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Nota Fiscal Eletrônica Manual de Contingência – Contribuinte – v 6.0.

NOTA FISCAL ELETRÔNICA

Manual de Contingência – Contribuinte


08/05/2008

Versão 6.0.2
Maio de 2008

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Nota Fiscal Eletrônica Manual de Contingência – Contribuinte – v 6.0.2

CONTROLE DE VERSÕES

Versão Data
1.0.0 26/10/2006 – Porto Alegre
2.0.0 30/03/2007 – Belo Horizonte
2.0.1 19/04/2007 – São Paulo
3.0.0 11/05/2007 – Proposta das Empresas
4.0.0 19/05/2007 – Aracaju
4.0.1 30/05/2007 – Revisado SEFAZ GO e RN
5.0.0 21/08/2007 – Vídeoconferência
5.0.1 19/09/2007 – Reunião Técnica Natal
6.0.0 20/12/2007 – Reunião Técnica SP
24/04/2008 – Reunião subgrupo técnico Belo
6.0.1
Horizonte
6.0.2 08/05/2008 – Reunião Técnica SP

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1. INTRODUÇÃO

Este documento tem por objetivo descrever a estratégia de contingência do Sistema Nacional de Nota
Fiscal Eletrônica (NF-e). Neste sentido, apresenta as regras de negócio estabelecidas para a operação
em contingência e especifica as ações a serem executadas pelos diversos atores em cada situação.

São atores do Sistema NF-e: o Contribuinte, a SEFAZ autorizadora (SEFAZ-Origem), o Sistema de


Contingência do Ambiente Nacional (SCAN), a SEFAZ do estado do destinatário de uma operação
interestadual (SEFAZ-Destino), o Ambiente Nacional (repositório nacional de Documentos Fiscais
Eletrônicos) e a Suframa. Entretanto, este documento tem o seu escopo restrito aos aspectos de
contingência que afetam diretamente os contribuintes e que requerem sua atuação.

As definições deste documento estão em conformidade com o disposto no Ajuste SINIEF 07/2005.

2. MODALIDADES DE CONTINGÊNCIA

O Sistema NF-e foi concebido para dispor de alta disponibilidade, para que o contribuinte possa
prosseguir tendo suas NF-e autorizadas mesmo diante da ocorrência de falhas. Por consequência, a
SEFAZ que autoriza NF-e (SEFAZ-Origem) deve dispor de uma infra-estrutura de suporte à operação
funcionando em regime de 24x7. Esta infra-estrutura de suporte deve ter capacidade de detectar as
falhas, avaliar sua gravidade e tomar as medidas cabíveis, de forma a manter a disponibilidade do
serviço para os contribuintes.

A estratégia de contingência do Sistema NF-e consiste em duas alternativas:


a) Operação com o Sistema de Contingência do Ambiente Nacional (SCAN);
b) Emissão de DANFE em Contingência, Impresso em Formulário de Segurança, com posterior
transmissão das respectivas NF-e para a SEFAZ-Origem.

A disponibilização de duas modalidades de contingência tem como objetivo o atendimento dos


requisitos de alta disponibilidade e mínimo impacto no processo de faturamento dos contribuintes,
cabendo a estes a opção pela adoção da alternativa que for mais conveniente, conforme o cenário da
falha.

A decisão de entrar em contingência ou aguardar a normalização da situação cabe ao Contribuinte. Em


decidindo entrar em Contingência, ele deve avaliar a natureza da falha e adotar a modalidade de
contingência adequada.

A seu critério também, o Contribuinte pode adotar uma estratégia mista: emitir DANFE em contingência
para NF-e que já estavam geradas em seu sistema de faturamento, e para as quais há dificuldade em
alterar a série, e utilizar o SCAN para as novas NF-e, que já seriam geradas com a numeração nas
séries 900 a 999.

As modalidades de contingência são descritas detalhadamente a seguir.

2.1 – OPERAÇÃO COM O SCAN

Nesta modalidade o SCAN opera em substituição à SEFAZ-Origem, executando as seguintes


funções para os Contribuintes:

a) Recepção e autorização de NF-e


b) Cancelamento de NF-e
c) Inutilização de numeração de NF-e
d) Consulta à situação de uma NF-e
e) Consulta ao status operacional do seu serviço

O SCAN encaminha os documentos para o Ambiente Nacional, que executa as seguintes


funções:
a) Envia para a SEFAZ-Origem os documentos recebidos em contingência.

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b) Envia as NF-e de operações interestaduais para a SEFAZ-Destino e para a Suframa.

O SCAN somente tratará NF-e emitidas com numeração nas séries 900 a 999, inclusive. Esta
regra aplica-se a todos os serviços (autorização, cancelamento, inutilização e consulta situação
da NF-e). Com esta restrição elimina-se a possibilidade de que, após a recuperação de uma
falha, uma mesma NF-e tenha sido autorizada pelo SCAN e pela SEFAZ-Origem. Da mesma
forma, a SEFAZ-Origem não autorizará, cancelará ou inutilizará numeração de NF-e nestas
séries reservadas ao SCAN. A exceção a esta regra é o serviço de consulta à situação da NF-e,
uma vez que a SEFAZ-Origem poderá responder à consulta de situação das NF-e das séries
900-999 que estejam em sua base de dados.

Para utilizar essa modalidade de contingência, a aplicação de emissão de NF-e do Contribuinte


deve modificar sua forma de operação, conforme descrito a seguir:

a) Passar a gerar NF-e com numeração nas séries de contingência (900 a 999).
b) Alterar as chamadas de Web Services para invocar os Web Services providos pelo SCAN.
c) Transmitir NF-e e imprimir DANFE normalmente, conforme as autorizações obtidas no SCAN.
d) Monitorar a disponibilidade da SEFAZ-Origem (através do Web Service NfeStatusServico do
SCAN), para determinar o momento de voltar a operar com a SEFAZ-Origem.

Ocorrendo a indisponibilidade, a SEFAZ-Origem acionará o SCAN para que ative o serviço de


recepção e autorização de NF-e em seu lugar. Finda a indisponibilidade, a SEFAZ-Origem
acionará novamente o SCAN, agora para desativar o serviço. A desativação do serviço de
recepção e autorização de NF-e pelo SCAN será precedida por um período de 15 minutos, em
que ambos os ambientes estarão simultaneamente disponíveis, de forma a minimizar o impacto
da mudança para o Contribuinte.

Inicialmente, o acionamento para ativação/desativação será baseado em interação humana,


entre a operação da SEFAZ-Origem e a operação do SCAN. Desta forma, o Suporte da SEFAZ-
Origem deve ter condições de detectar a falha, avaliar se é generalizada, decidir pela ativação do
SCAN e comandar esta ativação, em qualquer hora e em qualquer dia.

Apenas o serviço de recepção e autorização de NF-e pelo SCAN seguirá a sistemática de


ativação/desativação. Os demais serviços (cancelamento, inutilização, consulta situação de NF-e
e consulta status do serviço) ficarão permanentemente ativos. Com isso o Contribuinte poderá, a
qualquer momento, executar os cancelamentos, inutilizações e consultas necessárias à
manutenção da integridade da seqüência de numeração das emissões de NF-e nas séries
reservadas ao SCAN.

As NF-e autorizadas pelo SCAN (séries 900 a 999) serão disponibilizadas para a SEFAZ-Origem
e Ambiente Nacional, permitindo a consulta nos dois ambientes.

Os números de Protocolo autorizados pelo SCAN devem ser seqüenciais para uma mesma
SEFAZ, permitindo o controle de forma natural, pela SEFAZ-Origem, das autorizações realizadas
em contingência pelo SCAN.

2.2 – EMISSÃO DE DANFE EM CONTINGÊNCIA, IMPRESSO EM FORMULÁRIO DE


SEGURANÇA

Nesta modalidade o Contribuinte gera NF-e e emite o DANFE em formulário de segurança, em


duas vias. Uma das vias acompanha a mercadoria e a outra é arquivada na empresa emitente
para posterior apresentação ao Fisco.

Sanada a contingência, o Contribuinte deve transmitir as NF-e correspondentes para a SEFAZ-


Origem.

Para utilizar essa modalidade de contingência a aplicação de emissão de NF-e do Contribuinte


deve modificar sua forma de operação, conforme a seguir:
a) Passar a gerar NF-e atribuindo ao campo “tpEmis” o valor 2 (identifica a NF-e emitida em

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contingência).
b) Imprimir DANFE em formulário de segurança, estampando a informação “DANFE em
contingência, impresso em decorrência de problemas técnicos”.
c) Transmitir para a SEFAZ-Origem as NF-e geradas cujos DANFE foram emitidos em
contingência, após a recuperação da falha.

As NF-e emitidas em contingência seguem a numeração e séries normais utilizadas pelo


Contribuinte. Estas NF-e não utilizam as séries reservadas ao SCAN.

Estas NF-e deverão ser transmitidas para a SEFAZ-Origem imediatamente após a recuperação
da falha. Ocorrendo erro que implique em rejeição de alguma destas NF-e, ela deve ser corrigida
e retransmitida com a mesma numeração e série, sanando a irregularidade identificada.

Caso o DANFE original já tenha sido enviado para o destinatário e a alteração processada
implique em alteração de conteúdo do mesmo, o novo DANFE impresso com a correção deve
ser enviado para o destinatário juntamente com a nova NF-e autorizada.

O destinatário deverá manter em arquivo as duas cópias do DANFE recebidos.

O contribuinte emissor deverá lavrar termo no Livro de Registro de Utilização de Documentos


Fiscais e Termos de Ocorrências, informando o motivo da entrada em contingência, número dos
formulários de segurança utilizados, data e hora do início e término, bem como a numeração e
série das NF-e geradas neste período.

Durante o processamento destas NF-e a SEFAZ-Origem não fará a verificação das hipóteses
que podem resultar na Denegação.

3. NF-E PENDENTES DE RETORNO

Quando ocorrer uma falha, seja ela no ambiente do Contribuinte, no ambiente da SEFAZ-Origem ou do
SCAN, há a probabilidade de existirem NF-e transmitidas pelo Contribuinte e para as quais ele ainda
não obteve o resultado do processamento. Estas NF-e são denominadas de “NF-e pendentes de
retorno”.

As NF-e Pendentes de Retorno podem não ter sido recebidas pela SEFAZ-Origem, podem estar na fila
aguardando para serem processadas, podem estar em processamento ou o processamento pode já ter
sido concluído.

Caso a falha tenha ocorrido na SEFAZ-Origem, ao retornar à operação normal, é possível que as NF-e
que estavam em processamento sejam perdidas, e que as que estavam na fila tenham o seu
processamento concluído normalmente.

Cabe à aplicação do Contribuinte tratar adequadamente a situação das NF-e Pendentes de Retorno e
executar, imediatamente após o retorno à operação normal, as ações necessárias à regularização da
situação destas NF-e, a saber:
a) Cancelar as NF-e Pendentes de Retorno que tenham sido autorizadas pela SEFAZ-Origem, mas
que tiveram as operações comerciais correspondentes registradas em NF-e emitidas em
contingência.
b) Inutilizar a numeração das NF-e Pendentes de Retorno que não foram autorizadas ou denegadas.

4. MODALIDADES DE CONTINGÊNCIA – DETALHAMENTO

Esta seção detalha as seqüências de ações necessárias à operação em contingência, em ambas as


modalidades, visando facilitar a sua implementação nas aplicações:

4.1 – OPERAÇÃO COM O SCAN

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I - AÇÕES DO CONTRIBUINTE
A. Após a ocorrência da falha
1. Detectar a falha.
2. Verificar o status do serviço de recepção de NF-e do SCAN, através do Web Service
NfeStatusServico provido por este ambiente.
3. Caso a resposta seja positiva (campo cStat = 107), isto é, caso o SCAN esteja ativo para
autorização de NF-e para aquela SEFAZ-Origem, prosseguir conforme abaixo.
4. Marcar em seu sistema, para posterior tratamento, as NF-e pendentes de retorno.
5. Alterar o modo de operação da sua aplicação para “Operação com o SCAN”, que implica em:
a) Passar a gerar NF-e nas séries reservadas (900 a 999) e com o campo tpEmis com
valor “3”, que significa “Contingência com o SCAN”.
b) Alterar os endereços de chamada dos Web Services para os endereços do SCAN. As
operações (autorização, cancelamento e inutilização) com NF-e das demais séries (001-
899) não serão executadas através do SCAN.
6. Prosseguir com suas operações, transmitindo NF-e para o SCAN.
7. Monitorar o status operacional do SCAN (ação descrita no passo 2), para detectar o
momento em que a SEFAZ-Origem retorna à operação normal.

