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o 76 — 31-3-1999
tribuam para a formulação das políticas rele- É neste contexto que as regras a observar na sua
vantes para as áreas de intervenção do Minis- produção e comercialização, fixadas pelo Decreto-Lei
tério e proporcionar informação qualificada de n.o 12/85, de 14 de Janeiro, e pela Portaria n.o 337/85,
natureza envolvente e estratégica aos agentes de 3 de Junho, se mostram desajustadas, face ao grau
económicos; de desenvolvimento do sistema de qualidade das empre-
b) Analisar a evolução da actividade económica sas e da evolução da concorrência externa, importando,
e assegurar a coordenação, tratamento e análise por isso, promover a sua adequação ao ordenamento
da informação estatística, visando a formação jurídico da Organização Comum do Mercado Viti-
de expectativas pelos agentes económicos; vinícola.
c) Coordenar e gerir a informação relativa aos Assim:
estudos promovidos no âmbito do Ministério Nos termos da alínea a) do n.o 1 do artigo 198.o da
e emitir parecer sobre a realização de novos Constituição, o Governo decreta, para valer como lei
estudos, com vista a racionalizar o seu potencial geral da República, o seguinte:
e a melhor garantir a utilização dos seus
resultados;
d) Promover e desenvolver acções que contribuam Artigo 1.o
para a articulação entre as políticas sectoriais Âmbito de aplicação
e horizontais do Ministério e entre estas e outras
políticas relevantes do Governo, com impacte A preparação do vinho espumante e do vinho espu-
na competitividade e internacionalização da moso gaseificado deve obedecer às normas constantes
economia portuguesa; do presente diploma, sem prejuízo do disposto na Orga-
e) Fomentar, na base de parcerias e de cooperação, nização Comum do Mercado Vitivinícola.
actividades de reflexão com universidades, cen-
tros de investigação e outros agentes económi-
Artigo 2.o
cos, nacionais e estrangeiros, visando uma
envolvente económica favorável a estratégias Métodos tecnológicos
empresariais abertas aos novos factores de com-
petitividade e à internacionalização da econo- O vinho espumante pode ser preparado segundo um
mia portuguesa; dos seguintes métodos tecnológicos:
f) Participar na elaboração das Grandes Opções
do Plano e de planos nacionais de desenvol- a) De fermentação em garrafa, caracterizado por
vimento sócio-económicos e na formulação das uma segunda fermentação alcoólica em garrafa;
medidas de política que integram o Orçamento b) De fermentação em cuba fechada, caracterizado
do Estado. por uma segunda fermentação em recipientes
de grandes dimensões, em sistema intermitente
3—.......................................... ou contínuo, não podendo, neste último caso,
4—.......................................... o período de permanência no sistema ser infe-
rior a 18 dias.
Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 28
Janeiro de 1999. — António Manuel de Oliveira Guter- Artigo 3.o
res — Jaime José Matos da Gama — António Luciano Instalações
Pacheco de Sousa Franco — Jorge Paulo Sacadura
Almeida Coelho — Joaquim Augusto Nunes de Pina 1 — São necessárias instalações independentes
Moura. quando a mesma empresa procede: