Você está na página 1de 88

“(...

) As escolas são instituições de um tipo muito


particular, que não podem ser pensadas como uma qualquer
fábrica ou oficina: a educação não tolera a simplificação
do humano (das suas experiências, relações e valores), que
a cultura da racionalidade empresarial sempre transporta
(...) Mais do que nunca, os processos de mudança e de
inovação educacional passam pela compreensão das
instituições escolares em toda a sua complexidade
técnica, científica e humana.”
Nóvoa (1995)

1
Introdução

O papel atribuído à escola pela sociedade actual é de uma enorme exigência

que implica mudanças ao nível da teoria e da prática.

O acto educativo não é pensado apenas como algo que sucede agora e em que

intervêm professor/aluno mas sim como um acto social de repercussões

profundas. A escola como organização social requer um trabalho

colaborativo, novos métodos, novos processos e diferentes parceiros em

torno de um ideal comum que a todos deve mobilizar, numa realidade em

constante mudança.

Desta interacção deve resultar uma rede de comunicação que legitime a

autonomia e a gestão escolar e enriqueça o currículo.

No Projecto Educativo de Agrupamento, recentemente aprovado,


1
enunciámos os princípios, as orientações e metas que pretendemos

alcançar tendo em conta a diversidade cultural, social e económica dos

nossos alunos e suas famílias.

Pretende-se, através do Projecto Curricular de Agrupamento, explicitar

como iremos, em conjunto, recontextualizar o Currículo Nacional de forma a

induzir um processo formativo com aprendizagens verdadeiramente

significativas e facilitadoras do sucesso e como operacionalizar o

desenvolvimento de competências essenciais do ensino básico.

Partilhamos a linha de pensamento de Maria do Céu Roldão (1999:44) que

concebe o Projecto Curricular como “a forma particular como, em cada

1
Ver Projecto Educativo de Agrupamento páginas 3 e 24 a 30

2
contexto se reconstrói e se apropria um currículo face a uma situação real,

definindo opções e intencionalidades próprias, e construindo modos

específicos de organização e gestão curricular, adequados à consecução das

aprendizagens que integrem o currículo para os alunos concretos daquele

contexto”.

3
I PARTE – CONTEXTUALIZAÇÃO

I - CURRÍCULO NACIONAL – SABERES ESPECÍFICOS

Considerando o contexto social específico do Agrupamento procuramos

integrar os saberes enunciados no Currículo Nacional dos quais

destacamos:

- a construção e a tomada de consciência da identidade pessoal e social;

- a participação na vida cívica de forma livre, responsável, solidária e

crítica;

- o respeito e a valorização da diversidade dos indivíduos e dos grupos

quanto às suas pertenças e opções;

- a valorização de diferentes formas de conhecimento, comunicação e

expressão;

- o desenvolvimento da curiosidade intelectual, do gosto pelo saber, pelo

trabalho e pelo estudo;

- a construção de uma consciência ecológica conducente à valorização e

preservação do património natural e cultural;

- a valorização das dimensões relacionais da aprendizagem e dos princípios

éticos que regulam o relacionamento com o saber e com os outros.

Como prioridade, para a operacionalização destes saberes, adoptamos uma

atitude de abertura e tolerância face às línguas e culturas estrangeiras,

em virtude de uma percentagem significativa da população escolar ser de

origem migrante.

4
Para além desta sensibilidade à diversidade linguística e cultural

mobilizamos, de entre os recursos disponíveis, aqueles que, decorrente

dos contextos, nos permitem a resolução atempada de situações

imprevistas e /ou novas.

As experiências de aprendizagem proporcionadas aos jovens devem

alargar horizontes com vista a:

- reforçar a noção de que a língua portuguesa é um património cultural que

deve ser estudado, respeitado e preservado;

- adquirir novas capacidades de comunicação através da aprendizagem de

línguas estrangeiras, essenciais à integração numa sociedade global;

- promover o saber histórico recorrendo a diferentes tipos de comunicação,

à análise e interpretação de documentos, ao visionamento de imagens e/ou

filmes, à audição de registos e identificação de objectos;

- conhecer a realidade histórica e cultural entrosando as dimensões da

compreensão histórica estruturada de modo a proporcionar momentos de

pesquisa com recurso a diversas fontes, nomeadamente as Tecnologias de

Investigação e Comunicação;

- utilizar o vocabulário específico das diferentes áreas do saber;

- suscitar o debate e a participação mais alargada dos alunos contribuindo

para o desenvolvimento da capacidade de argumentação;

- tornar cada aluno num cidadão tecnologicamente competente capaz de

apreciar e considerar as dimensões sociais, culturais, económicas,

produtivas e ambientais resultantes do desenvolvimento tecnológico;

- incentivar a resolução de problemas do quotidiano através do

desenvolvimento do cálculo mental e do raciocínio lógico;

5
- construir uma literacia científica que permita agir em conformidade com

as exigências que uma sociedade em evolução requer, respeitando o

ambiente e contribuindo para o seu desenvolvimento sustentável,

assumindo o papel de cidadão do mundo;

- incrementar estilos de vida saudáveis, com respeito pelo seu corpo,

saúde e bem estar;

- apropriar-se de linguagens elementares das artes, desenvolvendo a

capacidade de expressão e comunicação, a criatividade e o sentido

estético, articulando-as com outras áreas do conhecimento.

6
II – INTERVENÇÃO DA COMUNIDADE EDUCATIVA

Todo o percurso académico dos alunos pode e deve ser enriquecido com

actividades que venham ao encontro dos múltiplos constrangimentos

sentidos quer pelos professores/educadores, quer pelas famílias.

O Agrupamento de Escolas da Damaia sempre revelou abertura e

disponibilidade para dar resposta às problemáticas que surgem

diariamente no sentido de melhorar o sucesso e diminuir o fosso cognitivo

e as assimetrias que caracterizam a população discente.

A realidade da sociedade actual, com reflexo na vivência das escolas,

revela-se no acréscimo da instabilidade relacional que é necessário

compreender para poder atenuar e corrigir, sendo para tal imprescindível

a colaboração das famílias e dos parceiros sociais. Os princípios

orientadores do Projecto Educativo e do Projecto Curricular demonstram

que o Agrupamento se preocupa com a construção de uma sociedade mais

esclarecida e mais justa, embora saibamos que as contradições dessa

sociedade não se resolvem com o contributo exclusivo da Escola. É preciso

o envolvimento de diferentes actores sendo os principais a família.

Reconhece-se o valor das parcerias implementadas com o contexto local e

com outras instituições que acreditam no poder mobilizador e de mudança

da Escola e nos valores que esta transmite. Neste âmbito salientamos a

recente constituição da Associação de Pais que colabora na vida

democrática do Agrupamento. A Ocupação de Tempos Livres (O.T.L.) sob a

supervisão da Associação de Pais veio colmatar dificuldades de algumas

famílias no acompanhamento escolar dos seus educandos.

Também como Actividades de Apoio à Família existe uma parceria com a

Câmara Municipal da Amadora, através pelos diferentes parceiros em cada

7
Jardim de Infância. A supervisão está a cargo das educadoras titulares de

turma do respectivo jardim de infância.

Para melhoria do sucesso e prevenção de comportamentos de risco

existem outras parcerias, nomeadamente:

Recursos Descrição
Autarquias Locais Juntas de Freguesia: da Buraca, da
Damaia, da Reboleira e da Falagueira.
(Câmara Municipal e Juntas de Freguesia)
Outras Centro de Saúde da Reboleira (extensão
da Damaia), Centro das Taipas, Olá
Jovem; Associação do Planeamento
Familiar Jovem, Associação do Moinho da
Juventude, Comissão Social da Freguesia
da Damaia e Comissão Social da Freguesia
da Buraca, Instituto da Droga e da
Toxicodependência, Acção Social da
Policia de Segurança Pública, Cerciama,
Escola Intercultural do Desporto e das
Profissões; Escola Superior de Educação
de Lisboa, Universidade Católica e
Psiicodomus.
Projecto Escolhas/ Escola Mais
Parcerias junto de empresas privadas Farmácia Ibéria, Multióptica.

8
II PARTE - ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DAS ESCOLAS

I – CRITÉRIOS PARA A GESTÃO DOS TEMPOS LECTIVOS

1. A gestão dos tempos lectivos é estabelecida de acordo com os

normativos legais e com as orientações emanadas do Conselho Pedagógico,

no final de cada ano lectivo, atendendo à especificidade das escolas que

constituem o Agrupamento.

A Gestão dos Tempos Lectivos contempla:

- critérios pedagógicos para a formação de turmas/grupos;

- critérios pedagógicos para a atribuição das Direcções de Turma;

- critérios pedagógicos para a elaboração dos horários das turmas;

- critérios de distribuição do serviço docente

- definição de um espaço temporal para a realização de reuniões ordinárias

dos diferentes órgãos.

1.1. Critérios Pedagógicos para a Formação de Turmas/Grupos

A formação de turmas/grupos dos alunos obedece aos seguintes critérios

de natureza pedagógica:

A) Pré- Escolar:

De acordo com a legislação em vigor o número de alunos por sala não pode

ultrapassar os vinte e cinco e não deve haver mais de 2 crianças com

necessidades educativas especiais, nestes casos as turmas não devem

exceder os vinte alunos. Privilegia-se a continuidade do educador com o

grupo.

9
B) 1º Ciclo:

O número de alunos por turma situa-se nos vinte e quatro desde que não

haja situações de necessidades educativas especiais, neste caso as turmas

devem ter preferencialmente vinte alunos, não excedendo dois casos

especiais por turma. Há autorização da D.R.E.L.V.T. para, em duas escolas

cuja população escolar integra uma grande percentagem de alunos que têm o

Português como língua não materna, o número de alunos por turma não seja

superior a vinte.

Os professores darão continuidade ao grupo turma, desde que não

manifestem opinião em sentido contrário e esta seja corroborada em

Conselho de Docentes.

No caso de turmas de maior complexidade o professor titular é escolhido

entre os mais experientes e conhecedores do contexto social

Desde que não haja indicações em contrário dá-se continuidade ao grupo

turma a nível docente e discente.

A formação das turmas obedece a uma distribuição equilibrada de crianças

de ambos os géneros e preferencialmente, mesma faixa etária. Crianças de

diferentes nacionalidades devem frequentar, equitativamente, as turmas,

considerando-se também este critério na distribuição dos alunos retidos.

C) 2º e 3º Ciclos:

Em cada turma deve haver um número equilibrado de crianças dos dois

géneros.

Desde que não haja indicações em contrário deve-se dar continuidade ao

grupo turma a nível docente e discente.

Foi solicitada à D.R.E.L.V.T e concedida autorização para que o número de

alunos por turma no 2º ciclo não ultrapassasse os 20.

10
No 3º ciclo este número não pode ser superior a 28.

Nos três ciclos é tido em conta o resultado dos testes de proficiência

linguística na distribuição dos alunos.

O Decreto-Lei nº3/2008 de 7 de Janeiro é omisso relativamente ao número

total de alunos por turma sempre que existam jovens com necessidades

educativas especiais de carácter permanente. O Agrupamento, gozando da

autonomia que lhe é concedida, decidiu não incluir mais do que dois alunos

com estas características em cada turma de 2º ciclo.

Sempre que possível tentar-se-á que estas turmas sejam mais reduzidas. No

terceiro ciclo devido à exiguidade do número de turmas, não é possível

respeitar esta regra, sendo maior o número de alunos com necessidades

educativas especiais.

Os alunos retidos, seja no 2º ou no 3º ciclos, são distribuídos de modo

equilibrado por todas as turmas, atendendo-se às indicações dos conselhos

de turma de proveniência dos alunos.

1.2. Critérios Pedagógicos para a Atribuição da Direcção de Turma

No 2º e 3º ciclos atende-se ao perfil do professor, à continuidade

pedagógica dentro do mesmo ciclo de escolaridade e à disponibilidade

evidenciada pelo professor.

No caso de não poder assegurar-se a continuidade do professor de uma

disciplina e, simultaneamente, do Director de Turma, deve prevalecer o

princípio da manutenção do Director de Turma em detrimento da

continuidade de leccionação de uma disciplina pelo professor do ano

curricular anterior.

A direcção de turma deve ser atribuída, preferencialmente a quem:

11
- tenha bom relacionamento interpessoal com os alunos e encarregados de

educação;

- seja capaz de favorecer as interacções sociais entre os vários elementos

da comunidade educativa;

- tenha perspicácia na detecção e subtileza no tratamento de situações-

problema;

- evidencie capacidade de orientação activa e dinâmica dos alunos e famílias;

- mostre disponibilidade para fomentar o carácter integrador e globalizante

da formação dos seus alunos;

- pertença, preferencialmente e sempre que possível, ao Quadro de

Nomeação Definitiva; da escola e seja já conhecedor do ambiente escolar,

do meio sociocultural e do Projecto Educativo da Escola;

O Director de Turma assume a leccionação das aulas de Formação Cívica.

