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Projecto Curricular

do
Agrupamento Vertical
de
Escolas de Briteiros

2007/2008
Agrupamento Vertical de Escolas de Briteiros Projecto Curricular do Agrupamento

PROJECTO CURRICULAR DO AGRUPAMENTO

Introdução
No quadro da autonomia das escolas, a construção do Projecto Educativo de Agrupamento (PE) do
Plano Anual de Actividades (PAA) e do Regulamento Interno (RI), pelos competentes órgãos de gestão da
Escola/Agrupamento permite o exercício efectivo dessa autonomia, no sentido da construção de uma escola
democraticamente decisora.
Mais recentemente, a Reorganização Curricular, instituída pelo Decreto-Lei nº 6/2001 de 18 de
Janeiro, veio reforçar a autonomia a exercer pelas escolas. Através das construções dos Projecto Curricular
de Escola (PCE) e o Projecto Curricular de Turma (PCT), é concedido a todos os docentes a possibilidade de
uma gestão flexível, porque relativa, do currículo.
Partindo do pressuposto que o Projecto Educativo define a política educativa para o Agrupamento,
englobando as grandes intenções e ambições educativas, devemos entender o Projecto Curricular como o
documento de acção curricular estratégica, no qual são definidas as opções assumidas pelo Agrupamento no
domínio das práticas de ensino – aprendizagem, bem como das prioridades educativas enunciadas nas
opções curriculares.
Deste modo, o Projecto Curricular do Agrupamento, assume-se como o documento global orientador
de opções educativas, escolhas pedagógicas, definidor de um modelo curricular e de uma linha de acção
para a consecução dos objectivos nele definidos.
Serve, portanto, este documento, a concretização destas intenções e normativos que, juntamente
com o Projecto Educativo do Agrupamento, servirão de referentes na construção do Projecto Curricular do
Agrupamento Vertical de Escolas de Briteiros (PCAVEB), entendido como a implementação, por parte de nós
professores, das linhas de acção preconizadas no nosso Projecto Educativo, visando modelar e adaptar os
conteúdos às especificidades dos alunos e à particularidade do contexto.
No título do nosso Projecto Educativo “Cidadania e Sabedoria entre nós ”, no qual este projecto
assume a devida filiação, subjazem as nossas intencionalidades educativas: por um lado relevar a aquisição
de saberes e, consequentemente, o conhecimento; por outro, investir na formação integral do indivíduo
como cidadão activo, crítico e interventivo de um país “à beira mar plantado”.
Partindo da diagnose de problemas já expressos no PE, assumimos, fundamentalmente, as
seguintes que, numa primeira instância, conduzirão a nossa acção curricular:
1. Insucesso escolar/abandono escolar;
2. Falta de civismo;
3. Ausência de hábitos e métodos de estudo;
4. Incompleta articulação entre as diferentes estruturas pedagógicas e diferentes níveis/ciclos de
ensino;
5. Baixo índice sócio-cultural.

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Grosso modo, nestes problemas parecem existir relações de causalidade mútua das quais resulta uma
inter influência conjunta, induzindo-nos, portanto, na assunção de que a intervenção assertiva num dos
problemas, ajudará à minimização dos demais.
Assim, as acções/áreas prioritárias deste projecto assentarão na resolução dos problemas 2 (Falta
de civismo) e 4 (Incompleta articulação entre as diferentes estruturas pedagógicas e diferentes níveis/ciclos
de ensino), pois, sendo dois pontos nevrálgicos, é nossa convicção de que são passíveis de resolução porque
apenas dependem da acção reflectida e participada de professores e educadores. Com o desenvolvimento
de estratégias que promovam a articulação vertical das orientações curriculares do pré-escolar e dos
currículos disciplinares do ensino básico, poderá ser garantida uma efectiva congruência no percurso escolar
dos alunos: da educação pré-escolar ao 3º ciclo do ensino básico.
O caminho a encetar para a resolução dos supracitados problemas, será sempre orientado pelos
princípios:
a) respeito pela diversidade ;
b) individualidade e inclusão;
c) participação de toda a comunidade educativa;
d) valorização das decisões e responsabilidades partilhadas;
e) integração comunitária;
f) informação e orientação.

1 - INTENÇÕES DO PROJECTO

Este projecto tem como intenções, ter assento no Projecto Educativo do Agrupamento que define os
objectivos e finalidades educativas, em torno das quais, os diferentes actores devem actuar de forma
consensual. Ainda assim importa definir, neste documento, as linhas de força que orientam o trabalho da
comunidade educativa e que devem constituir a sua prioridade, assim como as metas/objectivos a atingir.

1.1 Objectivos

- Seleccionar estratégias traduzidas na capacidade de responder à satisfação das necessidades da educação


básica, à universalização do acesso à educação, à erradicação do racismo e fomentar a igualdade de
oportunidades;
- Tornar a Escola atractiva, dinâmica e geradora de mudança, de forma a que seja vista como marco de
referência, possibilitando desta forma o debate entre todos, para que a educação seja acessível, seja
orientada para a cidadania e para a valorização do acto pedagógico onde aos alunos seja reconhecida
importância e participação;
- Permitir e facilitar um diagnóstico da escola e estabelecer prioridades pedagógicas
em todos os graus de ensino (pré-escolar, primeiro, e segundo ciclo).
- Desenvolver políticas de forma a articular metodologias reconhecidas entre todos os graus de ensino, onde
todos os agentes educativos se revejam nas políticas estabelecidas em todo o agrupamento;
- Definir de forma clara o objecto de gestão educacional e privilegiar decisões
baseadas na gestão dos conflitos;

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- Procurar e testar novas experiências, com o rigor científico, próprio de quem sabe conceber a escola como
objecto de gestão, isto é, de fazer diagnósticos, de planear a escola de modo global e integrado em que
cada um dos seus actores seja ouvido e tolerado;
- Desenvolver estratégias que permitam o conhecimento do funcionamento e das condições em que ocorre o
processo educação/aprendizagem, contribuindo assim para a criação de processos participativos na
definição;
- Implementar estratégias para responsabilizar a comunidade educativa nas suas obrigações, em
complemento com a comunidade escolar.

1.2 Finalidades

- Promover o trabalho de equipa e cooperativo entre os elementos da comunidade educativa do


Agrupamento;
- Promover o desenvolvimento profissional dos docentes e pessoal auxiliar que integram o Agrupamento
através da dinamização e frequência de acções de formação;
- Promover o sucesso/formação integral dos alunos melhorando a qualidade das aprendizagens exigindo a
aquisição de competências essências;
- Promover a articulação entre os ciclos de forma a situar a educação pré-escolar como primeira etapa da
educação básica e o 1.º ciclo como ciclo intermédio da educação básica;
- Promover a curiosidade científica, o desenvolvimento da imaginação e da criatividade e a tomada de
decisões, tornando os alunos empreendedores ao longo da vida;
- Proporcionar aos alunos experiências que favoreçam a sua maturidade cívica e a criação de hábitos de
relação/respeito mútuo e de cooperação;
- Valorizar as novas tecnologias (TIC) como um instrumento fundamental para a aprendizagem na
transversalidade do currículo;
- Assegurar que sejam equilibradamente inter-relacionados o saber e o saber-fazer, a teoria e a prática, a
cultura escolar e a cultura do quotidiano.
- Formar alunos progressivamente autónomos, participativos, responsáveis e com espírito crítico.

2. Organização Escolar

2.1 Calendário Escolar

Relativamente ao calendário escolar, em obediência ao Despacho nº 14272/2007, de 5 de Julho, o


calendário escolar para o ano lectivo 2007/2008 é o seguinte:

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2.1.1 PRÉ-ESCOLAR

Depois de ouvidos os Encarregados de Educação e as autarquias, ficou estabelecido que as


actividades educativas com crianças nos estabelecimentos de educação pré-escolar devem ter início no dia
12 de Setembro de 2007 e terminar no dia 7 de Julho de 2008. Relativamente às interrupções nos períodos
do Natal, Carnaval e da Páscoa das actividades educativas com crianças nos estabelecimentos de educação
pré-escolar, ficou estabelecido o seguinte:

Natal 21, 26, 27 e 28 de Dezembro de 2007 e 2 de Janeiro de 2008 (5 dias úteis)

Carnaval De 4 a 6 de Fevereiro de 2008

Páscoa 24 e 28 de Março de 2008 ( 5 dias úteis )

2.1.2 Ensino Básico


Pelo mesmo Despacho, o calendário escolar para o ano lectivo 2007/2008 nos estabelecimentos do
1.º, 2.º e 3 Ciclos do Ensino Básico, é o seguinte:

Período Início Termo


1º 12 de Setembro 14 de Dezembro

2º 3 de Janeiro 14 de Março

3º 31 de Março 6 de Junho, para os 9º anos, e 20 de Junho para os restantes

Ficam consignadas, para o Ensino Básico, as seguintes interrupções lectivas:

Interrupções 1º / 2º / 3º Ciclos do Ensino Básico

Natal De 17 de Dezembro de 2007 a 2 de Janeiro de 2008

Carnaval De 4 a 6 de Fevereiro de 2008

Páscoa De 17 de Março a 28 de Março de 2008

2.2. Horários de Funcionamento

2.2.1. - Pré-Escolar
O plano curricular perfaz um total de 25 horas semanais. Em conformidade com o n.º 5,
do Despacho n.º 12591/2006 (2.ª série) e no âmbito do Programa de Expansão e Desenvolvimento da

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Educação Pré–escolar, são desenvolvidas outras actividades de apoio à componente sócio-educativa e de


apoio à família, nas quais as esducadoras disponibilizam 2h semanais para planificação e supervisão.

2.2.2 – Primeiro Ciclo do ensino Básico


Relativamente ao 1º ciclo, o horário de funcionamento cumpre a regra da escola a tempo inteiro,
das 9 h 30m às 17h 30m, com 5 horas de actividades lectivas e 2 horas de enriquecimento curricular.

2.2.3 – Escola Básica do 2º e 3.º Ciclos


No que diz respeito ao funcionamento da Escola EB 2,3 o horário a praticar é:

Manhã Tarde

08h30m – 09h15m 13h45m – 14h30m

09h15m – 10h00m 14h30m – 15h15m

10h20m – 11h05m 15h30m – 16h15m

11h05m – 11h50m 16h15m – 17h00m

12h00m – 12h45m

12h45m – 13h30m

Todas as turmas terão aulas no turno da manhã, desenvolvendo as suas actividades lectivas em
apenas dois dias mistos, no caso do 2º ciclo e em três dias mistos no caso do 3º ciclo. As actividades
lectivas terminam às 17 horas. Esta organização é pedagogicamente aconselhável, pois permite que os

Jardim de Infância Manhã Tarde Tempo de estabelecimento


( Prolongamento de Horário )

Souto Sta Maria 9h30m/12h30m 13h30m/15h30m 4ª Feira – 15h30m/17h30m


Briteiros Sto Estevão 9h30m/12h30m 13h30m/15h30m 2ª Feira - 15h30m/17h30m
Barco 9h00m/12h00m 13h00m/15h00m 3ª e 4ª Feira - 15h00m/16h00m
Serrado 9h00m/12h00m 13h00m/15h00m 4ª Feira - 15h00m/17h30m
Briteiros S. Salvador 9h00m/12h00m 13h00m/15h00m 4ª Feira - 15h00m/17h00m
Donim 9h00m/12h00m 13h00m/15h00m 4ª Feira - 15h00m/17h00m
alunos regressem mais cedo a casa, permitindo também a realização de diversas reuniões. Não há
toque/intervalo entre os tempos lectivos.

