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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO

NOME DO CURSO

NOME DO ALUNO

TÍTULO DO TRABALHO

Cidade
Ano de entrega
NOME DO ALUNO

TÍTULO DO TRABALHO

Trabalho apresentado ao Curso (nome do curso) da


UNOPAR - Universidade Norte do Paraná, para a
disciplina [Nome da Disciplina].

Orientador: Prof.

Cidade
Ano de entrega
SUMÁRIO

1.INTRODUÇÃO...................................................................................................

2. JUSTIFICATIVA................................................................................................

3. OBJETIVO GERAL...........................................................................................

4. OBJETIVOS ESPECÍFICOS.............................................................................
4.1 Objetivo Específico 1.......................................................................................
4.2 Objetivo Específico 2.......................................................................................
4.3 Objetivo Específico 3.......................................................................................

5. REVISÃO BIBLIOGRÁFICA.............................................................................
5.1 Definição Conceito 1........................................................................................
5.2 Definição Conceito 2........................................................................................
5.3 Definição Conceito 3........................................................................................

6. METODOLOGIA................................................................................................
6.1 Tipo de Pesquisa.............................................................................................
6.2 Coleta de Dados..............................................................................................
6.3 Amostra............................................................................................................

7. CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO EM ESTUDO................................


7.1 Dados da Empresa..........................................................................................

8. CRONOGRAMA................................................................................................

9. REFERÊNCIAS.................................................................................................
1 INTRODUÇÃO
O que é uma Introdução?
Na Introdução deve-se apresentar o tema do estágio de maneira genérica. Busca-se
familiarizar o leitor com o conteúdo a ser abordado no projeto. Não é recomendado
formular temas demasiadamente amplos, escreva entre uma e duas páginas no
máximo.

Após ler a introdução o leitor deverá, principalmente, saber: o nome da empresa


onde o estágio será realizado; segmento ou ramo de atuação da empresa; sua
estrutura física nº de filiais e clientes; o histórico da empresa e do segmento
estudado etc.

A introdução é apresentada em texto linear corrido. Não se utiliza tópicos. Além


disso, essa parte é a última a ser redigida, porque é mais fácil escrever depois de
entender todo o trabalho.

Exemplo de uma Introdução:

Até pouco tempo atrás, as farmácias e o trabalho das pessoas em


farmácias eram exclusivamente o de vender medicamentos. Na década de 90
começou-se a disseminar um conceito mais amplo em torno das farmácias.
Simultaneamente, como conseqüência, aumentou-se a concorrência nesse
segmento de mercado. Hoje, a farmácia exerce uma série de outras funções tendo
como seus principais objetivos, o de promover serviços e principalmente a saúde
através da relação: médico, farmacêutico e paciente. Com certeza um tratamento
diferenciado fortalece o ele farmacêutico e paciente.
Segundo o site da Merck Sharp Dhome, o consumidor utiliza um
processo estruturado de tomada de decisão de compra que é influenciado por
fatores psicológicos e sociológicos, além da influência cultural e da relevância dos
produtos e serviços às suas necessidades. Para o consumidor atual a relação
compra e preço baixo são exigências básicas. Desta maneira as farmácias tentam
proporcionar valores para obter a preferência dos consumidores.
Nos últimos cinco anos as farmácias têm se tornado pontos de
vendas atrativos para as ações de marketing, pois, são justificadas pelo crescimento
de 50 mil farmácias para 90 mil. O aumento de variedade de produtos, a venda e a
disputa pela atenção do cliente, fizeram com que as farmácias disponibilizem em
média 10% de investimentos em publicidade e propaganda, e em merchandising.
Muitos são os atrativos usados para fisgar o consumidor no ponto-de-venda.
Segundo a Pesquisa da Associação Brasileira de Merchandising POPAI Brasil,
realizada em 100 farmácias da capital paulista, revelou que o merchandising possui
uma forte influência sobre o poder de decisão do consumidor no ato da compra.
Com os produtos devidamente cadastrados, a consulta e vendas
ficam mais rápidas, facilitando a agilidade no atendimento. A própria localização das
farmácias, em locais de grande circulação, torna-se um grande atrativo. As
informações geradas pelo sistema ajudam a definir as estratégias de promoção para
determinados produtos, como aqueles estão encalhados em estoque.
A partir dos hábitos de compra dos consumidores e das
informações coletadas em bancos de dados é possível criar um programa de
fidelização dos clientes. Esses programas já são muito utilizados por grandes
farmácias e é conhecido pelo nome de atenção farmacêutica. O objetivo maior da
atenção farmacêutica é de prestar serviços à população orientando-as sobre
medicamentos, procura médica e, auxiliar ao trabalho médico em relação a
posologias de medicamentos, administrações de uso, interações medicamentosas,
entre outros.

