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Der Teg 10.° E 1." ANOS MARLENE CRISTINA CORREIA NacIONaL MACS 10 | 1 wacsom Métodos de apoio a decisdo Teoria matemética das eleicbes [Maiora Simples e MairiaAbsoluta a Método de Hare ou Método da liminacdesSucessivas 5 a 8 [Método da Contagem de Borda [Método dos Confrantos Sucessivos [Método de Votes por Aprovacao 10 Teoremade Arrow u Gxercciosresolvidos 2 Exercicios propostos a ‘Teoria dapartiha equilbrada Pattihaequibrada 2 Pattinamno caso dscreto 2 Pattiharo caso continuo 33 Exerciciosresohtdos 36 & Exercicios propastos Estatistica Nocdesbsicas o Medidas delecaizagio st Medidas de dispersio se Distrbuigbes bicimensionals 61 Como podemos utilizar aestalisticanonosso.quotidiane? 6 Grerciciosresolvidos 0 xerciios propastas B ire) Modelos financeiros Nocbesbisicas au Taxadejuroe juro 4 Regime de capitaieacso 96 Exerciciosresolvidos a9 Exescicios propastos 2 ne Modelos de grafos Nocdesbasicas 96 CCaminhes ecircuitos 99 Crafos Euleranos 100 Cratos Hamitenianos 103 ‘vores 108 Exercicosresolvidos 109 Exercicos propostos us Modelos populacionais Nosdesbasicas us Crescimentotinear us Crescimento expenencial 120 Crescimento lagartmico we Crescimento lagistico ae Exerciciosresolvidos ae Exercicios propostos 130 Modelos de probabilidades Fenfimenosaleatoros 138 Acontecimentos equipcovaveis eRegra de Laplace 136 Distrbuicao de probabiidades 9 Probabildade condicionada wa Probabitdade Total-Regrade Bayes 186 Modelo Normal a8 Gxercicos resovidos 153 Gxercicos propostos 182 Inferéncia estatistica NosGes bésicas 166 Amostraaleatria 166 DistribuigSo de amostragem 169 Interval de confianga im Exercclosresolvidos a3 Exercicios propostos 16 xercicos globats us Provatipo 1 zor Provatipo 2 203 Prova ipo 3 205 Solucées 207 Macs 0m Maioriaabsolute: ‘Quando candiato oualterna- tiva vencedor(a]obtém mais de mmetadedos votos Abstendio Recut yoluntara de partllpat ‘uma votagae 50% dapopuiacio: Correspande armetade da popula- «40, ou ea, comresponde a. ou os. Percentagem: uma rzao de denominador 100, «pode er representadapor Fac & mandatos PS 3 mandatos CES-PP > 0 mandatos BE 0 mandatos PCP-PEV + 0 mandatos ‘Ainda faltam distrib sir 2 dos 9 mandatos que sero atribuidos aos partidos cuja quota padréo tenha a perte decimal maior. pour Doc alee cleats 0 na Assim: PPD/PSD —+ 4 mandatos PS +4 mandatos CDS-pP_ —+ 1 mandatos Be —Omandatos PCP-PEV —+0 mandatos Para a Associacao de Pais da Escola Secundaria das Boas Notas, sao distribuidos 6 lugares. Observe 0 resultado da votagao realizada: Pcr aplicacio do Método de Hamilton tern Quociente eleitoral: og = 58+ 85+105+93 sas Divide-se 0 ndmero de votos de cada lista pelo quociente eleitorale obtem-se a quota padrao de cada lista. Atribuiu-se a cada lista o nimero de luga igual parte inteira do valor obtido anteriormente. Os dos iltimos lugares fcram atributdos as lstas Ce D que so as que tém ‘quotas padrao com maior parte decimal. METODO DE HONDT © método utilizado nos circulos eleitorais Portugueses € 0 Método de Hondt, que __ segue o seguinte algoritme: ENTE Pera cada circulo, apura-se o ntimero de votos recebidos por cada partido. O nftmero de votos calculados por cada lista ¢ dividido, sucessivamente, por 1, 2, 3, 4, ... n sendo os quocientes alinhados por ordem decrescente, numa série de taatos termos quantos os mandatos atribuidos ao cfrculo eleitoral respectivo. | = ‘Os mandatos pertencem as listas a que correspondem os termos da série estabele- cida pela regra anterior, recebendo cada uma das listas tantos mandatos quantos os seus termos da série. Macs 1m regra da quota, nos métodosce H) D us 0778 We+0 ° 1 21>) Taal) 19 ‘ e e Obtiveros, assim, aplicando o Método d2 Huntington-Hill os seis representantes para o Consetho Pedagégico METODO DE JEFFERSON © método desenvolvido por Jefferson € equivalente ao Método de Hamilton nos trés primeiros passos, ¢ segue o seguinte algoritmo, no caso de o niimero de luga- 15 atribuidos nao ser igual ao ntimero de mandatos: Determinar 0 quociente eleitoral moilificado, de tal modo que, quando as quotas modificadas sio arredondadas As uridades por defeito, quota inferior, a adicao dessas quotas dé exactamente 0 néimere de lugares a distribuir. Atribui-se a cada circulo/partido a quota inferior (modificada). LO, Consideremos o exemplo anterior para aeleicao do corpo representative do Conselho Pedagégico da Escola Secundairia das Boas Notas, constituido por seis elementos mas a Lista B obteve 528 votos. \Vamos fazer a distribuicao aplicando o Método de Jefferson. 0 quociente eleitoral ¢ dado por Qe = 203,2. a QUOTAPADRAD | QUOTAINFERIOR a 4152 8 528 2598 2 i 3 1535 1 D 165, one ° etal qa ee (Quando as quotas mesificadas os vrios circus / partidos ee torais so arredoncadas pelo pro- cesso de Huntngton-Hil, soma deren quotas da exactamentao rnimero de lugares a trout. ‘Quando tal ndo acontece, dete’= ‘mina-se um quocienteeleftord macificado até que se atribua > mero exacto de lugares. ‘Amara Municipal de“Viver Ben va cistibuir pelos cincoin- Fantarios da frequesia 35 telev- Sores. istribuigao sera feta de ‘corde com o mero de ciancas evistentes em cacainfantiio, Temos: sal % Me a Tera 165 eta 1 ua 5 Distrbua o televisores pelos = {erentes infantis aplicando> Matodo de a] fferson; bY Adams; elwebster Quocienteeeitoral= 13.77 sol ea ua Tora a} Métode de Jefferson {quociente modificado: 13) resumo tedrico Este quacont letoralmoit- Como a soma das quotas inferiores é 4 e no 6, vamos determinar o quociente eleitoral earn modificado de modo que a soma das quotas inferiores modificadas seja seis. Como 0 quocient2 modificado tem de ser inferior ao quociente eleitoral, consideremos 0 b)PeloMetodede Adams, consl- quociente modificado 150, 1 representante Lista 8 > 3 representantes St SASS Lista C+ 2 representantes, Ha 600 | Lista D + 0 representantes siois om te ss METODO DE ADAMS soTH 38 O método de Adaras é muito similar ao de Jefferson, a diferenca surge no arredon- damento da quota modificada, que neste método por excesso ¢ no por defeito. Consideremos os dados do exemplo 8 para a elei¢do do corpo representativo do Conselho Pedagagico da Escola Secundéria das Boas Notes, constituido por seis elementos. Vamos fazer a distribuicdo apticando o Método de Adams. 0 quociente eleitorel & dado por QP = 203,2. : A 23 1.152 8 528 2590 3 g 312 1535 2 o us ome ii Total ror) Como a soma das quotas superiores é 8 endo 6, vamos determinar o quociente eleitoral modificado de modo que a soma das quotas superiores modificadas seja6. Como o quocient2 modificado tem de ser superior a0 quociente eleitoral, consideremos ‘oquociente modificado 300. Ca a A 1 234 078 320 a6 2 az 10 2 o aus ous. 7 ‘oi 119 a " eS Assim, Lista A —+ 1 representante Lista8 —+ 2 representantes Lista —+ 2 representantes ListaD —+1 representante | METODO DE WEBSTER © Método de Webster consiste no segui-te: | Encontrar 0 quociente eleitoral modificado, tal que, quando as quotas modificadas dos diferentes circulos eleitorais sio arredondadas pelo processo convencional, a | soma dessas quotas di exactamente o niimero de lugares a distribuir. Atribuir a cada circulo/partido a quota modificada, arredondada pelo método con- vencional. Este método € considerado pelos especialistas 0 methor método de divisto propor- ional, apesar de teoricamente violar as regras das quotas. PARADOXOS | Os paradoxos surgiram com a aplicaczo do Método de Hamilton por volta de 1880. Paradoxo de Alabama: Considerando um aumento do niimero de lugares a ser distribuido, o Método “obriga” um estado a perder um dos seus lugares. Paradoxo da Populasao: Surge quando um estado A perde lugares para o estado B apesar da populacao do estado A ter crescido mais do que a do estado B. Paradoxo dos Novos Estados: © surgimento de um novo estado com a respectiva quota, afecta a diviséo de lugares de outros estados, que perdem ou ganham. 3. PARTILHA NO CASO CONTINUO “...dois irmaos que discutem por causa de uma grande fatia de bolo de chocolate. O irméo mais velho reclama a totalidade do bolo, enquanto o mais novo se queixa da injustica dessa pretensto, defendendo que o bolo seja dividido ao meio. Entretanto chega a mde, que os faz chegar a um acordo. Dé trés quartos do bolo ao irmao mais velho e um quarto ao irméo mais novo". Astor Matendtin talgbee Eup América, 1997 Partilha no Caso Continuo Ocorre sempre que 0 conjunto dos bens a dividir é divisivel em qualquer nfmero de partes. Consdere os dados do exerpi 8 paras eleigda da corpo represin- tativo do Conselha Padagéicada escola Secundéria das Boas Notes Facaa dstbuicso dosr2 resentantes peas ists, pl cando 0 Método de Webster (0 Paradono de Alabama surge coma aplicaga0 do Método de Hamilton, na Camara dos Representantes, nos UA, em 11882. Verficarem que 20 modti- caro niimere de mandatos da mara, o estado de Alabamats- "ia 8ou 7 representantes con~ scante 0 nGmarode membros fosse 238 ou 300, respective mente. ez ‘mia ca Sara deixoua08 thos ‘um pia pare o jatar A Saratem oisirraaso Paro eo Fp Come se pode dvi apiza pelos tres? OPedraé.amais nav, fol esco- thido paracividapizaefétoem {respares que considerou igus, OFlipee aSara escoheram ata- tiaque hes eraconveniente, 0 Filipe excolneu Fy ef. Sara e5- colhe F, Logo o Filipe tem dees coher entreF, €F:€0Pedrofica com arestant. ALGORITMO DO UNICO A DIVIDIR Este método é aplicado quando ha trés ou mais jogadores (intervenientes). Consideremos que temos de dividir um bolo com morangos e chocolate no topo, por trés irmaos, 0 Pedro, o Miguel e a Maria, 0 objectivo é fazer a divisdo em trés partes e distribui-las pelos trés irmaos de modo a que cada um deles considere a parte que ihe cabe como sendo justa. Escolhemos um dos itmaos, aleatoriamente, para ser o divisor, por exemplo, o Pedro: Divisio — 0 Pedro divide 0 bolo em 3 partes, como nao sabe qual das partes ficara para si, faza diviséo de forma a qualquer uma delas Ihe interesse. Votacio—Seauidamente, sem que qualquer umn dos trés irméos tenham conhecimento, 0 Miguel ea Maria escolhem a fatia de bolo que considera justa, (ou seja,no sentido de valer pelo menos + do bolo), padendo votar em mais do que uma. Atribuigo - Ora, vejamos cada uma das trés possibilidades: (A) 0 Miguel e a Maria escolhem as fatias de modo a que cada um possa ficar com uma fatia diferente. 2 Pedro fica com a restante. (8) Consideremos 61, 82 e B3 as 3 fatias de bolo distintas. Suponhames que o Miguel escolhe 82 €83.¢ a Maria escolhe a fatia 82. Como a Maria apenas escolhe a fatia 82 & essa que the iré caber, enquanto a0 Miguel iré caber-thea cutra por ele escolhida, 83, uma vez que a B2 jé foi atribuida, Por seu lado, a0 Pedro cada uma das 3 era aceitavel, logo resta-thea 81. (C)_Suponhamos que a Maria e 0 Miguel escolhem ambos 2 mesma fatia, Assim, o Pedro ié ficar com uma das fatias que os irmaos nao escolheram. Como, resolvemos a diviso relativa 8 Maria e ao Miguel? Temos a mesma fatia escolhida e asobrante. Neste caso, aplica-se o Método Tu cortas /eu escolho que consiste no seguinte: + As duas fatias vao ser consideradas uma parte Gnica, + Um dos dois irmaos, por exemplo, a Maria, divide o bolo em duas partes que considera iguais. + O Miguel escoihe uma das partes. A Maria cate a fatia que resta, ou seja, a fatia nao escolhida pelo Miguel que ela considera que vale tanto como a do irmao. ALGORITMO DO UNICO A ESCOLHER © Método do Unico a Escother aplica-se a objectos/bens que sao divididos em partes, por trés ou mais pessoas, por exemplo, a divisio de um terreno, a divisto de um bolo, etc. Consideremos qu2 temos de dividir um terreno por trés pessoas: 2 Raquel, 0 Francisco eo Pedro. ne sneer Por sorteio escolhem-se 0 seleccionador ¢ os divisores. Foi o Pedro 0 sorteado para seleccionar, logo nao divide. O terreno é dividido no mimero de partes igual a0 niimero de divisores. Sorteia-se quem serd o primeiro a dividir, vamos supor que é a Raquel. | A Raquel divide o terreno em duas partes que pensa serem iguais. O Francisco escolhe uma das partes e a outra fica paca a Raquel Cada elemento divide a parte que Ihe coube em trés partes que considere iguais. | © Pedro, o seleccionador, escolhe urra parte da Raquel € uma parte do Francisco. ‘A Raquel e 0 Francisco ficam com a parte sobrante, isto é, a parte que Ihes resta apés o Pedro ter escolhido a sua parte | Considereobolodo exemple ¢ tue anomorta do Pera Consideremos 0 exemplo da divisso do bolc pelo Pedro, Miguel e Maria, aque! também vai partcpar na AA Maria foi sorteada para ser a que escolhe ESS bilo. Comarca 0 bolo é dividido em duas partes, pelo Miguel, por exemplo. este dividdo pelos quatro api- cando Algoritmo do nico a sealer? ‘Raquel fl sorteada para sere aescolher,enquante que 3 Maia cabe dvidroboloem téspares, que considera igus. 0 Pedro e 0 Miguel dividiram cada uma das suas partes em trés partes que consideraram Cada divisor, Maria, Peeroe iguais. Migual escalne uma parte (po- dem aplicar 0 Método do Unico a (ivi. fm sequid, cad um dos vise res divide au parte em quatr> ates | Raquel escothe uma face da parte de cada um dos divisorese cada divisor, Maria, Pedroe Miguel. fica com a pate no es- ‘A Maria, a seleccionadora, escolhe uma parte de cada uma das trés partes do Pedro e do ‘Mrquel, que, por sua vez, ficam com o que Ihes sobra. | caltida pels Raquel 38 z 1a. 12. 11. Considere os resultados da Eleico para a Assembleia da Repdblica, no Distrito do Porto, na legisla- tura de 2005. (eae os oe NULOS worncrest Total de deputados: 38 Determine o nimero de mandatas atribuidos a cada partido, pelo: Método de Hondt; Método de Hamilton, A aplicagao de Método de Hondt exige a divisio sucessiva por 1, 2, 3, 4, 5, .... do nimero de votos dos partidos, alinhando os quocientes por ordem decrescente numa série de tantos termos quanto os man- datos atribuidos, neste caso, 38, Assim, temos a seguinte tabela: Powsns] 5 rors | cre | ne] evr [rere rn] rs 1 ¥85975 278381 = 6Bazh G52 S428 824 7615 BY) auzse75 asgie05 © sanz sess ates 383S ins S) wiss.7 9279367 2290133 22304 1B MH 2m 25503 1256(6) % i438 6959525 17208 «= 67813575 206025 I81BB (67S S| orto 567623 7ey8 13388 AEG 1535, 6am 809958 4539583 1147067 11152 0H BBS 12792 —578/3) T— s94250 39768,71 9832955885 775457 = 77310968 95,7 By) soms9 3879783 503 ease 578525 toaoz2s 859383375, B 530072 © 30931.22 © 76471) 7434 (65) 60313) 9156) 8527B 385) GOP) 405075 © 7r02—Gaeh sasha eat 7618 307 1 yi7e5 2530735 256,727 Goaaao] 434,727 BIE) ©6877 325,85) —s0us79 2519882 57355) —«5578_—= SBS 8867S S358 (289.16) 373027 aihig92 © szouass 18708 wITSS3e 3990382859 Wo w7z5 sess ss 477383 877206 ©5846 Suz] 45 3239631855873 588.267 sues (36188 see sey 23,3] G6 303794 1739091 NOLS] 330282551595 N7B69 26875 G7 zose58 1637535 woeATL ©3536 3183.059H8k7E | NSLAT «204,176, He 250068 © a5usss1 —3ar3s56 3717/8) 0156) STA) © W839 27] 49255776 1465163 3622316 352468 2856907 83.7 «NRG 1826 ZO) zszs8 © assi90s «23456 aM «8205383751735 A matua7 128620327733) 3a529— SBT «38 15MB 1652 a Se ee Portanto tém-se a seguinte distribuigo pelo Método de Hondt: A A aplicacao do Método de Hamilton exige 0 célculo do quo partido. Seja entéo: = imero votos vaidamente expressos _ 1002 327-(17270+ 11097) . 