É, então, o momento em que se diz ao funcionário tudo o que ele deveria ter feito e não fez, quais as
expectativas que não foram atingidas, os objetivos não realizados. Muito pouco se fala do que é
positivo. Na verdade o feedback é para ser usado sempre, a qualquer momento, tanto para propor
melhorias como para ressaltar o que está sendo bem feito.
Outras vezes, esse é o momento usado para se cumprir tabela, para ticar um item considerado
"imposição do RH". É quando, então, tudo é feito por se fazer, sem compromissos, sem muitas
delongas... afinal, para quê serve tudo isso? O RH diz que o feedback é importante, mas isso é
problema do RH, não do gestor.
Há ainda o gestor que acredita que se der um feedback indicando um comportamento inadequado,
um trabalho não realizado ou aquém das expectativas, irá magoar o indivíduo, criar um "clima".
Acaba sendo tão sutil em suas colocações que o funcionário é incapaz de captar o que se tentou
transmitir.
E por que não dizer daquele gestor que, no momento, tem sob sua responsabilidade um indivíduo
vindo de uma outra área, de outro gestor e que sempre foi muito bem avaliado? Será que se ele
disser algo diferente do que sempre foi dito, o problema não passará a ser ele próprio? Ele decide,
então, que o melhor é manter as coisas como estão.
Existe também uma tendência em se acreditar que o feedback deva ser unilateral: de gestor para
subordinado. O feedback é uma ferramenta que também deve ser usada por todo funcionário para
descrever as áreas onde a empresa falhou em prover o apoio necessário, o quanto ele se sente
satisfeito, enfim, comentar o que é bom e o que deve ser melhorado.
É importante ressaltar que embora o feedback faça parte das funções gerenciais, ele pode e deve ser
solicitado, quando não ocorrer espontaneamente. Cabe a cada indivíduo a responsabilidade pelo seu
autodesenvolvimento - incluindo-se aí o próprio gestor - e através do feedback ele pode conhecer
seus pontos fortes, as oportunidades de melhoria e os pontos que são importantes para a empresa,
que irão mantê-lo ligado aos objetivos organizacionais.
Mas quantas oportunidades você já teve, espontâneas ou não, para ouvir a verdade a respeito do que
se pensa sobre seu desempenho e o que você poderia fazer para se desenvolver e crescer
profissionalmente?
Por que é tão difícil a aplicação do feedback?
Quando falamos sobre comportamento, estamos falando de pessoas e cada pessoa é um universo,
um mundo complexo e quase que desconhecido. É natural - e até louvável - que exista a
preocupação de não magoar, de não ofender, de colocar no lugar do outro. Mas é necessário
entender a importância em separar a pessoa do profissional. Quando se dá um feedback a intenção
não deve ser inibir um comportamento ou ameaçar e sim direcionar, mostrar quais são as
expectativas, discutir o problema e dizer os porquês, ajudar o indivíduo a tomar conhecimento de
algo que, muitas vezes, não foi adequadamente percebido ou simplesmente reforçar um
comportamento positivo ou uma atitude correta, o que também é fundamental para manter a auto-
estima e autoconfiança do indivíduo.
É responsabilidade de cada um buscar seu próprio desenvolvimento, não há dúvidas quanto a isso,
mas acredito que ainda não esteja claro, para alguns gestores, que faz parte de sua função a
responsabilidade de desenvolver pessoas. Para o gestor, o feedback fornecido dos seus
subordinados, superiores ou colegas é também de extrema relevância para o seu próprio
desenvolvimento profissional.
E será que desenvolver pessoas é encaminhá-las para um treinamento, uma graduação, um job
rotation? Claro que essas ferramentas também são utilizadas no desenvolvimento. No caso de um
treinamento, cursos de graduação ou de especialização, uma instituição estará assumindo parte da
responsabilidade (a outra parte cabe ao indivíduo). No caso de um job rotation alguém estará
envolvido no processo para o desenvolvimento do outro. Obviamente nada disso acontece sem a
aprovação do gestor. Mas quem, melhor do que o gestor, para acompanhar a evolução profissional
de um indivíduo e realimentá-lo com as informações apropriadas para que ele corrija o que for
necessário corrigir, mantenha o que deva ser mantido ou desenvolva algo?