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2.3 - Constituição das Turmas


A constituição de turmas é uma dimensão organizacional muito importante atendendo aos reflexos
pedagógicos que dela advêm. Devem considerar-se as orientações que decorrem do Despacho nº
14026/2007, de 7 de Julho e as decisões emanadas do Conselho Pedagógico.

2.3.1 Na Educação-Pré-escolar
Na Educação Pré-escolar o grupo proporciona o contexto imediato de interacção social que
constitui a base do processo educativo. Assim a composição etária do grupo deve depender de uma opção
pedagógica, tendo em conta os benefícios que podem advir de um grupo com idades próximas ou diversas.
Salienta-se a importância da interacção entre crianças em diferentes etapas de desenvolvimento e com
saberes diversos, como facilitadora do desenvolvimento e das aprendizagens. Devem ser tidas em conta,
também, as condições do Jardim-de-infância, no que respeita à existência de uma ou mais salas no mesmo
estabelecimento.
No Pré-Escolar os grupos são constituídos por 25 crianças e 20 crianças no caso de existência de
crianças (no máximo 2 por grupo) ao abrigo do Decreto-lei 319/91.

2.3.2 - No 1.º Ciclo


De acordo com a legislação em vigor e com o artigo 56º do Regimento Interno do Agrupamento, para a
constituição das turmas obedecem aos seguintes critérios:atender ao nível etário dos alunos ; manter o
mesmo grupo/turma, até final do ciclo.
Se tal não for possível o professor deve apresentar justificação devidamente fundamentada, preenchendo
impresso próprio e apresentado em Conselho de Anos.
No caso de alunos retidos, estes poderão ser integrados noutras turmas sempre que se verifiquem
condições favoráveis ao seu desenvolvimento integral e as propostas apresentadas também em Conselho
de Anos .
As turmas do primeiro ano de escolaridade são constituídas segundo os seguintes critérios:
- alunos pertencentes à freguesia (com atestado da residência);
- terem frequentado o maior número de anos do Jardim de Infância daquele estabelecimento;
- a idade dos alunos por ordem decrescente;

2.3.3 – No 2º e 3.º Ciclos


A organização das turmas obedece à legislação em vigor e às orientações emanadas, devendo
prevalecer os critérios de natureza pedagógica e os de racionalidade na utilização dos recursos, tendo em
consideração, simultaneamente, as características das instalações e as situações especiais de aprendizagem
que possam promover o sucesso integral dos alunos.
A Direcção Executiva é responsável pela constituição de turmas, tendo em atenção as orientações
acima referidas e as orientações específicas provenientes dos conselhos de turma.

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2.4. Distribuição da Carga Lectiva/Disciplinas/Blocos

Para a persecução dos objectivos e com base nos recursos humanos e logísticos do Agrupamento
define-se como matriz curricular para o pré-escolar, 1º, 2º e 3º Ciclos o seguinte:

2.4.1 Matriz Curricular da Educação Pré-Escolar:


Na Educação Pré-Escolar não existe um currículo formal, as Orientações Curriculares não constituem um
currículo explicito, são “um conjunto de princípios orientadores para apoiar o educador nas suas decisões
sobre a sua prática (...)” .

Nas crianças em idade pré–escolar são proporcionadas experiências de aprendizagens, organizadas


em áreas de conteúdo que constituem as referências gerais consideradas no planeamento e avaliação das
situações e oportunidades de aprendizagem, e que são as seguintes: Área de formação pessoal e social;
Área de expressão/comunicação:a) Domínio das expressões com diferentes vertentes – expressão motora,
expressão dramática, expressão plástica e expressão musical; b) Domínio da linguagem oral e abordagem à
escrita; c) Domínio da matemática e Área de conhecimento do mundo. As actividades a desenvolver, numa
perspectiva globalizante, serão enquadradas no tema integrador “Cidadania e sabedoria entre nós”.

Tempos Lectivos Actividades de rotina diária Actividades de Projectos

Actividades livres e orientadas * :


• Acolhimento Projecto de Literacia:
• Organização de espaços/tempo e materiais
• Planificação em pequeno/grande grupo “Ler sem saber Ler”

• Recreio
• Visitas
• Momentos de Avaliação Projecto de Saúde:

25 horas semanais • Actividades nas áreas de conteúdo: “Lanches Saudáveis”


. Formação Pessoal e Social:
- Autonomia Responsável; Cidadania; Educação
para a Saúde.
. Expressão e Comunicação: Projecto TIC:
- Matemática; Domínio da Linguagem Oral;
Abordagem à Escrita; Novas Tecnologias; Domínio “Brincar e Aprender num Clicar”
das Expressões (motora, dramática, plástica e
musical)
. Conhecimento do Mundo:
- Tecnologias de informação e de Projecto PNL:
comunicação na aprendizagem.
“Está na hora dos livros”

Duas horas semanais Planificação/supervisão das actividades da


( tempo de estabelecimento ) Componente sócio/educativa e de apoio à
família: Projecto ”Lanchar Bem para
Brincar Melhor”

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2.4.2 Organização Curricular do 1º Ciclo:


O Despacho n.º 19 575/2006, de 25 de Setembro, define os tempos mínimos semanais para a
leccionação dos programas e o desenvolvimento dos currículos das áreas de Língua Portuguesa, Matemática
e Estudo do Meio, tendo em vista o reforço dos saberes básicos e o desenvolvimento das competências
essenciais nos primeiros anos de escolaridade.
Distribuição
de Actividades Horário
Actividades
actividades de
Lectivas
Tempo Enriquecimento Curricular

25 horas semanais : Tempos semanais:


8 horas – Língua Portuguesa (1h 3 tempos – Inglês Manhã:
Tempo lectivo diária de leitura orientada) 9h12m
e 7 horas – Matemática 2 tempos Oficina de Artes
actividades de 5 horas – Estudo do Meio (metade Tarde:
enriquecimento em ensino experimental) 13h30m
curricular 5 horas – Áreas de Expressão 3 tempos Educação Física !7h30m
(inclui Área de Projecto e Formação
Cívica) Inclui Estudo Acompanhado
Tempo de apoio ao
estudo 2 horas
semanais

2.4.3 Matriz Curricular do 2º Ciclo


A Carga horária semanal refere-se a tempo útil de aula e está organizada em períodos de 90
minutos, assumindo a sua distribuição por anos de escolaridade um carácter indicativo.
Em situações justificadas, a escola poderá propor uma diferente disposição de carga horária semanal dos
alunos, devendo contudo respeitar os totais por área curricular e ciclo, assim como o máximo global indicado
para cada ano de escolaridade. O trabalho a desenvolver pelos alunos integrará, obrigatoriamente,
actividades experimentais e actividades de pesquisa adequadas à natureza das diferentes áreas ou
disciplinas, nomeadamente no ensino das ciências (Decreto-Lei n.º 209/02, de 17 de Outubro que altera o artigo

13.º e os anexos I, II e III do Decreto Lei n.º 6/2001, de 18 de Janeiro).

Carga Horária Semanal (X 90 minutos)


Componentes do Currículo
5º Ano 6º Ano Total
Áreas Curriculares
Línguas e Estudos Sociais
Língua Portuguesa 2,5 90+90+45 2 90+90 4,5
10,5
Inglês 1,5 90+45 2 90+90 3,5
Hist. e Geo. de Portugal 1,5 90+45 1 90 2,5
Matemática e Ciências
Matemática 2 90+90 2 90+90 4 7
Ciências Natureza 1,5 90+45 1,5 90+45 3
Ed. Artística e Tecnológica
E.V.T. 2 90+90 2 90+90 4 6
Educação Musical 1 90 1 90 2
Educação Física 1 90 2 90+90 3 3
Formação Pessoal e Social
Área de Projecto 1 90 1 90 2
5,5
Estudo Acompanhado 1 45+45 1 45+45 2
Formação Cívica 1 45+45 0,5 45 1,5
E.M.R.C. 0,5 45 0,5 45 1 1
Introdução às TC (6ºano) *
0,5 45 0,5 45 1 1
Expressão Corporal (5ºano) *
Total 17 17 34
* Opção Escola/ Crédito a decidir pela Escola

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2.4.4 Matriz Curricular do 3º Ciclo

A Carga horária semanal refere-se a tempo útil de aula e está organizada em períodos de 90
minutos. O trabalho a desenvolver pelos alunos integrará, obrigatoriamente, actividades experimentais e
actividades de pesquisa adequadas à natureza das diferentes áreas ou disciplinas, nomeadamente no ensino
das ciências. (Decreto-Lei n.º 209/02, de 17 de Outubro que altera o artigo 13.º e os anexos I, II e III do Decreto Lei

n.º 6/2001, de 18 de Janeiro)

Carga Horária Semanal (X 90 minutos)


Componentes do Currículo
7º Ano 8º Ano 9º Ano Total
Áreas Curriculares
Língua Portuguesa 2,5 a) 90+90+45 2 90+90 2 90+90 6,5 6+0,5 a)
Línguas Estrangeiras
Lingua Estr. I 1,5 90+45 1,5 90+45 1,5 90+45 4,5 8
Lingua Estr. II 1 90 1,5 90+45 1 90 3,5
Ciências Humanas e Sociais
História 1 90 1,5 90+45 1,5 90+45 4 7
Geografia 1 90 1 90 1 90 3
Matemática 2 90+90 2 90+90 2 90+90 6 6
Ciências Físicas e Naturais
Física e Química 1 90 1b) 90 1,5 90+45 3,5 6,5+0,5 b)
Ciências Naturais 1 90 1,5 90+45 1 90 3,5
Educação Artística 0
Educação Visual 1 90 1 90 5,5
1,5 90+45
Educação Tecnológica/Outra 1 90 1 90
Educação Física 2 90+90 1 90 1,5 90+45 4,5 4,5
Introdução às TIC c) 1 90 1
Áreas Curriculares Não
Disciplinares
Área de Projecto 1 90 1 90 0,5 45 2,5 7
Estudo Acompanhado 1 45+45 1 45+45 1 45+45 3
Formação Cívica 0,5 45 0,5 45 0,5 45 1,5
E.M.R.C. 0,5 45 0,5 45 0,5 45 1,5 1,5
Total 18 18 18 54

a) Inclui 0,5 de reforço/Crédito a decidir pela Escola; b) Inclui 0,5 de reforço/Crédito a decidir pela Escola

Para finalizar, pretendemos alertar para o desdobramento das Áreas de Ciências Físicas e Naturais,
efectuado de acordo com o oficio 30/04, sendo a turma desdobrada no tempo correspondente a um bloco
de 90 minutos por ano de escolaridade, de modo a permitir a realização de trabalho experimental.

2.4.5 Calendarização das Disciplinas Semestrais

As disciplinas semestrais – Educação Tecnológica/Expressões Artísticas, estão organizadas de


Setembro a Fevereiro e de Fevereiro a Junho. Nestas aulas a turma é dividida em 2 grupos, ficando um
grupo em cada disciplina e trocam no semestre seguinte.
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2.5. Áreas Curriculares Não Disciplinares


Estas áreas são desenvolvidas em articulação entre si com as áreas disciplinares, incluindo uma
componente de trabalho dos alunos com as tecnologias da informação e da comunicação e constar
explicitamente do projecto curricular de turma.

2.5.1. Área de Projecto


Instituída pelo Decreto-Lei nº6/2001 de Janeiro, Área de Projecto, é uma área curricular não
disciplinar “visando a concepção, realização e avaliação de problemas, através da articulação de saberes de
diversas áreas curriculares, em torno de problemas ou temas de pesquisa ou de intervenção, de acordo com
as necessidades e os interesses dos alunos”.

