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IONOSFERA
CURITIBA
1995
RESUMO
Figura 1: Terra vista de 100 km de altitude, considera-se este o limite entre a atmosfera e o espaço
exterior. (Fonte: NASA)
A massa total da atmosfera é aproximadamente 5.1 × 1018 kg, uma fração
minúscula da massa total da terra. A Atmosfera terrestre até há um bilhão anos, especulam
algumas publicações, pode ter sido importante formadora de parte da ionosfera atual. A
Atmosfera moderna é chamada "terceira atmosfera".
Na segunda atmosfera quase não havia oxigênio livre, era cerca de 100 vezes mais
densa do que a atual. O efeito estufa, causado por altos níveis de dióxido de carbono,
impediu a Terra de congelar, e durante bilhões anos, devido ao resfriamento, o vapor de
água condensou para precipitar chuva e formar oceanos. Estes dissolveram cerca de 50% do
dióxido de carbono. Houve assim o favorecimento do surgimento de moléculas de cadeias
longas de carbono, que ao recombinar iniciaram processo de formação dos ácidos nucléicos
primordiais. Provavelmente iniciando a fotossíntese que evoluiu para a vida, e iniciando
assim a conversão de dióxido de carbono em oxigênio.
Em 1899, Nikola Tesla pesquisou modos para utilizar a ionosfera para transmissão
de energia a longas distâncias. Assim iniciou atransmissão de sinais de muito baixa
freqüência entre a terra e a ionosfera. Baseado nos resultados de suas experiências,
compilou os dados obtidos e chegou à conclusão que havia uma determinada freqüência de
ressonância da região dentro de 15% do valor experimental aceito atualmente.
Camadas atmosféricas
Continuando acima, está a termosfera, situada entre 80/85 Km até mais de 640 Km,
a temperatura aumenta com a altitude e está localizada acima da mesopausa, sua
temperatura aumenta com a altitude rápida e monotonicamente até onde a densidade das
moléculas é tão pequena e se movem em trajetórias aleatórias tal, que raramente se chocam.
Uma vez que a ionosfera é separadas em regiôes distintas, a estas se deu o nome de
Camada D, E, F1, F2 e F3 respecntivamente.
A Exosfera está situada acima da ionosfera, é a região onde a atmosfera divisa com
o espaço exterior. É a mais externa da atmosfera, uma zona de transição. Extremamente
rarefeita, composta de 50% de hidrogênio e 50% de hélio, suas temperaturas são em torno
de 1000º C, devido à grande presença de plasma. Como estes íons são muito rarefeitos não
há perigo de uma nave ou satélite sofrer aquecimento, a quantidade de calor contido nestes
íons é muito pequena. É nessa altitude que se situam diversos satélites, inclusive o
telescópio espacial Hubble, e nenhum deles necessita de proteção térmica extra.
Camada D
A mais próxima ao solo, fica entre os 50 e 80 km, é a que absorve a maior quantidade de
energia eletromagnética, seu comportamento é diurno, aparece no momento em que as
moléculas começam a adquirir energia vinda do Sol, permanecendo por alguns instantes no
início da noite. Ionicamente é a menos energética. É a responsável pela absorção das ondas
de rádio durante o dia.
Camada E
Acima da camada D, embaixo das camadas F1 e F2, sua altitude média é entre os 80 e os
100-140km. Semelhante à camada D, durante o dia se forma e se mantém, à noite, se
dissipa. Em algumas ocasiões, dependendo das condições de vento solar e energia absorvida
durante o dia, pode permanecer esporadicamente à noite, quando isto ocorre é chamada de
camada E Esporádica. Esta camada tem a particularidade de ficar mais ativa quanto mais
perpendiculares são os raios solares que incidem sobre si.
Camada F1
Camada F2
A mais alta das camadas ionosfericas a camada F2, está entre os 200 e 400km de altitude.
Acima da F1, E, e D respectivamente. É o principal meio de reflexão ionosferico para
comunicações em altas freqüências à longa distância. A altitude da F2 varia conforme a hora
do dia, época do ano, condições de vento e ciclo solares. A propagação e reflexão obedecem
a estas variáveis. Seu aparecimento ocorre ao nascer do Sol, quando a camada F se
desmembra em F1 e F2.
Camada F3
A camada F3 pode ser dividida em dois tipos, dependendo da época, ou seja, tipo 1,
mais comum nos meses de verão, e do tipo 2 nos meses de inverno. A esta dinâmica de
formação de F3 se dá o nome de Anomalia Equatorial. A camada adicional, depois de sua
ocorrência, continua a existir por mais de 10 horas próximo ao equador (Balan et al., 1997).
Figura 8: Esquema das camadas ionosféricas (Fonte Ângelo Antônio Leithold – Adaptado da
NASA).
Corum, J. F., and Corum, K. L., "A Physical Interpertation of the Colorado Springs Data".
Proceedings of the Second International Tesla Symposium. Colorado Springs, Colorado,
1986.
Kelley, M. C, and Heelis, R. A., "The Earth's Ionosphere: Plasma Physics and
Electrodynamics". Academic Press, 1989.
Leo F. McNamara. (1994) ISBN 0-89464-807-7 Radio Amateurs Guide to the Ionosphere.
Tascione, Thomas F. (1994). Introduction to the Space Environment, 2nd. Ed.. Malabar,
Florida USA: Kreiger Publishing CO.. ISBN 0-89464-044-5.
Histórico do artigo
© 1987 - Ângelo Antônio Leithold .
Artigo atualmente encontra-se depositado em:
http://sites.google.com/site/camadaf3/atmosfera-e-ionosfera
Este Trabalho foi datilografado em 1987 algumas fotos foram inseridas a posteriori. Por não
dispor de espaço para publicá-lo, o liberei para a wikipédia no seguinte endereço:
http://pt.wikipedia.org/w/index.php?title=Ionosfera&oldid=415256
Parte deste artigo foi utilizado para escrever um estudo sobre antenas, publicado e 1999 que
está no endereço:
http://www.angeloleithold.hpg.com.br/ciencia_e_educacao/6/index_pri_1.html,
na página: http://www.angeloleithold.hpg.com.br/ciencia_e_educacao/6/index_int_3.html.