Assumindo que a maior dificuldade em lidar com o feedback seja a preocupação em não magoar ou
não criar um clima ruim, gostaria de propor uma reflexão:
* A omissão ou a falta de transparência, gera um clima bom?
* A subjetividade, a falsidade ou a politicagem deixa as pessoas mais felizes e proporciona um
ambiente mais agradável?
* O que nos impede de tratarmos os profissionais como seres humanos capazes de entender o que é
esperado deles, para que contribuam com os objetivos propostos pela empresa em que trabalham?
*Você pode imaginar que hoje, no século 21, uma empresa possa progredir sem considerar o
feedback dos clientes, fornecedores, consumidores?
* Será que o problema é mesmo como os outros irão receber o feedback ou o fato de que você
mesmo, por não saber lidar com ele, imagina que é o outro que não está pronto?
Acredito ser fundamental a compreensão de que o feedback é um dos grandes responsáveis pelo
desenvolvimento pessoal e, por conseqüência, para a melhoria dos processos e resultados
organizacionais. É um processo interligado, pois com o crescimento profissional o indivíduo estará
mais apto e com mais chances de realizar os objetivos propostos pela organização.
Palavras-chave: | feedback |
Feedback - O que é?
Feedback é o processo de fornecer dados a uma pessoa ou grupo ajudando-o a melhorar seu desempenho no sentido de atingir seus objetivos.
Para que haja êxito na comunicação do feedback as barreiras devem ser rompidas e estabelecida uma relação de confiança e segurança.
• aberto - é óbvio e direto. Obtido através de perguntas e de observação, durante a realização de exercícios e testes. Mostra o que o ouvinte
captou e o que não captou. Pode ser falsificado.
• velado - é obtido através da prática de observar a reação do ouvinte a estímulos externos. Pode se obtido na sua expressão, posição,
movimentos e atitude. Como é expressado inconscientemente, diz a verdade.
• para puni-la.
• para ajudar outra pessoa a alcançar seus objetivos de maneira mais efetiva.
• é difícil dar feedback a uma pessoa que não está preparada para recebve-lo ou não sinta a
sua necessidade.
• a pessoa pode estar solicitando feedback porém não recebe por diversas razões, pois
sentem não ter nada de útil para lhe falar ou sentem que ela não está reparada, ou
sentem que o feedback não lhe será útil,. ... etc.
• nossa cultura tem certas normas contrárias à expressão de sentimentos pessoais aos
outros.
• têm medo de que, se derem feedback, a pessoa fique chocada e com isso perca um
amigo.
Como o feedback é visto geralmente como crítica, as pessoas muitas vezes reagem defendendo-se
de uma das seguintes maneiras:
• atacam as pessoas que lhes dão feedback, apontando-lhes tambem alguns de seus erros.
O grupo tambem tem necessidade de receber informações sobre o seu desempenho, sua atmosfera
de trabalho, se existe rigidez nos procedimentos, sub-utilização de pessoas, se existe confiança no
lider, se existe maturidade no grupo, ...etc.
Importância do Feedback
É muito importante obter feedback. Existem muitos métodos para descobrir o que os clientes,
parceiros e fornecedores pensam ou sentem sobre os serviços e produtos de sua empresa.
FEEDBACK é uma forma de comunicação que auxilia uma pessoa ou grupo entender como sua
atuação está afetando outras pessoas ou grupos.
Ao dar feedback
Para ter eficiência, o feedback deve ser:
• Saiba que é incômodo e, às vezes, até doloroso. Respire fundo para relaxar os músculos.
• Faça perguntas se precisar esclarecer alguns aspectos. "Como eu faço ou digo para você
me ver como agressivo?"
• Reformule o que o outro está lhe dizendo, para que confira se ouviu e entendeu.
• Reconheça o que é correto e adequado no "feedback". Concordar que seus relatórios estão
atrasados é bem diferente de concordar que você é irresponsável.
• Assimile, com calma o tempo, o que ouviu. Peça tempo para pensar, se necessário
Hoje, o feedback é utilizado nas organizações como uma ferramenta de gestão de pessoas. As
organizações quando o utilizam, alegam procurar o desenvolvimento do colaborador ou,
normalmente, ocorre quando o gestor quer avaliar o profissional, dando a ele retorno positivo ou
negativo sobre seu desempenho.