973.960 Quociente eleitoral « Amero Vota 1002.327-[27270 + 11097) Se 25631 (Quota padrao Ps = 485.975 ~ 16,9604 nte eleitoral e da quota atribuida a cada Quota padrao PSD/PP = = 10,3611 278 381 eat Quota padrao do CDS-PP = $8824 = 2.6852 Quota padre doe « $6932 ~ 2.6108 54262 Quota padrio do PcP/PeV = 54.282 Quota padrao do PCTP/MRPP = se7e35 = 0,3215 1178 Ainda faltam distribuir 4 dos 38 mandatos que sero atribuidos aos partidos cuja quota padréo tenha a parte decimal maior. PPD/PSD —+ 11 mandatos CDS-PP_ = —+ 3 mandatos Be — 3 mandatos PCP-PEV —» 2 mandatos PCTP/MRPP —» 0 mandatos aes eS wacsom 2. Aavé Matilde deixou de heranca aos seus trés netos, 0 Luis, o Pedro e o Jodo, uma casano campo, ‘um automével e um terreno. Cada herdeiro efectuou as suas licitacdes de acordo com a seguinte tabela: CASA | AUTOMOVEL coonn€ Z0000€ Some 730006 215006 56 000€ = 76 000€ 217506 soo00€ Utitizando 0 Método das Licitagdes Secretas determine qual é a parte atribuida a cada um dos her- deiros. Vamos, entao, aplicar o Método das Licitagoes Secretas. Analisemos quais as licitacdes de maior valor para cada um dos bens herdados: * Casa de campo -> Luis: 80 000 € + Automdvel -> Jogo: 21 750 € + Terreno ~ Pedro: 56 000 € 1000€ soue7e uaasoe Comparando 0 valor do bem recebido por cada um com 0 valor que ele considerou ser uma parte justa, cada herdeiro tera de pagar ou rezeber consoante o valor da parte justa é superior / inferior ao vaior do bem herdadbo. Assim, tem-se Luis Pagar 80000 €-51 000 € = 29000 Pedro Pagar 56 000 €~ $0167 € = 5833 € Joao Receber «49250 -21750€= 27 500€ 29.000 € + 5833 €- 27500 €= 7333 € ‘Acada um dos herdeiros cabe ainda a terca parte de 73336, isto é, 2444 €. Assim: O Luis recebe: 80 000 €- 26 556 € = 53 4uu € (51 000€ + 2444 €) 0 Pedro recebe: 56 000 € - 3389 € = 52611 € (50167 € + 2444 €) 0 Joao recebe: 21 750 € + 29 944 € = 51 694 € (49 250 € + 2444 €} Portanto, cada herdeiro recebea parte que considera justa e mais 2444 €. are eee Na tabela seguinte estao registados os resultados pelos diferentes partidos para a eleicéo da Assembleia de Freguesia de Massama em 2005. CoE 18539 9820 275 a oe wncne st 3.1, Sabendo que 2 Junta é constitufda pelo Presidente e seis vereadores, determine a composicao da Junta utilizando 0 Método de Hamilton. 3.2. Compare os resultados obtidos na afinea anterior com os obtidos na aplicacao do Métode de Jefferson. 3.1. Encontra-se o quociente eleitoral, dividindo 0 ndmero de votos validamente expressos pelo nimero de ‘mandatos. Assim, resulta: Qe = 9336 «1334 Dividem-se as votagdes obtidas por cada partido pelo quo padrao. ‘A cada partido é atribufdo o nGmera de mandatos igual a parte inteira do valor obtido. Assim, temos os seguintes resultados: ante eleitoral obtendo-se a respectiva quota 25 2035 cou 166 1061 1 8 19 0599 ° aissinta 406 3303 3 Total 6 Falta atribuir 1 mandato, entao pelo Método de Hamilton, atribuem-se os restantes mandatos aos parti- dos que tém maior parte decimal da quota padrao. Assim, temos: PS —+2 mandatos BE +1 mandato cou * 1 mandato ‘Mais Sintra —+ 3 mandatos 3.2. Aplicando 0 Método de Jefferson, temos: Qe = 2336 «1334 Como 6 < 7, entdo encontra-se o quaciente modificado e determina-se as respectivas quotas modificadas. Como pretendemos aumentar o valor da quota, entdo 0 quociente modificado tem de ser um valor menor do que o quociente eleitoral. Consideremos, entao, 1000. CR EL TTS TESCO LETT 25 2035 ans ow 15 1.051 1 asi6 a Be 139 0599 ° 0.798 ° Massintva 6406 3308 3 4406: ‘ Mandstos 6 1 Soares ae acs om acs om 1 1a. 12. 13. 24. 2.2. 3 a 3.2. 33. 3b. exercicios propostos Para a Assembleia Geral de um determinado concetho concorreram 5 partidos, A, B, C, De € dispu- tando 9 mandatos. A distribuicao dos votos pelos cinco partidos foi a seguinte: Considere os dados da tabelaanterior. Determine 0 quociente eleitoral? Determine a quota padrao para cada partido. Determine a distribuigao dos lugares pelos cinco partidos, usando: a) o Método de Hamilton; b) 0 Método de Jefferson; cJo Método de Adams. Uma instituigo recebeu, durarte os meses de Janeiro, Fevereiro, Marco e Abril de 2008, 4102, 3528, 5435 e 4903, respectivamente, pedidos de ajuda relacionados com problemas de crédito mal parado. Para fazer um estudo sobre quantas dessas pessoas resolveram a situagdo & necessé- rio questionar 240 pessoas. Sabendo que o jurista responsvel aplicou o algoritmo de Huntington-Hill quantas pessoas foram questionadas em cada més. Se 0 método escolhido Fosse o ce Hamilton, o nimero de pessoas seria o mesmo? Justifique. Num determinado concelho habitam 25 175 pessoas que participaram numa determinada eleicao ‘mas apenas 60% dos votos foram validados. Na tabela seguinte encontram-se registadas as quotas padréo, obtidas pelo Método de Hamilton, de cada um dos cinco partidos que concorreram a essa eleigao. soon 2020 28 o7e1 ae Determine o ntimero de mandatos a atribuir. Calcule 0 quociente eleitoral Calcule o namero de votos obtico por cada partido. Determine a distribuigao dos lucares pelos cinco partidos, usando: a) 0 Método de Huntington-Hi b) o Método de Adams; ) 0 Método de Webster. ‘a Se a perenne tray Macs om exercicios propostos 41. 42 5.1. 5.2. 53. 5.4. 55. 6. 6.1. 62 63. Para os 250 mandatos a atribuir num determinado pais, cada um dos 5 partidos obtiver, na eleica0, © seguinte nimero de votos: Do a 8 c D e 270775 2asiza 0226 us awez0 Qual foi o partido vencedor? Com que tipo de maioria? Distribua pelos partidos os lugares disponiveis, usando, a] 0 Método de Hamilton; b] 0 Método de Jefferson; ) 0 Método de Adams; d) 0 Método de Webster; ) 0 Método de Huntington-Hill Para a eleicao dos representantes dos estudantes do Ensino Secundario de Portugal, na Europa, con- correram quatro listas a nivel nacional, designadas A, B, C e D. Sabendo que votaram 35 430 estu- dantes e que irdo ser eleitos cinco, cansidere a tabela com os resultados da votacao: 355 a 8 3004 56 c D 208 947 Determine o nfimero de estudantes eleitos de cada lista, aplicando: (0 Método de Hamilton; ‘0 Método de Hons (0 Método de Adams; (0 Método de Jefferson; ‘a. Método de Webster. A Maria, 0 Pedro e a Carla compraram uma piza para dividir pelos trés e decidiram utilizar 0 Algo- ritmo do Unico a Dividir. Considere que cabe ao Pedro dividir a piza (em trés partes F1, F2 e F3) e que, apés a divisdo, a Carla considera que F1 contém os melhores ingredientes, F2 tem dois dos seus trés ingrecientes preferi- dos e F3 nao tem qualquer ingrediente preferido, 2} Como podem ficar distribuidas as fatias? b] Sera que algum dos trés amigos pede ficar insatisfeito? Justifique. Se os amigos optassem pelo Método do Unico a Escolher qual sera o procedimento a efectuar? Poderé haver no final da iviséo, daa inea anterior, algum amigo insatisfeito? Justifique. a ae a1. 82. exercicios propostos Os quatro netos do Sr. Joaquim herdaram um terreno e decidiram dividi-lo de uma forma justa usando 0 Algoritmo do Unico a Divi 10 descreva a aplicacao do método sabendo que += Divisdo: 0 Pedro divide. = AMaria, a Sara e 0 Filipe escolhem, * AMaria escolhe T1.e T2, a Sara T3 eo Filipe T1 e Tu. ‘avo Maria fez o bolo de chocclate preferido dos seus 4 quatro netos: 0 Filipe, a Sara, o Pedro a Maria, Para partir o bolo gerou-se uma grande confusao pois todos os netos queriam partir e escolher. Assim a avé decidiu que um neto partiria 0 bolo e os outros escolheriam. Considere que o Pedro foi selaccionado para partir 0 bolo, aplicando 0 Algoritme do Unico a Divi- dir. Escreva um pequeno texto de como pode o bolo ser dividido pelos restantes netos. Indique um método em que tocos os netos fiquem satisfeitos e nao se sintam lesados. Explique como se processa dando exemplo de como se pode aplicar. casal Trindade decidiu distribuir trés bens, pelos seus trés sobrinhos. Para nao haver lugar a injustigas optaram por fazer a distribuicao aplicando o Método das Licitacdes Secretas. Na tabela seguinte estdo discriminados os valores atribuidos, secretamente, pelos trés sobrinhos. Cano cleecio 2s000€ 22000 € 20500€ Barco 100000€ 105000 € 110 000€ efantede marin 7500€ ro00€ res0€ Indique como se procedeu a divisao dos bens e se algum sobrinho ficou lesado. Macs im Recenssamente: um estado cientifice de um uni- verso de pessoas, nsitigdes ou objects fsicoscom propésito de adguirl confer mentos, obser~ vando tacos 05 alementos tirandoconclusees acerca das catactarticas desse univers. Sondagem: Eumestudoestatistico de uma opuiacio felt através de uma amostr, destnado a estuderuma foumalscarecterstcas de uma popuiacdo. Recolha de dades: ObtEm-se os dados através de quostinsrios, entrevista, pes- ‘ule, cbservagdes ete Crganzacao dos dados: Foa-ze sm resume darecalha efectueda através de conta- gem/acrupamert. Apresentagao dos dados Tabelas ou grafkcos que permitern sintetizaragrarde quantidade ce infermagio,serdo maisfécila andise intrpaetaga0 Aniliseeinterpsetagac Retiram-se con:lusses, em forma {de ndmeros, qu2 permitem des- creveraprolemaem estude, ESTATISTICA 1. NOGGES BASICAS A Estatistica € ciéncia que tem por objectivo a recolha, organizagio, andlise e interpretacao de um conjunto de dados. De um modo geral, a Estatistica é uma ciéneia que estuda uma ou varias caracte- risticas de uma populacdo com base nos dados recolhidos. Por vezes, nao passivel realizar um estudo estatistico junto de todos os elemen- tos de uma populacdo. Porque a sua dimensdo é muito elevada oa por ficar muito dispendioso. Assim, em vez, de analisar a populacao toda, apenas o fazemos numa pequena parte da populagao (amostra) e inferimos 0 pretendido a partir dos resultados observados no pequeno grupo. Recolha de dades —+ Tabelas / Graficos —» Anélise —» Interpretacdo Suponhamos que se pretende efectuar um controlo das pecas defeituosas fabricadas, | por uma empresade telecomunicacées. | Como nao é exequivel verificar todas as pegas fabricadas, seleccionaram-se, todos os | dias, durante uma semana, 20 pecas produzidas, perfazendo no final da semana 100 | pecas.Retiram-se as conclusdes relativas 8 totalidade das pecas produztdas. | | Cada pega em estudo é designade individuo ou unidade amostral, todas as pecas produzidas duran:e a semana constituem a populago ou universo e as 100 pecas utilizadas para controlo constituem a amostra ‘A Populago ou Universo & um conjunto de elementos da mesma condi¢o ou com alguma caracteristica comum. Um subconjunto seleccionado da populaco designa-se amostra. Populagde Amestra | Uma vez definida a populagao, temos de definir as caracteristicas que pretende- mos estudar. ‘As varlveis ou caracteres em estudo podem ser: Discretas ~ tomam um n.* finito de valores (n." de Jfillos; idades, etc...) Quantitativas Continuas ~ tomam valores numéricos dentro de ‘um intervalo de variagao (altura, peso, etc.) Variaveis Qualitativas — sao caracteristicas ndo quantificaveis, ou seja nao se pode atribuir um valor, mas antes uma qualidade (cor dos olhos, habi | litagoes...) Consoante as variiveis estatisticas s#0 quantitativas ou qualitativas a organizacao dos dados pode ser feita de modo diferente ‘Apés se ter procedido & recolha dos dacios segue-se a organizacao dos mesmos ou através de tabelas ou grificos. TABELAS E REPRESENTAGOES GRAFICAS A organizacao, tratamento e represcntagio de dados em tabelas gréficos num estudo estatistico € essencial quando se recolhem grandes quantidades de dados para andlise, de forma a facilitar a sua leitura e interpretacao. cor Consideremos as classificacdes de 16 alunos da Escola SecundGria das Boas Notas no €xame Nacional da disciplina de MACS: Neste caso: Populago —+ alunos inscritos na disciplins de MACS Variavel_ —> classificagées no Exame Nacional da disciplina de MACS Amostra-—+ 16 alunos inscritos na disciplina de MACS Avarigvel € quantitativa discreta, pois 0: valores assumem um nimero finito de valores (0-200). Guestionaram-se os 16 alunos do exemplo anterior, se pretendiam ir para o ensino superior e obtiveram-se as seguintes respostas (S~ Sim; N- no): Populagao — alunos do exemplo anterior; \Variavel ~se pretende sequir o ensino : es superior, sendo uma variavel quaitatva, pois ndo se pode quantiicar. ‘EAU AE Feed SW acs Dm ‘4y~designa avarivel denies Isto €,aordem ocupadapor cata valor da varivels. Considere que se pretende fcer lum estude sore as rendimestos dos encarregados de educario ds crancas que frequentar 9 pré-escolr.Consiere 0s 101en dimentos de encarregados de ‘educario de uma escola da Zona Norte. Idantitique:populagao, variate aamostra, Populagio—encarregados de ceducagio das crlangas do pré-escolr Vartavel—rendiments menssis (varivel quanttativa) ‘Amostra 10 alunos de umaes- cole daZona Norte, 45 resumo tedrico A populaga0 em estudo s30 a6 6 Er equipasda Esco Secundériados Boas Netas, A Escola Secundaria das Boas Notas realizou um torneio interturmas, onde participaram_ ‘A varilvel & quantitativa discret, seis equipas. Registaram-se na tabela sequinte os jogos e os resultados: —— TTA Tau Ta ea 2 use ao 313 C no as 10-7 ‘A Escolo Secundria das Boas Turma 1B ‘Turma 12B Turma 10 A ‘Gerem aum inquérito sobre a ‘Tuma 108 Tuma 11 Turma 12a gies rreeesereaa fe! cunn AL rion ram os sequintes: &: at Ast, asd, aso b09 3 Suponhamos que queriamos estudar o ndmero de golos que cada equipa marcou em cada — = jogo na primeira volta, ito &,nas seis jornadas realizadss. hy oH Avariével que estamos a estudar assume determinados valores, x, e 0 rGmero de vezes ilo ms 6 que cada um desses valores ocorre designa-se frequéncia absoluta desse valor. Neste conjunto de dados indique: Assim, uma tabelade frequéncias é: }epopsacio en estudo Dara Peer eee cn claamesta. Pr Remmnrtctcn) ° Hl 2 a) A populacéo em estudo é cons~ = Ml Baa tituda pelos aunos da Escola a cl ered Secunda des Boos Notas 3 il metets a esate ae : 7 oo tia etraa-sadeuavatvel x ‘i wie sualttva. s i 2442026 c) A amostraé censtituida pelos 7 i 25+2028 100 uno daescoaingi- 8 2a+0+78 oe a 1! 2as2=30 20 1 3042532 a ater ae | 3342238 2 I ws2=36 “Total SS Ee Se pretendermos comparar 0s resultados com os obtidos durante outro ano podemos fazé-lo de forma mais elucidativa se em cada um dos casos calcularmos a propor¢ao / percentagem do namero de golos relativamente ao total de dados da amostra 46 oe aan ae Guaueaeacrreaee om ra ees ete ts icilihdanscami eTOCs) ‘quétite realizado.a0s 100 alunos 5 asco secre dss c : a geese al Notas sobre a qualidade da co- ea rida 1 2 Zedsy | Batess ess 2 7 tere Engst 198% ELS 3 ‘ dees Seaton - one 7 ae ‘ . Sie Soins a ies fa es Ses - MSY 12 ok 032 498 sara Sans: a = esa Be ee (iReMaN) 5 100 006 1b 2 . 2 Bete Zante sex 2 7 2 wees Zwomso5ex ‘ ° 40228 ° ‘i 2n0055> ‘ 2 mareso 2 n0085-955% 2 2 2 wine Zsomsossn com aD en ane 36 Considere a sequinte tabela de 2 3 frequtncls sles erates a eomss, Bens & z nee 6 6 do conjunto de dados sobre a sa~ re 3% {tap dos itaores sa as a —— at tal vvico de internet de um determi- B 2 wagers Zeomsssss Ban ea = = Ee Tota % % 1008 1 = —__ WERENT 20 335 ASRS] co 628 Suponhamos que se realizou uma sondagem nas urgéncias de um hospital relativa a0 2 atendimento dos técnicos de salide no servico de uraéncia, 0 objective deste estudo era saber, entre médicos, enfermeiros, técniccs de saide, auxiliares e administrativos, quais ea os que recolhiam maior simpatia dos utentes. «} Com bare tabelao que pade Apresentamos os resultados obtidos dos 9E utentes inquiridos, escolhidos aleatoriamente, cone acercad servic na tabela de frequéncias abaixo. Se ETSI MSN a}Indique a populacdo ea varivel Pa 0 ‘Medico iy oe a) Populagao—os utilizadoresdo serie lernet de um pe- evfermekos » 4020 ‘to Viva de satstogo 45 Teen desatie 6 Bosse (vv uataiva iL b)Adenso da amotaé ire eons oh a 5 25+75+90+60=250utii- is ig Bosca a «como 60% costars Aeron a Boas condera-seneatistoou ies s é ie tuft insaieetos concise RES ETE i . EE que oservso& dems qual ace a (Quande pretencemos comparar valores varive estatistica em mais de que uma papula¢a0.ou mostra, deverrosutilizarafre- (quenciretativa ‘Asomadas frequénciasrelativas € 104 100% consoanteestaore- presentadas sotre a forma de Zima ox percentage, respecti- vamente Devidao arredandamento, por veres, 30 se aktém esse valor. Na tabels do exemplo ao lado, pata otempa de espera de 9 mi- nutos afrequénsiarelatvaseré {de 0,08.contud assim nao bte- Hfamosototal de. Como se procedeu? CConsiere os valores ds frequén- cia reletivas com 4 casas deci- mais (ci: By 000s om ce RE oss 0s G7 ore cao EW onse ose aaa x0 GOH 00s? 7 ee cco oo GMM oc 008 BE octs 00s acs oot Come apartrds3 4.0 nimeroé superior aosrestantes 2oalterara frequéncia relat vade 0,09 para 0,0 estamesa diminuiro erro de aproniaczo. 48 \Verificamos que o estudo estatistico é realizado a um grupo de utentes, escolhido aleatoriamente nas urgéncias do Hospital e tem como abjectivo a recolha de opinido dos ‘mesmos relativamente 8 qualidade de atendimento do pessoal hospitalar. 0 tipo de varidvel é qualitative, uma vez que no é possivel atribuir um valor, masantes um atributo {neste caso a simpatia). A amostra tem dimensao 95. ‘Ao mesmo grupo de utentes foi colocada uma outra questao relativa ao tempo de espera (em minutos) do atendimento da triagem. Os resultados obtidos encon:ram-se registadas na tabela seguinte: Ch SS AE GET OULNG SSH GLAST LANE aos (oy CNG LA GFE LER TR CLopope to poppe popod oyoopn fot gpa) © ope pb mien d teak s pag tm) oho ORS PTE WEEN ERG GR Mtn Senzey OTS Wace wae eras RO [ae DO ER Be Sloe lel ole pee ope pepo | aye Ss EEN a EN ELENY RGN Gna ELSES rors vem Krey APG RGIS Is Avariavel em estudo & quantitativa discreta pois trata-se de um estudo relativo ao tempo de espera da triagem, em minutos. Para construir uma tabela de frequéncias, os valores relativos & variévelem estudo devem estar ordenados por ordem crescente, Ao observar os valores registados verifica-se que o menor valor & 0 4 eo maior valor & 0 15. Assim temos: Ty Poy ery Oe oon omnes Ero ce ¥ 1 1 oot 5 % ous 5 5 6 06. 6 7 0 018 1 8 n oz @ 9 9 01 a0 10 10 oat a u 7 oor 1 2 8 one 8 B 8 008 a 6 3 003 3 5 1 ont a
BOooo * OOOoowoo S Wowie «6 io 7 et ant a. ‘A questo coloca-se no tratamento de dados de uma varidvel quantitativa conti- nua, ou em variiveis que apesar de serem discretas assumem uma grande diversi- dade de valores. Como determinar o niimero de classes ¢ a amplitude das mesmas? Numa escola do 1.° Ciclo do Ensino Basico foi efectuado um rastreio relativo 3 obesidade — infantil. Para tal, a equipa responsavel pesou cada um dos 50 alunos de segundo ano e | registou a sua massa corporal, em quilogramas. Os resultados estdo natabela seguinte: Por observacao da tabela, verificamos que os valores sdo quase todos diferentes. Assim, construir uma tatela de frequéncias absolutas nao ajudard a ter uma percepcao dos valores da massa. Como os dados registados tém uma grande diversidade, vamos agrupa~ los em classes. Uma regra empirica para determinar o namero de classes é: para kclasses e nvaiores, temos 24 > n. Logo, como n= 50 temos 25 = 32 < 50, mas 28 = 64 > 50, logo vamos considerar 6 classes. Temos, também que o menor valor registado (extremo inferior) @ 27 kg e o maior valor registado (extremo superior) € 44 kg | A diferenca entre o: dois € 44-27 = 17 kg (amplitude) Amplitude de cade classe € determinada através do calculo 47 = 2,8(3), logo consideremos amplitude 3 ko. | _— Resulta a sequinte tabela de frequéncias: CLASSES, GET | Estes dados, assim agrupados, podem serrepresentados por um histograma. Este tipo de mediana > moda média = mediana ~ moda Assimétrica negativa:_ média < mediana < moda 3. MEDIDAS DE DISPERSAO AMPLITUDE TOTAL A amplitude total é a diferenca entre o maior valor (valor méximo) e 0 menor | valor (valor minimo) do conjunto de dados que se esti a estudar. ED Durante uma operagao STOP levads a cabo pela GNR numa avenida da cidade do Porto, foram registadas as seguintes velocidades (km/h): Nesta amostra, a amplitude total é dada por: Am 2 (rndx) ~ %i (min) 25-96 = 19km/h | | | | Mods; Meats | | | Esta medida de dispersio nao é sensivel quanto a variacao de valores intermédios mas & sensivel quanto existéncia de valores demasiado elevados ou demasiado baixos, o que afecta significativamente o valor desta medida. rere Macs om AMPLITUDE INTERQUARTIS A amplitude interquartis €, simplesmente, a diferenca entre os 3." € L* quattis: a | EEE | | Consideremos novamente os dados do exemnplo anterior, temos de identificar 0, € 02. Organizando 0s dados por ordem crescente, temos: 0s primeiros 50% de dados sao 0s valores 96, 98, 102, 108 e 109 entao Q, € 102. Paraa segunda metade teros os valores 117, 118, 120, 123 e 125 logo 0 Q, é 120. Pertanto: Q5-0, 2120-102 =18 VARIANCIA A variéncia amostral, V, € uma medida de dispersto que permite avaliar a disper- do dos dados em relacao & média. Calculam-se os desvios de cada valor de conjunto de dados relativamente a média aritmética Consideremos uma amostra de dimensto 1, 1, %, .. %y€ %a media do conjunto | Como adimensao da amostra é un ntimero impar, entao a mediana é o valor central, x6 Oeeeeette. | dos dados. A variancia para + dados discretos é dada por: Psrcepeosrt hi aaa a | contuda esta formula &aplicada 5 and presenta a populacdo. em que k é 0 niimero de lasses, xy, % n, % S40 a8 marcas da classe € My... ME @ frequéncia absoluta de cada classe. OFFlipeobteve 2s seguites cas sifeagéesna final do segundo periode do 10:°ano 1517 16 17 15 1417 Com bese nos dios, determine a mmédiaeavarinca, Meo go 1SX2016 + 10173 7 5a6=16 vvaRiANcia Pei BS PAS et x1s0se3 Consideranco oexercciaacima,o Aesvio-pacrdo cas lssficagdes so Flips € dado por: yar Looe: seVide2215 Considere a seguinte tabela que apresenta o registo da GNR da velocidade de 200 ‘automéveis numa Operacao de Natal. Seer Deon ca) ca Para calcular a variancia do conjunto de dados apresentados é necessétio calcular as. marcas de classe 2 amédia, pois os dados estao agrupados em classes. 15x 100 + 85120 +90%140+10x160__ 25900. 358 = 25300 «129.5 km/h Logo, a variancia, V, é: 39950 _ 2 v= 29330 ~ 200,75 km2/h DESVIO-PADRAO © desvio-padrao, 5 caracteriza a dispersio dos dados em tomo da média, colma- tando as dificuldades apresentadas pela varidncia. 0 desvio-padrao obtém-se fazendo a raiz quadrada da variéncia. Para uma amostra de dimensdo ft. %,, =» %) € considerando %a média do con- junto de dados, o desvio-padrao para + dados discretos é dado por: + dados organizadas em classes ¢ dado por: § meee! . em que k 0 ntimero de classes, x, x), «., %, 840 as marcas da classe e ny .., m & frequéncia absoluta de cada classe. | resumo tedrico Quanto maior for o valor do desvie em roacio 3 media; a +95 = 0, entdo os dados s30 to- Dados muito dispersos Datos pouce os igus. isperses padrio mais disperso é 0 conjunto de dados. Propriedades do desvio-padrio + & sempre igual ousuperiora + auanto maior 0 desvio-pacio ‘maior acspersdo dos datos, Consideremos, novamente, 0 exemplo 18, no qual se considera a tabela que apresenta 0 registo da GNR da velocidade de 200 automGveis numa operacao de Natal. ‘Tabela de dads do exemplo 18 [o0,210) Sabemos que V= 39350 = 200,75 km/h (110.2201 6 Assim, {130.150 0 14,17 kmh fhs0.170) 30 Tota 200 4. DISTRIBUICOES BIDIMENSIONAIS A distribuigao bidimensional resolve problemas que envolvem duas ou mais varidveis que se relacionam entre si. Os professores responsaveis pela discipline de MACS da Escola Secundéria das Boas PERE Notas elaboraram uma tabela que relaciona.as notas obtidas pelos seus 12 alunos no No tercere period oFiipe xame Nacional com as respectivas notas de frequéncia (notas internas) arredondadas. bteve mais um valorem cada classificagao. Quala infiuénclana médiae no esvio-padedo? ro ae Pee Pilate Dr) feo} eat) CE “4 1 15 Natabela seguinte, encontram-se registados os respectivos resultados: B 45,23) ECE Z Fe 5 415) " 3 aw 8 (12.8) q 4 9 R (12) TT 5 13 8 19,19 PPR ia] Fea i i a ® 10 0.13) Be ills 7 7 tua) Ban 21-1 P85808 8 1 B 01.13) rn a 2) ng at Conchimos que talcomo,3 20 ” 5 e735) classifica, a médasbiu um a 3 5 ar \alore a desvo-padrs no alterou, porque cada casifcaco. 2 Fn 10 (1.10) Sih aae 6 wacsom Podemas introcurios valores na caleuladora: emery mor Comportaments danuver de pontos orrelaco negatva 120 100: 0] oe wo. 20: 0 8 toisdo dios ‘Auséncia decorrelagdo ° 0 5 10 15 2025 3035, Correlagso positive 05 101520253035 Podemos,tambm,utizara Calculadora para determinaro valor der, 8 Os valores correspondentes a estas duas variaveis esto relacionados, ¢, por isso, estamos perante uma distribuicao bidimensional ou bivariada, Os valores aparecem sob a forma de pares ordenados e graficamente temos uma nuvemn de pontos ou diacra na de disperséo. Um diagrama de disperséo & umarepresentacao grafica dos pares de valores (x, y) num sistema de eixos coordenados,correspondentes as variéveis Xe ¥. Vejamos: [NOTADE FREQUENCIA vs. NOTA NO EXAMENACIONAL | Nota do exame nacional ° 5 7 is 2 Nota de freauéncia Quando se verifica uma relagdo de dependéncia entre as duas varidveis, dizemos que existe uma co-relagdo que se pode classificar como sendo positiva fraca, posi- tiva forte, negativa fraca ou negativa forte. Para tal, basta observar 0 comportamento da nuvem de pontos. COEFICIENTE DE CORRELAGAO A identificagao da direccao da “recta” nos diagramas de disperso é mais evidente nuns do que em cutros. Assim, para avaliar a maior ou menor associaca linear entre as duas variaveis utiliza-se 0 coeficiente de correlacao linear, r, que é calcu- lado através da caleuladora ou da seguinte formula: Macs om | RECTA DE REGRESSAO (Or. Trindade é vendedor de tele- Quando ha correlagao entre as varidveis em estudo podemos prever 0 valor de méveis Atabela sequinte mosre (0s ganhos do Sr. Trindade con- uma das varidveis, conhecido o valor correspondente da outra variavel. ri 0255 I Quando o coeficiente de correlacao esti muito préximo de —1 ou de 1 podemos fazer previsoes a partir da recta de regressdo que é uma recta & qual pertence 0 ponto médio da nuvem de pontos e melhor se aproxima de todos os outros pontos. Considere o exemplo anterior relativo as notas de frequéncia e do exame dos alunos de Se MACS. uintediagrama de dispersto ea Como podemos desenhar a recta? respectvarecta de regressio: Pera tal basta considerar os dados e introduzir na calculadora os dados referentes 3 nota de frequéncia, Xa Lista 1 e a nota de exame, ¥ na Lista 2. Depois fazemos o diagrama de oe dispersdo e a recta de regressdo. Sabemos que a recta de regressao é do tipo y = a + b. we Podemos, ainda, determinar ae b: — e2752 aS3! o $083 : T3761 evan Pres Be ST corr es Assim, temos a sequinte equagao da recta ce regressao linear y = 0,83» + 1,46. | Pademos concluir que a correlacao é positiva forte pois r= 0,82 ‘Se pretendermos estimar a classificacao do!exame nacional de um aluno que obteve internamente a classificacao de 14 valores aasta ir 8 equagao e substituir a variavel: y=0,83 x16 + 1,46 =13,08 Com base naexpressioobti, ppodemos dizer que o Sr. Trindade 0 vender 10 elembveisobtém Lum rendimento de 102 €, pois Logo, temosy = 11-8 Lago, estima-se que 0 aluno obtenha 13 va ores no exame. | Stponhamos, que pretendemos estimar a assificagao interna deum aluno sabendoque v= 11=10-8=210-8=102 | obteve a classificagao de 9 valores no exame nacional. Para auferiganhos de 150 €,¢ SéTindade ted de vende no Peratal considera-se a equacdo y = 0,83x + 1,46 e substitui-se y por 9 eestima-se o ‘inimo 15 telemveis, pos | valor dea Tx= 8-150 > 1. = 158 n= 136 9=0,83x + 1,45 3 0.83% W146 0,832 = 7,54 Paortanto, estima-se que o aluno tenha tido 3 valores internamente. 83 resumo tedrico COMO PODENOS UTILIZAR A ESTATISTICA NO NOSSO QUOTIDIANO? Considere que lhe pedem para fazer um estudo ¢ inferir sobre os resultados obti- dos pelos alunos de determinada escola nos exames nacionais ¢ comparar os resultados coma classificagao interna que obtiveram. O exemplo a seguir sugerido é exemplificativo de todos os passos necessérios para a execugio do estudo tendo por base todos os conhecimentos adquiridos ao longo do capitulo. Recortaa uma fthade cAleulo Eo pararcalizar este estado: Suponhamos que a tabela fornecida é referente aos resultados obtidos na classificacao de um exame de Matematica A do 12.° ano do Ensino Secundério numa determi PARA ENTRAR NA| a INTERNO yyversiOADE Ea 20 20 Aunts s pune? S s Anes S| N 0 R 5 a funcu S| " ao 16 0 5 Anes S| N a0 5 123 uw auras " ato 20 161 1 func? S| s eo 20 ue 8 Auno8 S| s 0 1B 132 ” Auned S| s eo 5 6a 2 Ano10 5s " x0 5 5 2 Areal § N 20 u 6s 10 Aunor2 5 N x0 u n 10 Alnor3S " eo w 0 B Anois 5. N a0 w a1 B Anois N 20 16 100 Ww Anois S N 20 16 48 B Alno27 5s " 20 R a u Anois N 0 15 W7 5 Aluno29§ N wo u 66 10 ‘Auno20S s a0 2 136 a Alunoz1—§ s 0 B 13 B Auno22 5S N suo 6 BI w Alunoz3S N a0 u 108 u Auno2e 5 s 0 2 ng 2 Alunezs —$ s 0 u 125 2 ‘Auno2sS N suo 2 97 u Aunoz7—§ s 0 BR 95 u ‘Auno2e —S s uo u 98 u Aunozs—S s a0 v 140 46 ‘Ane30S s uo B 156 Ww Alnos1 5S s 0 u 2 u ‘Aunox2 = S " uo 10 8 10 ‘Auno33. 5 20 5 8 ‘Aluno3e —S s 0 w 130 aw Auno35 5S N 0 R 123 w Auno36S s 0 2 96 u ‘Anos? 5S s 0 a 105 u Auno38S s 0 6 We 15 ‘Auno39S N 0 w 105 ve Aunowo —S s 0 u 113 n 4 distribuicdes utilizando as diversas medidas estudadas. 4, ESTUDO DE VARIAVEIS QUALITATIVAS Relativamente aos exames de Matematica do 12.° ano é possivel estudar diferentes variéveis quatitativas, nomeadamente, se sluno realizou o exame para ingresso 0 curso em que se encontrava. Estudo da varlével "Para entrar na Universidade” Na folhade cielo obtemos GRAFICODE BARRAS RELATIVO AAR AVEL “PARA ENTRAR NA UNIVERSIDADE™ fi | ) | 60 50 | | ‘40: 30 20 10 i ‘Sim ‘Nao. Cencluimos que 50% dos alunos que reaizeram o exame de Matematica Atinham como otjectivo entrar para a universidade num curso superior que exigia a disciplina de | Matemética A como prova especifica, enguanto os restantes 50% pretendiam seguir um curso que no exigia aprovac3o no exame d2 Matematica A. cm base na anélise da tabela, e recorrendoa uma folha de célculo, vamos caracterizar as, | | CE Estudo da varivel "Curso" 65 acstom Na otha Ge cael CGRAFICO CIRCULAR RELATIVO A VARIAVEL “CURSO” | sx ee Bos0 Boo A maioria dos alunas, 70%, que realizaram o exame de Matematica esté a frequentar 0 curso 840, correspondente ao Curso de Ciéncias e Tecnologias. Cerca de 25% dos alunos 880 do Curso Ciéncias Socioeconémicas (820) e os restantes 5% pertencem ao curso de Artes (830) 2. ESTUDO DE VARIAVEIS QUANTITATIVAS CONTINUAS Estudo da variavel “CIF — Classificacao Interna Final” Niafolta de calcul: | De acordo com o5 resultados obtidos verificamos que 12 alunos obtiveram uma | classificagao no intervalo [12, 141, sendo esta. classe modal do conjunto de dados. | Do total dos 39 alunos, pois um era externo, somente trés obtiveram classifica¢ao no intervalo [18, 20], Inserindo os dades na calculadora obtemos o seguinte diagrama de extremos e quartis: [variate a | een aa iain =1i Bie =i 4 ‘Amaior percentagem de classificacbes esta situada no intervalo [12, 14], que € a classe modal | | Ao considerar as medidas de localizacao como a média e a mediana, concluimos que, em |__média, um aluno obteve a classificacdo de ~4 valores e que 50% dos dados séo inferiores |_ 213 valores e os restantes 50% superiores. 