2.5.1.1 Perfil do Professor


Tendo em conta estes objectivos e o carácter transdisciplinar desta área, não se considera prioritário
o grupo disciplinar a que pertence o professor. Mais relevante será atender às competências que o professor
deve possuir e desenvolver:
¾ Ser conhecedor dos alunos e do seu meio envolvente;
¾ Ser conhecedor dos seus problemas e expectativas de futuro;
¾ Ser promotor de projectos que respondam aos interesses dos alunos e que favoreçam o seu
desenvolvimento pessoal e social;
¾ Ser promotor de estratégias que contribuam para o trabalho de equipa, a cooperação e a solidariedade;
¾ Ser promotor de actividades que envolvam a consciência cívica dos alunos através de actividades de
participação na vida da escola;
¾ Ser estimulador de iniciativas que promovam a relação escola - meio;
¾ Ser estimulador do trabalho de equipa entre os professores e da interdisciplinaridade.

2.5.2. Estudo Acompanhado


Esta área curricular não disciplinar visa promover a aquisição, pelos alunos, de métodos de estudo e
de trabalho que lhes permitam realizar com crescente autonomia a sua aprendizagem e desenvolver a
capacidade de aprender a aprender, de acordo com o pressuposto de que aprender, por exemplo, a
consultar diversas fontes de informação, a elaborar sínteses ou a organizar trabalhos originais, constitui um
objectivo a assumir explicitamente pelos professores e em correspondência com as tarefas que se realizam
no âmbito das diversas disciplinas.

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2.5.2.1 Perfil do Professor


No 2º ciclo, e tendo em conta que as disciplinas que carecem de maiores hábitos e métodos de
estudo se distribuem por duas áreas – Línguas e Estudos Sociais, por um lado, Matemática e Ciências, por
outro – os tempos semanais destinados ao trabalho dos alunos nesta área deverão ser atribuídos
preferencialmente a dois professores destas áreas.
No 3º ciclo, sendo estes tempos semanais atribuídos a um único professor, não será tão relevante a
disciplina que lecciona, desde que tenha em conta as competências que deve desenvolver.
No entanto, como consequência da implementação do “Plano da Matemática”, com vista a combater o
elevado insucesso escolar a esta disciplina, neste ano lectivo de 2006/2007, estes tempos deverão ser
atribuídos a professores de matemática.

2.5.3. Formação Cívica


O Decreto-Lei nº6/2001, de 18 de Janeiro, consagra a Educação para a Cidadania como uma área de
formação transdisciplinar, estabelecendo contudo a área curricular não disciplinar de Formação Cívica como
espaço privilegiado para o seu desenvolvimento, “visando o desenvolvimento da consciência cívica dos
alunos como elemento fundamental no processo de formação de cidadãos responsáveis, críticos, activos e
intervenientes, com recurso, nomeadamente ao intercâmbio de experiências vividas pelos alunos, e à sua
participação, individual e colectiva, na vida da turma, da escola e da comunidade”.
A educação cívica deve construir-se, no dia a dia da escola, através da procura dos valores da
liberdade e da justiça, em reflexão aberta, em trabalho individual e em grupo e pela cidadania activa.

2.5.3.1 Perfil do Professor


Por determinação do Ministério da Educação, cabe ao Director de turma leccionar a Formação cívica,
promovendo esta cidadania activa, suscitando, entre outras actividades, a investigação e a reflexão sobre
temas como:
¾ Os direitos fundamentais da dignidade humana;
¾ A fundação de uma sociedade baseada na cooperação e na não-violência;
¾ A democracia e o respeito pelos outros e pelas suas opiniões;
¾ A participação e a responsabilidade cívica;
¾ A tolerância e o diálogo intercultural;
¾ A defesa do património e do ambiente;
¾ A justiça Social;
¾ A educação para a higiene e saúde;
¾ A educação sexual;
¾ A educação rodoviária.

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2.6. Disciplinas Oferta da Escola

2.6.1 Expressão Corporal


A disciplina de Expressão Corporal é a disciplina oferta da escola, no 5º ano de escolaridade, com os
seguintes objectivos:
¾ Promover a Educação para a Saúde;
¾ Estimular bons hábitos de higiene corporal;
¾ Reforçar a capacidade de fazer escolhas saudáveis;
¾ Incentivar o conhecimento das diferentes etapas do desenvolvimento corporal;
¾ Fortalecer a consciência da importância do bem-estar físico no desenvolvimento intelectual;
¾ Desenvolver a cooperação e o espírito de grupo;
¾ Valorizar a criatividade e o sentido estético.

2.6.2 Tecnologias da Comunicação


A disciplina de Tecnologias da Comunicação é a disciplina oferta de escola, no 6º ano de escolaridade,
pelas seguintes razões:
¾ A escola insere-se num meio sócio-cultural desfavorecido;
¾ A maior parte dos alunos não tem acesso a novas tecnologias em casa;
¾ A escola está equipada com bom material informático, sobretudo a sala 19;
¾ A área curricular de Tecnologias de Comunicação permite que um maior número de alunos
tenham acesso a novas tecnologias e se familiarizem com a linguagem informática;
¾ A área curricular de Tecnologias da Comunicação, permite uma maior rentabilização do material
informático com que a escola foi dotado.

2.7. Estruturas de Orientação Educativa


De acordo com o artigo 34º do regime de autonomia, administração e gestão e o Decreto
Regulamentar nº 10/99 o Agrupamento deve definir, de acordo com as suas particularidades e
especificidades do seu contexto educativo, as estruturas de orientação educativa que colaboram com a
direcção executiva e com o conselho pedagógico no desenvolvimento do Projecto Educativo e do Projecto
Curricular do Agrupamento, no sentido de assegurar o acompanhamento eficaz do percurso escolar dos
alunos, com vista a promover a qualidade educativa, no âmbito do reforço da articulação curricular, da
organização, acompanhamento e avaliação das actividades das turmas e da coordenação pedagógica de
ciclo de ensino.
Estão definidas, no Agrupamento, as seguintes estruturas de orientação educativa:

2.7.1. Conselhos de Docentes


O Conselho de Docentes do 1.º ciclo é constituído pela totalidade dos Professores do 1º Ciclo do
Agrupamento, incluindo os professores do Apoio Educativo.

O Conselho de Docentes do Pré-escolar é constituído por 10 docentes.


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2.7.2. Coordenação de Ciclo


Nos termos do D.L. 115/A/98 e do Art.º 8º do Decreto Regulamentar n.º 10/99 de 21 de Julho o
Conselho de Coordenação Pedagógica de ciclo tem como objectivo coordenar, articular e harmonizar as
actividades desenvolvidas pelas turmas que o compõem, reunindo por secções: Um coordenador do 1º e 2º
anos de escolaridade e um coordenador do 3º e 4º anos de escolaridade.

2.7.3. Departamentos Curriculares


Asseguram, nos 2º e 3º ciclos, o acompanhamento eficaz do percurso escolar dos alunos e promovem
a qualidade educativa, no âmbito da articulação curricular entre as várias disciplinas que os constituem, na
aplicação dos planos de estudo, estando constituídos os seguintes:

¾ Línguas (Língua portuguesa, Inglês e Francês);


¾ Ciências Sociais e Humanas (História e Geografia de Portugal, História, Geografia e Educação Moral e
Religiosa Católica);
¾ Matemática e Ciências Físico-Químicas e Naturais (Matemática, Ciências Físico-Químicas, Ciências
Naturais e Ciências da Natureza);
¾ Artes (Educação Visual e Tecnológica, Educação Tecnológica, Educação Visual)
¾ Expressões Física e Musical (Educação Física, Educação Musical e Tecnologias da Informação e
Comunicação)

2.7.4. Conselhos de Turma


Asseguram, no 2º e 3º ciclos, o desenvolvimento do plano curricular aplicável aos alunos da turma, de
forma integrada e numa perspectiva de articulação interdisciplinar, sendo constituídos por todos os
professores da turma, pelo delegado da turma e por um representante dos encarregados de educação,
excepto nos conselho de turma de avaliação.

2.7.5. Conselhos de Directores de Turma


Asseguram, ainda no 2º e 3º ciclos, a articulação pedagógica no âmbito da organização,
acompanhamento e avaliação das turmas de cada ciclo de estudos, sendo constituídos por todos os
Directores de Turma desse ciclo.

2.8. Estruturação dos Apoios a alunos com Necessidades Educativas Especiais:

Quando se fala em alunos com Necessidades Educativas Especiais é obrigatório fazer referência ao
princípio da inclusão. Este princípio preconiza serviços educacionais, na classe regular, apropriados ao
aluno com NEE, incluindo as severas.

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Sem dúvida que a Declaração de Salamanca (1994) sobre os Princípios, a Política e as Práticas na área das
Necessidades Educativas Especiais se inspirou no reconhecimento da necessidade de conseguir uma
escolas para todos, isto é, que as escolas incluam todos os alunos, aceitem as diferenças, apoiem a
aprendizagem e respondam às necessidades individuais. Neste contexto, os Apoios Educativos surgem como
uma aposta na escola inclusiva, visando promover a igualdade de oportunidades que permita o sucesso de
todos os alunos independentemente das suas diferenças individuais. Mas, para esta melhoria efectiva da
escola é necessário uma articulação com os recursos disponíveis na comunidade local de forma a conseguir
uma melhor qualidade educativa para todos os alunos.

2.8.1 - Orientações Curriculares para Alunos com Necessidades Educativas Especiais


Os apoios especializados visam responder às necessidades educativas especiais dos alunos com
limitações significativas ao nível da actividade e da participação, num ou vários domínios de vida,
decorrentes de alterações funcionais e estruturais, de carácter permanente, resultando em dificuldades
continuadas ao nível da comunicação, da aprendizagem, da mobilidade, da autonomia, do relacionamento
interpessoal e da participação social e dando lugar à mobilização de serviços especializados para promover o
potencial de funcionamento biopsicosocial. Os apoios especializados podem implicar a adaptação de
estratégias, recursos, conteúdos, processos, procedimentos e instrumentos, bem como a utilização de
tecnologias de apoio. Portanto, não se trata só de medidas para os alunos, mas também de medidas de
mudança no contexto escolar. Entre os alunos com deficiências e incapacidades alguns necessitam de
acções positivas que exigem diferentes graus de intensidade e de especialização.
Os apoios especializados são prestados na educação pré -escolar e nos ensinos básico e secundário dos
sectores público, particular e cooperativo, visando a criação de condições para a adequação do processo
educativo às necessidades educativas especiais dos alunos com limitações significativas ao nível da
actividade e da participação num ou vários domínios de vida, decorrentes de alterações funcionais e
estruturais, de carácter permanente, resultando em dificuldades continuadas ao nível da comunicação, da
aprendizagem, da mobilidade, da autonomia, do relacionamento interpessoal e da participação social.
A educação especial tem por objectivos a inclusão educativa e social, o acesso e o sucesso educativo, a
autonomia, a estabilidade emocional, bem como a promoção da igualdade de oportunidades, a preparação
para o prosseguimento
de estudos ou para uma adequada preparação para a vida profissional e para uma transição da escola para
o emprego das crianças e dos jovens com necessidades educativas especiais nas condições acima descritas.

2.8.2. Adequação do processo de ensino e de aprendizagem

A adequação do processo de ensino e de aprendizagem integra medidas educativas que visam promover a
aprendizagem e a participação dos alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente.
Constituem medidas educativas referidas no número anterior:
a) Apoio pedagógico personalizado;
b) Adequações curriculares individuais;
c) Adequações no processo de matrícula;

15
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d) Adequações no processo de avaliação;


e) Currículo específico individual;
f) Tecnologias de apoio.
As medidas referidas podem ser aplicadas cumulativamente, com excepção das alíneas b) e e), não
cumuláveis entre si.
Compete ao conselho executivo e ao respectivo departamento de educação especial orientar e assegurar o
desenvolvimento dos referidos currículos.