JUSTIFICATIVA

O que é uma Justificativa?

A justificativa é um capítulo curto de no máximo duas páginas, onde é realizado uma


justificativa da relevância do tema pesquisado no estágio, em outras palavras, o
autor justifica porque seu trabalho é importante e deve ser lido.

Para justificar a relevância de um trabalho, diversas perguntas devem ser


respondidas pelo aluno: por que este estágio deve ser feito? O segmento que esta
empresa atua é importante no Brasil e no mundo? Por que é importante? Qual a
participação deste segmento em relação ao PIB no país? O segmento tem
apresentado crescimento ou declínio em faturamento? Qual a tendência para este
ramo de atividade? Qual a importância da empresa estudada para a cidade? Por fim
e de extrema importância, qual o objetivo do trabalho, isto é, qual é o problema que
se pretende resolver com este pré-projeto.

Note que na justificativa utiliza-se muitos dados economicos ou estatísticos para


mostrar a importância do tema que está sendo estudado. Por isto, procure estas
informações para embasar seu trabalho.
DICA: procure os dados na internet, em sites de associações de classe, prefeitura
municipal, sites de busca (google, yahoo etc), órgãos governamentais (agências
regulamentadoras, FIPE, IGBE etc), revistas especializadas (HSM, Exame etc),
jornais economicos (Gazeta Mercantil, Valor economico etc) entre outros.

Exemplo de uma Justificativa:

O evento conquistou seu espaço dentro do mundo corporativo, e


agora não é visto apenas como um encontro não rotineiro de pessoas, mas sim
como uma ferramenta de marketing capaz de comunicar, estreitar os
relacionamentos com fornecedores, divulgar a marca das empresas em seu
mercado – alvo, fidelizar seus clientes e ainda alavancar as vendas a curto ou longo
prazo.

O mercado brasileiro de eventos profissionalizou – se juntamente


com a expansão da atividade no país, que atualmente representa 3,1% do PIB
(Produto Interno Bruto) e supera setores tradicionais da economia, tais como:
vestuário 2,7% e bebidas 1% (I Dimensionamento Econômico da Indústria de
Eventos no Brasil, 2001). As perspectivas para o setor segundo dados da Embratur
são ainda mais animadoras, pois mostram que a tendência é de que esses números
melhorem, haja vista que ainda há espaço para crescimento no mercado que “tem
crescido 12 por cento ao ano” (ANSARAH, 2.000, p.21). Este crescimento também é
observado no Boletim de Desempenho Econômico do Turismo/Eventos,
desenvolvido pelo Ministério do Turismo do Brasil:

Detectou-se, pelo segundo trimestre sucessivo, expansão do número de


eventos, sendo que o saldo de respostas (diferença entre os percentuais de
aumento e de queda) alcançou 58% (contra um saldo de 51% registrado na
pesquisa de julho/2004). Cabe ressaltar que, pelo quarto trimestre
consecutivo, vem sendo observado aumento do total de participantes nos
eventos (saldo de 61% referentes à jul. – set/2004) (BOLETIM DE
DESEMPENHO ECONÔMICO DO TURISMO/EVENTOS, 2004, p.4).

O patrocínio é a forma mais simples de uma empresa participar de


eventos, pois não precisa demandar esforços para a criação e operacionalização do
evento, mas apenas investir uma quantia financeira e criar uma estratégia de
marketing para potencializar o investimento, de forma a comunicar a seus clientes a
ação de patrocínio.
Portanto, o patrocínio cresceu muito nos últimos anos a ponto de ser
visto também como uma ferramenta de marketing, assim como Melo (2003, p.16)
conceitua “o patrocínio pode ser definido como um tipo especial de mídia
alternativa”.

Crompton (1994) apresenta uma série de explicações para este


expressivo crescimento do setor:

Aumento nos custos das propagandas de televisão;

• Perda da eficácia dos anúncios de televisão em vista do surgimento


do controle remoto;
• Aumento do número de veículos de mídia;
• Expansão do número de canais de televisão por assinatura. Com
isso, são oferecidas inúmeras oportunidades para o televisionamento de
eventos, em especial os esportivos, aumentando, assim, o potencial de
exposição disponível aos patrocinadores de eventos;
• Crescimento da comercialização do esporte, tanto amador quanto
profissional, fornecendo crescentes oportunidades para as organizações se
engajarem em atividade de patrocínio;
• Aumento do número de produtos/serviços no mercado,
acompanhado de uma queda no número de companhias (por fusão ou
aquisição) que os produzem. Isso aumentou a necessidade de os
produtores melhorarem seus relacionamentos com os varejistas de seus
produtos/serviços através de meios como o entretenimento e a
hospitalidade (apud, ALLEN; O´TOOLE; MCDONNELL; HARRIS, 2003,
p.169 - 170).

A representatividade desta ação no Brasil é expressa na Gazeta


Mercantil (2002, p.A2) no qual é citado “Dos US$ 27 bilhões empregados
anualmente no mundo em patrocínios e parcerias para divulgação de produtos,
cerca de US$ 1 bilhão são gastos no Brasil”, ou seja, 3,7% dos investimentos
mundiais em patrocínio estão concentrados no Brasil.

Londrina é considerada hoje a 11ª cidade no ranking de realização


de eventos no Brasil (CTI e Revista dos Eventos, 2001), o que conseqüentemente
resulta num grande número de ações de patrocínio na cidade. Dentro deste cenário
apresentado surgiu a questão que originou o problema de pesquisa deste estudo,
isto é, “Qual será o resultado das ações de patrocínio de eventos em Londrina”?.

Com o problema de pesquisa definido, buscou – se alternativas para


a solução do problema, expressa de forma sintética em um objetivo geral “Analisar o
resultados das ações de patrocínio de eventos na cidade de Londrina, junto ao
público de interesse: participantes, patrocinadores e empresa promotora”.

OBJETIVO GERAL

O que é um Objetivo Geral?

É a solução do principal problema encontrado na empresa estudada, ou de maneira


genérica o que se pretende realizar na empresa.

O objetivo deve sempre ser escrito no verbo no infinitivo (analisar, verificar,


desenvolver etc...). Um bom objetivo geral pode ser escrito com duas ou três linhas,
excepcionalmente ultrapassam esta quantidade. O ideal é que seja o mais objetivo
e claro possível.

IMPORTANTE: sempre deverá ser mencionado a elaboração ou criação de um


plano de marketing

Exemplo de Objetivo Geral


Elaborar um plano de marketing para que a Farmácia Alfa possa
diferenciar-se, destacando junto aos seus clientes e obtendo vantagens competitivas
em relação aos seus concorrentes.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

O que é são Objetivos Específicos?

Para que o objetivo geral seja atingindo é necessário que vários objetivos
específicos sejam estabelecidos. É como se dividisse o objetivo geral em etapas
para que ele seja cumprido.
Vejamos um exemplo hipotético de um atleta que possui como objetivo geral obter
uma medalha de ouro nos Jogos Pan-Americano. Seus objetivos específicos
poderiam ser algo assim: a) Treinar 6 horas por dia; b) Manter uma diéta alimentar
balanceada; c) Participar de jogos amistosos; d) Contratar um treinador experiente
etc... Note bem que a soma dos objetivos específicos permite que seja atingido o
objetivo geral: ganhar medalha de ouro!
ATENÇÃO: Os objetivos devem ser redigidos com verbo no infinitivo. (ex: analisar,
examinar, identificar...) e no formato de tópicos.

Exemplos de Objetivo Específico

- Elaborar o planejamento de marketing para a empresa (obrigatório para todos


alunos).
- Analisar o ambiente interno da empresa, buscando identificar suas forças e
fraquezas.
- Examinar o ambiente externo da empresa, visando identificar novas
oportunidades de mercado e suas ameaças.
- Identificar o perfil dos clientes Farmácia Alfa e suas expectativas em relação à
empresa.

REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

O que é Revisão Bibliográfica?

O pré-projeto e TCC são trabalhos academicos, portanto precisam de um


embasamento teórico. É neste capítulo que é inserido toda a teoria do trabalho.
Desta forma, quando um leitor estiver lendo o trabalho, mesmo que ele não tenha
experiência em plano de marketing, ele irá entender o que é um plano de marketing,
porque você deverá colocar, obrigatoriamente, na teoria o que é um plano de
marketing.

O ideal é que se coloque os 3 ou 4 principais conceitos que constam no Objetivo


Geral do trabalho.

Não esqueça que as bibliografias deverão obrigatoriamente ser citadas no final do


pré-projeto, de acordo com as normas ABNT.

Exemplo de uma Revisão Bibliográfica.

Objetivo geral para exemplificação: Desenvolver um plano de marketing que


identifique o comportamento do consumidor de chocolates na cidade de Londrina, a
fim de alavancar as vendas numa cadeia de varejo.