0 desvio-padrao é de 2,5 valores em relacdo | A média, o que significa que o valor real poce representar mais 2,5 valores ou menos 2,5 valores do que o obtido. , Vr ERTS rasse9 Ee, $545, Bie S785 leon =g.a75saa6 one =2.507¢a 777 Estudo da varivel “CE —Classificagao Exame” STOGRAMA €POLIGONO De FREQUENCIAS ABSD.UTASRELATIVO A VARAVEL“CE—CLASSFCAGAO EKAME™ Nafothade ceo, mos 2 Bi E O88 67 @6 105 128 13 162 Recorrendo a calculadora obtemos os seguintes resultados referentes as medidas de locatizaga [-variagre, A=variabTe Heres In 28a ‘Assim, concluimos que 50% dos alunos cbtiveram classificacao inferior a 11,5 valores e osrestantes 50% obtiveram classifica¢ao superior, sendo anota maxima obtida de 15,3 valores. Por outra lado, 50% dos alunos obtiveram classificacao no intervalo [9,6; 13,4] valores e 25% dos alunos obtiveram classificac3o negativa. Em media, um aluno obteve 11,5 valores 87 Neste caso, obternos (90-Cotetclde dviing Estudo da variével “CFO - Classifica¢o Final da Disciptina” TABELA DE FREQUENCIAS RELATIVA A VARIAVEL "CFO ~ CLASSIFICAGAO FINAL DA DISCIPLINA’ HSTOGRAMA €POLIGON? DE FREQUENCIAS ABSOLUTAS RELATIVO A ARIAVEL “CFD —CLASSFICACHO FINAL DADISCPUMAY Fron as Com recurso & calculadora temos: -UarTsETS Assim, podemos concluir que em relacao & CIF a classificacao média dos alunos desceu para 13 valores estando 50% das classificacGes no intervalo [11, 15] e 25% das lassificacdes situadas no intervalo [9, 11]. £m relagao ao desvio-padrao este desceu ara aproximadamente 2 valores. Em suma, as classificacées finais & disciplina sofreram alteracbes algo significativas devido aCe. 3. CORRELAGAO ENTRE AS VARIAVEIS Correlacio entre a classificagio interna final (CIF) e exame (CE) ‘As varidveis em estudo estao relacionadas entre si e torna-se importante verificar qual a sua influéncia nos resultados dos alunos. acs om Recorrendo a conceitos e conhecimentos da distribuicao bidimensional, temos 0 seguinte diagrama de dispersao: DIAGRAMA De ISPERSAORELATIVO AS VARIAVES °Ce"E CIE” z100f Saco . 2 . a re CiF-Clasificagao Interna Final Pera concluirmos quanto a relacao existente entre as duas variavels, consideremos a recta de regresséo do modelo linear que se ajusta 4 nuvem de pontos obtida: DIAGRAMA DE DISPERSAORELATIVO AS VARIAVES*Ce E*CIE™ Ce Cassia 0 5 10 3 20 2 ClF-Classificesao Interna Final Com recurso a calculadora obtemos os seguintes valores para os pardmetros da recta de Finalmente: ragressio: Dagonade dante" Verificamos que existe uma correlagio pos'tiva fraca entre as duas variévels, sendo o grau de correlagao r= 0,35. Arecta de regressio é dada por 3,832 +56,71. ‘Assim podemos inferir o resultado do CIF para um aluno que tenha obtido 10,5 no exame: 105 = 3,83x + 56,71 > 3,83x= 105 56,71 Portanto, com base neste conjunto de dedes e neste estudo um aluno que tenha obtido 105 pontos no exame obteve a classificagao interna de 13 valores. ‘Ao estudarmos as diferentes variaveis, podemos estabelecer um grau de correlacao entre elas, concluindo assim quais eram as variéveis a influenciar os resultados dos exames nacionais. 6 Macs tom 1a. 12. a. Uma escola basica do 1." Ciclo quis saber o tempo necessério para a deslocaco dos seus 22 alunos de casa até a escola. Para tal, recolheu junto dos pais essa informacao registando os tempos, em minutos. O resultado do inquérito esté representado no seguinte diagrama de caule-e-folhas. 0j6677799 1Joo¥4ssss 2|33668 3]16 Recorrendo & calculadora, determine o valor da média, X, e valor do desvio-padrao, s, do tempo necessario para o percurso escola-casa. presente a valor do desvio-padrao arredondado as centésimas. Calcule a percentagem de alunos que demoram menos de 25 minutos para se deslocarem a escola. Tendo por base o diagrama de caule-e-folhas relativo 3 amostra seleccionada, construimos a sequinte tabela de frequéncias absolutas: (o) {n) 6 2 1 3 8 2 10 2 rr 2 5 . 2 2 26 2 2a i au 26 ‘A média e 0 desvio-padrao do tempo necessério para chegar & escola podem ser determinados através da maquina calculadora grafica, Para tal, introduzimos os dados da tabela anterior nacalculadora e obte- mos: i-ariable z é. +] Assim, a média amostral @ ¥ = 16 minutos e o desvio-padrio amostral é s ~ 8,98 minutos. RS eer ee Para determinar a percentagem de alunos que demoram menos de 25 minutos na sua deslocagao teros de considerar a seguinte tabela de frequéncias acumuladas: Poa eran cnn cena’ a) a 6 n 36 a 2 i a 3 5 4 2 7 10 : 9 % 2 u 15 4 a B 2 y 26 2 19 23 1 20 1 1 2 Temos no total 17 alunos que demoram menos de 25 minutos, logo: 17100 % ge r7271 Portanto, aproximadamente, 77,3% dos alunos demoram menos de 25 minutos no seu percurso. 2. No dmbito de uma acco de sensibilizacao relativa 3 utilizagao de drogas, uma equipa de uma insti- tuiggo desenvolveu um trabalho de projecto que inclufa um grupo de jovens de um Bairro Social dos arredores do Porto, Para a recolha dos dados, seleccionaram uma amostra aleatéria, constituida por 300 jovens, repre- sentativa da populacao em estudo. 0 diagrama de extremos e quartis representa os dados relativos 3 idade, em anos, dos jovens que constituem a amostra. 1 PEPE HES ho ie 7 ae ow 2 ae 2.1. Indique o valor da mediana e dos quattis deste conjunto de dados. 2.2. Com base nos dados representados no diagrama de extremos e quartis, indique, justificando, se & verdadeira ou falsa a sequinte afirmacao: "50% dos jovens tém 18 ou mais anos de idade”. 2.1. Amediana corresponde ao 2.” quartil, ogo é 17 anos. 0 1." Quattil é 16 eo terceiro quartil é 18 anos. 2.2. Aafirmagao seria verdadeira se 0 segundo quartil, que corresponde 3 mediana, se situasse no valor 18, ora nesse valor encontra-se o terceiro quartil. Logo apenas 25% dos jovens tém 18 anos ou mais. | a eke acs om Macs 07 3a 3.2. 33. 3. Ba a2 33. 3. TEMA2| ESTATISTICR Realizou-se um estudo acerca do ntimero de horas diérias que os alunos de umaescola do 1.° Ciclo do Ensino Basico passam na Internet, durante uma semana. O histograma seguinte é representa~ tivo desse estudo: e 50 on 30. 20 _20 | 0 5 ail 5 1 15 20) 35 30 Namere de horas Indique a varivel em estudo e a dimensao da amostra. Com base no grafico construa uma tabela de frequéncias absolutas e relativas Indique a percentagem de alunos que esto entre 20 e 30 horas na Internet por semana. £m média, quantas horas passa um aluno da escola primaria na Internet por semana? A variavel em estudo & o niimero de horas que um aluno de uma escola do 1.° Ciclo do Ensino Basico passa na Internet, sendo uma varivel quantitativa continua. A dimensao da amostraé 5 + 20 + 30 + 60+ 10 = 125, Uma tabela de frequéncias absolutas e relativas é: (5.10, 5 008 10,15 2 016 25,20 20 028 20.251 6 one 25,30) 10 os Total 12s 1 A percentagem de alunos que esto entre 20 e 30 horas na Internet & 56% (0,48 + 0,08 A média é: 56) 7,5 X 5+ 12,5 x 20 +17,5 x 30+ 22,5 x 60+ 27,5 x10 125 Em média, um aluno da escolado 1.° ciclo, passa 20 horas na Internet. r= 195 Para comparar 0s alunos do 10.° ano a disciplina de MACS de duas escolas diferentes registaram- se as classificacdes dos mesmas no final do ano lectivo: 8 8 B 7 B n 10 15 w 2 Ear R 2» 6 1 u 15 18 2 9 1 16 9 u 10 9 ° 7 6 20 18 Cnty 5 6 w 2 w 6 20 » 19 v ER Re Se Macs om 4.1. Calcule a média, moda e mediana das notas para cada uma das escolas. 4,2. Construa um diagrama de extremos 2 quartis e interprete-os mencionando a posi¢ao da mediana e a distribuigao das notas no intervaio interquartis. Com base nos resultados das alineas anteriores, o que pode concluir acerca dos resultados em cada uma das escolas? 4. 7 2 6 1 9 1 3 3 n 2 1 1 2 3 2 2 B 1 1 3 % 1 15 1 15 1 16 1 16 2 ” 1 ” 18 1 18 1 19 2 2 2 20 2 Escola EscolaB ign 289 12,45 ge 271 13,55 aye 249 12,45, 20 20 20 My = 12 M,=9e14 bimodal Como as amostras tém dimensao par, entao a mediana é a média aritmética dos dois valores centrais. Assim: 20. tm 12412 DB =10;logo = 05M = 225 go Minty, 14418 eee ere | t escalon 4.2. Escola A: Escola B: I lescotes Q=95 W295 | i Qe=Med=12 Qe Med=14 ttditiititiiiii Q, = 15,5 Q,=17,5 fF - 4.3. Com base nos resultados obtidos nas alineas anteriores concluimos que a Escola A tem 50% das classi- ficagdes concentradas entre 7 e 12 valores enquanto que na Escola B a distribuicao das classificacoes esti entre 6 e 14, ES ae acs tom peeeeanas 5. O professor de Educacdo Fisica decidiu pesar cada um dos seus alunos e registar os dados obtidos (em quilogramas}: s a sos 61s ® st e 505 37 a 55 18a w 5 a 49 n 8 7 056m 8 77 5.1. Agrupe os dados numa tabela de frequéncias e construa um grafico de barras. 5.2. Através da tabela da alinea anteror e do grafico de barras indique a classe modal e a classe mediana. 5.3. Indique a percentagem de alunos com peso inferior 8 média, 5.1, Determinemos a amplitude de cada classe eo nimero de classes: 2* > 25, logo ke, pois 2° Amplitude entre classe 9.32.64 as 4? ee a Es f (99,561 6 ES £t | (56.631 5 2 > 2 63,70 ‘ A i ¥ (om 6 % f Cr a a ey 7.88) . 6 massa (em ka) 5.2. A distribuicdo € bimodal pois tem duas classes com igual frequéncia, que sdo a classe [49, 56[ € [70, 77[. A classe mediana é [63, 70 5.3. Com base na tabela de frequéncias vamos calcular a média do conjunto de dados agrupados em classes. A ee 20°. vesute ve Wass 525 & —315—_—pportanto com base nos dados: sess 595 STS ss 63 5051S enrol 66S Ere eels et Gea fom ns 6 wt ss (as eae = Tole 385) /HeS sos cows Temos 23 x 100% = 52% dos alunos tem peso inferior a méa | a Se eae STATISTICA Macs om 6. A/Maria ea Sara registaram, cada uma, 0 valor mensal gasto na alimentago durante um ano: Cnn Em ss0€ To0€ 7506 e15€ 550€ 685 se TSE aoe ase s00€ s0s0€ sone 7a0€ sane ume nse res s20€ no0€ s20€ nse me 12506 Determine o valor médio mensal que cada uma gastou durante esse ano. Determine a variancia e 0 desvio-facrao dos dados. Indique, justificando, qual é a medide que melhor caracteriza as despesas. ad, 4, 650 + 700 + 750 + 675 + 850 + 875 + 900 + 1050 +715 +725 + 620+ 1100. a99,93 ¢ 12 550 + 685 + 715 + 775 + 590 +780 +920 + 1170 + 620 +715 +770 +1250 _ 7956 12 6.2. Avariincia e o desvio-padrio podemos determins-los recorrendo & calculadora. Assim temos: 24 226,92 logos = \ “ie-1 6.3. Amedida de dispersao que methor caracteriza a dispersso das despesas 6 0 desvio-padrao, pois reflecte adiferenga dos dados em relagao 8 média. A avi Maria teve de registar as tensdes arteriais durante 15 dias. A tabela seguinte mostra os registos dos valores da presso maxima: 152 3 188 25 160 150 140 170 125 mm 145 155 135 238 168 Determine a média e 0 desvio-padrao do conjunto de dados apresentado, Determine a percentagem de dades que se encontra no intervalo ]i~ 5, % Construa uma tabela de frequéncias com os dados agrupados em classes. Determine a média e 0 desvio-padro dos dados agrupados em classes. 2 ae +a. 7 7.2. 73. 1h. Determinando a média dos valores da tensdo da avé Maria tem-se: 152 +143 + 158 +125 + 160+ 150 + 160+ 125 + 172 + 105+ 155 +135 4138+ 168 +170 . 349,0(6) 15 . 0 desvio-padrao do conjunto de dados é dado por: Vee aan Para determinarmos a percentagem de dados que se encontra no intervalo Jz~ s, 2+ s{ temos: 2-$= 149,07 -15,07 = 134 2+ $= 149,07 + 15,07 = 164,14 Logo, pretendemos o intervalo ]134; 164,14{. No conjunto de 15 dados, temos no total 10 dados no intervalo considerado. Logo: 10 x 1005 15 Para agrupar os dados em classes, vamos determinar 0 ndmero de classes a considerar e a respectiva amplitude de classe. Ora: 66,(6)% dos dados encontram-se no intervalo }2~ s, 2+ sf k= 4 pois, 2 172-125 6215, ‘A amplitude de classe é dada por = 11,75, Consideremos, entao, as seguintes classes: (125, 1371, : (037, 14st 4 027 (a, 163{ 5 033 (a, 173 3 2 Para determinarmos a média cos dados agrupados em classes e 0 respectivo desvio-padrao temos de considerar a marca da classe. 125,1371 393 1015.68 (037,249) Ww 4 sm 163,94 (a9, 163 155, 5 ns 58 (a1, 173} 16 3 501 92928 Total 5 2a (yw xm, [2265.8 4 NFccaeetere Vcr etre 15 Verificamos que quando os datos se encontram agrupados em classes apesar da média ser aproximada da média dos dados discretos, o desvio-padrao diminuiy, isto é, os dados encontram-se mais proximos da média, ae Se a 81 82 wacsom Um Bidlogo esta a estudar o desenvolvimento/crescimento de uma bactéria no organismo do ser humano e registou na tabela seguinte o seu crescimento a cada cinco semanas: TEMPO (em semanas) Ses) cs ow 5 2 10 46 6 58 20 a2 Ey u x0 Re 35 138 0 163 “ u sa 198 55 2 ‘a ms Represente graficamente o diagrema de dispersao ¢ a recta de regressio linear, relativos aos dados apresentados, Determine a equasao da recta de regressio linear, y = ax + B, indicando os valores de ae bcom uma aproximacao as centésimas. Indique o valor do coeficiente de correlacéo linear, re interprete-o. Para determinar a equacao da recta de regressio linear e representar 0 diagrama de dispersao relativo ‘a0 dados @ necessario inserir na calculadora os dados referentes 20 tempo, Lista 1, eo comprimento da bactéria, Lista 2. Depois fazemos o diagrama de dispersao e a respectiva recta de regressao linear. jatar P< Trew ae aT Assim temos a seguinte equacao de recta de regressao linear y = 0,39x + 0,49 com a= 0,39 e b= 0,49. 0 coeficiente de correlacao linear encontrado é r = 0,99. Este valor permite-nos confirmar o que é observavel através do diagrama de dispersao, ou seja, que a correlacao € positiva forte. Como seria de esperar, com 0 decorrer do tempo (cu seja, quando r aumenta), 0 comprimento da bactéria aumenta {isto é, y também aumenta). As variaveis estao correlacionadas positivamente. PSS ee Macs oi Li. 12. 13) 14. 15, 16. 34, 3.2, 3.3. 34, 35. 3.6. exercicios propostos A responsavel pela biblioteca da Escola Secundaria das Boas Notas fez um estudo estatistico, a 820 alunos, sobre o tipo de livros que mais requisitavam, elaborando o seguinte grafico circular: "Po De LvRosRequsTADO - Cescaores 20% Ox m8. Drotcit Bae Dh aventuras eomances 11% Ef aogeatias % a Teenicos om Bowne Qual é a populagao em estudo? Indique e classifique a variével estatistica Com base nos dados do oréfico, construa uma tabela de frequéncias relativas Determine a amplitude a que corresponde cada uma das modalidades no sector circular. Indique a moda da variavel emestudo, E possivel indicar a média e a mediana? Calcule a média, a moda e os cuartis para o sequinte conjunto de dados: AL (LOS (LAAN ARI HSH) NTN RAT TH STE ee) RO Uma empresa de trabalho tempordrio regista o nimero de empregos que os seus utentes tiveram ‘os iltimos 10 anos. A base de dados é constituida por 2530 utentes. A tabela seguinte mostra os dados registados: Peet 1 2 2 4 5 6 7 220 35 38 37 198 6 2 Qual é a populagao em estudo? Construa uma tabela de frequéncias absolutas e relativas absolutas e acumuladas. Qual é a percentagem de utentes que tiveram no minimo quatro empregos. Qual é o ntimero médio de empregos dos utentes? Construa um grafico de barras cas frequéncias relativas em percentagem e conclua quanto 8 sua simetria, Calcule 0 desvio-padrao e determine a percentagem de utentes com um niimero de empregos per- tencente ao intervalo J-5,%~ s. 2 ee oe 4a. 42 43. 