2.8.3 - Procedimentos de referenciação e avaliação

Processo de Referenciação: A referenciação deve ser feita ao órgão de gestão da escola ou do


agrupamento mediante o preenchimento de um documento onde explicitem as razões que levaram a
referenciar a situação e se anexe toda a documentação considerada relevante para o processo de avaliação.

Processo de avaliação: Referenciada a criança ou jovem solicita-se ao Departamento de Educação


Especial um relatório técnico-pedagógico, com os contributos dos restantes intervenientes no processo, onde
sejam identificadas, as necessidades educativas especiais. A determinação dos apoios especializados e das
adequações do processo de ensino aprendizagem de que o aluno deve beneficiar;
Nos casos em que se considere não se estar perante uma situação de que não necessite de intervenção
especializada solicitar ao Departamento de Educação Especial o encaminhamento dos alunos para os apoios
disponibilizados pela escola que melhor se adeqúem à sua condição específica.
No relatório técnico-pedagógico constarão os resultados da avaliação com referência à CIF (Classificação
Internacional de Funcionalidade) que servirão de base à elaboração do Programa Educativo Individual. Este
relatório é parte integrante do processo individual do aluno.
A avaliação e a elaboração do programa educativo individual deve ficar concluído no prazo máximo de 60
dias após a referenciação.

Plano Individual de Transição: sempre que o jovem apresente necessidades educativas especiais que o
impeçam de adquirir as aprendizagens e competências definidas no currículo comum e que esteja com um
currículo especifico individual deve ser implementado o plano individual de transição com inicio três anos
antes da idade limite de escolaridade obrigatória.

2.8.4 - Programa educativo individual


O programa educativo individual é o documento que fixa e fundamenta as respostas educativas e
respectivas formas de avaliação.
O programa educativo individual documenta as necessidades educativas especiais da criança ou jovem,
baseadas na observação e avaliação de sala de aula e nas informações complementares disponibilizadas
pelos participantes no processo.
O programa educativo individual integra o processo individual do aluno.

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2.8.4.1 - Elaboração do programa educativo individual


Na educação pré -escolar e no 1.º ciclo do ensino básico, o programa educativo individual é elaborado,
conjunta e obrigatoriamente, pelo docente do grupo ou turma, pelo docente de educação especial, pelos
encarregados de educação e sempre que se considere necessário, pelos serviços referidos na alínea a) do
n.º 1 e no n.º 2 do artigo 6.º, sendo submetido à aprovação do conselho pedagógico e homologado pelo
conselho executivo.

Nos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e no ensino secundário e em todas as modalidades não sujeitas a
monodocência, o programa educativo individual é elaborado pelo director de turma, pelo docente de
educação especial, pelos encarregados de educação e sempre que se considere necessário pelos serviços
referidos na alínea a) do n.º 1 e no n.º 2 do artigo 6.º, sendo submetido à aprovação do conselho
pedagógico e homologado pelo conselho executivo.

Do modelo de programa educativo individual devem constar, de entre outros, obrigatoriamente:


a) A identificação do aluno;
b) O resumo da história escolar e outros antecedentes relevantes;
c) A caracterização dos indicadores de funcionalidade e do nível de aquisições e dificuldades do aluno;
d) Os factores ambientais que funcionam como facilitadores ou como barreiras à participação e à
aprendizagem;
e) Definição das medidas educativas a implementar;
f) Discriminação dos conteúdos, dos objectivos gerais e específicos a atingir e das estratégias e recursos
humanos e materiais a utilizar;
g) Nível de participação do aluno nas actividades educativas da escola;
h) Distribuição horária das diferentes actividades previstas;
i) Identificação dos técnicos responsáveis;
j) Definição do processo de avaliação da implementação
do programa educativo individual;
l) A data e assinatura dos participantes na sua elaboração e dos responsáveis pelas respostas educativas a
aplicar.

2.8.5 - Coordenação do programa educativo individual


O coordenador do programa educativo individual é o educador de infância, o professor do 1.º ciclo ou o
director de turma, a quem esteja atribuído o grupo ou a turma que o aluno integra.
A aplicação do programa educativo individual carece de autorização expressa do encarregado de
educação, excepto nas situações previstas no n.º 2 do artigo 3.º do decreto-lei 3/2008.

2.8.6 - Acompanhamento do programa educativo individual (Artigo 13.º)


Processo de Avaliação

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O programa educativo individual deve ser revisto a qualquer momento e, obrigatoriamente, no final de cada
nível de educação e ensino e no fim de cada ciclo do ensino básico.
A avaliação da implementação das medidas educativas deve assumir carácter de continuidade, sendo
obrigatória pelo menos em cada um dos momentos de avaliação sumativa interna da escola.
Dos resultados obtidos por cada aluno com a aplicação das medidas estabelecidas no programa educativo
individual, deve ser elaborado um relatório circunstanciado no final do ano lectivo.
O relatório referido no número anterior é elaborado, conjuntamente pelo educador de infância, professor do
1.º ciclo ou director de turma, pelo docente de educação especial, pelo psicólogo e pelos docentes e
técnicos que acompanham o desenvolvimento do processo educativo do aluno e aprovado pelo conselho
pedagógico e pelo encarregado de educação.
O relatório explicita a existência da necessidade de o aluno continuar a beneficiar de adequações no
processo de ensino e de aprendizagem, propõe as alterações necessárias ao programa educativo individual e
constitui parte integrante do processo individual do aluno.
O relatório referido nos números anteriores, ao qual é anexo o programa educativo individual, é
obrigatoriamente comunicado ao estabelecimento que receba o aluno, para prosseguimento de estudos ou
em resultado de processo de transferência.

3. Orientações Curriculares

3.1. Conceito de Currículo


O currículo diz respeito ao conjunto das aprendizagens que se entendem como as mais adequadas
aos alunos, perspectivando a sua formação pessoal e integral como cidadãos de pleno direito na sociedade.
Nessa perspectiva, torna-se importante que partindo, quer das competências gerais pretendidas para cada
ciclo, quer das competências transversais definidas com base no Projecto Educativo do Agrupamento, se
articule o currículo nacional com as necessidades e as características dos nossos alunos, por forma a que se
não ensine a todos da mesma forma, ao mesmo tempo e ao mesmo ritmo.
Tal desiderato implica que as estruturas de coordenação e articulação curricular promovam espaços
de participação e de cooperação entre os seus membros, com vista a uma reformulação permanente quer
das competências essenciais das diversas áreas curriculares, quer de toda a instrumentação didáctica.

3.2 – Áreas Curriculares Não Disciplinares


Com base na diagnose de problemas e nas linhas orientadoras do Projecto Educativo do
Agrupamento, define-se como prioritário o desenvolvimento das seguintes competências transversais:
1- Ter hábitos e métodos de trabalho conducentes ao sucesso escolar, nomeadamente a utilização
das novas tecnologias da informação e comunicação e o uso regular da biblioteca escolar como apoio às
actividades lectivas;
2- Cumprir normas e princípios básicos com vista a uma boa convivência social entre todos;
3 -Manifestar hábitos correctos na alimentação e na higiene;
4- Revelar apreço pelas diferentes manifestações culturais e artísticas;

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5- Participar responsavelmente, com espírito de iniciativa e autonomia, em actividades extra-


curriculares, de natureza recreativa, cívica e cultural.
No 1º Ciclo

3.2.1. Estudo Acompanhado


A Área Curricular não disciplinar de Estudo Acompanhado, visa a aquisição de competências que
permitam a apropriação pelos alunos de métodos de estudo e de trabalho e proporcionem o
desenvolvimento de atitudes e de capacidades que favoreçam uma maior autonomia na realização das
aprendizagens.
Esta área deve ser desenvolvida em articulação com as áreas disciplinares, incluindo uma
componente de trabalho dos alunos com as tecnologias da informação e da comunicação.

Objectivos

¾ Desenvolver estratégias de estudo que possibilitem a aquisição de um conjunto de ferramentas de


aprendizagem;
¾ Adequar as práticas às necessidades dos alunos de forma a superar dificuldades de aprendizagem ou
possibilitar actividades de enriquecimento;
¾ Desenvolver competências de consulta e utilização de diversas fontes de informação e comunicação;
¾ Explorar o potencial de cada aluno e rentabiliza-lo ao nível da partilha grupo/turma;
¾ Proporcionar aos professores e mediadores a função de observadores.
Estratégias

¾ Praticar a consulta do dicionário;


¾ Recolher e seleccionar informação;
¾ Planificar o estudo de acordo com as prioridades ou necessidades;
¾ Orientar a consulta de enciclopédias;
¾ Ajudar a resolver dúvidas;
¾ Praticar a elaboração de esquemas simplificadoras dos conteúdos estudados;

¾ Treinar o uso da memória;


¾ Fazer perguntas sobre os conteúdos estudados.

3.2.2. Formação Cívica

A Área Curricular não disciplinar Formação Cívica, é um espaço privilegiado para o desenvolvimento
da educação para a cidadania, visando o desenvolvimento da consciência cívica dos alunos, como elemento
fundamental no processo de cidadãos responsáveis, críticos, activos, com recurso, nomeadamente, ao
intercâmbio de experiências vividas e à sua participação, individual e colectiva, na vida da turma, da escola e
da comunidade.
A Formação Cívica visa o desenvolvimento da educação para a cidadania, devendo constituir um
espaço privilegiado para o diálogo e reflexão sobre experiências vividas e preocupações sentidas pelos

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alunos e sobre questões relativas à sua participação, individual e colectiva na vida da turma, da escola e da
comunidade.
Esta área deve ser um espaço onde sejam trabalhadas capacidades através do diálogo que
permitam a aquisição de valores e princípios que guiem a conduta dos alunos. Valores como a amizade, a
honestidade, a sinceridade adquirem-se mais facilmente num ambiente onde se pratiquem com
naturalidade. O que se pretende não é que se adquira um saber teórico, mas sim um saber prático para que
o aluno consiga actuar com correcção ética de acordo com as aquisições feitas.

Objectivos

¾ Desenvolver nos alunos um conjunto de valores para que adoptem conscientemente atitudes e
comportamentos no exercício da cidadania.
¾ Potenciar o desenvolvimento integral dos alunos, com ênfase nas dimensões pessoal, colectiva e social;
¾ Promover valores de tolerância e solidariedade;
¾ Estimular a participação dos alunos na vida da turma, da escola e da comunidade em que estão
inseridos.

Competências

¾ Aquisição de espírito crítico e interiorizarão de valores;


¾ Aprender a respeitar os outros e adquirir atitudes de auto-estima;
¾ Ser capaz de comunicar sem entrar em conflito;
¾ Desenvolver capacidades de análise e discussão para tomar decisões pessoais e colectivas que levem ao
melhoramento do seu desempenho na sociedade;
¾ Adquirir conhecimentos fundamentais para compreender a sociedade e as instituições;
¾ Desenvolver capacidades de participação que levem a formar cidadãos civicamente responsáveis.
¾ Desenvolver as vertentes de pesquisa e de intervenção, utilizando adequadamente as tecnologias da
informação e comunicação.

