplos de trinta.
Art. 99 - Qualquer que seja o mês considerado, o calculo parcelado de vencimentos terá o divisor
igual a trinta.
Parágrafo Único - O Salário-família é sempre pago integralmente.
Art. l00 - A remuneração do P M ou BM falecido é calculada até o dia do seu óbito, inclusive, e paga
aos beneficiários habilitados .
(*) “Le i nº 2.206, de 17 de z 93
.......................................................................................
Art. 13- A re mune ração pe rce bida pelo policial milita r e pe lo bombe iro-militar continua rá
a s e r paga, e m caso de s eu falecime nto, a se us be ne ficiários habilitados até a data do
re que rime nto da pe ns ão, que de ve rá se r protocolizado no máximo, e m 30 (trinta) dias do óbito e,
decorrido este prazo s e m a inic iativa do inte ress ado, aque le pagame nto s erá ime diatame nte
s ustado
Pa rágrafo único - Até a conclusão do processo re fe re nte à pe ns ão a que se re fe re e ste
artigo, a PM ERJ e o CB ERJ pagarão aos be ne ficiários habilitados , provis ioriame nte , os valore s
corres ponde ntes a pe ns ão, res sarc íveis ime diatame nte a se us re s pectivos cofre s, através de
automático desconto proce dido pe lo IPERJ, quando da implantação do pagame nto da pe ns ão.”
Art. l01 - São cons iderados dependentes do PM ou BM;
I - a esposa;
II - o filho menor de vinte e um anos e o filho invalido ou interdito .
III - a filha solteira, desde que não receba remuneração;
IV - o filho estudante, menor de vinte e quatro anos, desde que não receba remuneração;
V - a mãe viúva, desde que não receba remuneração;
VI - o enteado, adotivo e o tutelado, nas mes mas condições dos incisos II, Ill e IV deste artigo.
Parágrafo Único - Continuarão compreendidas nas disposições des te artigo a viúva, enquanto
permanecer neste estado, e os demais dependentes mencionados desde que vivam sob a responsabilidade
dela.
Art . 102 - São ainda considerados dependentes do PM ou BM, desde que vivam sob sua
dependência econômica, sob o mesmo teto e quanto expressamente declarados na sua Organização:
I - a filha, a enteada e a tutelada, viúvas, separadas judicialmente ou divorciadas, desde que não
recebam remuneração;
II - a mãe solteira, a madrasta viúva e a sogra viúva ou solteira, bem como separadas judicialmente
ou divorciadas, desde que, em qualquer dessas situações, não recebam remuneração;
III - os avós e pais, quando inválidos ou interditos;
IV - o pai. maior de sessenta anos , desde que não receba remuneração ;
V - o irmão, o cunhado e o sobrinho, quando menores, inválidos ou interditos, sem outro arrimo;
VI - a irmã, a cunhada e a sobrinha, solteiras, viúva, separadas judicialmente ou divorciadas, desde
que não recebam remuneração;
VII - o neto órfão, menor, invalido ou interdito;
(*) VIII - a pessoa que viva sob sua exclusiva dependência econômica no mínimo há cinco anos,
comprovada mediante justificação judicial .
(*) “Le i nº 7.115, de 29 ago 83
Dis põe s obre prova docume ntal nos casos que indica e dá outras
providê ncias
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA:
Faço sabe r que o Congresso Nacional de cre ta e eu sanciono a se guinte Le i:
Art. 1º - A declaração des tinada a faze r prova de vida, res idê ncia, pobre za, de pe ndê ncia
econômica, homonímia ou bons antece de ntes, quando firma do pelo próprio inte re ssado ou po r
procurado r bas tante, e sob as pe nas da Le i, pres ume -se verdade ira.
Pa rágrafo único - O dis posto nes te artigo não se aplica para fins de prova e m process o
pe nal.
Art. 2º - Se comprovadame nte fals a a de claração, s uje itar-se -á o declarante às sanções
civis, adminis trativas e criminais previs tas na legislação aplicáve l.
Art. 3º - A declaração me ncionará e xpress ame nte a res pons abilidade do declarante .
Art. 4º - Es ta Lei e ntra e m vigor na data de s ua publicação.
Art. 5º - Revogam-se as dis pos ições e m contrá rio.
Bras ília, e m 29 de agos to de 1983; 162º da Inde pe ndê ncia e 95º da Re pública
João Figue ire do”
CAPÍTULO II
Disposições especiais
CAPÍTULO III.
Disposição Trans itória
Art. 106 - As gratificações e indenizações estabelecidas nesta lei são devidas a partir da sua vigência,
sem direito a percepção de atrasados.
Art. 107 - O PM ou BM que estiver no gozo de gratificações não previstas nesta lei em razão de
sentença judicial, poderá optar pela situação nela definida no prazo de sessenta dias, contado da sua
publicação , caso contrário, permanecerá no regime em que s e encontra.
Art. 108 - O P M ou BM beneficiado por uma ou mais das Leis n§ 288, de 08.06.48, 616, de
02.02.49, 1.156, de l2.06.50 e l.267, de 09.l2.50, e que, em virtude de disposições legais, não mais faz jus às
promoções previstas nas mencionadas leis, terá considerado como base para o cálculo dos proventos o soldo
ao posto ou graduação a que seria promovido.
§ lº - Essa remuneração não poderá exceder, em nenhum caso, a que caberia ao P M ou BM, se fosse
ele promovido até dois graus hierárquicos acima daquele que tiver por ocasião do processamento de sua
transferencia para a reserva ou reforma, incluindo-se nesta limitação os demais direitos previstos em lei que
assegurem proventos de grau hierárquico superior.
§ 2º - O oficial, se ocupante do último posto da hierarquia da Corporação, beneficiado por uma ou
mais das leis a que se refere este artigo, terá os proventos resultantes da aplicação do disposto no § 2º do
art.73 desta lei aumentados de 20% (vinte por cento).
Art. 109 - Em qualquer hipótese, o P M ou BM, em virtude de aplicação inicial desta lei, venha a
fazer jus mensalmente a uma remuneração inferior à que vinha recebendo, terá direito a um complemento
igual ao valor da diferença.
Parágrafo Único - Es se complemento decrescerá progressivamente até a s ua completa extinção,
absorvidos por quaisquer acréscimos de remuneração .
Art. 110 - A despesa com a execução desta lei será atendida com recursos orcamentários do Estado do
Rio de Janeiro e da União.
Art. 111 - Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação, produzindo seus efeitos a partir de 0l
de janeiro de 1980, revogadas as L eis nº l.786, de 04.l2.68, 2.276, de 21.ll.73, do antigo Estado da
Guanabara, e o decreto-lei n§ 294, de 18.02.76, e demais disposições em contrário.
Rio de Janeiro , 2 6 de Novembro de l979 .
A. DE P. CHAGAS FREITAS, Edmundo Adolpho Murgel.
(Anexo a que se refere o Art. 98 )
CORONEL 1.000
TENENTE CORONEL 925
MAJOR 858
CAPITÃO 765
1§ TENENTE 660
2§ TENENTE 592
ASP IRANTE 530
SUBTENENTE 530
1 § SARGENTO 475
2§ SARGENTO 425
3§ SARGENTO 382
CABO 271
SOLDADO CLASSE " A " 259
SOLDADO CLASSE '' B " 245
SOLDADO CLASSE "C" 230
ALUNO DA ESFO 280
O Governador do Es tado do Rio de Janeiro, no uso de suas atribuições legais, e de conformidade com
o § 2º, do artigo 19, da Lei nº 279, de 26 de novembro de 1979, decreta:
Art. 1º - A gratificação de que trata o artigo 19 da Lei nº 279, de 26 de novembro de 1979, será
indenizável ao policial-militar ou bombeiro-militar que se encontrar nas seguintes situações:
I - no exercício de cargo policial-militar ou bombeiro-militar;
II - no exercício de cargo considerado, por ato do P oder Executivo, como de interesse policial-miliitar
ou bombeiro-miliitar; e
III - no exercício de função de segurança em órgão público federal, estadual ou municipal, como tal
reconhecida pelo Comandante-Geral da Corporação respectiva em ato próprio.
Art. 2º - Este Decreto entrará em vigor na data de s ua publicação, produzindo seus efeitos a partir de
1º de janeiro de 1980, revogadas as disposições em contrário.
A. de P. Chagas Freitas - Governador do Estado
Art. 1º - Consideram-se acidente em serviço, para os efeitos previstos na legislação em vigor relativa
ao Corpo de Bombeiros, aquele que ocorra com bombeiros militares da ativa, quando:
I - no exercício de suas atribuições funcionais, durante o expediente normal, ou quando determinado
por autoridade competente, em sua prorrogação ou antecipação;
II - no decurso de viagens com o objeto de serviço, previstas em regulamento, programas de cursos
ou autorizadas por autoridades competentes;
III - no cumprimento de ordem emanada de autoridade competente;
IV - no decurso de viagens impostas por motivo de movimentação efetuada no interesse do serviço ou
a pedido;
V - no deslocamento entre a sua residência e a organização de bombeiro militar onde serve, ou local
de trabalho, ou naquele em que sua missão deva ter início ou prosseguimento, e vice-versa;
VI - em extinção de incêndio ou serviço de busca e salvamento, e na defes a e manutenção da ordem
pública, mesmo sem determinação explícita; e
VII - no exercício dos deveres previstos em leis, regulamentos ou instruções baixadas por autoridade
competente.
Parágrafo único. Aplica-se o disposto neste artigo ao bombeiro-militar que, embora aguardando
transferência para a inatividade, es teja, comprovadamente, transmitindo o exercício de suas funções ao seu
substituto, bem como ao bombeiro militar da reserva remunerada, quando convocado para o serviço ativo.
Art. 2º - Considera-se, também, acidente em serviço, para os fins estabelecidos na legis lação vigente,
os ocorridos nas situações do artigo anterior, ainda quando não sejam eles a causa única e exclusiva da morte
ou da perda ou redução da capacidade do bombeiro militar, desde que, entre o acidente e a morte ou
incapacidade para o serviço de bombeiro militar, haja relação de causa e efeito.
Art. 3º - Não se aplica o disposto no presente Decreto quando o acidente resultar de crime,
transgressão disciplinar, imprudência ou desídia do bombeiro militar acidentado ou de subordinado seu, com
sua aquiescência.
Parágrafo único. Os casos previstos neste artigo serão devidamente comprovados em inquérito
policial-militar ou sindicância.
Art. 4º - Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.
A. de P. Chagas Freitas - Governador do Estado
O GOVERNADOR DO EST ADO DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições legais, e tendo
em vista o que consta do Processo nº E-09/671/601/81,
D E C R E T A:
Art. 1º - Fica aprovado o Regulamento Disciplinar do Corpo de Bombeiros do Es tado do Rio de
Janeiro, que a este acompanha.
Art. 2º - Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.
Rio de Janeiro, 04 de dezembro de 1980.
A. DE P. CHAGAS FREITAS
TÍTULO I
DI SP OSIÇÕES GERAIS
CAPÍTULO I
GENERALIDADES
Art. 1º - O Regulamento Disciplinar do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro
(RDCBERJ) tem por finalidade especificar e classificar as trans gressões disciplinares, estabelecer normas
relativas à amplitude e à aplicação das punições disciplinares, à classificação do comportamento de
bombeiro-militar das praças BM e à interposição de recurs os contra a aplicação das punições.
Parágrafo único - São também tratadas, em partes, neste Regulamento, as recompensas especificadas
no Estatuto dos bombeiros-militares.
Art. 2º - A camaradagem torna-se indispensável à formação e ao convívio da família de bombeiro-
militar, cumprido existir as melhores relações sociais entre os bombeiros-militares.
Parágrafo único -Incumbe aos superiores incentivar e manter a harmonia e a amizade entre seus
subordinados.
Art. 3º - A civilidade é parte da educação de bombeiro-militar e, como tal, de interesse vital para a
disciplina consciente. Importa ao superior tratar os subordinados, em geral, e os recrutas, em particular, com
urbanidade e justiça, interessando-se por seus problemas. Em contrapartida, o subordinado é obrigado a
todas as provas de respeito e deferência para com seus superiores, de conformidade com os regulamentos de
bombeiros-militares.
Parágrafo único - As demonstrações de camaradagem, cortesia e consideração, obrigatórias entre os
bombeiros-militares, devem ser dispensadas aos militares das Forças Armadas e aos bombeiros-militares e
policiais-militares de outras Corporações.
Art. 4º - P ara efeito des te Regulamento, todas as Organizações de Bombeiros-Militares, tais como:
Quartel do Comando-Geral, Comando de Bombeiros de Área, Diretorias, Estabelecimento, Repartições,
Escolas, Campos de Instrução, Centro de Formação e Aperfeiçoamento, Unidades Operacionais e outras,
serão denominadas "OBM".
Parágrafo único - Para efeito deste Regulamento, os Comandantes, Diretores ou Chefes de OBM
serão denominados "Comandantes".
CAPÍTULO II
PRINCÍPIOS GERAIS DA HIERARQUIA E DA DISCIPLINA
Art. 5º - A hierarquia de bombeiro-militar é a ordenação da autoridade em níveis diferentes, dentro da
estrutura das Forças Armadas e das Forças Auxiliares, por postos e graduações.
Parágrafo único - A ordenação dos postos e graduações no Corpo de Bombeiros se faz conforme
preceitua o Estatuto do Bombeiros-Militares.
Art. 6º - A disciplina de bombeiro-militar é a rigorosa observância e o acatamento integral das leis,
regulamentos, normas e disposições, traduzindo-se pelo perfeito cumprimento do dever por parte de todos e
de cada um dos componentes do organis mo bombeiro-militar.
§ 1º - São manifestações essenciais de disciplina:
1 - a correção de atitudes;
2 - a obediência pronta às ordens dos superiores hierárquicos;
3 - a dedicação integral ao serviço;
4 - a colaboração espontânea à disciplina coletiva e à eficiência da instituição;
5 - a consciência das responsabilidades;
6 - a rigorosa observância das prescrições regulamentares.
§ 2º - A disciplina e o respeito à hierarquia devem ser mantidos permanentemente pelos bombeiros-
militares na ativa e na inatividade.
Art. 7º - As ordens devem ser prontamente obedecidas.
§ 1º - Cabe ao bombeiro-militar a inteira responsabilidade pelas ordens que der e pelas consequências
que delas advirem.
§ 2º - Cabe ao subordinado, ao receber uma ordem, solicitar os esclarecimentos necessários ao seu
total entendimento e compreensão.
§ 3º - Quando a ordem importar em responsabilidade criminal para o executante, poderá o mesmo
solicitar sua confirmação por escrito, cumprindo a autoridade que a emitiu, atender a solicitação.
§ 4º - Cabe ao executante, que exorbitar no cumprimento de ordem recebida, a responsabilidade pelos
excessos e abusos que cometer.
CAPÍTULO III
ESFERA DA AÇÃO DO REGULAMENTO DISCIPLINAR
E COMPETÊNCIA PARA A SUA APLICAÇÃO
Art. 8º - Estão sujeitos a este Regulamento, os bombeiros-militares na ativa e os na inatividade.
§ 1º - Os alunos de órgãos específicos de formação de bombeiros-militares também estão sujeitos aos
regulamentos, normas e prescrições das OBM em que estejam matriculados.
§ 2º - Os Coronéis BM nomeados Juizes dos Tribunais de Justiça Militar Estadual são regidos por
legis lação es pecífica, de acordo com o art. 124 da Constituição Federal.
(*) § 3º - Compete ao Secretário de Es tado da Defesa Civil as atribuições constantes no art. 4º da Lei nº
427/81, que dispõe sobre Conselho de Justificação.
CBMERJ - EMG 57 BM/1
LEGISLAÇÃO BÁSICA DE BOMBEIRO-MILITAR
TÍTULO II
CBMERJ - EMG 58 BM/1
LEGISLAÇÃO BÁSICA DE BOMBEIRO-MILITAR
TRANSGRESSÕES DISCIPLINARES
CAPÍTULO IV
ESPECIFICAÇÕES DAS TRANSGRESSÕES
Art. 13 - Transgressão disciplinar é qualquer violação dos princípios da ética, dos deveres e das
obrigações de bombeiro-militar, na sua manifestação elementar simples e qualquer omissão ou ação
contrária aos preceitos estatuídos em leis, regulamentos, normas ou disposições, desde que não constituam
crime.
Art. 14 - São transgressões disciplinares:
1 - todas as ações ou omissões contrárias à disciplina de bombeiro-militar especificadas no Anexo I
do presente Regulamento;
2 - todas as ações, omissões ou atos, não especificados na relação de trans gressões do Anexo citado,
que afetem a honra pessoal, o pundonor do bombeiro-militar, o decoro da classe ou o sentimento do dever e
outras prescrições contidas no Estatuto dos Bombeiros-Militares, leis e regulamentos, bem como aquelas
praticadas contra regras e ordens de serviço estabelecidas por autoridade competente.
CAPÍTULO V
JULGAMENTO DAS TRANSGRESSÕES
Art. 15 - O julgamento das transgressões deve ser precedido de um exame e de uma análise que
considerem:
1 - os antecedentes do transgressor;
2 - as causas que a determinaram;
3 - a natureza dos fatos que a envolveram; e
4 - as conseqüências que dela possam advir.
Art. 16 - No julgamento das transgressões podem ser levantadas causas que justifiquem a falta ou
circunstâncias que atenuem e/ou a agravem.
Art. 17 - São causas de justificação:
1 - ter sido cometida a transgressão na pratica de ação meritória, no interesse do serviço ou da ordem
pública;
2 - ter cometido a transgressão em legítima defesa, própria ou de outrem;
3 - ter sido cometida a transgressão em obediência à ordem superior;
4 - ter sido cometida a transgressão pelo uso imperativo de meios violentos, a fim de compelir o
subordinado a cumprir rigorosamente o seu dever, no caso de perigo, necessidade urgente, calamidade
pública, manutenção da ordem e da disciplina;
5 - ter havido motivo de força maior, plenamente comprovado e justificado; e
6 - nos casos de ignorância, plenamente comprovada, desde que não atente contra os sentimentos
normais de patriotismo, humanidade e probidade.
Parágrafo único - Não haverá punição quando for reconhecida qualquer causa de justificação.
Art. 18 - São circunstâncias atenuantes:
1 - bom comportamento;
2 - relevância de serviços prestados;
3 - ter sido cometida a transgressão para evitar mal maior;
4 - ter sido cometida a transgressão em defesa própria, de seus direitos ou de outrem, des de que não
constitua causa de justificação; e
5 - falta de prática do serviço.
Art. 19 - São circunstâncias agravantes:
1 - mau comportamento;
2 - prática simultânea ou conexão de duas ou mais transgressões;
3 - reincidência de transgressão mesmo punida verbalmente;
4 - conluio de duas ou mais pessoas;
5 - ser praticada a transgressão durante a execução de serviço,
CBMERJ - EMG 59 BM/1
LEGISLAÇÃO BÁSICA DE BOMBEIRO-MILITAR
CAP ÍTULO VI
CLASSIFICAÇÃO DAS TRANSGRESSÕES
Art. 20 - A transgressão da disciplina deve ser classificada, desde que não haja causas de justificação,
em:
1 - leve;
2 - média; e
3 - grave.
Parágrafo único - A classificação da transgressão compete a quem couber aplicar a punição,
res peitadas as considerações estabelecidas no art. 15 deste Regulamento.
Art. 21 - A transgress ão da disciplina deve ser classificada como "grave" quando, não chegando a
constituir crime, constitua a mesma ato que afete o sentimento de dever, a honra pessoal, o pundonor de
bombeiro-militar ou o decoro da classe.
TÍTULO III
PUNIÇÕES DI SCIPLINARES
CAP ÍTULO VII
GRADAÇÃO E EXECUÇÃO DAS PUNIÇÕES
Art. 22 - A punição disciplinar objetiva o fortalecimento da disciplina.
Parágrafo único - A punição deve ter em vis ta o benefício educativo ao punido e à coletividade a que
ele pertence.
Art. 23 - As punições disciplinares a que estão sujeitos os bombeiros -militares, segundo a
classificação resultante do julgamento da transgressão, são as seguintes, em ordem de gravidade crescente:
1 - advertência;
2 - repreensão;
3 - detenção;
4 - prisão e prisão em separado; e
5 - licenciamento e exclusão a bem da disciplina.
Parágrafo único - As punições disciplinares de detenção e prisão não podem ultrapassar de 30 (trinta)
dias.
Art. 24 - Advertência - é a forma mais branda de punir. consiste numa admoestação feita verbalmente
ao transgressor, podendo s er de caráter particular ou ostens ivamente.
§ 1º - Quando ostensivamente, poderá ser na presenças de s uperior, no círculo de seus pares ou na
presença de toda ou parte da OBM.
§ 2º - Advertência, por s er verbal, não deve constar das alterações do punido, devendo, entretanto, ser
registrada em sua ficha disciplinar.
Art. 25 - Repreensão - é a punição que publicada em Boletim, não priva o punido da liberdade.
Art. 26 - Detenção - consiste no cerceamento da liberdade do punido, o qual deve permanecer no
local que lhe for determinado, normalmente o quartel, sem que fique, no entanto, confinado.
§ 1º - O detido comparece a todos os atos de instrução e serviços.
§ 2º - Em casos es peciais, a critério da autoridade que aplicou a punição, o Oficial BM ou o
Aspirante-a-Oficial BM pode ficar detido em sua residência.
Art. 27 - Prisão - consiste no confinamento do punido em local próprio e designado para tal.
CAPÍTULO VIII
NORMAS PARA APLICAÇÃO E CUMPRIMENTO DAS PUNIÇÕES
Art. 32 - As aplicação da punição compreende uma discrição sumária, clara e precisa dos fatos e
circunstâncias que determinaram a transgressão, o enquadramento da punição e a decorrente publicação em
Boletim da OBM.
§ 1º - Enquadramento - é a caracterização da transgressão acrescida de outros detalhes relacionado
com o comportamento do transgressor, cumprimento da punição ou justificação. No enquadramento são
necessariamente mencionados:
1 - a transgressão cometida, em termos precisos e sintéticos e a especificação em que a mesma incida
pelos números constantes do ANEXO I ou pelo item 2 do art. 14 deste Regulamento. Não devem ser emitidos
comentários deprimentes e /ou ofensivos, sendo porém permitidos os ensinamentos decorrentes, desde que
não contenham alusões pessoais;
2 - os itens, artigos e parágrafos das circunstâncias atenuantes e/ou agravantes, ou causas de
jus tificação;
3 - a classificação da transgressão;
4 - a punição imposta;
5 - o local do cumprimento da punição, se for o caso;
6 - a classificação do comportamento do bombeiro-militar em que a praça BM punida permaneça ou
ingresse;
7 - a data do início do cumprimento da punição, se o punido tiver sido recolhido de acordo com o § 2º
do art. 11 deste Regulamento; e
8 - a determinação para posterior cumprimento, se o punido estiver baixado, afastado do serviço ou à
dis pos ição de outra autoridade.
§ 2º - P ublicação em Boletim - é o ato administrativo que formaliza a aplicação da punição ou a sua
jus tificação.
§ 3º - Quando ocorrer causa de justificação, no enquadramento e na publicação em Boletim
menciona-se a jus tificação da falta, em lugar da punição imposta.
§ 4º - Quando a autoridade que aplica a punição não dispuser de Boletim para a sua aplicação, esta
deve ser feita, mediante solicitação escrita, no da autoridade imediatamente superior.
Art. 33- A aplicação da punição deve ser feita com justiça, serenidade e imparcialidade, para que o
punido fique consciente e convicto de que a mesma se inspira no cumprimento exclus ivo de um dever.
Art. 34 - A publicação da punição imposta a Oficial BM ou a aspirante-a-oficial BM, em princípio,
deve ser feita em Boletim Reservado, podendo ser em Boletim Ostensivo s e as circunstâncias ou a natureza
da transgressão assim o recomendarem.
Art. 34 -A aplicação da punição deve obedecer às seguintes normas:
1 - a punição deve ser proporcional à gravidade da transgressão, dentro dos seguintes limites:
a - de advertência até dez (10) dias de detenção, para transgressão "leve";
b - de detenção até dez (10) dias de pris ão, para transgressão "média"; e
c - de prisão até licenciamento ou exclusão a bem da disciplina, previstos no art. 31 deste
Regulamento, para transgressão "grave".
2 - a punição não pode atingir até o máximo previsto no item anterior, quando ocorrerem apenas
circunstâncias atenuantes ;
3 - a punição deve ser dosada quando ocorrerem apenas circunstâncias atenuantes;
4 - por uma única transgressão não deve s er aplicada mais de uma punição;
5 - a punição disciplinar, no entanto, não exime o punido da responsabilidade civil que lhe couber; e
6 - na decorrência de mais de uma transgressão, sem conexão entre si, a cada uma deve ser impos ta a
punição correspondente. Em caso contrário, as de menor gravidade serão consideradas como circunstâncias
agravantes da transgressão principal.
CAP ÍTULO IX
MODI FICAÇÃO NA APLICAÇÃO DAS PUNIÇÕES
Art. 43 - A modificação da aplicação da punição pode ser realizada pela autoridade que a aplicou ou
por outra, superior e competente, quando tiver conhecimento de fatos que recomendem tal procedimento.
Parágrafo único - as modificações da aplicação de punições são:
1 - anulação;
2 - relevação;
3 - atenuação; e
4 - agravação.
CBMERJ - EMG 63 BM/1
LEGISLAÇÃO BÁSICA DE BOMBEIRO-MILITAR
Art. 44 - A anulação da punição consiste em tornar sem efeito a aplicação da mes ma.
§ 1º - Deve ser concedida quando for comprovado ter ocorrido injus tiça ou ilegalidade na sua
aplicação.
§ 2º - Far-se-á em obediência aos prazos seguintes :
1 - em qualquer tempo e em qualquer circunstância, pelas autoridades especificadas nos itens 1, 2 e
3 do art. 10 deste Regulamento;
2 - no prazo de sessenta (60) dias, pelas demais autoridades.
§ 3º - A anulação sendo concedida ainda durante o cumprimento da punição, importa em ser o punido
posto em liberdade imediatamente.
Art. 45 - A anulação da punição deve eliminar toda e qualquer anotação e/ou registro nas alterações
do bombeiro-militar relativos à sua aplicação.
Art. 46 - A autoridade que tome conhecimento de comprovada ilegalidade ou injustiça na aplicação
de punição e não tendo competência para anulá-la ou não disponha dos prazos referidos no § 2º do art. 44
deste Regulamento, deve propor a s ua anulação à autoridade competente, fundamentadamente.
Art. 47 - a relevação de punição consiste na suspensão do cumprimento da punição imposta.
Parágrafo único - A relevação da punição pode ser concedida:
1 - quando ficar comprovado que foram atingidos os objetivos visados com a aplicação da mes ma,
independente do tempo de punição a cumprir; e
2 - por motivo de passagem de comando, data do aniversário do CBERJ ou data nacional, quando já
tiver cumprido pelo menos metade da punição.
Art. 48 - A atenuação de punição consis te na transformação das punição proposta ou aplicada em uma
menos rigorosa, se assim o exigir o interesse da disciplina e da ação educativa do punido.
Art. 49 - A agravação da punição consiste na transformação da punição proposta ou aplicada em uma
mais rigorosa, se assim o exigir o interesse da dis ciplina e da ação educativa do punido.
Parágrafo único - a "prisão em separado" é cons iderada como uma das formas de agravação de
punição de prisão para Soldado BM.
Art. 50 - São competentes para anular, relevar, atenuar e agravar as punições impostas por si ou por
seus s ubordinados, as autoridades dis criminadas no art. 10 deste Regulamento, devendo esta decisão ser
jus tificada em Boletim.
TÍTULO IV
COMPORTAMENTO DO BOMBEIRO-MILITAR
CAPÍTULO X
CLASSI FICAÇÃO, RECLASSIFICAÇÃO E MELHORIA DE COMPORTAMENTO
Art. 51- O comportamento de bombeiro-militar das praças BM espelha o seu procedimento civil e de
bombeiro-militar sob o ponto de vista disciplinar.
§ 1º- A classificação, a reclassificação e a melhoria de comportamento, são da competência do
Comando-Geral e do Comandante de OBM, obedecido o disposto neste capítulo e necessariamente
publicadas em Boletim.
§ 2º - Ao ser incluída no Corpo de Bombeiros a praça será classificada no comportamento "bom".
Art. 52 - O comportamento de bombeiro-militar das praças BM deve ser classificado em:
1 - excepcional- quando no período de oito (8) anos de efetivo serviço não tenha sofrido qualquer
punição disciplinar;
2 - ótimo - quando no período de quatro (4) anos de efetivo serviço tenha sido punida com até uma
(1) detenção;
3 - bom - quando no período de dois (2) anos de efetivo serviço tenha sido punida com até duas (2)
prisões;
4 - insuficiente - quando no período de um (1) ano de efetivo serviço tenha sido punida com até duas
(2) prisões; e
5 - mau - quando no período de um (1) ano de efetivo serviço tenha sido punida com mais de duas (2)
prisões.
Art. 53 - A reclassificação de comportamento de soldado BM, com punição de prisão de mais de vinte
(20) dias agravada para "prisão em separado", é feita automaticamente para o comportamento "mau",
qualquer que seja o seu comportamento anterior.
Art. 54 - A contagem de tempo para melhoria de comportamento é automática, decorridos os prazos
estabelecidos no art. 52 deste Regulamento, começa a partir da data em que se encerra o cumprimento da
punição
Art. 55 - P ara efeito de classificação, reclassificação e melhoria de comportamento, tão s omente de
que se trata este Capítulo:
1 - duas (2) repreens ões eqüivalem a uma (1) detenção;
2 - quatro (4) repreensões eqüivalem a uma (1) prisão; e
3 - duas (2) detenções eqüivalem a uma (1) prisão.
TÍTULO V
DIREITOS E RECOMPENSAS
CAPÍTULO XI
APRESENTAÇÃO DE RECURSOS
Art. 56 - Interpor recurso disciplinar é o direito concedido ao bombeiro-militar que se julgue ou
julgue subordinado seu, prejudicado, ofendido ou injustiçado por superior hierárquico, na esfera
disciplinar.
Parágrafo único - São recursos disciplinares:
1 - o pedido de reconsideração de ato;
2 - a queixa; e
3 - a representação.
Art. 57 - Reconsideração de ato - é o recurso interposto mediante requerimento, por meio do qual o
bombeiro-militar, que se julgue ou julgue subordinado seu prejudicado, ofendido ou injustiçado, solicita a
autoridade que praticou o ato, que reexamine sua decisão e reconsidere seu ato.
§ 1º - O pedido de recons ideração de ato deve ser encaminhado através da autoridade a quem o
requerente es tiver diretamente subordinado.
§ 2º - O pedido de reconsideração de ato deve ser apresentado no prazo máximo de dois (2) dias úteis,
a contar da data em que o bombeiro-militar tomar, oficialmente, conhecimento dos fatos que o motivaram.
§ 3º - A autoridade, a quem é dirigido o pedido de reconsideração de ato, deve dar des pacho ao
mesmo no prazo máximo de quatro (4) dias úteis.
Art. 58 - Queixa - é o recurso disciplinar, normalmente redigido sob a forma de ofício ou parte,
interposto por bombeiro-militar que se julgue injustiçado, dirigido diretamente ao superior imediato da
autoridade contra quem é apresentada a queixa.
§ 1º - A apresentação de queixa só é cabível após o pedido de reconsideração de ato ter sido
solucionado e publicado em Boletim da OBM, onde serve o queixoso.
§ 2º - A apresentação de queixa deve ser feita dentro de um prazo de cinco (5) dias úteis, a contar da
publicação em Boletim da solução de que trata o parágrafo anterior.
§3º - O queixoso deve informar, por escrito, à autoridade de quem vai se queixar, do objeto do
recurso disciplinar que irá apresentar.
§ 4º - O queixoso deve ser afastado da subordinação direta da autoridade contra quem formulou o
recurso, até que o mesmo seja julgado. Deve, no entanto, permanecer na localidade onde serve, salvo a
existência de fatos que contra-indiquem a sua permanência na mesma.
Art. 59 - Representação - é o recurso disciplinar, normalmente é redigido sob a forma de ofício ou
parte, interposto por autoridade que julgue s ubordinado seu estar sendo vítima de injustiça ou prejudicado em
seus direitos, por ato de autoridade superior.
Parágrafo único - A apresentação deste recurso disciplinar deve seguir os mesmos procedimentos
prescritos, no art. 58 e seus parágrafo deste Regulamento.
Art. 60 - A apresentação do recurso disciplinar mencionado no parágrafo único do art. 56 deste
Regulamento deve ser feita individualmente; tratar de caso específico; cingir-se aos fatos que o motivaram
; fundamentar-se em novos argumentos, provas ou documentos comprobatórios e elucidativos e não
apresentar comentários.
§ 1º - O prazo para a apresentação de recurso disciplinar, pelo bombeiro-militar que se encontra
cumprindo punição disciplinar, executando serviço ou ordem que motive a apresentação do mesmo, começa a
ser contado cessadas as situações citadas.
§ 2º - O recurso disciplinar que contrarie o prescrito neste Capítulo é considerado prejudicado pela
autoridade a quem foi destinado, cabendo a esta mandar arquivá-lo e publicar sua decisão em Boletim,
fundamentalmente.
§ 3º - A tramitação de recurso deve ter tratamento de urgência em todos os escalões.
CAPÍTULO XII
CANCELAMENTO DE PUNIÇÕES
Art. 61 - Cancelamento de punição é o direito concedido ao bombeiro-militar de ter cancelado a
averbação de punições e outras notas a elas relacionadas, em suas alterações.
Art. 62 - O cancelamento da punição pode ser conferido ao bombeiro-militar que o requerer dentro
das seguintes condições:
1 - não ser a trans gressão, objeto da punição, atentória ao sentimento do dever, à honra pessoal, ao
pundonor de bombeiro-militar ou ao decoro da classe;
2 - ter bons serviços prestados, comprovado pela análise de suas alterações;
3 - ter conceito favorável de seu Comandante; e
4 - ter completado, sem qualquer punição:
a - nove (9) anos de efetivo serviço, quando a punição a cancelar for de prisão; e
b - cinco (5) anos de efetivo s erviço, quando a punição a cancelar for de repreensão ou detenção.
Art. 63 - A entrada de requerimento solicitando cancelamento de punição, bem como a solução dada
ao mesmo, devem constar em Boletim.
Parágrafo único - A solução do requerimento de cancelamento de punição é de competência do
Comandante-Geral.
Art. 64 - O Comandante-Geral pode cancelar uma ou todas as punições de bombeiro-militar que
tenha prestado comprovadamente relevantes serviços independentemente das condições enunciadas no art.
62 do presente Regulamento e do requerimento do interessado.
Art. 65 - Todas as anotações relacionadas com as punições canceladas devem ser tingidas de maneira
que não seja possível sua leitura. Na margem onde foi feito o cancelamento, devem ser anotados o número e
a data do Boletim da autoridade que concedeu o cancelamento, sendo esta anotação rubricada pela autoridade
competente para ass inar as folhas de alterações.
§ 1º - O elogio individual, que coloca em relevo as qualidades morais e profissionais, somente poderá
ser formulado a bombeiros-militares que se hajam destacado do resto da coletividade no desempenho do ato
de serviço ou ação meritória. Os aspectos principais que devem s er abordados são os referentes ao caráter, à
coragem e desprendimento, à inteligência, às condutas civil e de bombeiro-militar, às culturas profissional e
geral, à capacidade como instrutor, à capacidade como comandante e como administrador e à capacidade
física.
§ 2º - Só serão registrados nos assentamentos dos bombeiros-militares os elogios individuais obtidos
no desempenho de funções próprias ao Corpo de Bombeiros e concedidos por autoridade com atribuição para
fazê-lo.