4a, 45 As tabelas seguintes contém os registos da duracao das chamadas telefénicas, em minutos, de duas operadoras de telemoveis A eB, de uma dada amostra de clientes. [0.31 12 (0.31 Bel 6 Bel (6.31 8 [6.91 2 [2 88 [22 a [n2,15{ 89 [12,151 6 1n5,18] or (ns, 18] ue Qual é a dimensio da amostra? Determine a percentagem de chamadas com duracao inferior a 9 minutos em ambas as operadoras. Determine, para cada uma das operadoras, a classe mediana e a classe modal e localize geometrica~ mente a moda e a mediana através de um histograma. Determine, para cada uma das operadoras, o nimero médio de duracdo das chamadas, Calcula os quartis das duas operadoras e compare-os. Os tempos, em segundos, que 24 atletas realizaram numa prova de 100 m foram os sequintes: ‘a8 | 9, RAAT RRS ONT NEN CHRO S NSS ORSON RR ON a ton 9098 OSE 1A 7107s 997108 Agrupe os dados em classes de igual amplitude. Elabore uma tabela de frequéncias aasolutas e relativas (em percentagem]. Determine 0 tempo médio gasto pelos atletas na realizacao da prova. Qual a percentagem de atletas cujo tempo pertence ao intervalo Je~ 5, + s[? 0 grafico de barras abaixo mostra o niimero de utentes que foram atendidos no servico de urgén- cia de um hospital no periodo das 21,00 horas 3s 7,00 horas de um determinado sébado, em que a triagem e o tempo de espera sao: Joc oe : ai BE come {80, 60 minutos (60, 80 minutos Bh etm D2 640 «6&0 80 100 Triagem re a 6.1. 6.2. 6.3. 6.4. Ta 72 73. 74. 81. 8.2. 8.3. 84, exercicios propostos Quantos utentes foram atendides no periodo indicado? Qual a percentagem de utentes atendidos em menos de 20 minutos? Qual classe mediana? E possivel determinar o tempo médio de espera? Justifique e em caso afirmativo determine-o. Considere o histograma de frequéncias relativas acumuladas, referente s velocidades de 120 ciclis- tas ao passarem num posto deccntrolo, durante a realizago de uma prova: ey 109. 90. 80. 10. 60: 50. 40: 30. 20. 10 of o 10 2 40 0 $0 60 Velocidade (km/h) Com base no histograma construa uma tabela de frequéncias absolutas e relativas. Determine a médiae a classe nodal Determine a mediana por intermédio do poligono de frequéncias acumuladas. Determine a percentagem de ciclistas cuja velocidade se encontra no intervalo Jz~ 2s, %+ 2s1. A tabela seguinte regista o tempo, em horas, de estudo durante a semana que antecede um teste de avaliacao de Matematica A e os resultados obtidos nesse teste por uma amostra de 12 alunos. ne Bre ee as SS SS es [Cem © 2 8 8 7 lh ls ee Construa o diagrama de dispersao desta distribuigao. Classifique o tipo de correlagio existente entre as variaveis. Determine a recta de regresszo, Faca uma estimativa de um resu tado para um aluno que tenha estudado 6,5 horas. Numa cidade do norte do Pats, registaram-se as sequintes temperaturas mAximas no més de Junho hos anos de 2008 e 2009 respectivamente. es 2 35 33 36 2 2 32 Ea 2 R 23 2s 30 3 2 Fo Macs om exercicios propostos 91 9.2. 9.3. 94. 10. 10.1. 10.2, 10.3, 104. A Sara 6 estudante de Geofisica, depois de introduzir os dados na calculadora, obteve os seguintes diagramas de extremos e quartis. aS Ete Oprimeiro @ referente ao ano de 2008 e 0 segundo é referente ao ano de 2003. Cada marca no eixo horizontal representa uma unidade e a primeira marca corresponde a 25. Com base nos diagramas, responda as alineas seguintes: Qual a temperatura minima e a temperatura maxima de cada ano. Em que ano a amplitude das temperatura foi maior? Interprete esse resultado, Indique para cada ano os quartis. Em que ano o desvio-padrao é mais elevado? Justifique. Na actualidade, hd uma crescente preocupago com anecessidade de garantir a reforma. Considere que um Plano de Poupansa garante um acréscimo nas economias durante 12 anos de acordo com a tabela seguinte paraum depésito de 15 000 €, ET y 20 2 a > 000 ‘ aaa 5 2000 5 200 7 ‘son 3 soon 3 7300 » on 4 220 2 e000 Construa o diagrama de dispersaoe a recta de regressao linear relativa aos dados, Com recurso calculadora, determine 0 modelo de regressio linear, de equacao y = a + b, que se ajusta 4 nuvem de pontos apresentada, Indique 0s valores de ae de b, com aproximacao as décimas. Indique o valor do coeficiente de correlacao linear e interprete-o. Estime o valor que se obter caso 0 Flano de Poupanca seja de 15 anos. acs tom 1. 111. 112. 113. 114. 12. 12.1. 12.2. 12.3. 12.4. exercicios propostos Durante um dia do més de Junho, numa cidade do interior do Pais, registaram-se as seguintes temperaturas: roan ST) co o) ° 15 2 6 4 R 6 15 8 20 10 25 R a 6 2 16 2m 1B 2 20 18 2 16 Construa o diagrama de dispersao da distribuicao. Determine o coeficiente de correlacdo dos dados. Determine a equacao da recta de regressao. Indique os valores de ae b com aproximacao as centésimas. Faca uma estimativa da temperatura as 11h. 0 Pedro recebeu uma proposta de emprego de uma empresa A e de uma empresa. Para tomar a sua decisio 0 Pedro vai ter em conta a distribuicio de salérios de cada uma. Considere cada uma das tabelas para a empresa A e paraaempresaB. a Le 1220 Determine o salario médio em cada uma das empresas Determine, para cada empresa, o desvio-padrao e interprete-o. 0 Pedro aufere um salério de 750 €, numa perspectiva futura qual & a melhor op¢do para o Pedro, empresa A ou empresa 8? Justifique. Se na empresa B, os salérios sukissem 7.5%, qual alteragao na dispersao dos dados? € qual a impli- cacao na decisao do Pedro? | re ee ee Model umatepreseniagz simples a reabdaée. Impestas Eumaprestacae imposta porleia favor do Estadoou de outroente pibicotendo por objectvo as despesi pablics. s Eum imposte sabre orendimento de pessoas singulares, Inftagae Eoaumente donivel eral des precos i um imposto camaririo sobre os irndveis, variande de regis para reaizo. Conta dordem Epossivel mavimenca em qual- quer ature dinheira depositado no banc. Conta aprazo Obance dispbe do capital Seposi- tad peo perioceacordade, MODELOS FINANCEIROS 1. NOGOES BASICAS No nosso quotidiano deparamo-nos com muita frequéncia com situacdes de modelos financeiros simples, por exemplo: + Tras compras; + Escolher o tarifario para o telemével; + Pagar IVA; + Pagar IRS; + Pagar SISA: + Pagar IMI; + Inflagao; + Depésitos e juros; + Empréstimos bancérios; + Escolher Cartao de crédito; + Fazer Investimento. + Entre outto: Vamo-nos debracar, essencialmente, ¢ de forma simples, sobre as nogdes que regem os empréstimos, depésitos e juros. Suponhamos que temos uma aplicacao de dinheiro, capital, que pode estar refe- renciado num depSsito ou num empréstimo, que iré originar ao fim de um deter- minado periodo de tempo um rendimento, juro. Nesta aplicacao ha sempre duas partes envolvidas; 0 credor, que é o individuo ou instituigdo banciria que empresta 0 capital e 0 devedor que é 0 individuo que ira usufiuir, durante «im periodo de tempo, do capital cedido obedecendo as condi- Ges do credor compensando-o no final com o juro devido. Portanto, 0 devedar iré devolver ao credor, ao fim de um determinado periodo de _ tempo, o capital cedido acrescido do juro, em que quer o juro quer o periodo de tempo, periodo de capitalizagao, foi previamente acordado entre as partes. 2. TAXA DE JURO E JURO A “taxa de juro 17,5% ao ano” significa que um capital igual a 100 unidades com aplicagdo durante um ano produz um juro de 17,5%. Em cada periodo de capitalizacio (que pode ser, por exemplo, um ano), 0 juro depende apenas de capital inicial ¢ da taxa de juro durante esse periodo. ‘Assim, a taxa de juro é uma constante positiva de proporcionalidade entre o capi- tal inicial e 0 juro, dentro de cada pesiodo de capitalizagao (é a transformacao do ‘capital inicial em capital e juro), temos assim trés variaveis a considerar: + capital; + juro; + tempo. © juro em cada periodo de capitalizagao ¢ igual ao capital do infcio do periodo multiplicado pela taxa de juro. (01 seja, sendo Jj, 0 juro no periodo n, Co capital no inicio do perfodo e ja taxa de juro em vigor nesse periodo, temos que: In=Cxixn ‘Suponhamos que um estabelecimento comercial efectuou um empréstimo bancério, no banco A, para a aquisicao de mercadoriano valor total de 75 000 €. A taxa de juro | aplicada pelo banco A é de 15% ao ano. Qual sera 0 juro produzido em um ano? | C=75000€ —+capitalinicial Cini eae Logo, resulta: Jo ht 5 000 x 15% x1 275.000 x0,15 1250€ Portanto, 0 total de juro que os proprietarios do estabelecimento tém de pagar a0 banco por un empréstimo de 75 000 € é 11 250 € num ano, cnn Considere que, no banco B, os proprietarios do estabelecimento comercial, do exemplo anterior, num semestre pagariam 5750 € de juro pelo mesmo valor do empréstimo. Sera que a taxa de juro aplicada pelo bance 8 é inferior & do banco A? | Neste caso, temos de considerar que: n=05 Jos= 5750 € C=75000€ Entao: 5750 = 75.000 x i x 0,5 > 5750 = 37500 x i 5750 Pe = 0.1538) 15,3: Portanto, concluimos que no banco B a taxa de juro é superior & do banco A. = Se ‘acs ont Emcerto sentido, odinheio ten capacidade de se reproduzir as} ‘mesmo. steineremento cos- tumaadoptaraforma de uma senplesfuncde aitmética, muto conhecidaojuro. © juro de um empréstmo qua quer a quatidade acicional we cobra quem o concede pelo facto de adiantarodinhelto. Expressa-se em forma de percen- tagem sobrea impartancia do emnpréstimo. Opagamento dos |uros€ periédic, pelo que o tempo passaatteruma dimensio relevante Fara cacularojuro gerad por am cempréstimo durante um periedo ‘qualquer podeutizer-sease- guint f6rmuta 0 “capa x tava de ura tempo : 36000 Ataadejurosers sateen. pressaempercenagem eo tema mede-se em ds Esta {Gra assume como azem imal bancos, que um ano au auer formado por 12 meses 30 dias [360 dias no total). Assim, para car os juste um capita de 6000 € com uma tara de jure de 3% 0 ano dure um peiodo de 1 ao dois meses {it06420 dias] obteramos: ure = $003 820. 280 ‘Temes, portato, um total de 208. acs om |-taxade juro captalinicil nn=periado de cpitalizagso {AMiaacomprosum vo por 35 econ descoto de 12% Ql Ornlor dato sem desonta? Sejaxovalorcativo sem des- conto Podemes consicerar umaregra de tréssimples Prego iia Peace final 100% — (100-12) 86 3, REGIME DE CAPITALIZACAO 0s modelos financeiros contemplam dais regimes de capitalizago: + Regime de jurc simples: retirada integral dos juros logo que se vencem, isto é, 1n3o ha capitalizacao dos juros (0s juros nao rendem juros nos vencimentos da aplicasao). + Regime de jura composto: capitalizacao integral dos juros na aplicacao do capital, isto é, cs juros rendem juros. | No caso do regime de juros simples, 0 juro de cada periodo sé varia se variar a taxa de juro, ndo hi juros de juros pois nao hd retengdo do juro. Por outro lado, no segundo caso, como hé juros de juros no processo de capitali- zacdo, os juros mal se vengam passam a ser capital para contagem do juro do perfodo seguinte. JUROS SIMPLES No regime de juro simples, o capital obtido em cada vencimento Cy = C+ Jn» onde 0 juro de cada periodo € dado por Jy, = C x ix n, como vimos, anteriormente. Assim, no final de n periodos de capitalizacao, em que se paga o juro ¢ se reem- bolsa o capital tem-se: Cy= CH In 3 Gye C+ Cx ix Gy = Ctx) Um casal depositou numa conta a prazo 5000 € com taxa de juro anual de 10%, foi acordada com o banco a transferncia dos juros anualmente para a contaa ordem do casal. Como foi convencionada a transferéncia dos juros para a conta a ordem, estamos perante um regime de capitaizag0 de juro simples. | Em cada ano, e partindo do pressuposto que nao ha alteragao da taxa de juro, sera pagaa quanta referente a0 juro: Jee CX nXi J.= 5000 x 1x 0,10 © f= 5000 x G1 | 2 J.=500 Portanto, anualmente ¢ transferida a quantia de 500 € referente ao juro do capital de 5000 € Se 0 capital for reembolsado ao fim de 3 anos, o casal recebe, na totalidade, 1500 €. JURO COMPOSTO No regime de juro composto hé capitaliaagao do juro. Assim, 0 juro do 1° perfodo € igual ao regime de juro simples, considerando que a taxa de juro se mantém inal. terada durante 0 periodo de capitalizacic. Pera 3 periodos de conversio, temos: + capital no primeiro perfodo de conversao: c= C+Cxi=C0+i) + capital no segundo perfodo de conversio: Ga C+ Oxi =C,(l+9 =c(+ija+i) -ca+iP + capital no terceiro perfodo de conversé = G4 xi =C,(0143) =c(+ir+i) =c+ip Portanto, em n periodos de capitalizayao resulta: Cacti" Considere o casal do exemplo 3 e que o juro obtido anualmente & capitalizado, isto é, 0 czsal nao pretende que este seja depositado em cada periodo de vencimento na sua conta order. 0 depésito é de 5000 € com taxa de juroarual de 10%. Considere que 0 periodo de capitalizagao é de 3 anos. Em cada ano, ¢ partindo do pressuposto que nao ha alteracéo da taxa de juro, sera capitalizado 0 juro, logo no final do 3.° ano 2 capital obtido & dado por: y= 5000 {1+ 0,107 > C; = 5000% 1,17 = 6655 Assim, 0 casal recebeu, 20 fim de trés anos 6655 €, JUROS COMPOSTOS COM PAGAMENTOS INTERMEDIOS, Nos juros compostos com pagamentos intermédios temos numa aplicacdo a ‘prazo com determinada taxa de juro, nz qual os juros capitalizam em varios perfo- das no ano. A Maria investiu num depésito a prazo 5000 € com uma taxa de juro anual de 5,5%. Os juros so capitalizados trimestralmente. Qual sera o capital acumulado da Maria 2o fim d2.um ano? acs ‘0m Sara depositou 100 € em ime de capitaizacz de juro composto.Ataxadejuro éde2% ‘20 ano. Qua capital acumulado 20fimde 3 anos? 0 2% =002an0 300 1020 1049. 1061.21, -.= 1000(2 +092) =1061,21€ OFlipegantaro 730 € pr. Recebev une propstae outs tmotesacnd ta arr 3206 Qualia parcartagem de sumentrecebo! Considerandoapercentagen de aumento, tem-se: Goa” Gas * ce 820 720+ 730 730x= 820-730 730% =90 one 70 exelese OFedtofezumenpeéstinoa Uma Toa anuatde? 3 die Orr tata tetvasemestal Ga To eet mens ‘Taxa anuallogo temas 2 se- estes. nasi 2073. 