Observe que é do objetivo geral que é retirado todos conceitos descritos na Revisão
Bibliográfica, conforme abaixo:

Conceito 1: Marketing

Com a crescente concorrência em vários setores da economia,


as empresas passaram a concentrarem-se cada vez mais as suas preocupações em
satisfazer as necessidades e desejos de seus clientes. No entanto, várias versões
são dadas ao conceito de marketing, para Kotler (2000, p.30) “marketing é um
processo social por meio do quais pessoas e grupos de pessoas obtém aquilo de
que necessitam e o que desejam com a criação, oferta e livre negociação de
produtos e serviços de valor com outros”.
Muitas vezes, o marketing é confundido ou subentendido como
propaganda e publicidade, em outros casos, marketing está associado e
implicitamente ligado a vendas e ou quando associado à propaganda, o marketing
fará que ocorra o aumento delas. Porém, Kotler (2000) descreve que:

Pode-se presumir que sempre buscará necessidade de algum esforço de


vendas, mas o objetivo do marketing é tornar a venda supérflua. A meta é
conhecer e compreender tão bem o cliente que produto ou o serviço se
adapte a ele e se venda por si só. O ideal é que o marketing deixe o cliente
pronto para comprar. A partir daí, basta tornar o produto ou o serviço
disponível. (DRUCKER apud KOTLER, 2000, p.30).

No entanto, Las Casas (1997, p.26) afirma que marketing é a


área do conhecimento que engloba todas as atividades concernentes às relações de
troca orientada para a satisfação dos desejos e necessidades dos consumidores,
visando alcançar determinados objetivos de empresas ou individuais e considerando
sempre o meio ambiente de atuação e o impacto que essas relações causam no
bem-estar da sociedade.
Pesquisando a história do marketing, percebe-se que essa
prática não é recente e vem desde a Idade Média como afirma Las Casas (1997,
p.20).

Um artesão levava seu produto (sapato, por exemplo) até uma praça
(distribuição), oferecia-o aos consumidores por um determinado valor
(preço) e realizava a venda pessoal, ou mesmo anunciavam em voz alta os
artigos que estavam à venda (promoção).

O marketing no Brasil surgiu na década de 50, mais


precisamente em 1954. Naquele período a palavra marketing em si, não era tão
abrangente e expressiva a não ser de significar naquela época mercadologia.
Contudo, nota-se a partir deste período a evolução do conceito da palavra
marketing.
Quadro1: Sinopse da evolução das definições de Marketing:
Autor Definição de marketing
Ano
1. American Marketing Assoociation 1960 “O desempenho das atividades de negócios
que dirigem o fluxo de bens e serviços do
produtor ao consumidor ou utilizador.”
2. Ohio State University 1965 “O processo na sociedade pelo qual a
estrutura da demanda para bens econômicos
e serviços é antecipada ou abrangida e
satisfeita através da concepção, promoção,
troca e distribuição física de bens e serviços”.
3. Kotler e Sidney Levy 1969 “O conceito de marketing deveria abranger
também as instituições não lucrativas.”
4. Willian Lazer 1969 “O marketing deveria reconhecer as
dimensões societais, isto é, levar em conta as
mudanças verificadas nas relações sociais.”
5. David Luck 1969 “O marketing deve limitar-se as atividades que
resultam em transações de mercado.”
6. Kotler e Gerald Zaltman 1969 “A criação, implementação e controle de
programas calculados para influenciar a
aceitabilidade das idéias sociais e envolvendo
considerações de planejamento de produto,
preço, comunicação, distribuição e pesquisa
de marketing.”
7. Robert Bartis 1974 “Se o marketing é para ser olhado como
abrangendo as atividades econômicas e não
econômicas, talvez o marketing como foi
originalmente concebido reapareça em breve
com outro nome.”
8. Robert Haas 1978 “É o processo de descoberta e interpretação
das necessidades e desejos do consumidor
para as especificações de produto e serviço,
criar a demanda para esses produtos e
serviços e continuar a expandir essa
demanda.”
9. Roberto Haas 1978 Marketing Industrial – “É o processo de
descoberta e interpretação das necessidades,
desejos e expectativas do consumidor
industrial e das exigências para as
especificações do produto e serviço e
continuar através de efetiva promoção,
distribuição, assistência pós-venda a
convencer mais e mais clientes a usarem e a
continuarem usando esses produtos e
serviços.”.
10. Philip Kotler 1997 É o processo de planejamento e execução
desde a concepção, preço, promoção e
distribuição de idéias, bens e serviços para
criar trocas que satisfaçam os objetivos de
pessoas e de organizações.
Fonte: Cobra (1997, p.27)

Observando o quadro 1 é possível notar que a partir da década de


60 a concepção sobre o marketing começa a ser diferentemente assimilada, porém,
a visão mais ampla em torno do conceito e a que mais se enquadram nos dias
atuais se dá no final da década de 70 onde os interesses empresariais aliam-se aos
da busca pela satisfação em descobrir características peculiares de pessoas com o
intuito de aperfeiçoar e melhorar o processo de troca, buscando, contudo, satisfazer
ambos objetivos, o de pessoas e suas reais necessidades e desejos e os das
empresas.