§ 3º - O elogio coletivo visa a reconhecer e a ressaltar um grupo de bombeiros-militares ou fração da
tropa ao cumprir destacadamente uma determinada missão.
§ 4º - Quando a autoridade que elogiar não dispuser de Boletim para a publicação, esta deve ser feita,
mediante solicitação escrita, no da autoridade imediatamente superior.
Art. 69 - As dispensas do serviço, como recompensa, podem ser:
1 - dispensa total do serviço, que isenta de todos os trabalhos da OBM, inclusive os de instrução;
2 - dispensa parcial do serviço, quando isenta de alguns trabalhos, que devem ser especificados na
concessão.
§ 1º - A dispensa total do serviço é concedida pelo prazo máximo de oito (8) dias e não deve
ultrapassar o total de dezesseis (16) dias, no decorrer de um (1) ano civil. Esta dispensa não invalida o direito
de férias.
§ 2º - A dispensa total do serviço para ser gozada fora da sede, fica subordinada às mesmas regras de
concessão de férias.
§ 3º - A dispensa total de serviço é regulada por períodos de vinte e quatro (24) horas, contados de
Boletim. A sua publicação deve ser feita, no mínimo, vinte e quatro (24) horas antes do seu início, salvo
motivo de força maior.
Art. 70 - As dispensas da revista do recolher e pernoitar no quartel, podem ser incluídas em uma
mesma concessão. Não justificam a ausência do serviço para o qual o aluno bombeiro-militar está ou for
escalado e nem da instrução a que deva comparecer.
Art. 71 - São competentes para conceder as recompensas de que trata es te Capítulo, as autoridade
especificadas no art. 10 deste Regulamento.
Art. 72 - São competentes para anular, restringir ou ampliar as recompensas concedidas por si ou
por seus subordinados, as autoridades especificadas no art. 10 deste Regulamento, devendo essa decisão ser
jus tificada em boletim.
T ÍT ULO VI
DISP OSIÇÕES FINAIS
Art. 73 - Os julgamentos a que forem submetidos os bombeiros-militares, perante Conselho de
Justificação ou Conselho de Disciplina, serão conduzidos segundo normas próprias ao funcionamento dos
referidos Conselhos.
Parágrafo único - As causas determinantes que levam o bombeiro-militar a ser s ubmetido a um
destes Conselhos, "ex-officio" ou a pedido, e as condições para sua instauração, funcionamento e
providências decorrentes, estão estabelecidas na legislação que dispõe sobre os citados conselhos e dá outras
providências.
Art. 74 - O Comandante-Geral baixará instruções complementares necessárias à interpretação,
orientação aplicação deste Regulamento, às circunstâncias e caso não previstos no mes mo
ANEXO I
I - INTRODUÇÃO
1 - As transgressões disciplinares, a que se refere o item 1 do art. 14 deste Regulamento, são neste
Anexo enumeradas e especificadas.
A numeração deve servir de referência para o enquadramento e publicação em Boletim da punição
ou da justificação da transgressão.
2 - No caso das trans gressões a que se refere o item 2 do art. 14 deste Regulamento, quando do
enquadramento e publicação em boletim da punição ou justificação da transgressão, tanto quanto possível,
deve ser feita alusão aos artigos, parágrafos, alíneas e números das leis, regulamentos, normas ou ordens que
contrariem ou contra os quais tenha havido omissão.
3 - A classificação da trans gressão "leve", "média" ou "grave" é competência de quem a julga,
levando em cons ideração o que estabelecem os Capítulos V e VI deste Regulamento.
1 - Faltar à verdade.
2 - Utilizar-se do anonimato.
3 - Concorrer para a discórdia ou desarmonia ou cultivar inimizade entre camaradas.
4 - Freqüentar ou fazer parte de sindicatos, ass ociações profissionais com caráter de sindicatos ou similares.
5 - Deixar de punir transgressor da disciplina.
6 - Não levar falta ou irregularidade que presenciar, ou de que tiver ciência e não lhe couber reprimir, ao
conhecimento da autoridade competente, no mais curto prazo.
7 - Deixar de cumprir ou fazer cumprir normas regulamentares na es fera de suas atribuições.
8 - Deixar de comunicar a tempo, ao superior imediato, ocorrência no âmbito de suas atribuições quando se
julgar suspeito ou impedido de providenciar a respeito.
9 - Deixar de comunicar ao s uperior imediato ou na ausência deste, a qualquer autoridade superior, toda
informação que tiver sobre iminente perturbação da ordem pública ou grave alteração do s erviço, logo
que disto tenha conhecimento.
10 - Deixar de informar processo que lhe for encaminhado, exceto nos casos de suspeição ou impedimento
ou absoluta falta de elementos, hipóteses em que estas circunstâncias serão fundamentadas.
11 - Deixar de encaminhar à autoridade competente, na linha de subordinação e no mais curto prazo, recurso
ou documento que receber, desde que elaborado de acordo com os preceitos regulamentares, s e não estiver
na sua alçada dar solução.
12 - Retardar ou prejudicar medidas ou ações de ordem judicial ou policial de que esteja investido ou que
deva promover.
13 - Apresentar parte ou recurs o sem seguir as normas e preceitos regulamentares ou em termos
des respeitosos ou com argumentos falsos ou de ma fé, ou mes mo sem justa causa ou razão.
14 - Dificultar ao subordinado a apresentação de recursos.
15 - Deixar de comunicar ao superior a execução de ordem recebida, tão logo seja possível.
16 - Retardar a execução de qualquer ordem.
17 - Aconselhar ou concorrer para não ser cumprida qualquer ordem de autoridade competente, ou para
retardar a sua execução.
18 - Não cumprir ordem recebida.
19 - Simular doença para esquivar-se ao cumprimento de qualquer dever de bombeiro-militar.
20 - Trabalhar mal, intencionalmente ou por falta de atenção em qualquer serviço ou instrução.
21 - Deixar de participar a tempo, à autoridade imediatamente superior, impossibilidade de comparecer à
OBM ou a qualquer ato de serviço.
22 - Faltar ou chegar atrasado a qualquer ato de serviço em que deva tomar parte ou assistir.
23 - Permutar serviço sem permissão de autoridade competente.
24 - Comparecer o bombeiro-militar a qualquer solenidade, festividade ou reunião social, com uniforme
diferente do previsto.
25 - Abandonar serviço para o qual tenha sido designado.
26 - Afastar-se de qualquer lugar em que deva estar por força de disposição legal ou ordem.
27 - Deixar de apresentar-se, nos prazos regulamentares, à OBM para que tenha sido transferido ou
classificado e às autoridades competentes, nos casos de comissão ou serviço extraordinário para os quais
tenha sido designado.
28 - Não se apresentar ao fim de qualquer afastamento do serviço ou, ainda, logo que souber que o mesmo foi
interrompido.
29 - Representar a OBM e mesmo a Corporação, em qualquer ato, sem estar devidamente autorizado.
30 - Tomar compromisso pela OBM que comanda ou em que serve sem estar autorizado.
31 - Contrair dívida ou assumir compromisso superior às suas possibilidades, comprometendo o bom nome
da classe.
32 - Esquivar-se a satisfazer compromisso de ordem moral ou pecuniária que houver assumido.
33 - Não atender a observação de autoridade competente, para satisfazer débito já reclamado.
34 -Não atender à obrigação de dar assistência a sua família ou dependente legalmente constituído.
35 - Fazer, diretamente ou por intermédio de outrem, transações pecuniária envolvendo assunto de serviço,
bens da Administração Pública ou material proibido, quando isso não configure crime.
36 - Realizar ou propor transações pecuniárias envolvendo superior, igual ou s ubordinado. Não são
cons iderados transações pecuniárias os empréstimos em dinheiro sem auferir lucro.
37 -Deixar de providenciar, a tempo, na es fera de suas atribuições, por negligência ou incúria, medidas
contra qualquer irregularidade de que venha a tomar conhecimento.
38 - Recorrer ao Judiciário sem antes esgotar todos os recursos administrativos.
39 -Retirar ou tentar retirar de qualquer lugar sob a jurisdição de bombeiro-militar, material, viatura ou
objeto ou mesmo deles servir-se, sem ordem do responsável ou proprietário.
40 - Não zelar devidamente, danificar ou extraviar, por negligência ou desobediência a normas de serviço,
material da Fazenda Nacional, Estadual ou Municipal que esteja ou não sob sua res ponsabilidade direta.
41 - Ter pouco cuidado com o asseio próprio ou coletivo, em qualquer circunstância.
42 - Portar-se sem compos tura em lugar público.
43 - Freqüentar lugares incompatíveis com o seu nível s ocial e o decoro da classe.
44 - Permanecer a praça em dependência da OBM, des de que seja estranho ao serviço, ou sem
cons entimento ou ordem de autoridade competente.
45 - Portar a praça arma regulamentar sem estar de serviço ou sem ordem para tal.
46 - Portar a praça arma não regulamentar sem permissão por escrito de autoridade competente.
47 - Disparar arma com imprudência ou negligência.
48 - Içar ou arriar bandeira ou insígnia, sem ordem para tal.
49 - Dar toques ou fazer sinais, sem ordem para tal.
50 - Conversar ou fazer ruídos em ocas iões, lugares ou horas impróprias.
51 - Espalhar boatos ou notícias tendenciosas.
52 - Provocar ou fazer-se causa, voluntariamente , de origem de alarme injustificável
53 - Usar violência desnecessária no ato de efetuar prisão.
54 - Maltratar preso sob sua guarda.
55 - Deixar alguém conversar ou entender-se com preso incomunicável, sem autorização de autoridade
competente.
56 - Conversar com sentinela ou preso incomunicável.
57 - Deixar que preso conservem em seu poder instrumentos ou objetos não permitidos.
85 - Não se apresentar a superior hierárquico ou de sua presença retirar-se, sem obediência às normas
regulamentares.
86 - Deixar, quando estiver sentado, de oferecer seu lugar a superior, ressalvadas as exceções previstas no
Regulamento de Continências, Honras e Sinais de Respeito das Forças Armadas.
87 - Sentar-s e a praça, em público, à mesa em que estiver oficial ou vice-versa, salvo em solenidade,
festividade ou reuniões sociais.
88 - Deixar, deliberadamente, de corresponder a cumprimento de subordinado.
89 - Deixar o subordinado, quer uniformizado, quer em traje civil, de cumprimentar superior, uniformizado
ou não, neste cas o desde que o conheça, ou prestar-lhe as homenagens e sinais regulamentares de
cons ideração e res peito.
90 - Deixar ou negar-se a receber vencimento, alimentação, fardamento, equipamento ou material que lhe
seja destinado ou deva ficar em seu poder ou sob sua responsabilidade.
91 - Deixar o bombeiro-militar, presente a solenidades internas ou externas onde se encontrem superiores
hierárquicos, de saudá-los de acordo com as normas regulamentares.
92 - Deixar o oficial BM ou aspirante-a-oficial BM, tão logo seus afazeres o permitam, de apresentar-se ao
de maior pos to e ao substituto legal imediato, da OBM onde serve, para cumprimentá-lo, salvo ordem ou
instrução a respeito.
93 - Deixar o subtenente BM ou o sargento BM, tão logo seus afazeres o permitam, de apresentar-se ao seu
comandante ou chefe imediato.
94 - Dirigir-se, referir-se ou responder de maneira desatenciosa a superior.
95 - Censurar ato de superior ou procurar desconsiderá-lo.
96 - Procurar desacreditar seu igual ou subordinado.
97 - Ofender, provocar ou desafiar superior.
98 -.Ofender, provocar ou desfiar seu igual ou s ubordinado.
99 - Ofender a moral por atos, gestos ou palavras.
100 - Travar discussão, rixa ou luta corporal com seu igual ou subordinado.
101 - Discutir ou provocar discussões, por qualquer veículo de comunicação, sobre assuntos políticos,
militares ou de bombeiro-militar, excetuando-se os de natureza exclus ivamente técnica, quando
devidamente autorizado.
102 - Autorizar, promover ou tomar parte em qualquer manifestação coletiva, seja de caráter
reivindicatório, seja de crítica ou de apoio a ato superior, com exceção das demonstrações íntimas de boa
e sã camaradagem e com conhecimento do homenageado.
103 - Aceitar o bombeiro-militar qualquer manifestação coletiva de seus subordinados, salvo a
exceção do número anterior.
104 - Autorizar , promover ou assinar petições coletivas dirigidas a qualquer autoridade civil ou
bombeiro-militar.
105 - Dirigir memoriais ou petições, a qualquer autoridade, sobre assuntos de alçada do Comando-Geral
do CBERJ, salvo em grau de recurso, na forma prevista neste Regulamento.
106 - T er em seu poder, introduzir ou distribuir, em área de bombeiro-militar ou sob a jurisdição de
bombeiro-militar publicações, estampas ou jornais que atentem contra disciplina ou a moral.
107 - Ter em seu poder ou introduzir, em área de bombeiro-militar ou sob a jurisdição de bombeiro-
militar, inflamável ou explosivo, s em permissão da autoridade competente.
108 - T er em seu poder, introduzir ou distribuir, em área de bombeiro-militar ou sob a jurisdição de
bombeiro-militar, tóxicos, ou entorpecentes , a não ser mediante prescrição de autoridade competente.
109 - T er em seu poder ou introduzir, em área de bombeiro-militar ou sob jurisdição de bombeiro-
militar, bebidas alcoólicas, salvo quando devidamente autorizado.
110 - Fazer uso, estar sob ação ou introduzir outrem a uso de tóxicos, entorpecentes ou produtos
alucinógenos.
111 - Embriagar-se ou induzir outro à embriaguez, embora tal estado não tenha s ido constatado por
médico.
112 - Usar o uniforme, quando de folga, se isso contrariar ordem de autoridade competente.
113 - Usar , quando uniformizado, barba, cabelos, bigode ou costeletas excessivamente comprido ou
exagerados, contrariando dis pos ições a respeito.
114 - Utilizar ou autorizar a utilização dos subordinados para serviços não previstos em regulamento.
115 - Dar por escrito ou verbalmente, ordem ilegal ou claramente inexeqüível, que possa acarretar ao
subordinado responsabilidade, ainda que não chegue a ser comprida.
116 - Prestar informação a superior induzindo-o a erro deliberada ou intencionalmente.
117 - Omitir, em nota de ocorrência, relatório ou qualquer documento, dados indispens áveis ao
esclarecimento dos fatos.
118 - Violar ou Deixar de preservar local de crime.
119 - Soltar preso ou detido ou dispensar parte de ocorrência sem ordem de autoridade competente.
120 - P articipar o bombeiro-militar da ativa, de firma comercial, de emprego indus trial de qualquer
natureza, ou nelas exercer função ou emprego remunerado, salvo como acionista ou quotista em sociedade
anônima ou por cotas de respons abilidade limitada.
121 -T ransportar em viatura ou viaturas de que é responsável pessoas estranhas sem permissão da
autoridade competente, salvo quando a comprovada natureza do serviço assim o exigir.
122 - Não observar as ordens em vigor relativas ao tráfego nas saídas e regressos de socorros, bem
como nos deslocamentos de viaturas nas imediações e interior dos quartéis, quando não estiverem em
serviço de socorros.
123 - E xecutar exercícios profissionais que envolvam acentuados perigos, sem autorização superior,
salvos nos casos de competições, demonstrações, etc., em que haverá um responsável.
124 - Afastar-se do local de incêndio, desabamento, inundação ou outro qualquer serviço de socorro, sem
estar autorizado.
125 - Afastar-se o motorista da viatura sob sua responsabilidade, nos serviços de incêndio e outros
misteres da profissão.
126 - Não dar ciência à Administração dos avisos de incêndio de regular ou grande proporções que
tenha recebido e nos quais haja socorro empenhado.
127 - Faltar à corrida para incêndio ou outros socorros.
128 - Receber ou permitir que seu subordinado receba, em local de socorro, quaisquer objetos ou
valores, mesmo quando doados pelo proprietário ou responsável pelo local dos sinistro.
129 - Afastar-se o oficial BM de sua residência quando nela deva permanecer por motivo de serviço ou
punição.
ANEXO II
10 dias de 8 dias de
Asp.OF e Subten da ativa (1) prisão detenção
30 dias de prisão
15 dias de 8 dias de
Sgt (1), Cb (2) e Sd da ativa (3) prisão detenção
30 dias de
Asp OF, Subten, Sgt, Cb, Sd inativ (3) prisão
(1) Exclusão a Bem da Disciplina - aplicável nos casos previstos no § 2º do art. 31 e no art. 73
(2) Licenciamento a Bem da Disciplina - Aplicável nos casos previstos no § 1º do art. 31
(3) P risão em Separado - Artigo 29 e parágrafo único do artigo 49
(4) § 1º do artigo 8º
[TDSC1] Comentário:
A N E X O III
- O Sd BM ( QBMP/número) - FUL ANO DE T AL, do GBS, por ter chegado atrasado ao primeiro
tempo de ins trução realizado no dia 20 do corrente mês (nº 22 do Anexo I, com a agravante de nº 3 do art. 19,
tudo do RDCBERJ, transgressão leve), fica repreendido; ingressa no comportamento "mau".
- O SD BM ( QBMP /número) - FUL ANO DE TAL, do 1º GI, por ter-se afastado do local de
incêndio ocorrido na Rua Humaitá nº 126, no dia 21 do corrente mês, sem autorização de quem de direito (nº
124 do Anexo I, com a agravante de nº 5 do art. 19 e a atenuante de nº 1 do art. 18, tudo do RDCBERJ ,
transgressão grave), fica preso por quinze (15) dias; ingressa no comportamento "bom".
O bombeiro-militar acima referido deverá ser posto em liberdade no dia 5 do mês p. vindouro.
- O CB BM ( QBMP/número), FUL ANO DE T AL, do 5º GI, por ter sido encontrado no interior do
quartel em estado de embriaguez, no dia 14 do mês em curso (nº 111 do Anexo I, com a agravante de nº 5 do
art. 19 e a atenuante de nº 1 do art. 18, tudo do RDCBERJ, transgressão grave) fica preso por 10 (dez) dias,
sendo os dois (2) primeiros dias em "prisão em separado"; ingressa no comportamento "mau".
Esta punição é a contar do dia 14 acima referido, data em que o graduado em tela foi recolhido a
prisão, o qual deverá ser posto em liberdade no dia 14 do corrente mês.
APROVA o Regulame nto de uniformes do Corpo de Bombe iros do Es tado do Rio de jane iro e dá outras
providê ncias.
CAP ÍT ULO I
No rmas Gerais
Art. 1. - O presente Regulamento tem por objetivo prescrever os uniformes do Corpo de Bombeiros
do Estado do Rio de janeiro e regular seu uso, posse e confecção.
Art. 2. - O us o correto dos uniformes é fator primordial na boa apresentação individual e coletiva do
pessoal do Corpo de Bombeiros, contribuindo para o fortalecimento da disciplina e do bom conceito da
Corporação na opinião pública.
Art. 3. - Constitui obrigação de todo bombeiro-militar zelar por seus uniformes e pela correta
apresentação em público.
Art. 4. - Cabe ao Comandante Geral do Corpo de Bombeiros baixar atos complementares a este
Regulamento, relativos ao uso de condecorações, após o pronunciamento do Estado-Maior do Exército.
Art. 5. - Os uniformes prescritos neste Regulamento constituem privilégio do Corpo de Bombeiros do
Estado do Rio de Janeiro.
Art. 6. - Ao Comandante Geral e aos Comandantes de Unidade do CBERJ cabe exercer ação
fiscalizadora junto a estabelecimento de ens ino, corporações, empresas ou organizações de qualquer natureza
que usem uniforme, de modo a não permitir que estes possam ser confundido, com os uniformes previstos
neste Regulamento.
Art. 7. - É vedado ao bombeiro-militar, no exterior, o uso de peças ou uniformes de Forças Armadas,
de Polícia M ilitar estrangeiros.
Art. 8. - O bombeiro-militar no exterior, quando o indicarem as condições particulares de sua área de
operações, poderá utilizar peças de uniformes não previstas neste Regulamento, mediante autorização
expressa do Comandante Geral da Corporação.
Art. 9. - Não é permitido alterar as caracterís ticas do uniformes nem sobrepor aos mesmos peça,
artigo, insígnia ou distintivos, de qualquer natureza, não previstos neste Regulamento ou em Ato do
Comandante Geral.
Art. 10 - Os bombeiros-militares que comparecerem fardados à solenidades militares e atos s ociais
devem fazê-lo com o uniforme estipulado para o evento.
1. - Cabe ao Comandante Geral a designação de uniforme para estes fins, em correspondência,
quando for o caso, com trajes previstos para os civis.
2. - P ara fins deste artigo, toda autoridade bombeiro-militar do CBERJ, ao planejar realização de atos
e solenidades militares deverá solicitar ao Comandante Geral a designação do uniforme.
Art. 11 - O Comandante Geral, desde que não contrarie os princípios básicos estabelecidos neste
Regulamento, poderá, ouvido o Estado-Maior do Exército:
1- modificar detalhes do uniforme ou alterar-lhes o material de confecção, de acordo com a evolução
tecnológica ou as disponibilidades do mercado.
2 - criar, modificar ou extingüir insígnias e distintivos.
Art. 12 - Para fins deste Regulamento, estende-se aos Aspirantes-a-Oficiais as prescrições referentes
aos Oficiais, salvo quando expressamente constar a execução.
Art. 13 - Ressalvadas as exceções expressamente consignadas, os uniformes previstos no presente
Regulamento são de posse obrigatória dos bombeiros-militares da ativa.
Parágrafo único - Os uniformes dos Alunos Oficiais, Cabos e Soldados são fornecidos pelo Corpo de
Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, segundo instruções baixadas pelo Comandante Geral da Corporação.
Art. 14 - Os casos omis sos serão solucionados pelo Comandante Geral da Corporação, ouvido o
Estado-Maior do E xército.
CAPÍTULO II
Classificação, Composição E Uso Dos Uniformes
Art. 15 - A classificação, a composição e o uso dos uniformes são as seguintes:
1 - 1º. UNIFORME (Gala, Solenidades e Atividades Sociais)
a - 1º. UNIFORME A (1º. A) Fig. 1
- Para Oficiais, Alunos-Oficiais, Subtenentes e Sargento:
Boné cinza pérola escuro
Túnica cinza pérola clara
Camisa branca com colarinho duplo Gravata preta horizontal
Calça cinza pérola escuro
Cinto de lona cinza pérola escuro
Meias pretas
Sapatos pretos
Usado nas solenidades oficiais, recepções de gala, reuniões ou cerimônias em que exija casaca ou
fraque ou "smooking" aos civis ou em reunião social solene de caráter particular. É o uniforme recomendado
para as reuniões sociais que se realizem à noite.
b - 1º. UNIFORME B (1º. B) Fig. 2
- Para Oficiais, Alunos-Oficiais, Subtenentes e Sargentos :
Boné cinza pérola escuro
Túnica cinza pérola clara
Camisa branca com colarinho duplo
Gravata preta vertical
Calça cinza pérola escuro
Cinto de lona cinza pérola escuro
Meias pretas
Sapatos pretos Usado em reuniões, solenidas ou atos sociais.
c - 1º. UNIFORME C (1º. C) Fig. 3
- Para Oficiais, Alunos-Oficiais, Subtenentes e Sargentos :
Boné cinza pérola escuro
Túnica branca
Camisa branca com colarinho duplo
Gravata preta horizontal
Calça cinza pérola escuro
Cinto de lona cinza pérola escuro
CBMERJ - EMG 76 BM/1
LEGISLAÇÃO BÁSICA DE BOMBEIRO-MILITAR
Meias pretas
Sapatos pretos
Usado nas mesmas condições do 1º. A, da preferência a este, nos dias de temperatura elevada.
d - 1º. UNIFORME D (1º. D) Fig. 4
- Para Oficiais, Alunos-Oficiais, Subtenentes e Sargentos :
Boné cinza pérola escuro
Túnica branca
Camisa branca com colarinho duplo
Gravata preta vertical
Calça cinza pérola escuro
Cinto de lona cinza pérola escuro
Meias pretas
Sapatos pretos
Usado nas mesmas condições do 1. c.
2 - 2º. UNIFORME (Trânsito e Solenidades)
a - 2º. UNIFORME A (2º. A) Fig. 5
- Para Oficiais, Alunos-Oficiais, Subtenentes e Sargentos :
Boné cinza pérola escuro
Túnica cinza pérola clara
Camisa bege escuro com colarinho duplo
Calça cinza pérola escuro
Gravata bege escuro
Cinto de lona cinza pérola escuro
Meias pretas
Sapatos pretos
Usado em trânsito, apresentações individuais ou coletivas, solenidades e reuniões correntes e em
passeio.
b - 2º. UNIFORME B (2º. B) Fig. 6
- Para Oficiais, Subtenentes e Sargentos :
Boina preta
Jaqueta cinza pérola clara
Camisa bege escuro com colarinho duplo
Gravata bege escuro
Calça cinza pérola escuro
Cinto de lona cinza pérola escuro
Meias pretas
Coturnos pretos
Será usado nas mesmas condições do 2º. A, a critério do Comandante Geral.
(*) b - 2º. UNIFORME B (2º. B) Fig. 6A
- Para Cabos e Soldados:
Boina preta
Jaqueta cinza pérola clara
Camisa de malha vermelha, meia manga
Calça cinza pérola escuro
Cinto de lona grená
Meias pretas
CBMERJ - EMG 77 BM/1
LEGISLAÇÃO BÁSICA DE BOMBEIRO-MILITAR
Coturnos pretos
Será usado nas mesmas condições do 2º. A, a critério do Comandante Geral.
(*) alteração introduzida pelo Decreto nº 16.820, de 13 de setembro de 1991
c - 2º. UNIFORME C (2º. C) Fig. 7
- Para Oficiais, Alunos-Oficiais e Praças:
Boina preta
Camisa bege escuro meia manga
Calça cinza pérola escuro
Cinto de lona cinza pérola escuro
Meias pretas
Coturnos pretos
Usado em trânsito, apresentações individuais ou coletivas, solenidades e reuniões corrente e em
passeio, a critério do Comandante Geral.
d - 2º. UNIFORME D (2º. D) Fig. 8
- Para Oficiais, Alunos-Oficiais, subtenentes e Sargentos:
Boné cinza pérola escuro
Camisa bege escuro com colarinho duplo
Gravata bege escuro
Cinto de lona cinza pérola escuro
Calça cinza pérola escuro
Meias pretas
Sapatos pretos
Usado nos deslocamentos da residência para o OBM, ou vice-versa, e no interior dos Quartéis.
e - 2º. UNIFORME E (2º. E) Fig. 9
- Para Oficiais, Alunos-Oficiais, Subtenentes e Sargentos :
Gorro, sem pala, cinza pérola escuro
Camisa bege escuro com colarinho duplo
Gravata bege escuro
Calça cinza pérola escuro
Cinto de lona cinza pérola escuro
Meias pretas
Sapatos pretos
Usado no interior dos Quartéis e nos deslocamentos em viaturas militares, de OBM para OBM.
f - 2º. UNIFORME F (2º. F) Fig. 10
- Para Oficiais, Alunos-Oficiais, Subtenentes e Sargentos :
Boné cinza pérola escuro
Camisa bege escuro meia manga
Calça cinza pérola escuro
Cinto de lona cinza pérola escuro
Meias pretas
Sapatos pretos
Usado em trânsito, apresentações individuais ou coletivas, solenidades e reuniões correntes e em
passeio, a critério do Comandante Geral.
g - 2º. UNIFORME G (2º. G) Fig. 11
- Para Oficiais, Subtenentes e Sargentos :
Gorro sem pala, cinza pérola escuro
Botinas pretas
Usado nos serviços de prontidão para socorro e instrução profissional.
e - 3º UNIFORME E (3º E) Fig. 16
- Para Praças:
Capacete preto
Blusa de brim cáqui
Calça de brim cáqui
Cinto de lona grená
Cinto ginástico com equipamentos
Meias pretas
Botinas pretas
Usados nos serviços de prontidão para socorro e instruçao profissional
(*) f - 3º. UNIFORMES F (3º. F) Fig. 17
- Para Oficiais, Alunos-Oficiais e Praças:
Gorro com pala de brim cáqui
Camisa de malha vermelha, meia manga
Calça de brim cáqui
Cinto de lona grená
Meias pretas
Botinas pretas
Usado no interior dos Quartéis, Estabelecimentos de Ensino e nas instruções em época de tempo
quente, a critério do Comandante Geral.
(*) alteração introduzida pelo Decreto nº 16.820, de 13 de setembro de 1991
(*) g - 3º UNIFORME G (3º G) Fig. 17-A
- Para oficiais, Alunos-oficiais e Praças
Gorro com pala de brim cáqui
Camisa de meia malha vermelha, meia manga
Calça de brim cáqui
Cinto de lona grená
Meias pretas
Botinas pretas
Usado pela tripulação das embarcações
(*) alteração introduzida pelo Decreto nº 8.837, de 12 de feve reiro de 1986
4 - 4º. UNIFORME (Educação Fís ica)
(*) a - 4º. UNIFORME A (4º. A) Fig. 18
- Para Oficiais e Alunos -Oficiais:
Camiseta vermelha sem manga
Calção preto com duas lis tras verticais brancas nos lados
Meias brancas
Sapatos, tipo desporto, preto
- Para Subtenentes e Sargentos:
Camiseta vermelha sem manga
Calção preto com uma listra vertical branca nos lados
Meias brancas
Sapatos, tipo desporto, preto
- Para Cabos e Soldados:
- Para Praças:
Capacete preto
Blusão branco
CBMERJ - EMG 83 BM/1
LEGISLAÇÃO BÁSICA DE BOMBEIRO-MILITAR
Cachecol vermelho
Camisa de malha branca meia manga
Calça vermelha lisa
Cinto de lona grená
Luvas brancas
Meias pretas
Coturnos pretos
Usado em Paradas Militares, Guardas de Honra, Solenidade congêneres e na Guarda do QCG, nas
solenidades (grandes), a critério do Comandante Geral.
b - 8º. UNIFORME B (8º. B) Fig. 27
- Para Oficiais e Alunos -Oficiais:
Barretina
Túnica branca fechada
Platina vermelha (amovíveis)
Camisa de malha vermelha meia manga
Cinto Gorgurão vermelho e dourado, com guia para espada ou espadins (fiador dourado)
Calça vermelha, com uma faixa lateral azul ferrete
Cinto de lona grená
Luvas brancas
Meias pretas
Sapatos pretos,
Usado em Paradas Militares, Guardas de Honra, Solenidade congêneres, a critério do Comandante
Geral.
CAPÍTULO III
Art. 16 - Os postos do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro são ass inalados de acordo
com a discriminação seguinte:
1 - OFICIAIS SUPERIORES:
a - Coronel (Fig. 30)
Três insígnias compos tas, colocadas no sentido longitudinal, das platinas.
b - Tenente-Coronel (Fig. 31)
Duas insígnias compostas, e uma simples, colocadas na dispos ição idêntica a anterior.
c - Major (Fig. 32)
Uma insígnia composta e duas simples, colocadas na disposição idêntica a anterior.
2 - CAPITÃES E OFICIAIS SUBALTERNOS:
CBMERJ - EMG 84 BM/1
LEGISLAÇÃO BÁSICA DE BOMBEIRO-MILITAR
CAPÍTULO IV
Classificação E Uso Dos Distintivos
Art. 24 - Os distintivos tratados no presente capítulo, são os seguintes:
1 - símbolo do Corpo de Bombeiros
2 - insígnia Base
3 - símbolo do Curso de Formação de Oficiais
4 - de Quadro e Qualificação
5 - de Curso
Art. 25 - O símbolo do Corpo de Bombeiros (fig. 55) é composto de duas machadinhas de prata com
cabo dourado, um facho também dourado, aceso de vermelho, cruzados e enlaçados por duas mangueiras
prateadas com esguichos dourados, um escudo, brocado sobre tudo, o qual é vermelho, orlado de prata, tendo
ao centro uma estrela singela dourada (Fig. 56)
Art. 26 - A insígnia base compõe-se de duas machadinhas e um facho cruzado e uma estrela singela,
dourada, no cruzamento; é usada em metal dourado, nas golas das túnicas 1º. A, B, C e D, 2º. A e B, 8º. A e
9º. uniforme, em simetria, de uso exclusivo do quadro de combatentes (Fig. 57)
Art. 27 - O símbolo do CFO (fig. 58) compõe-se da insígnia base dourada, contendo sobre as chamas
do facho, uma águia prateada de asas abertas, com a cabeça voltada para a direita. Na parte inferior existem
os dizeres:
CBMERJ - EMG 86 BM/1
LEGISLAÇÃO BÁSICA DE BOMBEIRO-MILITAR
- Em metal prateado, contendo quatro lâminas divididas em dois grupos de duas, separadas por um
res plendor de chamas afastando-se de um los ango central, o qual se apóia sobre dois ramos de louro que se
enlaçam no vértice inferior, no interior do losango está o símbolo da Corporação.
- Usado imediatamente acima da pes tana do bols o direito dos 2°B e C.
9 - Do Curso de Formação de Soldado (Fig. 87)
- De confecção idêntica ao do Curso de Formação de Cabos, exceto as lâminas que não possuem
res plendor.
- Usado imediatamente acima da pes tana do bols o direito do 2° B e C Uniforme.
§ 1° - Os dis tintivos de Curs os de Formação e Aperfeiçoamento de outras Corporações Militares
serão us ados pelos seus possuidores nas condições prescritas no presente artigo.
§ 2° - Os distintivos de Cursos de Especialização realizado em outras Corporações Militares serão
usados imediatamente acima do bolso direito dos 1° A, B, C e D, 2° A, B, C, D e E, 3°B, 8°A e 9° Uniformes,
num máximo de três.
Art. 32 - No terço superior da manga esquerda da túnica, jaquetas e camisa bege escuro meia manga,
10mm abaixo da costura, fixado por meio de dispositivo tipo colchete de pressão, serão usados os seguintes
dis tintivos:
a - Para Oficiais e Praças (Fig. 88)
distintivo em semi-círculo, medindo 120mm de comprimento e 30mm de largura, confeccionado em
tecido vermelho com os dizeres "RIO DE JANEIRO", em caracteres maíusculos e bordadura em cor branca.
b - Para Aluno-Oficial (Fig. 89)
distintivo em forma de escudo; confeccionado em tecido azul, medindo 55mm de altura por 45mm
de largura, possuindo, ao centro, a insígnia base dourada, contendo sobre as chamas do facho uma águia
prateada de asas abertas com a cabeça voltada para a direita, possuindo na parte superior a s igla "CFO" e na
parte inferior, os dizeres "RIO DE JANEIRO", em caracteres maiúsculos e bordadura em amarelo ouro.
CAP ÍTULO V
Classificação E Uso Das Peças Co mplementares
Art. 33 - Peças complementares são aquelas que não entram na composição dos uniformes de que
tratam os capítulos II e III, a saber:
1 - JAPONA (Fig. 90)
- De cor azul rei, em tecido impermeável, forrado de lã, usada por Oficiais e Praças, como abrigo
contra frio e chuva nos 2° C, D e E, 3°, 5° e 6° Uniformes.
2 - AGASALHO DE INVERNO (Fig. 91)
- De cor cinza pérola escuro, de tecido de malha, misto de lã e algodão, usado em dias de temperatura
baixa, por Oficiais, Alunos Oficiais e Praças no 4° Uniformes, podendo, também, nas mesmas condições, ser
utilizado, por baixo nos 3° A, C, D e E Uniformes.
(*) - Para Oficiais e Praças (Fig. 92)
- De cor vermelho e branca, confeccionado em malha, usado nas competições desportivas, nas
atividades de Guarda-Vidas e pela tripulação das embarcações.
(*) alteração introduzida pelo Decreto nº 8.837, de 12 de fevereiro de 1986
- Para Alunos -Oficiais (Fig. 93)
- De cor azul e branca, confeccionado em malha, usado nas competições des portivas.
De cor vermelha, em fibra de vidro, formato anatômico, resistente a choques e forrado internamente
com espuma plástica, à frente, uma pala de proteção para os olhos, de formato recurvado de material plástico
res istente e transparente, com 80mm de altura, fixado ao capacete. Aplicado, em ambos os lados, o distintivo
da Corporação.
(*) 18 - J AQUETA (fig. 116).
- De cor cinza pérola escuro, em tecido impermeável (nylon), fechada com “zíper” na parte frontal,
com dois bolsos em diagonal. Nos ombros platinas do mesmo trecido e cor da jaqueta presas em sua parte
superior por um botão de massa de cor cinza, tendos em seu centro, em relevo, o emblema do Corpo. No
terço superior da manga esquerda, 100mm abaixo da costura. Inicia-se um bolso de 80mm X 80mm, tendo
em seu centro, preso por um dispositivo de velcro, um círculo cinza de 60mm de diâmetro bordado em
vermelho contendo em seu interior os dizeres “CORPO DE BOMBEIROS MILITAR DO E ST ADO DO RIO
DE JANEIRO” “1856”, em letras do tipo bastão cheia com 7mm de altura, na cor branca. Acabamento em lã
sanfonada preta nos punhos e cintura, duas golas amovíveis na mesma cor da jaqueta, sendo uma lã
sanfonada e outra em pelo sintético, presas por “ziper”, recheio em propiletileno, forro em nylon.
É vedado o uso de medalhas, condecorações, distintivos de cursos e outros s imilares na jaqueta.
A presente peça de uniformes poderá ser usado em complementação aos seguintes uniformes: 2º C, 2º
D, 2º E,. 2º F, 2º G, 3º B, 3º C e 3º F.
O presente uniforme é de uso exclusivo para Oficiais, sendo vedado seu uso por alunos oficiais,
Subtenentes e Praças.
(*) alteração introduzida pelo Decreto nº 21.709, de 08 de dezembro de 1994
CAPÍTULO VI
Descrição E Modelo Das Peças De Fardamento
Art. 34 - Este capítulo des tina-se a descrição detalhada, em ordem alfabética, das peças e
componentes dos uniformes, apresentados no presente Regulamento.
AVENTAL BRANCO (Fig. 109)
- Feitio comum, liso na frente, ajustado à cintura e pescoço por duas tiras do mesmo tecido.
Usado no 7° A Uniforme.
BARRETINA (Figs. 110 a 113)
- Com 145mm de altura, de veludo vermelho e de copa circular com 210mm de diâmetro, coberta de
plástico preto. É guarnecida por duas tiras do mesmo plástico de 25mm de largura, uma na parte superior,
unida à costura da copa, e outra na parte inferior, unida ao debrum. Em cada lado duas tiras, formando um
ângulo de lados ligeiramente curvos, que atingem a guarnição superior e cujo vértice se apóia na guarnição
inferior. Estas tiras também são de plástico preto (fig. 110).
- P ALA: de 40mm d largura, devendo em todo o seu comprimento aplicar-se à metade anterior da
guarnição inferior da barretina.
- AÇUCENA: de metal dourado, com 50mm de altura, colocada na frente e na parte superior da
barretina (fig. 111).
- TOP E: com as cores vermelho, branco e azul, de 20mm de diâmetro, posto na frente sobre a
guarnição superior (fig. 112).
- CHAP A: de metal dourado, em forma de chama, que não exceda em altura a linha inferior da
guarnição de couro da copa, e, a parte de baixo, apoiada na pala. E m largura não excede extremidades desta.
- BRASÃO: símbolo do CFO, nas cores já descritas no art. 27, colocado no centro da chapa.
- CORDÕES: guarnecem a barretina, em lã azul de 3mm de diâmetro, presos a duas tranquetas de
30mm de comprimento e 12mm de diâmetro, coberta de tecido da mesma cor. Os cordões formam:
- na parte da frente: uma trança de cordões dobrado, posta na barretina em forma semi-circular,
tangenciando na s ua parte mais baixa a linha da pala e com as extremidades presas às tranquetas.
- na parte de trás: um nó de duas voltas, o qual toca a guarnição inferior da barretina.
- BORLA: presa a tranqueta do lado direito por uma presilha de cordão fino, tendo a pera e o passado
de 25mm de altura e 18mm na parte mais grossa. O remate entre a pera e as franjas tem 12mm de altura e
20mm de largura na parte inferior. Franja de 50mm de comprimento.
CBMERJ - EMG 91 BM/1
LEGISLAÇÃO BÁSICA DE BOMBEIRO-MILITAR
- PENACHO: com 180mm de altura tem no terço superior 60mm de largura. Feito de penas brancas,
até dois terços de altura e azul no terço superior, para Oficiais as cores serão invertidas (fig. 113).
- JUGULAR: de plástico preto, formada de duas tiras, de 250mm de comprimento e 12mm de largura
presas em ambos os lados, no vértice formado pelas tiras de plástico, por ilhoses dourado. A tira da esquerda
(quando a barretina em uso) receberá uma fivela cromada e um passador de plástico, e a da direita terminará
com uma ponteira, tendo 14 furos intercalados de 10mm e iniciados a 10mm da ponta.
Usada no 8° B Uniforme.
BLUSA DE BRIM CÁQUI (Figs. 114 e 115)
- P ré encolhida, de comprimento até a região glútea, com platinas, costas lis as. Na altura do peito,
dois bolsos em diagonal embutidos e inclinados para o centro com abertura de 120mm, fechando por "ziper".
Gola dupla de 25mm no pé e 50mm na gola e pontas de 70mm com afastamento aproximado de 80mm.
Mangas compridas, com punhos retos de bainha simples. A blusa é fechada frontalmente por um único
"ziper" com carcela (fig. 114). Cadarço de identificação, no mesmo tecido e cor, com 25mm por 120mm,
aplicado sobre o bolso do lado direito, com o nome de guerra do bombeiro-militar, bordado em letras pretas
cheias, tipo bastão, de 10mm de altura (fig. 115).
Usada nos 3° A, C, D e E Uniformes.
BOINA (Fig. 116)
- De lã impermeabilizada, na cor preta, forrada com tecido na cor preta, de forma circular, debruada
com napa de 10mm de diâmetro, por onde corre um cadarço de algodão de cor preta, de 10mm de largura,
que se destina ao ajustamento da boina. Na copa, no lado oposto ao reforço, existem dois ilhoses de alumínio,
na cor preta, com 10mm de diâmetro, separados de 15mm. Internamente, no lado direito, poss ui um reforço,
de plástico, de formato semi-circular com 60mm de raio, destinado a servir de suporte aos distintivos que se
seguem:
- Para Oficiais (Fig. 117)
idêntico ao utilizado no capacete, medindo 50mm x 30mm.
- Para Alunos -Oficiais (Fig. 118)
um escudo de forma circular, em metal, de 40mm de diâmetro, esmaltado, com bordadura de 3mm
dourada, tendo ao centro, sobre campo preto, o símbolo do CFO nas cores já descritas no art. 27 do presente
Regulamento.
- Para Praças (Fig. 119)
idêntico ao dos Alunos-Oficiais, a exceção do símbolo que será o da Corporação.
Usada nos 2° B e C Uniformes.
BONÉ (Figs. 120 a 122)
- Compõe-se de copa, armação, cinta, emblema, forro, jugular, botões, carneira e pala.
- COP A: cinza pérola escuro, com armação de aço inoxidável e entretela de crina;
- ARMAÇÃO: de papelão fibra, forrada em pano oleado, tendo uma lâmina metálica, com 90mm de
altura na parte dianteira superior;
- CINTA: de gorgorão de seda azul ferrete ou veludo na mesma cor, com a costura sob o emblema,
tendo 50mm de largura;
- EMBLEMA: composto de um s ímbolo da Corporação sobre uma figura de cor azul ferrete,
circundada por chamas de cor amarelo-ouro com os dizeres "RIO DE JANEIRO". O conjunto mede 110mm
de largura por 65mm de altura para Oficiais e Alunos-Oficiais ; 65mm de altura por 80mm de largura para
Subtenentes e Sargentos; confeccionado com s eda, lã e linha metálica ou impresso em metal inoxidável
(facultativo para Subtenentes e Sargentos).
- JUGULAR: dourada, de 15mm de largura, confeccionado com fio dourado, presa pelas
extremidades por dois botões pequenos de 15mm, em metal dourado, com o emblema do Corpo em alto
relevo;
- CANEIRA: de oleado em couro marrom, de 40mm de largura;
- PALA: pregada e embutida na cinta da armação formando com ela um ângulo de 125 graus, tendo
55mm de comprimento na frente, abrangendo um arco de 240 a 270mm. Tem as seguintes cores e
características:
CBMERJ - EMG 92 BM/1
LEGISLAÇÃO BÁSICA DE BOMBEIRO-MILITAR
Usado no 8° Uniforme.
CINTO DE GALÃO AZUL FERRETE (Fig. 143)
- Com as mesmas especificações, à exceção da cor e dos galões dourados.
Usado nos Uniformes, quando armado de espada ou espadim.
CINTO DE EQUIP AMENT O (Fig. 144)
- Preto: tipo NA, na forma regulamentar.
Usado nos 3° B, C e 8°A Uniformes.
CINTO GINÁST ICO (Fig. 145)
- Para Oficiais e Alunos -Oficiais:
de cadarço de lona grená com entretelas de nylon, e lona, possuindo 80mm de largura tendo ao centro
uma faixa azul ferrete de 25mm de largura; fechando através de duas fivelas niqueladas, presas em couro
preto, nylon e lona, costurados a mão em linha preta. P res o, também, ao couro preto, existe uma alça
metálica do lado opos to da fivela.
- Para Praças:
idêntico ao dos Oficiais, sem a faixa azul ferrete e com o formato das presilhas de couro diferente,
conforme detalhe figurado no desenho.
Usado nos 3°D e E Uniformes.
CINTO DE LONA GRENÁ (Fig. 146)
- Com fivela e arremate metálico.
Usado nos 3°A, C, D, E e F, 7°A, B e C 8°A e B Uniformes.
CINTO DE LONA CINZA (Fig. 147)
- Com as mesmas características do cinto grená.
Usado nos 1°A, B, C e D, 2°A, B, C, D, E, F e G, 3°B, 4°C e 9° Uniformes.
COTURNOS (Fig. 148)
- Na forma regulamentar, na cor preta.
Usado nos 2°B, C, 3°B, C e 8° Uniformes.
GRAVAT AS (Figs. 149-150-151)
- Bege escuro: de polies ter ou tropical, laço vertical e feitio comum (fig. 149).
Usada nos 2°A, B, D e E Uniformes.
- Por Oficiais, Alunos-Oficiais, Subtenentes e Sargentos
- Preta vertical: de poliester ou tropical, laço vertical comum (fig. 150).
Usada nos 1°B e D Uniformes.
- Preta horizontal: de gorgurão, tropical ou tergal, medindo 105mm de comprimento por 35mm de
largura (fig. 151).
Usada nos 1°A, C, 7°C e 9° Uniformes.
GORRO BRANCO (Fig. 152)
- De brim de algodão ou linho branco, base tronco-cônica, altura média de 10mm com abertura e
cadarço para ajustar na base traseira.
Usado nos 5° e 7°A Uniformes
Sendo no 7° para Cabos e Soldados.
GORRO COM PALA (Fig. 153)
- Cáqui: de brim de algodão cáqui, copa em forma de tronco de cilindro, com 80mm de altura na
frente de gorro 40mm na parte traseira. Pala de forma retangular, com cerca de 70mm de comprimento,
pontas arredondadas, armada com entretela, toda pespontada, perpendicular à copa. Carneira do mesmo
tecido do boné, com 25mm de largura. Dois orifícios para ventilação, com ilhoses metálicos oxidados, de
cada lado da copa.
Usado nos 3°A e F Uniformes.
- Azul mescla: no mes mo feitio do gorro com pala de cor cáqui.
CBMERJ - EMG 96 BM/1
LEGISLAÇÃO BÁSICA DE BOMBEIRO-MILITAR
Usado no 6° Uniforme.
GORRO SEM PALA (Fig. 154)
- Cinza pérola escuro: de tergal com aba virada em todo seu redor, cruzando as duas pontas na frente,
a esquerda sobre a direita. P ossui, na parte central da aba, 70mm de altura; na frente 50mm e na parte traseira
30mm, com carneira de couro marrom.
Usado nos 2°E e G Uniformes.
- Branco: do mes mo feitio do gorro sem pala cinza pérola escuro.
Usado no 5° Uniforme por Oficiais, Subtenentes e Sargentos.
JAQUETA CINZA PÉROLA (Fig. 155)
- De tergal, aberta na frente em toda a extensão, fechando por botões grandes, de 22mm, de metal
dourado com o emblema da Corporação em alto relevo, equidistantes, ficando o primeiro na linha das
pestanas dos bolsos e o último a 40mm acima do cinto de mesmo tecido que é abotoado com dois botões
pequenos, de 15mm de diâmetro, de metal dourado, com o emblema da Corporação em alto relevo;
externamente, na frente, na parte superior, dois bolsos aplicados e pespontados em seu contorno, a 5mm das
bordas, tendo no sentido da altura, uma grega em forma de macho, de largura média de 40mm, equidis tantes
dos lados; ângulos superiores arredondados, fechados por pestanas regulares e botões pequenos em metal
dourado, com emblema da Corporação em alto relevo; costas lisas, com costura central no sentido
longitudinal, gola aberta virada, formando com a lapela um ângulo reto de dois lados iguais, com distintivo
do quadro em metal dourado, aplicado em ambos os lados da parte superior, para Oficiais ; para Praças, o
dis tintivo da Qualificação, também em metal dourado, dispostos da mesma forma; mangas simples com
canhão do mesmo tecido, tendo 10mm de altura na frente e 150mm atrás, pes pontada a 5mm da borda
superior; platinas do mesmo tecido de forma pentagonal, embutidas nas mangas, com 65mm de largura na
parte fixa e 45mm na parte solta, terminando em ângulo obtuso, pespontada a 5mm de seu contorno e
abotoada por um botão pequeno de 15mm, de metal dourado com o emblema da Corporação em alto relevo.
Usada no 2° B Uniforme.
BLUSÃO BRANCO (Fig. 156)
- De tergal, aberto na frente em toda a extensão, fechando até a altura da cintura, por botões grandes,
de 22mm de metal dourado com o emblema da Corporação em alto relevo equidistantes, tendo comprimento
até a região glútea, sendo fechada logo abaixo da cintura por dois botões de plástico branco, ficando o
primeiro na linha das pestanas dos bolsos e o último na altura dos quadris.
- Dois bolsos aplicados pespontados em seu contorno, a 5mm das bordas, tendo no sentido da altura,
uma grega em forma de macho, de largura média de 40mm, equidistantes dos lados, ângulos s uperiores
arredondados, fechados por pestanas regulares e botões pequenos em metal dourado, com o emblema, da
Corporação em alto relevo; costas lisas, com costura central no sentido longitudinal, gola aberta virada,
formando com a lapela um ângulo reto de dois lados iguais, com dis tintivo do quadro em metal dourado,
aplicado em ambos os lados da parte superior, para Oficiais, para P raças e o distintivo da Qualificação,
também em metal dourado, dispostos da mesma forma; mangas simples com canhão do mesmo tecido, tendo
100mm de altura na frente e 150mm atrás, pespontada a 5mm da borda superior; platinas do mesmo tecido,
de forma pentagonal, embutidas nas mangas, com 65mm de largura na parte fixa e 45mm na parte solta,
terminando em ângulo obtuso, pespontada a 5mm de seu contorno e abotoado por um botão pequeno de
15mm, de metal dourado com o emblema da Corporação em alto relevo.
Usado no 8°A Uniforme.
MEIAS PRETAS
- de nylon ou poliester, feitio comum.
de algodão, quando de s erviço.
MACACÃO DE BRIM MESCLA (Fig. 157)
- Aberto na frente em toda a extensão, fechado por "ziper" da braguilha até a altura da gola; de corte
jus to, até a cintura, onde são colocados sete passadores para segurar um cinto de 40mm de largura do mesmo
tecido; na frente, em ambos os lados do peito, há dois bolsos embutidos de 120mm por 120mm simétricos e
retos fechados com "ziper", sendo sobre o bolso do lado esquerdo, exis te a sigla "CBERJ" e sobre o direito, o
nome de guerra do Bombeiro-Militar, ambos impressos em letras cheias, tipo bas tão. Externamente,
aplicados em ambos os lados da calça, na frente, existem dois bolsos de 180mm de largura na parte inferior e
30mm na parte superior, 350mm de altura na parte interna e 210mm na parte externa; atrás, a 80mm de
CBMERJ - EMG 97 BM/1
LEGISLAÇÃO BÁSICA DE BOMBEIRO-MILITAR
cintura, são aplicados, em ambos os lados, dois bolsos retangulares de 180mm por 160mm com pestanas
retangulares de 160mm por 50mm; costas simples com costura transversal a 90mm do colarinho, gola,
mangas e platinas iguais aos da blusa de brim cáqui. Todas as costuras são duplas e pespontadas a 5mm da
borda. E xternamente, na altura do joelho e na parte lateral em ambos os lados, são aplicados dois bolsos de
90mm por 190mm, possuindo pestanas retangulares de 90mm por 40mm.
Usado no 6° Uniforme.
TÚNICA BRANCA FECHADA (Fig. 158)
- De tergal, tres passes com duas inglesas, costura no meio das costas, com meios quartos até a cinta,
nas cos tas; abaixo da cintura, duas carcelas de mesma cor e tecido, uma de cada lado, embutidas nas abas
tendo um botão grande dourado em cada uma das três pontas; gola da mesma cor e tecido, contendo a
ins ígnia base em ambos os lados; platinas de veludo vermelho, debruadas em toda sua volta com fio dourado;
duas ordens de sete botões inferiores são colocados logo abaixo do cinto, punhos com canhões retos da
mesma cor e tecido, de 100mm de altura, com três botões dourados pequenos.
Usada no 8° Uniforme.
Cadarço de identificação, em algodão mercerizado, na cor branca, com 25mm por 120mm, aplicado
sobre o bolso do lado direito, com o nome de guerra do Bombeiro-Militar, bordado em letras pretas cheias,
tipo bastão, de 10mm de altura.
Platinas do mes mo tecido e feitio idêntico ao da blusa 3°D Uniforme, com as insígnias bordadas em
linha cinza (Oficiais); divisas bordadas em linha amarelo ouro, sobre o mesmo tecido da vés tia e aplicadas no
terço superior de ambas as mangas, encimadas pelo distintivo da Qualificação, bordado cheio em linha raiom
vermelha (praças).
Usada no 5° Uniforme por Oficiais, Subtenentes e Sargentos.
VÉST IA BRANCA (Fig. 163)
- De tergal ou algodão, com dois bolsos aplicados à altura do peito, com dimens ões de 120mm por
140mm e 140mm por 160mm de forma retangular, com os ângulos inferiores arredondados, aberta à frente e
ao meio em toda a extensão, abotoando por uma ordem de 5 botões de matéria plástica branca de 17mm,
equidistantes, ficando o primeiro na altura da gola e o último na da cintura. Mangas curtas com 50mm acima
do cotovelo, bainha simples de 20mm; colarinho simples, redondo, vertical, com 30mm de altura.
Costas lisas de um só pano, ligeiramente cintada.
Cadarço de identificação, em algodão mercerizado, na cor branca, com 25mm por 120mm, aplicado
sobre o bolso do lado direito, com o nome de guerra do Bombeiro-Militar, bordado em letras pretas cheias,
tipo bastão, de 10mm de altura.
Platinas do mesmo tecido e feitio idêntico ao da blusa de 3°D Uniforme.
Divisas bordadas em linha amarelo ouro, sobre o mesmo tecido da véstia e aplicadas no terço superior
de ambas as mangas, encimadas pelo distintivo da Qualificação, bordado cheio em linha raiom vermelha.
Usada nos 5° e 7°B Uniformes para Cabos e Soldados (o distintivo será o da Qualificação do
Bombeiro-Militar).
CAPÍTULO VII
Descrição Das Insígnias
Art. 35 - As insígnias de que trata o presente capítulo, classificam-se em:
a - INSÍGNIA COMPOST A (Fig. 164)
- Formada por um escudo de duas circunferências concêntricas perfiladas em ouro.
- O círculo central é vermelho esmaltado e contém, em relevo, o emblema da Corporação cinzelado
em ouro: diâmetro do círculo 8mm.
- Os espaços entre as circunferências é de cor azul esmaltado, tangenciando com os vértices da figura
base e tem bordadura de 5 estrelas em prata; diâmetro da circunferência maior, 12mm.
- Um resplendor em ouro de formato cruciforme formado de 36 lâminas convexas, envolve a figura
central, ficando em plano inferior. Um segundo resplendor em ouro, também de formato cruciforme,
sobressai nos vértices internos do primeiro, apresentando 20 lâminas convexas, ficando em plano inferior.
- O conjunto tem 25mm no diâmetro maior.
b - INSÍGNIA SIMPLES (Fig. 165)
- Formada por escudo de duas circunferências concêntricas perfiladas em prata.
- O círculo central é esmaltado e contém, em alto relevo, o emblema da Corporação cinzelado em
outro; diâmetro do círculo, 8mm.
- O espaço entre as circunferências, de 2mm, é de cor azul esmaltado, tangenciando com os vértices
da figura base e tem bordadura de 5 estrelas em prata; o diâmetro do círculo maior, 12mm.
- Um resplendor de prata, de formato cruciforme, formado de 36 lâminas convexas, envolve a figura
central ficando em plano inferior.
- O conjunto tem 25mm no eixo maior.
c - INSÍGNIA DE ASP IRANTE-A-OFICIAL (Fig. 166)
- Estrela singela em metal dourado, medindo 25mm de diâmetro. A miniatura tem 10mm de diâmetro.
CAP ÍT ULO VIII
Prescrições Diversas
Art. 36 - Os alunos do CFO usarão o espadim "Marechal Souza Aguiar", criado pelo Decreto Federal
n° 46.344, de 1.7.59.
Art. 37 - A correspondência entre uniformes e trajes civis é a seguinte:
1° Uniforme: - Gala, Solenidades e Atividades Sociais;
A e B - Casa e Smooking (noite)
C e D - Fraque e Summer (Dia)
Art. 38 - As Organizações de Bombeiros -Militares estão autorizadas a adotar uniformes e agasalhos
para competições esportivas de sua livre escolha.
Art. 39 - O Comandante Geral, desde que não contrarie os princípios básicos estabelecidos neste
Regulamento, poderá em Ato próprio, determinar a utilização de equipamento de proteção individual, de
acordo com a evolução tecnológica ou as disponibilidades do mercado.
Art. 40 - A adoção dos uniformes previstos neste Regulamento terá seu prazo de carência fixado pelo
Comandante Geral, respeitada a disponibilidade orçamentária anual.
O Governador do Estado do Rio de Janeiro, faço saber que a Assembléia Legislativa do Estado do
Rio de Janeiro decreta e eu sanciono a seguinte Lei :
Art. 1º - O Conselho de Jus tificação é destinado a julgar , através de Processo especial , da
incapacidade do Oficial da Policia Militar e do Corpo de Bombeiros , para permanecer na ativa, criando - lhe
, ao mesmo tempo , condições para se justificar .
Parágrafo Único - O Conselho de Justificação pode, também, ser aplicado ao oficial da reserva
remunerada ou reformado , presumivelmente incapaz de permanecer na situação de inatividade em que se
encontra .
Art. 2º - É s ubmetido a Conselho de J ustificação, a pedido ou “ex-offício”, o oficial da Polícia Militar
ou do Corpo de Bombeiros :
I - acusado oficialmente ou por qualquer meio lícito de comunicação social de ter :
a) procedido incorretamente no desempenho do cargo ;
b) tido conduta irregular ;
c) praticado ato que afete a honra pess oal , o pundonor militar ou o decoro da classe .
II - sido considerado não habilitado para o acesso em caráter provisório , no momento em que venha
a ser objeto de apreciação para ingresso em Quadro de Acesso ou Lista de Escolha ;
III - sido afastado do cargo , na forma do respectivo Es tatuto , por se tornar incompatível com o
mesmo ou demons trar incapacidade no exercício de funções a ele inerentes , salvo se o afastamento é
decorrência de fatos que motivem sua submissão a Processo ;
IV - sido condenado por T ribunal Civil ou Militar à pena restritiva de liberdade individual superior à
2 (dois) anos, em decorrência de sentença passada em julgado ;
V - sido condenado, por sentença passada em julgado, por crimes para os quais o Código P enal
Militar comina essas penas acessórias e por crimes previstos na legislação concernente à Segurança Nacional
;
VI - sido condenado por crime de natureza dolosa, não previsto na legislação especial concernente à
Segurança Nacional , em Tribunal Civil ou Militar, à pena restritiva de liberdade individual até 2 (dois) anos,
tão logo transite em julgado a sentença ;
VII - pertencido a partido político ou associação , suspensos ou dissolvidos por força de dis pos ição
legal ou decisão judicial, ou que exerçam atividades prejudiciais ou perigosas à Segurança Nacional .
Parágrafo único. É considerado, entre outros, para efeito desta lei, pertencente a partido ou ass ociação
a que se refere este artigo, o oficial da policia ou Corpo de Bombeiros que, ostensiva ou clandestinamente:
a) estiver inscrito como seu membro;
b) prestar serviços ou angariar valores em seu beneficio;
c) realizar propaganda de suas doutrinas; ou
d) colaborar , de qualquer forma , mas sempre de modo inequívoco ou doloso, em suas atitudes .
Art. 3º - O oficial da ativa da Policia ou Corpo de Bombeiros ao ser submetido a Conselho de
Justificação, é afastado do exercício de suas funções :
I - automaticamente, nos cas os dos incisos IV, V, VI e VII do art. 2§, e
II - a critério do respectivo Comandante-Geral , no caso do inciso I do art. 2§ .
Art. 4º - Compete ao Secretario do Estado de Segurança Publica a nomeação do Conselho de
Justificação, cabendo ao Comandante-Geral da P olicia Militar e ao Comandante-Geral do Corpo de
Bombeiros indicar aquela autoridade o oficial a ser submetido a julgamento perante o Conselho, bem como
os oficiais que deverão integra-lo , em cada caso .
§ 1º - As autoridades referidas neste art. podem , como base nos antecedentes do oficial a ser julgado
e na natureza ou falta de consistência dos fatos argüidos, considerar, desde logo, improcedente a acusação e
indeferir, em conseqüência, o pedido de nomeação do Conselho de Justificação .
b) no caso do inciso II do Art. 2º , esta ou não sem habilitação para acesso em caráter definitivo , ou
c) no cas o do inciso IV do Art. 2º , levados em consideração os preceitos de aplicação do Código
Penal Militar , esta , ou não , incapaz de permanecer na ativa ou na situação em que se encontra na inativa .
§ 2º - A deliberação do Conselho de Justificação é tomada por maioria de votos dos seus membros
§ 3º - Quando houver voto vencido é facultada sua justificação por escrito.
§ 4º - Elaborado o relatório, com um termo de encerramento o Conselho de J ustificação, remete o
Processo ao Secretário de Es tado de Segurança Pública através do Comandante-Geral .
Art. 13 - Recebidos os autos de processo do Conselho de Justificação, o Secretário de Estado de
Segurança Pública , dentro do prazo 20 ( vinte ) dias , aceitando ou não seu julgamento e, neste, ultimo caso ,
jus tificando o motivo de seu despacho determina :
I - O arquivamento do process o , se considera procedente à justificação ;
II - A aplicação de pena disciplinar, se considera contravenção ou transgressão disciplinar à razão
pela qual o ofício foi julgado culpado ;
III - Na forma do estatuto respectivo e conforme, a transferencia do acusado para a reserva
remunerada ou os atos necessários à sua efetivação pelo Governador do Estado, se o oficial for considerado
não habilitado para o acesso em caráter definitivo, nos termos do inciso II do Art. 2§ ;
IV - A remessa do P rocesso à autoridade competente, se considera crime a razão pelo qual o oficial
foi considerado culpado;
V - A remessa do Processo ao Tribunal de Justiça;
a ) Se a razão pela qual o oficial foi julgado culpado es ta prevista nos incisos I, III e VII do Art. 2º ou
b) Se, pelo crime cometido previsto nos incisos IV, V e VI do Art. 2º, o oficial foi julgado incapaz de
permanecer na ativa ou na inatividade.
Parágrafo único - O despacho que julgar procedente a justificação deve ser publicado oficialmente e
transcrito nos assentamentos do oficial se es te é da ativa.
Art. 14 - É da competência do Tribunal de Justiça o julgamento em instancia única, dos processos
oriundos de Conselhos de Justificação, a ele remetidos pelo Secretario de Estado de Segurança P ublica na
forma regimental própria, assegurando-se prazo para a defesa se manifestar, por escrito sobre a decisão do
Conselho de Justificação.
Art. 15 - Tribunal de J ustiça, ao decidir que o oficial é culpado de ato ou fato previsto nos incisos I ,
III e VI do Art. 2º, ou que, pelos crimes cometidos, previstos nos incisos IV, V e VI do Art. 2º , é incapaz de
permanecer na ativa ou inatividade, deve , conforme o caso :
I - Declará-lo indigno do Oficialato ou com ele incompatível determinando a perda de seu posto e
patente ou
II - Determinar sua reforma.
§ 1º - A reforma do oficial é efetuada no posto que possui na ativa , com proventos proporcionais ao
tempo de serviço.
§ 2º - A reforma do oficial ou sua demiss ão “ex-offício” conseqüente da perda do posto e patente,
conforme o caso, é efetuada pelo Governador do Estado, tão logo seja publicado o acórdão do Tribunal de
Justiça .
Art. 16 - Aplicam - se subsidiariamente as normas do Código de P rocesso Penal Militar .
Art. 17 - P rescrevem em 6 (seis) anos , computados da data em que foram praticados , os casos
previstos nesta lei .
Parágrafo único - Os casos também previstos no Código Penal Militar como crime prescrevem nos
prazos nele estabelecidos .
Art. 18 - Esta lei estará em vigor na data de s ua publicação, revogado o Decreto - Lei nº 250, de 22 de
Julho de 1975 .
D E C R E T A:
CBMERJ - EMG 105 BM/1
LEGISLAÇÃO BÁSICA DE BOMBEIRO-MILITAR
Art. l§ - Fica aprovado o Regulamento de Movimentação para Oficiais e P raças do Corpo de Bombeiros
do Estado do Rio de Janeiro, que a este acompanha.
Art.2§ - Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Rio de Janeiro, 24 de setembro de l98l
A. DE P. CHAGAS FREITAS
WALDYR ALVES COSTA MUNIZ
TÍTULO I
Generalidades
CAP ÍTULO I
Finalidades
Art. 1§ - Este Regulamento estabelece princípios e normas gerais para a movimentação de oficiais e praças
em serviço no Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro (CBERJ), considerando:
- a jurisdição de âmbito estadual do CBERJ;
- o aprimoramento constante da eficiência da Corporação;
- a prioridade na formação e aperfeiçoamento dos Quadros;
- a operacionalidade do CBERJ em termos de emprego permanente;
- a predominância do interesse do serviço sobre o individual ;
- a continuidade no desempenho das funções, a par da necessária renovação;
- a movimentação como decorrência dos deveres e das obrigações da carreira de bombeiro-militar e,
também, como direito nos casos especificados na legislação pertinente
- a disciplina ; e
- o interesse do bombeiro-militar , quando pertinente .
Art. 2§ - A movimentação visa a atender à necessidade de serviço e tem por finalidade principal assegurar a
presença, nas Organizações de Bombeiros-Mi1itares (OBM), e nas suas respectivas funções destacadas, do efetivo
necessário à sua eficiência operacional e administrativa.
Art. 3§ - O bombeiro-militar está sujeito, como decorrência dos deveres e das obrigações inerentes à
sua profissão, servir em qualquer parte do Estado, e, eventualmente, em qualquer parte do Pais ou do Exterior.
Parágrafo único - Nos casos previstos neste Regulamento , poderão ser atendidos interesses individuais,
quando for possível conciliá-los com as exigências do serviço.
CAPÍTULO II
Conceituações
Art. 4§ - Para os efeitos deste Regulamento, adotam-se as seguintes conceituações:
a - a palavra Comandante é aplicada indistintamente a Comandante, Chefe ou Diretor de OBM;
b - a palavra Instrutor é aplicada indistintamente a Instrutor-Chefe, Instrutor, Auxiliar de Instrutor e
membro de Seção Técnica de Estabelecimento de Ensino do CBERJ;
c - Organização de Bombeiro-Militar (OBM) é a denominação genérica dada aos órgãos de Direção,
Orgãos de Apoio e Orgãos de Execução, ou qualquer outra unidade administrativa da Corporação:
I - órgão de Direção são aqueles que se incumbem do planejamento em geral, visando à organização em
todos os pormenores, às necessidades em pessoal e em material e ao emprego da Corporação para o cumprimento
CBMERJ - EMG 106 BM/1
LEGISLAÇÃO BÁSICA DE BOMBEIRO-MILITAR
de suas missões. Acionam, por meio de diretrizes e ordens, os Órgãos de Apoio e órgãos de Execução, coordenam,
controlam e fiscalizam a atuação desses órgãos,
II - órgãos de Apoio são aqueles que atendem às necessidades de P essoal e de material de toda a
Corporação, em particular dos Órgãos de Execução; realizam, pois a atividade-meio da Corporação. Atuam em
cumprimento às diretrizes ou ordens emanadas dos órgãos de Direção;
III - Órgãos de Execução são aqueles que realizam a atividade-fim da Corporação: cumprem as missões, ou
destinação da Corporação. Para isso, executam as ordens e diretrizes emanadas do Comando Geral. São
constituídos pelos Comandos de Bombeiros de Área (CBA) e pelas Unidades Operacionais da Corporação.
d - Fração de OBM é a denominação genérica dada aos elementos de uma OBM até o escalão
Destacamento de Bombeiro-Mi1itar,
e - Sede é todo território do município, ou dos municípios vizinhos, dentro do qual se localizam as
instalações de uma 0BM e onde são desempenhadas as atribuições, missões, tarefas ou atividades cometidas ao
bombeiro-militar;
f - a Guarnição é constituída por uma determinada área na qual exista, permanente ou transitoriamente,
uma ou mais de uma OBM ou Fração de OBM .
Parágrafo único - As Sedes e as Guarnições serão definidas pelo Governador do Estado, em consequência de
proposta do Comandante Geral da Corporação.
Art. 5§ - Movimentação, para efeito deste Regulamento, é a denominação genérica de ato administrativo
que atribui, ao bombeiro militar , cargo , situação , ou o destina a quadro , OBM ou fração de OBM .
§1§ - A movimentação abrange as seguintes modalidades:
a - classificação,
b - transferência;
c - nomeação; e
d - designação.
l - Classificação é a modalidade de movimentação que destina o bombeiro-mi1itar a uma OBM, como
decorrência de promoção, reversão exoneração , término de licença , conclusão ou interrupção de curso.
2 - Transferência é a modalidade de movimentação, de um Quadro para outro, de uma para outra OBM,
ou, no âmbito de uma OBM, de uma para outra fração de OBM, destacada ou não, e que se efetua por iniciativa
da autoridade competente ou a requerimento do interessado, sendo feita por necessidade do serviço ou por interesse
próprio.
3 - Nomeação é a modalidade de movimentação em que se especifica o cargo a ser ocupado pelo bombeiro-
mi1itar.
4 - Designação é a Modalidade de movimentação de um bombeiro-mi1itar para:
- realizar curso ou estágio em estabelecimento estranho ou não ao CBERJ, no Estado, no País ou no
Exterior;
- exercer cargo especificado, no âmbito da OBM;
- exercer comissões no Estado, no Pais ou no Exterior.