A atribuição de duas direcções de turma ao mesmo professor, a ocorrer,

deverá, preferencialmente, contemplar direcções de turma do mesmo nível

de ensino.

Considera-se, também, desejável que haja alguma rotatividade no

desempenho deste cargo.

1.3 Critérios Pedagógicos para a Elaboração dos Horários das Turmas

O regime de funcionamento dos Jardins de Infância e das Escolas de 1º

Ciclo está referido no Projecto Educativo do Agrupamento2.

2
Ver Projecto Educativo de Agrupamento páginas 6 a 8

12
1.4 Critérios de Distribuição do Serviço Docente

A distribuição do serviço docente deve ter como princípio orientador a

defesa da qualidade de ensino e os legítimos interesses dos alunos.

A distribuição do serviço docente é feita pelo órgão de gestão da escola

com base nas propostas dos diferentes grupos de recrutamento, aprovados

em Conselho Pedagógico, durante o mês de Julho e seguindo as mais

recentes orientações enunciadas nos Despachos Nº 13599/2006 de 28 de

Junho e Nº 19117/2008 de 17 de Julho.

Dentro da autonomia que é concedida ao Agrupamento atende-se ao

seguinte:

1º ciclo:

No 1º ciclo os critérios de distribuição do serviço docente, obedecem aos

emanados na legislação em vigor. Os cargos de coordenação de

estabelecimento deverão ser atribuídos preferencialmente a docentes

titulares.

A dispensa da componente lectiva para os coordenadores de

estabelecimento, está dependente da autorização da DRELVT considerando

o número de alunos dos estabelecimentos.

2º e 3º ciclos:

- Perfil do docente, nomeadamente no que respeita a:

- Continuidade pedagógica

- Número máximo de 3 níveis de escolaridade e o máximo de 2 disciplinas,

além de duas áreas curriculares não disciplinares.

- Número equilibrado de turmas a atribuir, de acordo com o horário semanal

do docente.

13
- Número de horas da componente não lectiva de trabalho a nível de

estabelecimento – artigo 6º do anexo ao Despacho nº 19117/2008 de 17 de

Julho.

- Número de horas para o desempenho de cargos e outras funções de

natureza pedagógica

- Atribuição de horário de Acompanhamento a Alunos/Apoios Educativos,

considerando em primeiro lugar o professor da disciplina/turma. Quando

esta condição não se puder verificar será outro professor da mesma área

disciplinar a apoiar.

Em todos os ciclos sempre que haja colocação de docentes em simultâneo,

considera-se a graduação profissional como factor de desempate.

Na passagem do 2º para o 3º ciclo, o professor que tenha acompanhado a(s)

turma(s) no decurso de todo o 2º ciclo, pode dar continuidade à leccionação

dessas turmas, desde que seja possível.

Os alunos ao abrigo do Decreto-Lei nº 3/2008 de 7 de Janeiro têm

prioridade na atribuição de apoios individualizados, sejam apoios de

carácter disciplinar curricular, sejam tutorias.

Os apoios educativos são atribuídos aos alunos mencionados nas actas do 3º

período do ano lectivo anterior, na medida do possível.

O acompanhamento dos alunos em que o Português é língua não materna

segue a legislação em vigor (Despacho nº 7/2006 de 6 de Fevereiro).

A atribuição de tutorias é dada, preferencialmente, ao director de turma,

quando tal não for possível deve ser atribuída a um professor do conselho

de turma e só em último caso a outro professor com perfil reconhecido para

o cargo.

O Acompanhamento a Alunos também é feito na modalidade de Atendimento

a Alunos (A.A.) e de Aulas de Substituição, sendo estas atribuídas,

14
preferencialmente, aos professores da Área de Expressões e aqueles cujo

acompanhamento não tem a função de apoio disciplinar.

O Atendimento a Alunos, destinado a receber alunos cuja atitude em sala de

aula prejudica o normal funcionamento da mesma, tem um regimento próprio.

O Conselho Executivo nomeia, anualmente, um professor responsável pelo

funcionamento do Atendimento a Alunos.

Compete ao Conselho Executivo a atribuição do número de horas para:

- o desempenho de cargos de carácter pedagógico: Coordenadores de

Departamento, Representantes de Disciplina, Responsáveis por

equipamentos (laboratório, ferramentaria);

- os membros da equipa responsável pela Biblioteca Escolar/ Centro de

Recursos, ouvida a sua Coordenadora;

- a implementação de Clubes, sendo que estes funcionam após as dezassete

horas.

É ainda da responsabilidade do Conselho Executivo:

- a atribuição do cargo de Coordenador de cada Curso de Educação e

Formação (CEF) e do cargo de Mediador do Curso de Educação e Formação

de Adultos (EFA);

- a atribuição do cargo de Coordenador Pedagógico no âmbito do Clube de

Desporto Escolar;

- o horário e a carga horária semanal dos cursos de Alfabetização e de

Português para Estrangeiros.

15
1.5 Definição de um espaço temporal para a realização de reuniões

ordinárias dos diferentes órgãos.

As educadoras reúnem duas vezes mensalmente, sendo uma das reuniões o

conselho de docentes do pré-escolar e a outra a reunião ordinária do

conselho de docentes em cada estabelecimento de ensino.

O conselho de docentes nas escolas de 1º ciclo reúne, ordinariamente, uma

vez por mês num período de duas horas e extraordinariamente sempre que

haja assuntos que o justifiquem.

No 2º e 3º Ciclos as reuniões de Departamento, de Disciplina e o Conselho

Pedagógico ocorrem à 4ª feira, após as 14.00 horas, não havendo atribuição

da componente lectiva na tarde deste dia.

16
II – CALENDARIZAÇÃO DAS ACTIVIDADES ESCOLARES

Pré-escolar:

Períodos Início Termo

1º 12 de Setembro 18 de Dezembro

2º 5 de Janeiro 27 de Março

3º 14 de Abril 6 de Julho

1º, 2º e 3º Ciclos

Períodos Início Termo

1º 12 de Setembro 18 de Dezembro

2º 5 de Janeiro 27 de Março

3º 14 de Abril 9 de Junho para o 9º ano

19 de Junho para o 7º e 8º anos

Este calendário reporta-se ao ano lectivo de 2008/09

Calendarização das Disciplinas Semestrais

1º Semestre 2º Semestre

Início 12 de Setembro 25 de Fevereiro

Fim 23 de Fevereiro 9 de Junho para o 9º ano

19 de Junho para o 7º e 8º anos

Interrupções das Actividades Lectivas

1º, 2º e 3º Ciclos

Períodos Início Termo

1º 19 de Dezembro 4 de Janeiro, inclusive

2º 23 de Fevereiro 25 de Fevereiro, inclusive

3º 28 de Março 13 de Abril, inclusive

17
III PARTE - ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

1. Segundo a “Organização Curricular e Programas” (ME – DGEBS) a unidade

do currículo básico decorre da referência a um mesmo quadro de objectivos

gerais e concretiza-se através da articulação dos ciclos numa sequência

progressiva, em que cada um deles tem por função completar, aprofundar e

alargar o ciclo anterior, garantindo assim o funcionamento como um todo

integrado.

Temos como referência as Orientações Curriculares para a Educação Pré-

Escolar que preconizam abordagens às diferentes áreas do desenvolvimento

sendo a primeira etapa duma formação em espiral que se prolonga e faz a

ponte com o 1º ciclo.

À fase de iniciação do desenvolvimento de competências com base no

programa do 1º ciclo, segue-se a consolidação de aprendizagens básicas e de

abertura à realidade social, no 2º ciclo, culminando no alargamento e

sistematização de aquisições com vista à autonomia pessoal, no 3º ciclo.

É uma preocupação do Agrupamento que este percurso seja feito com

coerência, articulando vertical e horizontalmente as diferentes actividades,

áreas disciplinares e disciplinas e construindo valores de cidadania activa.

18
I – PRÉ ESCOLAR

1.1 Componentes do currículo

A educação pré-escolar, como a primeira etapa da educação básica, deve ser

encarada, tal como refere a Dra. Teresa Vasconcelos no preâmbulo da

Orientações Curriculares como “…estrutura de suporte de uma educação

que se desenvolve ao longo da vida….para que a educação pré-escolar de

qualidade se torne motor de cidadania, alicerce de uma vida social,

emocional e intelectual, que seja um todo integrado e dinâmico para todas as

crianças portuguesas…”

Temos como referência as Orientações Curriculares que, ao

apresentarem uma concepção de currículo abrangente sob uma perspectiva

orientadora e não como um programa, consideram o educador de infância

como construtor e gestor do currículo articulando-o sempre com as

necessidades e saberes das crianças, das suas famílias e da escola. Dá-se

assim hipótese ao educador de fazer as suas opções educativas de acordo

com os interesses e necessidades do seu grupo de crianças.

Assumimos assim a educação pré-escolar numa perspectiva globalizante,

tendo como referência as diferentes áreas de conteúdo de uma forma

articulada, promovendo vivências e experiências educativas que dêem

sentido aos diferentes conteúdos.

As áreas de conteúdo que constituem o referencial a considerar no

planeamento da cada educador são:

Área de Formação Pessoal e Social

19
• Desenvolver a identidade

• Estimular a autonomia e a auto-estima

• Ter consciência de diferentes valores e educar para a cidadania

• Aprender a escolher, a tomar decisões e saber fundamentá-las

• Promover a estabilidade e segurança afectiva da criança

• Criar hábitos de higiene e saúde

• Criar competências nas relações interpessoais

• Desenvolver competências de auto-controlo e capacidade de

aceitação de regras/limites

Área de Expressão e Comunicação

• Expressão motora

o Compreender e participar em jogos de movimento e de equipa

com regras

o Desenvolver a motricidade global

o Identificar e controlar as diferentes partes do corpo, suas

funções e interiorização do esquema corporal

o Exercitar a compreensão de regras de funcionamento de grupo

e de respeito pelos outros

o Experimentar e dominar várias formas de movimento e

equilíbrio

o Ter noção de lateralidade e desenvolver a destreza manual, a

perícia e os movimentos finos

o Desenvolver a noção e o domínio do espaço, respeitando o

espaço dos outros

20
• Expressão Dramática

o Desenvolver a imaginação e a criatividade

o Utilizar diferentes formas de comunicação e expressão

o Descobrir e explorar as suas potencialidades

o Recriar situações e experiências quotidianas

o Dramatizar histórias com ou sem suporte

• Expressão Plástica

o Desenvolver o sentido estético, a criatividade e a imaginação

o Desenvolver e controlar a motricidade fina

o Utilizar diferentes materiais

o Desenvolver o gosto pela arte

o Utilizar a expressão plástica como forma de comunicação

o Dominar diferentes materiais e técnicas

• Expressão Musical

o Incentivar o gosto pela música

o Escutar, explorar identificar e reproduzir sons

o Dançar, descobrindo diferentes formas de movimento

o Cantar, dançar, tocar e criar

o Utilizar instrumentos musicais para explorar ritmos e

acompanhar canções

o Criar ritmos e melodias

Domínio da Linguagem Oral e Abordagem à Escrita

o Fomentar a apropriação das diferentes funções da linguagem e

ser capaz de adequar o discurso às diferentes situações

21
o Criar momentos que permitam a cada criança falar e expressar

opiniões fomentando o diálogo em pequeno e grande grupo

o Fomentar situações de debate estimulando as crianças a

utilizar vocabulário adequado e a saber escutar a opinião dos

outros

o Criar situações em que as crianças possam narrar

acontecimentos, debater regras, planear o que se vai fazer na

sala, avaliar situações

o Responsabilizar a criança pedindo que faça pequenos recados,

que avalie o cumprimento de tarefas, colocando-lhe questões

o Associar o desenho à escrita, fazendo registos escritos

o Criar interesse e incentivar todas as formas de escrita

o Compreender a funcionalidade da escrita e o reconhecimento

da existência de um código com regras próprias

o Proceder a tentativas de leitura e escrita individualmente ou

em grupo

Domínio da Matemática

o Desenvolver princípios lógicos que permitam classificar

objectos e formar conjuntos

o Classificar, seriar, ordenar, segundo noções elementares de

grandeza, peso, quantidade, etc.

o Formar sequências

o Saber fazer corresponder o número à respectiva

quantidade

o Identificar as principais figuras geométricas

o Interiorizar noções elementares tais como:

 Longe/perto

22
 Dentro/fora

 Aberto/fechado

 Em cima/em baixo

 Grande/pequeno…

o Representar sob a forma de gráficos experiências

concretizadas e fazer a sua leitura

o Utilizar alguns materiais específicos como blocos lógicos,

cuisenaire, geoplano

o Estimular o raciocínio lógico, desenvolvendo a capacidade

de resolver problemas

Área de Conhecimento do Mundo

o Fomentar e incentivar a curiosidade natural e o desejo de

aprender da criança

o Proporcionar às crianças contactos com o exterior

permitindo-lhes aprendizagens sobre o meio ambiente

o Estimular e incentivar a criança a fazer perguntas

o Realizar passeios e visitas de estudo

o Cultivar nas crianças o gosto e interesse por actividades

culturais e festivas

o Desenvolver uma atitude experimental e científica

o Adquirir competências necessárias à vida em sociedade

o Trabalhar a área de educação ambiental nomeadamente

saúde, higiene e qualidade de vida

1º Ciclo

23
COMPONENTES DO CURRÍCULO

Áreas curriculares disciplinares:

- Língua Portuguesa

- Matemática

- Estudo do Meio

Carga
Educação para a Cidadania

- Expressões Artísticas

- Expressões Físico-Motoras horária

Formação Pessoal Áreas curriculares e não semanal (25

e Social disciplinares: h)

- Área de Projecto

- Estudo Acompanhado

- Formação Cívica

- Educação Moral e Religiosa

Actividades de Enriquecimento

Curricular

2º Ciclo

Carga Horária

Semanal

COMPONENTES DO CURRÍCULO (x 90 min.)

