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5608 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.

o 198 — 23 de Agosto de 2004

GABINETE DO MINISTRO DA REPÚBLICA MINISTÉRIO DA AGRICULTURA,


PARA A REGIÃO AUTÓNOMA DA MADEIRA DESENVOLVIMENTO RURAL E PESCAS

Mapa Oficial n.o 2/2004 Decreto-Lei n.o 212/2004


Mapa a que se refere o artigo 5.o do Decreto-Lei n.o 318-E/76, de 23 de Agosto
de 30 de Abril (Lei Eleitoral para a Assembleia Legislativa da
Decorridos 18 anos sobre o estabelecimento da auto-
Região Autónoma da Madeira).
-regulação interprofissional do sector vitivinícola em
Nos termos do artigo 5.o do Decreto-Lei n.o 318-E/76, Portugal, a experiência entretanto adquirida e a evo-
de 30 de Abril, em conjugação com o artigo 2.o da Lei lução registada aconselham que se efectue uma pro-
n.o 40/80, de 8 de Agosto, e em conformidade com o funda reforma do sector, quer na sua vertente insti-
n.o 2 do artigo 2.o do primeiro dos citados diplomas, tucional e orgânica, quer no plano regulamentar, à luz
na redacção da Lei Orgânica n.o 1/2000, de 21 de Junho, da revisão da Organização Comum do Mercado (OCM)
o Ministro da República para a Região Autónoma da entretanto efectuada.
Madeira torna público o mapa com o número de depu- Assume assim especial relevo a alteração do regime
tados a eleger à Assembleia Legislativa da Região Autó- jurídico constante da Lei n.o 8/85, de 4 de Junho, lei
noma da Madeira na eleição fixada para o dia 17 de quadro das regiões demarcadas vitivinícolas, através da
Outubro próximo pelo Decreto do Presidente da Repú- aprovação de um diploma coerente e actualizado que
blica n.o 39/2004, de 2 de Agosto, bem como a sua dis- discipline o reconhecimento e a protecção das deno-
tribuição pelos círculos eleitorais: minações de origem (DO) e indicações geográficas (IG)
utilizadas nos produtos do sector vitivinícola, bem como
Número Número o seu controlo e certificação, definindo-se, também, o
de eleitores de deputados regime aplicável às respectivas entidades certificadoras.
Paralelamente, prevê-se a descentralização gradual
Calheta . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10 858 3 de outras atribuições, designadamente através de dele-
Câmara de Lobos . . . . . . . . . . . . . . . . . 26 260 8 gação nos serviços regionais do Ministério da Agricul-
Funchal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100 126 29
Machico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19 694 6
tura, Desenvolvimento Rural e Pescas e nas entidades
Ponta do Sol . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7 918 2 certificadoras.
Porto Moniz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 153 2 O reforço de atribuições das entidades certificadoras
Porto Santo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 190 2 recomenda a concentração das actuais comissões viti-
Ribeira Brava . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11 805 3
Santa Cruz . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 27 117 8
vinícolas regionais (CVR), reduzindo o seu número, de
Santana . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8 831 3 forma a obter dimensão crítica, economias de escala
São Vicente . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6 181 2 e meios humanos e técnicos que permitam o exercício
Total . . . . . . . . . . . 226 133 68 cabal das suas competências, importando, simultanea-
mente, definir princípios claros e equilibrados de repre-
sentatividade, ao nível da composição dos órgãos sociais,
Assinado em 13 de Agosto de 2004. evitando indefinições e ambiguidades susceptíveis de pôr
Publique-se. em causa a desejável estabilidade da auto-regulação
interprofissional.
O Ministro da República para a Região Autónoma Com este modelo, pretende-se também suprimir a
da Madeira, Antero Alves Monteiro Diniz. representação do Estado nos órgãos sociais das enti-
dades certificadoras, sendo assegurado pelo conselho
fiscal ou pelo fiscal único o acompanhamento efectivo
da respectiva actividade no plano contabilístico e de
MINISTÉRIO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS gestão.
Destinando-se este diploma à definição das bases
essenciais do regime a instituir no sector da vinha e
Aviso n.o 148/2004 do vinho, mostra-se aconselhável remeter para portarias
a definição de certos aspectos organizativos de natureza
Por ordem superior se torna público que, por nota regulamentar, de modo a permitir uma resposta mais
de 2 de Abril de 2004, o Secretariado Permanente da flexível às questões que se coloquem a cada momento
Conferência da Haia de Direito Internacional Privado no sector. É, também, em nome dessa flexibilidade que,
notificou ter a Roménia depositado, no dia 21 de Agosto desde já, se admite a consagração de um regime diverso
de 2003, o seu instrumento de adesão à Convenção Rela- para a região vitivinícola do Douro, atendendo à sua
tiva à Citação e à Notificação dos Actos Judiciais e especificidade.