§ 2§ - A movimentação implica, ainda, nos seguintes atos administrativos:
a - exoneração e dispensa;
b - inclusão;
c - exclusão;
d - adição,
e - efetivação; e
f - desligamento.
l - Exoneração e dispensa são atos administrativos pelos quais o bombeiro-mi1itar deixa de exercer cargo
ou comissão para o qual tenha sido nomeado ou designado.
2 - Inclusão é o ato administrativo pelo qual o Comandante integra, em situação efetiva da OBM, o
bombeiro-mi1itar que para ela tenha sido movimentado.
3 - Exclusão é o ato administrativo do Comandante pelo qual o bombeiro-militar deixa de integrar em
situação efetiva a OBM a que pertencia.
CBMERJ - EMG 107 BM/1
LEGISLAÇÃO BÁSICA DE BOMBEIRO-MILITAR
4 - Adição é o ato administrativo emanado de autoridade competente para fins específicos, que vincula o
bombeiro-mi1itar a uma OBM, sem integrá-lo nesta, em situação efetiva .
5 - Efetivação é o ato administrativo que atribui ao bombeiro-militar, dentro de uma mesma OBM, a
situação de efetivo, seja por existência, seja por abertura de vaga.
6 - Desligamento é o ato administrativo pelo qual o Comandante desvincula o bombeiro-mi1itar da OBM
em que servia ou a que se encontrava adido.
§ 3§ - Não constituem movimentação a nomeação e a designação referente a encargo, incumbência,
comissão, serviço ou atividade, desempenhadas em caráter temporário, ou sem prejuízo das funções que o
bombeiro-militar esteja exercendo.
Art. 6§ - O bombeiro-mi1itar pode estar sujeito às seguintes situações especiais:
a - agregado;
b - excedente;
c - adido como se efetivo fosse; e
d - à disposição.
1 - Agregado é a situação na qual o bombeiro-mi1itar da ativa deixa de ocupar vaga na escala hierárquica
de seu Quadro, nela permanecendo sem número. O bombeiro-militar será agregado nos casas previstos no Estatuto
dos Bombeiros-Mi1itares.
2 - Excedente é a situação especial e transitória a que o bombeiro-militar passa, automaticamente, nos
casos previstos no Estatuto dos Bombeiros-Mi1itares.
3 - Adido como se efetivo fosse é a situação especial e trans itória do bombeiro-mi1itar que, enquanto
aguarda classificação, efetivação, solução de requerimento de demissão do serviço ativo ou transferência para a
reserva, é movimentado para uma OBM ou nela permanece, sem que haja, na mesma, vaga de seu grau hierárquico
ou qualificação. O bombeiro-militar na situação de adido como se efetivo fosse é considerado, para todos os
efeitos, como integrante da OBM.
4 - A disposição é a situação em que se encontra o bombeiro-mi1itar a serviço de órgão ou autoridade a que
não esteja diretamente subordinado.
Parágrafo único - Reversão é o ato administrativo pelo qual o bombeiro-militar agregado retorna ao
respectivo Quadro, tão logo cesse o motivo que determinou a sua agregação, conforme prevê o Estatuto dos
Bombeiros-Mi1itares.
Art. 7§ - Trânsito é o período de afastamento total de serviço, concedido ao bombeiro-militar cuja
movimentação implique, obrigatoriamente, em mudança de Guarnição, tendo como objetivo tornar possível as
medidas e preparativos decorrentes dessa mudança.
1§ - Os bombeiros-mi1itares movimentados que tenham de afastar-se, em caráter definitivo, da Guarnição
em que servem, terão direito até l5 (quinze) dias de trânsito.
§ 2§ - O trânsito é contado desde a data do desligamento do bombeiro-mi1itar da OBM ou fração de OBM,
devendo o mesmo seguir destino na primeira condução marcada com a antecedência devida, logo após o término
do trânsito, podendo, entretanto, se assim o desejar, seguir destino durante aquele período.
§ 3§ - 0 trânsito pode ser gozado no todo ou em parte na localidade de origem ou de destino, não sendo
computado, como trânsito, o tempo gasto na viagem.
§ 4§ - Mediante autorização concedida pelo órgão movimentador, e sem ônus para Fazenda Estadual, o
bombeiro-militar poderá gozar o trânsito, ou parte dele, em outro local que não o de origem ou de destino.
§ 5§ - 0 Comandante Gera1 regulará as condições particulares de gozo de trânsito.
Art. 8§ - Nas movimentações dentro de uma mesma Guarnição o prazo de apresentação na OBM será de 48
(quarenta e oito) horas.
Art. 9§ - Aos bombeiros-mi1itares serão concedidos, para instalação, independentemente do ou locais
onde tenham gozado o trânsito, os seguintes prazos: cinco (5) dias quando acompanhado de dependentes e dois (2)
dias quando desacompanhados ou solteiros.
§ l§ - Quando o bombeiro-militar for movimentado dentro da mesma Guarnição e esta movimentação
implique, obrigatoriamente, em mudança de residência ser-lhe-á concedido o prazo a que tenha direito nos
termos do "caput" deste artigo.08
§ 2§ - 0 período de instalação poderá ser solicitado durante os primeiros nove (9) meses, contados a partir
da data da apresentação na OBM ou fração de OBM de destino.
Art. 10 - 0 bombeiro-militar é considerado "em destino" quando, em relação à OBM que a pertence dela
estiver afastado em uma das seguintes situações:
a - baixa a hospital, da Corporação ou não,
b - frequêntando cursos de pequena duração, até seis (6) meses, inclusive;
c - cumprindo punição ou pena;
d - em licença ou dispensa;
e - a serviço da justiça; e
f - nomeado ou designado para encargo, incumbência, comissão, serviço ou atividades desempenhadas em
caráter temporário.
Art. 11 - O prazo de permanência em OBM ou Guarnição, para fins deste Regulamento, será contado entre
as datas de apresentação pronto para o serviço e a de desligamento.
§ 1§ - Não será interrompida a contagem do prazo de permanência nos seguintes casos de afastamento:
a - baixa a hospital ou enfermaria;
b - dispensa do serviço;
c - férias,
d - instalação;
e - luto ;
f - núpcias; e
g - nos afastamentos iguais ou inferiores a seis (6) meses, contados ininterruptamente ou não, e por uma
ou mais das razões abaixo, somadas ou não:
1 - serviço de justiça;
2 - frequentando cursos de pequena duração; e
3 - licença para tratamento de saúde.
§ 2§ - Não será computado como tempo de permanência na OBM , para movimentação ,o passado fora da
mesma , por qualquer motivo , alem de seis (6) meses .
TÍTULO II
Atribuições
CAP ITULO III
Da Competência para Movimentação
Art. l2 - Respeitado o disposto nos arts. l4 e l5 deste Regulamento, a movimentação dos bombeiros-
mi1itares é da competência:
a - Do Governador do Estado:
1 - Oficiais e praças do Gabinete Mi1itar;
2 - Oficiais e praças para cursos ou comissões no Exterior;
3 - Oficiais e praças para órgãos não previstos no Quadro de Organização da Corporação.
b - Do Comandante Gera1:
l - Oficiais , nos demais cursos , exceto o da alínea "a"; e
2 - Oficiais e praças para cursos em outras Unidades da Federação ou nas Forças Armadas.
c - Do Diretor de P essoa1, no âmbito da Corporação:
- P raças BM em geral, exceto nos casos de competência especifica estabelecida neste artigo.
d - Comandantes, Chefes e Diretores de OBM:
- Oficiais e praças no âmbito de suas OBM.
Parágrafo único - A competência para exonerar ou dispensar é da autoridade que nomeia ou designa.
Art. l3 -É da competência do Diretor de Pessoal e dos Comandantes de OBM tomar providências para a
movimentação de bombeiros-militares em tempo oportuno e dentro de suas atribuições, a fim de atender às
exigências previstas na legislação vigente.
Art. l4 - A movimentação de bombeiro-mi1itar exonerado, Assim como do que reverter, é da competência
do Comandante-Geral, dentro de suas atribuições.
Art. l5 - A inclusão, exclusão ou transferencia de Quadro ou de Qualificação de Bombeiro-Militar são da
competência do Comandante-Geral da Corporação, nas condições a serem reguladas em legis lação própria.
Parágrafo único - Os atos administrativos citados neste artigo serão referidos às datas de assunção de
cargo ou desligamento.
TÍTULO III
Normas
CAP ÍTULO IV
Normas Comuns para Movimentação de Oficiais e Praças
Art. 16 - No atendimento ao definido no Art. 2§, a Movimentação tem por objetivo:
a - permitir a matrícula em escolas, cursos e estágios;
b - permitir a oportuna aplicação de conhecimento e experiências adquiridas em cursos ou cargos
desempenhados no Estado,Pais ou no Exterior;
c - possibilitar o exercício de cargos compatíveis como grau hierárquico, a apreciação de seu desempenho
e a aquisição de experiência em diferentes situações;
d - desenvolver potencialidades, tendência e capacidades,de forma e permitir maior rendimento pessoal e
aumento da eficiência do CBERJ;
e - atender a necessidade de afastar o bombeiro-militar de OBM ou localidade em que sua permanência
seja julgada incompatível ou inconveniente;
f - atender a solicitação de órgãos de administração pública estranhos ao CBERJ, se Considerada de
interesse de bombeiro-militar; atender a disposições constantes de leis e de outros regulamentos;
h - atender os problemas de saúde do bombeiro-mi1itar ou de seus dependentes; e
i - atender, respeitada a conveniência do serviço, os interesses próprios do bombeiro-militar.
Art. l7 - A movimentação por necessidade do serviço visará ao atendimento do previsto nas alíneas " a "
e " g " , inclusive , do artigo l6.
Parágrafo único - A movimentação por necessidade do serviço será efetuada, normalmente, depois de
cumprido o prazo mínimo de permanência em uma mesma OBM, de acordo com o estabelecido neste
Regulamento.
Art. l8 - A movimentação por interesse próprio, prevista na alínea "i" do artigo 16, somente será realizada
a requerimento do interessado ao Comandante-Geral, após completado o prazo mínimo de permanência na OBM.
Art. l9 - A movimentação para atender a problemas de saúde de bombeiro-militar ou de seus dependentes
será realizada a requerimento do interessado ao Comandante-Geral, e considerado o interesse do serviço.
§ l§ - Para os efeitos deste artigo, consideram-se dependentes aos definidos na legislação vigente.
§ 2§ - 0 processamento do requerimento, da inspeção de saúde e a elaboração de pareceres médicos serão
regulados por legislação especial.
§ 3§ - Caberá ao Comandante-Geral decidir se a movimentação, por sua natureza deve se dar por interesse
próprio ou por necessidade do serviço.
Art. 20 - Constituem, também, motivos de movimentação do bombeiro-mi1itar, independente de prazo de
permanência na OBM:
a - incompatibilidade hierárquica,
b - conveniência da disciplina,
c - inconveniência da permanência do bombeiro-militar na OBM, na Guarnição ou no cargo, devidamente
comprovada e Assim considerada pelo Comandante-Geral.
Parágrafo único - A movimentação por conveniência da Disciplina somente será feita mediante solicitação
fundamentada, por escrito, do Comandante da fração de OBM, da OBM ou do Comandante do CBA, respeitada a
tramitação regulamentar, através dos canais de comando e após a aplicação da sanção disciplinar adequada.
CBMERJ - EMG 110 BM/1
LEGISLAÇÃO BÁSICA DE BOMBEIRO-MILITAR
CAPÍTULO V
Normas referentes a Oficiais
Art. 26 - A movimentação de Oficiais deve assegurar-lhes,dentro do possível, vivência profissional de
âmbito estadual.
CAP ÍTULO VI
Normas Referentes a Praças
Art. 32 - 0 prazo mínimo de permanência em OBM para fins de movimentação é, normalmente, de dois (2)
anos.
CAPÍTULO VII
Outras Disposições
Art. 33 - Ao ingressar no QOA e no QOE, o oficial deverá, em principio, ser movimentado da OBM em
que servia quando praça.
Art. 34 - As movimentações para atender às necessidades do serviço serão realizadas dentro dos créditos
orçamentários próprios, em obediência às normas regulamentares e diretrizes das autoridades competentes.
Parágrafo único - As despesas decorrentes das movimentações por interesse próprio serão realizadas
inteiramente por conta do requerente.
Art. 35 - Nos casos em que a OBM mudar de Guarnição, as movimentações decorrentes serão reguladas
pelo Comandante Geral da Corporação.
Art. 36 - 0 Comandante Geral baixará os atos complementares, necessários à execução dos preceitos deste
Regulamento.
D E C R E T A:
Art. l§ - Ficam aprovados o Regulamento de Promoções de P raças e o Regulamento de Promoções
de P raças de Qualificação P articular Músico, ambos do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro -
CBERJ, que constituem os Anexos I e II deste Decreto.
Art . 2§ Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogados o Decreto n§ 557, de
l9/l/76, e as demais disposições em contrário.
CAPÍTULO I
Generalidades
Art. l§ - Este Regulamento estabelece o sistema e as condições que regulam as promoções de
graduados em serviço ativo no Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de J aneiro - CBERJ, de forma
seletiva, gradual e sucessiva.
Art. 2§ - A promoção é um ato administrativo e visa atender, principalmente, às necess idades das
Organizações de Bombeiros -Militares (OBM) do CBERJ, pelo preenchimento seletivo dos claros exis tentes
nas graduações superiores.
Art. 3§ - A fim de permitir um acesso gradual e sucessivo, o planejamento para a carreira dos
graduados deverá assegurar um fluxo regular e equilibrado.
CAPITULO II
Dos critérios de Promoção
Art. 4§ - As promoções serão realizadas pelo critério de:
l - Antiguidade;
2 - Merecimento;
3 - P or ato de bravura; e
4 - "P ost-mortem" .
Parágrafo único - Existindo justa causa, poderá haver promoção em ressarcimento de preterição.
Art. 5§ - P romoção por antiguidade é aquela que se baseia na precedência hierárquica de um
graduado sobre os demais de igual graduação, dentro do número de vagas estabelecidas em cada qualificação
de bombeiro-militar particular (QBMP).
Art. 6§ - P romoção por merecimento é aquela que se baseia no conjunto de qualidades e atributos que
dis tinguem entre seus pares e que,uma vez quantificados em documento hábil, a Ficha de Promoções, passam
a traduzir sua capacidade para ascender hierarquicamente.
Parágrafo único - A promoção de que trata este artigo será efetuada para o preenchimento de vagas
estabelecidas para QBMP .
Art. 7§ - Promoção por ato de bravura é aquela que resulta de ato ou atos não comuns de coragem e
audácia que, ultrapassando os limites normais do cumprimento do dever, representem feitos indispensáveis
ou úteis às operações de bombeiro-militar pelos resultados alcançados ou pelo exemplo positivo deles
emanados.
Art. 8§ - P romoção "post-mortem" é aquela que visa expressar o reconhecimento ao BM falecido no
cumprimento do dever, em consequência dis to, ou a reconhecer o direito a quem cabia promoção não
efetivada por motivo de óbito.
Art. 9§ - Promoção em ressarcimento de preterição é aquela feita após ser reconhecido, ao BM
preterido, o direito à promoção que lhe caberia.
Parágrafo único - A promoção em ressarcimento de preterição será efetuada segundo critérios de
antiguidade ou de merecimento, sendo o BM colocado na escala hierárquica como se houvesse sido
promovido na época devida, pelo principio em que ora é feita sua promoção.
Art. 10 - As promoções por antiguidade e merecimento serão efetuadas para preenchimento de vagas
e, ressalvadas as promoções dos músicos, obedecerão às seguintes proporções em relação ao número de
vagas
1 - 3§ Sargento BM a 2§ Sargento BM - uma por merecimento e duas por antiguidade;
2 - 2§ Sargento BM a 1§ Sargento BM - uma por merecimento e uma por antiguidade; e
3 - l§ Sargento BM a Subtenente BM - duas por merecimento e uma por antiguidade.
CBMERJ - EMG 114 BM/1
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(*) § l§ - A distribuição de vagas pelos critérios de promoção decorrentes da aplicação das proporções
estabelecidas neste artigo, será feita de forma continua, em seqüência às promoções realizadas em data
anterior.
(*) alteração introduzida pelo Decreto nº 7.152, de 24 de jan 84
§ 2§ - Quando houver res to na divisão do número de vagas existentes pelos critérios de merecimento
e antiguidade, em decorrência da aplicação deste artigo, será o mesmo repartido pelos dois critérios, se for
par, ou distribuído para um deles, alternadamente, por promoção, se for impar.
§ 3§ - As promoções a cabo BM e a 3§ Sargento BM, serão pelo critério de merecimento e
intelectual, verificado no respectivo curso.
CAPITULO III
Das condições Básicas
Art. 11 - São condições imprescindíveis para a promoção à graduação superior por antiguidade:
l - T er concluído, com aproveitamento, até a data prevista para encerramento das alterações, o curso
que o habilita ao desempenho dos cargos e funções próprios da graduação superior;
2 - Ter completado até a data da promoção os requisitos de interstício e de arregimentação;
a) Interstício mínimo
(*) - l§ Sargento BM - doze anos de serviço, dois dos quais na graduação;
- 2§ Sargento BM - dois anos na graduação;
- 3§ Sargento BM - seis anos na graduação.
(*)alteração introduzida pelo Decreto nº 19.656, de 24 de fevereiro de 1994
b) Serviço arregimentado:
- l§ Sargento BM - um ano;
- 2§ Sargento BM - dois anos .
- 3§ Sargento BM - quatro anos.
3 - Estar classificado, no mínimo, no comportamento"BOM".
4 - Ter sido submetido a inspeção de s aúde para fins de promoção.
5 - Ter sido incluído em Quadro de Acesso (QA) de sua respectiva QBMP.
§ l§ - Será computado como serviço arregimentado, para fins de ingresso em QA, o tempo passado:
(*) a) E m órgão de apoio, exceção feita aos alunos de estabelecimento de ensino;
(*) alteração introduzida pelo Decreto nº 5.474, de 16 abr 82
(*) b) Em orgãos de Execução ; e
(*) alteração introduzida pelo Decreto nº 5.474, de 16 abr 82
c) Em funções técnicas de suas especialidades, pelos graduados especialistas, em qualquer
organização de Bombeiro-Militar, conforme normas baixadas pelo Comando-Geral.
(*) § 2§ - As condições de interstício e de arregimentação estabelecidas neste artigo, poderão ser
reduzidas até a metade, por ato do Governador do Estado, pelo prazo máximo de l(um) ano, mediante
proposta do comandante-Geral da corporação, ouvido o Estado-Maior-Geral do Exército, objetivando a
renovação dos Quadros.
(*) alteração introduzida pelo decreto nº 8.835, de 12 fev 86
(*) § 3§ - 0 comandante-Geral, excepcionalmente, poderá cons iderar como satisfazendo o requisito de
arregimentação, para fins de ingresso QA, o graduado BM que, por imperiosa necessidade de serviço, ainda
não o tenha satisfeito.
(*) alteração introduzida pelo decreto nº 8.835, de 12 fev 86
Art. l2 - Na promoção por merecimento, além de satisfazer às condições do artigo anterior, o
Sargento BM deve estar classificado, pela contagem de pontos da Ficha de P romoções, no total de vagas a
preencher, por este critério.
Art. l3 - 0 graduado agregado, quando no desempenho de cargo de Bombeiro-militar ou considerado
de natureza de bombeiro-militar, concorrerá à promoção por quaisquer dos critérios, sem prejuízo do
número de concorrentes regularmente estipulado.
CBMERJ - EMG 115 BM/1
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Art. l4 - A incapacidade física temporária, verificada em inspeção de saúde, não impede o ingresso
em QA, nem a consequente promoção de praça à graduação imediata.
Parágrafo único - No caso de incapacidade física definitiva ou de incapacidade temporária por prazo
superior a 2 (dois) anos, o BM será reformado conforme dispuser o Estatuto dos Bombeiros-Militares do
Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro.
Art. l5 - A promoção do concludente do curso de Formação de Sargentos (CFS) obedecerá às
seguintes condições mínimas:
l - o es tabelecido nos itens 3 e 4 do artigo ll deste Regulamento; e
2 - ter concluído o Curso com aproveitamento.
Art. 16 - 0 graduado que se julgar prejudicado em cons eqüência de composição de QA em seu direito
à promoção, poderá impetrar recurso ao Comandante-Geral no prazo de l5 (quinze) dias a contar da data da
transcrição do QA em Boletim Interno da OBM em que estiver servindo, ou do recebimento do Boletim
Interno do Comando Geral da corporação no caso da OBM não dispor de Boletim Interno.
Art. l7 - 0 graduado será ressarcido da preterição desde que lhe seja reconhecido o direito à promoção
quando:
1 - tiver solução favorável à recurso interposto,
2 - cessar sua situação de desaparecido ou extraviado;
3 - for impronunciado ou absolvido em processo a que estiver respondendo, com sentença passsada
em julgado;
4 - for declarado isento da culpa por Conselho de Disciplina; e
5 - tiver sido prejudicado por comprovado erro administrativo.
§ l§- P ara a promoção de que trata este artigo, ficará dispensada a exigência do item 5 do artigo 11.
§ 2§- A promoção terá vigência a partir da data em que o graduado for preterido.
CAPÍTULO IV
Do Processamento das Promoções
Art. l8 - As promoções às graduações de Subtenentes BM, Primeiro e Segundo Sargento BM, serão
realizadas no âmbito da corporação por ato do Comandante-Geral, com base em proposta da Comissão
de Promoção de Praças (CPP ) .
Art. 19 - As promoções às graduações de Terceiros Sargentos BM e a cabos BM serão realizadas no
âmbito da corporação, por ato do comandante-Geral com base em proposta do Centro de Formação e
Aperfeiçoamento de P raças.
(*) Art. 20 - As promoções às graduações de 3º Sargento BM e cabo BM para preenchimento das vagas
existentes na corporação serão realizadas, obedecendo a rodem rigorosa de merecimento intelectual obtidos
nos respectivos curs os de formação. Os que deixarem de ser promovidos, por falta de vagas, terão
precedência sobre os concludentes das turmas seguintes, respeitada a data de conclusão do respectivo curso.
(*) alteração introduzida pelo Decreto. n§ 7.152 de 24 jan 84.
(*) Parágrafo único - 0 curso de Formação, a que se refere este artigo, terá validade indeterminada
devendo, entretanto, os seus concludentes, ainda não promovidos, serem submetidos, após 3(três) anos da
data da conclusão, a um estágio de reciclagem de acordo com as diretrizes a serem baixadas pelo Comando-
Geral do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro -CBERJ.
(*) alteração introduzida pelo Decreto. n§ 7.152 de 24 jan 84.
Art. 21 - As promoções de músicos serão realizadas de acordo com o disposto no Regulamento de
Promoções de P raças da Qualificação P articular Músico, obedecidas as prescrições do presente Regulamento.
Art. 22 - As promoções dos músicos tem como base o resultado de concurso específico para a
graduação.
Art. 23 - A habilitação do músico em concurso para a graduação superior, equivale à conclusão com
aproveitamento, de curs o que habilite o graduado ao des empenho dos cargos e funções próprias dessa
graduação.
Art. 24 - 0 processamento das promoções terá inicio no dia seguinte ao do encerramento das
alterações segundo o calendário estabelecido no Anexo "D" e obedecerão a seqüência abaixo:
CBMERJ - EMG 116 BM/1
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l - fixação de datas limites para a remessa da documentação dos graduados a serem apreciadas para
posterior ingresso no QA.
2 - apuração , pelo Chefe da lª Seção (BM/ l ) , das vagas a preencher;
3 - fixação quantitativa e publicação dos QA;
4 - inspeção de saúde; e
5 - promoções.
§ l§ - Não serão consideradas as alterações ocorridas com o graduado (curso, e qualificação, etc),
após a data de encerramento das alterações para as promoções em processamento, exceto as constantes do
artigo 33.
§ 2§ - As promoções deverão preencher, inicialmente, as vagas distribuídas para o critério de
merecimento.
Art. 25 - Serão computadas, para fins de promoções, as vagas decorrentes de:
1 - promoções às graduações imediatas;
2 - agregações;
3 - passagens à inatividade;
4 - licenciamento do serviço ativo;
5 - mudanças de QBMP;
6 - falecimento; e
7 - aumento do efetivo.
§ lº - As vagas ocorrerão:
a) na data da publicação do ato de promoção, agregação, passagem à inatividade, licenciamento do
serviço ativo ou mudança de QBMP , salvo se no próprio ato for estabelecida outra data
b) na data do falecimento, constante da certidão de Óbito; e
c) como dispuser a lei, quando do aumento de efetivo.
§ 2§ - 0 preenchimento de uma vaga acarretará à abertura de outra nas graduações inferiores, sendo
esta seqüência interrompida na graduação em que ocorrer seu preenchimento por excedente.
§ 3§ - Serão também consideradas as vagas que resultarem de transferencia "ex-officio" para a
reserva remunerada, já prevista, até a data da promoção.
§ 4§ - As vagas decorrentes de promoções por ressarcimento de preterição só serão consideradas se
o ato que as originou for publicado antes do encerramento das alterações.
§ 5§ - Não preenche vaga o graduado que, estando agregado, venha a ser promovido e continue na
mesma situação.
Art. 26 - As promoções por bravura e em ress arcimento de preterição, ocorrerão independentemente
de vagas.
Parágrafo único - Os promovidos de acordo com este artigo, permanecerão excedentes em suas
QBMP até a abertura de vagas em s uas graduações.
Art. 27 - As promoções previstas no artigo l0 deste Regulamento, ocorrerão nos dias 2l de abril e 25
de dezembro de cada ano, para as vagas abertas e computadas, até os dias 20 de fevereiro 20 de setembro,
res pectivamente.
§ l§ - As promoções por bravura e "post-mortem" ocorrerão em qualquer data.
§ 2§ - As promoções dos concludentes dos Cursos de Formação de Sargentos (CFS) e Curso de
Formação de Cabos (CFC), ocorrerão ao término do curso, e as dos músicos, ao término do concurs o,
obedecendo a ordem de merecimento intelectual obtida nos respectivos cursos ou concursos.
Art. 28 - A promoção por ato de bravura é efetivada pelo Governador do Estado:
l - nas operações de bombeiro-militar realizadas na vigência de Estado de guerra;
2 - resultante de ato ou atos não comuns ou excepcionais de coragem e audácia que ultrapassando
aos limites normais do cumprimento do dever representem feitos indispensáveis ou úteis as operações de
bombeiro-militar pelos res ultados alcançados ou pelo exemplo positivo deles emanados.
CAPITULO V
Dos Quadros de Acesso
Art. 30 - Quadro de Acesso (QA) são relações nominais de graduados, organizadas por QBMP, em cada
graduação, para as promoções por antiguidade (QAA) e por merecimento (QAM ), e serão elaboradas para
cada uma das datas de promoção previstas no artigo 26.
Parágrafo único - 0 graduado somente poderá figurar no QA de sua QBMP.
Art. 31 - Os QAA e QAM serão organizados, respectivamente, em número de graduados igual a duas
vezes o número total de vagas na qualificação, recrutados dentre os mais antigos em cada QBMP,
numerados e relacionados:
1 - no QAA, na ordem de precedência hierárquica estabelecida no Almanaque do P essoal do Corpo de
Bombeiros - Subtenentes e Sargentos, última edição;
2 - no QAM, na ordem decrescente de pontos apurados na Ficha de P romoção.
Parágrafo único - Excetuados os casos de inexistência de graduados habilitados em quantidade
suficiente, os QAA e QAM, quando ocorrerem menos de 7 (sete) vagas, não poderão conter o numero de
candidatos à promoção inferior a:
- 6 (seis) , quando houver 1 (uma) a 3 (três) vagas;
- l2 (doze) , quando houver 4 (quatro) a 6 ( seis) vagas .
Art. 32 - Não será incluído em QA o graduado que:
l - deixe de satisfazer às condições estabelecidas nos itens l, 2 e 3 do artigo ll deste Regulamento;
2 - esteja "sub-judice", ou preso preventivamente em virtude de inquérito policial-militar instaurado;
3 - venha a atingir até a data das promoções a idade limite para permanência no serviço ativo;
Art. 40 - A Ficha de Promoção, será preenchida com dados colhidos nas Folhas de Alterações e na
Ficha de Conceito, os quais receberão valores numéricos, pos itivos e negativos, conforme o caso.
§ l§ - Receberão valores numéricos positivos:
l - tempo de efetivo serviço;
2 - cursos de bombeiros-militares
3 - medalhas e condecorações;
4 - elogios; e
5 - conceito moral e profiss ional.
§ 2º - Receberão valores negativos:
1 - punições disciplinares
2 - condenações por crime militar ou comum; e
3 - falta de aproveitamento em curso de bombeiro-militar.
Art. 41 - No tempo de efetivo serviço serão cons iderados:
l - em função de bombeiro-militar, desde a data de praça até a data de encerramento das
alterações, contando-se l (um) ponto por semestre ou fração superior a noventa dias
2 - na graduação atual, desde a data de promoção até a data de encerramento das alterações,
contando-se 2 (dois ) pontos por semestre ou fração superior a noventa dias.
Art. 42 - Para os Cursos de bombeiro-militar concluídos com aproveitamento, considerando-se
apenas, o último Curso de Formação de Sargentos (CFS) ou o Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos
(CAS) realizado e o curso de Especialização ou E xtensão de maior menção, quando o graduado possuir mais
de um, serão atribuídos os seguintes valores:
l - 30 e 20 pontos, respectivamente, para as menções "MUlTO BEM" e "BEM" nos cursos de
Formação de Sargentos ou equivalente;
2 - 50 e. 30 pontos, respectivamente, para as menções "MUlTO BEM" e "BEM" nos Cursos de
Aperfeiçoamento de Sargentos ou equivalente;
3 - l5 e l0 pontos, respectivamente, para as menções "MUlT O BEM" e "BEM" nos Cursos de
Especialização ou Extensão ou equivalente.
Parágrafo único - Quando o graduado poss uir também Curso de Especialização ou de Extensão, cujos
res ultados finais tenham sido expressos como "APTO" ou "lNAPTO" para exercer determinadas
funções, considerando apenas um dos referidos Cursos, deverá ser-lhe atribuído quando considerado
"AP TO" , o valor de l0 (dez ) pontos correspondentes à menção "BEM" .
Art. 43 - As medalhas receberão os seguintes valores numéricos:
1 - Ordem do Mérito de Bombeiro-Militar - 40 pontos
2 - Medalha de Aplicação e Estudo: l§ lugar - l0 pontos
3 - Medalha de Tempo de Serviço - 30, 20 e l0 anos, respectivamente, 10, 7 e 5 pontos, contando-se,
somente a de maior valor.
Art. 44 - Serão des tacados, com atribuição de pontos, os elogios caracterizados pelas seguintes ações:
1 - ação de bravura no cumprimento do dever, descrita inequivocamente em elogio individual e assim
julgada pela Comissão de Promoções de Praças, se não acarretou promoção por bravura ou concessão de
Medalha - 20 pontos.
2 - ação meritória de caráter excepcional com ris cos da própria vida, descrita em elogio individual e
assim julgada pela CPP - 15 pontos.
Art. 45 - No conceito moral e profissional serão considerados e atribuídos os seguintes valores :
1 - no comportamento de bombeiro-militar - 70, 50 e 30 pontos, respectivamente, para Excepcional,
ÓTIMO e BOM.
2 - nas contribuições de caráter técnico-profissional 10 pontos para cada trabalho original, desde que
aprovado por órgão designado pelo Comandante-Geral.
3 - no conceito do comandante, Diretor ou chefe de OBM, conforme o especificado no item 3 do
artigo 48.
CAPITULO VI
Da Co missão de Pro moções de Praça
Art. 54 - A Comissão de Promoção de P raças - CPP será constituída dos seguintes membros:
- Presidente: Chefe do Estado-Maior-Geral;
- Membro Nato: Diretor de Pessoal;
- Membros Efetivos: 2 (dois) Oficiais BM (designados pelo Comandante-Geral, anualmente)
§ 1º - A CPP será assessorada pela SCP, permanentemente.
§ 2º - As normas para funcionamento da CPP deverão ser elaboradas por uma Comissão constituída
do Chefe do Estado-Maior-Geral e de mais 2 (dois) Oficiais BM e serão submetidas â aprovação do
Comandante-Geral dentro de 60 (sessenta ) dias contados da publicação deste Regulamento.
Art. 55 - Compete à Diretoria de Pessoal preparar e providenciar a publicação, anualmente, do
“Almanaque dos Subtenentes e Sargentos do CBERJ”
CAPÍTULO VII
Disposições Transitórias
Art. 56 - As promoções nas QBMP em extinção serão realizadas anualmente nas datas estabelecidas
no artigo 27 e obedecerão ao processamento previsto no artigo 24.
Art. 57 - As condições de interstício es tabelecidas neste Regulamento, poderão ser alteradas pelo
Comandante-Geral da Corporação, ouvida a IGPM, tendo em vista a renovação dos Quadros.
Art. 58 - O Comandante- Geral da corporação baixarás os atos necess ários ao estabelecimento das
atribuições e competência dos órgãos ligados à atividades de promoção de praças.
Art. 59 - As condições de tempo de serviço arregimentado estabelecidas na forma da alínea «b», do
item 2, do artigo 11, deste Regulamento, não serão exigidos dos atuais Sargentos, senão depois de decorridos
os prazos fixados na alínea «b» acima referida.
Parágrafo único. Os prazos de que trata este artigo deverão ser contados a partir da data da entrada
em vigor deste Regulamento.
Art. 60 - Este Regulamento entrará em vigor na data de sua publicação.
CAPITULO I
Generalidades
Art. l§ - Este Regulamento completa, no que tange às praças da Qualificação Particular Músico
(QBMP-4), o Regu1amento de P romoções de Praças, que constituem o Anexo I.
Art. 2§ - As promoções de músicos são baseadas na prestação de concurs o es pecifico para a
graduação nas diversas funções , quando houver vaga .
Art. 3§ - A habilitação do músico em concurso para a graduação superior equivale à conclusão, com
aproveitamento, de curso que habilite o graduado ao desempenho dos cargos e funções próprias dessa
graduação.
Art. 4§ - Um músico poderá inscrever-se em mais de um concurso, e para qualquer instrumento.
Art. 5§ - Dentro de sua QBMP, os mús icos podem exercer os seguintes cargos:
1 - Mestre de musica - exercido por Subtenente BM Músico,
2 - Músico Instrumentista - exercido por l§, 2§ e 3§ Sargento BM Músicos.
CAP IT ULO II
Recrutamento
Art. 6§ - Os l§ Sgt BM Mus serão recrutados entre os 2§ Sgt BM Mus que satisfaçam as prescrições
regulamentares.
Art. 7§ - Os 2§ Sgt BM Mus serão recrutados, entre os 3§ Sgt BM Mus que satisfaçam às prescrições
regulamentares.
Art. 8º - Os 3§ Sgt BM Mus serão recrutados, através de concurso, entre militares e civis, atendidas as
prescrições do Es tatuto dos Bombeiros-Mi1itares do CBERJ e o Regulamento de Ingresso de P essoal (RlP -
CBERJ), os quais serão promovidos imediatamente após a publicação, m Boletim do Comando - Gera1, da
ata do referido concurso.
CAPITULO III
Dos Critérios de Promoção
(*) Art. 9º - As promoções para preenchimento de vagas obedecerão aos seguintes critérios:
(*) alte ração introduzida pelo Decreto nº 17.405, de 16 Abr 92.
1 - por merecimento; e
2 - por tempo de serviço.
§ l§ - As promoções por merecimento obedecerão os critérios especificados :
a) Promoção à graduação de 3§ Sgt RM Mus - classificação em concurso ;
b) De 3§ Sgt BM Mus a 2§ Sgt BM Mus - por merecimento;
c) De 2§ Sgt BM M us a 1§ Sgt BM Mus - por merecimento; e
d) De l§ Sgt BM a Subten BM Mus - por merecimento.