A Formação Cívica deve ser tratada num espaço semanal a determinar. Deve partir de debates sobre
situações diárias vividas na aula, na escola ou trazidas de casa pelos alunos. Pode ainda ter por base
problemas da comunidade, sendo um espaço aberto ao diálogo e ao intercâmbio de experiências vividas por
todos ou por cada um. Devem realizar-se sessões de carácter informativo e de debate sob forma de:

¾ Assembleias de alunos / turmas;


¾ Reuniões de grande grupo;
¾ Diálogos clarificadores que poderão ter por base guiões orientadores;
¾ Frases inacabadas e perguntas esclarecedoras;
¾ Leitura e meios audiovisuais;

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¾ Outra forma que os docentes encontrem para trabalhar de acordo com as suas realidades.

3.2.3. - Área de Projecto

A Área de Projecto, visa a concepção, realização e avaliação de projectos, através da articulação de


saberes de diversas áreas curriculares, em torno de problemas ou temas de pesquisa ou de intervenção de
acordo com as necessidades e os interesses dos alunos.
A área de projecto tem o objectivo central envolver os alunos na concepção, realização e avaliação
de projectos, permitindo-lhes articular saberes de diversas áreas em torno de problemas ou temas de
pesquisa ou de intervenção. Esta área deve ser integrada no plano de cada turma, podendo implicar a
colaboração entre diferentes turmas.
Esta área deve ser desenvolvida em articulação entre si e com as áreas disciplinares, incluindo uma
componente de trabalho dos alunos com as tecnologias da informação e da comunicação.

Competências

Desenvolver competências sociais, tais como a comunicação, o trabalho em equipa, a gestão de


conflitos, a tomada de decisões.

¾ Aprender a resolver problemas, partindo das situações e dos recursos existentes.


¾ Promover a integração de saberes através da sua aplicação contextualizada e abrangendo as diversas
áreas disciplinares.
¾ Desenvolver as vertentes de pesquisa e de intervenção, utilizando adequadamente as tecnologias da
informação e comunicação.
¾ Aprender a avaliar o seu próprio desempenho.
¾ Estimular a experimentação, a reflexão e a partilha.
¾ Permitir uma Educação mais integradora, equilibrada e coerente.

Estratégias

¾ Levantamento de temas/ áreas de interesse dos alunos;


¾ Aplicação prática de conhecimentos;
¾ Pesquisa, recolha e registo da informação através de orientações pré-estabelecidas;
¾ Organização da informação;
¾ Utilização de materiais adequados;
¾ Aulas de campo;
¾ Realização de visitas de estudo;
¾ Elaboração de mini – projectos;

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3.3. Nos 2º e 3º Ciclos

3.3.1. Área de Projecto

Áreas de Exploração no presente ano lectivo:


1º Período/ Educação para a saúde: Alimentação.
2º Período/ Educação para a saúde: Regras de higiene pessoal.
3º Período/ A importância da prática desportiva para a saúde.

3.3.2 - Competências a desenvolver:

¾ Promover comportamentos saudáveis e prevenção de comportamentos de risco relacionados com a


alimentação.
¾ Reforçar a capacidade de fazer escolhas saudáveis.
¾ Discutir com os alunos o conceito de saúde.
¾ Discutir com os alunos os factores que influenciam a saúde humana.
¾ Fazer a ponte entre a promoção da saúde e a alimentação.
¾ Fortalecer a consciência de que o bem-estar físico e o bem-estar estão associados à alimentação.
¾ Promover o conhecimento dos nutrientes, das suas funções e do valor nutritivo dos alimentos.
¾ Promover o conhecimento de normas de higiene alimentar.
¾ Reforçar a capacidade de fazer escolhas saudáveis.
¾ Promover educação para os afectos.
¾ Saber comunicar verbalmente os sentimentos.
¾ Promover o conhecimento de si próprio.
¾ Incentivar o conhecimento das diferentes etapas do desenvolvimento sexual.
¾ Aprender a lidar com a sexualidade.
¾ Informar sobre doenças sexualmente transmissíveis.
¾ Sensibilizar para a educação sexual ao longo de toda a vida.
¾ Desenvolver o gosto e saber ser responsáveis em trabalhos de grupo;
¾ Cooperar em tarefas e projectos comuns;
¾ Desenvolver capacidades de adoptar atitudes favoráveis ao ensino/aprendizagem;
¾ Organizar situações de interacção/intervenção de expressão oral e escrita que permitam aos alunos
intervenções personalizadas, autónomas e críticas;
¾ Desenvolver actividades que potenciem capacidades e atitudes que permitam aos alunos ser cidadãos
conscientes, responsáveis e críticos;
¾ Aprender a ter uma atitude cívica e interventiva quer ao nível dos seus problemas escolares/individuais
quer em âmbitos mais alargados do mundo actual;
¾ Valorizar atitudes de respeito, tolerância e honestidade nas relações intra e extra pessoais na sala de aula
com os colegas, turma e professora;
¾ Desenvolver atitudes de sociabilidade

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3.3.3 - Metodologias:

¾ Realização de um brainstorming (chuva de ideias).


¾ Privilegiar as metodologias activas e participativas.
¾ Promover momentos de trabalho de grupo e de reflexão individual.
¾ Realização de palestras, em colaboração com o Centro de saúde das Taipas.

3.3.4 - Apresentação de trabalhos


¾ Relatórios
¾ Cartazes
¾ Filmes
¾ Exposições
¾ Dramatizações

3.3.5 - Avaliação
Avaliação vai acompanhar todo o desenvolvimento do projecto, podendo ser utilizados vários
instrumentos, como: fichas, inquérito, diálogos …
A correcta aplicação dos instrumentos de avaliação permitirá reflectir sobre a dinâmica/
funcionamento do grupo, melhorar/ corrigir procedimentos, reformular estratégias e valorizar o produto
final.

3.4. Estudo Acompanhado:

3.4.1. Orientações Iniciais

Apresentação; objectivos e métodos da área curricular; organização do caderno diário.

¾ 3.4.2 - Como organizar o estudo

Diagnóstico do insucesso no estudo; condições de estudo (horário, local e distractores de


estudo); como planificar e organizar o estudo; como utilizar o manual; auto-avaliação da sessão
de estudo.

¾ 3.4.3 - Como aproveitar melhor as aulas

Como me porto nas aulas?; que fazer durante as aulas e após as aulas; factores que ajudam a
concentração; como tirar apontamentos nas aulas; exercícios de atenção/concentração.

¾ 3.4.4 - Estudo orientado nas diversas disciplinas

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Plano da Matemática; Estudo direccionado para os testes; apoio às diversas disciplinas,


sobretudo Matemática e Língua Portuguesa.

¾ 3.4.5 - Como melhorar a realização dos testes

Como me sinto face aos testes; como preparar um teste; como proceder durante um teste;
compreender as “palavras chave” usadas pelos professores nos testes; autoavaliação sobre a
realização de um teste.

¾ 3.4.6 - O que melhorar no meu estudo

Diagnóstico do sucesso/insucesso no período anterior; o que fazer para melhorar;


reorganização do caderno diário, do horário de estudo e do local de estudo;

¾ 3.4.7. Diferentes técnicas de estudo

Como tratar a informação escrita; como resumir; como parafrasear; como fazer esquemas;
como sublinhar; como seleccionar as “ideias chave” de um texto; saber ler e compreender um
texto; como consultar um dicionário; como tirar conclusões; treinar a memória; como utilizar as
TIC.

3.4.9. Competências a desenvolver

¾ O gosto pelo estudo e pela organização pessoal;


¾ Comportamentos adequados no desempenho do papel de aluno;
¾ Um relacionamento positivo entre aluno/professor, aluno/aluno, alunos/outros;
¾ O Combate de atitudes negativas face ao estudo;
¾ A organização e a estruturação o tempo;
¾ A organização do local de estudo;
¾ As capacidades de atenção e concentração nas aulas;
¾ A atitude positiva na sala de aula;
¾ A capacidade de tirar apontamentos;
¾ O Controlo da ansiedade perante as situações de exame/ teste;
¾ Competências ao nível da preparação e realização de testes e exames;
¾ A persistência e a autoconfiança;

¾ A capacidade de auto-crítica;

¾ A capacidade de tratar a informação;

¾ A capacidade de fazer resumos e anotações;


¾ A capacidade de fazer e interpretar esquemas;

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¾ A optimização da leitura;
¾ A capacidade de pesquisa e consulta nos diversos suportes informativos;

¾ A capacidade de memorização;

¾ Competências específicas das diversas disciplinas, sobretudo Matemática ( com maior relevo nas
turmas abrangidas pelo Plano da Matemática ) e Língua Portuguesa.

3.4.10 . Actividades, metodologias e estratégias

¾ Realização de fichas e outros trabalhos que visem o desenvolvimento e a aquisição de métodos e


hábitos de estudo;
¾ Organização do caderno diário;
¾ Utilização de diferentes formas de comunicação escrita, adequadas ao nível etário ( resumos,
sínteses e relatórios)
¾ Desenvolvimento da comunicação oral: pequenos debates; apresentações orais dos trabalhos ao
nível da turma...
¾ Enriquecimento da comunicação, através da análise e produção de tabelas, quadros, esquemas.
¾ Utilização de meios informáticos como suporte da comunicação, recorrendo a programas de
processamento de texto, CD Rom's informativos e consulta e sites na Internet;
¾ Apoio na preparação para as fichas de avaliação;
¾ Estudo orientado de Matemática;
¾ Utilização de estratégias diversificadas para a concretização de problemas;
¾ Articulação de saberes e conceitos para compreender uma situação ou problema;
¾ Resolução de problemas de raciocínio lógico e/ou abstracto;
¾ Pesquisar, interpretar e organizar a informação, em função de questões ou problemas a resolver
em respectivos contextos;
¾ Aquisição de técnicas de investigação: registar e tratar diferentes tipos de informação; identificar
problemas; formular hipóteses simples; elaborar conclusões simples;
¾ Valorização da transversalidade da Língua Portuguesa;
¾ Implementação de estratégias que facilitem o estudo: resumos; esquemas; consulta dos manuais;
consulta de enciclopédias; consulta de dicionários;
¾ Resolução de exercícios para desenvolver a capacidade de memorização e de concentração;
¾ Implementação de estratégias de apoio ao estudo nas diversas disciplinas;
¾ Resolução de fichas com operações numéricas;

3.4.11 - Modalidades de avaliação

¾ Observação da motivação e empenho na realização das tarefas propostas

¾ Observação centrada na:


o capacidade de partilhar saberes
o participação oral e escrita

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o capacidade de aplicação de conhecimentos


o atitudes e comportamento
o recolha e tratamento de dados
o capacidade de autonomia
o capacidade crítica
o aplicação de conhecimentos
o espírito de cooperação
o capacidade de análise, argumentação e síntese

¾ Fichas escritas de auto-avaliação.

3.5 Formação Cívica

3.5.1 - Competências a desenvolver

¾ Promover o auto conhecimento e a maturidade vocacional.


Promover o exercício da cidadania: regras de convivência e de respeito mútuo que contribuam para a
formação de cidadãos tolerantes e civicamente responsáveis.
¾ Promover o conhecimento das várias profissões e ofertas educativas.
¾ Elevar as expectativas de futuro dos educandos e o subsequente investimento na vida escolar.
¾ Estimular a construção de projectos de vida escolar e profissional.
¾ Desenvolver a capacidade de trabalhar em grupo.
¾ Discutir com os alunos acerca da importância do investimento precoce na construção de projectos de
vida escolar e profissional.
¾ Debater com os alunos do nono ano de escolaridade expectativas face à actividade profissional

3.5.2 - Metodologias

¾ Implementar metodologias activas e participativas.


¾ Promover momentos de trabalho de grupo e de reflexão individual.