Extrajudiciais em Matéria Civil e Comercial, feita na No que respeita às Regiões Autónomas dos Açores
Haia em 15 de Novembro de 1965 e da Madeira, prevê-se a aplicabilidade do regime ora
Nos termos do artigo 28.o, §§ 2.o e 3.o, da Convenção, consagrado, com as necessárias adaptações, através de
esta entrou em vigor entre os Estados Partes e a Romé- regulamentação própria.
nia no dia 1 de Abril de 2004. O presente diploma, cujo texto beneficiou de um
Portugal é Parte na mesma Convenção, a qual foi debate alargado e do contributo das entidades interes-
aprovada pelo Decreto-Lei n.o 210/71, de 18 de Maio, sadas, visa cumprir esses objectivos à luz das orientações
estando em vigor, para o nosso país, desde 25 de Feve- estratégicas da reforma que se pretende imprimir, reco-
reiro de 1974. nhecendo a capacidade de autogestão dos interesses
Departamento de Assuntos Jurídicos, 7 de Julho de profissionais e definindo um novo modelo no seu
2004. — O Director, Luís Serradas Tavares. relacionamento com o Estado.
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Foram ouvidos os órgãos de governo próprio das 2 — Os regulamentos das DO previstos no artigo 6.o
Regiões Autónomas. deste diploma podem admitir, no respeito da regula-
Assim: mentação comunitária, que certas operações de elabo-
Nos termos da alínea a) do n.o 1 do artigo 198.o da ração, nomeadamente o engarrafamento, ocorram no
Constituição, o Governo decreta, para valer como lei exterior da área geográfica delimitada.
geral da República, o seguinte:
Artigo 3.o
Organização institucional do sector vitivinícola
Âmbito
CAPÍTULO I 1 — Uma DO pode ser empregue relativamente a:
Disposições gerais a) Vinhos de qualidade produzidos em região
determinada (VQPRD);
b) Vinhos licorosos de qualidade produzidos em
Artigo 1.o
região determinada (VLQPRD);
Objecto c) Vinhos espumantes de qualidade produzidos em
região determinada (VEQPRD);
O presente diploma estabelece a organização insti- d) Vinhos frisantes de qualidade produzidos em
tucional do sector vitivinícola, disciplina o reconheci- região determinada (VFQPRD);
mento e protecção das respectivas denominações de ori- e) Aguardentes de vinho e bagaceira;
gem (DO) e indicações geográficas (IG), seu controlo, f) Vinagres de vinho.
certificação e utilização, definindo ainda o regime apli-
cável às entidades certificadoras dos produtos vitivi- 2 — Uma IG pode ser empregue relativamente a:
nícolas.
a) Vinhos de mesa;
b) Vinhos espumantes;
Artigo 2.o c) Vinhos frisantes;
d) Vinhos licorosos;
Definições e) Aguardentes de vinho e bagaceira;
f) Vinagres de vinho.
1 — Para efeitos do presente diploma, entende-se
por:
CAPÍTULO II
a) «Denominação de origem (DO)» o nome geo-
gráfico de uma região ou de um local deter- Denominações de origem e indicações geográficas
minado, ou uma denominação tradicional, asso-
ciada a uma origem geográfica ou não, que serve
para designar ou identificar um produto viti- Artigo 4.o
vinícola originário de uvas provenientes dessa Reconhecimento e defesa das DO e IG
região ou desse local determinado e cuja qua-
lidade ou características se devem, essencial ou 1 — As DO e IG a que se refere o presente diploma
exclusivamente, ao meio geográfico, incluindo são reconhecidas e extintas por portaria do Ministro
os factores naturais e humanos, e cuja vinifi- da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas.
cação e elaboração ocorrem no interior daquela 2 — Os registos já efectuados ou a efectuar são trans-
área ou região geográfica delimitada; feridos para a titularidade da entidade certificadora
b) «Indicação geográfica (IG)» o nome do país ou competente quando pertençam a entidades que não
de uma região ou de um local determinado, ou obtenham ou venham a perder o reconhecimento como
uma denominação tradicional, associada a uma entidades certificadoras.
origem geográfica ou não, que serve para desig- 3 — As DO e IG constituem património colectivo,
nar ou identificar um produto vitivinícola ori- cuja defesa compete às entidades certificadoras e, suple-
ginário de uvas daí provenientes em pelo menos tivamente, ao organismo competente do Ministério da
85%, no caso de região ou de local determinado, Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas.
cuja reputação, determinada qualidade ou outra 4 — O reconhecimento da DO ou IG confere legi-
característica podem ser atribuídas a essa ori- timidade à respectiva entidade certificadora, ao orga-
gem geográfica e cuja vinificação ocorra no inte- nismo competente do Ministério da Agricultura, Desen-
rior daquela área ou região geográfica deli- volvimento Rural e Pescas e a qualquer interessado para
mitada; impedir a utilização ilícita daquelas designações.