§ 2§ - Por tempo de serviço, a ser promovido a graduação imediata, independente de vagas, mediante
requerimento ao Comandante-Geral da Corporação, desde que atenda às demais exigências, o l§ Sargento
Músico, da ativa, que tiver satisfeito as seguintes condições:
1 - Ter no mínimo 25 (vinte e cinco) anos de efetivo serviço na Corporação e 05 (cinco) anos na
mesma graduação, nas datas regulamentares de promoções de praças;
2 - Estar classificado no mínimo no comportamento ÓTIMO;
3 - Não estar " sub- judicie " ou cumprindo pena ; e
CBMERJ - EMG 123 BM/1
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CAPÍTULO IV
Dos Quadros de Acesso
Art. 10 - Os Quadros de Acesso (QA) serão es tabelecidos, para o preenchimento de vagas na QBMP -
4, no âmbito da Corporação.
(*) Art. 11 - Os Quadros de Acess o a Subten BM M us, l§ Sgt BM M us e 2§ Sgt BM Mus serão
organizados, independentes de instrumentos, em ordem decrescente do total de pontos verificados na ficha
de promoções de Mús icos (Anexo B).
(*) alteração introduzida pelo Decreto nº 17.405, de 16 Abr 92.
Art. 12 - Ao grau final dos Concurs os corresponderão menções às quais serão atribuídos os seguintes
valores:
1 - P ara Subten BM Mus - BEM: 20 MUITO BEM: 40
2 - P ara l§ Sgt BM Mus - BEM: 20 MUITO BEM: 40
3 - P ara 2§ Sgt BM Mus - BEM: 20 MUITO BEM: 40
CAP ITULO V
Da Realização dos Concursos
Art. l3 - Os concursos para preenchimento de vagas de 3§ Sgt BM, na QBMP-4 Mus, constarão de
exame de Conhecimentos Gerais e de Suficiência Artistico-Musical do instrumento. Os aprovados serão
submetidos a exame médico, físico e psicológico.
Art . l4 - Os concursos para l§ Sgt BM Mus e 2§ Sgt BM Mus constarão de exames de
Suficiência de Bombeiro-Militar e de suficiência Artístico - Musical do Instrumento , ou função .
Art. 15 - 0 concurs o para Subten BM Mus constará de exame de Suficiência Artística - Musical para o
exercício da função de Mestre de Música.
(*) Art. 16 - Os exames de Suficiência de Bombeiro-Militar constarão de uma prova escrita e os de
Suficiência Artistico-Musical, de provas escrita, oral e prática.
(*) alteração introduzida pelo Decreto nº 17.405, de 16 Abr 92.
(*) Art. 17 - Todos os exames s erão eliminatórios. 0 Candidato que tirar menos de 4 (quatro) em
qualquer uma das prova que constituem cada exame e menos de 5 (cinco) no grau final do concurso será
considerado " inabilitado " . Não ficará , entretanto , impedido de realizar novos concursos.
(*) alteração introduzida pelo Decreto nº 17.405, de 16 Abr 92.
(*) Art. 18 - 0 grau final do concurso, exceto para a graduação de Subten BM Mus, será a média
ponderada dos exames, calculado pelas seguintes fórmulas:
- Para a concurso a 2§ Sgt BM Mus e a l§ Sgt BM Mus :
GF = ( B+C ) : 4 ;
B - grau de exame de suficiência Artístico - Mus ical, multiplicado por 3 (três).
C - grau do exame de Suficiência de Bombeiro-M ilitar.
GF - grau final.
Parágrafo único - E m caso de igualdade de pontos, no concurso para 3§ Sgt BM Mus, prevalecerá o
grau do exame de Suficiência Artístico - Musical. Permanecendo a igualdade de pontos, a prioridade será dos
candidatos já pertencentes à Corporação, dentro da precedência hierárquica.
(*) alteração introduzida pelo Decreto nº 17.405, de 16 Abr 92.
Art. 19 - 0 exame de Conhecimentos Gerais terá o nível equivalente ao l§ grau completo para os
concursos às diversas graduações. Constará de uma ou várias provas pobre assuntos de Português,
Matemática, História do Brasil e Geografia do Brasil.
CBMERJ - EMG 124 BM/1
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Art. 20 - 0 exame de Suficiência de Bombeiro-Militar terão nível do CFS para o concurso a 2§ Sgt
BM Mus e o do CAS para o concurso a l§ Sgt BM Mus.
Art. 21 - 0 grau final do concurso para Subten BM Mus s erá o resultado do exame de Suficiência
Artistico-Musical.
Art. 22 - 0 concurso para 3§ Sgt BM Mus terá validade apenas para as promoções a serem efetuadas
em uma determinada data.
Art. 23 - Os concursos para as graduações de 2§ St MB Mus, l§ St MB Mus e Subten BM Mus terão
validade permanente.
Art. 24 - 0 graduação poderá renovar os concursos, se o desejar, prevalecendo, neste caso, o grau
obtido no último concurso.
(*)Art. 25 - Os concursos serão realizados nos rneses de novembro e maio, para preenchimento das
vagas abertas até 20 de fevereiro e 20 de setembro, respectivamente.
(*) alteração introduzida pelo Decreto nº 17.405, de 16 Abr 92.
CAP ÍT ULO VI
Das Disposições Finais e Transitórias
Art. 26 - Os Quadros de Organização (QO) das Bandas de Música deverão ser elaborados tendo as
graduações distribuídas pelos instrumentos ou funções.
(*) Art. 27 - Os candidatos, imediatamente após promovidos a 3§ Sgt BM Mus, deverão realizar um
estágio de adaptação a fim de adquirirem os conhecimentos da carreira de Bombeiro-M ilitar adequados à
sua graduação.
(*) alteração introduzida pelo Decreto nº 17.405, de 16 Abr 92.
Art. 28 - 0 Comandante-Geral baixará instruções especificas regulando as demais condições de
execução dos concursos, não previstas neste Regulamento.
O GOVERNADOR DO EST ADO DO RIO DE JANEIRO, no uso de suas atribuições legais, tendo
em vista o que consta do Processo nº E-09/l.025/60l/82, e
CONSIDERANDO que JOÃO BAPTIST A DE CAST RO MORAES ANTAS , Major do antigo Corpo
de Engenheiros do Exercito, foi o primeiro Comandante da Corporação, no período de 25 de julho de l856 a
1º de outubro de l857;
CONSIDERANDO a oportunidade de a Corporação, transcorrido o sesquicentenário de nascimento
de seu primeiro Comandante, prestar uma homenagem a sua memória, objetivando incentivar os desvelos nos
estudos e na instrução, como também, premiar e dar relevo ao mérito intelectual e profissional de oficiais e
Praças BM do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro que se hajam distinguido nos diversos cursos
da carreira de bombeiro-militar;
CONSIDERANDO que o Art 2º do Regulamento para Outorga, Cerimonial de Entrega e Uso de
Condecorações, aprovado pelo Decreto Estadual nº 2.709, de l4/09/79, prevê a adoção de medalhas premiais,
D E C R E T A:
(*) Art lº - Fica instituída a “MEDALHA COMANDANT E MORAES ANTAS - AP LICAÇÃO E
ESTUDO”, cujo modelo com este baixa, a ser conferida por Ato do Comandante-Geral do Corpo de
Bombeiros do Estado do Rio de J aneiro - CBERJ aos bombeiros-militares da referida Corporação que hajam
concluídos, em turmas de no mínimo 10 (dez) alunos, em primeiro lugar e com conceito M uito Bom - MB,
os seguintes a 4 (quatro) meses:
I - Curso Superior de Bombeiros Militar (CSBM);
II - Curs o de Aperfeiçoamento de Oficiais (CAO);
III - Curso de Formação de Oficiais (CF);
IV - Curso de Habilitação ao Oficialato Administrativo e Especialista (CHOAE);
V - Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos (CAS);
VI - Curso de Formação de Sargentos (CFS);
Parágrafo único - Quando qualquer dos cursos mencionados no Art lº funcionar com duas ou mais
turmas simultâneas, somente fará jus à medalha o bombeiro-militar aluno que for o primeiro colocado dentre
essas turmas.
(*) Redação dada pelo Decreto nº 17.404, de 16 abr 92
Art 2º - A medalha será circular, com 35mm (trinta cinco milímetros) de diâmetro, de prata dourada,
prata ou bronze, conforme a graduação hierárquica estabelecida neste decreto, com as seguintes
características:
I) - anverso - ao centro, uma tocha sobre um livro aberto de onde se espargem raios solares,
envolvidos por uma coroa de louros;
II) - reverso - ao centro, o símbolo do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, constante
acima do mesmo os dizeres “Comandante Moraes Antas” e, abaixo, “Aplicação e Estudo”.
Parágrafo único - A medalha será usada pendente de uma fita vermelha, tendo ao centro duas lis tras
verticais, uma azul e outra branca, conforme o esquema que acompanha este decreto.
Art. 3º - A proposta para concessão de medalha será dirigida pelos Comandantes dos
Estabelecimentos de Ensino onde funcionarem os cursos, através do Diretor de Ensino, ao Comandante-
Geral do CBERJ.
Parágrafo único - Visando a estimular todos os integrantes da Corporação, os atos de concessão da
medalha deverão ser publicados, obrigatoriamente, em Boletim do Comando-Geral do CBERJ.
(*) Art 4º - A gradação hierárquica da medalha é a seguinte.
I) prata dourada - para os oficiais BM que fizerem jaus à medalha, na conclusão do Curso Superior de
Bombeiro-Militar (CSBM);
II) - prata - para os oficiais BM que fizeram jus à medalha, na conclusão do Curso de
Aperfeiçoamento de Oficiais (CAO) e para os sargentos BM que, já condecorados no Curso de Formação de
Sargentos (CFS), também façam jus a medalha no Curso de aperfeiçoamento de Sargentos (CAS);
III) - bronze - para os bombeiros-militares que fizerem jus à medalha na conclusão do Curso de
Formação de Oficiais (CFO), do Curso de Habilitação ao Oficialato Administrativo e Especialista (CHOAE),
do Curso de Aperfeiçoamento de Sargentos (CAS) e do Curso de Formação de Sargentos (CFS).
Parágrafo único - Os Oficiais receberão o passador e a barreta com uma, duas ou tres coroas de louro
envolvendo uma tocha, conforme, respectivamente, o número de medalhas que fizerem jus, e os graduados
receberão passador e barreta sem coroa.
(*) Redação dada pelo Decreto nº 17.404, de 16 abr 92
Art. 5º - O Diploma que acompanhará a medalha será de um único tipo segundo modelo padrão
arquivado na Diretoria de Ensino, cabendo ao Comandante-Geral a sua assinatura, sendo referendado pelo
Diretor de Ensino.
Art. 6º - O bombeiro-militar que, tendo recebido uma medalha, vier a fazer jus a outra, de categoria
mais elevada, devolverá a anterior e somente poderá usar a última recebida.
Art. 7º - A medalha deverá ser entregue nas cerimônias de encerramento dos respectivos cursos, a
partir daqueles que se encerrarem no ano letivo de 1982.
Art. 8º - Fica mantido o “Prêmio General Lírio”, de que trata o item 9.21.1 do regulamento da
Diretoria de Ensino, aprovado pelo Decreto “N” nº 487, de 12/11/65, do antigo Estado da Guanabara, que
continuará a ser conferido aos alunos-oficiais BM do Curso de Formação de Oficiais nas condições ali
estabelecidas.
Art. 9º - A execução das disposições deste Decreto será orientada, também, pelo Regulamento para
Outorga, Cerimonial de Entrega e Uso de Condecorações vigente para o Corpo de Bombeiros, cabendo ao
Comandante-Geral resolver os casos omissos.
Art. 10 - Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.
Rio de Janeiro, 17 de junho de 1982
A. DE P . CHAGAS FREIT AS
ANEXO
O Governador do Estado do Rio de Janeiro, faço saber que a Assembléia Legislativa do Estado do
Rio de Janeiro decreta, e eu sanciono a seguinte Lei:
TÍTULO II
Do Ensino de Bombeiro-Militar
CAP ÍT ULO I
Das Características Gerais
Art. 3° - O ens ino de Bombeiro-Militar obedecerá a um processo contínuo e progressivo,
constantemente atualizado e aprimorado, de educação sistemática e integrada, que se estenderá através da
sucessão de fases de estudos e práticas de exigências sempre crescentes, desde a iniciação até os padrões
mais apurados de cultura profissional e geral.
Art. 4° - O ensino de Bombeiro-Militar desenvolver-se-á segundo a linha de ensino de Bombeiro-
Militar operacional, destinado ao preparo e adestramento do pess oal necessário ao planejamento e emprego
do CBERJ.
Art. 5° - O ensino de Bombeiro-Militar abrange as áreas de ensino fundamental e profissional, e
compreende os graus elementar, médio e superior.
Parágrafo único - O ensino de Bombeiro-Militar de graus médio e superior é constituído de ciclos os
quais podem abranger cursos e estágios de diversas modalidades.
CAPÍTULO II
Das Áreas
Art. 6° - O ensino de Bombeiro-Militar abrange 2 (duas) áreas:
I - de Ensino Fundamental, destinada a assegurar bases humanística, filosófica e técnica do preparo
do Bombeiro-Militar e ao desenvolvimento da cultura geral dos quadros e qualificações;
II - de Ens ino Profissional, destinada a preparar e adestrar o Bombeiro-Militar, nos quadros e
qualificações.
Parágrafo único - A Instrução M ilitar, que é a parte do preparo de caráter predominantemente prático,
visa ao adestramento do Bombeiro-Militar, em seus respectivos quadros e qualificações, englobando-se no
ensino profissional. É orientada segundo normas e diretrizes baixadas pelo Estado-Maior do E xército.
Art. 7° - O ensino fundamental será ministrado em consonância com a legislação que regula o ensino
no P aís, obedecidos os seus graus, mantida a correspondência curricular e assegurados os direitos que lhe são
correspondentes.
CAPÍTULO III
Art. 8° - O ensino de Bombeiro-Militar compreende 3 (três ) graus :
I - elementar;
II - médio;
III - s uperior.
CAPÍTULO IV
Das Modalidades dos Cursos e Es tágios
Art. 13 - Os cursos e estágios do sistema de ens ino de Bombeiro-Militar serão agrupados por
modalidades, obedecidos os graus médio e superior.
Parágrafo único - O aproveitamento nos cursos e estágios e as conseqüentes condições de promoção
ao ano seguinte ou conclusão, serão previstos nos regulamentos dos Estabelecimentos de Ensino
correspondentes.
Art. 14 - Os cursos e estágios do grau elementar serão agrupados na modalidade de formação e
adestramento dos Cabos e Soldados BM.
Art. 15 - Os cursos e estágios do grau médio serão agrupados nas seguintes modalidades:
I - formação, constituída pelo curso de caráter básico, destinado à habilitação dos 3° e 2° Sargentos
BM aos cargos e funções previstas para estas graduações;
II - aperfeiçoamento, constituída pelo curso destinado à atualização e à ampliação de conhecimentos
que venham habilitar o 2° Sargento BM, para o exercício dos cargos e funções próprios das graduações de 1°
Sargento e de Subtenente BM;
III - habilitação, constituída pelo curso destinado à atualização e ampliação de conhecimentos que
visem poss ibilitar ao Subtenente e ao 1° Sargento BM o acesso aos postos dos Quadros de Oficiais de
Administração e Especialistas previstos na Organização Básica do CBERJ;
IV - especialização, constituída pelo curs o destinado à habilitação de praça BM, para os cargos e
funções cujo exercício exija conhecimentos e práticas especiais;
V - extensão, constituída pelo curso destinado à complementação de conhecimentos e técnicas
adquiridas por praça BM em cursos anteriores.
Parágrafo único - O acesso às graduações superiores e o ingresso nos Quadros de Oficiais de
Administração e Especialistas fica condicionado às exigências a serem estabelecidas em legislação própria.
Art. 16 - Os cursos de grau superior são agrupados nas seguintes modalidades:
I - formação, constituída pelo curso de caráter básico, des tinado à habilitação para o exercício dos
cargos e funções privativas de Oficial Intermediário e Subalterno, previstos na Organização Básica do
CBERJ;
II - aperfeiçoamento, cons tituída pelo curso destinado a aperfeiçoar Capitão BM do Quadro de
Oficiais Combatentes, habilitando-o ao desempenho das funções privativas de Oficial Superior, até o posto
de T enente-Coronel BM, nos órgãos de Assessoramento, de Direção-Geral, de Direção Setorial, de Apoio e
de Execução;
CBMERJ - EMG 132 BM/1
LEGISLAÇÃO BÁSICA DE BOMBEIRO-MILITAR
III - superior, constituída pelo curso destinado a habilitar o Oficial Superior Bombeiro-Militar
Combatente ao desempenho de cargo e funções de Comando, em nível de Comando de Área ou de Comando
de Unidade Operacional; ao exercício de Estado-Maior, em nível de Estado-Maior-Geral; e de Comando,
Direção e Chefia correspondente, nos órgãos de Direção Setorial e de Apoio;
IV - especialização. constituída pelos cursos destinados à habilitação de Oficial BM para cargos e
funções cujo exercício exija conhecimento e prática especiais, obedecido o ciclo em que está enquadrada no
grau superior;
V - extensão, constituída pelos cursos destinados à complementação de conhecimentos e técnicas
adquiridas em cursos anteriores, obedecido o ciclo em que está enquadrado no grau superior.
§ 1° - O acesso aos diversos postos e o ingresso nos Quadros e Qualificações da hierarquia de
Bombeiro-Militar fica condicionado às exigências de legislação própria.
§ 2° - A conclusão de curso abrangido por um dos ciclos de grau superior do ensino de Bombeiro-
Militar, segue-se, em princípio, período de permanência em Organização de Bombeiro-Militar que permita a
aplicação dos conhecimentos e a consolidação da experiência adquirida.
Art. 17 - Haverá, para o Oficial do Quadro de Oficiais de Saúde do CBERJ, cursos ou estágios
próprios equivalentes aos Cursos de Aperfeiçoamento e Superior de Bombeiro-Militar de que tratam os
incisos II e III do artigo 16, anterior.
Art. 18 - O Comandante-Geral do CBE RJ estabelecerá cursos e estágios que integrarão as diversas
modalidades.
CAP ÍTULO V
Da Matrícula
Art. 19 - A matrícula nos cursos de formação do ensino de Bombeiro-Militar de grau médio será
concedida ao Bombeiro-Militar que apresente certidão de conclusão de ensino de 1° Grau, na forma prevista
na legislação própria, e habilite-se mediante concurso.
(*) Art. 20 - A matrícula no Curso de Formação do Ensino de Bombeiro-M ilitar, de grau superior (Curso
de Formação de Oficiais) será concedida aos brasileiros que apresentem certificado de conclusão de ensino
do 2° Grau, em estabelecimento de ens ino reconhecido oficialmente e se habilitem mediante concurso
obedecidas as demais exigências legais.
(*) - alteração introduzida pela Lei nº 1.064, de 11 de nove mbro de 1986.
Art. 21 - A matrícula no curso de habilitação, de grau médio, será concedida mediante requerimento
do interessado que satisfizer as exigências da legis lação em vigor.
Art. 22 - A matrícula nos Cursos de Especialização será mediante requerimento do interess ado ou
compulsoriamente, considerando-se, em um e outro caso, o interesse do CBERJ.
Parágrafo único - Em cada ciclo, o Bombeiro-Militar só poderá fazer, em princípio, um curso de
especialização.
Art. 23 - Será matriculado nos Cursos de Aperfeiçoamento o Bombeiro-Militar que, tendo realizado o
período de aplicação, após o término de um dos Cursos de Formação, satisfaça as exigências da legislação do
CBERJ.
Parágrafo único - O adiamento da matrícula no Curso de Aperfeiçoamento será concedido uma única
vez.
Art. 24 - A matrícula no Curso Superior de Bombeiro-Militar será concedida ao Oficial Superior,
possuidor do Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais, que satisfaça as exigências, considerado o interesse do
CBERJ.
Art. 25 - A matrícula nos cursos ou estágios para os oficiais do Quadro de Oficiais de Saúde será
concedida ao candidato que, mediante requerimento, satisfaça as exigências da legislação em vigor e habilite-
se mediante concurso.
Art. 26 - Ao Poder Executivo caberá estabelecer as demais condições para concessão de matrícula,
peculiares a cada curs o ou estágio do Sis tema de Ensino de Bombeiro-Militar do CBERJ.
TÍTULO III
TÍTULO IV
Das Disposições Transitórias
Art. 30 - O Poder Executivo regulamentará a presente Lei, no prazo de 90 (noventa), dias, a contar da
data de sua publicação.
Art. 31 - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
A. de P. Chagas Freitas - Governador do Estado.
CAPÍTULO I
Das Finalidades
CBMERJ - EMG 134 BM/1
LEGISLAÇÃO BÁSICA DE BOMBEIRO-MILITAR
Art. 1° - Este Regulamento estabelece princípios e normas para a aplicação do Decreto-lei n° 667, de 02 de
julho de 1969, modificado pelo Decreto-lei n° 1.406, de 24 de junho de 1975, e pelo Decreto-Lei n° 2.010, de 12 de
janeiro de 1983.
CAPÍTULO II
Da Conceituação e Competência
Art. 2° - P ara efeito do Decreto-lei n° 667, de 02 de julho de 1969, modificado pelo Decreto-lei n° 1.406,
de 24 de junho de 1975, e pelo Decreto-lei n° 2.010, de 12 de janeiro de 1983, e deste Regulamento, são
estabelecidos os seguintes conceitos:
1) À disposição - É a situação em que se encontra o policial militar a serviço de órgão ou autoridade a que
não esteja diretamente subordinado.
2) Adestramento - Atividade destinada a exercitar o policial-militar, individualmente e em equipe,
desenvolvendo-lhes a habilidade para o desempenho das tarefas para as quais já recebeu a adequada instrução.
3) Agregação - Situação na qual o policial-militar da ativa deixa de ocupar vaga na escala hierárquica do
seu quadro, nela permanecendo sem número.
4) Adestramento - Conjunto de medidas, incluindo instrução, adestramento e preparo logístico, para tornar
uma organização policial-militar pronta para emprego imediato.
5) Assessoramento - Ato ou efeito de estudar os assuntos pertinentes, propor soluções a cada um deles,
elaborar diretrizes, normas e outros documentos.
6) Comando Operacional - Grau de autoridade que compreende atribuições para compor forças
subordinadas, designar missões e objetivos e exercer a direção necessária para a condução das operações militares.
7) Controle - Ato ou efeito de acompanhar a execução das atividades das P olícias Militares, por forma a
não permitir desvios dos propósitos que lhe forem estabelecidos pela União, na legislação pertinente.
8) Controle Operacional - Grau de autoridade atribuído à Chefia do órgão responsável pela Segurança
Pública para acompanhar a execução das ações de manutenção da ordem pública pelas Polícias Militares, por forma
a não permitir desvios do planejamento e da orientação pré-estabelecidos, possibilitando o máximo de integração
dos Serviços policiais das Unidades Federativas.
9) Coordenação - Ato ou efeito de harmonizar as atividades e conjugar os esforços das Polícias Militares
para a consecução de suas finalidades comuns estabelecidas pela legislação, bem como conciliar as atividades das
mesmas com as do Exército, com vistas ao desempenho de suas missões.
10) Dotação - Quantidade de determinado material, cuja posse pelas Polícias Militares é autorizada pelo
Ministério do Exército, visando ao perfeito cumprimento de suas missões.
11) Escala Hierárquica - Fixação ordenada dos postos e graduações existentes nas Polícias Militares (P M).
12) Fiscalização - Ato ou efeito de observar, examinar e inspecionar as Polícias Militares, com vistas ao
perfeito cumprimento das disposições legais estabelecidas pela União.
13) Graduação - Grau hierárquico de praça.
14) Grave Perturbação ou Subversão da Ordem - Corresponde a todos os tipos de ação, inclusive as
decorrentes de calamidade pública, que por sua natureza, origem, amplitude, potencial e vulto:
a) superem a capacidade de condução das medidas preventivas e repressivas tomadas pelos Governos
Estaduais;
b) sejam de natureza tal que, a critério do Governo Federal, possam vir a comprometer a integridade
nacional, o livre funcionamento dos poderes constituídos, a lei, a ordem e a prática das instituições.
c) impliquem na realização de operações militares.
15) Hierarquia Militar - Ordenação da autoridade, em níveis diferentes, dentro da estrutura das Forças
Armadas e Forças Auxiliares.
16) Inspeção - Ato da autoridade competente, com objetivo de verificar, para fins de controle e
coordenação, as atividades e os meios das Polícias Militares.
17) Legislação Específica - Legislação promulgada pela União, relativa às Polícias Militares.
18) Legislação P eculiar ou Própria - Legis lação da Unidade da Federação, pertinente à Polícia Militar.
19) Manutenção da Ordem Pública - É o exercício dinâmico do poder de polícia, no campo da segurança
pública, manifestado por atuações predominantemente ostensivas, visando a prevenir, dissuadir, coibir ou reprimir
eventos que violem a ordem pública.
20) Material Bélico de P olícia Militar - Todo o material necessário às Policias Militares para o desempenho
de suas atribuições específicas nas ações de Defesa Interna e de Defesa Territorial.
Compreendem-se como tal:
a) armamento;
b) munição;
c) material de Motomecanização;
d) material de Comunicações;
e) material de Guerra Química;
f) material de Engenharia de Campanha.
21) Ordem Pública - Conjunto de regras formais, que emanam do ordenamento jurídico da Nação, tendo
por escopo regular as relações sociais de todos os níveis, do interesse público, estabelecendo um clima de
convivência harmoniozas e pacífica, fiscalizado pelo poder de polícia, e constituindo uma situação ou condição que
conduza ao bem comum.
22) Operacionalidade - Capacidade de uma organização policial-militar para cumprir as missões a que se
destina.
23) Orientação - Ato de estabelecer para as Polícias Militares diretrizes normas, manuais e outros
documentos, com vistas à sua destinação legal.
24) Orientação Operacional - Conjunto de diretrizes baixadas pela Chefia do órgão responsável pela
Segurança P ública nas Unidades Federativas, visando a assegurar a coordenação de planejamento da manutenção
da ordem pública a cargo dos órgãos integrantes do Sistema de Segurança Pública.
25) P erturbação da Ordem - Abrange todos os tipos de ação, inclusive as decorrentes de calamidade pública
que, por sua natureza, origem amplitude e potencial possam vir a comprometer, na esfera estadual, o exercício dos
poderes constituídos, o cumprimento das leis e a manutenção da ordem pública ameaçando a população e
propriedade públicas e privadas.
As medidas preventivas e repressivas neste caso, estão incluídas nas medidas de Defesa Interna e são
conduzidas pelos Governos Estaduais, contando ou não com o apoio do Governo Federal.
26) Planejamento - Conjunto de atividade, metodicamente desenvolvidas, para esquematizar a solução de
um problema, comportando a seleção da melhor alternativa e o ordenamento constantemente avaliado e reajustado,
do emprego dos meios disponíveis para atingir os objetivos estabelecidos.
27) P oliciamento Ostensivo - Ação policial, exclusiva das Polícias Militares, em cujo emprego o homem ou
a fração de tropa engajados sejam identificados de relance, quer pela farda, quer pelo equipamento, ou viatura,
objetivando a manutenção da ordem pública.
São tipos desse policiamento, a cargo das P olícias Militares, ressalvadas as missões peculiares das Forças
Armadas, os seguintes:
- ostensivo geral, urbano e rural;
- de trânsito;
- florestal e de mananciais;
- rodoviário e ferroviário, nas estradas estaduais;
- portuário;
- fluvial e lacustre;
- de radiopatrulha terrestre e aérea;
- de segurança externa dos estabelecimentos penais do Estado;
- outros, fixados em legislação, da Unidade Federativa, ouvido o Estado-Maior do Exército através da
Inspetoria-Geral das P olícias Militares.
28) P osto - Grau hierárquico do Oficial.
29) P raças Especiais - Denominação atribuída aos policiais-militares não enquadrados na escala hierárquica
como oficiais ou praças.
CBMERJ - EMG 136 BM/1
LEGISLAÇÃO BÁSICA DE BOMBEIRO-MILITAR
§ 2° - O prazo a que se refere o parágrafo anterior poderá ser prorrogado por mais 02 (dois) anos, por
proposta dos Governadores respectivos.
§ 3° - Aplicam-se as prescrições dos § 1° e 2°, deste artigo, ao Oficial do Serviço ativo do Exército que
passar à disposição, para servir no Estado-Maior ou como instrutor das Polícias Militares e Corpo de Bombeiros
Militares, obedecidas para a designação as prescrições do Art. 6° do Decreto-Lei Nr 667, de 02 de julho de 1969,
na redação dada pelo Decreto-Lei Nr 2.010, de 12 de janeiro de 1983, ressalvado quanto ao posto.
§ 4° - Salvo casos especiais, a critério do Ministério do Exército, o Comandante exonerado deverá aguardar
no Comando o seu substituto efetivo.
Art. 9° - O Comandante de Polícia Militar, quando Oficial do Exército, não poderá desempenhar, ainda que
acumulativamente com as funções de Comandante, outra função, no âmbito estadual, por prazo superior a 30
(trinta) dias em cada período consecutivo de 10 (dez) meses.
Parágrafo único - A colaboração prestada pelo Comandante de Polícia Militar a orgãos de caráter técnico,
desde que não se configure caso de acumulação previsto na legislação vigente e nem prejudique o exercício normal
de suas funções, não constitui impedimento constante do parágrafo 7° do Art. 6° do Decreto-Lei Nr 667, de 02 de
julho de 1969.
Art. 10° - Os Comandantes-Gerais das Polícias Militares São os responsáveis, em nível de Administração
Direta, perante os Governadores das respectivas Unidades Federativas, pela administração e emprego da
Corporação.
§ 1° - Com relação ao emprego, a responsabilidade funcional dos Comandantes-Gerais verificar-se-á
operacionalidade ao adestramento e aprestamento das respectivas Corporações Policiais Militares.
§ 2° - A vinculação das Polícias Militares ao órgão responsável pela Segurança Pública nas Unidades
Federativas confere, perante a Chefia desse órgão, responsabilidade aos Comandantes-Gerais das Polícias Militares
quanto à orientação e ao planejamento operacionais da manutenção da ordem pública, emanados daquela Chefia.
§ 3° - Nas missões de manutenção da ordem pública, decorrentes da orientação e do planejamento do órgão
responsável pela Segurança pública nas Unidades Federativas, são autoridades competentes, para efeito do
planejamento e execução do emprego das Polícias Militares, os respectivos Comandantes-Gerais e, por delegação
destes, os Comandantes de Unidades e suas frações, quando for o caso.
CAP ÍTULO IV
Do Pessoal das Polícias Militares
Art. 11 - Consideradas as exigências de formação profissional, o cargo de Comadante-geral da Corporação,
de Chefe do Estado Maior-Geral e de Diretor, Comandante ou Chefe de Organização Polícial-Militar (OP M) de
nível Diretoria, Batalhão PM ao equivalente, serão exercidos por oficiais PM, de prefêrencia com o Curso Superior
de Polícia, realizado na própria Polícia Militar ou na de outro Estado.
Parágrafo único - Os Oficiais policiais-militares já diplomados pelos Cursos Superiores de Polícia do
Departamento de P olícia Federal e de Aperfeiçoamento de Oficiais do Exército terão, para todos os efeitos, o
amparo legal assegurado aos que tenham concluído o curso correspondente nas Polícias Militares.
Art. 12 - A exigência dos Cursos de Aperfeiçoamento de Oficiais e Superior de Polícia para Oficiais
Médicos, Dentistas, Farmacêuticos e Veterinários, ficará a critério da respectiva Unidade Federativa e será regulada
mediante legislação peculiar, ouvido o Estado-Maior do Exército.
Art. 13 - Poderão ingressar nos Quadros de Oficiais Policiais-Militares, caso seja conveniente à Polícia
Militar, Tenentes da Reserva não remunerada das Forças Armadas, mediante requerimento ao Ministro de Estado
correspondente, encaminhado por intermédio da região Militar, Distrito Naval ou Comando Aéreo Regional.
Art. 14 - O acesso na escala hierárquica, tanto de oficiais como de praças, será gradual e sucessivo, por
promoção, de acordo com a legislação peculiar de cada Unidade da Federação, exigidos dentre outros, os seguintes
requisitos básicos:
1) Para todos os postos e graduações, exceto 3° Sargento e Cabo PM: T empo de serviço arregimentado,
tempo mínimo de permanência no posto ou graduação, condições de merecimento e antiguidade, conforme dispuser
a legislação peculiar;
2) para promoção a Cabo: Curso de Formação de Cabo PM;
3) para promoção a 3° Sargento P M: Curso de Formação de Sargento P M;
CBMERJ - EMG 138 BM/1
LEGISLAÇÃO BÁSICA DE BOMBEIRO-MILITAR
CAPÍTULO V
Do Exercício de Cargo ou Função
Art. 20 - São considerados no exercício de função policial-militar os policiais-militares da ativa ocupantes
dos seguintes cargos:
1) os especificados nos Quadros de organização da Corporação a que pertencem;
2) os de instrutor ou aluno de estabelecimento de ensino das Forças Armadas ou de outra Corporação
Policial-Militar, no país e no exterior; e
3) os de instrutor ou aluno da Escola Nacional de Informação e da Academia Nacional de Polícia Federal.
Parágrafo único - São considerados também no exercício de função policial-militar os policiais-militares
colocados à disposição de outra Corporação Policial-Militar.
Art. 21 - São considerados no exercício de função de natureza policial-militar ou de interesse policial-
militar, os Policiais-Militares da ativa colocados à disposição do Governo Federal para exercerem cargo ou função
no:
1) Gabinete da P residência e da Vise-Presidência da República;
2) Estado-Maior das Forças Armadas;
3) Serviço Nacional de Informações; e
4) Em órgãos de informações do Exercito.
§ 1° - São ainda considerados no exercício de função de natureza policial-militar ou de interesse policial-
militar, os Policiais-Militares da ativa nomeados ou designados para:
1) Casa Militar do Governador;
2) Gabinete do Vice-Governador;
3) Órgãos da Justiça Militar Estadual.
§ 2° - Os policiais-militares da ativa só poderão ser nomeados ou designados para exercerem cargo ou
função nos órgãos constantes do § 1° deste artigo, na conformidade das vagas previstas para o pessoal PM nos
Quadros de organização dos respectivos órgãos.
Art. 22 - Os policiais-militares da ativa, enquanto nomeados ou designados para exercerem cargo ou função
em qualquer dos órgãos relacionados nos Art. 20 e 21, não poderão passar à disposição de outro órgão.
(*) Art. 23 - Os Policiais-Militares nomeados juízes dos diferentes órgãos da Justiça Militar Estadual serão
regidos por legislação especial.
(*) Com redação dada pelo Decreto nº 95.073, de 21 /110/87
(*) § 1° - ....REVOGADO....
(*) § 2° -.....REVOGADO....
(*) § 3° -.....REVOGADO....
(*) Revogados pelo Decreto nº 95.073, de 21 /110/87
Art. 24 - Os policiais-militares, no exercício de função ou cargo não catalogados nos Art. 20 e 21 deste
regulamento, são considerados no exercício de função de natureza civil.
Parágrafo único - Enquanto permanecer no exercício de função ou cargo público civil temporário, não
eletivo, inclusive da administração indireta, o policial-militar ficará agregado ao respectivo quadro e somente
poderá ser promovido por antiguidade, constando-se-lhe o tempo de serviço apenas para aquela promoção e
transferência para a inatividade e esta se dará ex-offício, depois de dois anos de afastamento, contínuos ou não, na
forma da lei.
Art. 25 - As Polícias Militares manterão atualizada uma relação nominal de todos os policiais-militares,
agregados ou não no exercício de cargo ou função em órgão não pertencente à estrutura da Corporação.
Parágrafo único - A relação nominal será semestralmente publicada em Boletim Interno da Corporação e
deverá especificar a data de apresentação do policial-militar no órgão a que passou a prestar serviço e a natureza da
função ou cargo exercido, nos termos deste regulamento.
CAP ÍTULO VI
Do Ensino, Instrução e Material
Art. 26 - O ensino nas Polícias M ilitares orientar-se-á no sentindo da destinação funcional de seus
integrantes, por meio da formação, especialização e aperfeiçoamento técnico-profissional, com vistas,
prioritariamente à Segurança P úblico.
Art. 27 - O ensino e a instrução serão orientados, coordenados e controlados pelo Ministério do Exército,
por intermédio do estado-Maior do Exército, mediante a elaboração de diretrizes e outros documentos normativos.
Art. 28 - A fiscalização e o controle do ensino e da instrução pelo Ministério do Exército serão exercidos:
1) pelo Estado-Maior do Exército, mediante e verificação de diretrizes, planos gerais, programas e outros
documentos periodicos, elaborados pelas P olícias Militares; mediante o estudo de relatórios de visitas e inspeções
dos Exércitos e Comandos Militares da Área, bem como por meio de visitas e inspeções do próprio Estado-Maior
do Exército, realizadas por intermédio da Inspetoria-Geral das P olícias Militares;
2) pelos Exércitos e Comandos Militares de Área, nas áreas de sua jurisdição, mediante visitas e inspeções,
de acordo com diretrizes e normas baixadas pelo Estado-Maior do Exército;
3) pelas Regiões Militares e outros Grandes Comandos, nas respectivas áreas de jurisdição, por delegação
dos Exércitos ou Comandos Militares de Área, mediante visitas e inspeções, de acordo com diretrizes e normas
baixadas pelo Estado-Maior do Exército.
Art. 29 - As características e as dotações de material bélico de P olícia Militar serão fixados pelo Ministério
do Exército mediante proposta de Estado-Maior do Exército.
Art. 30 - A aquisição de aeronaves, cuja existência e uso possam ser facultados às Polícias Militares, para
melhor desempenho de suas atribuições específicas, bem como suas características, será sujeita à aprovação pelo
Ministério da Aeronáutica, mediante proposta do Ministério do Exército.
Art. 31 - A fiscalização e o controle do material das Polícias Militares serão procedidos :
1) pelo Estado-Maior do Exército, mediante a verificação de mapas e documentos periódicos elaborados
pelas P olícias Militares; por visitas e inspeções, realizadas por intermédio da Inspetoria-Geral das Polícias
Militares, bem como mediante o estudo dos relatórios de visitas e inspeções dos Exércitos e Comandos Militares de
Área;
2) pelos Exércitos e Comandos Militares de Área, nas respectivas áreas de jurisdição, através de visitas e
inspeções, de acordo com diretrizes e normas baixadas pelo Estado-Maior do Exército;
3) pelas Regiões Militares e outros Grandes Comando, nas respectivas áreas de jurisdição, por delegação
dos Exércitos e Comandos Militares de Área, mediante visitas e inspeções, de acordo com diretrizes e normas
baixadas pelo Estado-Maior do Exército.
Art. 32 - A fiscalização e o controle do material das P olícias Militares far-se-ão sob os aspectos de:
1) características e especificações;
2) dotações;
3) aquisições;
4) cargas e descargas, recolhimentos e alineações;
5) Existência e utilização;
6) manutenção e estado de conservação.
§ 1° - A fiscalização e controle a serem exercidos pelos Exércitos, Comandos Militares de Área, Regiões
Militares e demais Grandes Comandos, restringir-se-ão aos aspectos dos números 4), 5) e 6).
§ 2° - As aquisições do armamento e munição atenderão às prescrições da legislação federal pertinente.
CAPÍTULO VII
Do Emprego Operacional
Art. 33 - A atividade operacional policial-militar obedecerá a planejamento que vise, principalmente, à
manutenção da ordem pública nas respectivas Unidades Federativas.
Parágrafo único - As Polícias Militares, com vistas à integração dos serviços policiais das Unidades
Federativas, nas ações de manutenção da ordem pública às diretrizes de planejamento e controle operacional do
titular do respectivo órgão responsável pela Segurança Pública.
Art. 34 - As P olícias Militares, por meio de seus Estados-Maiores, prestarão assessoramento superior à
chefia do órgão responsável pela Segurança Pública nas Unidades Federativas, com vistas no planejamento e ao
controle operacional das ações de manutenção da ordem pública.
§ 1° - A envergadura e as características das ações de manutenção da ordem pública indicarão o nível de
comando policial-militar, estabelecendo-se, assim a responsabilidade funcional perante o Comando-Geral da
Polícia Militar.
§ 2° - P ara maior eficiência das ações, deverá ser estabelecido um comando policial-militar em cada área de
operações onde forem empregadas frações de tropa de Polícia Militar.
Art. 35 - Nos casos de perturbação da ordem, o planejamento das ações de manutenção da ordem pública
deverá ser considerado como de interesse da Segurança Interna.
Parágrafo único Nesta hipótese, o Comando-Geral da Polícia Militar ligar-se-á ao Comando de Área da
Força Terrestre para ajustar medidas de Defesa Interna.
Art. 36 - Nos casos de grave perturbação da ordem ou ameaça de sua irrupção, as Polícias Militares
cumprirão as missões determinadas pelo Comandante Militar de Área da Força Terrestre, de acordo com a
legislação em vigor.
CAPÍTULO VIII
Da Competência do Estado-Maior do Exército, através da Inspetoria-Geral das Polícias Militares.
Art. 37 - Compete ao Estado-Maior do Exército, por intermédio da Inspetoria-Geral das Polícias Militares:
1) o estabelecimento de princípios, diretrizes e normas para efetiva realização do controle e da coordenação
das Polícias Militares por parte dos Exércitos, Comandos Militares de Área, regiões Militares e demais Grandes
Comandos;
2) a centralização dos assuntos da alçada do Ministério do Exército, com vistas ao estabelecimento da
política conveniente e à adoção das providências adequadas;
3) a orientação, fiscalização e controle do ensino e da instrução das Polícias Mlitares;
4) o controle da organização, dos efetivos e de todo o material citado no parágrafo único do artigo 3° deste
regulamento;
5) a colaboração nos estudos visando aos direitos, deveres, remuneração, justiça e garantias das Polícias
Militares e ao estabelecimento das gerais de convocação e de mobilização;
6) a apreciação dos quadros de mobilização para as Polícias Militares;
7) orientar as P olícias Militares, cooperando no estabelecimento e na atualização da legislação básica
relativa e essas Corporações, bem como coordenar e controlar o cumprimento dos dispositivos da legis lação federal
e estadual pertinentes.
Art. 38 - Qualquer mudança de organização, aumento ou diminuição de efetivos das P olícias Militares
dependerá de aprovação do Estado-Maior do Exército que julgará da usa conveniência às implicações dessa
mudança no quadro da Defesa Interna e da Defesa territorial.
§ 1° - As propostas de mudança de efetivos das Polícias Militares serão apreciadas consoante os seguintes
fatores, concernentes à respectiva Unidade da Federação:
1) condições geo-sócio-econômicas;
2) evolução demográfica;
3) extensão territorial;
4) índices de criminalidade;
5) capacidade máxima anual de recrutamento e de forças de policiais-militares, em particular os Soldados
PM;
6) outros, a serem estabelecidos pelo Estado-Maior do Exército.
§ 2° - P or aumento ou diminuição de efetivo das Polícias Militares compreende-se não só a mudança no
efetivo global da Corporação mas, também qualquer modificação dos efetivos fixados para cada posto ou
graduação, dentro dos respectivos Quadros ou Qualificações
Art. 39 - O controle da organização e dos efetivos das Polícias Militares será feito mediante o exame da
legislação peculiar em vigor nas Polícias Militares e pela verificação dos seus efetivos, previstos e existentes,
inclusive em situações especiais, de forma a mantê-los em perfeita adequabilidade ao cumprimento das missões de
Defesa Interna e Defesa Territorial, sem prejuízo para a atividade policial prioritária.
Parágrafo único - O registro dos dados concernentes à organização e aos efetivos das Polícias Militares será
feito com a remessa periódica de documentos pertinentes à Inspetoria-Geral das Polícias Militares.
CAPÍTULO IX
Das Prescrições Diversas
Art. 40 - Para efeito das ações de Defesa Interna e de Defesa Territorial, nas Situações previstas nos Art. 4°
e 5° deste Regulamento, as unidades da Polícia Militar subordinar-se-ão ao Grande Comando Militar que tenha
jurisdição sobre a área em que estejam localizadas, independentemente do Comando da Corporação a que
pertençam ter sede em território jurisdicionado por outro Grande Comando Militar.
Art. 41 - As Polícias Militares integrarão o Sistema de Informações do Exército, conforme dispuserem os
Comandantes de Exército ou Comandos Militares de Área, nas respectivas áreas de jurisdição.
Art. 42 - A Inspetoria-Geral das Polícias Militares tem competência para se dirigir diretamente às Polícias
Militares, bem como aos órgãos responsáveis pela Segurança P ública e demais congêneres, quando se tratar de
assunto técnico-profissional pertinente às Polícias Militares ou relacionamento com a execução da legislação
federal específica àquelas Corporações.
Art. 43 - Os direitos, remuneração, prerrogativas e deveres do pessoal das Polícias Militares, em Serviço
ativo ou na inatividade, constarão de legislação peculiar em cada Unidade da Federação, estabelecida
exclusivamente para as mesmas. Não será permitido o estabelecimento de condições superiores às que, por lei ou
regulamento, forem atribuídas ao pessoal das Forças Armadas, considerada a correspondência relativa dos postos e
graduações.
Parágrafo único - No tocante a Cabos e Soldados, será permitido exceção no que se refere à remuneração
bem como à idade-limite para permanência no serviço ativo.
Art. 44 - Os Corpos de Bombeiros, à semelhança das Polícias Militares, para que possam ter a condição de
"militar" e assim serem considerados forças auxiliares, reserva do Exército, têm que satisfazer às seguintes
condições:
O Governador do Estado do Rio de Janeiro, Faço saber que a Assembléia Legislativa do Estado do Rio de
Janeiro decreta e eu sanciono à seguinte Lei:
Art. 1º - Serão promovidos ao P osto de Capitão BM, independente de vagas, os Primeiros-Tenentes
BM, do Quadro de Oficiais de Administração (QOA), da ativa, do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de
Janeiro que contem ou venha a contar 10 (dez) anos de Oficial Subalterno.
1º - Os Primeiros-T enentes BM do QOA que completarem 10 (dez) anos de Oficial Subalterno só
poderão ser promovidos, na forma prescrita nesta Lei, após terem cumprido o interstício mínimo no posto,
previsto no Regulamento de Promoções de Oficiais do CBERJ, não sendo admitida qualquer redução de
tempo.
2º - Caso o Oficial Subalterno tenha, nes te circulo, mais de 10 (dez) anos, será promovido na forma
prevista neste artigo e seu 1º, contando-se antigüidade a partir da primeira data prevista no Regulamento de
Promoções, posterior à data em que tenha completado aquele tempo, sem qualquer vantagem financeira
decorrente de retroatividade.
Art. 2º - Os Oficiais BM do QOA, promovidos com base no artigo 1º desta Lei ficarão excedentes em
seu quadro e ocuparão as vagas que forem ocorrendo, de acordo com o disposto no Estatuto dos Bombeiros-
Militares e demais legislação vigente.
Art. 3º - As promoções que se refere o artigo 1º desta Lei serão efetuadas na primeira data prevista no
Regulamento de P romoções do CBERJ, seguinte àquela em que o Oficial completar os 10 (dez) anos de
Subalterno, desde que satisfeitas as demais exigências previstas na Legislação de Promoção.
Art. 4º - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrario.
Leo nel Brizola - Governador do Estado.
CAP ÍT ULO I
DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º - O presente Estatuto regula a situação, obrigações, deveres, direitos e prerrogativas dos
Bombeiros-Militares do Estado do Rio de Janeiro.
Art. 2º - O Corpo de Bombeiros do Es tado do Rio de Janeiro (CBERJ) é uma instituição
permanente, organizada com base na hierarquia e na disciplina, destinada aos serviços de prevenção e
extinção de incêndios, de busca e salvamento, a realizar perícia de incêndio e a prestar s ocorros nos casos
de inundações, desabamentos ou catás trofes, sempre que haja vítimas em iminente perigo de vida ou ameaça
de destruição de haveres.
* Ver: a) Artigo 144 § 5º da Constituição Federal e artigo 186 da C onstituição Estadual.
b) Artigo 2º da Lei nº 250, de 2 de julho de 1979 - Lei de Organização Básica do
Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro.
Art. 3º - Os integrantes do CBERJ , em razão de sua destinação cons titucional e em decorrência das
leis vigentes, constituem uma categoria es pecial de servidores públicos do Estado , denominados de
"bombeiros -militares".
* Ver artigo 42 da Constituição Federal e artigo 91 da Constituição Estadual.
II - Reformados, quando, tendo passado por uma das situações anteriores, estejam dispensados,
definitivamente, da prestação de serviços na ativa, mas continuam a perceber remuneração da União - nos
casos previstos em lei específica - ou do Estado.
§ 2º - Os bombeiros-militares de carreira são os da ativa que, no desempenho voluntário e
permanente do serviço, tem efetividade assegurada ou presumida.
Art. 4º - O serviço de bombeiro-militar consiste no exercício de atividades inerentes ao CBERJ e
compreende todos os encargos previstos na legislação específica e peculiar relacionados com a segurança da
comunidade.
Art. 5º - A carreira de bombeiro-militar é caracterizada por atividade continuada e inteiramente
devotada às finalidades precípuas do CBERJ denominada atividade de bombeiro-militar.
Parágrafo único - A carreira de bombeiro-militar é privativa do pessoal da ativa. Inicia-se com o
ingresso no CBERJ e obedece a seqüência de graus hierárquicos.
Art. 6º - São equivalentes as expressões "na ativa", "em serviço ativo", "em serviço na ativa", "em
serviço", "em atividade" ou "em atividade de bombeiro-militar" conferidas aos bombeiros-militares no
desempenho do cargo , comissão, encargo, incumbência ou missão, serviço ou atividade de bombeiro-militar,
nas Organizações de Bombeiro-Militar (OBM), bem como em outros órgãos da União, Estados ou Município,
quando previsto em Lei ou regulamento.
Art. 7º - A condição jurídica dos bombeiros-militares é definida pelos dispositivos constitucionais
que lhe sejam aplicáveis, por este Estatuto e pela legislação que lhe outorga direitos e prerrogativas e lhes
impõe deveres e obrigações.
* Ver artigo 42 da Constituição Federal e artigo 91 da Constituição Estadual.
Art. 8º - O disposto neste Estatuto aplica-se no que couber, aos bombeiros-militares da reserva
remunerada e reformados e aos Capelães Bombeiro-Militares.
Parágrafo único - Os Capelães bombeiros-militares são regidos por legislação própria.
CAPÍTULO II
DO INGRESSO NO CBERJ
Art. 9º - O ingresso no CBERJ é facultado a todo brasileiro nato, sem distinção de raça, ou de crença
religiosa, mediante inclusão, matrícula ou nomeação, observadas as prescrições contidas neste Estatuto, em
Leis e regulamentos da Corporação.
§ 8º - Os graus hierárquicos inicial e final dos diversos Quadros e Qualificações são fixados,
separadamente, para cada caso , em legislação própria.
§ 9º - Sempre que o bombeiro-militar da reserva remunerada ou reformado fizer uso do posto ou
graduação , deverá fazê-lo com as abreviaturas indicativas de sua situação.
CAP ÍTULO IV
DO CARGO E DA FUNÇÃO DE BOMBEIRO-MILITAR
Art. 17 - Cargo de bombeiro-militar é um conjunto de atribuições, deveres e responsabilidade
cometidos a um bombeiro-militar em serviço ativo.
§ 1º - O cargo de bombeiro-militar a que se refere este artigo é o que s e encontra especificado nos
Quadros de Organização ou previstos, caracterizados ou definido como tal em outras disposições legais.
§ 2º - As obrigações inerentes ao cargo de bombeiro-militar devem ser compatíveis com o
correspondente grau hierárquico definidos em legislação ou regulamentação própria.
Art. 18 - Os cargos de bombeiro-militar são providos com o pessoal que satisfaça aos requisitos de
grau hierárquico e de qualificação exigidos para o seu desempenho.
Parágrafo único - O provimento de cargo de bombeiro-militar far-se-á por ato de nomeação ou
determinação expressa de autoridade competente.
Art. 19 - O cargo de bombeiro-militar é considerado vago a partir de sua criação e até que um
bombeiro-militar nele tome posse ou desde que o bombeiro-militar exonerado, ou que tenha recebido
determinação expressa da autoridade competente, o deixe e até que outro bombeiro-militar nele tome posse,
de acordo com as normas de provimento previs tas no parágrafo único do artigo anterior.
Parágrafo único - consideram-se também vago os cargos de bombeiro-militar cujos ocupantes
tenham:
a) falecido;
CBMERJ - EMG 149 BM/1
LEGISLAÇÃO BÁSICA DE BOMBEIRO-MILITAR
TÍT ULO II
DAS OBRIGAÇÕES E DOS DEVERES DE BOMBEIRO-MILITAR
CAPÍTULO I
DAS OBRIGAÇÕES DE BOMBEIRO-MILITAR
Seção I
Do Valor de Bo mbeiro -Militar
Art. 24 - São manifestações essenciais do valor de bombeiro-militar:
I - o patriotismo, traduzido pela vontade inabalável de cumprir o dever de bombeiro-militar e pelo
solene juramento de fidelidade à Pátria e integral devotamento à segurança da comunidade, até com o
sacrifício da própria vida;
II - o civismo e o culto das tradições his tóricas;
III - a fé na elevada missão do CBERJ;
IV - o espírito de corpo, orgulho de bombeiro-militar pela organização onde serve;
V - o amor à profissão de bombeiro-militar e o entusiasmo com que é exercida; e
VI - o aprimoramento técnico-profissional.
Seção II
Da Ética de Bombeiro-Militar
Art. 25 - O sentimento do dever, o pundonor de bombeiro-militar e o decoro da classe impõem, a cada
um dos integrantes do CBERJ, conduta moral e profissional irrepreensíveis, com observância dos seguintes
preceitos da ética de bombeiro-militar:
I - amar a verdade e a responsabilidade como fundamento da dignidade pessoal;
II - exercer com autoridade, eficiência e probidade as funções que lhe couberem em decorrência
do cargo;
III - respeitar a dignidade da pessoa humana; competentes;
V - ser justo e imparcial no julgamento dos atos e na apreciação do mérito dos subordinados;
VI - zelar pelo preparo próprio, moral intelectual e físico e, também, pelos dos subordinados, tendo
em vista o cumprimento da missão comum;
VII - empregar todas as suas energias em benefício do serviço;
VIII - praticar a camaradagem e desenvolver, permanentemente o espírito de cooperação;
IX - ser discreto em suas atitudes, maneiras e em sua linguagem escrita e falada;
CBMERJ - EMG 150 BM/1
LEGISLAÇÃO BÁSICA DE BOMBEIRO-MILITAR
c) prestar quaisquer serviços, ainda que eventuais, ás sociedades referidas na alínea "b" deste artigo;
d) prestar serviços, o Oficial BM, ainda que eventuais, a quaisquer pess oas físicas ou jurídicas, desde
que relacionadas as atividades da corporação.
IV - cumprir e fazer cumprir as leis, os regulamentos, as instruções e as ordens das autoridades
relacionadas às atividades da Corporação.
* § 1º - Entende-se por participação indireta aquela que se exercita por meio de modalidades oblíquas
de atuação, entre eles a em que opera interposta pessoa que mantenha com o bombeiro-militar algum tipo
de vínculo, inclusive matrimonial, de parentesco, de amizade, de relacionamento afetivo, ou de dependência
de qualquer natureza.
§ 2º - Os bombeiros-militares da reserva remunerada, quando convocados ficam proibidos de tratar,
nas OBM e nas repartições públicas civis, dos interesses de organizações ou empresas privadas de qualquer
natureza;
§ 3º - Os bombeiros-militares da ativa podem exercer, diretamente, a gestão de seus bens, desde que
não infrinjam o disposto no presente artigo;
§ 4º - No intuito de desenvolver a pratica profissional dos integrantes do Quadro de Oficial de Saúde,
é-lhes permitido o exercício de atividade técnico-profiss ional, no meio civil, desde que tal prática não
prejudique o serviço e não infrinja o disposto neste artigo.
* § 5º - A fraude ou descumprimento do disposto neste artigo s ujeitará o infrator à pena prevista no
Regulamento Disciplinar do Corpo de Bombeiros do Es tado do Rio de Janeiro - RDCBERJ, enquanto não se
estabelece pena específica para a infração.
* Alterações introduzidas pela Lei nº 1.439, de 14 de março de 1989.
CAPÍTULO II
CBMERJ - EMG 151 BM/1
LEGISLAÇÃO BÁSICA DE BOMBEIRO-MILITAR
Seção II
Do Co mpromisso de Bombeiro -Militar
Art. 28 - Todo cidadão após ingressar no CBERJ mediante inclusão, matrícula ou nomeação, prestará
compromisso de honra, no qual afirmará a sua aceitação consciente das obrigações e dos deveres de
bombeiro-militar e manifestará a sua firme disposição de bem cumpri-los.
Art. 29 - O compromisso a que se refere o artigo anterior terá caráter solene e será sempre prestado
sob a forma de juramento à Bandeira na presença de tropa formada, tão logo o bombeiro-militar tenha
adquirido um grau de instrução compatível com o perfeito entendimento de seus deveres como integrantes do
CBERJ, com os seguintes dizeres:
"Ao ingressar no Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, prometo regular a minha conduta pelos
preceitos da moral, cumprir rigorosamente as ordens das autoridades a que estiver subordinada e dedicar-me
inteiramente ao serviço da Pátria, ao serviço de bombeiro-militar e à segurança da comunidade, mesmo com
o sacrifício da própria vida".
§ 1º - O compromiss o do As pirante-a-Oficial BM é prestado no estabelecimento de formação de
Oficiais, obedecendo o cerimonial fixado no regulamento daquele estabelecimento de ensino. Esse
compromisso obedecerá os seguintes dizeres: "Ao ser declarado Aspirante-a-Oficial do Corpo de Bombeiros
do Estado do Rio de Janeiro, assumo o compromisso de cumprir rigorosamente as ordens legais das
autoridades a que estiver s ubordinado e dedicar-me inteiramente ao serviço da P átria e a segurança da
comunidade, mesmo com o sacrifício da própria vida".
§ 2º - Ao ser promovido ou nomeado ao primeiro posto, o Oficial BM prestará o compromisso de
Oficial, em solenidade especialmente programada, de acordo com os seguintes dizeres: "Perante a Bandeira
do Brasil e pela minha honra, prometo cumprir os deveres de Oficial do Corpo de Bombeiros do Es tado do
Rio de Janeiro, e dedicar-me inteiramente ao meu serviço".
Seção III
Do Comando e da Subordinação
Art. 30 - Comando é a soma de autoridade, deveres e responsabilidade de que o bombeiro-militar é
investido legalmente quando conduz homens ou dirige uma OBM. O comando é vinculado ao grau
hierárquico e constitui umas prerrogativa impessoal em cujo exercício o bombeiro-militar se define e se
caracteriza como chefe.
Parágrafo único - Aplica-se à Direção e à Chefia de OBM, no que couber, o estabelecido para
Comando.
Art. 31 - A subordinação não afeta, de modo algum, a dignidade pessoal do bombeiro-militar e
decorre, exclusivamente, da estrutura hierarquizada do CBERJ.
Art. 32 - O oficial é preparado, ao longo da carreira, para o exercício de funções de Comando, de
Chefia de Direção.
CBMERJ - EMG 152 BM/1
LEGISLAÇÃO BÁSICA DE BOMBEIRO-MILITAR
Seção III
Das Transgressões Disciplinares
* Art. 42 - O Regulamento Disciplinar do CBERJ especificará as transgressões disciplinares e
estabelecerá as normas relativas à amplitude e aplicação das penas disciplinares, à classificação do
comportamento de bombeiro-militar, e à interposição de recursos contra as penas disciplinares.
* Ver: Decreto nº 3767, de 4 de dezembro de 1980 - RDCBERJ
§ 1º - Ao Aluno-Oficial BM aplicam-se, também, as disposições disciplinares previstas no
regulamento do estabelecimento de ensino onde es tiver matriculado.
§ 2º - As penas disciplinares de detenção ou prisão não podem ultrapassar a trinta dias.
Seção IV
Dos Co nselhos de Justificação e de Disciplina
Art. 43 - O Oficial presumivelmente incapaz de permanecer como bombeiro-militar da ativa será
submetido a Conselho de Justificação, na forma da legislação própria.
Ver: Lei nº 427, de 10 de junho de 1981 - Dispõe sobre o Conselho de Justificação para Oficiais
da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros.
§ 1º - O Oficial ao ser submetido a Conselho Justificação, poderá ser afastado do exercício de suas
funções, a critério do Comandante-Geral do CBERJ , conforme estabelecido em legislação própria.
§ 2º - A Conselho de Justificação poderá também ser submetido o Oficial da reserva remunerada ou
reformado, presumivelmente incapaz de permanecer na situação de inatividade em que se encontra.
Art. 44 - O Aspirante-a-Oficial BM e as praças com estabilidade assegurada, presumivelmente
incapazes de permanecerem como bombeiros-militares da ativa, serão submetidos a Conselho de Disciplina
e afastados das atividades que estiverem exercendo, na forma da regulamentação própria.
Ver: Decreto nº 2.155, de 13 de outubro de 1978 - Dispõe sobre o C onselho de Disc iplina da
Políc ia Militar e do Corpo de Bombeiros.
§ 1º - Compete ao Comandante -Geral do CBERJ julgar, em última instância, os processos oriundos
dos Conselhos de Disciplina convocados no âmbito da Corporação.
§ 2º - A Conselho de Disciplina poderá, também, ser submetida a praça da reserva remunerada ou
reformada, presumivelmente incapaz de permanecer na situação de inatividade em que se encontra.
TÍTULO III
DOS DI REITOS E DAS PRERROGATIVAS DOS BOMBEIROS-MILITARES
CAPÍTULO I
DOS DIREITOS
Seção I
Enumeração
Art. 45 - São direitos dos bombeiros-militares:
I - a garantia da patente, em toda a sua plenitude, com as vantagens, prerrogativas e deveres a elas
inerentes, quando Oficial nos termos da legislação específica e própria.
II - a percepção de remuneração correspondente ao grau hierárquico superior ou melhoria da mesma
quando, ao ser transferido para a inatividade, contar mais de 30 (trinta) anos de serviço;
III - a remuneração calculada com base no soldo integral do posto ou graduação ...VETADO...
quando, não contando 30 (trinta) anos de serviço, for transferido para a reserva remunerada "ex-officio" por
ter atingido a idade limite de permanência em atividade no posto ou na graduação, ter sido abrangido pela
quota compulsória ...VET ADO... ; e
* IV - nas condições ou nas limitações impostas na legislação e regulamentação própria;
1 - a estabilidade, quando praça com 10 (dez) ou mais anos de tempo de efetivo serviço;
2 - o uso das designações hierárquicas;
3 - a ocupação de cargo correspondente ao posto ou à graduação;
CBMERJ - EMG 154 BM/1
LEGISLAÇÃO BÁSICA DE BOMBEIRO-MILITAR
4 - a percepção de remuneração;
5 - a assistência médico-hospitalar para si e seus dependentes, assim entendida como o conjunto de
atividades relacionadas com a prevenção, conservação ou recuperação da saúde, abrangendo os
serviços profissionais médicos, farmacêuticos e odontológicos, bem como o fornecimento, a
aplicação de meios e os cuidados e demais atos médicos e paramédicos necessários;
6 - o funeral para si e seus dependentes, constituindo-se no conjunto de medidas tomadas pelo
Es tado, quando solicitado, desde o óbito até o sepultamento condigno;
7 - a alimentação, ass im entendida como as refeições fornecidas aos bombeiros-militares em
atividade;
8 - o fardamento, constituindo-se no conjunto de uniformes, roupa branca e de cama, fornecidos ao
bombeiro-militar na ativa de graduação inferior a 3º Sargento e, em cas o especial, a outros
bombeiros-militares;
9 - a moradia para o bombeiro-militar em atividade, compreendendo:
10 - alojamento, em OBM, quando aquartelado; e
11 - habitação para si e seus dependentes, em imóvel sob a responsabilidade do Estado, de acordo
com a disponibilidade existente;
12 - o transporte, assim entendido como os meios fornecidos aos bombeiros-militares para seu
deslocamento por interesse do serviço; quando o deslocamento implicar em mudança de sede ou
moradia, compreende também as passagens para seus dependentes e traslado das respectivas
bagagens, de residência a residência;
13 - a constituição de pensão de bombeiro-militar;
14 - a promoção;
15 - a transferência a pedido para a reserva remunerada;
16 - as férias, o afastamentos temporários do serviço e as licenças;
17 - a demissão e o licenciamento voluntários;
18 - o porte de armas, quando Oficial em serviço ativo ou em inatividade, salvo o caso de inatividade
por alienação mental ou condenação por crimes contra a segurança do Estado ou por atividades
que desaconselhem aquele porte;
19 - o porte de armas, pelas praças, com as restrições impostas pelo CBERJ;
20 - assistência judiciária quando for praticada a infração penal no exercício da função de bombeiro-
militar ou em razão dela, conforme estabelecer a regulamentação especial; e
21 - outros direitos previstos em legis lação específica ou peculiar.
§ 1º - A percepção de remuneração correspondente ao grau hierárquico s uperior ou melhoria da
mesma, a que se refere o inciso II deste artigo, obedecerá ao seguinte:
a) O Oficial que contar mais de 30 (trinta) anos de serviço, após o ingresso na inatividade, terá seus
proventos calculados sobre o soldo correspondente ao posto imediato, se exis tir no CBERJ pos to superior ao
seu, mesmo de outro Quadro; se ocupante do último posto da hierarquia da Corporação, o Oficial terá seus
proventos calculados, tomando-se por base o soldo do seu próprio posto acrescido do percentual fixado em
legis lação própria;
b) os Subtenentes quando transferidos para a inatividade, terão os proventos calculados sobre o soldo
correspondente ao posto de Segundo Tenente BM, desde que contem mais de 30 (trinta) anos de serviço; e
c) as demais praças que contem mais de 30 (trinta) anos de serio, ao serem transferidos para a
inatividade, terão os proventos calculados sobre o soldo correspondente à graduação imediatamente superior.
§ 2º - são considerados dependentes do bombeiro-militar:
a) a esposa;
b) os filhos menores de 21 (vinte e um) anos, ou inválidos ou interditos;
c) a filha solteira, desde que não perceba remuneração;
d) o filho estudante, menor de 24 (vinte e quatro) anos, desde que não perceba remuneração;
e) a mãe viúva desde que não perceba remuneração;
f) o enteado, o filho adotivo e o tutelado, nas mesmas condições dos itens b, c e d;
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LEGISLAÇÃO BÁSICA DE BOMBEIRO-MILITAR
Seção II
Da Remuneração
Art. 48 - A remuneração dos bombeiros-militares, devida com bas es estabelecidas em legislação
própria, compreende:
I - na ativa:
1 - vencimentos, constituídos de soldo e gratificações; e
2 - indenizações.
II - na inatividade:
1 - proventos, constituídos de soldo ou quotas de soldo e gratificações incorporáveis; e
2 - indenizações na atividade.
Parágrafo único - o bombeiro-militar fará jus, ainda, a outros direitos pecuniários em casos especiais.
Art. 49 - O soldo é irredutível e não estás sujeito à penhora, s eqüestro ou arresto, exceto nos casos
previstos em lei.
Art. 50 - ...VET ADO ...
Art. 51 - P or ocasião de sua passagem para a inatividade, o bombeiro-militar, terá direitos a tantas
quotas do soldo quanto forem os anos de serviço, computáveis para a inatividade, até o máximo de 30 (trinta)
anos, ressalvado o dispos to no inciso III do "caput" do art. 45.
Parágrafo único - P ara efeito de contagem das quotas, a fração de tempo igual ou superior a 180
(cento e oitenta) dias será considerado 1(um) ano.
Art. 52 - É proibido acumular remuneração de inatividade, observada a legislação pertinente.
Parágrafo único - O disposto neste artigo não se aplica aos bombeiros-militares da reserva
remunerada e aos reformados quanto ao exercício de mandado eletivo, quanto ao de função de magistério ou
de cargo em comissão ou quanto ao contrato para prestação de serviço técnico ou especializados.
Art. 53 - Os proventos da inatividade serão revis tos sempre que, por motivo de alteração de poder
aquisitivo da moeda, se modificarem os vencimentos dos bombeiros-militares em serviço ativo.
Parágrafo único - Ressalvados os casos previstos em lei, os proventos da inatividade não poderão
exceder à remuneração percebidas pelo bombeiro-militar da ativa no posto ou na graduação correspondente
aos dos seus proventos.
Seção III
Da P romoção
Art. 54 - O acesso na hierarquia do CBERJ, fundamentado principalmente no valor moral e
profissional, é seletivo, gradual e sucessivo e s erá feito mediante promoções, de conformidade com a
legis lação e regulamentação de promoções de Oficiais e praças, de modo a obter-se um fluxo regular e
equilibrado de carreira para os bombeiros-militares.
§ 1º - O planejamento da carreira dos Oficiais e Praças é atribuição do Comandante-Geral do
CBERJ.
§ 2º - A promoção é um ato administrativo e tem como finalidade básica a seleção dos bombeiros-
militares para o exercício de funções pertinentes ao grau hierárquico s uperior.
Art. 55 - As promoções serão efetuadas pelos critérios de antigüidade, merecimento ou, ainda, por
bravura e "pos t-mortem".
§ 1º - Em casos extraordinários e independentemente de vagas poderá haver promoções em
ressarcimento de preterição.
§ 2º - A promoção do bombeiro-militar feita em ressarcimento de preterição será efetuada segundo
os critérios de antigüidade ou merecimento, recebendo ele o número que lhe competir na escala hierárquica
como se houvesse s ido promovido, na época devida, pelo critério em que s eria feita sua promoção.
CBMERJ - EMG 157 BM/1
LEGISLAÇÃO BÁSICA DE BOMBEIRO-MILITAR
Art. 56 - Não haverá promoção de bombeiro-militar por ocasião de sua transferência para a reserva
remunerada ou reforma.
Art. 57 - A fim de manter a renovação, o equilíbrio e a regularidade de acesso nos diversos Quadros,
haverá anual e obrigatoriamente um número fixado de vagas à promoção, nas proporções a seguir indicadas:
I - Coronéis - 1/9 dos respectivos Quadros;
II - Tenentes-Coronéis - 1/15 dos respectivos Quadros;
III - Majores - 1/16 dos respectivos Quadros;
IV - Nos Quadros de que trata o item 2 do inciso I do art. 99;
1 - Oficiais do último posto previs to na hierarquia do seu Qua
dro: 1/10 do respectivo Quadro;
2 - Oficiais do penúltimo posto previsto na hierarquia do seu Quadro: 1/12 do respectivo Quadro.
§ 1º - O número de vagas para promoção obrigatória em cada ano-base para os postos relativos aos
incisos I, II, III e IV deste artigo, será fixado pelo Comandante-Geral até o dia 15 de janeiro do ano seguinte.
§ 2º - As frações que resultarem da aplicação das promoções estabelecidas neste artigo serão
adicionadas, cumulativamente, aos cálculo correspondentes dos anos seguintes, até completar-se pelo menos
1 (um) inteiro que, então será computado para obtenção de uma vaga obrigatória.
§ 3º - As vagas serão consideradas abertas:
a) na data de assinatura do ato que promover, passar para a inatividade, transferir de Quadro, demitir
ou agregar o bombeiro-militar;
b) na data fixada nas Lei de Promoções de Oficiais (LPO) da ativa do CBERJ ou seus regulamentos,
em casos nele indicados; e
c) na data oficial do óbito do bombeiro-militar.
* Lei nº 1011, de 08 de julho de 1986
..........................................................................................................................
Art. 5º - Fic a ac rescentado o parágrafo 3º ao artigo 57 da Lei nº 880, de 25 de julho de 1985,
com a redação seguinte:
“§ 3º - a fixação do efetivo do Quadro Especial (QE) do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio
de Jane iro calculada com base no efetiv o, a qualquer tempo, v igorar para o Quadro Ordinário (QO) da
mesma C orporação, na proporção de 2 para o QO e 1 para o QE, continuando este em extinção,
aproximando-se a fração para a unidade superior.”
* § 4º - As vagas que vierem a ocorrer no Quadro Especial (QE), a que se refere o artigo 5º da Lei nº
1011, de 8 de julho de 1986, serão transferidas, automaticamente, para o Quadro Ordinário (QO) do Corpo de
Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro.
* Parágrafo acrescido pela Lei nº 1574, de 28 de novembro de 1989.
Seção IV
Das Férias e de Outros Afastamentos
Temporários do Serviço
Art. 58 - Férias são afastamentos totais do serviço, anual e obrigatoriamente concedidos aos
bombeiros-militares para descans o, ...VET ADO ...
§ 1º - A duração das férias anuais será de 30 (trinta) dias.
§ 2º - Compete ao Comandante-Geral do CBERJ regulamentar a concessão de férias.
§ 3º - A concessão de férias não é prejudicada pelo gozo anterior de licença para tratamento de s aúde,
licença especial, nem por punição anterior decorrente de transgressão disciplinar, ou pelo estado de guerra,
ou para que sejam cumpridos atos de serviço, bem como não anula o direito àquelas licenças.
§ 4º - Somente em cas os de interesse da Segurança Nacional, de manutenção da ordem, do serviço, de
transferência para inatividade, ou para cumprimento de punição decorrente de transgress ão disciplinar de
natureza grave e em caso de baixa a hospital, os bombeiros-militares terão interrompido ou deixarão de
gozar, na época prevista, o período de férias a que tiverem direito, registrando-se o fato em seus
assentamentos.
CBMERJ - EMG 158 BM/1
LEGISLAÇÃO BÁSICA DE BOMBEIRO-MILITAR
Seção V
Das Licenças
Art. 61 - A licença é a autorização para o afastamento total do serviço, em caráter temporário,
concedido ao bombeiro-militar, obedecida as disposições legais e regulamentares.
§ 1º - A licença pode ser:
a) especial;
b) para tratar de interesse particular;
c) para tratamento de saúde de pessoa da família;
d) para tratamento de saúde própria.
§ 2º - A remuneração do bombeiro-militar licenciado será regulada em legislação própria.
§ 3º - A concessão de licença é regulada pelo Comandante-Geral do CBERJ.
Art. 62 - A licença especial é a autorização para o afastamento total do serviço, relativa a cada
decênio de tempo de efetivo s erviço prestado na Corporação, concedida ao bombeiro-militar que a requeira,
sem que impliquem qualquer restrição para a sua carreira.
§ 1º - a licença especial tem a duração de 6 (seis) meses, a ser gozada de uma só vez, podendo ser
parcelada em 2 (dois) ou 3 (três) meses, quando solicitado pelo interessado e julgado conveniente pelo
Comandante-Geral do CBERJ.
§ 2º - O período de licença especial não interrompe a contagem de tempo de serviço.
§ 3º - Os períodos de licença es pecial não gozados pelo bombeiro-militar são computados em dobro
para fins exclusivo de contagem de tempo para a passagem à inatividade e, nes ta situação, para todos os
efeitos legais.
§ 4º - A licença especial não é prejudicada pelo gozo anterior de qualquer licença para tratamento de
saúde e para que sejam cumpridos atos de serviço, bem como não anula o direito àquelas licenças.
§ 5º - Uma vez concedida a licença especial, o bombeiro-militar será exonerado do cargo ou
dis pensado do exercício das funções que exercer e ficará à disposição do Órgão de P essoal do CBERJ, adido
à OBM onde servir.
Art. 63 - A licença para tratar de interesse particular é a autorização para o afastamento total do
serviço, concedida ao bombeiro-militar com mais de 10 (dez) anos de efetivo serviço, que a requeira com
aquela finalidade.
Parágrafo único - A licença de que trata este artigo será sempre concedida com prejuízo da
remuneração e da contagem de tempo de efetivo serviço, exceto, quanto a este último, para fins de
indicação para a quota compulsória.
Art. 64 - A licença para tratamento de saúde de pessoa da família é a autorização para afastamento
total do serviço, concedida ao bombeiro-militar para dar assistência a seus dependentes legais.
Art. 65 - A licença para tratamento de saúde própria é a autorização para afastamento total do
serviço, concedida ao bombeiro-militar que for julgado incapaz temporariamente por Junta de Saúde da
Corporação.
Art. 66 - As licenças poderão s er interrompidas a pedido ou nas condições estabelecidas neste artigo.
§ 1º - A interrupção da licença especial ou da licença para tratar de interesse particular poderá
ocorrer:
a) em caso de mobilização e es tado de guerra;
b) em caso de decretação de estado de emergência ou de es tado de sítio;
c) em caso de emergente necessidade da s egurança pública;
d) para cumprimento de sentença que importe em restrição da liberdade individual;
e) para cumprimento de punição disciplinar, conforme regulado pelo Comandante-Geral do CBERJ; e
f) em caso de denúncia ou de pronúncia em processo criminal ou indiciação em inquérito policial-
militar, a juízo da autoridade que efetivou a denúncia, a pronúncia ou a indiciação.
§ 2º - A interrupção de licença para tratamento de interesse particular será definitiva quando o
bombeiro-militar for reformado ou trans ferido "ex-officio" para a reserva remunerada.
§ 3º - A interrupção da licença para tratamento de saúde de pessoa da família, para cumprimento de
pena disciplinar que importe em restrição da liberdade individual, será regulada pelo Comandante-Geral do
CBERJ.
Da Pensão de Bombeiro-Militar
Art. 67 - A pensão de bombeiro-militar destina-se a amparar os beneficiários do bombeiro-militar
falecido ou extraviado e será paga conforme o disposto em legislação própria.
Art. 68 - A pensão de bombeiro-militar defere-se nas prioridades e condições estabelecidas em
legis lação própria.
CAPÍTULO II
Das Prerrogativas
Seção I
Constituição e Enumeração
Art. 69 - As prerrogativas dos bombeiros-militares são cons tituídas pelas honras, dignidade e
dis tinções devidas aos graus hierárquicos e cargos.
Parágrafo-único - São prerrogativas dos bombeiros-militares:
a) uso de título, uniformes, distintivos, insígnias e emblemas de bombeiros-militares, correspondentes
ao posto ou graduação, quadro ou cargo;
b) honras, tratamentos e sinais de respeito que lhe sejam assegurados em leis e regulamento;
c) cumprimento de pena de prisão, ou detenção somente em OBM, cujo Comandante ou Chefe ou
Diretor tenha precedência hierárquica sobre o preso ou detido; e
d) julgamento em foro especial, nos crimes militares.
Art. 70 - Somente em caso de flagrante delito o bombeiro-militar poderá ser preso por autoridade
policial, ficando esta obrigada a entregá-lo imediatamente à autoridade de bombeiro-militar mais próxima, só
podendo retê-lo, na delegacia ou posto policial, durante o tempo necessário à lavratura do flagrante.
§ 1º - ...VET ADO...
§ 2º - Se durante o processo e julgamento no foro civil, houver perigo de vida para qualquer preso
bombeiro-militar, O Comandante-Geral do CBERJ, providenciará os entendimentos com a autoridade
judiciária, visando à guarda dos pretórios ou tribunais ... VETADO ...
Seção II
TÍTULO IV
DAS DISPOSIÇÕES DIVERSAS
CAPÍTULO I
DAS SITUAÇÕES ESPECIAIS
Seção I
Da Agregação
Art. 75 - A agregação é a situação na qual o bombeiro-militar da ativa deixa de ocupar vaga na escala
hierárquica de seu Quadro ou Qualificação, nela permanecendo s em número.
Art. 76 - O bombeiro-militar será agregado e considerado para todos os efeitos legais como em
serviço ativo, quando:
I - for nomeado ou designado para exercer cargo ou função de bombeiro-militar, ou considerado de
interesse ou de natureza de bombeiro-militar, fora do âmbito da Corporação;
II - for posto à disposição exclusiva de outra Corporação para ocupar cargo de bombeiro-militar;
III - aguardar transferência “ex-officio” para a reserva remunerada, por ter sido enquadrado em
quaisquer dos requisito que a motivaram; e
IV - o órgão competente para formalizar o respectivo processo tiver conhecimento oficial do pedido
de transferência do bombeiro-militar para a reserva remunerada.
§ 1º - A agregação de bombeiro-militar , no caso do inciso I e II é contada a partir da data de
assunção do novo cargo ou função, até o regresso ao CBERJ ou a transferência “ex-officio” para a reserva
remunerada.
Art. 80 - A agregação se faz por ato do Governador do estado, para os Oficiais, e pelo Comandante-
Geral do CBERJ para as P raças.
Seção II
Da Reversão
Art. 81 - Reversão é o ato pelo qual o bombeiro-militar agregado retorna ao res pectivo Quadro ou
Qualificação, tão logo cesse o motivo que determinou a sua agregação voltando a ocupar o lugar que lhe
competir na respectiva escala numérica, na primeira vaga que ocorrer, observado o disposto no § 3º do art.
101.
Parágrafo único - A qualquer tempo poderá ser determinada a reversão do bombeiro-militar agregado,
nos casos previstos nos incisos IX, XII, e XIII do art. 77.
Art. 82 - A reversão será efetuada mediante ato do Governador do Estado ou do Comandante-Geral
do CBERJ, quando se tratar, respectivamente, de Oficiais ou de Praças.
Seção III
Do Excedente
Art. 83 - E xcedente é a situação transitória a que, automaticamente, passa o bombeiro-militar que:
I - tendo cessado o motivo que determinou a sua agregação, reverta ao respectivo Quadro ou
Qualificação, estando com seu efetivo completo;
II - aguarde a colocação a que faz jus na escala hierárquica, após haver sido transferido de
Quadro ou Qualificação, estando o mesmo com o seu efetivo completo;
III - é promovido por bravura, sem haver vaga;
IV - é promovido indevidamente;
V - sendo o mais moderno da respectiva escala hierárquica, ultrapasse o efetivo de seu Quadro ou
Qualificação, em virtude de promoção de outro bombeiro-militar em ressarcimento de preterição; e
VI - tendo cessado o motivo que determinou a sua reforma por incapacidade definitiva, retorna ao
res pectivo Quadro ou Qualificação, estando este com seu efetivo completo.
Parágrafo único - O bombeiro-militar cuja s ituação é a de excedente, salvo o indevidamente
promovido, ocupa a mesma pos ição relativa, em antigüidade, que lhe cabe na escala hierárquica, com a
abreviatura “Exced” e receberá o número que lhe competir em conseqüência da primeira vaga que se
verificar, observado o disposto no § 3º do art. 101.
Art. 84 - O bombeiro-militar, cuja situação é de excedente, é considerado, para todos os efeitos, como
em serviço ativo, e concorre, respeitados os requisitos legais, em igualdade de condições e sem nenhuma
res trição, a qualquer cargo de bombeiro-militar, bem como à promoção e a quota compulsória, quando for o
caso.
Art. 85 - O bombeiro-militar promovido por bravura, sem haver vaga, ocupará a primeira vaga aberta,
deslocando o critério de promoção a ser seguido para a vaga seguinte, observado o disposto no § 3º do art.
101.
Art. 86 - O bombeiro-militar promovido indevidamente só contará antigüidade e receberá o número
que lhe competir na escala hierárquica, quando a vaga a que deverá preencher corresponder ao critério pelo
qual deveria ter sido promovido, desde que satisfaça aos requisitos para a promoção.
Seção IV
Do Exercício de funções
Art. 87 - São considerados no exercício de função de bombeiro-militar os bombeiros-militares da
ativa que desempenham um dos cargos a seguir especificados :
I - os estabelecidos no âmbito do CBE RJ;
II - os estabelecidos no âmbito da Organização de Bombeiro-Militar à qual foi posto à disposição;
III - os de instrutor ou aluno da Escola Nacional de Informações e da Academia de P olícia Federal.
Seção V
Do Ausente e do Desertor
Art. 90 - É cons iderado ausente o bombeiro-militar que, por mais de 24 (vinte e quatro) horas
consecutivas :
I - deixar de comparecer à sua OBM, sem comunicar qualquer motivo de impedimento;
II - ausentar-se, sem licença, da OBM onde serve ou local onde deve permanecer.
Parágrafo único - Decorrido o prazo mencionado neste artigo, serão observadas as formalidades
previstas em legis lação específica.
Art. 91 - O bombeiro-militar é considerado desertor nos casos previstos na legislação penal militar.
Seção VI
Do Desaparecimento e do Extraviado
Art. 92 - É considerado desaparecido o bombeiro-militar da ativa que no desempenho de qualquer
serviço, em viagem, em operação de bombeiro-militar ou em caso de calamidade pública, tiver paradeiro
ignorado por mais de 8 (oito) dias.
Parágrafo único - A situação de desaparecimento só será considerada quando não houver indício de
deserção.
Art. 93 - o bombeiro-militar que, na forma do artigo anterior, permanecer des aparecido por mais de
30 (trinta) dias, será cons iderado oficialmente extraviado.
CAPÍTULO II
DA EXCLUSÃO DO SERVIÇO ATIVO
Seção I
Da Oco rrência
Art. 94 - A exclusão do serviço ativo do CBERJ e o conseqüente desligamento da OBM a que estiver
vinculado o bombeiro-militar, decorre dos seguintes motivos:
I - transferência para a reserva remunerada;
II - reforma;
III - demissão;
CBMERJ - EMG 164 BM/1
LEGISLAÇÃO BÁSICA DE BOMBEIRO-MILITAR
Seção II
Da Transferência Para a Reserva Remunerada
Art. 96 - A passagem do bombeiro-militar à situação de inatividade, mediante transferência para a
reserva remunerada, se efetua:
I - a pedido; e
II - “ex-officio”.
Art. 97 - A transferência do bombeiro-militar para a reserva remunerada pode ser suspensa na
vigência do estado de guerra, estado de sítio, estado de emergência ou em caso de mobilização.
Art. 98 - A transferência para a reserva remunerada; a pedido, será concedida, mediante
requerimento, ao bombeiro-militar que contar, no mínimo 30 (trinta) anos de serviço.
§ 1º - O oficial da ativa pode também pleitear transferência para a reserva remunerada mediante
inclusão voluntária na quota compulsória.
§ 2º - No caso do bombeiro-militar haver realizado qualquer curso ou estágio de duração superior a 6
(seis ) meses, por conta do Estado, no exterior, sem haver decorrido 3 (três) anos de seu término, a
transferência para a reserva remunerada só será concedida mediante indenização de todas as despesas
correspondentes a realização do curso ou es tágio, inclusive as diferenças de vencimentos.
§ 3º - Não será concedida transferência para a reserva remunerada, a pedido, ao bombeiro-militar que:
a) estiver respondendo a inquérito ou a processo em qualquer jurisdição; e
b) estiver cumprindo pena de qualquer natureza.
Art. 99 - A transferência “ex-officio” para a reserva remunerada verificar-se-á sempre que o
bombeiro-militar incidir em um dos s eguintes casos:
I - atingir as seguintes idades limites:
1 - nos Quadros de Oficias Combatentes (QOC):
Postos Idades
Coronel BM...................................................... 59 anos
Tenente-Coronel BM.......................................... 56 anos
Major BM.......................................................... 52 anos
Capitão BM. e Oficiais subalternos..................... 48 anos
2 - nos demais Quadros de Oficiais existentes no CBERJ e não constantes do item 1 deste
inciso:
Postos Idades
Coronel BM................................................... 59 anos
CBMERJ - EMG 165 BM/1
LEGISLAÇÃO BÁSICA DE BOMBEIRO-MILITAR
ser apreciado pelo órgão competente do CBERJ; em igualdade de merecimento, os de mais idade e, em caso
de mesma idade, os mais modernos;
b) deixarem de integrar os Quadros de Acess o por merecimento, pelo maior número de vezes
no posto, quando neles tenha entrado Oficial mais moderno; em igualdade de condições, os de menor
merecimento, a ser apreciado pelo órgão competente do CBERJ, em igualdade de merecimento, os de mais
idade e, em caso da mesma idade, os mais modernos; e
c) forem os de mais idade e, no caso de mes ma idade, os mais modernos.
§ 1º - Aos Oficiais excedentes e aos agregado aplicam-se as disposições deste artigo e os que forem
relacionados para a compulsória serão transferidos para a reserva remunerada juntamente com os demais
componentes da quota, não sendo computados, entretanto, no total das vagas fixadas.
§ 2º - Computar-se-á para fins de aplicação da quota compulsória, no caso previsto no item 1 do
inciso III deste artigo, como tempo de serviço, o acréscimo a que se refere o incis o II do artigo 135.
§ 3º - Nos Quadros a que se refere o inciso I, item 2, do art. 99 só poderão ser atingido pela quota
compulsória os Cap BM e 1º Ten BM que tiverem no mínimo 28 (vinte e oito) anos de efetivo serviço.
Art. 103 - O órgão competente do CBERJ organizará, até o dia 31 (trinta e um) de janeiro de cada
ano, a lista dos Oficiais destinados a integrarem a quota compulsória, na forma do artigo anterior.
§ 1º - Os Oficiais indicados para integrarem a quota compulsória anual serão notificados
imediatamente e terão, para apres entar recurso contra essa medida, o prazo previsto na alínea “a” do § 1º do
art. 46.
§ 2º - Não serão relacionados para integrarem a quota compulsória os Oficiais que es tiverem
agregados por terem sido declarados extraviados ou desertores.
§ 3º - A quota compulsória só será aplicada a partir de 1986, com ano-base de 1985.
Seção III
Da Reforma
Art. 104 - A passagem do bombeiro-militar à situação de inatividade, mediante reforma, se efetua
“ex-officio”.
Art. 105 - A reforma de que trata o artigo anterior será aplicada ao bombeiro-militar que:
I - atingir as seguintes idades limites de permanência na reserva remunerada:
1 - para Oficial Superior, 64 anos;
2 - para Capitão e Oficial Subalterno, 60 anos; e
3 - para Praças, 58 anos.
II - for julgado incapaz definitivamente para o serviço ativo do CBERJ;
III - estiver agregado por mais de 2 (dois) anos por ter sido julgado incapaz, temporariamente,
mediante homologação de Junta Superior de Saúde, ainda que se trate de moléstia curável;
IV - for condenado à pena de reforma, prevista no Código Penal Militar, por sentença transitada
em julgado;
V - sendo Oficial, a tiver determinada pelo Tribunal de J us tiça do Estado, em julgamento por ele
efetuado em conseqüência de Conselho de Justificação a que foi submetido; e
VI - sendo Aspirante-a-Oficial BM ou Praça com estabilidade assegurada, for tal indicado, ao
Comandante-Geral do CBERJ, em julgamento de Conselho de Disciplina.
Parágrafo único - O bombeiro-militar reformado, com base nos incisos V ou VI, só poderá readquirir
a situação de bombeiro-militar anterior:
a) no caso do inciso V, por outra sentença do Tribunal de Justiça do Estado e nas condições nela
estabelecidas; e
b)no caso do inciso VI, por decisão do Comandante-Geral do CBERJ.
Art. 106 - Anualmente, no mês de fevereiro, o órgão competente do CBERJ organizará a relação dos
bombeiros-militares que houverem atingido a idade limite de permanência na reserva remunerada, a fim de
serem reformados.
Art. 109 - O bombeiro-militar da ativa, julgado incapaz definitivamente por um dos motivos
constantes do inciso I do art. 107, será reformado com a remuneração calculada com base no soldo
correspondente ao grau hierárquico imediato ao que possuir na ativa.
* § 1º - Aplica-se o disposto neste artigo aos casos previstos nos incisos II, III e IV do art. 107.
* Alterado pela Lei nº 1011, de 8 de julho de 1986.
§ 2º - Considera-se, para efeito deste artigo, grau hierárquico imediato:
a) o de Primeiro Tenente BM, para Aspirante-a-Oficial BM e Subtenente BM;
b) o de Segundo Tenente BM, para P rimeiro Sargento BM, Segundo Sargento BM e de Terceiro
Sargento BM; e
c) o de Terceiro Sargento BM, para Cabo BM e Soldado BM.
§ 3º - Aos benefícios previstos neste artigo e s eus parágrafo poderão ser acrescidos outros relativos à
remuneração, estabelecidos em leis tanto específicas como peculiares, desde que o bombeiro-militar, ao ser
reformado, já satisfaça às condições por elas exigidas.
§ 4º - O direito do bombeiro-militar previsto no art. 45, inciso II, independerá de qualquer dos
benefícios referidos no “caput” e no § 1º deste artigo, ressalvado o disposto no parágrafo único do art. 149.
§ 5º - Quando a praça fizer jus ao direito previsto no art. 45, inciso II, e, conjuntamente, a um dos
benefícios as que se refere o parágrafo anterior, aplicar-se-á somente o disposto no § 2º deste artigo.
Art. 110 - O bombeiro-militar da ativa, julgado incapaz definitivamente por um dos motivos
constante do inciso V do art. 107, será reformado:
I - com remuneração proporcional ao tempo de serviço, se Oficial ou Praça com estabilidade
assegurada; e
II - com remuneração calculada com base no soldo integral, do posto ou graduação, desde que,
com qualquer tempo de serviço, seja considerado inválido, isto é, impossibilidade total e permanente para
qualquer trabalho.
Art. 111 - O bombeiro-militar reformado por incapacidade definitiva que for julgado apto em
ins peção de saúde por Junta Superior de Saúde, em grau de recurso ou revisão, poderá retornar ao serviço
ativo ou ser transferido para a reserva remunerada, conforme dispuser regulamentação especial.
§ 1º - O retorno ao serviço ativo ocorrerá se o tempo decorrido nas situação do reformado não
ultrapassar 2 (dois ) anos e na forma do disposto no parágrafo único do art. 86.
§ 2º - A transferência para a reserva remunerada, observado o limite de idade para permanência nessa
reserva, ocorrerá s e o tempo transcorrido na situação de reformado ultrapassar 2 (dois) anos.
Art. 112 - O bombeiro-militar reformado por alienação mental, enquanto não ocorrer a designação
judicial do curador, terá sua remuneração paga aos seus beneficiários, desde que estes o tenham sob sua
guarda e responsabilidade e lhe dispensem tratamento humano e condigno.
§ 1º - a interdição judicial do bombeiro-militar reformado por alienação mental deverá ser
providenciada junto ao Juízo competente, por iniciativa de beneficiários, parentes ou responsáveis, até 60
(sessenta) dias a contar da data do ato de reforma.
§ 2º A interdição judicial do bombeiro-militar e seu internamento em instituição apropriada, de
bombeiro-militar ou não, deverão ser providenciadas pela Corporação quando.
a) não existirem beneficiários, parentes ou responsáveis, ou estes não promoverem a interdição
conforme o previsto no parágrafo anterior; ou
b) não forem satisfeitas as condições de tratamento exigidas neste artigo.
§ 3º - Os processos e os atos de registros de interdição do bombeiro-militar terão andamento sumário,
serão instruídos com laudo proferido por Junta Superior de Saúde e4 isentos de custas.
Art. 113 - Para fins de passagem à situação de inatividade, mediante reforma “ex-officio”, as praças
especiais e demais praças, constantes do quadro a que se refere o art. 11, são considerados como:
I - Segundo Tenente BM: os Aspirantes-a-Oficial BM;
II - As pirante-a-Oficial BM: os Alunos-Oficiais BM do Curso de Formação de Oficiais qualquer
que seja o ano;
III - T erceiro Sargento BM: os alunos dos Cursos de Formação de Sargentos BM e os bombeiros-
militares possuidores desses Cursos;
CBMERJ - EMG 170 BM/1
LEGISLAÇÃO BÁSICA DE BOMBEIRO-MILITAR
Seção IV
Da Demiss ão
Art. 114 - A demissão do CBERJ, aplicada exclus ivamente aos Oficiais, se efetua:
I - a pedido; e
II - “ex-officio”.
Art. 115 - A demissão a pedido será concedida mediante requerimento do interessado:
I - sem indenização aos cofres públicos, quando contar mais de 5 (cinco) anos de oficialato no
CBERJ, ressalvado o disposto no § 1º deste artigo; e
II - com indenização das despesas feitas pelo Estado, com a sua preparação e formação, quando
contar menos de 5 (cinco) anos de oficialato.
§ 1º - A demissão a pedido só será concedida mediante a indenização de todas as despesas
correspondentes, acrescida, se for o caso, das previstas no inciso II, quando o Oficial tiver realizado qualquer
curso ou estágio no País ou exterior e não tenham decorrido os seguintes prazos:
a) 2 (dois) anos, para curso ou estágio de duração igual ou superior a 2 (dois) meses e inferior a 6
(seis ) meses.
b) 3 (três) anos, para curso ou estágio de duração igual ou superior a 6 (seis) meses, e igual ou
inferior as 18 (dezoito) meses; e
c) 5 (cinco) anos, para curso ou estágio de duração superior a 18 (dezoito) meses.
§ 2º - O cálculo das indenizações a que se refere o inciso II e o parágrafo anterior, será efetuado pelo
CBERJ.
* § 3º - O Oficial demissionário, a pedido, não terá direito a qualquer remuneração, sendo sua situação
militar definida pela Lei do Serviço Militar.
§ 4º - O direito à demissão a pedido pode ser sus penso na vigência de es tado de guerra, estado de
emergência, estado de sítio ou em caso de mobilização.
Art. 116 - O Oficial da ativa que passar a exercer cargo ou emprego público permanente, estranho à
sua carreira e cuja função não seja de magistério, será, imediatamente, mediante demissão “ex-officio”,
transferido para a reserva, onde ingressará com o posto que possuía na ativa, não podendo acumular qualquer
provento de inatividade com a remuneração do cargo ou emprego público permanente.
Seção V
Da Perda do Posto e da Patente
Art. 117 - O Oficial perderá o posto e a patente se for declarado indigno do oficialato, ou com ele
incompatível por decisão do T ribunal de Justiça do Estado em decorrência de julgamento a que for
submetido.
Parágrafo único - O Oficial declarado indigno do oficialato, ou com ele incompatível, e condenado à
perda do posto e patente só poderá readquirir a situação de bombeiro-militar anterior por outra sentença do
Tribunal mencionado nes te artigo e nas condições nela estabelecidas.
Art. 118 - O Oficial que houver perdido o posto e a patente será demitido “ex-officio”, sem direito a
qualquer remuneração ou indenização e terá sua situação militar definida pela Lei do Serviço Militar.
Art. 119 - Ficará sujeito à declaração de indignidade para o oficialato, ou de incompatibilidade com o
mesmo, o Oficial que:
I - for condenado, por tribunal civil ou militar, em sentença transitado em julgado, à pena restritiva de
liberdade individual superior a 2 (dois) anos ;
II - for condenado, em sentença transitada em julgado, por crime para os quais o Código P enal Militar
comina essas penas acessórias e por crimes previstos na legislação especial concernente à segurança do
Estado;
CBMERJ - EMG 171 BM/1
LEGISLAÇÃO BÁSICA DE BOMBEIRO-MILITAR
III - incidir nos casos previstos em Lei própria que motivam o julgamento por Conselho de
Justificação e neste for considerado culpado; e
IV - houver perdido a nacionalidade brasileira
Seção VI
Do Licenciamento
Art. 120 - O licenciamento do serviço ativo se efetua:
I - a pedido; e
II - “ex-officio”.
§ 1º - O licenciamento a pedido poderá ser concedido, desde que não haja prejuízo para o serviço, à
Praça engajada ou reengajada, desde que conte no mínimo, a metade do tempo de serviço a que se obrigou a
servir.
§ 2º - A praça com estabilidade assegurada quando licenciada para fins de matrícula em
Estabelecimento de Ensino, de Formação ou Preparatório de outra Força Auxiliar ou das Forças Armadas,
caso não conclua o curso onde foi matriculado, poderá ser reincluída no CBERJ, mediante requerimento ao
Comandante-Geral.
§ 3º - O licenciamento “ex-officio” será feito na forma da legislação própria:
a) por conclusão de tempo de s erviço;
b) por conveniência do s erviço;
c) a bem da disciplina; e
e) por incapacidade moral.
§ 4º - O bombeiro-militar licenciado não tem direito a qualquer remuneração e terá sua situação militar
definida pela Lei do Serviço Militar.
§ 5º - O bombeiro-militar licenciado “ex-officio” a bem da dis ciplina ou por incapacidade moral , terá
sua situação definida pela Lei do Serviço Militar.
Art. 121 - O Aspirante-a-Oficial BM e as demais Praças empossadas em cargo ou emprego público
permanentes, estranhos à s ua carreira e cuja função não seja de magistério, serão imediatamente licenciados
“ex-officio”, sem remuneração, e terão sua situação militar definida pela Lei do Serviço Militar.
Art. 122 - O licenciamento poderá ser suspenso na vigência de estado de guerra, estado de
emergência, estado de sítio, em caso de mobilização, calamidade pública ou perturbação da ordem pública.
Seção VII
Da Exclusão da Praça por Incapacidade Moral
ou a Bem da Disciplina
Art. 123 - A exclusão por incapacidade moral ou a bem da disciplina será aplicada “ex-officio” ao
Aspirante-a-Oficial BM ou às Praças com estabilidade ass egurada:
I - quando ass im se pronunciar o Conselho P ermanente de Justiça, ou T ribunal Civil, após terem sido
essas praças condenadas, em sentença transitada em julgado, a pena restritiva de liberdade individual
superior a 2 (dois) anos ou nos crimes previstos na legis lação es pecial concernentes à Segurança do Estado, a
pena de qualquer duração;
II - quando assim se pronunciar o Conselho Permanente de Justiça, por haverem perdido a
nacionalidade brasileira; e
III - que incidirem nos casos que motivarem o julgamento pelo Conselho de Disciplina previsto no
artigo 44, e nele forem considerados culpados.
Parágrafo único - O Aspirante-a-Oficial BM ou a Praça com estabilidade assegurada que houver sido
excluído por incapacidade moral ou a bem da disciplina, só poderá readquirir a situação de bombeiro-militar
anterior:
a) por outra sentença do Conselho Permanente de Justiça e nas condições nela estabelecida, se a
exclusão tiver sido conseqüência de sentença daquele Conselho; e
b) por decisão do Comandante-Geral, se a exclusão foi conseqüência de ter sido julgado culpado em
Conselho de Disciplina.
Art. 124 - É da competência do Comandante-Geral do CBERJ o ato de exclusão por incapacidade
moral ou a bem da disciplina do Aspirante-a-Oficial BM , bem como das Praças com estabilidade assegurada.
Art. 125 - A exclusão das P raças por incapacidade moral ou a bem da disciplina acarreta a perda de
seu grau hierárquico e não a isenta das indenizações dos prejuízos causado à Fazenda E stadual ou a terceiros,
nem das pensões decorrentes de sentença judicial.
* Parágrafo único - A Praça excluída por incapacidade moral ou a bem da disciplina terá sua situação
definida pela Lei do Serviço Militar, sem direito a qualquer remuneração ou indenização.
Seção VIII
Da Deserção
Art. 126 - A deserção do bombeiro-militar acarreta a interrupção do serviço de bombeiro-militar, com
a conseqüente demissão “ex-officio”, para o Oficial, ou a exclusão do serviço ativo, para a Praça.
§ 1º - A demissão do Oficial, ou exclusão da Praça com estabilidade assegurada, processar-se-á após
1 (um) ano de agregação, se não houver captura ou apresentação voluntária antes desse prazo.
§ 2º - A praça sem estabilidade as segurada será automaticamente excluída após oficialmente
declarado desertora.
§ 3º - O bombeiro-militar desertor que for capturado ou que se apresentar voluntariamente, depois de
haver sido demitido ou excluído, será reincluído no serviço ativo e, a seguir, agregado para se ver processar.
§ 4º - A reinclusão em definitivo do bombeiro-militar de que trata o parágrafo anterior dependerá de
sentença do Conselho de Justiça.
Seção IX
Do Falecimento e do Extravio
Art. 127 - O bombeiro-militar na ativa que vier a falecer será excluído do serviço ativo e desligado da
OBM a que estava vinculado, a partir da data de ocorrência do óbito.
Art. 128 - O extravio do bombeiro-militar da ativa acarreta interrupção do serviço de bombeiro-
militar, com o conseqüente afastamento temporário do serviço ativo, a partir da data em que o mesmo for
oficialmente considerado extraviado.
§ 1º - A exclusão do serviço ativo será feita 6 (seis) meses após a agregação por motivo de extravio.
§ 2º - Em caso de naufrágio, sinistro aéreo, catástrofe, calamidade pública ou outros acidentes
oficialmente reconhecidos, o extravio ou o desaparecimento do bombeiro-militar da ativa será considerado
como falecimento para fins deste Estatuto, tão logo sejam esgotados os prazos máximos de possível
sobrevivência ou quando s e dêem encerradas as providências de salvamento.
Art. 129 - O bombeiro-militar reaparecido será submetido a Conselho de Justificação ou a Conselho
de Disciplina, por decisão do Comandante-Geral do CBERJ, se assim for julgado necessário.
Parágrafo único - O reaparecimento do bombeiro-militar extraviado, já excluído do serviço ativo,
res ultará em sua reinclusão e nova agregação, enquanto se apuram as causas que deram origem ao seu
afastamento.
Parágrafo único - Nos casos em que a condenação do bombeiro-militar acarretar sua exclusão a bem
da disciplina, a reabilitação prevista na legislação que trata do serviço militar poderá anteceder as efetuada de
acordo com o CP M e o CPPM.
Art. 131 - A concessão de reabilitação implica em que sejam cancelados, mediante averbação, os
antecedentes criminais do bombeiro-militar e os registros constantes de seus assentamentos de bombeiro-
militar ou alterações, ou substituídos seus documentos comprobatório de situação militar pelo adequados à
nova situação.
CAPÍTULO IV
DO TEMPO DE SERVIÇO
Art- 132 - Os bombeiros-militares começam a contar tempo de serviço no CBERJ a partir da data de
seu ingresso na Corporação.
§ 1º - Considera-se como data de ingresso, para fins deste artigo:
a) a do ato em que o bombeiro-militar é considerado incluído em uma OBM,
b) a de matrícula em órgão de formação de bombeiros-militares; e
c) a do ato de nomeação.
§ 2º - O bombeiro-militar reincluído recomeça a contar tempo de serviço a partir da data de sua
reinclusão.
§ 3º - Quando, por motivo de força maior, oficialmente reconhecida, decorrente de inundação,
naufrágio, incêndio, sinistro aéreo e outras calamidades, faltarem dados para contagem de tempo de serviço,
caberá ao Comandante-Geral do CBERJ arbitrar o tempo a ser computado, para cada caso particular, de
acordo com os elementos disponíveis.
§ 4º - Os períodos de tempo de serviço das praças serão ininterruptos e ass im class ificados:
a) de inclusão - 1º período, de 3 (três) anos;
b) de engajamento - 2º período, de 3 (três) anos;
c) de reengajamento - 3º período, de 4 (quatro) anos;
d) independente de reengajamento - após completar os 3 (três) períodos.