5º 6º Total de

ano ano ciclo

24
Áreas curriculares disciplinares:

- Línguas e Estudos Sociais 5,5 5,5 11

Língua Portuguesa 2 2,5

Língua Estrangeira 2* 1,5

História e Geografia de Portugal 1,5 1,5

- Matemática e Ciências 3,5 4 7,5

Matemática 2 2,5*
Educação para a Cidadania

Ciências da Natureza 1,5 1,5

- Educação Artística e Tecnológica 4,5 4,5 9

Educação Visual e Tecnológica 2 2

Educação Musical 1 1

Educação Física 1,5 1,5

Formação Educação Moral e Religiosa 0,5 0,5 1

Pessoal - Áreas curriculares não 3 2,5 5,5

e disciplinares:

Social Área de Projecto 1 1

Estudo Acompanhado 1,5 1

Formação Cívica 0,5 0,5

* 5º Ano - 0,5 atribuído a Inglês, por decisão da escola


* 6º Ano - 0,5 atribuído a Matemática, por decisão da escola
3º Ciclo

Carga Horária Semanal

COMPONENTES DO CURRÍCULO (x 90 min.)

5º ano 6º 7º Total Ciclo

25
Áreas curriculares disciplinares:

- Língua Portuguesa 2 2,5* 2 6,5

- Língua Estrangeira 8,5

Língua Estrangeira I (Inglês) 2* 1,5 1,5

Língua Estrangeira II (Francês/Castelhano) 1,5 1 1

- Ciências Sociais e Humanas 7

História 1 1,5 1,5

Geografia 1 1 1

- Matemática 2 2 2 6
Educação para a Cidadania

- Ciências Físicas e Naturais 6,5

Ciências Naturais 1 1 1

Ciências Físico-Química 1 1 1,5

- Educação Artística 5,5

Educação Visual ** 1 1 ___

Educação Tecnológica** 1 1 ___

Educação Musical 1 1 1,5

- Educação Física 1,5 1,5 1,5 4,5

- Introdução às TIC ___ ___ 1 1

Formação Educação Moral e Religiosa 0,5 0,5 0,5 1,5

Pessoal - Áreas curriculares não

e disciplinares: 7

Social Área de Projecto 1 1 1

Estudo Acompanhado 1 1 0,5

Formação Cívica 0,5 0,5 0,5

* 7º Ano - 0,5 atribuído a Inglês, por decisão da escola


** 8º Ano - 0,5 atribuído a Língua Portuguesa, por decisão da escola

1.2 Componentes específicas por áreas curriculares disciplinares

26
As planificações a longo e médio prazo para as áreas curriculares

disciplinares e não disciplinares contêm as prioridades definidas pelos

Departamentos Curriculares, tendo em conta o currículo nacional e o

contexto local.

Cada grupo disciplinar elabora as planificações a longo e médio prazo

enunciando as competências específicas a que dão prioridade, as estratégias

a implementar, os recursos utilizados e as modalidades de avaliação com os

respectivos instrumentos. Os critérios de avaliação são objecto de reflexão

em Conselho Pedagógico e carecem da aprovação deste órgão.

Anexo 1 (Planificações)

1.3 Componentes específicas por áreas curriculares não disciplinares

Para as componentes específicas das áreas curriculares não disciplinares

foram definidas estratégias tendo em conta as orientações da tutela, o

Projecto Educativo de Escola, os Projectos Curriculares de Turma, em

articulação vertical dos três ciclos.

No 1º ciclo a Área de Projecto é implementada em articulação com as

respectivas disciplinas/temas.

Ao transitar para o 2º ciclo está criado um espaço físico e temporal onde as

regras são mais definidas e as tarefas mais estruturadas. Dado o nível

etário os alunos gozam ainda de pouca autonomia e revelam grande

dificuldade em trabalhar em grupo, sendo objectivo no 2º ciclo a aquisição

de conceitos e métodos de trabalho de projecto que lhes permitam uma

maior autonomia no 3º ciclo.

No Estudo Acompanhado, segundo indicação do despacho de 8 de Julho de

2008, o tempo atribuído a esta ACND é, em grande parte, utilizado para

apoiar os alunos cuja língua materna não é o Português e também aqueles

27
que apresentam dificuldades em Matemática. Os planos de

acompanhamento, recuperação e desenvolvimento propostos pelo Conselho

de Turma constituem o suporte para o trabalho a implementar sendo dada

prioridade aos professores do Departamento de Línguas e de Matemática na

leccionação desta área.

Há ainda um reforço de professores de Língua Portuguesa e de Matemática

que preenchem a redução da componente lectiva apoiando, em pequenos

grupos, os alunos com maiores dificuldades de aprendizagem e/ou aqueles

que por terem chegado recentemente à escola e ao país não conseguem

acompanhar o ritmo das aulas, necessitando apoio mais individualizado e de

uma pedagogia diferenciada. Também neste caso se procura que os

professores que fazem o Acompanhamento a Alunos em sala de aula sejam

professores da turma, embora nem sempre seja possível.

Nesta última modalidade a elaboração do Plano Individual de Trabalho é da

responsabilidade dos professores curriculares, que em conjunto com os seus

colegas procedem à avaliação final.

Sempre que o Conselho de Turma ou de outros técnicos de educação,

solicitam a tutoria para alunos, esta é uma prioridade a considerar pelo

órgão de gestão.

Procura-se que a Área de Projecto seja articulada com a Formação Cívica

numa amplo projecto de cidadania global, como é recomendado pelo Fórum

Educação para a Cidadania.

Com base no despacho de 8 de Julho de 2008 seleccionam-se os domínios

que devem ser abordados, preferencialmente, em cada ciclo de escolaridade

e em cada ano, de modo a contemplar as competências essenciais do

currículo do ensino básico, a desenvolver transversalmente. O

desenvolvimento de competências tem em conta três eixos fundamentais: a

28
postura cívica individual, o relacionamento interpessoal e o relacionamento

social e intercultural.

O mapa que se segue apresenta a distribuição dos domínios sugerida pelos

professores que leccionam a Área de Projecto.

Anos de escolaridade

DOMÍNIOS 5º 6º 7º 8º 9º

Educação para a saúde e sexualidade de acordo

com as orientações do Despacho nº 25 995/2005, X X X X X

de 28 de Novembro e o Despacho 2506/2007, de

23 de Janeiro

Educação ambiental X

Educação para o consumo X

Educação para a sustentabilidade X

Conhecimento do mundo do trabalho e das

profissões e educação para o empreendedorismo X

Educação para os direitos humanos X

Educação para a igualdade de oportunidade X

Educação para a solidariedade X

Educação rodoviária X

Educação para os media X

Dimensão europeia da educação X

A Formação Cívica é sempre assegurada pelo Director de Turma.

Está prevista a avaliação parcial, no final de cada período, e a global no final

do ano lectivo de cada A.C.N.D.

29
30
II – OUTRAS OFERTAS EDUCATIVAS

1.1 Cursos de Educação e Formação - CEF

Os Cursos de Educação e Formação de Técnico Comercial (nível I) e

Carpintaria de Limpos (nível II) surgem como uma forma de combate ao

insucesso/abandono escolar e melhoria nas qualificações formativas/

profissionais dos alunos.

Estes cursos pretendem envolver os alunos e encarregados de educação no

percurso académico e formativo dos formandos, proporcionando ofertas

formativas diferentes do ensino regular, com equivalência escolar ao nível

do 2 e 3º ciclos. Rentabilizamos os recursos materiais tais como os

equipamentos na área das Tecnologias de Informação e Comunicação e o

espaço e equipamento do Pavilhão Tecnológico.

Os professores que leccionam as componentes da Formação Sócio cultural e

da Formação Científica são seleccionados, atendendo ao seu perfil, pelo

Conselho Executivo e pertencem, na maioria, ao quadro de nomeação

definitiva da escola. Nas Tecnologias Específicas deverá ser requisitado um

formador que partilhará a leccionação com o coordenador do curso.

CEF I – TÉCNICO COMERCIAL

COMPONENTES DO CURRICULO CARGA HORÁRIA

Componentes Áreas de Disciplinas Horas de Horas de Blocos


de Formação Competência Formação Formação Semanais
Anual Semanal (90 m)

31
Língua 90 h 3h 2 Blocos
Línguas Portuguesa
Sociocultural Cultura e Inglês 45 h 1,5 h 1 Bloco
Comunicação Tecnologias
Informação 45 h 1,5 h 1 Bloco
Comunicação
Cidadania e
Cidadania e Mundo Actual 90 h 3h 2 Blocos
Sociedade Higiene,
Saúde e 30 h 1h 1 Bloco *
Segurança no
Trabalho
Educ. Física 45 h 1,5 h 1 Bloco
Ciências Matemática 45 h 1,5 h 1 Bloco
Científica Aplicadas Aplicada
Ciências 45 h 1,5 h 1 Bloco
Básicas
Stocks e 225 7,5 h 5 Blocos
Tecnologias Merchandi
Específicas sing
Tecnológica Técnicas de 255h 8,5 h 6 Blocos *
Atendimento
Prática Estágio em Contexto de 210 h
Trabalho
Total de Horas 1125 h

CEF II – CARPINTARIA DE LIMPOS

Carga horária para o 1º ano do curso (previsto para 36 semanas lectivas)

COMPONENTES DO CURRICULO CARGA HORÁRIA

Componentes Áreas de Disciplinas Horas de Horas de Blocos

32
de Formação Competência Formação Formação Semanais
Total Semanal (90 m)
Língua 192h (96 2,6h 2 Blocos*
Portuguesa ano)
Línguas
Inglês 192h (96 2,6h 2 Blocos*
Sociocultural Cultura e
ano)
Comunicação Tecnologias 96 h (48 1,3 h 1 Bloco
Informação ano)
Comunicação
Cidadania e 192h (96 2,6 h 2 Blocos*
Cidadania e Mundo Actual ano)
Higiene, Saúde 30h (15 ano) 0,4 h 0,5 Bloco *
Sociedade
Seg. Trabalho
Educ. Física 96h (48 ano) 1,3h 1 Bloco
Ciências Matemática 213h (106,5 3h 2 Blocos
Científica Aplicadas Aplicada ano)
Física-Química 120h (60 1,6 h 1 Bloco
ano)
Trabalhos 264 h 4,5 h 3 Blocos
Simples em (162 ano)
Madeira
Técnicas 228 h 3h 2 Blocos
Tecnológica Tecnologias Simples de (114 ano)
Específicas Carpintaria
Portas e Janelas 184 h 2,5 h 2 Blocos *
com Aro e (92 ano)
Assentamentos
Revestimentos 92 h 1,3 h 1 Bloco *
(46 ano)
Prática Estágio em Contexto de 210 h
Trabalho
Total de Horas 2109 h
(1054,5 ano)
Carga horária para o 2º ano do curso (previsto para 30 semanas lectivas e
6 semanas de formação em contexto de trabalho)

COMPONENTES DO CURRICULO CARGA HORÁRIA

Componentes Áreas de Disciplinas Horas de Horas de Blocos


de Formação Competência Formação Formação Semanais
Total Semanal (90 m)
Língua 192h (96 3h 2 Blocos
Portuguesa ano)

33
Línguas Inglês 192h (96 3h 2 Bloco
Sociocultural Cultura e ano)
Tecnologias 96 h (48 1,5 h 1 Bloco
Comunicação
Informação ano)
Comunicação
Cidadania e 192h (96 3h 2 Blocos
Cidadania e Mundo Actual ano)
Higiene, Saúde 30h (15 ano) 0,5 h 0,5 Bloco *
Sociedade
Seg. Trabalho
Educ. Física 96h (48 ano) 1,5 h 1 Bloco
Ciências Matemática 213h (106,5 3,5 h 2 +0,5
Científica Aplicadas Aplicada ano) Blocos
Física-Química 120h (60 2h 1,5 Blocos
ano)
Trabalhos 264 h 5,4 h 3+0,5 Blocos
Simples em (162 ano)
Madeira
Técnicas 228 h 3,8 h 2 +0,5
Tecnológica Tecnologias Simples de (114 ano) Blocos
Específicas Carpintaria
Portas e Janelas 184 h 3h 2 Blocos
com Aro e (92 ano)
Assentamentos
Revestimentos 92 h 1,5 h 1 Bloco *
(46 ano)
Prática Estágio em Contexto de 210 h
Trabalho
Total de Horas 2109 h
(1054,5 ano)

* Nos dois anos da formação não há perfeito acordo entre os blocos e o nº


de horas semanais, devendo ser ajustado ao longo do curso.