c) «Entidade certificadora (EC)» entidade que, 5 — As DO e as IG são imprescritíveis e não podem
satisfazendo os requisitos definidos em caderno tornar-se genéricas.
de encargos aprovado por despacho do Ministro
da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pes-
cas, seja por este reconhecida como tal, adqui- Artigo 5.o
rindo assim competência, no âmbito da respec- Âmbito de protecção
tiva região, para certificar vinhos, promover,
defender e controlar as DO e IG e exercer as 1 — A DO ou a IG só pode ser utilizada em produtos
demais funções que lhe forem legalmente atri- do sector vitivinícola que, cumulativamente, respeitem
buídas. a regulamentação vitivinícola aplicável, cumpram as
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regras de produção e comércio específicas dessa desig- Artigo 7.o


nação e tenham sido certificados pela respectiva enti- Símbolos de garantia
dade certificadora.
2 — É proibida a utilização, directa ou indirecta, das 1 — Os produtos com direito a uma DO ou a uma
DO ou IG em produtos vitivinícolas que não cumpram IG só podem ser comercializados exibindo nos recipien-
os requisitos constantes no número anterior, nomea- tes o respectivo símbolo ou selo de garantia, aprovado
damente em rótulos, etiquetas, documentos ou publi- e emitido pela entidade certificadora competente e
cidade, mesmo quando a verdadeira origem do produto publicado na 2.a série do Diário da República.
seja indicada ou que as palavras constitutivas daquelas 2 — Os símbolos e selos referidos no número anterior
designações sejam traduzidas ou acompanhadas por ter- são numerados sequencialmente, para permitirem um
mos como «género», «tipo», «qualidade», «método», adequado controlo de utilização, podendo ainda conter
«imitação», «estilo» ou outros análogos. outras marcas de controlo, a definir pela própria enti-
3 — É igualmente proibida a utilização, por qualquer dade certificadora.
meio, de nomes, marcas, termos, expressões ou símbolos,
ou qualquer indicação ou sugestão falsa ou falaciosa,
que sejam susceptíveis de confundir o consumidor Artigo 8.o
quanto à proveniência, natureza ou qualidades essen- Menções específicas tradicionais
ciais dos produtos.
4 — A proibição estabelecida nos n.os 2 e 3 aplica-se Sem prejuízo do disposto na lei geral, na rotulagem
igualmente a produtos não vitivinícolas quando a uti- dos produtos vitivinícolas com direito a uma DO ou
lização procure, sem justo motivo, tirar partido indevido IG podem figurar, consoante os casos, as seguintes
do carácter distintivo ou do prestígio de que goze uma menções:
DO ou IG vitivinícola ou possa prejudicá-las. a) «Denominação de Origem Controlada» ou
5 — É vedada a reprodução das DO ou IG em dicio- «DOC»;
nários, enciclopédias, obras de consulta semelhantes ou b) «Indicação geográfica» ou «IG», ou ainda, nos
em publicidade quando daí se possa depreender que produtos referidos na alínea a) do n.o 2 do
as mesmas constituem designações genéricas. artigo 3.o, «Vinho Regional» ou «Vinho da
6 — O disposto neste artigo é aplicável, com as devi- Região de».
das adaptações, ao uso das menções tradicionais das
DO e IG abrangidas por este diploma que constem
expressamente da respectiva regulamentação. Artigo 9.o
7 — Os operadores cujos produtos satisfaçam todos Registos obrigatórios
os requisitos previstos no n.o 1 não podem ser impedidos
de utilizar a DO ou IG nesses produtos, salvo em con- 1 — Estão sujeitos a registo obrigatório, junto da res-
sequência de decisões proferidas no âmbito de processos pectiva entidade certificadora:
de infracção. a) As parcelas de vinha aprovadas como aptas para
a produção de vinho com direito a DO ou IG;
Artigo 6.o b) A titularidade e o explorador das parcelas de
vinha aprovadas;
Regulamento de produção e comércio c) A identificação dos operadores que se dedicam
1 — O uso de uma DO em produtos do sector viti- à produção e ao comércio dos produtos com
vinícola fica subordinado ao cumprimento de regras direito a DO ou IG, bem como das respectivas
específicas de produção e comércio, constantes de regu- instalações, com excepção dos retalhistas ou
lamento próprio, a aprovar por portaria do Ministro outros agentes económicos que só comerciali-
da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, que zem produtos já embalados;
deve, designadamente, disciplinar os seguintes aspectos: d) Os quantitativos dos produtos vitivinícolas aptos
a certificação, certificados, desclassificados e
a) Delimitação da área ou região de proveniência; introduzidos no consumo;
b) Natureza do solo; e) Os quantitativos de produtos, aptos ou certi-
c) Castas aptas à produção; ficados, cujo trânsito seja efectuado a granel;
d) Práticas culturais e formas de condução; f) Os resultados das análises laboratoriais rea-
e) Rendimentos por hectare; lizadas;
f) Métodos de vinificação; g) Os resultados dos controlos efectuados em cada
g) Práticas enológicas; operador;
h) Título alcoométrico volúmico natural mínimo; h) As referências da série dos símbolos ou selos
i) Características físico-químicas e organolépticas; de garantia fornecidos a cada operador.