§ 5º - O Comandante-Geral do CBERJ regulamentará o disposto no parágrafo anterior.
Art. 133 - Na apuração do tempo de serviço de bombeiro-militar será feita distinção entre:
I - tempo de efetivo serviço; e
II - anos de serviço.
Art. 134 - “Tempo de efetivo serviço” é o espaço de tempo, computado dia-a-dia, entre a data de
ingresso e a data limite estabelecida para a contagem ou a data do desligamento em conseqüência da exclusão
do serviço ativo, mesmo que tal espaço de tempo s eja parcelado.
§ 1º - Será, também, computado como tempo de efetivo serviço:
a) o tempo de efetivo s erviço prestado nas Forças Armadas ou Auxiliares; e
b) o tempo passado dia-a-dia, nas OBM, pelo bombeiro-militar da reserva remunerada da Corporação,
que for convocado para o exercício de funções de bombeiro-militar.
§ 2º - Não serão deduzidos do tempo de efetivo serviço, além dos afastamentos previstos no art. 59,
os períodos em que o bombeiro-militar estiver afastado de suas funções em gozo de licença especial.
§ 3º - Ao tempo de efetivo serviço, de que trata este artigo e seus parágrafos, apurado e totalizado em
dias, será aplicado o divis or 365 (trezentos e sessenta e cinco), para a corres pondente obtenção dos anos de
efetivo serviço.
Art. 135 - “Anos de serviço” é a expressão que designa o tempo de efetivo serviço a que se refere o
artigo anterior e seus parágrafos, com os seguintes acréscimos:
I - tempo de serviço Público Federal, Estadual ou Municipal, prestado pelo bombeiro-militar
anteriormente à sua inclusão, matrícula, nomeação ou reinclusão no CBERJ;
II - 1 (um) ano para cada 5 (cinco) anos de tempo de efetivo serviço prestado pelo Oficial do Quadro
de Saúde, até que esse acréscimo complete o total de anos de duração normal do curso univers itário
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LEGISLAÇÃO BÁSICA DE BOMBEIRO-MILITAR
correspondente, sem superposição a qualquer tempo de serviço militar ou público eventualmente prestado
durante a realização deste mesmo curso.
III - o tempo de serviço computado como “anos de serviço” em legis lação específica ou peculiar,
prestado nas Forças Armadas ou Auxiliares;
IV - tempo relativo a cada licença es pecial não gozadas, contada em dobro; e
V - tempo relativo a férias não gozadas, contada em dobro.
* § 1º - Os acréscimos as que se refere os incisos II, IV e V, serão computados somente no momento da
passagem do bombeiro-militar à situação de inatividade e, nessa s ituação, para todos os efeitos legais
inclusive quanto à percepção definitiva de gratificação de tempo de serviço, ressalvado o disposto no § 2º do
art. 102.
*Lei nº 904, de 29 de outubro de 1985
“Art. 1º - aplica-se aos integrantes da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro e do Corpo
de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro o disposto no artigo 9º da Lei nº 530, de 4 de març o de 1982.
Parágrafo único - O tempo de se rv iço vinculado a Previdência Social se rá computado como
“anos de serv iço”, na forma do § 2º do artigo 132 da Lei nº 443, de 1 de julho de 1981 e do § 1º do artigo
136 do Decreto-Lei nº 177, de 9 de julho de 1975.”
OBS.: § 1º, art. 136, Dec.-Lei nº 177 é o atual § 1º do art. 135 da Lei nº 880, de 25 de julho de
1985 (EBM).
§ 2º - Os acréscimos a que se refere os incisos I e III, serão computados somente no momento da
passagem do bombeiro-militar à situação de inatividade e para esse fim.
§ 3º - Não é computável para efeito algum, salvo para fins de indicação para a quota compulsória, o
tempo:
a) que ultrapassar de 1 (um) ano, contínuo ou não, em licença para tratamento de saúde de pessoa da
família;
b) passado em licença para tratar de interesse particular;
c) passado como desertor;
d) decorrido em cumprimento de pena de suspensão de exercício do posto, graduação, cargo ou
função, por sentença transitada em julgado; e
e) decorrido em cumprimento de pena restritiva da liberdade, por sentença transitada em julgado,
desde que não tenha sido concedida suspensão condicional da pena, quando, então, o tempo correspondente
ao período da pena será computado apenas para fins de indicação para quota compulsória e o que dele
exceder, para todos os efeitos, caso as condições estipuladas na sentença não o impeçam.
Art. 136 - Uma vez computado o tempo de efetivo serviço e seus acréscimos, previstos nos art. 134 e
135 e no momento da passagem do bombeiro-militar à situação de inatividade, pelos motivos previstos nos
incisos I, II, III, IV, V, VI, VII e VIII do art. 99 e nos incisos II e III do art. 105, a fração de tempo igual ou
superior a 180 (cento e oitenta) dias será considerada como 1 (um) ano para todos os efeitos legais.
Art. 137 - O tempo que o bombeiro-militar passou ou vier a passar afas tado do exercício de suas
funções, em conseqüência de ferimentos recebidos em acidente quando em serviço, na defesa da P átria, na
garantia dos poderes constituídos e na manutenção da lei e da ordem, ou de molés tia adquirida no exercício
de qualquer função de bombeiro-militar, será computado como se o tivesse passado no exercício daquelas
funções.
Art. 138 - O tempo de serviço passado pelo bombeiro-militar no exercício de atividade decorrentes ou
dependentes de operações de guerra, será regulado em legislação específica.
Art. 139 - O tempo de serviço dos bombeiros-militares beneficiados por anistia será contado como
estabelecer o ato legal que a conceder.
Art. 140 - A data limite estabelecida para final da contagem dos anos de serviço, para fins de
passagem para a inatividade, será do desligamento em conseqüência da exclusão do serviço ativo.
Art. 141 - na contagem dos anos de serviço não poderá ser computado qualquer superposição dos
tempos de serviço público (Federal, Estadual e Municipal ou passado em órgãos da administração indireta)
entre si, nem com os acréscimos de tempo, para os poss uidores de curso universitário e nem com o tempo de
serviço computável após a inclusão no CBERJ, matrícula em órgão de formação de bombeiro-militar ou
nomeação para posto ou graduação na Corporação.
CAPÍTULO V
DO CASAMENTO
Art. 142 - O bombeiro-militar da ativa pode contrair matrimônio, desde que observada a legislação
civil específica.
§ 1º - Ao Aluno-Oficial BM é vedado contrair matrimônio, qualquer que seja a razão invocada.
§ 2º - O casamento com mulher estrangeira s omente poderá ser realizado após autorização do
Comandante-Geral do CBERJ.
Art. 143 - O Aluno- Oficial BM que contrair matrimônio em desacordo com o § 1º do artigo anterior,
será excluído do serviço ativo, sem direito a qualquer remuneração ou indenização, salvo em casos
excepcionais, a critério do Comandante-Geral do CBERJ.
CAP ÍTULO VI
DAS RECOMPENSAS E DAS DI SPENSAS DO SERVIÇO
Art. 144 - As recompensas constituem reconhecimento dos bons serviços prestados pelos bombeiros-
militares.
§ 1º - São recompens as de bombeiros-militares :
a) os prêmios de Honra ao Mérito;
b) as condecorações por serviços prestados ;
c) os elogios, louvores e referências elogiiosas;
d) as dispensas de serviço.
§ 2º - As recompensas serão concedidas de acordo com as normas estabelecidas nos regulamentos da
Corporação.
Art. 145 - As dispensas de serviço são autorizações concedidas aos bombeiros- militares para
afastamento total do s erviço, em caráter temporário.
Art. 146 - as dispensas de serviço podem ser concedidas aos bombeiros-militares:
I - como recompensa;
II - para desconto em férias ; e
III - em decorrência de prescrição médica.
Parágrafo único - As dispensas de serviço serão concedidas com a remuneração integral e computadas
como tempo de efetivo serviço.
TÍTULO V
DISPOSIÇÕES GERAI S, TRANSITÓRIAS E FINAIS
Art. 147 - A transferência para a reserva remunerada ou a reforma não isentam o bombeiro-militar da
indenização dos prejuízos causados a Fazenda Estadual ou a terceiros, nem do pagamento das pensões
decorrentes de sentença judicial.
Art. 148 - A ass istência religiosa ao CBE RJ é prestada através de regulamentação própria.
Art. 149 - Ao bombeiro-militar amparado por uma ou mais das Leis nº 288, de 8.6.48; 616, de 2.2.49;
1.156, de 12,7.50 e 1.267, de 9.12.50 e que em virtude do disposto no art. 56 deste Es tatuto não mais
usufruirá as promoções previstas naquelas leis, fica assegurada, por ocasião da transferência para a reserva
remunerada ou da reforma, a remuneração da inatividade relativa ao posto ou graduação as que seria
promovido em decorrência da aplicação das referidas leis.
Parágrafo único - A remuneração de inatividade assegurada neste artigo não poderá exceder, em
nenhum caso, à que caberia ao bombeiro-miilitar, se fosse ele promovido até 2 (dois) graus hierárquico acima
daquele que tiver por ocas ião do processamento de sua trans ferência para a reserva remunerada, incluindo-se
nesta limitação, a aplicação do disposto no § 1º do art. 45 e no art. 109 e seu § 1º.
Art. 150 - ....VET ADO...
Art. 151 - Aos bombeiros -militares oriundos do Corpo de Bombeiros do antigo Distrito Federal,
transferido para o ex-Estado da Guanabara ou nele reincluídos, por força da Lei Federal nº 3752, de 14 de
abril de 1960, e o Decreto-Lei Federal nº 149, de 8 de fevereiro de 1967, além do estabelecido neste Estatuto,
aplicar-se-á, também, no que couber, o disposto na Lei Federal nº 5.959, de 10 de dezembro de 1973.
Art. 152 - Quando, por necessidade do serviço, o bombeiro-militar mudar a sede de seu domicílio,
terá assegurado o direito de transferência e matrícula, para si e seus dependentes, para qualquer
estebelecimento de ens ino do Estado independentemente de vagas e em qualquer grau ou nível.
Parágrafo único - O Poder executivo regulamentará, mediante decreto, a aplicação do disposto neste
artigo.
Art. 153 - As disposições deste Estatuto não retroagem para alcançar s ituações definidas
anteriormente à data de sua vigência.
Art. 154 - Após a vigência do presente Es tatuto serão a ele ajustado todos os dispositivos
...VET ADO... regulamentares que com ele tenham ou venham ter pertinência.
Art. 155 - São adotados no CBERJ, em matéria não regulada na legislação estadual, as leis e
regulamentos em vigor no E xército Brasileiro, no que for pertinente.
Art. 156 - ...VET ADO...
Art. 157 - ...VET ADO...
Parágrafo único - ...VET ADO...
Art. 158 - Esta Lei entrará em vigor na data de s ua publicação, ficando revogados os Decretos-Leis
nºs 177, de 9 de julho de 1975 e 314, de 21 de julho de 1976, e demais disposições em contrário.
em férias se encontrasse, e isso sem prejuízo do cômputo, em dobro, do período de repouso trabalhado (art.
80, inciso VIII e IX, do Decreto nº 2.479, de 8.3.79).
Art. 4º - Aplicam-se as disposições supra, no que couber, e observada a legislação específica
reguladora de sua relação de trabalho, aos funcionários militares do Estado do Rio de Janeiro, nos termos do
comando inserto no art. 42, § 11, também da Constituição Federal.
Art. 5º - Este decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.
Rio de Janeiro, 27 de abril de 1989
W.MOREIRA FRANCO
trabalhos literários de cunho técnico-profissional, que venham a ser reconhecidos como de real valor ao
ensino e desenvolvimento profiss ional da Corporação, como:
I - Trabalhos elaborados por quaisquer militares do Corpo que, a critério do Comando-Geral, sejam
reconhecidos como de alto valor para o ensino e a instrução da tropa.
Art. 2º - A medalha será circular com 35 mm (trinta e cinco milímetros) de diâmetro, em prata
dourada, ou bronze, conforme a graduação hierárquica estabelecidas neste Decreto, com as seguintes
características.
I) anverso - Ao Centro, a esfinge do Coronel “MANOEL TENREIRO”, envolvida por uma coroa de
louros, tendo as bordas estriadas.
II) reverso - Ao centro , o símbolo do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, contando
acima do mesmo os dizeres “MANOEL TENREIRO” e abaixo, “DISTINÇÃO ÀS LITERAT URAS
PROFISSIONAIS” e tendo as bordas estriadas.
Parágrafo único. A medalha será usada pendente em uma fita, tendo ao centro três listras verticais nas
cores vermelha, laranja e amarela, conforme o esquema que acompanha este Decreto.
Art. 3º - A proposta para concessão da medalha será dirigida ao Comandante-Geral por uma comissão
constituida pelo:
- Chefe do Estado-Maior- Geral
- Diretor de Ensino
- Diretor do CSBM
- Comandante da EsFAO
- Comandante do CFAP
I) Quando o trabalho a ser julgado for de área técnica que trans ceda os conhecimentos da comissão, o
Comandante-Geral deverá incluir na comissão, uma ou mais pessoas especializadas no asunto abordado.
II) visando estimular todos os integrantes da Corporação, os atos de concessão da medalha deverão
ser. obrigatoriamente, publicados no Boletim do Comando-Geral do CBERJ.
Art. 4º - A graduação hierárquica da medalha é seguinte:
I) Prata dourada - Para Oficiais Bombeiros -M ilitares.
II) Bronze - Para Praças Bombeiros-Militares.
Parágrafo único. Os militares agraciados receberão o passador e a barreta no padrão correspondente a
graduação alcançada.
Art. 5º - O diploma que acompanhará a medalha será de um único tipo, segundo modelo padrão
arquivado na Diretoria de Ensino, cabendo ao Comandante-Geral a sua assinatura, sendo referendada pelo
Diretor de Ensino.
Art. 6º -Os autores dos trabalhos a serem julgados pela comissão, de que trata o art. 3º, remeterão a
ela seus artigos, monografias, manuais, e etc, para julgamento.
Art. 7º - A medalha deverá ser entregue durante a cerimônia realizada no dia 2 de dezembro , ou em
caráter excepcional, em data proposta pelo Comandante-Geral, sendo sempre em formaturas militares no
Quartel do Comando-Geral.
Art. 8º A execução das disposições deste Decreto será orientada, também, pelo Regulamento P ara
Outorga, Cerimonial de Entrega e Uso de Condecorações vigentes para o Corpo de Bombeiros, cabendo ao
Comandante-Geral resolver os casos omissos.
Art. 9º - Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.
Rio de Janeiro, 29 de março de 1990
W. MOREIRA FRANCO
JOSÉ ALBUCACYS MANSO DE CASTRO
o
Art. 1 - O efetivo do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro é fixado em 14.192 (quatorze mil
cento e noventa e dois) Bombeiros-Militares.
o
Art. 2 - O efetivo constante do artigo anterior será distribuído pelos postos e graduações previstos NO
Corpo de Bombeiros na forma seguinte:
I - Quadro de Oficiais BM combatentes (QOC)
- Coronel BM........................................ 14
- Tenente-Coronel BM.......................... 45
- Major BM.......................................... 96
- Capitão BM....................................... 177
o
- 1 Tenente BM...................................189
o
- 2 Tenente BM...................................207
II - Quadro de Oficiais BM de Saúde (QOS)
A) MÉDICOS
- Coronel BM........................................ 03
- Tenente-Coronel BM.......................... 12
- Major BM.......................................... 35
- Capitão BM........................................ 95
o
- 1 Tenente BM...................................195
B) DENTISTAS
- Coronel BM........................................ 01
- Tenente-Coronel BM.......................... 03
- Major BM.......................................... 11
- Capitão BM.........................................27
CBMERJ - EMG 182 BM/1
LEGISLAÇÃO BÁSICA DE BOMBEIRO-MILITAR
o
- 1 Tenente BM....................................48
C) FARMACÊUTICO
- Major BM.......................................... 01
- Capitão BM....................................... 02
o
- 1 Tenente BM................................... 05
D) ENFERMEIROS
- Capitão BM....................................... 02
o
- 1 Tenente BM................................... 05
o
- 2 Tenente BM................................... 08
III- Quadro de Oficiais BM de Administração (QOA)
- Capitão BM....................................... 15
o
- 1 Tenente BM................................... 36
o
- 2 Tenente BM................................... 56
IV - Quadro de Oficiais BM Especialistas (QOE)
A) MÚSICOS
- Capitão BM....................................... 02
o
- 1 Tenente BM................................... 02
o
- 2 Tenente BM................................... 02
B) COMUNICAÇÕES
- Capitão BM....................................... 02
o
- 1 Tenente BM................................... 02
o
- 2 Tenente BM................................... 02
V) Capelães
- Capitão BM....................................... 06
sendo 03 (três) evangélicos e 03 (três) católicos
VI) Praças Bombeiros-Militares
- Subtenente BM...................................156
o
- 1 Sargento BM..................................522
o
- 2 Sargento BM..................................860
o
- 3 Sargento BM................................1146
- Cabos BM........................................2033
- Soldados BM....................................8172
o
§ 1 - O efetivo de praças especiais terá número variável, devendo o limite de matrícula no Curso de
Formação de Oficiais (CFO) ser fixado por ato do Comandante-Geral do Corpo de Bombeiro, observados as
necessidades da Corporação.
o
§ 2 - No quadro estabelecido no inciso II, terão acesso profissionais de ambos os sexos.
o
§ 3 - O aumento de efetivo verificado em relação ao Decreto-Lei nº 391, de 27 de junho de 1978, será
implantado de modo progressivo, por ato do Chefe do Poder Executivo Estadual, mediante proposta do
Comandante-Geral do Corpo de Bombeiros.
o
Art. 4 - As despesas decorrentes da aplicação desta lei correrão à conta de verba própria consignada no
orçamento do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, ficando o Poder Executivo autorizado a proceder a
um escalonamento na liberação da mesma, à medida que os efetivos preenchidos forem preenchidos.
o
Art.5 - Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário.
Rio de Janeiro, 25 de3 outubro de 1990
CBMERJ - EMG 183 BM/1
LEGISLAÇÃO BÁSICA DE BOMBEIRO-MILITAR
W. MOREIRA FRANCO
CAP ÍT ULO I
Definições Convencionais
Art. 2° - No presente Regulamento adotam-se as seguintes definições convencionais e abreviaturas:
a) CBE RJ - Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro .
b) RIP - Regulamento para Incorporação de P raças;
c) CANDIDATO - P essoa que deseja ser incorporada ou reincorporada ao Corpo de Bombeiros do
Estado do Rio de Janeiro;
d) INSCRIÇÃO - Ato pelo qual o candidato solicita sua incorporação ou reincorporação ao Corpo de
Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro, dando inicio ao processo respectivo;
CAPÍTULO II
Das Condições para Incorporação
Art. 3° - A Incorporação no CBERJ é exclusivamente voluntária.
Art. 4° - O candidato para ser incorporado , deve preencher as seguintes condições:
a) ser brasileiro ou brasileira:
b) ser reservista das Forças Armadas ou Auxiliares, ou portador do Certificado de Dispensa de
Incorporação, quando se tratar de candidato do s exo masculino, quando o candidato do sexo feminino for
reservista, deverá apresentar documento da referida situação;
c) ter idade mínima de 17 (dezessete) e máxima de 25 (vinte e cinco) anos, exceção para os que se
destinarem à Banda de Música, Técnico de Bordo e para os Cabos Estagiários Especialistas de Saúde, que
será a máxima de 30(trinta) anos;
d) sendo menor de idade, deverá exibir autorização dos pais, tutor ou Juiz de menores, conforme o
caso;
e) ser eleitor;
f) ter boa conduta social;
g) ter sido licenciado com o comportamento "Bom" na Organização M ilitar em que serviu;
h) possuir saúde e robustez física julgadas necessárias ao exercício das funções de Bombeiros;
i) ser aprovado e class ificado nos exames de seleção.
Art. 5° - A incorporação no CBERJ só se dará com Praça de Soldado, exceto para os músicos e
especialistas de saúde que se dará respectivamente nas graduações de 3° Sargento-Músicos Estagiários e
Cabos Especialistas de Saúde Estagiários.
Parágrafo Único - Poderão ser incorporados candidatos do sexo feminino na graduação de Cabos
Especialistas de Saúde, desde que classificados dentro do número de vagas geral do concurso previstas para a
especialidade.
Art. 6° - os limites de idade constantes da letra "c" do Art. 4° referem-se ao dia da Incorporação.
CAPÍTULO III
Das Condições para Reincorpo ração
Art. 7° - Os Soldados ou Cabos do CBERJ que tenham sido excluídos a pedido, ou por não terem
desejado renovar seu tempo de serviço, poderão ser reincorporados, se quiserem, s atisfeitas as condições
seguintes :
a) ter idade tal que abatido o tempo de serviço prestado ao CBERJ, seja igual ou inferior aos limites
máximos previstos na letra "c" do Art. 4° do presente Regulamento;
b) ter tido bom comportamento no tempo de Praça anterior, e boa conduta aprovada pelos
Comandantes de Organização de Bombeiros Militar que esteve subordinado;
c) possuir saúde e robus tez física julgadas necessárias ao exercício das funções de Bombeiro; e
d) ser aprovado e class ificado no exame de seleção.
Art. 8° - A reincorporação da ex-praça se dará na graduação de Soldado ou Cabo, conforme o caso.
Art. 9° - O limite de idade cons tante da letra "a" do Art. 7° refere-se ao dia da incorporação.
CAPÍTULO IV
Dos Documentos
Art. 10 - No ato de inscrição o candidato deverá apresentar os seguintes documentos obrigatórios:
a) certidão de idade ou casamento;
CBMERJ - EMG 185 BM/1
LEGISLAÇÃO BÁSICA DE BOMBEIRO-MILITAR
CAP ÍTULO V
Das Inscrições
Art. 21 - As inscrições serão abertas, através de Edital para Concurso Público, baixado pelo
Comandante Geral do CBERJ, quando julgar necessário completar os claros existentes no efetivo,
devidamente autorizado pelo Governador do Estado.
Art. 22 - A inscrição para o concurso será feita pessoalmente pelo candidato, na Seção de Seleção e
ingresso da Diretoria de Pessoal, mediante o pagamento da taxa de inscrição e, o preenchimento do
formulário de inscrição, com a apresentação dos documentos obrigatórios constantes do Art. 10.
Art. 23 - Feita a inscrição, receberá esta um número, e se dará candidato um comprovante contendo
este número.
Art. 24 - Não poderá se inscrever o candidato que:
a) não apresente os documentos obrigatórios;
b) apresente documentos com dados discordantes, que possam vir a criar dúvidas e embaraços
futuros;
c) que esteja para completar a idade constante da letra "c" do Art. 4 antes da data da incorporação; e
d) não preencha de modo evidente as condições para incorporação ou reincorporação exigidas neste
Regulamento.
Art. 25 - Poderão inscrever-se militares das Forças Armadas ou outras Corporações Militares, desde
que exibam autorização dos respectivos Comandantes e que à data da incorporação preencham as condições
previstas no Art. 4, ficando dispensados de apresentar, na ocasião da inscrição, os documentos constantes das
letras "b" e "c" do Art. 10.
Art. 26 - T erminando o período de ins crição, os candidatos serão relacionados para serem submetidos
ao exame de seleção, enquanto a Seção de Seleção e ingresso providenciará o processamento da
documentação para possíveis incorporações.
Art. 27 - No caso de reprovação em qualquer exame ou em decorrência de informação que
impossibilite a incorporação do candidato, o processo do mesmo será encerrado incontinenti e encaminhado
para o indeferimento de seu ingresso no CBERJ, ao Comandante-Geral.
Art. 28 - Os exames de seleção dos candidatos inscritos serão realizados conforme o constante do
Edital publicado em Diário Oficial do Estado.
Art. 29 - A Diretoria de Ensino ficará responsável pela realização do exame intelectual, tendo em
vis ta as condições exigidas no Edital do Concurso Público.
Art. 30 - Para comprovação da saúde e robustez física, os candidatos serão s ubmetidos a:
a) Exame médico;
b) Exame antropométrico;
c) Teste de Aptidão Física (TAF); e
d) Exame eletroencefalográfico.
Art. 31 - O exame médico será realizado por Junta Especial de Saúde, no Hospital Central do CBERJ.
Art. 32 - Será julgado "inapto" para a incorporação, o candidato que apresentar:
a) doença que constitui causa de incapacidade para o serviço militar do CBERJ ;
b) anomalias congênitas e adquiridas;
c) acrimidade visual, sem correção, inferior a 20/30 em cada olho;
d) ortoforia (paralelismo dos eixos oculares);
e) discromatopsia em qualquer das suas modalidades;
f) baixa de audição;
g) dentes cariados ou com lesões marginais e periapicais;
h) menos de 20 dentes higidos e no caso do candidato portador de prótese total superior, ter no
mínimo 08 (oito) dentes inferiores higidos, completando a área desdentada com prótese móvel ou fixa;
i) ausência de qualquer dente da bateria labial (incis ivos e caninos), tolerando-s e dentes artificiais que
satisfaçam a es tética;
j) dislalia sob qualquer formas; e
l) aparência física anormal.
Art. 33 - Os exames antropométricos e físicos serão realizados por Oficiais Médicos e por Oficiais de
Educação Física, respectivamente, e enquanto a Corporação não possuir local apropriado, as provas físicas
serão efetuadas em estabelecimento indicado pelo Diretor de Ensino.
Art. 34 - No exame antropométrico serão considerados "inaptos para a incorporação" os candidatos
que apresentarem índices fisiológicos abaixo dos seguintes;
a) altura 1,65m para homem e 1,55m para mulheres;
CAPÍTULO VII
Da Incorpo ração
D E C R E T A:
Art. 1º - Fica instituída premiação em pecúnia, POR MÉRITO ESPECIAL, tendo por destinatário
Policial Civil, Polícia Militar e Bombeiro Militar.
Parágrafo único - O prêmio será concedido, em caráter individual, por ato do Chefe do P oder
Executivo, após o devido reconhecimento e declaração oficial, realizados através dos procedimentos
regulamentares, ordenados pelo Secretário de Estado de Segurança P ública.
Art. 2º - A premiação a que se refere o artigo anterior será paga por meio de concessão de
GRATIFICAÇÃO DE ENCARGOS ESPECIAIS, em percentual mínimo de 50% e máximo de 150% dos
vencimentos do servidor premiado.
Art. 3º - Na eventualidade de o servidor atingido pela premiação já vir percebendo aquela modalidade
de gratificação, será ela acrescida dentro dos limites de percentual fixados no artigo 2º.
Art. 4º - A premiação de que trata o presente decreto poderá ser interrompida, quando se venha apurar
conduta inadequada de parte do servidor agraciado ou, ainda, quando resultado de ato do Chefe do P oder
Executivo, revestido de motivação suficiente.
Art. 5º - Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em
contrário.
Rio de Janeiro, 08 de novembro de 1995.
MARCELLO ALENCAR
Art. 1º - As promoções de Praças, por tempo de serviço, no Corpo de Bombeiros Militar e na Polícia
Militar do Estado do Rio de Janeiro, serão realizadas de acordo com as disposições contidas neste Decreto e
alcançarão aos Policiais Militares e Bombeiros Militares integrantes do serviço ativo dessas Corporações que não
estejam aguardando transferência para a inatividade, ressalvada a situação prevista no artigo 7º e seus parágrafos.
Art. 2º - Os Policiais Militares e Bombeiros Militares que, na data de publicação deste Decreto, hajam
preenchido todos os requisitos para a promoção prevista no artigo precedente farão jus à promoção observado o
seguinte critério:
I - 50% (cinquenta por cento) dos que se encontrem habilitados, em cada graduação, serão promovidos a
contar da data de publicação deste Decreto, obedecido os de maior antiguidade, no âmbito de cada graduação,
independente de Qualificação ou Especialidade.
II - Os remanescentes, que após um ano ainda não tenham obtido promoção por qualquer outro critério,
serão promovidos juntamente com aqueles que no período assinalado venham a adquirir referido direito, desde que
observados, em ambos os casos, todos os requisitos, contando antiguidade na data da respectiva promoção,
o
ressalvada a situação prevista no artigo 7 e seus parágrafos.
Parágrafo único - As demais promoções ocorrerão a contar da data em que cada um adquirir o citado
direito, de acordo com as normas estipuladas no presente Decreto.
Art. 3º - As Praças que satisfizerem as exigências estabelecidas neste Decreto, e no que couber, as demais
disposições contidas nos respectivos Regulamentos de P romoção de Praças, e desde que suas Qualificações de
Bombeiro e Policial Militar Particular (QBMP - QPMP), ou especialidades, possuam as graduações superiores a
serem alcançadas, serão promovidos à graduação imediatamente superior, sem preencher vagas:
I - Soldado possuir, no mínimo 10 (dez) anos de efetivo serviço prestado a sua Corporação, estando
classificado, no mínimo, no comportamento “BOM”.
II - Cabo possuir, no mínimo 15 (quinze) anos de serviço prestado a sua Corporação, estando classificado,
no mínimo no comportamento “OTIMO”.
o
III - 3º, 2º e 1 Sargentos; e desta última graduação a Subtenente: possuírem, respectivamente, 20 (vinte),
25 (vinte e cinco) e 30 (trinta) anos de efetivo serviço prestado à Corporação, estando classificado no
comportamento “EXCEPCIONAL”.
§ 1º - Os Policiais Militares e Bombeiros Militares e promovidos por tempo de serviço às graduações de
Cabo e 3º Sargento serão matriculados em Cursos Especiais de Formação respectivos (CEFS e CEFC), de acordo
com a capacidade de realização dos mesmos, defina pelo Comandante-Geral da sua Corporação, respectivamente,
atendendo primeiramente aquele que possuam maior antiguidade, ressaltando-se a necessidade de os referidos
cursos serem concluídos com aproveitamento, requisito essencial para nova promoção por tempo de serviço
definida por este Decreto..
§ 2º - Não haverá qualquer reclassificação de especialista para combatente (QPMP - 0 e QBMP - 0) em
virtude de realização de Cursos Especiais de Formação de Cabos e Sargentos (CEFC e CEFS) permanecendo os
promovidos nas suas QBMP e QPMP ou especialidade de origem.
§ 3º - Para a promoção à graduação de 1º Sargento por tempo de serviço, será também exigido o respectivo
Curso de Aperfeiçoamento (CAS, CASES ou CASAS), concluído com aproveitamento, até a data de promoção
inclusive.
§ 4º - Das vagas estipuladas para os Cursos de Aperfeiçoamento 40% (quarenta por cento) serão
preenchidas de acordo com a antigüidade na graduação e 60% (sessenta por cento) de acordo com a ordem de
o
classificação obtida em exame de seleção, podendo concorrer na Polícia Militar todos os 2 Sargentos masculinos
e femininos do Quadro I (P ermanente - Q - I) existente, em cada QPMP, para cada Curso correspondente,
alterando-se, desta forma o artigo 27 do Decreto nº 7.402, de 19 de julho de 1984, e no Corpo de Bombeiros todos
os 2º sargentos, exceto os pertencentes à QBPM/4 (músicos), regidos por legislação específica.
Art. 4º - Os cabos e os 3º sargentos promovidos a estas graduações por tempo de serviço, de acordo com as
presentes normas, só poderão obter nova promoção, por este intervalo mínimo de 03 (três) anos desde que
satisfeitas as demais exigências, não se admitindo promoções sucessivas, por tempo de serviço, ressalvados os
casos de ressarcimento de preterição já previstos nos Decretos nº 4.582, de 24.09.81 e 7.766, de 28.11.84.
Parágrafo Único - As praças que já tenham ultrapassados, ou venham ultrapassar, faixas de tempo de
serviço sem que possam ser novamente promovidos por força deste artigo, poderão desde que completem os
respectivos intervalos na ativa, e cumpram as demais exigências, mesmo após os 30 (trinta) anos de efetivo serviço
prestado a sua Corporação.
CBMERJ - EMG 194 BM/1
LEGISLAÇÃO BÁSICA DE BOMBEIRO-MILITAR
Art. 5º - Os Sargentos que, de acordo com as presentes normas, forem promovidos por tempo de serviço,
poderão também, na nova graduação, integrar Quadros de Acesso por Antigüidade e por Merecimento, desde que,
possuindo, elos menos, o CEFS, e o respectivo Curso de Aperfeiçoamento, conforme o caso, satisfaçam as demais
exigências contidas no Regulamento de Promoções de Praças, estando compreendidos como excedentes, nos
respectivos limites quantitativos de antigüidade para fins de composição de QA.
§ 1º - Os graduados a que se refere este artigo quando concorrendo à constituição de Quadros de Acessos
também fizerem jus a promoção por tempo de serviço, até a data da promoção prevista no RPP, serão excluídos do
QA e promovidos por este critério, permanecendo como excedente em suas respectivas QBMP, ou especialidades,
preservadas sempre suas antigüidades.
o
§ 2 - Os demais graduados que se encontrarem na mesma situação prevista no parágrafo anterior, estando
numerados no almanaque, ao serem excluídos de Quadro de Acesso para serem promovidos por tempo de serviço,
permitirão que seja recompletado o limite quantitativo de antiguidade para composição dos respectivos QA até 30
(trinta) dias antes da promoção prevista no RPP
Art. 6º - Para que possam habilitar-se às promoções por tempo de serviço ou integrar Quadros de Acessos,
os Cabos e 3º Sargentos promovidos a estas graduações por bravura, ou de acordo com o Decreto nº 10.078, de
02.07.78 e art. 1º, do Decreto n.º 16.927, de 31.10.91, e outros que, por ventura, também não possuam os
respectivos curso de formação, deverão ser matriculados nos próximos CEFC e CEFS, respectivamente, assim
como os 2º, 1º Sargentos deverão ser matriculados no próximo Curso de Aperfeiçoamento, caso ainda não o
possuam, independentemente de qualquer exigência, devendo, entretanto concluí-los com aproveitamento..
Art. 7º - A promoção por tempo de serviço, de que trata o presente Decreto, será assegurada também ao
Policial Militar e Bombeiro Militar que vierem a sofrer acidente de serviço , assim definido pelo Decreto nº
3.067/67 e Decreto nº 544/76 e, em razão disto forem julgados incapazes definitivamente para o respectivo, por
junta de Inspeção de Saúde.
§ 1º - A promoção mencionada no caput será considerada a contar da data da respectiva inspeção de saúde,
salvo se esta ocorrer posteriormente a data marcada para à promoção por tempo de serviço prevista neste Decreto.
§ 2º - Se, em decorrência do acidente em serviço referido neste artigo, sobrevier falecimento, a referida
promoção por tempo de serviço não prejudicará a promoção “post-mortem” já prevista no artigo 8º do Decreto nº
7.766, de 28.11.94, devendo esta ocorrer sucessivamente a do tempo de serviço, num só ato, e ambas a contar da
data do óbito, observado, entretanto, o disposto no parágrafo anterior.
Art. 8º - A P raça que estiver realizando curso regular de formação e fizer jus a promoção por tempo de
serviço antes do término do referido curso, será promovido a graduação a quem tem direito, na data prevista para
referida promoção, devendo, entretanto, concluir o citado curso com aproveitamento, para habilitar-se às demais
promoções.
Art. 9º - Este Decreto entrará em vigor na data de sua publicação não ocasionando qualquer direito
retroativo financeiro, ou relativo a data de promoção, antigüidade, ou cursos, revogando-se as disposições em
contrário, especialmente o Decreto nº 21.078, de 08.12.78; o inciso II e § 3º do artigo 10, do Decreto nº 7.766, de
28.11.84 e o Decreto nº 20.732, de 17.10.94.
Rio de Janeiro, 13 de maio de 1996.
MARCELLO ALENCAR