Conceito 2: Comportamento do Consumidor

O propósito maior do marketing é de satisfazer as necessidades e


desejos dos clientes/consumidores. Esta parte do estudo tem por objetivo analisar
os possíveis estímulos e respostas que as pessoas transpõem sobre determinado
produto ou serviço, suas ações e reações, seus hábitos e comportamentos bem
como valores e crenças.
Muitos são os fatores que influenciam um indivíduo quanto ao seu
comportamento, inclusive o de compra. Kotler (2000, p.183) afirma que estes fatores
podem ser: os fatores culturais, sociais, pessoais e psicológicos.

• Fatores Culturais: são classificados como cultura (é o principal


determinante do comportamento e dos desejos das pessoas.
Determinam o convívio e moldam as pessoas quanto suas
percepções, preferências, comportamento de sua família),
subcultura (fornecem identificação e socialização mais
específicas para seus membros) e classe social (é a
estratificação social ou divisão societal por castas).

• Fatores Sociais: são classificados em grupos de referência


(são aqueles que exercem alguma influência direta ou indireta
sobre as atitudes ou o comportamento dessa pessoa), família
(é a mais importante organização de compra de produtos de
consumo na sociedade, onde, os membros da família
constituem o grupo de referência primária mais influente),
papeis sociais e status (uma pessoa participa de muitos grupos
– famílias, clubes e organizações. A posição de uma pessoa
em cada grupo pode ser definida em termos de papeis e
status).

• Fatores Pessoais: as decisões do comprador também são


influenciadas por características pessoais, como idade e
estágio do ciclo de vida (as pessoas compram diferentes
artigos e serviços durante a vida e seu padrão de consumo é
moldado de acordo com o ciclo de vida), ocupação e
circunstâncias econômicas (a ocupação também influencia o
padrão de consumo de uma pessoa), estilo de vida (pessoas
podem ter estilos de vidas bem diferentes. Um estilo de vida é
o padrão de vida da pessoa expresso por atividades,
interesses e opiniões.), personalidade e auto-imagem (toda
pessoa tem uma personalidade distinta que influencia seu
comportamento de compra).

• Fatores Psicológicos: as escolhas de compra de uma pessoa


são influenciadas por quatro fatores psicológicos
predominantes tais qual a motivação (uma pessoa possui
muitas necessidades em qualquer momento. Um motivo é uma
necessidade que é suficientemente importante para levar a
pessoa a agir), percepção (a maneira como a pessoa motivada
realmente age é influenciada pela percepção que ela tem da
situação sendo o processo por meio do qual uma pessoa
seleciona, organiza e interpreta as informações recebidas para
criar uma imagem significativa do mundo) aprendizagem
(envolve mudanças no comportamento de uma pessoa surgida
da experiência sendo que a maior parte do comportamento
humano é aprendida) e crenças e atitudes (fazendo e
aprendendo, as pessoas adquirem crenças e atitudes que por
sua vez influenciam seu comportamento de compra. A crença
é o pensamento descritivo que uma pessoa mantém a respeito
de alguma coisa e atitude corresponde a avaliações,
sentimentos e tendências de ação), duradouros, favoráveis ou
não, (a algum objeto ou idéia).

Ao conhecer o cliente/consumidor quanto as suas características de


compra e consumo bem como os fatores aos quais moldam as pessoas dentro da
sociedade, às empresas também devem reconhecer quem é o iniciador, o
influenciador, o decisor, o comprador e o usuário de seus produtos ou serviços.
Hooley e Saunders (1996, p.140) definem estes papeis como:

• Iniciador: é a pessoa que inicia a pesquisa de solução para o


problema do cliente.
• O influenciador: é a pessoa que pode, de alguma maneira,
influenciar a decisão de compra.
• O decisor: alguém, baseado nas opiniões dos iniciadores e dos
influenciadores, tomará efetivamente a decisão sobre que
produto ou serviço comprar.
• O comprador: é a pessoa que efetivamente compra o produto
ou o serviço.
• O usuário: é a pessoa que consome o que é oferecido.