1.2 Cursos de Educação e Formação de Adultos - EFA

Na Escola Professor Pedro d’Orey da Cunha funcionam dois Cursos de

Educação e Formação de Adultos (EFA), um de nível básico 1A e outro de

nível básico 1B

Princípios Orientadores

34
Os Cursos de Educação e Formação visam:

- a perspectiva de educação e formação ao longo da vida;

- os percursos flexíveis de formação;

- a construção de currículos;

- os sistemas modulares estruturados.

Os níveis básicos 1A e 1B são o requisito necessário para a inserção no

mercado do trabalho ou para o acesso a trajectórias formativas

subjacentes.

Organização dos Cursos

A unidade “Aprender com Autonomia” destina-se a fazer o diagnóstico das

competências adquiridas por cada formando e desenvolve-se ao longo de 40

horas, a cargo do professor com funções de Mediador.

A formação base consta dos seguintes módulos:

- Cidadania e Empregabilidade – 100 horas

- Comunicação e Linguagem – 100 horas

- Matemática para a Vida – 100 horas

- Tecnologias da Informação e Comunicação – 100 horas

- Língua Estrangeira – 50 horas (em regime obrigatório para o curso nível 1B

e facultativo para o nível 1A)

Os dois cursos funcionam, diariamente, entre as dezanove e as vinte e duas

horas. O professor Mediador pertence ao quadro de nomeação definitiva da

escola e é indicado pelo Conselho Executivo, atendendo ao seu perfil.

Plano Curricular

Percurso de Formação Aprender com Formação Base

Autonomia

35
Básico 1 (nível 1A) 100H/Módulo

40 H 100H/Módulo

Básico 2 (nível 1B) +

50H/Módulo Opcional

1.3 Cursos Extra - Escolares

Como sinal da aposta na integração social dos imigrantes e suas famílias o

Agrupamento de Escolas da Damaia oferece cursos de Alfabetização de

Adultos (nível inicial e nível avançado) e de Português para Estrangeiros

(nível inicial A1 e nível avançado B1).

Organização dos Cursos

Para o funcionamento destes cursos é feito o pedido à Coordenação

Educativa. Cada um dos cursos tem a duração de 150 horas e funcionam em

regime pós laboral, com a carga horária semanal de 9 horas, distribuída por

três noites.

Os professores que leccionam estes cursos são colocados por oferta de

escola, com critérios rigorosos de selecção em que a prática de leccionar a

adultos é tida em consideração.

36
IV PARTE - PRIORIDADES DE INTERVENÇÃO EDUCATIVA

I Contributos para a Integração Pessoal e Social

Consubstanciada na prática pedagógica, existem várias razões para

enfatizar o ensino da língua e cultura portuguesa, estando conscientes de

que:

● sem o domínio da língua materna e/ou do país de acolhimento não há

integração pessoal com sucesso;

● a língua portuguesa é o veículo de comunicação privilegiado quer na escola

quer na sociedade onde esta está inserida;

● o carácter transversal a todas as áreas curriculares disciplinares e não

disciplinares;

● a diversidade intercultural que caracteriza a população discente do

Agrupamento.

37
A prioridade dada ao ensino da língua portuguesa é demonstrada através de

várias opções pedagógicas que tem subjacente uma filosofia e cultura de

escola, visando a integração social e cultural dos jovens que constituem uma

percentagem significativa dos nossos alunos.

38
A implementação desta prioridade traduz-se pela diversidade de respostas

educativas assentes na língua de comunicação – o português.

Todos os Projectos, Actividades Curriculares não Disciplinares, Actividades

Extra Curriculares, convergem consensualmente na utilização correcta dos

padrões estabelecidos para a língua portuguesa.

Em todos os ciclos do ensino básico, a outra preocupação comum, situa-se na

área da Matemática para a qual se tem vindo a encontrar soluções no âmbito

da formação contínua do Plano da Matemática frequentado por docentes

dos 1º e 2º ciclos.

Os docentes, nomeadamente a figura do director de turma nos 2º e 3º

ciclos e do professor titular de turma no 1º ciclo, detêm um papel

preponderante na inclusão e integração dos alunos oriundos de culturas e

línguas diferentes da veiculada pela escola. A apropriação de saberes como

factor de sucesso pessoal, académico e social passa também pela

rentabilização dos diversos espaços das escolas, nomeadamente das

bibliotecas, centro de recursos, clubes assim como dos diversos técnicos

que cooperam para a melhoria do clima social dos estabelecimentos de

ensino que constituem o Agrupamento.

1.1 Associação de Pais

A Associação de Pais tem lugar no Conselho Pedagógico representando todos

os encarregados de educação e contribuindo para a resolução de problemas

pedagógicos. Com vista à ocupação dos tempos livres de alunos e famílias

têm vindo a promover actividades de convívio (passeios, encontros

desportivos e reuniões) e a dinamizar salas de estudo, a funcionar após as

17.00 horas, nas instalações da escola bem como actividades de educação

39
física a decorrer no ginásio que têm como destinatários a comunidade

educativa.

1.2 Associação de Alunos

A recém formada Associação de Alunos permite que os mais velhos possam

exercer a sua cidadania sendo porta voz dos colegas e pondo em prática o

exercício dos princípios democráticos. Compete também à Associação

orientar e apoiar os alunos mais novos na sua integração escolar e promover

convívios e eventos que dêem mais dinâmica à vivência escolar.

1.3 Biblioteca/Centro de Recursos

A Biblioteca é um espaço que promove, principalmente, o desenvolvimento de

competências de leitura e privilegia o debate, a troca de ideias, o sentido

crítico e a tolerância.

Para optimizar estes objectivos os alunos têm acesso livre a uma vasta gama

de materiais de pesquisa (em suporte de livro e digital) e de leitura

recreativa a qual pode ser requisitada para utilização domiciliária.

Como local dinâmico e integrado na vida da escola, tem sido palco regular de

várias iniciativas de dinamização da leitura e divulgação de autores,

envolvendo toda a comunidade escolar.

1.4 Clubes/Projectos

Os diferentes Clubes e Projectos, criados no âmbito das actividades

extracurriculares, constituem-se como veículo de enriquecimento dos

conhecimentos, das destrezas, das atitudes e valores.

40
O Projecto Saúde, em parceria com Centro de Saúde, Uniself, Multiópticas,

Escola Mais, Instituto da Droga e Toxicodependência e Pressley Ridge visa

desenvolver várias actividades visando uma melhoria das condições de saúde

e hábitos de vida dos alunos.

Envolvendo as várias escolas do Agrupamento implementam-se acções para

alunos e funcionários ao nível da higiene oral, alimentação, rastreio óptico,

sexualidade, sensibilização e prevenção da toxicodependência.

Outros projectos estão também em desenvolvimento nomeadamente o

Parlamento Jovem, o TEIP II e o PAPSE com a Câmara da Amadora.

Os Clubes têm uma oferta variável, dependendo da disponibilidade dos

docentes. Contamos neste momento com os seguintes clubes: Gravura, Magia

do Papel, Judo, Expressão Dramática e Experiências com Madeiras.

1.5 Desporto Escolar

O desporto escolar engloba duas formas de organização:

a) núcleo de dança do desporto escolar com participação externa

b) participação nos Jogos Juvenis da Amadora

Na actividade regular do núcleo do desporto escolar a actividade de dança

participa regularmente nos encontros de escolas. Os encontros de escolas

têm uma parte de competição e uma fase local, regional e nacional.

Nos jogos juvenis da Amadora a escola participa nas competições de

andebol, basquetebol, futebol, voleibol e ténis de mesa. Nesta área os

alunos participantes são seleccionados pelos professores de Educação

Física.

41
1.6 Projecto Escola Mais

Este Projecto, financiado pelo Programa Escolhas, pretende a integração

escolar através de estratégias de mediação aluno-família-escola.

A intervenção é desenvolvida nas seguintes vertentes:

Promoção da inclusão escolar

- acompanhamento de alunos

- mediação com a família

- formação parental

- dinamização da sala de alunos

- actividades de férias lectivas

- animação

Contribuição para a participação cívica e comunitária

- actividades de educação não formal

- apoio à legalização

Promoção da literacia digital

- formação em TIC para alunos e familiares

- dinamização do espaço de informática

1.7 Gabinete de Intervenção e Protecção Social (GIPS)

O GIPS foi implementado graças à participação do Agrupamento no Projecto

TEIP II. A possibilidade de contratar uma assistente social que,

trabalhando em conjunto com os outros serviços educativos, veio

proporcionar uma assistência mais estreita a alunos e famílias carenciadas e

imigrantes, de uma forma que até então não fora possível. Os directores de

turma, os técnicos do Serviços de Psicologia e Orientação e outros docentes

42
encaminham para o Gabinete de Intervenção e Protecção Social aqueles

casos que, por si mesmos, não têm competência para resolver.

A intervenção da assistente social tem como objectivo fundamental

promover o desenvolvimento de capacidades sociais - sejam elas colectivas

ou individuais - a três níveis: cognitivo, fornecendo informação aos

indivíduos, incentivando a sua compreensão para o funcionamento da

sociedade e orientando-os sobre a melhor forma de utilizarem os seus

recursos; relacional, facilitando o desenvolvimento das relações

interpessoais e grupais, capacitando os indivíduos para assumirem novos

papéis e estimulando novas formas de comunicação e expressão;

organizativo, promovendo a interacção entre cidadãos e organizações,


accionando apoios com objectivos sociais (por exemplo, subsídios concedidos

a instituições de cariz social) e desenvolvendo a participação e a capacidade

organizativa dos indivíduos e grupos.

A acção desenvolvida pelo Gabinete de Intervenção e Protecção Social

consiste em:

- detectar quais as necessidades gerais de um indivíduo, família ou grupo;

- reunir informações susceptíveis de dar resposta às necessidades dos

indivíduos e grupos e esclarece-los sobre os seus direitos e obrigações;

- fazer o atendimento a alunos e famílias, encaminhando-os para as diversas

entidades públicas e privadas que podem auxiliá-los na resolução dos seus

problemas (autarquias, escolas, serviços da Segurança Social, associações

paroquiais, etc.);

43
- colaborar na área da sua especialidade com professores, pais ou

encarregados de educação e outros agentes educativos na perspectiva do

aconselhamento psicossocial.

- articular a sua actividade com as autarquias e outros serviços

especializados, em particular nas áreas da saúde e segurança social,

contribuindo para o correcto diagnóstico e avaliação sócio-médico-educativa

dos alunos com necessidades especiais, e participar no planeamento das

medidas de intervenção mais adequadas.

De um modo geral consideramos que o GIPS é uma valência fundamental no

apoio à concretização do Projecto Educativo do Agrupamento.

