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N° 239 — 12-10-1993 DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE-B 5723 MINISTERIO DA AGRICULTURA Portarla n.° 1008/93 de 12 de Outubro ‘Com fundamento no disposto nos artigos 1 21.° ¢ 27.° da Lei n.° 30/86, de 27 de Agosto, ¢ 80.’ € 81.° do Decreto-Lei n.° 251/92, de 12 de Novembro: Ouvido o Conselho Nacional da Caca e da Conser- Passe a ter a seguinte redacgio: 1.° Ficam sujeitos ao regime cinegético especial 08 prédios risticos englobados pela poligonal cons- tante da planta anexa ao presente diploma ¢ que dele faz parte integrante, sitos nas freguesias de Viariz, Gestacd, Teixeira, Campelo, Loivos do Monte ¢ Ovil, municipio de Baido, e nas fregue- sias de Bustelo, Carneiro ¢ Carvalho do Rei, mu- nicipio de Amarante, com uma drea de 2700 ha. Ministério da Agricultura. Assinada em 30 de Agosto de 1993. Pelo Ministro da Agricultura, Alvaro dos Santos Amaro, Secretério de Estado da Agricultur MINISTERIOS DA AGRICULTURA, DO COMERCIO E TURISMO E DO AMBIENTE E RECURSOS NATURAIS Portarla n.° 1009/93 de 12 de Outubro Considerando 0 Decreto-Lei n.° 234/92, de 22 de Outubro, que transpde para o dircito interno a Direc- tiva do Conselho n.° 89/437/CEE, de 20 de Junho, relativa aos problemas de ordem higiénica e sanitéria respeitantes A produgdo ¢ A colocagéo no mercado de ovoprodutos, alterada pelas Directivas do Conselho n.* 89/662/CEE, de 11 de Dezembro, ¢ 91/684/CEE, de 19 de Dezembro; ‘Considerando a necessidade de estabelecer as normas téenicas de execucdo desse diploma: ‘Manda o Governo, pelos Ministros da Agricultura, do Comércio e Turismo e do Ambiente ¢ Recursos Na- turais, ao abrigo do artigo 2.° do Decreto-Lei n° 234/92, de 22 de Outubro, o seguinte: 1.° O presente diploma estabelece as prescrigdes de or- dem higiénica e sanitéria aplicdveis & producdo e & colo- ‘cago no mercado de ovoprodutos destinados tanto ao ‘consumo directo como ao fabrico de géneros alimenticios. 2.° A presente portaria ndo se aplica: a) Aos produtos alimentares finais fabricados a partir de ovoprodutos; 1) Aos ovoprodutos obtidos numa unidade nao ii dustrial e que, sem que tenham sido submeti- dos a um tratamento, sejam utilizados no fa- brico de géneros alimenticios destinados & venda directa ao consumidor ou consumidos no local directamente apés a sua preparacio. 3.° Para efeitos da presente portaria, so aplicaveis as definigdes constantes do n.° 2 do artigo 1.° do Re- gulamento (CEE) n.° 1907/90, de 26 de Junho, e ainda as seguintes: 4) Ovoprodutos — os produtos obtidos a partir do ovo, dos seus diferentes componentes ¢ suas misturas, apés eliminacao da casca e das mem- branas, € que se destinem ao consumo humano, ainda que parcialmente completados com 0 tros géneros alimenticios ou aditivos; 2) Exploragdo de produgio — sem prejuizo do disposto no Regulamento (CEE) n.° 2782/75, ‘a exploragdo para a producao de ovos destina- dos a0 consumo humano; ©) Estabelecimento — 0 estabelecimento aprovado para 0 fabrico e ou tratamento dos ovopro- dutos; @) Ovos fendidos — os ovos cuja casca se encon- tra danificada, mas que nao apresenta solucao de continuidade, sem ruptura de membrana; @) Lote de fabrico — uma determinada quanti- dade de ovoprodutos preparados nas mesmas condigdes e que foram submetidos a tratamento numa tinica opera¢do continua; ‘f) Lote de expedicdo — uma determinada quan- tidade de ovoprodutos a entregar numa Unica remessa e num mesmo local de destino, para posterior transformacdo pela industria alimen- tar ou para consumo humano directo; 2) Pais expedidor — 0 Estado membro ou o pais, terceiro a partir do qual os ovoprodutos so ex- pedidos para um Estado membro; A) Pais destinatario — 0 Estado membro para o qual 0s ovoprodutos sao expedidos a partir de um outro Estado membro ou de um pais ter- 1) Acondicionamento — a colocagéo dos ovopro- dutos em recipiente de qualquer tipo; J Colocagdo no mercado — a comercializagao dos ovoprodutos, tal como é definida no n.° 7 do artigo 1.° do Regulamento (CEE) n° 1907/90; D) Autoridade competente — 0 Instituto de Pro- tecgdio da Produgdo Agro-Alimentar (IPPAA), sem prejuizo das competéncias atribuidas por lei a outras entidades. 4,° Apenas poderdo ser produzidos como géneros ali menticios, ou utilizados no fabrico de géneros alimen- ticios, os ovoprodutos que satisfacam as seguintes con- digdes gerais: a) Tenham sido obtidos a partir de ovos de gali- nha, pata, gansa, perua, pintada ou codorniz, excluindo-se as misturas de espécies diferentes; ) Ostentem a indicagdo da percentagem dos res- pectivos componentes a base de ovos, nos ca- sos em que sejam parcialmente completados por outros géneros alimenticios ¢ por aditivos co- munitariamente autorizados; c) Tenham sido tratados e ou preparados em ¢s- tabelecimento que satisfaga as condicGes fixa- das nos capitulos 1 ¢ 11 do anexo a este di- ploma, do qual faz parte integrante, ¢ conste da lista a que se refere 0 n.