j) Disposições particulares sobre apresentação,
designação e rotulagem, sempre que necessário. 2 — O registo dos elementos referidos nas alíneas a)
a c) do número anterior é efectuado mediante parti-
2 — O uso de uma IG em produtos do sector viti- cipação obrigatória dos operadores, cuja inscrição, nos
vinícola fica igualmente subordinado a regulamentação termos da legislação aplicável, constitui condição prévia
própria, a aprovar por portaria do Ministro da Agri- para o exercício da respectiva actividade e para a cer-
cultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, que deve tificação dos seus produtos.
definir, pelo menos, a delimitação da região de pro- 3 — Os registos referidos nos números anteriores
veniência, as castas e as regras específicas de produção devem ser efectuados em suportes que permitam a total
e apresentação, designação e rotulagem, sempre que compatibilização com o sistema de informação da vinha
necessário. e do vinho.
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CAPÍTULO III 4 — Os estatutos das entidades certificadoras devem


conter normas prevendo e regulando as seguintes
Entidades responsáveis pelo controlo e certificação atribuições:
Artigo 10.o a) Disciplina dos operadores nela inscritos, defi-
Descentralização nindo o elenco das sanções disciplinares apli-
cáveis em caso de infracção às regras esta-
1 — Sem prejuízo das competências atribuídas por tutárias;
lei a outras entidades, as funções de controlo da pro- b) Contribuição para uma melhor coordenação da
dução e comércio e de certificação de produtos viti- colocação dos produtos no mercado, designa-
vinícolas com direito a DO ou IG, bem como a respectiva damente através de pesquisas e estudos de
área geográfica de actuação, são atribuídas a uma única mercado;
entidade certificadora a designar por portaria do Minis- c) Promoção de um melhor aproveitamento do
tro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas, potencial de produção;
na sequência do procedimento definido nos termos do d) Fomento da pesquisa e divulgação de métodos
n.o 3 do artigo 11.o e instrumentos para melhorar a qualidade dos
2 — Para cada DO ou IG é designada apenas uma produtos em todos os estádios da produção, vini-
entidade certificadora, a qual pode, todavia, controlar ficação e comercialização, que sejam compatí-
e certificar diversas DO e IG. veis com a salvaguarda e a melhoria do meio
3 — Em caso de inexistência de entidade certificadora ambiente.
designada para uma dada região, ou de grave dificuldade
ou impasse que ponha em causa o seu regular funcio- 5 — Os boletins de análise emitidos pelas entidades
namento, as funções de controlo e certificação das certificadoras constituem documentos autênticos rela-
respectivas DO e IG são exercidas por outra entidade tivamente aos produtos cuja certificação lhes esteja
certificadora a designar por despacho do Ministro da confiada.
Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas.