1.8 Serviços de Psicologia e Orientação

Os técnicos que integram os Serviços de Psicologia e Orientação são

responsáveis por diversas actividades.3

O objectivo deste serviço primazia o bem-estar e a promoção do sucesso

escolar dos alunos. Uma sólida articulação, quer com o Conselho Educativo,

com a Educação Especial, com os Coordenadores de escola e com outros

parceiros exteriores à escola, permite:

- diagnóstico de situações passíveis de intervenção no âmbito da psicologia e

psicopedagogia;

- definição de estratégias educativas que facilitem a integração e promoção

do sucesso dos alunos;

- promoção de uma melhor vivência dos alunos nomeadamente nas

especificidades das rotinas escolares diárias;

3
Plano Anual de Actividades – SPO – pp 10-19

44
- apoio na definição de estratégias educativas e percursos educativos mais

adequados ao perfil dos alunos e respectivas características intrínsecas;

- apoio ao desenvolvimento vocacional dos alunos;

- intervenção junto da comunidade educativa visando a integração social das

famílias.

1.9 Escola Segura

A P.S.P. no âmbito do programa Escola Segura apoia todas as escolas do

Agrupamento quer de forma preventiva acompanhando alunos dentro e fora

dos espaços escolares dinamizando acções formativas quer actuando sempre

que á chamada a intervir, garantindo a segurança de pessoas e instalações.

II Medidas de Diferenciação Pedagógica

2.1 Pelo professor curricular

Ao professor curricular compete desenvolver um ensino diferenciado

atendendo, sempre que possível, às características específicas de cada

aluno ou grupo de alunos, nomeadamente os seus ritmos de aprendizagens,

apropriação de conhecimentos e estilos cognitivos.

2.2 Pela equipa da Educação Especial

Estes docentes colaboram activamente com o Conselho Pedagógico e com o

Conselho Executivo na detecção de crianças com necessidades educativas

especiais e na organização e implementação de apoios educativos adequados,

dando cumprimento às medidas previstas na Lei nº 3/2008 de 7 de Janeiro.

45
Participam na elaboração dos Programas Educativos Individuais, na

implementação dos Currículos Específicos Individuais e Planos Individuais

de Transição, acompanhando as situações de colocação dos alunos em

regime educativo especial.

Em conjunto com o Conselho Executivo promovem a criação de condições

para a integração sócio–educativa dos alunos com necessidades educativas

especiais de carácter permanente.

Apoiam os alunos no seu processo de aprendizagem e de integração no

sistema de relações interpessoais da comunidade escolar.

Articulam as respostas a necessidades educativas com os recursos

existentes noutras estruturas e serviços, nomeadamente nas áreas da

saúde.

2.3 No âmbito do acompanhamento a alunos

2.3.1 Em sala de aula

Tendo-se verificado a necessidade de apoiar alguns alunos sem os retirar da

sala de aula optou-se por colocar um professor de apoio junto a estes

alunos, formando pequenos grupos de nível. A situação referida atrás diz

respeito aos 2º e 3º ciclos do ensino básico. Quanto ao 1º ciclo os docentes

de apoio educativo desempenham as suas funções dentro ou fora da sala de

aula de acordo com as orientações de cada conselho de docentes.

46
2.3.2 Apoio individual ou em pequeno grupo, fora da sala de aula, no 2º e 3º

ciclos

O acompanhamento a alunos é, preferencialmente, da responsabilidade de

professores da Língua Portuguesa, Inglês e Matemática.

2.3.3 Tutoria

Este tipo de apoio é destinado a alguns alunos do 2º e 3º ciclos que revelam

problemas que ultrapassam as dificuldades de aprendizagem. Eles requerem

uma orientação mais personalizada quer a nível afectivo, quer cognitivo. O

professor tutor é indicado pelo Conselho Executivo, segundo o seu perfil

para realizar este papel e de entre os docentes da escola.

47
V - AVALIAÇÃO

I CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO

A avaliação, enquanto processo contínuo, incide sobre as competências e


aprendizagens definidas no Currículo Nacional.
A avaliação, nas suas diferentes modalidades, terá em conta as
competências / conhecimentos e as atitudes / comportamentos, aos quais
serão atribuídas ponderações diferenciadas, conforme os ciclos de ensino.

AVALIAÇÃO NO PRÉ-ESCOLAR
A avaliação na educação pré-escolar tem uma dimensão formativa
assumindo-se como um processo contínuo.
Foram definidos e aprovados em Conselho Pedagógico os parâmetros e as
fichas de avaliação para os diferentes grupos etários.
A entrega das fichas aos encarregados de educação será efectuada em
reunião de final de cada período lectivo.

ÁREAS CURRICULARES DISCIPLINARES

Relativamente ao 1º ciclo do ensino básico, foram definidos os critérios, e

os instrumentos de avaliação bem como os factores de ponderação que a

seguir se indicam:

1º e 2º Atitudes / Comportamentos 60%


anos Competências / Conhecimentos 40%
3º e 4º Atitudes / Comportamentos 40%
anos Competências / Conhecimentos 60%

Níveis de desempenho no 1º ciclo

Níveis %
Muito Bom 81% a 100%
Bom 76% a 80%
Satisfaz 50%a 75%
Não Satisfaz 0% a 49%

48
Critérios gerais de Instrumentos de Factores de ponderação
avaliação avaliação

A avaliação dos alunos será Ficha de avaliação A idade e o percurso escolar


formativa de carácter contínuo diagnóstica. do aluno.
e sistemático, incluindo um Fichas de avaliação O contexto familiar.
momento de avaliação formativa. O nível de interesse e
diagnóstica a partir da qual Fichas de avaliação participação do aluno nas
será elaborado o Projecto sumativa. actividades.
Curricular de Turma. Grelhas de registo de O progresso na
Será também sumativa em três auto e hetero-avaliação. aprendizagem.
momentos que corresponderão Comunicação e O comportamento dentro do
aos finais de cada período questionamento oral. recinto escolar.
lectivo. As fichas de avaliação A assiduidade e a
diagnóstica e formativa pontualidade.
Após cada momento de são da responsabilidade A capacidade de organização
avaliação será feita uma do professor titular de do trabalho e a autonomia.
reanálise do Projecto turma Desenvolvimento do sentido
Curricular de Turma para de responsabilidade.
eventuais reajustamentos. O parecer de técnicos
especializados de apoio
educativo e encarregados de
educação quando tal se
justifique.

Domínio das Atitudes e Valores

Critérios de Avaliação Indicadores Comportamentais

• Respeita as normas de convivência social e de trabalho


• Mantém boas relações interpessoais com todos os
Sociabilidade intervenientes do seu processo educativo
• Revela sentido de cooperação e entreajuda
• Respeita as diferenças individuais
• Cumpre o Regulamento Interno
• É pontual
Responsabilidade • É assíduo
• Mantém em ordem o seu material e o da escola
• Assume as suas acções
• Participa no trabalho de turma / grupo
• Colabora com empenho nas actividades propostas
Participação/Cooperação
• Intervém de forma adequada
• Respeita a opinião dos outros

49
• É capaz de:
- Realizar tarefas sozinho
Autonomia
- Ultrapassar as dificuldades sem ajuda contínua
- Reflectir e tomar decisões adequadas

• Questiona a realidade observada


• Questiona situações concretas
Espírito Crítico
• Revela curiosidade
• Expressas as suas ideias com clareza

• Intervém de forma clara e adequada tendo em conta a


oportunidade e a situação
Iniciativa
• Apresenta sugestões/ soluções para determinadas
situações

Domínio das Capacidades

Critérios de
Indicadores Comportamentais
Avaliação
• Tem capacidade para criar e definir situações com
Criatividade
habilidade, originalidade, flexibilidade e fluidez.
• Capacidade de:
- Investigação
- Selecção de informação / materiais
- Execução
Realização
- Apresentação
- Utilização de técnicas de correcção
• Capacidade de demonstrar qualidade na apresentação/
realização das tarefas
• Capacidade de selecção e organização da informação e
dos conhecimentos.
Organização • Capacidade de adquirir/ manter a organização dos
materiais (cadernos diários, dossiers, cadernetas e
outros materiais escolares).
• Capacidade de reconhecer as suas dificuldades (auto e
hetero-avaliação)
Correcção
• Adoptar diferentes estratégias para ultrapassar as
dificuldades
• Entende ordens escritas e orais
• Sabe expressar as suas ideias com vocabulário adequado
à sua idade
Comunicação
• Apresenta um discurso com sentido
• Mantém uma conversa adequada segundo o modo de
expressão estabelecido.

50
Domínio do Conhecimento

Critérios de
Indicadores Comportamentais
Avaliação
• Aquisição de conhecimentos/ competências específicas
de cada área
Compreensão • Interiorização dos conhecimentos/ competências
adquiridas
• Interpretação dos novos conhecimentos

• Utilização de conhecimentos adquiridos na resolução de


problemas
Aplicação • Concretização das diversas fases dos trabalhos,
utilizando os conhecimentos
• Utiliza/ aplica os saberes aprendidos a situações novas

2º ciclo

Atitudes / Comportamentos 40%


Competências / Conhecimentos 60%

3º Ciclo

Atitudes / Comportamentos 30%


Competências / Conhecimentos 70%

Nomenclatura dos Testes de Avaliação para 2º e 3º ciclos

% Classificação Nível
0% a 19% Fraco 1
20% a 49% Não Satisfaz 2
50% a 74% Satisfaz 3
75% a 89% Bom 4
90% a 100% Muito Bom 5

51
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO/DEPARTAMENTOS CURRICULARES

DEPARTAMENTO DE LÍNGUAS

DISCIPLINA: Língua Portuguesa - 2º Ciclo

COMPETÊNCIAS/ MÉTODOS/INSTRUMENTOS % Total


CONHECIMENTOS DE AVALIAÇÃO

Ler com correcção; Fichas de avaliação; 50%

Reter e transmitir o essencial Trabalhos orais e escritos 60%


da informação oral; realizados na aula; 5%

Exprimir-se, oralmente, de Leitura


forma adequada; 5%

Compreender textos variados;

Produzir textos, observando as


regras básicas do
funcionamento da língua;

Apropriar-se dos
conhecimentos gramaticais
exigidos.

ATITUDES/
COMPORTAMENTOS

- Assiduidade/Pontualidade; Observação directa e registo 10%

- Relação com os outros; Observação directa e registo 10%

- Participação Observação directa e registo 10%


oportuna/Organização no 40%
Trabalho;

- Responsabilidade no Observação e registo 5%


cumprimento de tarefas e
prazos.
Trabalhos de casa Observação e registo 5%

52
DISCIPLINA: Língua Portuguesa - 3º Ciclo

COMPETÊNCIAS/ MÉTODOS/INSTRUMENTOS % Total


CONHECIMENTOS DE AVALIAÇÃO

Ler com correcção; Fichas de avaliação; 55%

Reter e transmitir o essencial


da informação oral e escrita; Leitura; 5%

Exprimir-se, oralmente, de Trabalhos orais e escritos 10%


forma adequada; realizados na aula, individualmente
/ em grupo;
Compreender textos variados; 70%

Produzir textos variados,


observando as regras do
funcionamento da língua;

Apropriar-se dos
conhecimentos gramaticais
exigidos.

ATITUDES/
COMPORTAMENTOS

- Assiduidade/Pontualidade; Observação directa e registo 5%

- Relação com os outros; Observação directa e registo 5%

- Participação Observação directa e registo 10%


oportuna/Organização no 30%
trabalho;

- Responsabilidade no Observação e registo 5%


cumprimento de tarefas e
prazos.
- Trabalhos de casa Observação e registo 5%

53
DISCIPLINA: Língua Estrangeira: Inglês – 2º Ciclo

COMPETÊNCIAS/ MÉTODOS/INSTRUMENTOS % Total


CONHECIMENTOS DE AVALIAÇÃO

Compreender mensagens Fichas de avaliação; 50%


linguísticas do quotidiano
Trabalhos orais e escritos
Comunicar em situações do realizados na aula; 5%
quotidiano que exijam
informação simples e directa Leitura 5%

Ler e interpretar textos na sua


globalidade 60%

Produzir textos curtos e


simples relacionados com a vida
quotidiana

ATITUDES/
COMPORTAMENTOS

- Assiduidade/Pontualidade; Observação directa e registo 10%

- Relação com os outros; Observação directa e registo 10%

- Participação Observação directa e registo 10%


oportuna/Organização no 40%
Trabalho;

- Responsabilidade no Observação e registo 5%


cumprimento de tarefas e
prazos.
- Trabalhos de casa Observação e registo 5%

54
DISCIPLINA: Língua Estrangeira: Inglês – 3º Ciclo

COMPETÊNCIAS/ MÉTODOS/INSTRUMENTOS % Total


CONHECIMENTOS DE AVALIAÇÃO

Compreender/interpretar Fichas de avaliação; 55%


mensagens orais de acordo com
o nível de língua Trabalhos orais e escritos
realizados na aula; 10%
Exprimir-se oralmente de
acordo com a situação Leitura 5%

Ler e interpretar textos de


nível adequado 70%

Produzir textos estruturados


com correcção sintáctica e
vocabular

Conhecer as estruturas
gramaticais exigidas e aplicá-
las em situação

Demonstrar conhecimentos
sobre áreas sócio-culturais

ATITUDES/
COMPORTAMENTOS

- Assiduidade/Pontualidade; Observação directa e registo 5%

- Relação com os outros; Observação directa e registo 5%

- Participação Observação directa e registo 10%


oportuna/Organização no 30%
Trabalho;

- Responsabilidade no Observação e registo 5%


cumprimento de tarefas e
prazos.
- Trabalhos de casa Observação e registo 5%

55
DISCIPLINA: Língua Estrangeira: Francês – 3º Ciclo

COMPETÊNCIAS/ MÉTODOS/INSTRUMENTOS % Total


CONHECIMENTO DE AVALIAÇÃO

Ler com correcção; Fichas de avaliação; 55%

Compreender mensagens orais; Trabalhos orais e escritos


realizados na aula; 10%
Exprimir-se, oralmente, de
forma funcional; Leitura 5%

Compreender textos
utilitários; 70%

Produzir textos simples;

Conhecer o vocabulário
temático;

Apropriar-se dos
conhecimentos gramaticais
exigidos.