A ferramenta de avaliação 360º ainda não é muito utilizada. Contudo os seus benefícios são
diversos. Este artigo, bastante prático, lista alguns dos aspectos a ter em conta na aplicação dessa
ferramenta. O feedback 360º é um sistema de avaliação pelo qual cada pessoa é avaliada pelo seu
chefe, pelos seus companheiros, colaboradores, e inclusive, clientes. A avaliação é realizada por
intermédio de um questionário no qual se avaliam questões como o desempenho, as necessidades de
formação ou a qualidade de serviço oferecido, e onde se recolhe informação sobre capacidades
individuais e conhecimentos. Normalmente, utiliza-se esta ferramenta nos níveis de direcção médio-
altos. Recomendações gerais para aplicar a avaliação de múltiplas fontes: a) Não é aconselhável em
cenários com um clima laboral precário; b) Também não é recomendado para tomar decisões de
recompensa; c) É importante ter validado um modelo de competências; d) É importante aproveitar a
informação obtida para acções de melhoria; e) É imprescindível a confidencialidade da informação
e o anonimato; f) A pessoa avaliada deve poder escolher quem o vai avaliar (de acordo com alguns
critérios). Não aplicar... a) numa pequena empresa com dificuldades para obter um número
suficiente de respostas (perigo de subjectividade na avaliação); b) numa empresa com uma cultura
hierárquica, competitividade interna e rigidez; c) numa empresa em período de mudança e
reestruturação. Como escolher um questionário As ferramentas podem-se comprar já feitas ou
podem ser elaboradas ad-hoc para a nossa empresa. Se se comprarem já feitas, na altura de escolher
um questionário há que seguir uma série de recomendações: 1. Assegurar que os aspectos que o
questionário mede coincidem com os que a nossa empresa deseja desenvolver e são chave para o
nosso êxito. 2. As alíneas devem descrever condutas específicas e observáveis, descritas de forma
positiva, descrevendo situações pessoais e não genéricas ("Ganho confiança quando resolvo os
problemas de forma eficiente" de vez de "Os colaboradores que resolvem os problemas de forma
eficiente ganham confiança" - excepto se se refere a condutas que envolvem mais do que uma
pessoa) e que podem aplicar-se a todas as pessoas que rodeiam o avaliado (não apenas a chefes,
colaboradores ou colegas em separado). 3. O questionário deve: - identificar as condutas
importantes para o desempenho do trabalho da avaliada - identificar a origem das pontuações do
feedback - comparar o feedback com outros e com a média (no caso de a ter disponível) - definir o
feedback por items e áreas - incluir recomendações
O blog mudou! Você poderá acessar este mesmo artigo mais atualizado no novo site.
Porque avaliar?
O capital humano é o que move as empresas. Caso você não acredite nisso, não prossiga com a
leitura, pois não é minha intenção convencer ninguém de que as pessoas são o bem maior dentro de
uma empresa.
Se uma empresa tem a intenção de se inserir em um ambiente global de competitividade, ela precisa
investir no seu capital humano. Ela terá que criar “corpo” para entrar na briga com as demais
empresas que já estão no mercado há mais tempo.
Quando falamos de capital físico sabemos exatamente como os investimentos podem ser aplicados
no intuito de aumentá-lo. Mas e quando falamos de pessoas?
O feedback é uma das ferramentas mais importantes que as empresas dispõem para otimizarem o
capital humano.
Para entender melhor o significado de feedback vou usar as definições que encontrei na wikipédia:
Feedback é o procedimento que consiste no provimento de informação à uma pessoa
sobre o desempenho, conduta ou eventualidade executada por ela e objetiva reprimir,
reorientar e/ou estimular uma ou mais ações determinadas, executadas anteriormente.
É ainda, uma atividade executada com a finalidade de maximizar o desempenho de um
indivíduo ou de um grupo. Processualmente, é oriundo de uma avaliação de Monitoria
O termo feedback é muito utilizado nas organizações onde é comum o trabalho em
equipe (Com hierarquias bem definidas).
No entanto, os feedbacks também são comuns em organizações de trabalho com
organogramas matriciais, onde não há hierarquia definida. Segundo Mascarenhas (2007,
p. 34), o Feedback deve ser uma via de mão-dupla e deve esclarecer como alcançar o
desempenho esperado.