3.5.3 - Apresentação de trabalhos

¾ Relatórios
¾ Cartazes
¾ Filmes
¾ Exposições
¾ Dramatizações

26
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3.5.4 - Avaliação

Avaliação vai acompanhar todo o desenvolvimento do projecto, podendo ser utilizados vários
instrumentos, como: fichas, inquéritos, diálogos …
A correcta aplicação dos instrumentos de avaliação permitirá reflectir sobre a dinâmica/
funcionamento do grupo, melhorar/ corrigir procedimentos, reformular estratégias e valorizar o produto
final.

4. Articulação Curricular
Todos os graus de ensino devem ser representados nos diferentes órgãos de Gestão e sempre que
necessário é conveniente que reúnam entre si. As decisões pedagógicas e gestionárias devem sempre que
possíveis ser favoráveis à ideia de Agrupamento. A gestão de recursos que tenha em conta a comunidade e
o desenvolvimento e não se funda com opções conservadoras subjacentes a modelos organizacionais pouco
democráticos.
O desenvolvimento curricular terá como fio condutor, as opções decorrentes do projecto educativo,
a autonomia e os normativos conducentes ao acesso e sucesso escolar de todos os alunos sem excepção. À
organização das Turmas está subjacente a igualdade de oportunidades e a integração social daqueles que
mais precisam. Devem-se desenvolver procedimentos descentralizadores e autonómicos com vista ao
desenvolvimento de mudança e aproveitamento dos recursos existentes, implementará uma prática
decorrente, tendente a uma política educativa e organizacional reconhecedora, com sentido de humanidade
e dignificadora de todos os alunos.
O projecto curricular de escola virá a reflectir a realidade da comunidade educativa que beneficia,
assim, não poderá ser um documento acabado, mas um conjunto de metas e orientações, dedicadas a
comportar uma realidade educativa concreta, vinculada ao seu projecto educativo, já reconhecido de todos
os seus intervenientes.

4.1. Na Educação Pré-escolar e 1º Ciclo

A articulação entre as várias etapas do percurso educativo implica uma sequencialidade progressiva,
conferindo a cada etapa a função de completar, aprofundar e alargar a etapa anterior, numa perspectiva de
continuidade e unidade global de educação/ensino.
Aos educadores de infância e professores do 1.º ciclo compete ter uma atitude proactiva na procura desta
continuidade/sequencialidade, não deixando de afirmar a especificidade de cada etapa, porém criando
condições para uma articulação co-construída escutando os pais, os profissionais, as crianças e as suas
perspectivas.
A transição das crianças da Educação Pré-Escolar para o 1º Ciclo do Ensino Básico (CEB) ainda que
relativamente uniforme em termos de idade, revela grande diferença quanto ao número de anos de
frequência da Educação Pré-Escolar e quanto à situação em que cada uma se encontra.

27
Agrupamento Vertical de Escolas de Briteiros Projecto Curricular do Agrupamento

A planificação conjunta da transição das crianças é condição determinante para o sucesso da sua integração
na escolaridade obrigatória. Cabe ao educador, em conjunto com o professor do 1º CEB, proporcionar à
criança uma situação de transição facilitadora da continuidade educativa. Esta transição envolve estratégias
de articulação que passam não só pela valorização das aquisições feitas pela criança no jardim de infância,
como pela familiarização com as aprendizagens escolares formais.
O Processo Individual da Criança que a acompanha na mudança da Educação Pré-Escolar para o 1º
CEB assume particular relevância, enquanto elemento facilitador da continuidade educativa. Nessa
perspectiva, sugerem-se, a título de exemplo, no esquema apresentado tendo por base legislação recente na
Circular nº 17/DSDC/DEPEB/2007 algumas estratégias facilitadoras de articulação, organizadas e realizadas
conjuntamente pelo Jardim de Infância e pela Escola do 1º CEB:

4.2. Entre o 1º Ciclo e o 2º Ciclo

Quando se aproxima a mudança entre 1º e 2º ciclos, esta provoca necessariamente momentos de


angústia e instabilidade emocional nos jovens. Colocam-se ainda receios e ansiedades, face às diferenças
existentes ( espaços, muitos professores, maior número de disciplinas...)

A continuidade educativa, pressupõe uma articulação que reconheça as diferenças de cada nível
tendo com base a diferenciação e o respeito da evolução de cada jovem. Assim a articulação curricular entre
1º e 2º ciclos deve assegurar um processo de desenvolvimento contínuo, que facilite a troca de
28
Agrupamento Vertical de Escolas de Briteiros Projecto Curricular do Agrupamento

comunicação entre os professores, que respeite a aprendizagem de cada aluno e acima de tudo que o
prepare para os desafios que terá de enfrentar no futuro.

A transição de ciclo decorrerá no seio da Equipa de Articulação e Monitorização Pedagógica onde


estão representados dois docentes do 1º ciclo como forma de elo condutor e facilitador de diálogo,
perspectivando uma transição adequada e positiva.

Formas de Articulação:

Maior harmonização de procedimentos e concertação de estratégias de forma global e integrada no


desenvolvimento da valorização pessoal numa perspectiva de transição adequada e positiva de ciclo.
Propiciar/estimular acções educativas no desenvolvimento de estratégias pessoais para aquisição de
métodos e hábitos de estudo e participação na sala de aula .
Maior necessidade do conhecimento das competências essenciais desenvolvidas entre 1º e 2º ciclo.
Momentos de diálogo entre docentes para troca de informação sobre as aprendizagens dos alunos e
actividades conjuntas que valorizem o currículo nos dois níveis de ensino.

Reuniões com Pais/ Encarregados de Educação na preparação dos filhos para a mudança da nova etapa
educativa .

29
Agrupamento Vertical de Escolas de Briteiros Projecto Curricular do Agrupamento

4.3. Entre o 2º e 3º Ciclos

Nos 2º e 3º ciclos, com o objectivo de assegurar o acompanhamento eficaz do percurso escolar dos
alunos e promover a qualidade educativa, em colaboração com o Conselho Executivo e o Conselho
Pedagógico, no âmbito da articulação curricular, da organização, acompanhamento e avaliação das turmas e
da organização pedagógica de cada ciclo de ensino mencionado, existem as seguintes estruturas:
Departamentos Curriculares, Conselhos de Turma e Conselhos de Directores de Turma.
A promoção de espaços de participação e de cooperação entre os seus membros, com vista a uma
articulação curricular interdisciplinar profícua e uma reformulação permanente, quer das competências
essenciais das diversas áreas curriculares, quer de toda a instrumentação didáctica, constitui o principal
objectivo destas estruturas, em ordem à elaboração, execução, acompanhamento e avaliação do Projecto
Curricular de Turma, principal alicerce de todas as aprendizagens.

As componentes do Projecto Curricular de Turma, cuja responsabilidade directa na sua


elaboração, execução, acompanhamento e avaliação pertence ao Conselho de Turma, devem ser as
seguintes:
A – Caracterização da Turma
¾ Caracterização sócio-económico e cultural da turma;
¾ Expectativas dos alunos para o futuro;
¾ Motivações/interesses dos alunos;
30
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¾ Identificação dos problemas da turma;


¾ Identificação dos alunos merecedores de atenção especial;
B – Identificação de uma estratégia educativa global para a turma
¾ Competências a atingir;
¾ Metodologias mais adequadas à turma;
¾ Individualização do processo ensino-aprendizagem;
¾ Critérios de avaliação a utilizar;
C – Planificação da acção educativa e de definição dos modos de articulação horizontal
¾ Articulação entre disciplinas;
¾ Área de Projecto;
¾ Estudo Acompanhado;
¾ Formação Cívica;
D – Planificação das actividades de enriquecimento curricular/extra curricular
¾ Actividades de complemento curricular;
¾ Participação da turma no Plano de Actividades;

E – Momentos, formas e instrumentos de avaliação


¾ Periódica a partir dos Conselhos de turma ordinários e extraordinários;
¾ A partir das aprendizagens e da aquisição de competências dos alunos;
Resultados dos alunos e participação nas actividades.

5. Organização e Gestão das Actividades de Animação e de Apoio à Família na


Educação Pré-escolar e Actividades de Enriquecimento Curricular

Fazendo referencia à Circular nº 17/DSDC/DEPEB/2007, e de acordo com o estipulado na Lei-Quadro


da Educação Pré-Escolar, em articulação com o Decreto-Lei nº 147/97, de 11 de Junho a planificação das
actividades de animação e de apoio à família, tendo em conta as necessidades das famílias, é da
responsabilidade dos órgãos competentes do Agrupamento/Instituição, em articulação com os Municípios
(no caso da rede pública), envolvendo obrigatoriamente os educadores responsáveis pelo grupo.

Pelo Decreto-Lei nº 6/2001, de 18 de Janeiro, no seu artigo 11º, compete às escolas do ensino
Básico, no desenvolvimento da sua autonomia e no âmbito do seu Projecto Educativo, conceber, propor e
gerir medidas específicas de diversificação de oferta curricular, entre outras, tendentes a combater o
insucesso escolar. Estas actividades, de carácter facultativo e lúdico, visam proporcionar aos alunos um
suplemento de condições favoráveis à sua formação integral como cidadãos livres, participativos e
responsáveis

5.1 – Pré-escolar

As decisões de natureza organizacional relativas à componente de apoio à família não dizem apenas
respeito a cada educador e ao seu grupo, implicam todo o estabelecimento ou vários estabelecimentos

31
Agrupamento Vertical de Escolas de Briteiros Projecto Curricular do Agrupamento

educativos. A gestão dos recursos humanos e materiais é função comum a todos os intervenientes,
cabendo-lhes também promover a formação de pessoal.
A supervisão pedagógica e acompanhamento da execução das actividades de animação e de apoio à
família são da competência dos educadores responsáveis pelo grupo. Para os estabelecimentos de educação
pré-escolar da rede pública, esta supervisão é realizada após as cinco horas lectivas diárias, no âmbito da
componente não lectiva de estabelecimento, e compreende, nos termos do Despacho nº 12591/2006, de16
Junho: a programação das actividades; o acompanhamento das actividades através de reuniões com os
respectivos dinamizadores; a avaliação da sua realização; reuniões com os encarregados de educação e a
planificação das actividades de animação e apoio à família deve ser comunicada aos encarregados de
educação no início do ano lectivo.
Neste Agrupamento existe um projecto em desenvolvimento intitulado “Lanchar Bem para Brincar Melhor”.
Assim o projecto “Lanchar bem para Brincar melhor”, visa sobretudo cobrir as necessidades
diagnosticadas no quotidiano do Jardim de Infância, em complemento com a sua planificação lectiva,
procurando envolver parcerias existentes na comunidade educativa.
O desenvolvimento das diferentes actividades deste projecto, no prolongamento de horário e de
apoio à família, terão sempre em conta as actividades/estratégias constantes no Projecto educativo do
Agrupamento/Núcleo e projecto pedagógico de grupo.

5.2 – 1. Ciclo
Com a implementação das Actividades de Enriquecimento Curricular no 1º ciclo, o alargamento e a
generalização da escola a tempo inteiro, foram fundamentais para tornar os horários dos estabelecimentos
de ensino mais compatíveis com as necessidades das famílias, proporcionando simultâneamente novas
oportunidades de aprendizagem aos alunos deste nível de ensino. As crianças têm ao seu dispor actividades
diferentes que lhes proporcionam uma boa ocupação dos tempos livres: Oficina de Artes; Inglês; Educação
Física.
A supervisão pedagógica destas actividades é da competência dos professores titulares de turma e
a articulação horizontal (programação das actividades), decorre nas reuniões de articulação entre docentes
do 1º ciclo e docentes das AEC

6. Projectos e Clubes

No sentido de cumprir este desiderato, no presente ano lectivo, estão a ser dinamizados os
seguintes clubes e projectos , cujos objectivos, actividades e respectivas planificações se anexam em
dossier próprio:

¾ Bibliotecas escolares;.
¾ Jornal do Agrupamento “O Celtinha”;
¾ Prosepe
¾ Desporto Escolar;

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¾ Computadores Portáteis no Contexto da Sala de Aula; Projecto Despertar e Puerpolis; Eco-


Escolas;
¾ Clube da Protecção Civil
¾ Plano de Matemática

7. Plano Anual de Actividades


Devido ao seu conteúdo, extremamente volumoso, o Plano Anual de Actividades consta de um
dossier próprio.