° 10.°; d) Tenham sido preparados em condigdes de hi- gine conformes com as prescrigdes dos capitu- Tos 111 e V do anexo a este diploma, a partir de ovos que satisfacam as condicdes estabele- cidas no capitulo 1V do mesmo anexo; 5724 DIARIO DA REPUBLICA — 1 SERIE-B N.° 239 — 12-10-1993 @) Tenham sido submetidos a tratamento por um rocesso aprovado nos termos da legislago co- munitaria, que Ihes permita satisfazer, nomea- damente, 'as condigdes analiticas previstas no capitulo ‘vi do anexo a este diploma, excepto quando, por razdes tecnolégicas de preparago de certos géneros alimenticios obtidos a partir de ovoprodutos, a autoridade competente au- torize que determinados ovoprodutos no sejam submetidos a tratamento, caso em que devem ser imediatamente utilizados no fabrico de ou- tros géneros alimenticios pelo estabelecimento a0 qual se destinam; A) Satisfacam as especificagées analiticas referidas no capitulo vi do anexo a este diplom Tenham sido submetidos a um controlo ‘sani- tério em conformidade com 0 capitulo vit do anexo a este diploma; 4) Tenham sido acondicionados em conformidade com o capitulo vit do anexo a este diploma; ) Tenham sido armazenados ¢ transportados em conformidade com os capitulos ix e x do anexo a este diploma; J Estejam munidos da marca de salubridade pre- vista no capitulo x1 do anexo a este diploma ©, no que respeita aos produtos destinados a0 ‘consumo humano directo, satisfagam as exigén- cias da legislacdo respeitante a rotulagem, apre- sentagio € publicidade dos géneros alimenticios destinados a0 consumidor. 2 5.° A autoridade competente certificar-se-a de que 6s fabricantes de ovoprodutos tomam todas as medi- das necessérias para respeitar 0 disposto na presente Portaria e, nomeadamente, que: 4@) Sio colhidas amostras destinadas a andlises la- boratoriais, a fim de verificar 0 respeito das es- ecificagdes analiticas previstas no capitulo Vi do anexo a este diploma; 5) Os ovoprodutos que ndo podem ser conserva- dos & temperatura ambiente sao transportados ou armazenados as temperaturas referidas nos capitulos 1X e X do anexo a este diploma; ©) Esté fixado 0 periodo durante o qual a con- servagdo dos ovoprodutos ¢ assegurada; @ Os resultados dos diferentes controlos ¢ testes, slo registados ¢ conservados durante um pe- rfodo minimo de dois anos; @) Cada lote de fabrico se encontra munido de uma indicagao identificativa da data do trata- mento, devendo essa indicagio de grupo figu- rar no registo do tratamento efectuado e na marca de salubridade prevista no capitulo x1 do anexo a este diploma. 6.° Serdo efectuados controlos com vista A detecco de residuos de substancias que tenham uma acgdo far- macoldgica, hormonal, de antibisticos, pesticidas, de- tergentes € outras substancias prejudiciais, ou suscep- tiveis de alterar as caracteristicas organolépticas, ou, eventualmente, de tornar 0 consumo de ovoprodutos erigoso ou nocivo para a satide humana. 7.® Caso os ovoprodutos analisados apresentem ves- tigios de residuos que ultrapassem as tolerdncias admi- tidas na lei, ndo devem ser utilizados para alimenta- 40 humana ou colocados no mercado, seja para fabrico de géneros alimenticios, seja para’o consumo directo. 8.° Os residuos devem ser analisados segundo méto- dos ja experimentados ¢ cientificamente reconhecidos, nomeadamente os definidos em directivas comunitarias ©u noutras normas internacionais. 9.° Os métodos de referéncia de acordo com os quais devem ser avaliados os resultados das andlises de resi- duos e os laboratérios encarregues de efectuar essas andlises, nos casos em que se apliquem os n.™ 16.° € 17.°, so 08 aprovados comunitariamente. 10.° O IPPAA elaboraré uma lista dos estabeleci- mentos nacionais aprovados, atribuindo a cada um de- es um mimero de aprovacdo, sendo essa lista comuni- cada a Comissio das Comunidades Europeias, de ora em diante designada por Comissio, e aos outros Esta- dos membros. 11.° $6 poderao ser aprovados os estabelecimentos que estiverem em conformidade com as disposigdes da Presente portaria e, assim que as mesmas deixem de estar preenchidas, ser a aprovacdo retirada, sendo esta decisdo comunicada & Comissao e aos outros Estados membros. 12.° A inspeceao e controlo dos estabelecimentos & dos centros de classificcaio de embalagem serdo efec- tuados regularmente, sob a responsabilidade da auto- ridade competente, que deve ter livre acesso, em qual- quer momento, a todas as zonas dos estabelecimentos, com vista a verificar 0 cumprimento do disposto na Presente portaria. 