O que podemos concluir com isso é que o feedback nos auxiliará a compreender como está o capital
humano para que possamos tirar proveito dos pontos fortes e melhorar os pontos mais fracos.
Os pontos fortes são os diferenciais que a empresa possui, algo que não pode ser copiado e que
representa um fator determinante para superar a concorrência.
Os pontos fracos precisam ser vistos como oportunidades de melhorar ainda mais o capital humano,
evitando também que os concorrentes se aproveitem de nossas fraquezas.
Existe ainda um outro grande benefício que o feedback propicia. As pessoas avaliadas têm a
oportunidade de crescerem melhorando seus pontos fracos, mas também deverão ser valorizadas e
recompensadas pelas melhorias apresentadas e por se destacarem em quesitos que são importantes
para as empresas. Isso cria um círculo virtuoso de crescimento pessoal e profissional, pois o retorno
da avaliação, que é o próprio feedback, alimenta um processo de melhoria contínua do indivíduo.
No final, todos ganham.
Muita atenção aqui!
O tiro pode sair no pé se a avaliação for tendenciosa e não mostrar resultados que se aproximem ao
máximo possível da realidade. Os efeitos possíveis vão da desmotivação das pessoas até ações de
melhoria que não geram resultados efetivos, porque foram focadas em indicadores que representam
uma realidade distorcida.
Mas porque isso acontece? Porque na maioria das vezes esquecemos que uma pessoa se relaciona
em uma empresa em diversos níveis, não somente com seu superior, não somente com seus
subordinados e não somente com seus colegas de equipe. Vamos ver mais sobre isso adiante.
Como avaliar?
Espero que com o que foi dito até aqui tenhas compreendido o quanto o feedback é importante para
a empresa e as pessoas que nela trabalham. Falaremos agora sobre como aplicar o processo de
avaliação, considerando boas práticas conhecidas, para que os resultados sejam os melhores
possíveis e para que os benefícios citados acima sejam alcançados.
1. Construindo a avaliação
Em primeiro lugar, precisamos de uma referência para avaliação, ou seja, que pontos serão
avaliados. Diria que o conteúdo da avaliação deverá variar de acordo com o contexto do resultado
que se objetiva.
Por exemplo, podemos, em um contexto mais abrangente, avaliar as pessoas com relação aos
valores da empresa. Num contexto mais específico, podemos avaliar as pessoas em função das
características profissionais e técnicas necessárias para um determinado tipo de atividade ou função.
Então o primeiro passo é identificar quais os indicadores que vamos medir. Se for relacionado aos
valores da empresa, são estes valores que comporão o questionário de avaliação. No caso de
avaliações mais técnicas, o responsável terá que identificar quais os pontos que serão avaliados
considerando que estes pontos determinam o perfil esperado para a função.
2. Execução da avaliação
Em função do que venho estudando há algum tempo, adotei um modelo de avaliação que também
tem sido adotado pela grande maioria das empresas que levam mais à sério essa questão, a
avaliação 360°.
O método 360° veio para substituir o método tradicional, também chamado de 180°. Na Você S/A
de Julho/2008 encontrei uma matéria interessante que trata do assunto, onde alguns profissionais da
área mencionam suas experiências e dão dicas. Tomarei emprestada a tabela comparativa que foi
disponibilizada nesta matéria para compreendermos melhor as diferenças entre a avaliação 360° e a
180°.
Método tradicional (180°)
O que é: a avaliação ocorre entre o avaliado e o líder.
Vantagens: Mais simples de aplicar e com custo mais baixo.
Riscos: Baixa qualidade do feedback. O peso da avaliação fica concentrado no gestor da pessoa
avaliada.
Avaliação em rede (360°)
O que é: Um mesmo profissional é avaliado por uma rede de outros profissionais, que pode incluir
pares, subordinados e até clientes.
Vantagens: O avaliado consegue ter uma visão mais ampla da percepção a respeito do seu trabalho.
Riscos: Todas as pessoas devem estar informadas sobre as regras do jogo, para evitar que a
avaliação seja distorcida por aspectos pessoais, como amizade e antipatia.
Entre os riscos e vantagens dos dois métodos, opto pelo método em rede, pois independente de
quem vá fazer a avaliação, a cultura de feedback precisa ser trabalhada antes, então os riscos do
método em rede ficariam minimizados se esta conscientização for bem feita.