Artigo 12.o
Artigo 11.o
Atribuições e competências
Entidades certificadoras
1 — Constituem atribuições das entidades certifica-
1 — As entidades certificadoras revestem a natureza doras a promoção e defesa das DO e IG, seu controlo,
de associações de direito privado, de carácter inter- certificação e utilização, competindo-lhes, nomeada-
profissional. mente:
2 — As entidades certificadoras são constituídas por
escritura pública, devendo os respectivos estatutos satis- a) Efectuar o controlo e a certificação dos produtos
fazer o disposto no presente diploma e demais regu- com direito a DO ou IG, emitindo ou auten-
lamentação aplicável. ticando a respectiva documentação;
3 — Podem ser designadas entidades certificadoras b) Proceder à divulgação e promoção dos produtos
as já existentes ou outras entidades, constituídas ou a a certificar;
constituir, que satisfaçam as condições constantes de c) Efectuar a classificação das parcelas de vinha
um caderno de encargos a aprovar por despacho do propostas pelos viticultores como aptas à pro-
Ministro da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pes- dução dos produtos com direito a DO ou IG;
cas, no prazo de 180 dias a contar da data da entrada d) Assegurar um controlo eficaz das existências de
em vigor do presente diploma, definindo o prazo de produtos vitivinícolas de cada um dos opera-
apresentação de candidaturas, os requisitos e os meios dores da sua área de actuação, nomeadamente
técnicos, humanos e materiais necessários, e que preen- em sistema de contas correntes, devendo, para
cham, nomeadamente, as seguintes condições: o efeito, recepcionar e utilizar as declarações
a) Tenham sido legalmente constituídas e tenham de existências, de colheita e de produção, os
os seus corpos sociais regularmente preenchi- documentos de acompanhamento e os registos
dos; vitivinícolas;
b) Assegurem a representação maioritária e equi- e) Demandar judicialmente ou participar dos auto-
tativa de todos os interesses profissionais da pro- res das infracções à disciplina das DO e IG e
dução e do comércio ligados ao produto; demais infracções económicas ou tributárias,
c) Possuam capacidade estatutária para actuarem podendo proceder à selagem dos produtos ou
na totalidade da área ou região geográfica à apreensão de documentos e outros objectos
delimitada; que constituam resultado ou instrumento de
d) Disponham dos meios humanos e materiais, prática de infracções detectadas;
próprios ou contratados, necessários à realiza- f) Aplicar as sanções de natureza disciplinar pre-
ção das operações de controlo e certificação; vistas nos respectivos estatutos ou no manual
e) Ofereçam garantias adequadas de objectividade de procedimentos;
e imparcialidade; g) Colaborar com os organismos oficiais compe-
f) Disponham de organização e estruturas bastan- tentes no âmbito do sector vitivinícola, exer-
tes para a boa execução dos procedimentos de cendo as competências que lhe venham a ser
certificação específicos das DO e IG da sua delegadas.
região;
g) Se submetam aos procedimentos de apreciação 2 — Compete ainda às entidades certificadoras, rela-
prévia e de auditoria por parte das entidades tivamente aos operadores nelas inscritos, exercer o con-
competentes. trolo da produção, circulação e comércio das uvas e
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dos produtos do sector vitivinícola que se encontrem constituídas e em normal funcionamento, devidamente
ou se destinem à área geográfica que lhes esteja atri- comprovado.
buída, podendo para o efeito realizar vistorias e colher 5 — Quando esteja atribuído à entidade certificadora
amostras nas instalações de vinificação, destilação, o controlo de mais do que uma DO ou IG, o conselho
armazenagem, engarrafamento, distribuição ou venda geral pode deliberar estruturar-se em secções especia-
por grosso ou a retalho e solicitar-lhes toda a docu- lizadas, às quais cabe deliberar sobre as matérias espe-
mentação e informações necessárias para verificar o cíficas dessas designações, assegurando-se a adequada
cumprimento das regras específicas do sector vitivi- representatividade da produção e do comércio e o res-
nícola. peito pela paridade de membros, bem como a obser-
3 — As entidades certificadoras podem ainda exercer vância do disposto no n.o 2.
as funções referidas no número anterior, relativamente 6 — Cabe ao conselho geral o exercício das compe-
a outros agentes económicos, desde que em conjugação tências próprias da assembleia geral das associações,
ou por delegação das autoridades competentes neste designadamente:
domínio, podendo, neste caso, levantar autos de todas
as irregularidades ou infracções detectadas. a) Eleger e destituir o seu presidente, que pode
ser o presidente da direcção, e os membros do
conselho fiscal ou o fiscal único;
Artigo 13.o b) Definir e aprovar a política geral da entidade
Representatividade certificadora bem como apreciar a acção dos
restantes órgãos sociais;
As entidades certificadoras devem assegurar a repre- c) Apreciar e aprovar o relatório e contas de cada
sentação directa ou indirecta dos interesses profissionais exercício, os planos de actividade e os orça-
ligados à produção e ao comércio dos produtos viti- mentos;
vinícolas da região, em condições de paridade na com- d) Aprovar os regulamentos internos;
posição dos órgãos sociais, salvo quando, comprovada e) Decidir sobre as alterações dos estatutos e deli-
e objectivamente, a estrutura do sector de actividade berar sobre a extinção da associação;
não o permita. f) Deliberar sobre qualquer outro assunto não
cometido por lei ou pelos estatutos a outros
Artigo 14.o órgãos sociais, por sua iniciativa ou sob proposta
da direcção ou do conselho fiscal ou do fiscal
Estrutura orgânica único.
1 — São órgãos sociais das entidades certificadoras:
a) O conselho geral; Artigo 16.o
b) A direcção;
c) O conselho fiscal ou o fiscal único. Direcção

2 — Os mandatos dos membros dos órgãos sociais 1 — A direcção é constituída por um presidente, a
têm a duração de três anos. eleger pelo conselho geral, e por dois vogais, sendo um
designado pela produção e outro pelo comércio, cujos
mandatos terminam com a cessação de funções do
Artigo 15.o presidente.