ATITUDES/
COMPORTAMENTOS
- Assiduidade/Pontualidade; Observação directa e registo 10%

- Relação com os outros; Observação directa e registo 10%

- Participação Observação directa e registo 10%


oportuna/Organização no 30%
Trabalho;
- Responsabilidade no Observação e registo
cumprimento de tarefas e 5%
prazos.

- Trabalho de casa Observação e Registo


5%

56
DISCIPLINA: Língua Estrangeira: Castelhano – 3º Ciclo

COMPETÊNCIAS/ MÉTODOS/INSTRUMENTOS % Total


CONHECIMENTO DE AVALIAÇÃO

Ler com correcção; Fichas de avaliação; 55%

Compreender mensagens orais; Trabalhos orais e escritos


realizados na aula; 10%
Exprimir-se, oralmente, de
forma funcional; Leitura 5%

Compreender textos
utilitários; 70%

Produzir textos simples;

Conhecer o vocabulário
temático;

Apropriar-se dos
conhecimentos gramaticais
exigidos.

ATITUDES/
COMPORTAMENTOS
- Assiduidade/Pontualidade; Observação directa e registo 10%

- Relação com os outros; Observação directa e registo 10%

- Participação Observação directa e registo 10%


oportuna/Organização no 30%
Trabalho;
- Responsabilidade no Observação e registo
cumprimento de tarefas e 5%
prazos.

- Trabalho de casa Observação e Registo


5%

57
DEPARTAMENTO DE HUMANIDADES

DISCIPLINA: História e Geografia de Portugal – 2º Ciclo

COMPETÊNCIAS MÉTODOS/INSTRUMENTOS % Total


DE AVALIAÇÃO

Participações/intervenções
orais 5%
1. Tratamento de
Trabalhos escritos
informação/Utilização de 7.5%
fontes
Atlas/Barras Cronológicas
5%
2. Compreensão histórica
Trabalhos de pesquisa1
5%
Temporalidade
Fichas de avaliação
Espacialidade 35% 60%
Contextualização
Fichas de auto-avaliação
2.5%
3. Comunicação em História

ATITUDES/
COMPORTAMENTOS

- Assiduidade/Pontualidade; Observação directa e registo 10%

- Relação com os outros; Observação directa e registo 10%

- Participação Observação directa e registo 10%


oportuna/Organização no 40%
Trabalho;

- Responsabilidade no Observação e registo 10%


cumprimento de tarefas e
prazos.

1
Quando não observável o valor percentual será distribuído nos restantes itens.

58
DISCIPLINA: História – 3º Ciclo

COMPETÊNCIAS/ MÉTODOS/INSTRUMENTOS % Total


CONHECIMENTOS DE AVALIAÇÃO

I – Tratamento de  Participações/intervenções 10%


informação/ Utilização de em sala de aula
fontes e sua
análise/interpretação  Organização de materiais
de trabalho / atlas / 15%
II – Compreensão Histórica tabelas cronológicas /
Temporalidade outros…
Espacialidade Realização das tarefas
Contextualização pedidas 70%
Cumprimento de prazos e
III – Comunicação em História instruções 30%
Produção de textos/ materiais
de apoio  Fichas de Avaliação
Utilização de diferentes tipos sumativa (duas por período) 15%
de comunicação
Aplicação de vocabulário  Pesquisas e relatórios *
específico (Temáticos, biografias;
visitas de estudo, outros)

 Quando observável. De
contrário o residual
percentual será distribuído
pelos restantes itens.

ATITUDES/
COMPORTAMENTOS

- Assiduidade/Pontualidade; Observação directa e registo 5%

- Relação com os outros; Observação directa e registo 5%

- Participação Observação directa e registo 10%


oportuna/Organização no 30%
trabalho;

- Responsabilidade no Observação e registo 10%


cumprimento de tarefas e
prazos.

59
DISCIPLINA: Geografia – 3º Ciclo

COMPETÊNCIAS/ MÉTODOS/INSTRUMENTOS % Total


CONHECIMENTOS DE AVALIAÇÃO

o A localização o Fichas de avaliação 40%

o O Conhecimento dos o Aplicações práticas e teórico- 10%


Lugares e Regiões
práticas (expressão escrita e

o O Dinamismo das Inter- oral) 70%


relações entre Espaços 5%
o TPC
10%
o Trabalhos de projecto

o Oralidade 5%

ATITUDES/
COMPORTAMENTOS

- Assiduidade/Pontualidade; Observação directa e registo 5%

- Sociabilidade Observação directa e registo 5%

- Participação /Organização Observação directa e registo 10%


30%
- Responsabilidade Observação e registo 10%

60
DISCIPLINA: Educação Moral e Religiosa Católica – 2º Ciclo

COMPETÊNCIAS/ MÉTODOS/INSTRUMENTOS DE
% Total
CONHECIMENTOS AVALIAÇÃO

- Reconhecer à luz da mensagem Fichas de trabalho e actividades


cristã a dignidade da pessoa
10%
humana.
- Interpretar criticamente episódios
históricos e factos sociais, a partir
Trabalho de grupo
de uma leitura da vida fundada em 10%
valores humanistas e cristãos.
- Mobilizar princípios e valores éticos Participação nos trabalhos (Esforço,
para a orientação do responsabilidade, respeito pelas 10%
comportamento em situações vitais opiniões dos outros). 60%
do quotidiano. Apresentação de trabalhos
- Relacionar-se com os outros com (Criatividade, comunicação e 10%
base nos princípios de cooperação e empenho).
solidariedade, assumindo a
alteridade e diversidade como
factor de enriquecimento mútuo. Ficha de Avaliação Sumativa.
20%
- Reconhecer as implicações da
mensagem bíblica nas práticas de
vida quotidiana.
ATITUDES/
COMPORTAMENTOS

- Assiduidade/Pontualidade; Observação directa e registo 10%

- Relação com os outros; Observação directa e registo 10%


40%
- Participação oportuna/Organização
Observação directa e registo 10%
no Trabalho;
- Responsabilidade no cumprimento
Observação e registo 10%
de tarefas e prazos.

61
DISCIPLINA: Educação Moral e Religiosa Católica – 3º Ciclo

COMPETÊNCIAS/ MÉTODOS/INSTRUMENTOS DE
% Total
CONHECIMENTOS AVALIAÇÃO

- Questionar-se sobre o sentido da


realidade. Fichas de trabalho e actividades. 10%
- Organizar um universo coerente de
valores, a partir de um quadro de
interpretação ética humanista e
cristã. Trabalho de grupo. 15%
- Relacionar-se com os outros com
base nos princípios de cooperação e Participação nos trabalhos (Esforço,
solidariedade, assumindo a alteri- responsabilidade, respeito pelas 15%
dade e diversidade como factor de opiniões dos outros).
enriquecimento mútuo. 70%
Apresentação de trabalhos
- Distinguir os elementos
(Criatividade, comunicação e 15%
convergentes dos elementos
empenho).
divergentes das principais
confissões religiosas.
- Interpretar textos fundamentais
da Bíblia, extraindo significados
Ficha de Avaliação Sumativa.
adequados e relevantes. 15%
- Apreciar produções estéticas de
temática cristã, de âmbito
universal e local.

ATITUDES/
COMPORTAMENTOS

- Assiduidade/Pontualidade; Observação directa e registo 5%

- Relação com os outros; Observação directa e registo 5%


30%
- Participação oportuna/Organização
Observação directa e registo 10%
no trabalho;

- Responsabilidade no cumprimento
Observação e registo 10%
de tarefas e prazos.

62
DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA/CIÊNCIAS DA NATUREZA

DISCIPLINA: Matemática – 2º Ciclo

COMPETÊNCIAS/ MÉTODOS/INSTRUMENTOS % Total


CONHECIMENTOS DE AVALIAÇÃO

- Realizar actividades
Fichas de avaliação 40%
intelectuais que envolvam o
raciocínio matemático.
Fichas de Trabalho 5%

- Saber usar a linguagem


Participação na aula 10%
matemática escrita e oral
Trabalhos de casa 5%
- Aptidão para a resolução e
análise de erros cometidos
60%

- Uso do cálculo mental,


algoritmo de papel e lápis ou
instrumentos tecnológicos

- Descobrir a presença da
matemática nas situações
relativas ao dia-a-dia

ATITUDES/
COMPORTAMENTOS

- Assiduidade/Pontualidade; Observação directa e registo 10%

- Relação com os outros; Observação directa e registo 10%

- Participação Observação directa e registo 10%


oportuna/Organização no 40%
Trabalho;

- Responsabilidade no Observação e registo 10%


cumprimento de tarefas e
prazos.

63
DISCIPLINA: Matemática – 3º Ciclo

COMPETÊNCIAS/ MÉTODOS/INSTRUMENTOS % Total


CONHECIMENTOS DE AVALIAÇÃO

Fichas de avaliação 40%


- Realizar actividades
intelectuais que envolvam o
raciocínio matemático
Fichas de Trabalho 5%
- Saber usar a linguagem
matemática escrita e oral
Participação na aula 10%
- Aptidão para análise e
correcção de erros cometidos
Trabalhos de casa 5%
- Uso do cálculo mental,
algoritmo das operações ou
Trabalho de Investigação 10% 70%
instrumentos tecnológicos
- Descobrir a presença da
matemática nas situações
relativas ao dia-a-dia
- Investigar matemáticos
relacionados com os conteúdos
aprendidos

ATITUDES/
COMPORTAMENTOS

- Assiduidade/Pontualidade; Observação directa e registo 5%

- Relação com os outros; Observação directa e registo 5%

- Participação Observação directa e registo 10%


oportuna/Organização no 30%
trabalho;

- Responsabilidade no Observação e registo 10%


cumprimento de tarefas e
prazos.

64
DISCIPLINA: Ciências da Natureza – 2º Ciclo

COMPETÊNCIAS/ MÉTODOS/INSTRUMENTOS % Total


CONHECIMENTOS DE AVALIAÇÃO

- Conhecer a diversidade de - Fichas de avaliação sumativa. 50%


ambientes e seres vivos
existentes na Biosfera. - Produção de trabalhos de grupo,
- Revelar conhecimentos que o pesquisa e relatórios de 10%
tornem responsável pela actividades realizadas.
conservação da Natureza.
- Compreender que a
preservação dos materiais
terrestres (água, ar, rochas e
solo) são importantes para a 60%
Vida.
- Compreender o funcionamento
do corpo Humano.
- Saber procurar e utilizar
fontes de informação.
- Saber exprimir-se de forma
cientificamente correcta no
âmbito dos conteúdos da
disciplina.

ATITUDES/
COMPORTAMENTOS

- Assiduidade/Pontualidade; Observação directa e registo 10%

- Relação com os outros; Observação directa e registo 10%

- Participação Observação directa e registo 10%


oportuna/Organização no 40%
Trabalho;

- Responsabilidade no Observação e registo 10%


cumprimento de tarefas e
prazos.

65
DISCIPLINA: Ciências Naturais – 3º Ciclo

COMPETÊNCIAS/ MÉTODOS/INSTRUMENTOS % Total


CONHECIMENTOS DE AVALIAÇÃO

- Classificar materiais - Fichas de avaliação sumativa. 60%


terrestres, utilizando critérios
diversificados. - Produção de trabalhos de grupo,
- Explicar alguns fenómenos pesquisa e relatórios de 10%
biológicos e geológicos, actividades realizadas.
atendendo a processos físicos e
químicos.
- Identificar modelos
subjacentes a explicações
científicas. 70%
- Compreender que a dinâmica
dos ecossistemas resulta de
uma interdependência entre
seres vivos, materiais e
processas.
- Reconhecer que a intervenção
humana na Terra, ao nível da
exploração, transformação e
gestão sustentável dos
recursos, exige conhecimentos
em diversas áreas.
- Compreender o funcionamento
do corpo Humano.