Quero falar sobre o nome deste método: avaliação em rede. O nome é sugestivo e quer dizer que a
avaliação ocorre dentro de uma “rede de relacionamentos”. Saliento aqui a importância de
tentarmos envolver a maioria dos níveis de relacionamentos possíveis no processo de avaliação para
que os resultados não sejam tendenciosos.
Como assim tendenciosos?
Imagine que as pessoas que responderem meu questionário representem apenas 20% do total dos
relacionamentos que possuo na empresa. Isso quer dizer que minha avaliação ficará restrita à estes
relacionamentos e que possivelmente os outros 80% poderiam mudar totalmente o resultado.
Temos que nos preocupar com dois fatos aqui: confiança das pessoas no processo e credibilidade
dos resultados gerados.
Imagine que você sabe que está sendo avaliado por algumas pessoas que não refletem o todo dos
seus relacionamentos na empresa. Imediatamente ela se colocará em uma postura defensiva para
com os resultados, pois ela sabe que eles não representam a “opinião geral”.
E pensemos agora somente nos resultados, na sua utilidade para o líder. Que problema teríamos
como líderes se os resultados fossem parciais e tomássemos medidas em função destes resultados na
intenção de trabalhar os pontos fracos das pessoas. Tempo desperdiçado, dinheiro jogado fora e
credibilidade com os colaboradores perdida.
É por este motivo que eu defendo que a avaliação precisa atingir a maioria dos níveis da rede de
relacionamentos, o custo de recursos é maior, mas o resultado vale a pena.
3. Como informar o resultado da avaliação (feedback)
Precisamos ter a sensibilidade de saber que estamos lidando com pessoas. Estar sob avaliação nos
coloca naturalmente na defensiva. Temos que lembrar que o ser humano não gosta de estar sob
julgamento, com seus pontos fracos à exposição.
Como apresentar então os resultados de forma que consigamos atingir o objetivo do feedback?
• Escolher lugar e horário adequados. Nunca passar feedback em público.
• Planejar o que será dito e abordado. Pensar em exemplos objetivos.
• Sempre manter a calma, nada de exageros ao relatar os pontos fracos.
• Os feedbacks corretivos são os mais difíceis de serem dados. Normalmente a pessoa
avaliada se colocará na defensiva, podendo encarar o retorno como negativo. Os
profissionais da área recomendam apresentar antes um feedback positivo para criar um
“equilíbrio”. Isso pode ser feito de forma alternada para que o efeito positivo dos pontos
fortes ajudem a manter a moral quando apresentados os pontos fracos.
• Quando ocorrerem feedbacks corretivos, é interessante colocar o avaliado em uma posição
de reflexão perguntando à ele o que pensa que poderá ser feito para que este ponto possa ser
melhorado. O líder somente deverá dar conselhos quando o avaliado solicitar.
• Abuse da assertividade, as chances de atingir o objetivo serão maximizadas.
Concluindo…
A implantação de um processo de avaliação precisa ser precedida por um trabalho de mudança da
cultura quanto ao avaliar e ser avaliado. As pessoas precisam ser preparadas para avaliar seus
colegas de forma imparcial e também para estarem prontas para receber os resultados e usá-los no
intuito de crescer no profissional e pessoal.
Além disso, a empresa precisará agir em função dos resultados no sentido de atuar nos pontos que
dizem respeito à formação e preparo das pessoas. Ela terá que investir em cursos, treinamentos e
orientação para que seus colaboradores alcancem as melhorias desejadas.
E lembre-se, avaliação não é só para subordinados, muito pelo contrário! Os líderes também
precisam ser avaliados em todos os seus níveis de relacionamento, a qualidade da liderança
determina a qualidade dos resultados obtidos onde ela atua.
Aproveitando a oportunidade, indico a avaliação de liderança 360° aplicada pela Merkatus, do
meu amigo e mentor Carlos A. de Farias. O foco desta avaliação são os pontos que definem um
líder na essência. Eu já fiz e recomendo, principalmente se você ocupa ou pretende ocupar um cargo
de liderança.
Link para a página sobre autoliderança onde o Carlos apresenta a avaliação 360° na página da
Merkatus:
http://www.merkatus.com.br/10_boletim/247.htm
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