Conselho geral 2 — Compete à direcção:
1 — O conselho geral, cuja composição e competên- a) Elaborar anualmente o plano de actividades, o
cias são definidas nos estatutos da respectiva entidade orçamento e o relatório de gestão e as contas
certificadora, deve reflectir a representação exclusiva a apresentar ao conselho geral;
e de forma paritária dos interesses profissionais da pro- b) Dirigir os serviços e assegurar a gestão corrente
dução e do comércio de produtos vitivinícolas com da entidade certificadora;
direito a DO ou IG, devendo a representatividade c) Representar a entidade certificadora em juízo
daquela ser aferida, no que respeita aos viticultores, e fora dele;
em função da quantidade da produção de uvas declarada d) Programar e dirigir os meios e as operações de
e, quanto aos vitivinicultores, em função do volume do controlo e certificação e exercer as demais com-
vinho produzido e, a da última, em função do número petências inerentes à qualidade de entidade cer-
de litros introduzidos em consumo. tificadora reconhecida;
2 — Os vitivinicultores-engarrafadores, independen- e) Promover a realização de auditorias internas e
temente da regra estabelecida no número anterior, de revisão periódicas do sistema da qualidade;
devem ter representação assegurada. f) Tomar as medidas necessárias para a execução
3 — A representação dos interesses profissionais é das directivas definidas pelo conselho geral;
assegurada através de associações e cooperativas de g) Aprovar o seu regulamento interno;
âmbito regional ou nacional, não podendo os agentes h) Requerer a convocação do conselho geral.
económicos, para cada interesse, ser considerados como
representados simultaneamente por mais de uma enti-
dade, nem podendo alguma entidade representar ambos Artigo 17.o
os grupos de interesses profissionais. Conselho fiscal ou fiscal único
4 — Para efeito do cálculo da representatividade a
que se referem os números anteriores, só podem ser 1 — O presidente e os vogais do conselho fiscal ou
consideradas as associações ou federações regularmente o fiscal único são designados pelo conselho geral.
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2 — Um dos vogais do conselho fiscal ou o fiscal único a concessão ou a manutenção do respectivo reconhe-
é, obrigatoriamente, revisor oficial de contas. cimento.
3 — Compete ao conselho fiscal ou fiscal único: 2 — O reconhecimento de uma entidade certificadora
a) Fiscalizar a actuação da direcção e dos serviços pode ser suspenso ou retirado por despacho do Ministro
e velar pela observância da lei, dos estatutos da Agricultura, Desenvolvimento Rural e Pescas:
e dos regulamentos da entidade certificadora, a) A pedido da mesma; ou
bem como dos procedimentos a que está obri- b) Em caso de incumprimento das suas atribuições
gada por efeito do seu reconhecimento, nomea- e competências ou dos requisitos definidos para
damente os requisitos referidos no artigo 11.o; o reconhecimento, nomeadamente os enuncia-
b) Verificar a regularidade dos livros, registos con- dos no artigo 11.o
tabilísticos e documentos que lhes servem de
suporte;
c) Verificar, quando o julgue conveniente e pela CAPÍTULO V
forma que entenda adequada, a extensão da
caixa e as existências de qualquer espécie dos Disposições finais e transitórias
bens ou valores pertencentes à entidade cer-
tificadora ou por ela recebidos em garantia, Artigo 20.o
depósito ou outro título; Entidades certificadoras em funções
d) Verificar a exactidão do balanço e da demons-
tração de resultados; 1 — Até à designação de novas entidades certifica-
e) Verificar se os critérios valorimétricos adopta- doras, nos termos do disposto no artigo 10.o, as actuais
dos pela entidade certificadora conduzem a uma comissões vitivinícolas regionais (CVR) e suas associa-
correcta avaliação do património e dos resul- ções mantêm as atribuições que lhes foram reconhecidas
tados; ao abrigo da Lei n.o 8/85, de 4 de Junho, passando
f) Elaborar anualmente relatório sobre a sua acção a exercer, a partir da entrada em vigor do presente
fiscalizadora e dar parecer sobre o relatório de diploma, as competências nele previstas para as enti-
gestão e as contas, assim como sobre as pro- dades certificadoras.
postas apresentadas pela direcção; 2 — As CVR já existentes que se candidatem ao reco-
g) Requerer a convocação do conselho geral, nhecimento como entidade certificadora de determi-
quando o julgue conveniente, e convocá-lo nada região devem, até à data da apresentação da can-
quando o presidente da respectiva mesa o não didatura, realizar as adaptações estatutárias e satisfazer
faça, devendo fazê-lo. as condições estabelecidas no artigo 11.o deste diploma.