ATITUDES/
COMPORTAMENTOS

- Assiduidade/Pontualidade; Observação directa e registo 5%

- Relação com os outros; Observação directa e registo 5%

- Participação Observação directa e registo 10%


oportuna/Organização no 30%
trabalho;

- Responsabilidade no Observação e registo 10%


cumprimento de tarefas e
prazos.

66
DISCIPLINA: Ciências Físico – Químicas – 3º Ciclo

COMPETÊNCIAS/ MÉTODOS/INSTRUMENTOS % Total


CONHECIMENTOS DE AVALIAÇÃO

- Saber procurar e utilizar - Fichas de avaliação sumativa. 60%


fontes de informação.
- Saber exprimir-se de forma - Produção de trabalhos de grupo, 10%
cientificamente correcta no pesquisa e relatórios de
âmbito dos conteúdos da actividades realizadas.
disciplina.
- Ser capaz de interpretar e
compreender leis e modelos
científicos.
- Revelar capacidade em 70%
utilizar conhecimentos de
Matemática na realização de
actividades que envolvam o
raciocínio e a exploração de
situações problemáticas.

ATITUDES/
COMPORTAMENTOS

- Assiduidade/Pontualidade; Observação directa e registo 5%

- Relação com os outros; Observação directa e registo 5%

- Participação Observação directa e registo 10%


oportuna/Organização no 30%
trabalho;

- Responsabilidade no Observação e registo 10%


cumprimento de tarefas e
prazos.

67
DEPARTAMENTO DE EXPRESSÕES

DISCIPLINA: Educação Visual e Tecnológica – 2º Ciclo

COMPETÊNCIAS/ MÉTODOS/INSTRUMENTOS % Total


CONHECIMENTOS DE AVALIAÇÃO

Competências: AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA


Comunicação visual; Elementos de conhecimentos atitudes e 20%
da forma; Tecnologia e procedimentos no início do ano
desenvolvimento social; lectivo e 30%
Tecnologia e consumo; Análise e antes do início das unidades se o
10%
estudo do objecto técnico; par pedagógico achar necessário
Planeamento e desenvolvimento AVALIAÇÃO FORMATIVA de
de produtos e sistemas técnicos conhecimentos atitudes e
; Estruturas resistentes; procedimentos ao longo do ano
Movimento e mecanismo; lectivo 60%
Acumulação e transformação de no final de cada unidade
energia; Regulação e controlo; AVALIAÇÃO SUMATIVA de
Materiais; Fabricação e conhecimentos atitudes e
construção; Sistemas procedimentos no final de cada
tecnológicos período
Conhecimentos:
Em comunicação visual e INSTRUMENTOS DE
elementos da forma: AVALIAÇÃO:
Gramática da Expressão Fichas de diagnóstico
Plástica; Geometria; Meios e Grelhas de auto avaliação
Técnicas de Expressão Plástica; Fichas de auto e
Comunicação Visual) heteroavaliação
No domínio técnico e Grelhas de avaliação
tecnológico: Principais Grelhas de avaliação na sala
operadores tecnológicos de aula
estruturas resistentes,
Contratos de grupo
movimento, medida, energia;
Materiais; Técnicas e Processos Grelha de avaliação das
de Resolução de Problemas; tarefas
Trabalho Outras fichas criadas para o
No domínio do planeamento e efeito
desenvolvimento pessoal:
Grelhas de observação e
Fases de Resolução de
análise
Problemas; Organização
Portefólio
Pessoal, Planeamento, Higiene e
Segurança no Trabalho

68
ATITUDES/
COMPORTAMENTOS

- Assiduidade/Pontualidade; Observação directa e registo 10%

- Relação com os outros; Observação directa e registo 10%

- Participação Observação directa e registo 10%


oportuna/Organização no 40%
Trabalho;

- Responsabilidade no Observação e registo 10%


cumprimento de tarefas e
prazos.

69
DISCIPLINA: Educação Visual – 3º Ciclo

COMPETÊNCIAS/ MÉTODOS/INSTRUMENTOS % Total


CONHECIMENTOS DE AVALIAÇÃO

COMPETÊNCIAS MÉTODOS: 20
Comunicação visual AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA %
Ler e interpretar narrativas nas diferentes de conhecimentos atitudes e
linguagens visuais procedimentos no início do ano 30
Aplicando metodologias do desenho de lectivo e antes do início das %
ilustração, da banda desenhada ou do unidades se o par pedagógico
guionismo visual. Compreender que as achar necessário
20
formas têm diferentes significados de AVALIAÇÃO FORMATIVA de
%
acordo com os sistemas simbólicos a que conhecimentos atitudes e
pertencem. Conceber organizações espaciais procedimentos ao longo do ano 70%
dominando regras elementares da lectivo no final de cada unidade
composição. Entender o desenho como um AVALIAÇÃO SUMATIVA de
meio para representação expressiva e conhecimentos atitudes e
rigorosa de formas procedimentos no final de cada
Conceber formas obedecendo a alguns período
princípios de representação normalizada
Elementos da forma INSTRUMENTOS DE
Representar expressivamente a figura AVALIAÇÃO:
humana. Fichas de diagnóstico
Compreender a geometria no espaço. Grelhas de auto avaliação
Compreender as proporções, a escala, o Fichas de auto e
movimento, a ergonomia, e a antropometria. heteroavaliação
Entender visualmente a perspectiva central Grelhas de avaliação
ou cónica recorrendo à representação, Grelhas de avaliação na sala
através do desenho de observação. de aula
Conceber projectos e organizar os espaços
Contratos de grupo
bi e tridimensionais. Compreender os
processos subjacentes à percepção do Grelha de avaliação das
volume. Compreender a estrutura das tarefas
formas naturais e dos objectos artísticos, Grelhas de observação e
relacionando-os com os seus contextos. análise
Perceber os mecanismos perceptivos da Testes de avaliação
luz/cor síntese aditiva e subtractiva, Porte fólio
contraste e harmonia e suas implicações Outras fichas criadas para
funcionais. Aplicar os valores cromáticos nas o efeito
suas experimentações plásticas. Criar
composições a partir de observação directa
e de realidades imaginadas utilizando os

70
elementos e os meios da expressão visual.
CONTEÚDOS
Forma: Percepção visual da forma; Factores que
determinam a forma dos objectos
Comunicação: Elementos visuais na Comunicação;
Códigos de comunicação visual; Papel da imagem na
Comunicação
Espaço: Representação do espaço; Relação
homem espaço
Estrutura: Estrutura/ forma/ função; Módulo
/padrão
Luz - cor: A cor - luz no ambiente

ATITUDES/
COMPORTAMENTOS

- Assiduidade/Pontualidade; Observação directa e registo 5%

- Relação com os outros; Observação directa e registo 5%

- Participação oportuna/Organização no Observação directa e registo 10%


30%
trabalho;

- Responsabilidade no cumprimento de Observação e registo 10%


tarefas e prazos.

71
DISCIPLINA: Educação Tecnológica – 3º Ciclo

COMPETÊNCIAS/ MÉTODOS/INSTRUMENTOS % Total


CONHECIMENTOS DE AVALIAÇÃO

Aquisição e alargamento de Ficha Diagnóstico


conhecimentos; Verificação das competências
- Identifica características que adquiridas pelos alunos e dos
devem reunir os materiais para a saberes necessários para a
construção de um objecto. aprendizagem, durante o
- Conhece os principais materiais processo ensino/aprendizagem
básicos segundo as suas aplicações 25%
técnicas. Fichas formativas
- Utiliza os materiais tendo em Registos de áreas de
conta as normas de segurança exploração
específicas. Trabalhos de pesquisa, de
- É sensível perante o impacto exploração de observação de 70%
ambiental e social produzido pela análise
exploração, transformação e Recolhas e registos de ideias 25%
desperdício de materiais no Fichas de organização de
possível esgotamento dos recursos projectos
naturais. Organização do portefólio/
- Define os condicionalismos que caderno de encargos.
se colocam à produção/fabricação 30%
de um objecto, (financeiro, Fichas Sumativas
técnico, humano e tempo/duração). Domínio da técnica
- Lê e interpreta esquemas Conhecimentos conceitos
gráficos de informação Técnica. tecnicos e tecnológicos
- Sequencia as operações técnicas
necessárias para a
fabricação/construção de um
objecto. Concepção/projecto (relação
Domínio progressivo de técnicas forma/função, criatividade,
e procedimentos; aplicação dos conceitos)
- Analisa criticamente perigos, Elaboração e Execução
vantagens e desvantagens do uso Observação directa na aula
de uma tecnologia.
- Reconhece normas de saúde e
segurança pessoal e colectiva,
contribuindo com a sua reflexão
crítica e actuação para a
existência de um ambiente

72
agradável à sua volta.
- Exprime o pensamento e as
propostas técnicas através de
esboços e esquemas gráficos.
- Capacidade de executar
projectos diversos
Comunicação
- Sabe identificar, trabalhar e
explorar diferentes suportes de
comunicação.
- Elabora uma memória descritiva

ATITUDES/
COMPORTAMENTOS

- Assiduidade/Pontualidade; Observação directa e registo 5%

- Relação com os outros; Observação directa e registo 5%


30%
- Participação Observação directa e registo 10%
oportuna/Organização no
Trabalho;
- Responsabilidade no cumprimento Observação e registo 10%
de tarefas e prazos.

73
DISCIPLINA: Educação Musical – 2º Ciclo

COMPETÊNCIAS/ MÉTODOS/INSTRUMENTOS % Total


CONHECIMENTOS DE AVALIAÇÃO

Interpretação e Comunicação – - Ficha Diagnóstico


toca sozinho, e em grupo, pelo
menos um instrumento musical; - Observação directa com
exercita códigos de leitura e registo em grelha própria 20%
improvisação; recorre a códigos de
leitura; domina e aplica os - Fichas formativas 5%
conceitos de: Som, Silêncio, Nota,
15%
Pausa, Pauta, Clave, Compasso, - Desempenho performativo
Escala, Figura Rítmica, Forma. 20%
Criação e Experimentação – - Ficha sumativa 60%
utiliza diferentes tipos de
software musical, sequenciação -Auto e hetero avaliação
MIDI e recursos da Internet. *
Percepção Sonora e Musical –
investiga e utiliza fontes sonoras
para compreender os conceitos que
organizam as obras musicais;
desenvolve, como competência
essencial, a escrita e leitura de
notação musical, recorrendo a
registos no caderno diário; domina
e os conceitos de: Timbre,
Dinâmica, Pulsação, Altura, Ritmo,
Elemento Repetitivo, Contraste e
Semelhança Tímbrica, Andamento,
Ostinato.
Culturas Musicais nos Contextos –
desenvolve o conhecimento e a
compreensão da música como
construção social e como cultura;
identifica e compara géneros
musicais diversificados;

74
ATITUDES/
COMPORTAMENTOS

- Assiduidade/Pontualidade; Observação directa e registo 10%

- Relação com os outros; Observação directa e registo 10%

- Participação Observação directa e registo 10%


40%
oportuna/Organização no
Trabalho;

- Responsabilidade no cumprimento Observação e registo 10%


de tarefas e prazos.

* O desenvolvimento desta competência depende, inevitavelmente, dos recursos existentes


na escola.)

75
DISCIPLINA: Música – 3º Ciclo

COMPETÊNCIAS/ MÉTODOS/INSTRUMENTOS % Total


CONHECIMENTOS DE AVALIAÇÃO

Interpretação e Comunicação - Ficha Diagnóstico


– toca sozinho, e em grupo,
pelo menos um instrumento - Observação directa com registo
musical; exercita códigos de em grelha própria 20%
leitura e improvisação;
recorre a códigos de leitura; - Fichas formativas 5%
domina e aplica os conceitos
de: Som, Silêncio, Nota, Pausa, - Desempenho performativo 35%
Pauta, Clave, Compasso,
Escala, Figura Rítmica, Forma. - Ficha sumativa 10% 70%
Criação e Experimentação –
utiliza diferentes tipos de -Auto e hetero avaliação
software musical,
sequenciação MIDI e recursos
da Internet. *
Percepção Sonora e Musical
– investiga e utiliza fontes
sonoras para compreender os
conceitos que organizam as
obras musicais; desenvolve,
como competência essencial, a
escrita e leitura de notação
musical, recorrendo a registos
no caderno diário; domina e os
conceitos de: Timbre,
Dinâmica, Pulsação, Altura,
Ritmo, Elemento Repetitivo,
Contraste e Semelhança
Tímbrica, Andamento,
Ostinato.
Culturas Musicais nos
Contextos – desenvolve o
conhecimento e a
compreensão da música como
construção social e como
cultura; identifica e compara
géneros musicais
diversificados;

76
ATITUDES/
COMPORTAMENTOS

- Assiduidade/Pontualidade; Observação directa e registo 5%

- Relação com os outros; Observação directa e registo 5%

- Participação Observação directa e registo 10%


30%
oportuna/Organização no
trabalho;

- Responsabilidade no Observação e registo 10%


cumprimento de tarefas e
prazos.
* O desenvolvimento desta competência depende, inevitavelmente, dos recursos existentes
na escola.