Dentro deste processo, uma única pessoa pode ser capaz de realizar
todas as etapas bem como várias pessoas sem qualquer ordem hierárquica podem
adquirir seu papel dentro do processo. O importante para as empresas é poder
reconhecer e definir estas etapas do processo de compra com o intuito de realizar
ações específicas dentro dos estágios.

Conceito 3: Varejo

Ao analisar o mix de marketing, observa-se a importância de


selecionar e planejar corretamente o canal (praça ou distribuição) como meio
facilitador de aquisição de produtos. Dentro deste processo, o varejo tem total
influência como intermediário e a característica de servir como elo entre indústria ou
distribuidor e consumidor final.

O varejo inclui todas as atividades envolvidas na venda de bens e serviços


diretamente aos consumidores finais para uso pessoal. Um varejo ou loja de
varejo é qualquer empresa cujo volume de vendas decorre, principalmente,
do fornecimento por unidade ou pequenos lotes. (KOTLER 1998 p.493).

Para Churchill Jr. e Peter (2000, p.416) “Os bens de consumo


são distribuídos pelos varejistas, intermediários que servem de elo entre os
produtores e os consumidores e tornam mais eficientes as trocas entre ambos. Os
varejistas também podem adicionar valor às trocas por torná-las agradáveis”.
Contudo, observa-se a importância de prestar excelentes serviços e proporcionar
trocas satisfatórias numa visão mais ampla do que simplesmente ser um
intermediário.
Varejo, no entanto, pode ser definido como uma atividade comercial
responsável pelo processo de troca de mercadorias e serviços desejados pelos
consumidores finais. Las Casas (1994, p.13) descreve que varejo é um importante
elemento de marketing que permite criar utilidade de posse, tempo e lugar. É o
processo de compra de produtos em quantidade relativamente grande dos
produtores atacadistas e outros fornecedores e, posteriormente em quantidades
menores aos consumidores finais.
Webster Jr., Frederick E. Marketing (apud Las Casas 1994, p.17)
define que as principais funções de um intermediário (varejo) são:

• Vendas: promover o produto junto a clientes potenciais.


• Compra: comprar uma variedade de produtos de vários
vendedores, usualmente para revenda.
• Seleção: fazer um sortimento de produtos, geralmente inter-
relacionados para clientes potenciais.
• Financiamento: Oferecer crédito a clientes potenciais para
facilitar a transação; providenciar também recursos para os
vendedores para ajudá-los a funcionar seus negócios.
• Armazenamento: proteger o produto e manter estoques para
oferecer melhores serviços ao consumidor.
• Distribuição: comprar em grande quantidade e dividi-la em
quantidades desejadas pelos clientes.
• Controle de qualidade: avaliar a qualidade dos produtos e
ajudar no seu melhoramento.
• Transportes: movimentação física do produto ao consumidor.
• Informações do marketing: prestar informações aos fabricantes
sobre condições de mercado, incluindo volume de vendas,
tendências de moda e condições de preços.
• Riscos: absorver riscos dos negócios, especialmente riscos de
manutenção de estoques, obsolência de produtos, etc.

Observando o processo histórico do varejo, pode-se perceber que a


concepção e o conceito sobre varejo mudaram. O varejo existe desde a época do
antigo Império Romano como afirma Barker, Clare Wright et alii, (apud Las Casas
1994, p.19).

Na época do Império Romano, as lojas tornaram-se muito numerosas em


Roma e em outras cidades do império. Apareceram vários shoppings
centers em Roma. A maioria das lojas tinha uma placa do lado de fora para
designar o tipo de mercadoria trabalhada...
No Brasil iniciou-se com a produção agrícola e definindo-se
como atividade comercial entre mercadorias dos fabricantes, atacadistas,
distribuindo aos consumidores finais conforme descreve Las Casas (1994 p.22).

Como o comércio está em grande parte atrelado à indústria, que permite a


freqüência da oferta, percebe-se a dificuldade inicial do varejo brasileiro. A
inexistência de infra-estrutura, como estrada e meio de transporte, e a
concentração para forma uma base de mercado fazem surgir também no
Brasil à comercialização pelo peddler (vendedor de pequenos artigos). Só
que no caso brasileiro o varejo era feito pelo tropeiro, o peddler nacional.