B. Após recuperação da falha


1. Verificar junto à SEFAZ-Origem a situação das NF-e Pendentes de Retorno.
2. Cancelar as NF-e pendentes de retorno que foram autorizadas e para as quais tenham sido
emitidas NF-e autorizadas pelo SCAN.
3. Inutilizar a numeração das NF-e que não foram autorizadas ou denegadas.
4. Alterar o modo de operação da sua aplicação para “Normal”, voltando a operar com a
SEFAZ-Origem.
5. Prosseguir com suas operações.

II - AÇÕES DA SEFAZ-ORIGEM
A. Após a ocorrência da falha
1. Detectar a falha.
2. Acionar o SCAN para que ative a contingência para a SEFAZ-Origem.
3. Corrigir a falha.

B. Após a recuperação da falha


1. Iniciar a operação normal do Sistema NF-e.
2. Solicitar a desativação da contingência pelo SCAN.
3. Sincronizar a sua base de dados com o Ambiente Nacional, recebendo as NF-e,
cancelamentos e inutilizações. Este sincronismo ocorrerá em paralelo à operação normal da
SEFAZ-Origem.
4. Prosseguir com a operação normal.

III -AÇÕES DO SCAN


A. Após a ocorrência da falha
1. Aguardar acionamento pela SEFAZ-Origem.
2. Iniciar operação (quando acionada) em substituição à SEFAZ-Origem. O SCAN autorizará os
documentos (NF-e, Cancelamento e Inutilização) substituindo a SEFAZ-Origem, e os enviará
para o Ambiente Nacional.

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3. Alterar o retorno do Web Services NFeStatusServico para informar que o SCAN está ativo
para a SEFAZ-Origem que o acionou (campo cStat = 107).
4. Prosseguir com sua operação.

B. Após a recuperação da falha


1. Aguardar acionamento pela SEFAZ-Origem.
2. Quando a SEFAZ-Origem solicitar a desativação do SCAN, alterar o parâmetro do Web
Services de NFeStatusServico para informar que o SCAN será desativado (campo cStat =
113 – “SCAN será desabilitado para a <sigla da UF> às hh:mm dd/mm/aaaa”). A hora na
mensagem deverá ser fixa, correspondendo a 15 min após a data/hora do pedido de
desabilitação do SCAN pela SEFAZ-Origem.
3. Permanecer por 15 minutos operando como substituto da SEFAZ-Origem, a contar do
acionamento para desabilitação pela SEFAZ-Origem.
4. Passados os 15 minutos, alterar o parâmetro do Web Services de NFeStatusServico para
informar que está inativo para aquela SEFAZ-Origem (campo cStat = “114 – SCAN
desabilitado pela SEFAZ-Origem <sigla da UF>”).
5. Encerrar operação de autorização de NF-e em substituição da SEFAZ-Origem. Os demais
serviços permanecem ativos.

4.2. EMISSÃO DE DANFE EM CONTINGÊNCIA, IMPRESSO EM FORMULÁRIO DE SEGURANÇA

I - AÇÕES DO CONTRIBUINTE
A. Após a ocorrência da falha
1. Detectar a falha.
2. Marcar em seu sistema, para posterior tratamento, as NF-e Pendentes de Retorno.
3. Alterar o modo de operação da sua aplicação para “Contingência”, passando a:
a) Gerar NF-e com o campo “tpEmis” definido para o valor 2 (identifica a NF-e emitida em
contingência).
ATENÇÃO: Os DANFE emitidos em contingência não devem utilizar as séries de 900-999,
que são reservadas exclusivamente para o SCAN.
b) Imprimir os DANFE em formulário de segurança, estampando a informação “DANFE em
contingência, impresso em decorrência de problemas técnicos”.
4. Prosseguir com suas operações.

