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Tutorial 4
Projeto MSFRAN
siscom.ibama.gov.br/msfran
Tutorial
Este tutorial é uma complementação dos tutoriais 01, 02 e 03, pois trataremos
novamente da restauração e filtragem de imagens, bem como de seu registro automático
no ENVI. No entanto, o usuário pode abdicar do registro das imagens CCD e registrar a
HRC em relação as CCD brutas, tanto no ENVI como no ArcGIS, de forma manual,
apenas para efeito de ilustração/qualificação da fusão. De todo modo, a fim de qualificar o
processo e o produto final de fusão entre duas imagens, o presente documento ilustrará o
registro da HRC de forma manual pelo ArcGIS, tendo como base as CCD previamente
corrigidas no modo automático no ENVI.
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As bandas CCD e HRC agora estão listadas no Painel de Controle. Selecione a
banda CCD desejada para iniciar a Restauração e posterior Filtragem, conforme
apresentado no Tutorial 02. No entanto, como o interesse é a fusão, a restauração deverá
ser feita para 10 metros de resolução espacial (figura abaixo).
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Exporte as imagens para o formato GEOTIFF, a fim de se executar o registro
automático das CCDs: bandas de modo individual, conforme Tutorial 03. E exportar a
HRC também para seu registro no ArcGIS, após correção das CCDs.
O procedimento de renomear as bandas CCDs também deve ser executado, a fim
de que o aplicativo do ENVI funcione corretamente.
No ENVI, efetuar os mesmos procedimentos de autoregistro sem o
armazenamento das bandas contrastadas e empilhadas num mesmo arquivo, conforme
sugerido no Tutorial 03. Adiante explicaremos melhor o motivo desta desconsideração.
Após o registro, execute o ArcMap e instale o módulo “ENVI Reader for ArcGIS”,
que pode ser obtido por meio sítio da empresa “Sulsoft”
(http://www.sulsoft.com.br/downloads/modulos/), a fim de que o ArcGIS reconheça a
imagem em formato IMG ENVI. Para tanto, pelo Windows Explorer, acesse a pasta onde
foi guardada a imagem “registrada” e acrescente a extensão “.dat”:
“CBERS_2B_CCD1XS_20081106_149_109_L2_R10F_BAND234_reg.dat”. Este é o
formato/extensão que o ArcGIS interpreta como IMG ENVI, por meio do módulo instalado
supracitado. No mesmo site pode ser adquirido o manual de instalação do referido
módulo.
Assim, adicione as imagens CCD e HRC para iniciar a correção geométrica da
HRC. Estando elas adicionadas, clique com o botão direito em “Layers” e acesse a opção
“Properties...”. Na tela defina a projeção, conforme figuras abaixo, clicando em
“Predefined → Projected Coordenates → Utm → Other GCS → South American 1969
UTM Zone 24S”.
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Ative o componente de registro manual do ArcMap, clicando com o botão direito na
barra de tarefas e ativando o módulo “Georeferencing”, conforme figura a seguir:
Após ativado o assistente, selecione a imagem HRC como o layer a ser corrigido
(figura abaixo).
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Passamos a escolha dos pontos para correção das HRC. Ressaltamos que a
imagem CCD foi restaurada para 10 metros, a fim de que a correção da HRC ocorra com
menos erro possível, pois, desse modo, reduziu-se a diferença de resolução entre elas.
Sendo assim, é possível identificar alvos numa imagem CCD de 10 metros até a escala
de 1:15.000, escala esta praticamente inadequada, quando do uso de imagens CCD
originais, 20 metros. Entretanto, para o registro de uma HRC, sugerimos aqui a escala de
1:20.000. Abaixo segue a distribuição de 9 pontos escolhidos para um registro rápido da
HRC, bem como o deslocamento de cada amostra.
OBS.: observe que os pontos foram distribuídos de forma quase matricial, eqüidistantes,
a fim de se minimizar o erro quadrático médio, e, por conseguinte, minimizar a distorção
da imagem registrada nas áreas não amostradas. A região da cena, também, não detém
variação de relevo considerável, ao ponto de distorcer tais regiões. Assim, é aconselhável
sempre observar o critério “relevo” na cena a ser corrigidas, e, se for caso, aumentar o
número de amostras na região de relevo, e sempre de forma eqüidistantes entre elas,
bem como, de preferência, próximo aos cantos da imagem.
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o erro aceitável no registro é de cerca de 25 metros. Portanto, no caso deste tutorial, que
visa a fusão de uma imagem de alta resolução com outro de média-alta, o erro poderia
ser, proporcionalmente, cerca de 10 metros. Assim, um erro de 5,85 metros, imaginamos
ser aceitável para nossa escala de trabalho de 1:20.000. Mesmo assim, para a
quantidade de pontos adquiridos neste tutorial, o polinômio de primeiro grau garante
distorções homogêneas para toda a cena, em virtude da disposição regular entre os
pontos. Enfim, convém o usuário verificar toda cena final e decidir pelo método a ser
aplicado em definitivo, independente de valores de erros aqui informados.
Estando satisfeito com o erro médio obtido e o aspecto final da cena, feche a janela
clicando no botão OK e acesse o menu/botão “Georeferencing → Rectify...” para salvar a
imagem retificada (figura abaixo).
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Passamos agora à fusão das imagens. Execute o ENVI e abra a imagem CCD e a
HRC retificada - apenas carregue ambas na janela “Available Band List”. Não é
necessário retirar a extensão “.dat” do nome da imagem CCD.
Antes de inciar a fusão é necessário recortar a imagem HRC para retirar faixas
brancas que ficam nas bordas da imagem causadas pelo ArcMap. Para tanto, deve-se
utilizar da ferramenta ROI para gerar um polígono de recorte, e este mesmo polígono será
aproveitado para cortar, outrossim, a imagem CCD. Assim, a fusão ocorrerá na área útil
da CCD/HRC, contendo devidamente as amostras de pixel utilizadas nos processos de
fusão que arrolaremos aqui.
Enfim, abra a imagem HRC e clique com o botão direito do mouse em “Map Info” e
edite as informações de projeção, datum, unidades e fuso (zona), constantes nas figuras
abaixo. Os meta-arquivos das imagens GEOTIFF, provenientes do ArcMap, geralmente
não são reconhecidos pelo ENVI. Por isso, deve-se efetuar tal procedimento.
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Abra agora a imagem HRC e acesse na tela “#1” o menu “Tools → Region of
Interest → ROI Tool...”.
Após abrir a janela do “ROI Tool”, clique no canto superior esquerdo da imagem
para iniciar o desenho de um polígono (figura a seguir) que servirá de máscara para o
corte das imagens. Assim, excluirá os dados danificados nas áreas externas da máscara,
no caso da HRC, e cortará a imagem CCD, reduzindo-a somente a área útil da HRC.
OBS.: A seta amarela destaca a faixa branca proveniente do ArcMap, e o círculo
vermelho, o momento da digitalização da máscara de corte/polígono.
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Encerrado o desenho acima, clique com o botão esquerdo dentro da área do
polígono para fechá-lo e preenche-lo de vermelho. Assim, na janela do “#1 ROI Tool”,
acesse o menu “File → Export ROIs to EVF...” e o salve numa pasta, a fim de utilizá-lo,
posteriormente, na imagem CCD. Porém, antes disso, volte no menu “File” e acesse
“Subset Data via ROIs” para cortar a imagem HRC, guardando-a na memória (figuras
abaixo).
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Passamos ao corte da CCD. Acesse o menu “Window → Available Vectors List”
para listar os vetores disponíveis. No presente caso, somente a máscara que exportamos
no passo anterior estará disponível. Selecione o vetor “ROI” (nome que batizamos no
momento de salvar) acesse o menu “File → Export Layers to ROI...” e aplique na imagem
CCD (figuras abaixo).
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Feito isto, acesse o menu “Basic Tools → Subset Data via ROIs” para finalmente
cortar a imagem CCD, utilizando a mesma área de corte da HRC (figuras abaixo).
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Passamos, enfim, à fusão. Acesse o menu “Transform → Image Sharpening →
HSV” (figura abaixo).
OBS.: outros métodos de fusão estão disponíveis. No entanto, vamos aqui ilustrar os
métodos HSV, Gram-Schmidt e PC Spectral Sharpening, visto que faremos uma
comparação qualitativa em relação aos referidos métodos, os quais utilizam de
transformação do sistema de cores RGB (HSV) e de transformações ortogonais, vetores
não correlacionáveis entre si (GS e PC).
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Depois, selecione a imagem de alta resolução, no caso, a banda da HRC,
"jogando” o resultado na memória (figuras que seguem).
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Para se utilizar a biblioteca Landsat é necessário antes de executar o procedimento
de fusão editar o “header” da imagem CCD, conforme as figuras abaixo:
OBS.: os valores acima inseridos são as médias dos intervalos, em micrômetros (elipse
vermelha), referentes às bandas espectrais do satélite CBERS, obtidas por meio do sítio
do INPE.
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Após a edição do cabeçalho da imagem CCD, execute a fusão, escolhendo
novamente o método de Gram-Schmidt, porém “setando” a opção “Create By Sensor
Type”, conforme a figura abaixo:
Por fim, execute o terceiro método PC, e abra todas as imagens produtos das
fusões e verifique qual delas melhor explorou o aspecto radiométrico da imagem CCD e a
que mais contrastou os alvos de seu interesse. Abaixo, seguem ilustrações, de toda cena,
referentes a HRC e às fusões executadas.
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Bibliografia
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