13.° Os peritos da Comissio podem proceder a con- trolos no local, em colaborago com a autoridade com- petente, podendo, nomeadamente, verificar se 0s esta- belecimentos aprovados e os centros de classificacao € embalagem aprovados nos termos do n.° 3 do artigo 5.° do Regulamento (CEE) n.° 1907/90 cumprem 0 dis- Posto no presente diploma. 14.° As autoridades nacionais prestardo aos peritos todo 0 auxilio necessario para o desempenho das suas fungoes. 15.° A autoridade competente deve ter em conside- taco os resultados dos controlos ¢ tomar as medidas que se afigurem necessdrias em face dos mesmos, sem rejuizo de, se essas medidas no forem tomadas, a Comisso poder decidir a suspensdo da colocagao no mercado dos ovoprodutos provenientes do estabeleci- ‘mento que tenham deixado de respeitar o disposto na presente portaria. 16.° Os controlos previstos nos n.°* 13.° a 15.° $6 terdo lugar depois de terem sido estabelecidas as nor- ‘mas comunitarias relativas as disposigGes gerais de apli- cagdo do presente artigo e de elaborada uma recomen- dagdo da Comisséo com as regras que devem ser seguidas. 17.° Aos produtos a que se refere o presente diploma so aplicdveis as regras estabelecidas no Decreto-Lei n.° 110/93, de 10 de Abril, e legislacdo complementar relativa aos controlos veterinarios aplicaveis ao comér- cio intracomunitério de produtos de origem animal. Ministérios da Agricultura, do Comércio e Turismo ¢ do Ambiente ¢ Recursos Naturais. Assinada em 6 de Setembro de 1993. Pelo Ministro da Agricultura, Alvaro dos Santos Amaro, Secretério de Estado da’ Agricultura. — Pelo Ministro do Comércio e Turismo, Luis Maria Viana Palha da Silva, Secretario de Estado da Distribuicdo © Concorréncia. — A Ministra do Ambiente e Recur- sos Naturais, Maria Teresa Pinto Basto Gouveia. N.2 239 — 12-10-1993 ANEXO CAPITULO I Condigses gerais de aprovacio dos estabelecimentos (Os estabelecimentos devem dispor de, pelo menos: 1) Nos locais em que 0s ov0s so armazenados ¢ em que sio fabricados ou armazenados os ovoprodutos: 42) Um pavimento em material impermedvel, cil de lim- par ede desinfectar €imputrescvel, dsposto de maneira 2 permitir 0 escoamento facil da dgua. A fim de evitar 0s cheitos, essa dgua deve ser encaminhada para ralos sifonados com grelhas de protecedo; ») Paredes lisas,resistentes e impermedveis, cobertas com revestimento lavavel e claro até uma altura d nos, 2m e, nos locais de refrigeragio e de a mento, pelo menos até & altura dos produtos armaze- nados. Os dngulos ¢ cantos das paredes € do solo devern set arredondados, ou ter acabamentos semelhantes, de ‘modo a permitr'a sua facil limpeza; ‘) Portas feltas de matérias inlterdves e, se forem de ma deira, cobertas dos dois lados com um revestimento liso « impermedvel, 4) Tectos féceis de limpar, construfdos e acabados de modo a evitar que se acumuiem impurezas, se formem bolo- ‘es, as pinturas possam eventualmenteesalar€ haja con- ensagio de vapor de Agua; 0) Ventilacdo suficientee, se necessirio, uma boa evacus fo dos vapores; J) lluminagdo suficiente, natural ou artificial; 3) O mais perio possivel dos locals de trabalho: ‘Um mimero suficente de dispositivos de limpeza ¢ de- infeegdo das mfos ¢ de limpeza do material com Aigua quente. As totneiras ndo devem poder se ‘lonadas & mio ou com o brago. Para a lavagem fas milos, as instalagdes devem dispor de dgua cor- rente, fria e quente, ou de agua pré-misturada a uma femperatura apropriada, bem como de produ tos de limpeza e de toalhas descartavels; Dispositives de desinfec¢do dos instrumentos; 2) Um niimero apropriado de vestidris, providos de paredes € de pavimento lsos, impermedveis« lavavels, de lavatories e ‘de tanitdrios com autocismo, Estes ultimos ndo devem abrir directamente para os locais de trabalho. Os lavatorios devern dispor de gua corrente, quente ¢ fria, ou de sgua_pré- “misturada a uma temperatura apropriada, e de produlos para lavagem e desinfecrAo das mAos, bem como de toalhas des- cartaveis, As torneiras dos lavaidrios no devem poder ser accionadas & mo ou com o braco. Os referidos lavatorios ever encontrar-se, em niimero suficiente, perto dos sanité- 3) Um local separado ¢ instalagdes adequadas para as oper _gbes de Timpeza e desinfecedo dos recientes e das cisternas Finas e méveis. Todavia, esse locale esas instalagdes ndo so exigidos caso existam dispositives que permitam a limpeza a desinfecedo dos recipientes das cisternas por outros cen- ‘Uma instalagdo que permita 0 abastecimento de agua exclu- sivamente potével, na acepedo da Directive n,° 80/ 778/CCE, do Conseiho, de 15 de Jutho, relativa & qualidade das 4guas destinadas 20 consumo humano. Todavia, ¢ autorizada ums instalagdo de 4gua ndo potivel destinada & producdo de por, 20 combate de incéndios e a0 arrefecimento dos equi- pamentos frigorificos, desde que as condutasinstaladas para ise efeito ndo permitam a utlizaedo dessa Agua para outros fins © nio apreseniem qualquer risco de contaminaglo dos ‘ovoprodutos. O vapor ¢ a dgua em questio ndo podem en- war em contacto directo com os ovoprodutos nem ser ut 2ados para a lavagem e desinfeccdo dos recipientes, das ins- {alagdes ¢ do material que entre em contacto com os ‘ovoprodutos, As condutas de agua nfo potdvel devem ser bem diferenciadas das destinadas 4 agua pouivel; '5) Um dispositive adequado de protecgdo contra animais inde- sefivels, tis como insectos ¢ roedores; 6) O matetal, as ligacdes e 0s insrumentos, ou a sua superti- Ge, destinados a entrar em contacto com Os ovoprodutos de- vem ser fabrieados num material liso, fécil de lavar, timpar 9 DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE-B 9725 « desinfetar,resstente & cortosto que nio liberte nos ovo- Produtos uma quantidade de elementos susceptvel de por em perigo a saide humana, que altere a composigio dos ovo- Produtos ov tenha um efeito nocivo sobre as suas proprie- dades organolépticas CAPITULO IL Condigdes especiais de aprovagio dos estabelecimentos ara além das condicdes gerais previstas no capitulo 1, 0s estabe- lecimentos dever incur. pelo menos: 1) Locais adequados, suffcientemente ampios para que possam armazenat-se separadamente 0s ov0s ¢ 0° ovopradutos aca Dados, se for caso disso, equipados com instalagfo que pe- imita conservar os ovoprodutos &s temperaturas adequadas. (Os armazéns frigortficos devem estar equipados com um ter mémetro ou um teletermémetro resistador: 2) Se forem utilizados oves sujos, instalagBes para lavar ¢ de- Sinfectar 0s ovos. Seréelaborada, de acordo com 0 processo previsto comunitariamente, uma lista dos produtos autori- zados para efectuar essa desinfeccio; >» 2) Um local especial equipado com instalagdes apropria- das para partir os ovos, recolher o seu contelid € el minar as partes das cascas ¢ membranas; +b) Um local Separado para outras operacdes ndo refer dag na alinea a. "Em caso de pasteurzardo dos ovoprodutos, essa pas teurizagdo pode se feita no local referido na alinea 2), s©-0 estabalecimento dispuser de um sistema de pas. teurizagdo fechado, e deve ser feita, nos outros casos, ‘no local referido na alinea 6). Nesie altimo caso, de vem ser tomadas todas as disposigdes para evitar con taminasdo dos ovoprodutos aps pasteurizacao; 4) Equipamentos adequados para transportar 0 conteido dos ‘ovos no estabelecimento; 5) Nos casos previstos pela presente portaria, equipamentos aprovados pela autoridade Competente para 0 tratamento dos ‘voprodutos, munidos, pelo menos, de: 1a) Em caso de pasteurizacdo: ‘Um dispositive de controto automatico da tempera ‘Um sistema de seguranca automético que impera © ‘aquecimento insuficiente; by No caso de um sistema de pasteurizagio em continuo, © equipamento deve estar ainda munido de: Um sistema de seguranga adequado que impera a Tmistura de ovoprodutos pasteurizados com ovo produtos nao completamente pasteurizados; [Um registador automatico de seguranga que impega ‘ mistura atrés eferida (6) Um local para a armazenagem de outros géneros alimenti ciot e de aditivos; 7) Em caso de embalagem em recipientes nfo recupersveis, um local apropropriado e, se for cas0 disso, separado, para a mazenagem desses Fecipientes e das maténas-primas des- {inadas a0 seu fabrico 8) Instalagdes que permitam a remocdo imediata e a armaze- nnagem separada das cascas varias © dos ovos ou avoprodi tos improprios para 0 consumo humano; 9) Instalagdes adequadas para a embalagem higitnica dos ovo. produtos, 10) Um laboratério apropriado para efectuar, no respeito dos requistos da presente portara, as andlises © 0s exames das imatérias-primas e dos ovoprodutos. Caso contrario, 0 esta belecimento deve asvegurar os servigos de uum laboratSrio ‘que permita satisfazer os mesmos requisites. Neste ultimo ‘ato, informaré do facto a autoridade competente;, 11) Se for caso disso, instalagdes adequadas para o descongea- mento dos ovoprodutos que devam ser submetidos @ um tra tamento e posterior manipulagdo em estabelecimento apro- vado: 12) Um local separado pi peza e de desinfeccdo. armazenagem dos produtos delim $726 DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE-B N° 239 — 12-10-1993 CAPITULO III Higiene das instalagdes, do material ¢ do pessoal nos estabelecimentos E exigido do pessoal, das instalagdes © do material o mais per- feito estado de limpeza, nomeadamente: 1) O pessoal afecto a0 tratamento ou 4 manipulacao dos ovos « dos ovoprodutos