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Geertz prope que os poderes analticos da teoria semitica - sejam esses os de Peirce
, Saussure, Lvi-Strauss, ou Goodman - no sejam utilizados em uma investigao de indic
adores abstratos, e sim numa investigao que os examine em seu habitat natural, ou
seja, o universo cotidiano onde so nomeados, vistos, escutados e criados.
Tampouco se defende a negligncia pela forma. Mas que, ao invs de buscar a raiz das
formas em alguma verso atualizada da psicologia acadmica, busque-se no que o prpri
o Geertz chama de "Histria social da imaginao" - ou seja as construes e destruies simb
cas como reflexo da busca humana por sentido em meio ao contexto que encontra-se
inserido.
Indicadores e smbolos, transmissores de significado, desempenham um papel na vida
de uma sociedade, e isso que lhes permite existir. Significado surge com o uso.
A nossa habilidade de responder inteligentemente motivos artsticos no menos um art
efato cultural que os objetos e instrumentos inventados para "sensibiliz-la".