90375 375% ATarafectva ens euta do cuoctstecrrestaanuaet2 {mesesnum ano). Loge: 0075 i SSF -0,00625 - 0.625% + Capital: C= 5000 € + nGimero de anos: 1. + taxa de juro anual: i= 5,5% + niimero de periodos de conversdo:n = 1x4 ano, 0 que corresponde 3 4 trimestres Bois S40 efectuados # pagamentos no ‘taxa de juro trimestral: = Portanto, temos: a+ $000 x (1+ 2955)" 25 yuy= 5000 x (1,056) = Crna * 5280,72 € AHIPOTECA Uma hipoteca é um empréstimo cuja garantia é a propriedade do abjecto do con- trato. Considere que alguém quer comprar um apartamento novo cujo valor de mercado é de 250 000 € e que o banco Ihe empresta até 80% do valor do aparta- ‘mento (ou seja, 200 000 €). © prazo da hipoteca € de 25 anos e as condigdes da hipoteca sto as seguintes: + importancia do e-npréstimo: 200 000 € + prazo: 25 anos + pagamento mensal primeiro ano (estabelecida pelo banco): 837.84 € + TALE: 273% ATA. (Taxa Anual Efectiva) é fxada pelo banco e indica o tipo de juros anual do empréstimo hipotecario. Os pagamentos mensais que decorrem durante o primeiro ano e obedecem as condigdes acima descritas. © pagamento mensal (837,84 €) divide-se em dues artes: “quota de amortizagdo” ¢ “juros”. A primeira cobre o valor ‘fective do apartariento (200 000 €) e a segunda os juros que reecbe o banco. A maior parte dos p-imeiros pagamentos destinam-se ao pagamento dos juros do empréstimo, numa proporcio que ira diminuindo progressivamente conforme pas- ‘sam os anos. Se pretendermos averiguar o tipo de juros ao ano da nossa hipoteca, basta utilizar a formula que usémos para calcular os juros. A equagio que fica ¢: Juros = 2A x asa de, juro x tempo, yur = 200 000 % tase dejo x 360 36 000 36 000 © banco recebe a maior parte dos juros de uma hipoteca nos primeiros anos. 1. 0 Pedro efectuou num banco um depésito em dinheito referente & heranca dos avos. Sabe-se que o capital acumulado, apés dois anos, ro regime de juro composto com taxa de juro fixa é de 26 500 €. Se o regime fosse 0 de juro simples, o juro anual teria sido de 550 €. Qual o capital depositado pelo Pedra? Sabemos que » = 2 € C, = 26 500 €em regime de juro composto. Logo, (1 +i > 26 500=c(1 +i} Por outro lado, sabemos que se 0 depdsito fosse efectuado no regime simples, o juro obtido no final do ano teria sido de 550 €. Logo: Jy= Cxix1e> 5502 Obtemos duas equacdes que se podem inserir na calculadora. 26 500». 550 Assim, considerando, C= , sendo Co capital inicial e ia taxa de juro temos: O+if Braeh Func View Window ViBss0- (goa ee Seale! a C dot 5) C Vin Wa L maz [Sec BS EP A EOP aes ner RGIS vissso=% V2sROSO0=( 1492 asec R=0.ne1ssa7S5 ¥=25908-00U85 Portanto, concluimos que o Pedro depositou 25 388 € com uma taxa de juro fixa de 2,17% ao ano. 2. 0 Pedro emprestou ao irmao Filipe 12 000 €. Esta quantia devers ser liquidada ao fim de & anos incluindo os juros simples acumulados, calculados a taxa de juro anual de 5%. Qual é o valor que o Filipe tem de pagar ao irrnao no termo do prazo acordado? O valor final a pagar seria o mesmo se 0 regime adoptado fosse o regime de juros compostos? 3, Qual seria o valor da taxa de juro aplicada se 0 Pedro adoptasse 0 regime de juros compostos mas recebesse o mesmo capital acumulado determinado na alinea 2.1? 2.3, Sabe-se que n= 4 e C= 12 000 €.0 regime celebrado entre os irmaos é ode juros simples, logo temos: C= C(1 +1 x 6) <9 C= 120001 +0,05 x 4) 12 000 [1 + 0,2) 1400 € Portanto, no final dos & anos o Filipe deverd pagar ao Pedro 14 400 €. aa ae wacs‘om 22. 23. 31. 3.2. ERE 3.2. Se o regime adoptado fosse o regime de juros compostos teriamos a capitalizacao dos juros no final de cada ano. Logo: (asic 2.000 (1 + 0,05)" 2.000 2,05 4 586,06 € Portanto, neste caso o Pedro receberia de juros o equivalente a 14 586,08 - 12 000 = 2586,08 €, o que corresponde a mais 186,08 € ¢o que no regime de juros simples. No caso de 0 Pedro e o Filipe acordarem com regime de juros compostos, para que o Pedro recebesse no final o capital acumulado de 14490 €, a taxa de juro acordada seria diferente de 5% Ora: C=C(1+ i> 14400 =12 000 (1 + i}* 14.400. 9 12000 em 12s (1+) 2 Recorrendo & calculadora, temas i= 4,7%. Sr. Trindade aplicou 30 000 € num banco durante o periodo de um ano e meio com taxas semes- trais sucessivas de 10%, 12,5% € 15%, com capitalizagio dos juros. Qual é 0 valor do capital acurrulado no final do ano e meio? (Qual seria a taxa de juro fixa cue, no caso anterior, proporcionaria o mesmo capital acumulado? Sabemos que n » 1,5 € C= 30 000 €.0 regime de capitalizacao 6 de juros compostos. Como a taxa nao é fixa durante o perfodo de capitalizacao temos de considerar as diferentes taxas de juros aplicados durante os trés semestres. Considere a seguinte tabela: 1 (meio 00) 30 200 30000 0 = 3000 30000 + 3000 33.000 2um ano} 33200 3300x025 4125 33 000-+w125= 37125, 3 [um ano e meio} ams 37125 x 015 = 5568.75 37125 + $868.75 = 42693,75, (u, considerando a formula para a capitalizagao dos juros compostos, temos: Cys = 30000 (1 + 0,1)(1 + 0,125)(2 + 0,15) => C,, = 42 693,75 € Portanto, concluimos que no final dos trés semestres, isto é, no final de ano e meio, o capital acumulado obtido pelo Sr. Trindade é de 42 693,75 €. Pretende-se determinar a taxa de juro fixa, nos trés semestres, para o mesmo capital e o mesmo periodo de tempo originando o mesmo capital acumulado. Sabendo que se trata de um regime de juros compostos, resulta: 10.000 (1 + i em que n = 3 semestres. Logo: a Sa See macs in ya eo #259375 «(14 42 693,75 = 30000 (1 + i)3 30.000 (1+ if 12593754, "30000 -1*! eo 0/2 593751. V"Sb000 i=0,125 Portanto, a taxa de juro fixa seria de 12,5% por semestre. 44, A Maria depositou em regime de juros compostos uma certa quantia em dinheiro, Determine o valor da taxa de juros anual fixa que permite que ela duplique em 5 anos o capital investido. Pretendemos determinar o valor da taxa de juros aplicada em regime de juros compostos no periodo de 5 anos de forma que C; = 2C. Ent8o, considerando a férmula para o regime de juros compostos, temos: ca+ casi ao Ear eis 22=(1+iP eo V2e14i > Vz- => 1=0,149 Portanto, a taxa de juro aplicada seria de, aproximadamente, 15: 5. O casal Trindade efectuou uma aplicag3o em determinado banco de 5000 € com uma taxa de juro de 3,5% ao ano. Os juros so capitalizados mensalmente durante 5 anos. Qual é o capital acumulado obtido pelo casal Trindade no final do periodo de capitalizaco? No caso do casal Trindade a aplicag3o 6 em regime de juros compostos, isto é, hé capitalizagao dos juros, mas estes so capitalizados mensalmente. Sendo assim, temos: + Capital: C= 5000 € + nGimero de anos: + taxa de juro anual: i= 5 i .0,05 + taxa de juro mensal: si; = 90° ‘= nimero de periodos de conversao:5 «12 Portanto, tem-se: 0,05/ 5000 (1 + 95% C, = 5000 x (1,004)* C,=6353,20€ c Portanto, no final dos § anos e dos 6¢ periodos de conversio 0 casal Trindade obteve de capital 6353,20 €. SS aS 3.1. 3.2. 33. 4a. 4.2. exercicios propostos Consideremos a tabela referente aos escaldes de IRS do ano 2009. = 1 nieaasa 105 Z De 4351,01 at 6581 Bo 108.78 a 206581,01.2t616317, 235 ‘70978 4 1531701 637528 30 2513.06 5 13752801 ae 54 338, 365 sesiz6 6 Maisde 54 338, soo 535482 0 casal Trindade teve no ano de 2009 um rendimento global de 20 750 €. Calcule o valor de IRS ‘que tm de pagar considerando.que esto isentos de deducoes. Consideremos, novamente, a tabela apresentada no exercicio anterior. Quando o Pedro ao apre- sentou 0 IRS relativo ao ano de 2008 ao seu contabilista, este informou-o que teria de pagar 1689,25 € de IRS. Sabendo que a parcela a abater foi de 799,78 €, determine o rendimento colec- tavel do Pedro. ‘A Maria Joo pediu 3 sua amiga de infancia 6850 € que deverdo ser liquidados durante 2 anos incluindo os juros simples acumulados, calculados & taxa de juro anual de 7,5%. Qual €0 valor que a Maria Jogo tem de pagar a amiga no termo do prazo acordado? © valor final a pagar seria o mesmo se o regime adoptado fosse o regime de juros compostos? Qual seria o valor da taxa de juro aplicada se a Maria Jodo adoptasse o regime de juros compostos mas recebesse o mesmo capital acumulado determinado na alinea 3.1? A avi Joana depositou num banco uma certa quantia em dinheiro para oferecer aos seus netos, com a condi¢o de levantar o dinheiro quando o capital inicial dupticar 0 seu valor. Sabe-se que a taxa de juro é de 1,25% por trimestre e que se trata de um regime de juros simples. Calcule, em anos e meses, o tempo necessario para que o capital inicial dupli Qual seria o tempo necesséria se o regime adoptado fosse o regime de capitalize¢ao dos juros com- postos? 0 Sr. Trindade pretende fazer um investimento, em regime de juro composto, no valor de 25 650 € que & taxa de juro anual de 9% produz um capital acumulado de 36 550 €. Determine o tempo de duragao do investimento para que o Sr. Trindade obtenha o valor pretendido de capital acumulado. 0s avés do Pedro tém uma conta poupanca ha 20 anos em regime de capitalizagao dos juros com taxa de juro constante de 19%. 0 capital inicial foi de 10 000 €, ao fim do 5.* ano reforcaram com 8000 €e no final do 8." ano depositaram mais 6000 €. Determine o capital obtido pelos avés do Pedro no final do periodo de capitalizagao. ar ee eee exercicios propostos TA. 12. 91. 92. 10. 1. 0 Pedro depositou num banco a cuentia de 6850 €. 0 banco ofereceu-the de taxa de juro anual 12,5%, sendo os juros capitalizados semestralmente. No entanto, durante dois anos o Pedro nao poderia efectuar 0 levantamento do dinheiro, sendo sofreria uma penalizacao de 0,5% por cada ms de antecipagio sobre o capital acumulado. Determine o capital obtido pelo Pedro no final do perfodo de capitalizacao. 0 Pedro necessitou de dinheiro com muita urgéncia pelo que efectuou o levantamento do mesmo a0 fim de seis meses. Indique o valer efectivo da penalizacao sofrida pelo Pedro e qual o capital acumulado obtido, A Maria para liquidar a divida & irma, cujo valor era de 8400 €, propés-Ihe a respectiva liquidacso, ‘em quatro pagamentos anuais no valor de 2100 € cada. No final do prazo de liquidacao, a Maria deverd pagar 3 irma os juros simples calculados a uma taxa de juro anual de 1,5%. Determine o valor total a pagar pela Maria no final do 4.” ano. 0 Filipe aplicou o dinheiro que ganhou durante as férias numa conta poupanca-jovem. 0 banco propés-Ihe as seguintes condicdes: + Capital iniciat: 750 € « Depésitos mensais: 150 € + Taxa de juro capitalizado mensalmente: 0,5% « Duracao minima: 6 meses Determine o capital que o Filipe obteve no final dos 6 meses. 0 Filipe quer utilizar o dinheiro para dar entrada para uma casa. Sabe-se que necessita de 5000 €. Quanto tempo tem de decorrer até 9 Filipe conseguir abter a quantia necesséria sebendo que os pais emprestam-Ihe 3000 €? Considere novamente, a situacdo descrita no exercicio anterior. 0 Filipe aceitou o empréstimo dos pais de 3000 € mas decidiu aplici-fo em fundos de investimento. Comprometeu-se a pagar aos pais 1000 € em cada ano. Sabe-se que no primeiro semestre perdeu 5% do capital investido, no segundo ganhou 9%, no terceiro perdeu 15% e nos restantes ganhou 5%. Faca um plano de pagamentos do Filipe e das respectivas perdas/ganhos no fundo de investimento e justifique se 0 Filipe conseguiu cumprir com algum dos pagamentos propostos aos pais. ‘A Maria pediu emprestado aos avs 7500 € para comprar um automével. A taxa de juro quadri- mestral aplicada é de 0,5% num regime de juros compostos. A Maria comprometeu-se a pagar anualmente aos avés. Sabendo que no final do periodo de capitalizacao a Maria pagou na totali- dade 8575 €, em quantos anos pagou o empréstimo aos avés? SEES ES Macs‘on 12. 12.1. 12.2. 13. 13.1, 13.2. 14. 14.1. 142 exercicios propostos (0 Pedro comprou ha, aproximadamente, cinco anos um automével novo por 18 750 €. Agora, deci- diu vend8-lo, Ao consultar um concessionario ficou a saber que a desvalorizacgo anual do modelo do seu automével foi a seguinte: + no primeiro ano: 25% ‘+o segundo ano: 15% ‘+ no terceiro ano; 12,5% ‘+ no quarto ano: 10% + No quinto ano e sequintes: 9% Qual é o valor comercial que o carro do Pedro tem neste momento? Qual teria sido a melhor altura para o Pedro vender o carro se pretendesse obter pelo menos 55% do seu valor inicial? ‘A Joana teve no ano de 2009 um rendimento global no valor de 15 360 €. Com base na tabela refe- rente aos escaldes de IRS relativos ao ano de 2009, apresentado no exercicio 1, responda as seguintes alineas. Caleule 0 valor de IRS que a Joana tem de pagar considerando que esta isenta de deducdes. ‘A Joana inesperadamente, no Gitimo més do ano, recebeu uma bonificacao no valor total de 2500 €. Determine o valor de IRS que a Joana teve de pagar e qual o lucro efectivo que teve com essa boni- ficacéo. A formula da renumeragéo ¢e referéncia para o célculo da pensio de reforma do Sr. Trindade € Tuo sendo R o total das renumeracdes dos “melhores” 10 anos entre os Giltimos 15, com registos de renumeracées. O total de renumeragdes do Sr. Trindade é de 92 525,17 €. Calcule a renumeracéo de refaréncia, Sabendo que o Sr. Trindade tem uma taxa de penatizacao de 6% por cada ano que the falta de idade e que lhe faltam 5 anos, determ'ne com que pens3o de reforma fica o Sr. Trindace. st ~ i || BS Ll SY Me A ~ Si » (= \e ac > / = 7 co es i Considere arece do Metro do Pte ffauraaolado]eque pre ‘tenders ir dostadio do Orage 2130 Seropor. Considerernos, somente 35 prin- cipais estacBesonde ha cruza- ‘mentode inna Esco do DragSc Trindade, enhorada Hora eAeroporte. Temoso sequinte madelo, poss. vel 0s percursos escolhidos depen dem, assim, datinha de metro ue Se optou na origem, isto, Etatio Drags MODELOS DE GRAFOS 1. NOGOES BASICAS (O que 6 um grafo? Para que serve um grafo? Um grafo é um diagrama constituido por pontos que se encontram unidos por linhas rectas ou curvas, em que cada uma une dois pontos. Num grafo, 0 nirsero de pontos e linhas rectas ou curvas é finito. Um grafo per: mite encontrar a melhor forma de minimizar 0 gasto num percurso percorrendo todo o circuito. Considere que vai fazer um passeio pela Cidade do Porto visitando varios locais. Para tal é necessério um mapa da cidade, onde se encontram as ruas ¢ os locais. Qual a melhor forma de fazer o percurso? Para fazer o referido passeio podemos, utilizar, por exemplo, a rede do metro do Porto: rnaimetedopoto pt ‘wacstom Na figura abaixo podemos ver parte de um mapa da cidade do Porto, eviden- ciando os cruzamentos ¢ as respectivas 1uas. © queas figuras mostram nao so mais do que grafos. | De uma maneira mais formal, um grafo é um diagrama constituido por pontos, | chamados nés ou vértices, que esto uridos por linhas, que podem ser rectas ou | cuvas, chamadas arestas. Este diagrama tem outra especificidade: cada aresta une _ exactamente dois vértices. Neste caso, dizemos que estes dois vértices so vizinhos. Um grafo G & um conjunto finito de pontos ligados por linhas rectas ou curvas. | s pontos sao denominados vertices e as linhas arestas, sendo unidas por um | par de vertices. | Consideremos o seguinte grafo 0 | ‘6 ® © vértice D, nao tem nenhuma ligagio com os outros vértices, logo designa-se | ‘figura seguinte mostraum véttice isolado. arafocom 3 vertices 3 rests Os vertices Ae Be A e C dizem-se adjacentes pois hi, pelo menos uma atesta que os une, Essa aresta diz-se incidente ern cada um dos vértices que une, | / As arestas AB e AC dizem-se adjacentes pois tém um vértice em comum (neste @— ca30, 0 vértice A). | Arestas:ABLAC BC As arestas AC e CA ligam o mesmo par de vértices logo dizem-se arestas paralelas. Vorices 8 BeC A.aresta BB, que liga o vértice B a ele mesmo, chama-se laco ou lacete. wacs‘om Um graf que possui mais do que Luma arastaentee dois vertices cise multigrao, Um grafo que no tem arestas chama-se grafo nue, Se um vértic tive gru Lentdo iz-seum verze terminal. O grafe da pagina anterior: + ndo &conexo,poisovertce Dé Isoleco, + no simples pois as arestas AC eCAsdoparablas; + nto regular pois os vertices indo tem o mesmo aro. 0 ntimero de arestas incidentes a um vértice representa 0 grau desse mesmo vér- tice. Assim temos: Grau de A:3, + Grau de Be C:2 Grau de D:0 © nfimero de vértices de um grafo representa a ordem do grafo e o numero de arestas represerta a dimensio, logo: + Ordem do gralo G: « Dimensio do grafo G: 4 Se todos os vertices do grafo possuem o mesmo grau, dizemos que o grafo é regular. ‘Um grafo pode ter associado um nitmero (peso) a cada aresta ¢ esse valor representa, por exemplo, a distincia entre dois pontos. Neste caso temos um grafo pesado. ‘Um grafo pode ser: + simples, se nao tiver arestas paralelas; + regular, se todos os vértices tiverem 0 mesmo graut; + completo, se existir pelo menos uma aresta que una quaisquer par de vertices; + conexo, se quelquer vértice é adjacente a ouro vértice do grafo, nao podem exis- tir arestas ou vér-ices isolados; + planar, ndo possui arestas que se cruzem. Observemos o seguinte grafo H: + € simples pois nzo tem arestas paralelas; + € regular, todos os vértices tém grau 3; + € conexo, pois nao tem vértices isolados, nem arestas isoladas; + é completo pois existe pelo menos uma aresta que une quaisquer par de vértices; «no é planar pois tem arestas que se cruzam. Notemos que este grafo é um grafo completo e simples, com 4 vértices em que cada vértice tem grau 3 (é regular, ou seja, todos os vértices tem 0 mesmo grau. Neste caso, 0 grafo denota-se Ky, em que 4 representa a ordem do grafo. De um modo gerel, podemos dizer que um grafo completo e simples designa-se Ky, em que n representa a ordem do grafo. 