77
DISCIPLINA: Educação Física – 2º Ciclo

COMPETÊNCIAS/ MÉTODOS/INSTRUMENTOS % Total


CONHECIMENTOS DE AVALIAÇÃO
- Eleva o nível funcional das A- Observação e registo da
capacidades condicionais e condição física 10%
coordenativas gerais básicas,
particularmente da B- Observação e registo da
Resistência, Força, progressão na aprendizagem das 35%
Velocidade, Flexibilidade e técnicas, regras e ética do jogo
Destreza. nas modalidades.
15%
- Conhece os processos C- Testes, fichas e/ou relatórios
fundamentais das adaptações
morfológicas, funcionais e
psicológicas que permitem
compreender os diversos
factores da aptidão física. Nota: Quando dispensado das 60%
aulas práticas, atempadamente
- Conhece e aplica cuidados justificado por atestado médico,
higiénicos, bem como as as percentagens serão as
regras de segurança pessoal e seguintes:
dos companheiros e de
preservação dos recursos Com dispensa parcial – A - 10%
materiais. B - 15%
C - 35%
- Realiza, do atletismo, saltos,
corridas e lançamentos, Com dispensa total - B - 15%
segundo padrões C - 45%
simplificados e cumprindo
correctamente as exigências
elementares técnicas e
regulamentares.

- Coopera com os companheiros


para o alcance do objectivo
dos Jogos Desportivos
Colectivos (Andebol,
Futebol, Basquetebol e
Voleibol), aplicando a ética do
jogo e as suas regras.

- Compõe e realiza, da
ginástica, as destrezas

78
elementares de solo e
aparelhos em esquemas
individuais e colectivos,
aplicando os critérios de
correcção técnica e de
expressão.

- Analisa e interpreta a
realização de outras
actividades físicas
seleccionadas, utilizando os
conhecimentos sobre técnica,
organização, participação e
ética desportiva de
modalidade de opção (ex:
luta, dança, raquetes,
ténis, ténis de mesa,
patinagem e orientação).

ATITUDES/
COMPORTAMENTOS

- Assiduidade/Pontualidade; Observação directa e registo 10%

- Relação com os outros; Observação directa e registo 10%

- Participação Observação directa e registo 10%


40%
oportuna/Organização no
trabalho;

- Responsabilidade no Observação e registo 10%


cumprimento de tarefas e
prazos.

Obs: O equipamento da Escola adequado às aulas de Educação Física é composto por: T-


shirt da escola, calções brancos e meias brancas, ténis e sapatilhas.

79
DISCIPLINA: Educação Física – 3º Ciclo

COMPETÊNCIAS/ MÉTODOS/INSTRUMENTOS % Total


CONHECIMENTOS DE AVALIAÇÃO
- Eleva o nível funcional das A- Observação e registo da
capacidades condicionais e condição física 20%
coordenativas gerais básicas,
particularmente da B- Observação e registo da
Resistência, Força, progressão na aprendizagem das 35%
Velocidade, Flexibilidade e técnicas, regras e ética do jogo
Destreza. nas modalidades.

15%
- Conhece e aplica diversos C- Testes, fichas e/ou relatórios
processos de elevação e
manutenção da condição física
de uma forma autónoma no seu
quotidiano.
Nota: Quando dispensado das
- Conhece e interpreta aulas práticas, atempadamente 70%
factores de saúde e de risco justificado por atestado médico,
associados à prática das as percentagens serão as
actividades físicas e aplica seguintes:
regras de higiene e segurança.
Com dispensa parcial – A - 10%
- Realiza, do atletismo, saltos, B - 15%
corridas e lançamentos, C - 35%
cumprindo correctamente as
exigências técnicas e Com dispensa total - B - 15%
regulamentares. C - 45%

- Coopera com os companheiros


para o alcance do objectivo dos
Jogos Desportivos Colectivos
(Andebol, Futebol,
Basquetebol e Voleibol),
aplicando a ética do jogo e as
suas regras.

- Compõe e realiza, da
ginástica, as destrezas
elementares de solo e
aparelhos em esquemas
individuais e colectivos,
aplicando os critérios de

80
correcção técnica e de
expressão.

- Analisa e interpreta a
realização de outras
actividades físicas
seleccionadas, utilizando os
conhecimentos sobre técnica,
organização, participação e
ética desportiva em
modalidades de opção (ex:
luta, dança, raquetes, ténis,
ténis de mesa, patinagem e
orientação).

ATITUDES/
COMPORTAMENTOS

- Assiduidade/Pontualidade; Observação directa e registo 5%

- Relação com os outros; Observação directa e registo 5%

- Participação Observação directa e registo 10%


30%
oportuna/Organização no
trabalho;

- Responsabilidade no Observação e registo 10%


cumprimento de tarefas e
prazos.

Obs: O equipamento da Escola adequado às aulas de Educação Física é composto por: T-


shirt da escola, calções brancos e meias brancas, ténis e sapatilhas.

81
CURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO - CEF

A avaliação é feita de acordo com a legislação vigente e compreende as

modalidades de avaliação diagnóstica, formativa e sumativa.

A avaliação diagnóstica realiza-se sempre que necessário e no sentido da

elaboração de estratégias de superação das dificuldades manifestadas

pelos alunos.

A avaliação formativa tem um carácter contínuo e sistemático, recorre a

instrumentos de recolha de informação: grelhas de observação, grelhas de

análise, relatórios, apresentação de trabalhos, testes formativos e

portfolio.

Avaliam-se conhecimentos, desenvolvimento de capacidades e atitudes. As

ponderações para cada domínio dependem do curso e são discutidas em

conselho de turma.

A avaliação implica o envolvimento sistemático do coordenador do curso com

os restantes professores e com o elemento do Conselho Executivo

responsável pelos CEF. Dá-se primordial importância à preparação para o

estágio.

CURSOS DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS

Tendo em consideração as características dos Cursos EFA e dos Cursos

Extra Escolares, a avaliação não é quantitativa.

É processual:

●assenta na observação contínua do processo de aprendizagem;

É orientadora:

82
●funciona como factor regulador do processo ensino-aprendizagem;

●proporciona informação para a autoavaliação,

É qualitativa e descritiva:

●contribui para a formação do indivíduo;

●serve de base à tomada de decisões.

Relativamente aos cursos EFA (1A e 1B) seguimos as orientações do Núcleo

de Novas Oportunidades a avaliação faz-se com base em critérios de

evidência, sempre em função das competências desenvolvidas e não em

função dos conteúdos.

- Na área de competência-chave Linguagem e Comunicação (LC 1A) avalia-se

a interpretação e produção de enunciados orais de carácter lúdico e

informativo/funcional.

- Na área de competência-chave Linguagem e Comunicação (LC 1B) avalia-se

a interpretação de textos simples, de interesse para a vida quotidiana.

- Na área de competência-chave Linguagem e Comunicação (LC 1C) avalia-se

a produção de textos com finalidades informativas/funcionais.

- Na área de competência-chave Linguagem e Comunicação (LC 1D) avalia-se

a interpretação das linguagens não verbais, utilizadas no quotidiano.

- Na área de competência-chave Matemática para a Vida (MV 1A) avalia-se a

interpretação, a organização, a análise, transmitir informação utilizando

processos e procedimentos matemáticos.

- Na área de competência-chave Matemática para a Vida (MV 1B) avalia-se o

uso da Matemática para analisar e resolver problemas e situações

problemáticas.

- Na área de competência-chave Matemática para a Vida (MV 1C) avalia-se a

compreensão e o uso das conexões matemáticas, em contexto de vida.

83
- Na área de competência-chave Matemática para a Vida (MV 1D) avalia-se o

raciocínio matemático de forma indutiva e de forma dedutiva.

- Na área de competência-chave de Tecnologias de Informação e

Comunicação (TIC 1A) avalia-se o saber operar em segurança, o saber

utilizar o equipamento tecnológico no quotidiano.

- Na área de competência-chave de Tecnologias de Informação e

Comunicação (TIC 1B) avalia-se o saber realizar operações básicas no

computador.

- Na área de competência-chave de Tecnologias de Informação e

Comunicação (TIC 1C) avalia-se o saber utilizar as funções básicas de um

programa de processamento de texto.

- Na área de competência-chave de Tecnologias de Informação e

Comunicação (TIC 1D) avalia-se o saber usar a Internet para obter

informação.

- Na área de competência-chave de Cidadania e Empregabilidade (CE 1A)

avalia-se o conhecimento da Organização Política dos Estados Democráticos.

- Na área de competência-chave de Cidadania e Empregabilidade (CE 1B)

avalia-se o conhecimento da Organização Económica dos Estados

Democráticos.

- Na área de competência-chave de Cidadania e Empregabilidade (CE 1C)

avalia-se a participação nos temas da educação/formação, profissão e

trabalho/emprego.

- Na área de competência-chave de Cidadania e Empregabilidade (CE 1D)

avalia-se o conhecimento e trabalho na resolução de problemas.

- Quanto ao módulo Aprender com Autonomia definiu-se como critérios de

avaliação a integração, a assiduidade e a participação, sendo avaliadas pela

observação e modo de como se integra.

84
Na área da competência-chave de Inglês avalia-se inicialmente a

compreensão de frases isoladas e expressões frequentes relacionadas com

áreas de prioridade imediata, e a comunicação em tarefas simples e em

rotina que exigem apenas uma troca de informações simples e directa sobre

assuntos que lhe são familiares.

No segunda área de competência-chave avalia-se a compreensão de frases

isoladas e expressões frequentes relacionadas com áreas de prioridade

imediata e a comunicação em tarefas simples e em rotinas que exigem

apenas uma troca de informações simples e directa sobre assuntos que lhe

são familiares.

CURSOS EXTRA ESCOLARES

No Curso de Português para Estrangeiros (nível A1 e nível B1) os critérios

de avaliação são:

- entrevista oral inicial

- avaliação de diagnóstico (teste oral e escrito)

- construção do perfil sócio-linguístico do formando

- avaliação formativa composta por registos, fichas de trabalho, provas

orais e produções realizadas pelos alunos ao longo do curso)

- assiduidade

- empenho e motivação

- evolução e percurso individual do aluno no processo de aquisição da Língua

Nos Cursos de Alfabetização a avaliação é contínua, nela salienta-se a

avaliação diagnóstica que serve de base para a inclusão dos alunos no nível

inicial ou no nível avançado.

85
Da progressão dos alunos depende a manutenção no nível inicial ou a

passagem para o nível avançado, podendo esta passagem fazer-se em

qualquer momento do curso.

Os cursos têm a duração de 150 horas, pelo que no final é feita a avaliação

e autoavaliação no sentido de determinar se os formandos necessitam de

mais horas para concluir o processo de Alfabetização e/ou para decidir da

passagem para um curso EFA.

Os critérios de avaliação do Nível Inicial são:

- assiduidade;

- empenho e motivação;

- avaliação formativa composta por registos, fichas de trabalho, provas

orais e produções realizadas pelos alunos ao longo do curso;

- evolução e percurso individual do aluno no processo de aquisição das

competências linguísticas e matemáticas;

Os critérios de avaliação do Nível Avançado são:

- assiduidade

- empenho e motivação;

- avaliação formativa composta por registos, fichas de trabalho, provas

orais e produções realizadas pelos alunos ao longo do curso;

- consolidação das competências linguísticas e matemáticas.

86
II Avaliação Interna

A avaliação interna é realizada por um grupo de trabalho nomeado pelo

Conselho Executivo. A recolha de informação é obtida pela aplicação de um

questionário a alunos, docentes e não docentes e posterior tratamento

estatístico dos dados.

Este trabalho permite-nos avaliar o grau de satisfação na escola e pela

reflexão que ele nos proporciona podemos melhorar as nossas práticas.

87
88

Você também pode gostar