deve usar fatos de trabalho e uma touca ‘e desinfectar as mios diversas vezes ‘cuspit © mastigar 20s locais de trabalho ¢ de armazenagem dor ovos «dor ovoprodtor 2) Nenhum animal pode penetrar nos estabelecimentos, devendo proceder-se sstematicamente a exterminasto de roedores, in- Sectos e quaisquer outros animais nocivos; 3) As instalagdes, o material ¢ os utenslios utilizados para a preparagdo dos ovoprodutos devem ser mantidoslimpos ¢ em bbom estado de conservagdo e limpeza, O material ¢ os ins- trumentos deve ser cudadosamente limpos e desinfectador, se necessirio virias vezes durante o dia de trabalho, no fim ddo dia de trabalho ¢ antes de nova ulilizagho, se estiverem sujos. Os dispositivos de conduta fechados destinados 20 transporte dos ovoprodutos devem estar munidos de um sis- tema adequado de limpeca que permita a limpeza ¢ a d fecpdo de todas as suas partes. Depois da limpeza e da de- sinfecgdo, as condutas devem ser enxaguadas com agua poudvel; 4) As instalagdes, 08 utenslios ¢ 0 material nfo devem ser ut lizados para fins diferentes da preparasto dos ovoprodutos, com excepelo da preparacto de outros géneros alimenticios, efectuada simultaneamente ou noutra altura apés autoriza fo pela autoridade competente, desde que sejam tomadas ‘8s medidas adequadas para impedir a contaminacio ou alte- ragio dos produtos a que se aplica a presente portaria; 5) A’utilizagdo de Agua potivel & exigida para todos 0 usos; todavia, @ titulo excepcional, pode ser autorizada a utiiza- so de agua no potivel para a producto de vapor, desde ‘ue as condutas insaladas para esse efeito ndo permitam a utilizagdo dessa Agua para outros fins ¢ ado representem qual- quer risco de contaminacto dos ovos e dos ovoprodutos. Adm disso, a utilizacto de 4gua no potével pode ser utc ada, a titulo excepcional, para o arrefecimento dos equipa- ‘mentos rigorificos. As condutas de 4gua nlo potivel devem ser claramente diferenciadas das utlizadas para Agua potével; 6) Os detergentes, desinfoctantes e substdncias similares devem Ser ulllizados ¢ armazenados de modo a nio contamina os equipamentos, 0s wenslios de trabalho € 0s ovoprodutos. De- pois da sua utilzapio, esses equipamentos ¢ uensfios de tra- batho devem ser cuidadosamente enxaguados com dgua po- ve; ‘A preparagio ¢ a manipulagdo dos ovos ¢ dos ovoprodutos {devem ser proibidas a qualquer pessoa susceptivel de 0s con- taminar; ‘Qualquer pessoa afecta & preparasio ou a manipulacdo dos Ov0s € dos ovoprodutos deve provar, mediante cerificardo médica, que nada obsta a essa afectacdo. A referida certili- cagdo deve ser renovada todos 05 anos, excepto se for rec0- hecido, de acordo com 0 processo comunitariamente esta- belecido, outro regime de controlo médico do pessoal que oferesa garantias equivalents. ” 8 CAPITULO IV Condigdes relativas aos ovos destinados 120 fabrico de ovoprodutos 1 — 0s ovos utiizados para 0 fabrico de ovoprodutos devem ser ‘acondicionados em conformidade com o disposto no Regulamento (CEE) n.° 1274/91 da Comissio, de 15 de Maio, que estabelece as regras de execucio do Regulameato (CEE) n.° 1907/90, do Conse- Iho, relativo 2 certas normas de comercalizcto aplicdveis aos ovos. 2 —) Para o fabrico dos ovoprodutos s6 podem ser utilizados ‘ovos no incubados préprios para consumo humano, cujas cascas ‘devem estat completamente desenvolvidas ¢ nfo apresentat defeitos, ) Em derrogagio do disposto na alinea a), 08 ovos fendidos po- dem ser utilizados pare o fabrico de ovoprodutos desde que tenham sido directamente entregues pelos centros de embalagem ou de ex- ploraedo de producdo a um éstabelecimento aprovado, onde dever Ser partidos (Zo rapidamente quanto possive. 30s ovos e os ovoprodutos que sejam impréprios para o con: sumo humano devers ser retirados ¢ desnaturados, de modo que no ossam ser reutilzados para 0 consumo humano ¢ ser imediatamente colocados no local previsto no n.* 8) do capitulo i. CAPITULO V Condigdes especiais de higiene para o fabrico de ovoprodutos Todas as operapdes devem ser efectuadas de modo a evitar qual- (quer contaminasdo durante a produgdo, a manipulagdo e a armaze- ragem dos ovoprodutos e, nomeadamente: 1) Os ovos ¢ 08 ovoprodutos apresentados para serem poste- rlormente tratados num estabelcimento aprovado devem ser ‘A temperatura desses locals deve garanti que eles no t0- fram qualquer alteragdo, Os tabuleiros que servem para 0 transpart ds vos lo devem ser cloadosarecamente no cho: 2) Os ovos devem ser desembalados ¢, se necessrio, lavados « desinfectados, num local separado daquele em que slo pat- tidos, no devendo o material de embalagem ter introdu- do ‘neste ultimo; 3) Os ovos devem ser partidos no local prevsto no n.° 3), all> ‘do capitulo 1; 08 ovos fendidos referidos no a.° 2), do capitulo 1 devem ser imediatamente transfor- 4) Os.0v0s sujor devem ser limpos antes de serem partidos; esta operanto deve sr realzada num local separado do Io- cal onde se partem 05 ovos ou de qualguer local em que © conteido dos ovos, expostos & contaminagfo,seja mani: Dulado. As operacdes de limpeca devem desencolar-se de modo a evtar a contaminacio ou a alteragfo do conteido don oven, As cancas devem estar tufiientemente ecas no momento ém que so partidas, de modo a evtar que res. duos de 4gua de impeza se misturem com 0 contesdo dos 5) Os ovos, com excepgdo dos de gainha, de perua ede pin- tada, devem ser manipulador ¢ transformados.separeda ‘mente. Todo o equpamento deve estar limpo e dei fo momento em que recomera a transformacdo de ovos de salina, de perua ¢ de pintada: 6) Qualquer que seja 0 méiodo aplicado, os ovos devem set partidos de modo a evlar, tanto quanto possve, a conta- Iminasdo do seu conteido. Para esse efeito, 0 conieddo dos ‘vos nlo pode ser obtdo por centrifugasdo ou exmagamento dos oves, nem por centrifugapdo das casca vazias para ex- trais resto dar carat de ovo %E necessdrio reduzit o malt posivl a presenga de restos de cascas ou de membranas no ovoproduto, ngo devendo esses restos llrapassar a quantidade referia no n.° 2) all. nea 0, do capitulo Vi Depois de partidos, todo o conteido dos ovos deve ser sub- metido, 10 rapidamente quanto postive, a tratamento. O ttatamento térmico consiste numa combinagko adequada de temperatura e de tempo, a fim de eliminar of microrganis: ter patogtnicor evertualmente preentes no ovoproduto, Durante 0 tratamento térmico, ar temperatures devem set ‘Permanentementeregtadas. Or regitorrelativor a cada lote Ge fabrico tratado deve set mantidos & dsposigio da au- toridade competente durante dots anos. Um ite de fabrico ‘jo tratamento fenba sido insufciente deve set submeido mediatamente a um novo trtamento no mesmo extabelec- mento, na condicho de 0 novo lratamento 0 tornar proprio para o consumo humuno; caso se verfique que ext impré- prio para.e consumo humano, o lote de fabrico deve ser ‘eanaturado em conformidade oom o disposto no 3) do aptale vs 8) Se'o tratamento nfo for epicado imeditamentespés of ‘vor terem sido partidos, deve ser armazenado em condi> bet de higiene sasfatrias, quer congelado, quer a uma ? N.° 239 — 12-10-1993 DIARIO DA REPUBLICA — I SERIE-B $727 temperatura nilo superior a 4°C. Esse perfodo de armaze- rnagem a 4"C ndo deve vlirapassar quarenta ¢ oito hor excepluando-se 0s componentes aos quals sera retirado © aglcar; s ovoprodutos provenientes de um estabelecimento apro- vvado podem ser tratados num outro estabelecimento apro: ‘ado, desde que sejam satisfetas as seguintes condicdes ge 9 2) Assim que tenham sido obtides, os ovoprodutos de- vvem set ultracongelados ou refrigerados a uma tem: peratura ndo superior a 4°C; neste wltimo caso, devern ser tratados no local de destino nas quarenta ¢ i horas seguintes ao dia em que os ovos de que foram ‘Obtidos tenham sido partidos, exceptuando-te os com- pponentes aos quais serd retirado © agicar; Os ovoprodutot devem ser acondicionados, contro dos, transportados e manipulados em conformidade om as prescrigdes da presente portaria; ‘©, Os ovoprodutos devem Ser rotulados em conformidade com as prescrigdes do capitulo xi. A natureza das ‘mercadorias deve ser indicada do modo seguinte: ovo- produto ndo pastevrizado —a tratar no local de Aestino— data © hora em que foram partidos 0s ovos; » 10) As outras operagaes efectuadas depois do tratamento devem farantir que o ovoproduto ndo seja recontaminado. Os pro- {dutos liquidos ou concentrados que ndo tenham sido esta- bilizados para se conservarem & temperatura ambiente se- ro, imediatamente ou depois de terem sido submetidos a tum’ processo de fermentagio, secos ou arrefecidos a uma temperatura que ndo ultrapasse 4°. Os produtos a conge- Jar devem ser congelados imediatamente depois do. tra mento: (Os ovoprodutos devem ser conservador As temperaturas exi- gidas pela presente portaria até serem utlizados no fabrico de outros géneros alimenticios; [Nos estabelecimentos aprovados € proibida a preparagto de ‘ovoprodutos a partir de matéias-primas inadequadas 0 fa- brico de géneros alimentcios, mesmo para fins de wtiliza- co técnica i ) CAPITULO VI Especificagées analiticas | — Criterios microbiol6gicos. — Os lotes de fabrico de ovopro- ddutos dever, apds 0 tratamento, ser submetides a controlos micro bioldgicos por amostragem nos extabelecimentos de (ratamento, a fi de garantir que estdo conformes com os seguintes criterios micro: bioldgicos 42) Salmonelas: auséncia em 25 g ou 25 ml de ovoproduto; ») Outros crtérios: Bactérias aerSbicas mesofilcas: M= 10" em 1 g ou 1 ml; Enlerobacteriaceoe: M=10 em I g ou I mk; ‘Staphylococcus: ausencia em | g de ovoproduto; ‘Movalor limite do numero de batérias; 0 resultado ¢ con- Siderado insatsfatorio se uma ou varias unidades de mostragem tiverem um nimero de bactérias iguais ov Superior a Mf 2 — Outros criterias. — Os lotes de fabrico de ovoprodutos de- vem ser submetidos a controlos por amostragem nos estabelecimen- tos de tratamento, a fim de garantir que estdo conformes com os seguintes titeios: 1) A concentracao em acido butiico 3 OH ndo deve ultrapas- sar 10 mg/kg de materia seca do oveproduto nto alteradot ) A fim de garantir uma manipulagdo higiénica dos ovos ¢ dos ‘ovoprodutos antes do seu tratamento, s4o aplicveis as nor- mas seguintes © teor de Acido léctico ndo deve ultrapassar 1000 mg/kg de matéria seca de ovoproduto (valor vilido unicamente para o produto ndo tratad (© teor de deido succinico nao deve ultrapassar 25 mg/kg de matéria seca do ovoproduto, ‘Contudo, para os produtos fermentados esses valores slo of valores verificados antes do processo de fermen- tagao: ©) A quantidade de restos de cascas, de membranas de ovo © de outras eventual particulas no ovoproduto no deve vl trapassar 100 mg/kg de ovoproduto: a Aifuanttade Geretdaos a bua refridas no n° 6° da presente portaria ndo pode slirapassar as tolerincias re feridas nom." 3 — Enquanto no forem fixados os métodos de referéncia relat vos a andlises, critéios de amostragem, nimeros de amostra a co: There tolerancias analiticas, serdo acetes os reconhecidos interna cionalmente. CAPITULO VII Controlo sanitério e vigilancia da produgio 1 — Os estabelecimentos srdo sujetos a um controlo exercido pela auloridade: competente ‘A viglincia exercida pela autoridade competent incluicd todas as medidas de vigilancia julgadas necessérias pare garantir que 0 fabri cante de ovoproduios respete as exigtncias da presente ortaria , © controlo da origem dos ovos ¢ do destino dos ovoprodutes, bbem como dos registos exigidos: ‘A inspecgio dos ovos destinados ao fabrico de ovoprodutos: ‘A inspecgto dos ovoprodutos & saida do estabelecimento; (© controlo do estado de limpeza dos locas, insalagBes e equi- pamento, bem como da higine do pessoal ‘A Colheita das amostras necessrias para exames laboratorais, estinados a garantir que os ovos 0s Ovoprodutos satista- ‘gam as prescriges da presente portaria. Os resultados desses Eontrolos devem ser repstados © comunicados ao fabricante dos ovoprodutos. 2— A pedido da autoridade competente, o fabricante de ovopro- dutos deve intensiicar a frequéncia dos exames laboratorias, se. pre que tal sejajulgado necessério para garantir a higiene do fabeico dos ovoproduts, CAPITULO VIII Acondicionamento dos ovoprodutos 1 — 0 acondicionamento dos ovoprodutas deve ser efectuado em condigdes de higiene satisfatSrias, a fim de assegurar que os refer os produtos nfo s4o.contaminados. ‘Os recipientes devem satisfazer todas as regras de higiene, © no- rmeadamente: [Nao devem poder alterar as caracteristicas organolépticas dos ‘ovoprodutos; Nao devem poder transmitir aos ovoprodutos substincias noc vas & saide humana; Dever ser suficientemente resstentes para assegurar uma pro- Teesdo eficaz dos ovoprodutos, 20 local de armazenagem de recipientes deve ser isento de pocira e de paraitas: os materiais de que s40 Tetos ox recipienes Sho reutladves ndo’devem set armazenadot no cho. 3 Os recpienes desinados aos ovoprodutor devem esta lin- ino momento do enchimento, ot recipients retlzaveie dever Ser impos, desifectados e enxapuados antes de eter cheios “4 Or recipients devem ser intoduzidos no local de trabalho de mode higitnio © utlleados no mas curtoexpayo de Tempo po sel 'S— Imediatamente depois do acondicionamento, os recipientes de vem ser fechadose colotados nos locas de armazenagem Fefendos bon) do capitulo "6" Os recipientes desinados aos ovoprodutos podem ser utiliza dos para outros generos alimenticios, se necessirio, desde que s©- jam limpos e desinfectados, de modo a ndo contamina 0s ovopro tos TE 0s resipienes destinados ao transporte de ovoprodutos a gra nel devem salisazer todas ab vegas de gene e, nomeadasmente 3 Seguints: ‘As superfices internas e qualquer outra parte susceptvel de en ‘var em contacto com 9 ovoproduto devem ser feitas de um Imaterial liso que seja facil de lavar,limpar e desinfectar, que Fesista & corrosto © que no transfirasubstAnclas para os ovo produtos em quantidades susceptiveis de pér em nsco a sade hhumana, de aterar a composicdo do produto ou de afectar as caractersticas organolepicas, 5728 DIARIO DA REPUBLICA — I SERII N.® 239 — 12-10-1993 Devem ser concebidos de tal modo que os ovoprodutos possam ‘ser completamente removidos; se forem equipados com tor- feias, elas devem ser Taceis de remover, desmontar, lavar, limpar © desinfectar; DDevem er lavados, limpos, desinfectados e enxaguados imedi tamente depois de cada vilizacio e, se necessério, antes de serem reutlizados; Devem ser devidamente selados depois de cheios e permanecer ‘elados durante o transporte af 2 utlizaclo dos ovoprodutos; Devem ser reservados 20 transporte de ovoprodutos. CAPITULO IX ‘Armazenagem 1 = 0s ovoprodutos devem ser armazenadot nos locais adequa- dos referidor no n." 1) do eaptulo 7 10s evoprodutos para On quais sejam exgidas determinadas temperatras de armazenagem devem Set antigen @ cies tempera Ss temperaturas de armazenagem devem ser repitadas de forma contnut, devendo a refrgerao st efectuata de modo que © produto atnja as temperatures exgdas do rapidamente quanto potlvel os rcipienter devem ser armazenados de modo que 0 a2 eule livremente entre ees “S Durante a armazcnagem no devem ser excedidas as seguin- tes temperatures Para os produtos ultracongelados: ara os produtos congelados: + ara os produtos refrigerados: + 4°C; Parag produtosdesirataos (com excep das claras de ovo}: at 1s°c; ci CAPITULO X ‘Transporte 1 — Os veiculos e recipientes destinados ao transporte dos ovo- produtos devem ser coneebidos e equipados de modo que as tempe- Faturas exigidas pela presente portara postam ser mantidas de forma Continua durante todo 0 perlodo de transporte 2'=- Os ovoprodutos devem ser expedidos de modo a estarem ade- {quadamente protegidos, durante 0 transporte, contra tudo 0 que thes possa ser prejudicial 3 Durante o transporte devem ser respeitadas as temperaturas previstas no n.° 4 do capitulo 1x. CAPITULO XI Mareagdo dos ovoprodutos | — Sem prejulzo do disposto na tegislaslo aplicdvel & rotulagem de géneros alimenticios, cada remessa de ovoprodutos que saia do festabelecimento deve levar um rOtulo com at indieagbes seguites: a parte superior, a letra P, seguida do nimero de apro- ‘vagdo do estabelecimento: Na parte inferior, a sigla CEE. Na parte superior, © nome do pals expedidor, em maiis- las; No centro, 0 mimero da aprovagio do estabelecimento; Na parte laferior, a sigla CEE. 1) A temperatura a que devem ser mantidos o$ ovoprodutos € © perlodo durante o qual a sua conservasdo pode, desse ‘modo, set astegurada, © rétulo deve ser legivel, indelével e estar escrito em caracteres facilmente decfravels, 2 — Dos documentos de ransporte devem constar, designadamente: 42) A natureza do produto, com mensdo da espécie de origem; 2) 0 nimero do lote de fabrico; 6) O local de destino e © nome ¢ endereco do primeiro destina- tar. 3 — Essas informagdes, bem como as que se incluem na marca de salubridade, devem ser expressas na ou nas linguas oficials do pals destinatrio MINISTERIO DA EDUCACAO Portaria n.° 1010/93 do 12 de Outubro ‘A requerimento da Cooperativa de Ensino Universitario Lusiada, C. R. L., entidade instituidora da Universidade LLusfada, cuja criagdo e funcionamento foram autorizados a0 abrigo e nos termos do Decreto-Lei n.° 100-B/85, de 8 de Abril, pelo Despachon.° 135/MEC/86, de 21 de Ju- ho, publicado no Didrio da Republica, 2.* série, n.° 146, de 28 de Junho de 1986, 2.° suplemento; ‘Sob proposta do drgio cientifico-pedagégico da Uni- versidade Lusiada; ‘Ao abrigo € nos termos do artigo 26.°, n.° 3, do Decreto-Lei n.° 271/89, de 19 de Agosto: ‘Manda 0 Governo, pelo Ministro da Educacdo, 0 se- guinte: 1.° alterado o plano de estudos do curso de Re- lagdes Internacionais da Universidade Lusiada de acordo com o plano de estudos anexo a presente por- taria, 2.° © novo plano de estudos substitui 0 aprovado pelo Decreto-Lei n.° 166/88, de 14 de Maio. Ministério da Educagao. Assinada em 10 de Setembro de 1993. O Ministro da Educagio, Anténio Fernando Couto dos Santos. ANEXO None de dicinon te bn [ass Daw Sein ss], 1° ano | Citncia Politica & Diito Constucional “...-co. | Amal =| - | 4 | ~ Bstruturas da Economia Mundial. anal | - | 4 | - Histéria das ideas Polticas | —Anual «=| — | 4 | HistSria Politica e Diploma: tien de Portugal (Séculos XILXVID cece ama | - | 4 | - Teirodusdo 26 Estudo do Direto ama | 3 | - | 2 Tevrodugdo’ b Hiséria das Relagdes Internacionais | anual | - | 4 | - 2. ano | Economia Mundial © Co- | imércio Exiemo ‘Amal Ja] Direto Inteaconal Pio | ‘Anval 2] Hira Pola e Diplomd- tea de Portugal (Steulos XIX) cece: ‘Anal ‘ Polite Internacional 1 foal | >| 4 Sistema Internacional 1 ‘Amal | =| 4 ‘Teoria das RelagbesInier acionals serene | Amual =| ~ | 4 | = | 3.9 ano | Direto. Internacional Eco- a ‘mic ama | - | 4 | Organizapées Tnermacionais | Amal =| > | 4 |

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