3 — As CVR já existentes que não se candidatem
4 — O conselho fiscal é composto por um presidente ao reconhecimento como entidade certificadora ou que
e dois vogais. não realizem as adaptações estatutárias previstas no
5 — O conselho fiscal reúne ordinariamente uma vez artigo 11.o podem perder a qualidade de entidade cer-
por trimestre e extraordinariamente sempre que o pre- tificadora, nos termos previstos na alínea b) do n.o 2
sidente, a maioria dos seus membros ou o vogal revisor do artigo 19.o
oficial de contas o convoquem.
Artigo 21.o
Artigo 18.o Designações existentes
Receitas
1 — As DO e IG vitivinícolas reconhecidas por diplo-
Constituem receitas das entidades certificadoras: mas legais anteriores à publicação deste diploma man-
a) O produto da cobrança das taxas de certificação têm o reconhecimento, ficando doravante sujeitas ao
e da venda dos símbolos ou selos de garantia regime estabelecido no presente diploma, sem prejuízo
relativos às DO e IG por si controladas e das excepções previstas no artigo seguinte.
certificadas; 2 — As entidades que certificam os vinhos com direito
b) O produto da prestação de serviços a terceiros; a indicação de proveniência regulamentada (IPR)
c) A quota-parte do produto das coimas nas infrac- devem requerer o seu reconhecimento como DO ou
ções por si levantadas; como sub-região de uma DO ou IG, caso preencham
d) As comparticipações, subsídios ou donativos os respectivos requisitos, no prazo de um ano e sob
concedidos por quaisquer entidades públicas ou pena de caducidade desse sinal distintivo.
privadas;
e) O produto da alienação de bens próprios; Artigo 22.o
f) Quaisquer outras receitas que legalmente e a
Regiões vitivinícolas do Douro, Açores e Madeira
qualquer título lhes sejam consignadas.
1 — A aplicação do disposto no presente diploma às
DO «Porto», «Douro» e IG «Terras Durienses» far-se-á
CAPÍTULO IV sem prejuízo das normas especiais previstas nos res-
Coordenação pectivos estatutos e regulamentos e salvaguardando as
competências próprias da entidade certificadora dessa
Artigo 19.o região.
Controlo e auditoria
2 — A aplicação do disposto no presente diploma às
Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira far-se-á
1 — A actividade desenvolvida pelas entidades cer- com as necessárias adaptações através de regulamen-
tificadoras é acompanhada e auditada tendo em vista tação própria dos respectivos órgãos de Governo Regio-
5614 DIÁRIO DA REPÚBLICA — I SÉRIE-A N.o 198 — 23 de Agosto de 2004

nal, sem prejuízo das competências da entidade coor- Artigo 24.o


denadora nacional enquanto instância de contacto junto Entrada em vigor
da União Europeia relativamente às matérias previstas
na organização comum do mercado vitivinícola. 1 — O presente diploma entra em vigor 60 dias após
a data da sua publicação.
2 — O regime previsto nos diplomas ora revogados
Artigo 23.o mantém-se transitoriamente em vigor até à publicação
Revogações
das portarias previstas nos artigos 5.o a 11.o do presente
diploma, relativamente às matérias que as mesmas visam
São revogados: regulamentar.
Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 1 de
a) A Lei n.o 8/85, de 4 de Junho; Julho de 2004. — José Manuel Durão Barroso — Maria
b) O Decreto-Lei n.o 519-D/79, de 22 de Dezem- Manuela Dias Ferreira Leite — Maria Celeste Ferreira
bro; Lopes Cardona — Carlos Manuel Tavares da
c) O Decreto-Lei n.o 429/86, de 29 de Dezembro; Silva — Armando José Cordeiro Sevinate Pinto.
d) O Decreto-Lei n.o 350/88, de 30 de Setembro,
com excepção dos artigos 5.o e 6.o; Promulgado em 2 de Agosto de 2004.
e) O Decreto-Lei n.o 333/89, de 28 de Setembro;
f) O Decreto-Lei n.o 341/89, de 9 de Outubro; Publique-se.
g) O Decreto-Lei n.o 342/89, de 10 de Outubro; O Presidente da República, JORGE SAMPAIO.
h) O Decreto-Lei n.o 296/90, de 22 de Setembro;
i) O Decreto-Lei n.o 299/90, de 24 de Setembro; Referendado em 5 de Agosto de 2004.
j) O Decreto-Lei n.o 70/91, de 8 de Fevereiro;
l) O Decreto-Lei n.o 309/91, de 17 de Agosto; O Primeiro-Ministro, Pedro Miguel de Santana Lopes.