2, CAMINHOS E CIRCUITOS Um caminho consiste numa sequéncia aternada de arestas adjacentes de um grafo. Designa-se circuito um caminho com origem e fim no mesmo vertice. Ty Consideremos 0 seguinte grafo H: eo eg ‘= ABCD & um caminho com origem em Ae final em D. ‘* ABCDBCA é um circuito que comecae acaba A. CONSTRUGAO DE GRAFOS A PARTIR DE MAPAS Tal como na introdugio ao tema se altidiu aos percursos possiveis para visitar a cidade do Porto, podemos considerar que as ruas do Porto so as arestas cada cruzamento entre elas um vértice. Para construir um grafo: ‘Las ruas devem ter cruzamentos nas extremidades, de forma a que todas as ares- tas do grafo possam ser ligadas por vertices; 2.08 dois sentidos de uma rua sto representados por duas arestas paralelas para ligar os vértices; 3. nas ruas de sentido ‘nico, ¢ send importante para a resolugao do exercicio, é indicado o sentido correcto da rua usendo um grafo orientado, Ea Consideremos o mapa representado abaixo. Vamos desenhar um grafo que represente o trogo do mapa assinalado. Iiplimsps googie com wacsom Todos os vertices de um camiho podem repetir-seoundo eas arestas também podem repel O-comprimente de um camino & dado pelo nimera de arestas we percore Outro tipo de grafo bastante interessante €aSrvore. Numa {rvorendo podem existrcircutos existe sempre um caminho entre qualquer par de vertices como vamos ver maisa frente. Num grafo oientado, cloca-se umaseta que indica sentido que demos utizar em cada aes ©-@-® @e Togo assinalao: Parque da Cidade {C) Jardim Serraves (5) Quinta do Covelo(Q) Parque 8. Roque (8) Palacio Cristal (P) cy Ogatos o—e | L no @evlerano, sols apesar de ser conexo,tom doisvértice, BD, ‘que nosso de gra pt. ‘conexs tem somente dois vér- tices degrauimpar, 2D, logo admite un caminho Eulerian. (0 mapa representado tem assinalado varios locais da Cidade do Porto e as respecti- vas ligagdes entre elas que se podem efectuar de diferentes modos. Os locais encontramse ligados por estradas principais/secundarias e podera ser representa- das com o seguinte grafo: 3. GRAFOS EULERIANOS Um circuito que percorre uma Gnica vez todas as arestas de um grafo € um cir cuito Euleriano, Ao grafo que possui um circuito Eurelinano chamamos Grafo Eulerian, | Do mesmo modo, um caminho que percorre uma inica vez todas as arestas de um grafo é um caminho Euleriano, Ea Consideremos o sequinte grafo G: OO | e—o Possui um caminha euleriano, CDEBDABCE, pois todas as arestas so percorridas uma Gnica vez. No entanto, ndo possui um circuito euleriano, uma vez que nao é possivel iniciar e finalizar o percursono mesmo vértice percorrendo todas as arestas, sem repeticao, TEOREMAS DE EULER 1° Um grafo nao possui circuitos Eulerianos se possuir vértices de grau impar. Se um grafo for conexo ¢ todos os seus vértices tiverem grau par, ento possui, pelo menos, ur: circuito euleriano. 2° Um grafo admite um caminho Euleriano se e s6 se é conexo tem no maximo dois vértices de grau impar. Assim, 0 caminho inicia-se num dos vértices de ‘grau impar e termina no outro vértice de grau impar. 3.° A soma dos graus de todos os vértices de um grafo € igual a0 dobro do niimero de arestas desse mesmo grafo. PLO Consideremos novamente o grafo G, ao lado: Este grafo admite um caminho Euleriano pois 6 conexo e tem apenas dois vertices corn grau impar (o vertice C eo vertice €] Se somarmos 0s graus de todos os vertices do grafo temos 2 +444 +3 +3 = 16, notemos que o grafatem 8 arestas, verifica-se 0 3.° teorema de Euler. Como conseguiremos, entio, encontrar um circuito de Euler num grafo? ALGORITMO DE FLEURY Para além da tentativa ¢ erro para encontrar circuitos de Euler, podemos utilizar 0 designado Algoritmo de Fleury, que tem como finalidade a obtenc&o de um cit- cuito de Euler nos grafos que os tém. O Algoritmo de Fleury consiste no segtinte: 1. Verificar se o grafo é conexo. 2. Considerar um qualquer vértice coma ponto de partida, 3. Escolher um caminho eliminando as arestas percorridas e os vértices que ficam isolados (se a aresta escolhide for uma ponte, s6 pode ser percorrida se pelo menos um dos seus vertices ficar isolado). 4, Assinalar as arestas conforme a ordem com que forem percorridas. 5. Nao sendo possivel continuar, termina-se. 6. Est encontrado o circuito de Euler. Eee Consideremos o grafo H, a0 lado: Aplicando os Teoremas de Euler, podemos concluir que se trata de um grafo €uleriano uma vez que & conexo (nao tem vertices {solados] e todos os vertices tém grau par: Ae D tém grau 2 0 restantes vertices tém grau 4. Pademos, entao, encontrar um circuito euleriano aplicando o Algoritmo de Fleury. 1. Seleccionamos um vértice de partida, por exemplo, A. 2. Escolhemos o vértice seguinte, por exemplo, 8 e eliminamos a aresta percorrida. ea ®@ ©) ex | e_ 5 ® Uma restaé uma ponte se 6 uma axesta que 20 desapareces faz com que ografo dene de ser co- ® ® ®—@ © © Aaresta BD é uma ponte ‘Sera que os sequintes gatos ad- miter um crite de Euler? a @® @) © oe ° a [Nenfum, dos grafs, mite Circutos de Euler postém vértices de grauimpar. 101 Macs 10m [ : | 3. Escolhemos ovértice sequinte, sejaC,e eliminamos a aresta percorida. 4. Escolhemos overtice sequinte, seja D, e eliminamos a aresta percorrida. Escolhemos o vértice sequinte, seja C, e eliminamos a aresta percorrida Escolhemos ovértice seguinte, seja F, e eliminamos a aresta percorrida, 5. 6 7. Escolhemos ovértice sequinte, seja G, e eliminamos a aresta percorrida. 8 9 Escolhemos ovértice seguinte, seja Ee eliminamos a aresta percorrida Escolhemos overtice seguinte, seja €,e eliminamos a aresta percorrida, | 10. Escolhemos ovértice sequinte, seja G, e eliminamos a aresta percorrida. | 11. Terminamos ¢ circuito percorrendo os vértices B e F e regressando a A | 12, Escrevemos as arestas por ordem de eliminagao: AB, BC, CD, DE, EC, CG, GF, FE, EG, Ge, BF, FA. Ou vertices pela ordem das arestas: ABCDECGFEGBFA. EULERIZAGAO DE GRAFOS Se duplicarmos as arestas existentes num grafo nos vértices de grau impar, até que este seja conexo, ¢ se assegurarmos que s6 ficam com vértices de grau par, obtemos um gra‘o Euleriano. ® Eulerizagio deum grafo: 1. Seleccionar os vértices de grau impar. 2. Duplicar as erestas de forma que os vértices de grau impar fiquem com grau | 7 par | 3.Caso a duplicacao das arestas transforme um vértice de grau par num de grau | impar, volta-seao ponto 1. | 102 Por exemplo,podemos considerar eseguinte circuit: Consideremos o grafo G representado ao lado. ACEABEDCDBA | z | 0 grafo G no admite wm crcuito de Euler uma vez que apresenta 1 mais do que dois vertices de grau impar, neste caso todos os véttices, & excepcio do E, sao de grau impar. Vamos, ento, proceder a eulerizacao do grafo determinando quantas arestas sao necessérias repetir para percorrer todas as arestas do grafo de uma s6 vez e voltar ao vértice de partida, ‘Assim, ao duplicarmos as arestas AB e DC, abtemnos um novo grafo em que todos os seus vertices s80 de grau par, admitindo um ci-cuito de Euler. Portanto, neste novo grafo é possivel percorrer todas as arestas de uma s6 vez, comegando e terminando ne mesmo vertice. Um circuito que percorre todos os vertices de um grafo uma s6 vez, iniciando e terminando no mesmo vértice, chama-se circuito Hamiltoniano. ‘Ao grafo que possui um circuito Hamiltoniano chamamos Grafo Hamiltontano. | | | | | | 4, GRAFOS HAMILTONIANOS | | Gonsideremos K, um grafo simples com n vértices ¢ que admite circuitos de | Hamilton, Recorde que Ky@um srafo con pletoe simples em que n repre K, tem as seguintes propriedades: | sentaaordem do raf, Foctril (1) natage abreviada —+ Possui (7 ~ 1)! circuitos hamiltonianos. fee fo produto de odes os nieras | desde 1 ae esse nimero. = Possui circuitos hamiltonianos diferentes. z +A dimensio 629, [ne B= [ne tpemx(nmt}x..%8 | B= 6x5xUx3x2x2 —+ Aordem én. Netablseginte poteos ero | amitonianos diferentes pars —* O grau de cada vértice én —1. iforentenamerocde vies: Considere o grafo G representado ao lado, E um grafo Hy admitindo: 1)! =3!=3x2x circuitos hamiltonianos, que sao: © SBCDA:ABDCA, ACBDA; ACDBA;ADCBA, ADBCA + Tem L451 « 323 cruteshamitorienos diferentes: ABCOA; ABDC Tom 252 6 arenas + Aordem de todos os vértices é 3. Macs tom [0S DE chaFos | Um dos problemas mais usuais na teoria dos grafos é o de encontrar o caminho Consideremas que se pretende ‘mais répido ou ¢ caminho mais econémico entre duas localidades. encontarum citcuitohamito | slang, m9 Grato6, com nicleno = Estudaremos, ent, alguns algoritmos que nos permitem resolver 0 problema, etie Ne com 3 menor peso possival ALGORITMO DA “FORCA-BRUTA” Consideremos, agcra, um grafo pesado G. | Procedimento do algoritmo da “Forca-bruta” 1. Seleccionar um vrtice de Ge a partir dele encontrar todos os ciruitos de hamit- | | ton possiveis. | 2. Adicionar os pesos das arestas utitizadas em cada um dos circuitos. CSL 3. Escolher 0 circuito para o quala soma dos pesos das arestas percorridas é minimo, Inciando em temas ae sequin tes possbiieades. MPI C) E yy Ye ® Consideremos 0 grafo pesado G representado ao lado. Pretendemos determinar o circuito mais econémico utilizando 0 cette neater algoritmo da "Forca-bruta’. temas a sequintes possbiidades + Seleccionando o vértice A como ponto de partida, temos os seguintes circuits hamiltonianos determinados no exempla anterior: ABCDA; ABDCA A“BDA; ACDBA; ADCBA; ADBCA. + Para cada um dos zircuitos tem-se os seguintes peso das arestas: ABCDA:S+4+6-1=16 ACDBA:3+6+2+5=16 ABOCA:5+2+6-3=16 ADCBA1+6+4+5=16 ACBDA:3+4+2-1=10 ADBCA'1+2+4+3=10 0s ciruitos com menor peso si: ‘RBCOA2 ADCEA, qua patsam por + Ocircuito cujo peso é minimo & ACBDA = ADBCA com peso minimo 10. todos os vrtces, percorrendo cireutos hamitrianos e culo es0 minimo 20, ALGORITMO DA “CIDADE MAIS PROXIMA” Consideremos, novamente, um grafo pesado G. Procedimento doalgoritmo da “Cidade mais proxima” 1 Seleccionar 1m vertice de G de partida, | 2,Seleccionar o vértice mais préximo (com menor peso possivel! que ainda nao | tenha sido visitado (se houver dois vertices com 0 mesmo peso/distancia escolhemosaleatoriamente]. 3. Percorrer todos os vértices, nao repetindo nenhum a excep;ao do Gltimo, fechando assim o circuito, 104 con Consideremos, novamente, o grafo pesado G representado ao lado. Pretendemos determinar 0 circuito mais econémico utilizando 0 algoritmo da "Cidade mais proxima” + Ponto de partida: vértice A; + Vértice mais préximo ~ custo 1 -vertice D; + Vértice mais proximo de D - custo 2-vertice B; + Vértice mais préximo de B — custo 4 - vértice C; + Percortidos todos 0s vertices regressamos a A custo 3 + Circuito ADBCA com custo +2+4 +3 =10. ALGORITMO DO “PESO DAS ARESTAS” Procedimento do algorit mo do “Peso das arestas” 1. Ordenar as arestas pelos seus pesos. 2, Seleccionar sucessivamente as arestas com menor peso tal que: ‘a, um vertice no pode aparecer trés vezes; b. nao se pode fechar um circuito 1avendo vértices por percorrer; 3. Ordenar a solucao consoante o vertice de partida escolhido. Eo Consideremos o grafo pesado G representado. Koo Pretendemos determinar 0 circuito mais econémico utilizando o algoritmo do "Peso das arestas”, + Ordenar as arestas pelos seus pesos: AD = 1; 8 + Arestas com menor peso: AD e BO; + Aresta seguinte com menor peso: AC (é valida pois nao fecha 0 circuito): + Ailtima aresta @ BC, fechando o circuito. 2:AC=3;8 ;AB=5eCD=6 + Ordenando o circuito, considerando A como sendo o vértice de partida, temos: ADBCA. Os algoritmos “Cidade mais préxima’ e "Peso das arestas” no garantem encontrar 6 melhor circuito hamiltoniano minime, apenas garante encontrar um dos melho- res. Contudo estes dois algoritmos ttm uma aplicabilidade facil. © algoritmo da “Forca-bruta” garante o circuito mfnimo éptimo, no entanto a sua aplicabilidade por vezes é dificil e morosa, sendo, em grande parte dos casos, impossivel | | | | 105 5. ARVORES Arvores sao grafos conexos que nao tém circuitos, existindo sempre um so caminho entre qualquer par de vertices e cada aresta é uma ponte. Assim, qual- ‘quer arafo con2xo com n vertices e n 1 arestas é uma arvore. Eolg G,euménere Consideremos os grafos G e H. Pretendemos verificar se sao arvores. @) | G H Se @ @ © a ® © © ex © (a) © © cae oe © ® (2) Em Gexistem pares de vertices entre os quais existe mais do que um caminho, logo G nao. @ a 8 arvore. |_ EmH, de acordo com as propriedades das arvores, temos que qualquer que seja o par de © |_vértices que se escolha, existe apenas um caminho entre eles. Cada aresta 6 uma ponte e 0 grafo conexo H tem 7 vertices e 6 arestas, Portanto é uma arvore. | | | Designa-se érvore abrangente ou arvore geradora de um grafo G, uma arvore |_que contenha todos os vertices de um grafo. Consideremos 0 grafo G abatxo representado. ee ee 106 ae macs ‘As arvores geradores de G sao: Uma Srvore geradora minima de um grafo pesado 6 uma arvore geradora com custo minimo. Para encontrar uma Arvore geradora «minima aplicam-se os procedimentos de determinados algoritmos. Vejamos alguns deles: ALGORITMO DO AVARENTO OU DE KRUSKAL Consdereo sequinte rafo pe sado, Procedimento do algoritmo de Kruskal 1. €scolher as duas arestas de menorpeso. 2. Escolher a aresta seguinte com menor peso, desde que esta nao feche um cir- cuito. 3. Repetir 0 ponto anterior até que todos os vertices facam parte da érvore. 44, Se houver empate na escolha das arestas, seleccionar aleatoriamente. encontremas asua avore era- | sors einime: | aaresta com menor peso 2; | arestaseguinte com meno Este algoritmo é uma variacao do algor'tmo do “Peso das arestas”, mas aplicado a | frvores. Ao contrério do algoritmo éo “Peso das arestas” que ndo nos garante 0 peso 8D; __ menor circuito, este, por seu lado, garante-mos que a drvore abrangente encon- + 32stsseqntecemmene eso €80: | trada é a minima. oalgoritmo de Kruskal dos, tendo a sequntesrvore ‘geradora minima | 107 Verificamos que jé temos todos os vertices na nossa arvore. ‘Temos assim definida a arvore geradora minima. ALGORITMO DE PRIM Procedimento do algoritmo de Prim 1. Escolher um vértice inicial. 2, Seleccionar 0 vértice mais préximo de modo que nao feche um caminho. | 3. Se houver dois vertices a mesma distancia, seleccionar aleatoriamente. | Consideremos 0 giafo G. Vamos encontrar a érvore geradora minima aplicando o algoritma de Prim. |_Escolhemos um vértice como ponto de partida, seja o vertice A | Encontramos o vértice mais préximo: D. Verificamos que jé temos todos 0s vertices na nossa drvore. Temos assim definida a arvore geradora minima. 108 eee Macs om Considere os seguintes grafos: Classifique cada um deles quanto a existéncia de um circuito Euleriano ou um caminho Euleriano, explicando o raciocinio apresentado e indicando 0 circuito ou caminho encontrado. No grafo G; existe um caminho Euleriano, pois é possivel partir de um vértice, escolhido como inicial, percorrer uma Gnica vez cada aresta do grafo e admite s6 dois vértices de grau impar. Consideremos como ponto de partida o vértice 8, temos: B-C-A-B-E-D-A (por exemplo} No entanto, nao é possivel encontrar um circuito Euleriano porque G, tem dois vértices de grau impar: Ae B. No grafo G; possivel determinar um circuito Euleriano pois todos os vértices tém grau par e & conexo. Portanto, temos o seguinte circuito: A-B-C-D-€-F-G-B-F-A Explique a afirmagao e proceda 3 Eulerizagao do grafo. “0 grafo seguinte ndo é um grafo Euleriano.” @—®—®© oy 2 Um grafo é Euleriano se admitir um circuito Euleriano. Neste caso, o grafo possui vértices de grau impar. Assim, concluimos de imediato que nao possui circuitos de Euler. Para eulerizar o grafo vamos duplicar todas as arestas de grau impar do seguinte modo: 3, 34. 3.2. 34 32. Obtivemos, assim, um grafo de Euler que admite, por exemplo, o seguinte circ 8-C-D-€-F-G-D-C-G-B-F-A-B Considere 0 seguinte grafo: S-O—® | @©—® Justifique que o grafo nao é um grafo de Euler mas é um grafo de Hamilton. Indique o ntimero de circuitos que é possivel realizar e indique pelo menos um deles. O grafo apresentado nao € um grafo de Euler uma vez que tem dois vértices de grau impar (8 e E) e como tal no admite um circuito de Euler. € um grafo Hamiltoniano pois é possivel definir um circuito que percorre todos os vértices uma Gnica vez, iniciando e terminando no mesmo vertice. Como tem 6 vertices, entdo possui (6-1)! circuitos isto 6, 5! = 120. possul 120.» 60 circuitos hamiltonianos diferent Um circuito é: ACDEFBA ou CDEFBAC. 0 bercario “Bebé feliz" sedidz na freguesia de Nevogilde, percorre cinco frequesias do Porto, Nevogilde, Foz do Douro, Lordelo do Ouro, Ramalde e Aldoar, para entregar os bebés nas respecti- vas residéncias. Considere o mapa do local e o centro de cada freguesia representado. PO Peer acs on 4a. 42. 43. 44. 4a. 42 43 te Elabore o respectivo grafo atribuirdo uma letra a cada vértice. 0 grafo possui alguma ponte? Alllda é a responsavel pela entrega das criancas, consequiré passar uma Unica vez por cada uma das, ruas? Encontre um circuito Hamiltoniano no grafo que elaborou. Representado cada freguesia por uma letra temos o sequinte grafo: Um grafo tem uma ponte se ao retirer essa aresta do grafo, este deixar de ser conexo, Mas tal nao se verifica, pois qualquer que seja a aresta que retiremos do grafo, este continua a ser conexo, Para que a lida passe uma Gnica vez por cada rua é necessario que o grafo admita circuitos de Euler. Todos os vertices sao de grau par, 0 grafo & conexo, tem 10 arestas e a soma os graus de todos os vérti- ces 6 20. Logo estamos perante um grafo de Euler, portanto & possivel entregar as criangas pasando uma Gnica vez em cada rua. Pretendemos encontrar um circuito hamiltoniano, isto é, um circuito que passe uma Gnica vez em cada freguesia (vértice do grafo), sabendo que a lida parte de Nevogilde, Alda pode realizar [521 = 24 = 12 cicultos diferentes, uma vez que se trata de um grafo Como se tem 12 circuitos diferentes, um dos possiveis é: Nevogilde ~ Aldoar ~ Ranalde ~ Lordelo do Ouro ~ Foz do Douro ~ Nevogilde. EER 5, 6. 61 6.2. ES 6.1, Considere os sequintes grafos: Ge Gs Indique qual dos grafos representa uma arvore e justifique porque os outros noo so. TS 0 grafo G; no € uma érvore pois admite mais do que um caminho entre qualquer par de vertices, 0 grafo Gz & uma Srvore pois é conexo, existe um s6 caminho entre qualquer par de vértices e cada aresta é uma ponte 0 grafo G3 no sendo conexo nio é uma srvore. Uma empresa de transportes rodoviarios de Beja decidiu fazer um estudo sobre as alternativas de Percurso pelas ruas da cidade. A tabela seguinte representa as ruas da cidade que devem ser per- corridas, assim como os respectivos tempos de percurso. a 10 15 no uu u sob 7 3 ss 6 ns ‘A empresa pretende iniciar e terminar o percurso no local A. € possivel que o percurso a realizar nao repita nenhuma rua? Justifique 2 sua resposta e no caso de haver repeti¢o de ruas indique quantas © quais se repetiréo e um percurso possivel. &m determinado dia da semana 2 motorista da empresa ird iniciar o percurso em Ae terminar, abri- gatoriamente, na cidade €. Qual 0 percurso que tera de fazer de modo que seja minimo o tempo ‘gasto no percurso? Utilize o algcritmo de Prim. SE Nao é possivel nao haver repeti¢&o de ruas no percurso a realizar uma vez que, considerando que todas ‘a5 ruas s80 arestas, o grafo nao.admite um camino de Euler, pois possui quatro vertices de grau impar. Vamos, ent8o, proceder a Eulerizac3o do grafo determinando quantas arestas s8o necessérias repetir para percorrer todas as arestas do grafo de uma s6 vez e voltar ao vertice de partida, ‘Assim, a0 duplicarmos as arestas 3C e DE, obtemos um novo grafo em que todos os seus vertices s80 de ‘grau par, admitindo um circuitc de Euler. a See 6.2. 7A. 72. Portanto, neste novo grafo possive! percorrer todas as arestas de uma s6 vez, comecando e termi- nando no mesmo vértice. Por exemplc, considere o percurso seguinte: ABD EC BCDEA.No grafo inicial teriamos de repetir a aresta ED. Aplicando 0 algoritmo de Prim, sabemos que o percurso tem de se iniciar em A, partimos de seguida para o vértice mais proximo, 8, depois para o seguinte mais proximo, C, de seguida partimos para o De depois para o €, e obtemos a seguinte arvore geradora minima: »® io | o—® Totalizando o tempo minimo de 10 + 21 + 13 + 8 = 42 minutos. ‘A Maria faz bolos por encomenda com entrega ao domicilio. Em determinado dia recebeu quatro encomendas diferentes de bolos para serem entregues ao final da tarde nos respectivos locais. Como a Maria nao tem viatura propria necessita de fazer o percurso de taxi. Considere a figura seguinte que representa os possive's percursos que a Maria tem de fazer, saindo de casa, A, e os respectivos quilometros associados. [A Maria para poupar no tempo e nos gastos pretende passar por cada rua uma s6 vez. Utilize o algoritmo do “Peso das arestas" para determinar o melhor percurso a realizar. [A Maria recebe por cada encomenda de bolo 22,5 € e paga por cada quil6metro ao taxista 1,25 € Determine o lucro da Maria no final co dia, Encontre a rvore geradora minima co grafo usando o “Algoritmo do Avarento”. acsiom 7.1. Aplicando o algoritmo do “Peso das arestas” teremos de seguir os sequintes passos: + Ordenar as arestas pelos seus pesos temos: OF = 5; BG =6;AD = 7;FG = 9;FB= 9; AF = 10;AB=11;DG=12;AG=14;BD = 15 + Arestas com menor peso: DF = © € BG = 6; + Aresta seguinte com menor peso: AD = 7 (€ valida pois nao fecha o circuito); + Aresta sequinte: FG + Aaresta sequinte com menor peso é FB, mas fecharia 0 circuito, sem regressar ao vertice de partida, + Aaresta seguinte a considerar & AF mas faz aparecer o vértice F trés vezes, logo o virtice sequinte é AB. + Ordenando o circuito, seleccionando A como sendo o vértice de partida é: ADF GBA. 7.2. Considerando o percurso anterior, temos que a Maria efectua 7 + 5 +9 + 6 + 11 = 38 km, logo tem de pagar ao taxista: 47,50 € e recebe no total pelos quatro bolos: 4 x 22,5 = 90 €, portanto resta a Maria a quantia de 42,50 €. 7.3. Aplicando 0 Algoritmo do Avarento temos: + €scolher as duas arestas de menor peso: DF e BG; + Encontrar a aresta seguinte de menor peso que nao feche o circuito: AD; + Repetindo, sucessivamente o onto anterior, temos, FB ou FG resultando as seguintes arvores geradoras: exercicios propostos 3.1 3.2, 3.3. Verifique se os grafos seguintes sio Eulerianos: 11. Determine quantos circuitos de Hamilton possuem os grafos k, e k, e faca um pequeno texto a ‘comentar 0s resultados. ‘A figura seguinte representa a vila “Bem Viver". A Sra. Maria & uma habitante da vila e todos os dias tem de ir a alguns locais: padariz, banco, infantSrio, mercado, junta de frequesiae a sua casa. Cada quadricula tem 20 metros delado e a Sra, Maria tem de seguir sempre as linhas. Banco Mercado Construa um grafo pesado e a respectiva tabela de distancias. Encontre o caminho que a Sra. Maria devers fazer sabendo que sai de casa, deixa primeiro 0 filho no infantario e depois tera de ir a todos os outros locais. Utilize o algoritmo mais apropriedo. No dia do seu aniversario a Sra, Maria nao vai levar 0 filho ao infantario. No entanto vai na mesma a todos os outros locais. Encontre o caminho que ela devera seguir de forma a ir a todos os locais @ Tegressar a casa, Dos grafos seguintes, indique, justificando, os que sao arvores. L@ () 42. 43. O—® Macs om exercicios propostos 5. Considere o seguinte grafo: er © 9 O grafo é conexo? € possivel encontrar um caminho neste grafo? Quantos caminhos existem entre B e H? O que pode concluir? Quantas pontes tem 0 grafo? 6. Para cada um dos grafos seguintes encontre algumas das drvores geradoras. 6. 6.2. @©-— oe ® 7. Osalunos do 12.° ano da Escola Secundéria das Boas Notas pretendem organizar 0 baile de finalis- tas no polivalente da escola. Para a diviso do local em partes necessitam de colocar fio eléctrico unindo dois pontos de cada zona ara puderem usufruir do espaco com toda a comodidade. Os ntimeros representados no grafo abaixo correspondem aos metros de fic necessario em cada zona, sendo os vértices os locais de ligacao en- tre as diferentes zonas, ‘Sabemos que os alunos terdo de pagar ao responsavel pela tarefa 2,5 € por cada metro de fio. Indi- que 0 custo minimo que os alunos poderao pagar. | ea ee eee acs ion Populacio Conjurco de inciviuos da mesma ‘condi (com as mesmas crac teristics SEES Crescimentolinear Crescimentoexaonencial Lips ere Crescimentologartmico Crescimentolocistico J 118 MODELOS POPULACIONAIS 1. NOGOES BASICAS Os Modelos Populcionais s30 muito importantes em diversos ramos das ciéncias que aplicam este tipo de fungoes, tendo um papel fundamental nas Matematicas Aplicadas, Economia e em diversas areas da Medicina e da Biologia, no estudo da propagacao de epidemias, ‘A modelagio do czescimento de uma populacio conduz os analistas e especialis- tas da area a um maior entendimento sobre assuntos em estudo e consequente- mente a fazer estimnativas sobre consequéncias futuras, nomeadamente na evolu- sao de determinadas doengas. Diferentes tipos de populacao podem ter diferentes tipos de variagao ao longo do tempo: aumento cu diminuicao. Ou de outra forma, podem ter um crescimento ositivo ou um crescimento negativo. O crescimento de uma populacdo pode seguir diferentes tipos de modelo: linear, exponencial, logar‘tmico ou crescimento logistico, sendo a sua representagao gré- fica igualmente diferente. Assim, temnos, por exemplo: + Crescimento linear + Crescimento exponencial + Crescimento logaritmico + Crescimento legistico we [<4 Es Sees acs 2. CRESCIMENTO LINEAR ‘Os modelos matematicos de crescimento linear podem ser discretos ou continuos. Quando as alteracdes ocorrem de tempos a tempos, estamos perante um iisahans deans asians modelo de crescimento linear discreto. ‘escola, plantaram uma érvore ro Jardim da eseab, no bito da Gisciplinade Cigncizs, Tedosos dias ecistaram oseu crescimento, obtendo 0 fim de algum tempo, asequinterepre- sentagdo aréfica Quando as alteragbes ocorrem a todo o:instante, estamos perante um modelo de ] crescimento linear continuo. Estamos perante um madelo d= ‘rescimento continue pois 3 variagiodo crescimento da Qs pontos que representam graficamente a sucessao estao sobre uma linha ‘rvore@ continuano tempo, recta, sendo por isso, considerada uma progressao que segue um modelo de crescimento linear. Cone Os alunos do 12.° ano da Escola Secundiria das Boas Notas, com o objectivo de angariar dinheiro para a viagem de finalistas, decidiu vender no intervalo das aulas alguns bolos ivididos em 12 fatias. Cada fatia de bolo & vendida a 50 céntimos. Qual sera a quantia maxima possivel resultante da venda de bolos? Ore Os pontos que representam gfe camente asueessio do exempo 1 teste sobreumalinha recta, logo temas um modelo da crescimento 50 x 20 50xn=0,5n Estamos perante um crescimento linear discreto, em que cada termo se obtém a partir do anterior adicionando 0,5. O tipo de situagdes do exemplo anterior leva-nos as progressées aritméticas de Tazo r, em que cada termo @ obtidc a partir do anterior, isto é, temos uma expressio recursiva, O termo geral de uma progressao aritir ética de razao ré dada por: Up= Una +, NEN. 119 Numa progressdo artmética, ue representa um modelo de cresti- ‘mento naar, de rato, se: +> Dapopulacio cresce; += 0apopulacio mantémn-se constnte; + r Cy = Coa + 62,5 Em cada ano verificamos: Cy = Co + 2500%0,025 > Cy = 2500 + 62,5 Co= C+ 62,5 > Cy = 2500 + 62,5%2 C3 = Cp + 62,5 > Cy = 2500 + 62,5x3 Ca=Cn-1 # 62,5 => Cy= 2500 + 62,5 xn Introduzindo o modelo na calculadora, teros: 3. CRESCIMENTO EXPONENCIAL Considere, 0 exemp'o anterior, e que o depésito efectuado pelo Filipe de 2500 € foi em regime de juro composto, com taxa de juro anual de 1,5%. O exemplo nao segue um modelo de crescimento linear discreto, uma vez que anualmente sao considerados os juros capitalizados. Em cada ano verificamos: Cy = Co + 2500X0,015 > G; = 2500 (1 + 0,015} Ce = Cy + Cx 0,015 <=> Cz = 2500 (1 + 0,015]? C= Cn-1 + Cy-1%0,015 = 2500 (1 + 0,015}"-1 + 2500 (1+ 0,015}"-1 x 0,015, = 2500(1 + 0,15}"~2 x (1 + 0,015] = 2500 (1+ 0,015)" Introduzindo 0 modelo na calculadora temos: | exponencial discreto, em que cada termo € obtido do anterior multiplicando por acs om © modelo que melhor se ajusta ao exemplo anterior é um modelo de crescimento _Notemosque 2500(1 +0015" 2500 (1 +0p15)"(1 +0) 1,015, isto & : | =G.tt+0005) Cy = C1 (1+ 015) = Cy 1 1,025 | coats | Num prosresséo geemética, 0 tipo de situacées do exemplo anterior leva-nos as progressdes geométricas | cada termo da sucessao, U., arar~ de razo r, em que o quociente entre dois quaisquer termos consecutivos € constante é igual ar. Otermo geral de uma progressao geométrica de razao ré dada por: Up = Un-1 1, VEIN, Um modelo exponencial pode ser definide por uma expressao do tipo y = ax b%, em que a taxa de crescimento é dada pelo factor b: + Se b> 1,ataxa de crescimento é dada por b~ 1; +Se0

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