B. Após recuperação da falha


1.Verificar junto à SEFAZ-Origem a situação das NF-e Pendentes de Retorno.
2.Cancelar as NF-e Pendentes de Retorno que foram autorizadas e para as quais tenham sido
emitidas NF-e em contingência.
3.Inutilizar a numeração das NF-e que não foram autorizadas ou denegadas.
4.Transmitir as NF-e geradas em contingência para a SEFAZ-Origem.
5.Caso ocorra erro que implique em rejeição de alguma destas NF-e, ela deve ser corrigida e
retransmitida com a mesma numeração e série, sanando a irregularidade identificada.
6.Caso o DANFE original já tenha sido enviado para o destinatário e a alteração processada
implique em alteração de conteúdo do mesmo, o novo DANFE impresso com a correção, deve
ser enviado para o destinatário juntamente com a nova NF-e autorizada.
7.Alterar o modo de operação do seu sistema para “Normal”, voltando a operar com a SEFAZ-
Origem.

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8.Lavrar termo no Livro de Registro de Utilização de Documentos Fiscais e Termos de


Ocorrências, informando o motivo da entrada em contingência, número dos formulários de
segurança utilizados, data e hora do início e término, bem como a numeração e série da NF-e
geradas neste período.
9.Prosseguir com as suas operações

II - AÇÕES DA SEFAZ-ORIGEM
A. Após recuperação da falha pelo Contribuinte
1. Recepcionar os pedidos de Cancelamento de NF-e e Inutilização de Numeração, relativos
às NF-e Pendentes de Retorno.
2. Recepcionar a NF-e emitidas em contingência, transmitidas pelo Contribuinte. Durante o
processamento destas NF-e, a SEFAZ-Origem não fará a verificação das hipóteses que
podem resultar na Denegação.
3. Prosseguir com a operação normal.

5. PREMISSAS DE IMPLEMENTAÇÃO DO SCAN CONSIDERADAS NESTA VERSÃO DO MANUAL


1. A comunicação entre a SEFAZ-Origem e o Ambiente Nacional, nos dois sentidos, ocorre conforme
disposto no documento “Compartilhamento de Documentos Fiscais Eletrônicos (DF-e)”. O
sincronismo das bases de dados é um processo contínuo, através do qual a SEFAZ-Origem recebe
os documentos autorizados pelo SCAN.
2. A SEFAZ-Origem não autoriza, cancela ou inutiliza números na faixa de séries do SCAN (900-999).
O SCAN não autoriza, cancela ou inutiliza números na faixa de séries da SEFAZ-Origem (000-
899).
3. O serviço de recepção e autorização de NF-e do SCAN fica disponível apenas quando o SCAN for
ativado pela SEFAZ-Origem. Todos os demais serviços permanecem ativos durante todo o tempo.
4. O Ambiente Nacional distribui as NF-e e Cancelamentos autorizados pelo SCAN, para as SEFAZ-
Destino e Suframa.
5. Empresas que fizerem as implementações necessárias a usar o SCAN deverão usar os schemas
do PL_005b, que tem como alteração a possibilidade de preencher o campo tpEmis com valor 3
(Contingência com o SCAN).

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APÊNDICE

1. ALTERAÇÕES REQUERIDAS NA APLICAÇÃO DA SEFAZ-ORIGEM

# ALTERAÇÃO
1 Implementar o compartilhamento de DF-e, conforme o Manual de Compartilhamento de Informações.
2 Implementar a manutenção do Cadastro Nacional de Emissores, conforme o Manual de
Compartilhamento de Informações.
3 Implementar a crítica de recepção de NF-e com tpEmis com valor 2, para não Denegar.

2. ALTERAÇÕES REQUERIDAS NA APLICAÇÃO DO AMBIENTE NACIONAL

# ALTERAÇÃO
1 Implementar o compartilhamento de DF-e, conforme o Manual de Compartilhamento de Informações.
2 Implementar o Cadastro Nacional de Emissores, conforme o Manual de Compartilhamento de
Informações.

3. ALTERAÇÕES REQUERIDAS NA APLICAÇÃO DO CONTRIBUINTE

# ALTERAÇÃO
1 Implementar a possibilidade de direcionamento da transmissão para os endereços de Web Services do
SCAN.
2 Implementar monitoramento do status operacional do SCAN para uma determinada SEFAZ-Origem,
para detectar os três status possíveis: 107 (Serviço em Operação), 113 (Serviço em processo de
desativação), 114 (Serviço Paralisado para aquela UF)
3 Implementar tratamento de NF-e pendente de retorno, para evitar gerar DANFE em contingência com
mesmo número de NF-e que pode ter sido autorizada.

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