Para Kotler (1998, p.194-195) varejo pode ser classificado em:


• Lojas especializadas: São lojas que operam uma seleção
profunda em um número limitado de categorias de produtos e
em algumas, uma única linha.
• Lojas de departamento: São estabelecimentos varejistas que
trabalham com diversas linhas de mercadorias, onde, cada
linha é operada como um departamento separado,
administrado por compradores especializados.
• Supermercados: São lojas relativamente grandes, opera com
custo baixo, margem pequena, volume elevado, auto-serviço
projetado para atender as necessidades totais dos
consumidores.
• Lojas de conveniência: São lojas relativamente pequenas,
localizadas próximas às áreas residenciais, cuja principal
vantagem para os consumidores é a conveniência da
localização e do horário de funcionamento.
• Lojas de descontos: São lojas que vendem mercadorias
padronizadas a preços baixos porque trabalham com
pequenas margens e grande volume.
• Varejos de liquidação: compram com preços abaixo do atacado
e transferem parte da vantagem aos consumidores.
Superlojas: São lojas que visam atender a necessidade total dos consumidores para
compras rotineiras e seu espaço físico é de aproximadamente 11.000 metros
quadrados

METODOLOGIA

O que é metodologia?

Toda decisão em marketing é baseada em informações coletadas através de algum


tipo de pesquisa de marketing. Logo, este trabalho deverá conter dados de
pesquisas realizadas pelo aluno e/ou obtidas com a empresa.
Deverá constar na metodologia:
a) Tipo de pesquisa (exploratório ou descritiva, qualitativa ou quantitativa...etc)
b) Coleta de dados (como foi coletado os dados, quando, onde etc)
c) Amostra: número de pessoas entrevistadas

Observe que no pré-projeto o verbo fica no futuro, porque o trabalho ainda não foi
realizado: serão, será, irá, dependerá...etc

Exemplo de uma metodologia

Neste trabalho serão realizados dois estudos exploratórios e uma


análise através de dados secundários fornecidos pela própria empresa. Para Mattar
(2001, p.18) a pesquisa exploratória visa prover o pesquisador de maior
conhecimento sobre o tema ou problema de pesquisa em perspectiva. Mattar (2001,
p.48) descreve também que, dados secundários são aqueles já coletados, tabulados
e ordenados. As fontes básicas dos dados secundários em questão serão
coletadas por meio de relatórios e informações obtidas da própria empresa. O
estudo exploratório será constituído de pesquisas de naturezas qualitativas, onde,
Malhotra (2001, p.155) afirma que pesquisas qualitativas têm por características
basear-se em pequenas amostras, que proporcionam insights e compreensão do
contexto do problema. Assim sendo, a amostra será composta pelos funcionários e
o sócio majoritário da Farmácia Alfa. As entrevistas serão realizadas no mês de
outubro de 2006 sendo em profundidade. Para Malhotra (2001, p. 156) o objetivo
desta entrevista é revelado aos respondentes, ou então pelas próprias questões
formuladas. A seleção que irá compôr a amostra dependerá da opinião do
pesquisador, ou seja, será uma amostra não-probabilística por julgamento. Para
Samara e Barros (2002, p.94) amostras não probabilísticas são selecionadas por
critérios subjacentes do pesquisador, de acordo com sua experiência e com
objetivos do estudo e o julgamento do pesquisador e que teve como base o que se
acredita que o elemento selecionado pôde fornecer ao estudo.
Em seguida será realizada outra pesquisa sendo ela de caráter descritiva
junto as pessoas potenciais de compra da Farmácia Alfa visando identificar o seu
perfil em relação a suas crenças, valores bem como os seus hábitos de consumo.
Pesquisas de caráter descritivo, para Samara e Barros (2002, p.30) procuram
descrever situações de mercado a partir de dados primários, obtidos originalmente
por meio de entrevistas pessoais ou discussões em grupo. A pesquisa descritiva
será de natureza quantitativa direcionada as pessoas que moram, transitam (com
uma frequencia relativamente grande na região) e ou então trabalham na regiao de
localização da empresa. Para tal determinação, será atribuída na primeira questão a
pergunta “filtro” que consistirá em captar pessoas potenciais a estarem discorrendo
do restante do questionário. Para Samara e Barros (2002, p.30) pesquisas
quantitativas buscam uma análise quantitativa das relações de consumo, ou seja,
procura quantificar os dados e generalizar os resultados da amostra para a
população-alvo. Nesta fase o instrumento de coleta de dados serão através de
perguntas fechadas e abertas, inclusos perguntas de múltiplas escolhas e escalas
de pesos, utilizado como estratégia de levantamento o método de survey, que para
Malhotra (2001, p.179) a obtenção de informações se baseia no interrogatório dos
participantes, aos quais se fez várias perguntas sobre seu comportamento.