8. Competências, Conteúdos e Planificações Didácticas


Devido, igualmente, ao seu carácter complexo e volumoso, constam de dossier próprio:
¾ Competências Gerais de cada ciclo.
¾ Competências Essenciais de cada área curricular/disciplina, definidas a nível nacional.
¾ Planificações didácticas por ano/ciclo e área curricular/disciplina, adaptando o currículo nacional às
necessidades e características dos nossos alunos.

9. Critérios de Avaliação

“A grande diversidade de alunos do ponto de vista etário, cultural e social que frequenta actualmente
a escola básica pode ser encarada como um contributo para a construção de uma sociedade plural e
tolerante, na qual todos os intervenientes têm um papel importante a desempenhar.
No contexto desta diversidade, a avaliação, enquanto parte integrante do processo de ensino e de
aprendizagem, constitui um instrumento regulador das aprendizagens, orientador do percurso escolar e
certificador das diversas aquisições realizadas pelo aluno ao longo do ensino básico.”

In Despacho Normativo n.º1/2005

9.1 - Avaliação Pedagógica

9.1.1. Na Educação Pré-escolar

A finalidade da avaliação na educação pré-escolar é que seja vista principalmente, como um


elemento integrante e regulador da prática educativa, o que implica procedimentos adequados à
especificidade da actividade educativa no Jardim de infância, tendo em conta a eficácia das respostas
educativas.
Permitindo uma recolha sistemática de informações, a avaliação implica uma tomada de consciência
da acção, sendo esta baseada num processo contínuo de análise que sustenta a adequação do processo

33
Agrupamento Vertical de Escolas de Briteiros Projecto Curricular do Agrupamento

educativo às necessidades de cada criança e do grupo, tendo em conta a sua evolução.Como tal, a avaliação
visa: apoiar o processo educativo, permitindo ajustar metodologias e recursos, de acordo com as
necessidades e os interesses de cada criança e as características do grupo, de forma a melhorar as
estratégias de ensino/aprendizagem; reflectir sobre os efeitos da acção educativa, a partir da observação de
cada criança e do grupo, reconhecendo a pertinência e sentido das oportunidades educativas
proporcionadas e o modo como contribuíram para o desenvolvimento de todas e de cada uma, de modo a
estabelecer a
progressão das aprendizagens; envolver a criança num processo de análise e de construção conjunta,
inerente ao desenvolvimento da actividade educativa, que lhe permita, enquanto protagonista da sua própria
aprendizagem, tomar consciência dos progressos e das dificuldades que vai tendo e como as vai
ultrapassando; contribuir para a adequação das práticas, tendo por base uma recolha sistemática de
informação que permita ao educador regular a actividade educativa, tomar decisões, planear a acção, e por
último, conhecer a criança e o seu contexto, numa perspectiva holística, o que implica desenvolver
processos de reflexão, partilha de informação e aferição entre os vários intervenientes – pais, equipa e
outros profissionais – tendo em vista a adequação do processo educativo.
Neste sentido a avaliação na Educação Pré-Escolar assenta nos seguintes princípios: coerência entre
os processos de avaliação e os princípios subjacentes à organização e gestão do currículo definidos nas
OCEPE; utilização de técnicas e instrumentos de observação e registo diversificados; carácter marcadamente
formativo da avaliação e valorização dos progressos da criança.
Devem por isso ser intervenientes no processo de avaliação: o educador; a(s) criança(s); a equipa e
os encarregados de educação.
A avaliação final Compete ao educador. Este, deve elaborar o Relatório de Avaliação do Projecto
Curricular de Grupo/Turma, produzir um documento escrito com a informação global das aprendizagens
mais significativas de cada criança, realçando o seu percurso, evolução e progressos e comunicar aos
pais/encarregados de educação, bem como aos educadores/professores o que as crianças sabem e são
capazes de fazer.
A avaliação deve sobretudo ajudar a diferenciar o processo de aprendizagem, quanto à proposta se
sejam suficientemente interessantes e desafiadoras de modo a estimular a criança, cuja prática não resulte
no seu desencorajamento e diminuição de auto-estima mas, no seu harmonioso desenvolvimento e
aprendizagem. Como tal deve ser multi-referencial, pluri-instrumental, sistemática, diagnostica e contínua.

9.1.2 1º Ciclo

De acordo com o despacho nº 01/2005, de 05 de Janeiro, a avaliação assume duas modalidades


fundamentais: A Avaliação Formativa e a Avaliação Sumativa. Esta avaliação partirá sempre da realização de
uma avaliação diagnóstica que fornecerá os dados para situar o aluno numa determinada fase do seu
desenvolvimento individual.
Da análise dos princípios da avaliação, referidos naquele Despacho, resulta claro o seguinte:
¾ A Avaliação Formativa é um processo que envolve os alunos em actividade.
34
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¾ Esta actividade carece de registo sistemático, regulado pelo professor, envolvendo o aluno em situação
de auto-avaliação, de onde resulte evidente o que este aprendeu ou não aprendeu.
¾ O conjunto de registos de avaliação formativa é o suporte privilegiado para a Avaliação Sumativa, a
realizar no final de cada período, de cada ano e ciclo.

9.1.3 Critérios Gerais de Avaliação

É na Avaliação Sumativa que o professor assume a responsabilidade pela formulação de uma síntese
das informações recolhidas sobre o desenvolvimento das aprendizagens e competências dos seus alunos.
Aspectos a Considerar
¾ Individualidade – Pretende-se avaliar o aluno, olhando-o como um ser singular tendo em conta as
características e capacidades individuais, os tempos próprios, o contexto familiar.
¾ Continuidade – Pretende-se avaliar a aquisição de determinadas aprendizagens e respectivas
competências, entendidas como cruciais para a prossecução dos estudos.
¾ Conformidade –Pretende-se avaliar se os comportamentos e atitudes dos alunos estão em
consonância com os seus deveres expressos na lei nº 3072002.
¾ Transversalidade –Pretende-se avaliar a aquisição das competências transversais, nomeadamente
no que concerne à expressão e compreensão da Língua Materna.
¾ Eficiência –Pretende-se avaliar o trabalho do aluno, quer qualitativa (motivação, empenho,
organização, do trabalho, postura,…) quer quantitativamente.

9.1.4 - Indicadores
A avaliação dos alunos assentará nos seguintes indicadores:
¾ Domínio da Língua Portuguesa ( oral e escrita ).
¾ Utilização/ aplicação das aprendizagens em diferentes contextos.
¾ Capacidade de análise e de raciocínio.
¾ Evolução dos hábitos de trabalho.
¾ Interacção social/relacionamento interpessoal.

9.1.5 - Auto-avaliação
A auto-avaliação pretende envolver o aluno num processo reflexivo e de auto- conhecimento, em
relação às suas atitudes e aprendizagens, ao longo de cada período, com especial relevo no final do ano
lectivo, tendo em consideração os seguintes indicadores:
¾ Relacionamento interpessoal
¾ Cumprimento de regras
¾ Atitudes face à escola
¾ Organização pessoal
¾ Métodos de trabalho
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¾ Evolução das aprendizagens


¾ Empenho nas actividades escolares

9.1.6 - Alunos com NEE

Tendo em conta os critérios gerais de ciclos e específicos de anos, os critérios de avaliação dos
alunos com NEE, expressam-se no Programa Educativo do aluno (Decreto-Lei nº 3/2008. Estes serão
elaborados em função das Medidas do Regime Educativo Especial aplicadas e adaptados relativamente ao
domínio das NEE, traduzindo-se por indicadores de cada Área Curricular.
9.1.7. Carga das competências transversais e essenciais
Nos vários domínios da avaliação que decorre no decurso do processo ensino/aprendizagem, deve-
se ter em atenção a articulação entre as competências transversais e essenciais. Esta articulação deve variar
segundo as características dos alunos e o nível de escolaridade, devendo acentuar-se mais o
desenvolvimento das competências transversais na medida em que se podem considerar como a base
fundamental para o sucesso educativo e porque neste nível de ensino a aprendizagem dos alunos se faz
ainda muito de forma globalizante e inter relacional.
Assim, o peso a ter em atenção na avaliação no 1º ciclo, para cada uma das competências será:

60% 40%
Competências transversais Competências essenciais

9.2. Procedimentos de avaliação

¾ A Avaliação Formativa será feita durante as actividades integradoras e em função da planificação que cada
professor fará para os seus alunos, e constituirá, sempre, uma experiência educativa para o aluno.
¾ Os docentes manterão os encarregados de educação informados da evolução da aprendizagem dos
alunos, no final de cada período e no final do ano, através da ficha de informação.
¾ O professor informará o encarregado de educação sempre que o aluno manifeste dificuldades na
aprendizagem, ou na aquisição de competências essenciais, que possam comprometer o seu sucesso
escolar.

9.2.1 - 2º e 3º Ciclos

Os alunos devem ser avaliados em todas as áreas disciplinares (curriculares e não curriculares),
excepto quando por motivos:
¾ Imputáveis à Escola;
¾ Não imputáveis à Escola (reduzido número de aulas assistidas pelo aluno, por exemplo, doença
prolongada, transferência, …).

36
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A avaliação é expressa de forma qualitativa (Não Satisfaz, Satisfaz, Satisfaz Bem); quantitativa (1, 2,
3, 4 e 5) e descritiva.
Nos critérios de avaliação deve ter-se em consideração o quadro individual de cada aluno, o ritmo de
aprendizagem, progressão (ponto de partida e de chegada) e idade. Definem-se os seguintes parâmetros e
correspondentes critérios de avaliação global para as várias áreas curriculares.