m) O Decreto-Lei n.o 10/92, de 3 de Fevereiro;
n) O Decreto-Lei n.o 13/92, de 4 de Fevereiro; Decreto-Lei n.o 213/2004
o) O Decreto-Lei n.o 34/92, de 7 de Março; de 23 de Agosto
p) O Decreto-Lei n.o 375/93, de 5 de Novembro;
q) O Decreto-Lei n.o 376/93, de 5 de Novembro; Constitui orientação estratégica do Governo estabe-
r) O Decreto-Lei n.o 246/94, de 29 de Setembro; lecer um regime de infracções destinado a dissuadir efi-
s) O Decreto-Lei n.o 323/94, de 29 de Dezembro; cazmente as práticas no âmbito do sector vitivinícola,
t) O Decreto-Lei n.o 326/97, de 26 de Novembro; permitindo a adequação efectiva das sanções à gravidade
u) O Decreto-Lei n.o 72/98, de 26 de Março; e benefícios resultantes da actividade ilícita e clarifi-
v) O Decreto-Lei n.o 116/99, de 14 de Abril; cando o papel a desempenhar neste contexto pelas diver-
x) O Decreto-Lei n.o 117/99, de 14 de Abril; sas entidades com funções no sector.
z) O Decreto-Lei n.o 263/99, de 14 de Julho; Nesse sentido, aprova-se agora um regime adaptado
aa) O Decreto-Lei n.o 442/99, de 2 de Novembro; à especificidade desta matéria, agravando as penas rela-
bb) O Decreto-Lei n.o 443/99, de 2 de Novembro; tivas às infracções mais graves e criando mecanismos
cc) O Decreto-Lei n.o 449/99, de 4 de Novembro; cautelares que permitam uma actuação célere e eficaz
dd) O Decreto-Lei n.o 43/2000, de 17 de Março; das autoridades fiscalizadoras, a fim de evitar a impu-
ee) O Decreto-Lei n.o 45/2000, de 21 de Março; nidade dos infractores e minorar as repercussões nega-
ff) O Decreto-Lei n.o 103/2000, de 2 de Junho; tivas dos actos ilícitos. Este regime acolhe também uma
gg) O Decreto-Lei n.o 135/2000, de 13 de Julho; disciplina específica para defesa das denominações de
hh) O Decreto-Lei n.o 219/2002, de 22 de Outubro; origem e indicações geográficas respeitantes a produtos
ii) O Decreto-Lei n.o 220/2002, de 22 de Outubro; vitivinícolas. A especial relevância que estas designações
jj) O Decreto-Lei n.o 53/2003, de 27 de Março; assumem no nosso país e a importância estratégica do
ll) O Decreto-Lei n.o 216/2003, de 18 de Setembro; sector vitivinícola justificam assim um padrão sancio-
mm) A Portaria n.o 400/92, de 13 de Maio; natório mais severo do que o previsto para a genera-
nn) A Portaria n.o 112/93, de 30 de Janeiro; lidade das infracções económicas e contra a propriedade
oo) A Portaria n.o 157/93, de 11 de Fevereiro, com industrial, pelo que as infracções ao sector vitivinícola
excepção do previsto para o «Vinho Regional deixam de estar sujeitas ao regime previsto no Decre-
Trás-os-Montes», sub-região «Terras Durien- to-Lei n.o 28/84, de 20 de Janeiro, e no Código da Pro-
ses»; priedade Industrial.
pp) A Portaria n.o 158/93, de 11 de Fevereiro; Por outro lado, no seguimento do que já havia sido
qq) A Portaria n.o 351/93, de 24 de Março; determinado pelo Decreto-Lei n.o 295/97, de 24 de
rr) A Portaria n.o 196/94, de 5 de Abril; Outubro, atribui-se ao Instituto da Vinha e do Vinho
ss) A Portaria n.o 382/97, de 12 de Junho; competência para aplicar as coimas e sanções acessórias
tt) A Portaria n.o 1202/97, de 28 de Novembro; relativas às contra-ordenações neste domínio, bem como
uu) A Portaria n.o 623/98, de 28 de Agosto; para ordenar as medidas preventivas que se revelem
vv) A Portaria n.o 370/99, de 20 de Maio; necessárias para evitar a continuação da actividade ilí-
xx) A Portaria n.o 213/2000, de 8 de Abril; cita, ou para salvaguarda dos interesses do sector viti-
zz) A Portaria n.o 244/2000, de 3 de Maio; vinícola, incluindo o arranque da vinha ilegal previsto
aaa) A Portaria n.o 28/2001, de 16 de Janeiro; na regulamentação comunitária. Para os produtos viti-
bbb) A Portaria n.o 364/2001, de 9 de Abril; vinícolas com direito às DO (denominação de origem)
ccc) A Portaria n.o 394/2001, de 16 de Abril; ou IG (indicação geográfica) da Região Demarcada do
ddd) A Portaria n.o 424/2001, de 19 de Abril; Douro e da Região Autónoma da Madeira, tais com-
eee) A Portaria n.o 1450/2001, de 22 de Dezembro. petências são atribuídas, respectivamente, ao Instituto

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