7 CARACTERIZAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO EM ESTUDO

O que é Caracterização da Organização?


È o capítulo onde será descrito toda característica da empresa

Exemplo de uma Caracterização da Organização.


Razão Social: xxxxxxxxxxxx.
Endereço: xxxxxxxx
Telefone: xxxxxxxxxxxxx
Cidade:xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx
Atividade: Varejo de medicamentos, perfumaria e cosméticos.
Tempo de fundação: 34 meses, ou dois anos e 10 meses.
Número de funcionários: 17 funcionários.

8 CRONOGRAMA

O que é o Cronograma?

É um instrumento utilizado para o planejamento das atividades ao longo do tempo,


que se demanda para a realização do estágio. É ferramenta de controle do tempo e
ritmo do trabalho.

Exemplo de um cronograma
Fev Mar Abr Mai Jun
Contato com a empresa X
Elaboração do Pré-projeto X
Inserção do Pré-projeto no portifólio X
Realização do estágio e redação de relatórios X X X X
Entrega do relatório parcial X
Redação do TCC X X
Inserção do TCC no portifólio X
9 REFERÊNCIAS

São os elementos que identificam os livros, sites, revistas e etc utilizados


para redação do pré- projeto.).

Exemplos de Referência:

BERTAGLIA, Paulo Roberto: Logística e gerenciamento da cadeia de


abastecimento. São Paulo: Saraiva, 2005.

CASSARO, Antônio Carlos: Atender é vender. São Paulo: Pioneira, 1994.

CHIAVENATO, Idalberto: Gestão de Pessoas – O novo papel dos recursos


humanos nas organizações. Rio de Janeiro: Campus, 1999.

CHURCHILL Jr., Gilbert A.; PETER, J Paul. Marketing – Criando valor para
os clientes. São Paulo: Saraiva, 2000.
PRIMEIRO RELATÓRIO PARCIAL DE ESTÁGIO

Análise Ambiental

Prezado Aluno,

Baseado no roteiro para elaboração de Plano de Marketing você deverá elaborar este
relatório parcial, onde irão apenas registrar os dados coletados em seu local de estágio das
etapas iniciais do plano de marketing, mas sem a necessidade, interpretação, conclusão ou
sugestão de ações.

Nome do estagiário:

Nome da empresa:

Tutor Eletrônico:

Unidade: Módulo: V Turno: Noturno

Carga Assinatura
Data Tópicos Descrição dos dados e análise preliminar
Horária da Empresa

Análise Ambiental
20h
Interna
Análise Ambiental
30h
Externa
Análise do
10h
mercado-alvo
Observação: Para obter maiores detalhes sobre as etapas, utilize o roteiro para elaboração do
Plano de Marketing.

OBS: Disponibilizamos juntamente com essas orientações, o modelo do 1º


Relatório de Parcial Estágio no formato WORD, para que você possa digitar as
informações.

Após a coleta, registro e digitação dos dados no 1º relatório, o mesmo deverá


ser impresso e assinado pelo Responsável da empresa e em seguida,
encaminhado a Londrina para o seguinte endereço:

Unopar Virtual – Central de Estágio


Sistema de Ensino Presencial Conectado
Rua Marselha, 183
Jardim Piza
CEP 86041-140
Londrina-PR
SEGUNDO RELATÓRIO PARCIAL DE ESTÁGIO

Identificação das Forças e Fraquezas / Ameaças e Oportunidades

Prezado Aluno,
Baseado no roteiro para elaboração do Plano de Marketing e no primeiro relatório parcial de
estágio vocês deverão elaborar este segundo relatório parcial, onde irão identificar as forças e
fraquezas do local de estágio e das ameaças e oportunidades de mercado.

Nome do estagiário:

Nome da empresa:

Tutor Eletrônico:

Unidade: Módulo: V Turno: Noturno

Carga
Data Tópicos Descrição dos dados e análise preliminar
Horária

Identificação das
20h Forças e
Fraquezas
Identificação das
20h Ameaças e
Oportunidades

Observação: Para obter maiores detalhes sobre as etapas, utilize o roteiro para elaboração do
Plano de Marketing.

OBS: Disponibilizamos juntamente com essas orientações, o modelo do 2º


Relatório de Parcial Estágio no formato WORD, para que você possa digitar as
informações.

ATENÇÂO: NÃO É NECESSÁRIO ENVIAR O 2º RELATÓRIO PARA


LONDRINA. APENAS INSIRA-O EM SEU AMBIENTE VIRTUAL DE
APRENDIZAGEM.

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