Ao nível das Competências:


¾ Utilização do saber na compreensão da realidade;
¾ Utilização de conceitos e vocabulários específicos;
¾ Uso adequado da Língua Portuguesa;
¾ Domínio adequado das Línguas Estrangeiras;
¾ Utilização de metodologias de trabalho;
¾ Pesquisa e organização da Informação;
¾ Resolução de Problemas;
¾ Autonomia e Responsabilidade;
¾ Cooperação

Ao nível dos Indicadores de Avaliação a utilizar em termos de Conhecimentos e


Capacidades:

¾ Resultados Obtidos em Testes e/ou Trabalhos


¾ Participação na aula
¾ Aquisição de saberes específicos
¾ Mobilização de Saberes
¾ Correcção e clareza na expressão escrita e oral
¾ Progressão na aprendizagem
¾ Avaliação/ Reflexão Crítica
¾ Correcção na utilização das TIC
¾ Criatividade
¾ Correcção e Clareza na expressão escrita e ou oral
¾ Raciocínio lógico
¾ Aptidão para aplicar, com correcção técnica as destrezas manual e psicomotora
¾ Aptidão para aplicar conhecimentos a novas situações

Em termos de Atitudes (Participação/Cooperação, Sociabilidade, Responsabilidade, Autonomia):


¾ Realização das tarefas propostas
¾ Cooperação em trabalhos de grupo
¾ Intervenção de forma adequada
¾ Cumprimento das regras estabelecidas

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¾ Respeito pelas ideias/opiniões dos outros


¾ Estabelecimento de relações inter pessoais
¾ Solidariedade com os colegas
¾ Respeita e preserva o património da escola
¾ Assiduidade
¾ Pontualidade
¾ Realização dos trabalhos de casa
¾ Organização do material escolar
¾ Apresentação do material indispensável ás actividades lectivas
¾ Cumprimento dos compromissos assumidos
¾ Realização das tarefas sem ajuda contínua dos outros
¾ Facilidade na tomada de decisões
¾ Independência na tomada de atitudes

Ao nível dos Instrumentos de Avaliação, utilizados para aferir os pontos de progressão,


consideram-se os seguintes:

¾ Exercícios
¾ Trabalhos de Investigação / Pesquisa
¾ Relatórios
¾ Portefólios
¾ Cadernos Diários
¾ Testes/ Fichas de Avaliação
¾ Apresentações Orais
¾ Registos de Observação Directa (observação na sala de aula e/ou actividades)
¾ Ð Inquéritos
¾ Ð Fichas de auto e hetero avaliação

2.º Ciclo

A articulação entre o desenvolvimento das competências transversais e o desenvolvimento das


competências essenciais em cada disciplina, constitui o objectivo fulcral do processo educativo e
consequentemente um elemento fundamental da avaliação. Tal articulação deve variar segundo as
características dos alunos e o seu nível de escolaridade, devendo o enfoque do desenvolvimento das
competências transversais ser maior nos anos iniciais, na medida em que estas se poderão considerar
como os alicerces fundamentais para o sucesso educativo posterior. Assim, sugerem-se os seguintes
“pesos” a ter em conta na avaliação no 2.º ciclo , para cada um destes tipos de competências:

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50% 50%
Competências transversais Competências essenciais

Neste equilíbrio proposto, o “peso” das competências transversais deve, pois, ser atenuado na
proporcional medida em que se avance na escolaridade e no desenvolvimento das competências essenciais.

3.º Ciclo
A articulação entre o desenvolvimento das competências transversais e o desenvolvimento das
competências essenciais em cada disciplina, constitui o objectivo fulcral do processo educativo e
consequentemente um elemento fundamental da avaliação. Tal articulação deve variar segundo as
características dos alunos e o seu nível de escolaridade, devendo o enfoque do desenvolvimento das
competências transversais ser maior nos anos iniciais, na medida em que estas se poderão considerar como
os alicerces fundamentais para o sucesso educativo posterior. Assim sugerem-se os seguintes “pesos” a ter
em conta na avaliação no 3.º ciclo, para cada um destes tipos de competências

40% 60%
Competências transversais Competências essenciais

Neste equilíbrio proposto, o “peso” das competências transversais deve, pois, ser atenuado na
proporcional medida em que se avance na escolaridade e no desenvolvimento das competências essenciais.

Considerando a sua especificidade, para os Cursos Educação Formação ( CEF ), foram aprovados os
seguintes “pesos”:

60% 40%
Competências transversais Competências essenciais

Tendo em consideração a especificidade de cada aluno na avaliação, no sentido de assegurar


uniformidade de procedimentos na atribuição de classificações, serão considerados critérios gerais:

Nível 1
¾ O aluno não domina as competências essenciais da área curricular.
¾ Participação oral negativa.
¾ Não produz nem se empenha no trabalho.
¾ Não adquire conhecimentos, portanto não os aplica a novas situações.
¾ Revela comportamentos desviantes.
¾ Assiduidade inconstante.
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Nível 2
¾ O aluno não domina as competências essenciais da área curricular.
¾ Participação oral negativa.
¾ Pouco empenho no trabalho.
¾ Comportamento razoável.
¾ Adquire conhecimentos, mas não os aplica a novas situações.
¾ Assíduo e pontual.

Nível 3
¾ Domina as competências essenciais da disciplina.
¾ Participação oral positiva.
¾ Participação razoável e empenho no trabalho.
¾ Comportamento razoáve
¾ Adquire conhecimentos, mas não os aplica na totalidade por diversas limitações.
¾ Assíduo e pontual.

Nível 4
¾ Domina as competências essenciais de disciplina.
¾ Participação oral positiva.
¾ Muita produção e empenho no trabalho.
¾ Bom comportamento.
¾ Adquire os conhecimentos e aplica-os com facilidade.
¾ Assíduo e pontual.

Nível 5
¾ Domina as competências essenciais de disciplina.
¾ Participação oral positiva.
¾ Excelente produção e empenho no trabalho.
¾ Excelente comportamento.
¾ Adquire os conhecimentos e aplica-os com bastante facilidade.
¾ Assíduo e pontual.

0% - 19% - Reduzido
20% - 49% - Não Satisfaz
50% - 69% - Satisfaz
70% - 89% - Satisfaz Bastante
90% -100% - Excelente

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10. Critérios Gerais de Transição de Ano

Estes critérios gerais de Transição devem ser articulados com o novo estatuto do aluno, Lei
3/2008.

10.1. No 1º Ciclo
1º ano Não é possível a retenção neste ano

A decisão de retenção ou progressão nos 2º ou 3º anos, deve basear-se,


prioritariamente, nas competências demonstradas, ou não, pelo aluno em
2º e 3º anos função das consideradas essenciais e definidas para o final de ciclo, tendo
como referência as aprendizagens e desempenhos próprios de cada área
curricular e de cada ano de escolaridade, com elas directamente relacionados.
a)

A decisão de aprovação ou não aprovação no 4º ano deve basear-se no


4º ano
desenvolvimento, ou não, das competências necessárias para prosseguir, com
sucesso, os seus estudos, no 2º ciclo. a)

a) Foram elaboradas, e anexadas no dossier “Competências/Planificações”, grelhas definidoras dos níveis de desempenho
necessários para a transição de ano nas diferentes áreas curriculares.

10.2. Nos 2º e 3º Ciclo

Nos anos não terminais de ciclo:



7º Nível inferior a 3 em três disciplinas RETENÇÃO

Nos anos terminais de ciclo:

Nível inferior a 3 a Língua Portuguesa e



Matemática RETENÇÃO
Nível inferior a 3 em três disciplinas
ou
Duas disciplinas + NS em Área de Projecto

9º Nível inferior a 3 a Língua Portuguesa e


Matemática RETENÇÃO
Nível inferior a 3 em três disciplinas
ou
Duas disciplinas + NS em Área de Projecto

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Alunos NÃO admitidos a exame de 9º ano:


Negativas de nível 1 a Língua Portuguesa e a Matemática.
Negativas a duas disciplinas+nível 1 a L. Portuguesa ou Matemática
Negativas a três disciplinas*
Negativas a duas disciplinas*+ NS em Área de Projecto
Negativa a uma disciplina + NS em Área de Projecto + nível 1 a L.Portuguesa ou Matemática
Alunos abrangidos pela alínea a), do artº 22º da Lei 30/2002.
(* desde que nenhuma delas seja a Língua Portuguesa ou Matemática)

11. Orientações para a elaboração dos Projectos Curriculares de Turma

11.1 - No Pré-escolar

11.1.1 - Diagnóstico

Do diagnóstico devem constar acpectos como: caracterização do grupo; identificação de interesses e


necessidades e levantamento de recursos.

11.1.2 - Fundamentação das opções educativas

Na fundamentação das opções educativas, deve ter-se em conta o diagnóstico efectuado e as


grandes opções educativas definidas no projecto curricular do estabelecimento/escola.

11.1.3-Metodologia

A metodologia deve ser de carácter construtivista, olhado sempre a criança como sujeito e actor da sua
própria aprendizagem.

11.1.4 - Organização do ambiente educativo


Na organização do ambiente educativo, deve ter-se em atenção: o grupo; o espaço; o tempo; a
equipa; o estabelecimento educativo; as intenções de trabalho para o ano lectivo; as opções e prioridades
curriculares; os objectivos/efeitos esperados; as estratégias pedagógicas e organizativas previstas das
componentes educativa e de apoio à família; a previsão dos intervenientes e definição de papéis; a previsão
de procedimentos de avaliação dos processos e dos efeitos com as crianças, com a equipa, com a família e
com a comunidade educativa; a relação com a família e outros parceiros educativos, a comunicação dos
resultados e divulgação da informação produzida e, por último, a planificação das actividades.

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11.1.5 - Relatório de Avaliação

No decorrer do desenvolvimento do Projecto Curricular de Grupo/Turma, o educador deverá avaliar


as várias etapas do processo, de modo a que essa avaliação seja suporte do planeamento. No final do ano
lectivo deverá elaborar um Relatório.
Na elaboração do relatório devem constam: actividades desenvolvidas (sumariamente o que se fez, quando,
como, onde); recursos mobilizados (humanos, materiais, financeiros); ambiente de trabalho, relação da
equipa, relação do grupo de crianças; relação com os outros parceiros; adesão dos intervenientes no
projecto; efeitos( na prática educativa, na aprendizagem das crianças, no grupo, nas famílias, na equipa e
no jardim de infância).

11.2 - No 1.º Ciclo

Orientações para elaboração de Projectos Curriculares de turma:

Caracterização da Turma

Elaborada a partir dos dados recolhidos nos inquéritos individuais dos alunos e que contemplem:
preferências, composição do agregado familiar, dificuldades, condições de estudo…

Competências Transversais
Que competências transversais é prioritário que a turma desenvolva, tendo como base os problemas
definidos na caracterização da turma ou problemas que a turma apresente.

Competências Essenciais e Níveis de Desempenho


Definir por ano de escolaridade e área as competências essenciais que sejam metas a atingir para os níveis
desempenho definidos.

Articulação de Conteúdos

Operacionalização dos conteúdos programáticos através da temática desenvolvida nas áreas curriculares
disciplinares e das áreas curriculares não disciplinares.

Trabalho do docente no Projecto Curricular de Turma

Definição pelo docente de metodologias/ estratégias, que promovam situações de aprendizagens


significativas , partindo sempre dos conhecimentos prévios de cada aluno no desenvolvimento e aquisição de
saberes.

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Agrupamento Vertical de Escolas de Briteiros Projecto Curricular do Agrupamento

Plano Curricular da Turma

Define as planificações das áreas correspondentes aos anos de escolaridade que cada docente lecciona,
prevendo articulação entre 1º ciclo/Pré escolar/ AEC .

Avaliação
Avaliar o trabalho dos alunos e o próprio Projecto Curricular da Turma.
O docente deve usar os critérios de avaliação existentes e definir formas/ instrumentos de processar a sua
avaliação como a dos alunos.

11.3 - No 2.º e 3.º Ciclos

Orientações para elaboração de Projectos Curriculares de turma:

Caracterização da Turma

Elaborada a partir dos dados recolhidos nos inquéritos individuais dos alunos e que contemplem :
preferências, composição do agregado familiar, dificuldades, condições de estudo…

Competências Transversais
Que competências transversais é prioritário que a turma desenvolva, tendo como base os problemas
definidos na caracterização da turma ou problemas que a turma apresente.

Competências Essenciais e Níveis de Desempenho


Definir por ano de escolaridade e área as competências essenciais que sejam metas a atingir para os níveis
desempenho definidos.

Articulação de Conteúdos

Operacionalização dos conteúdos programáticos através da temática desenvolvida nas áreas curriculares
disciplinares e das áreas curriculares não disciplinares.

12. Avaliação

O Projecto Curricular do Agrupamento, pela sua natureza dinâmica intrínseca, pressupõe uma
avaliação contínua no âmbito dos Projectos Curriculares de Turma, e como tal uma reformulação
permanente das aprendizagens propostas , resultante das necessidades e das características dos alunos.
Compete ainda ao Conselho Pedagógico acompanhar e avaliar a execução do presente Projecto
Curricular do Agrupamento.

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