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O LANCHE DE NATAL
No dia dezoito de Dezembro de 2009, a
escola ofereceu o tradicional lanche de Natal, de
convívio entre todos: alunos, professores e fun-
cionários. Foi um momento de partilha, de afec-
tos, de descontracção… Vale a pena relembrar e
ver as imagens!
1º Prémio - 1º TRA
2º Prémio - 2º TRCP-B
3º Prémio - 1º Cozinha
A Turma 3º TRRB
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Vida…
Será que a vida é justa?
O Dia Mundial da Poesia 2010 deu o mote Toda a gente quer saber.
para a realização do concurso Faça Lá um Poe- Por muitas vezes curta,
ma, iniciativa organizada pelo Plano Nacional de Só quero saber viver…
Leitura (PNL) e direccionada a alunos dos ensi-
nos Básico e Secundário.
Sinto-me sozinha
As inscrições para o concurso Faça Lá um Poe- Mesmo estando acompanhada.
ma, cujo objectivo foi o de promover o gosto pela Será o fim de uma linha
leitura e pela escrita de poesia, foram efectuadas Ou o início de uma encruzilhada?
até ao dia 1 de Fevereiro.
Sinto o vazio no meu peito
A nossa escola seleccionou e apresentou
Mas sei que o amor é perfeito.
a concurso um máximo de três poemas que pas-
Às vezes, porém, onde anda
samos a apresentar:
Que tantas vidas abranda…?
O Amor
Será que posso viver sem ti?
O amor é um sentimento Não, eu não posso.
Que nos faz palpitar, Posso tentar fugir?
O amor é tão bonito, Não, eu não consigo.
É tão bom poder amar.
Erguer é esperança,
Voltar exige dedicação. A comitiva portuguesa
Não nos envolveremos em matança,
Teremos que apelar à razão! Concurso de textos em língua francesa
Um novo mundo irá abrir
Portas para quem nunca quiser partir. Na semana de 1 a 6 de Fevereiro, na discipli-
na de Francês, realizou-se um concurso de produ-
Em homenagem às vítimas do terramoto no ção de textos e cartas subordinados ao Amor.
Haiti Os alunos de 2º ano, que empenhada e acti-
Diogo Basílio, nº6, 3ºTRRB vamente participaram, redigiram belos e inspirados
Conferência Anual Etwinning 2010 textos: alguns com o intuito de serem entregues aos
seus destinatários, outros com o propósito de entrar
N o s
no concurso.
dias 5 a 7 de
Fevereiro , a Todas as produções mereceram uma leitura
professora atenta e agradável, a partir da qual se elegeram três
Susana Melo textos, três belos hinos ao Amor, devida e merecida-
participou da mente premiados no Dia de S.
c o n f e rê n c i a Valentim.
Anual Etwinning 2010, que se realizou em
Sevilha, Espanha.
A conferência contou com a participação
de centenas de professores por toda a Europa
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inesquecível almoço,
assistimos ao enquadra-
mento histórico de
S.Valentim – (Prof. Maria
João - 3ºTRCP), à entoação de canções ( ―Circo de
Feras‖ dos Xutos e Pontapés e ―Paixão‖ dos Triba-
listas (Alunos do 2ºTRCP-A e 1º TRCP-A), bem
como a uma breve apresentação de três rituais dis-
tintos do matrimónio (Grupo CAST), nomeadamen-
te: Judaico (3ºTRRB) - Alunos Sara e Diogo; Muçul-
mano (2ºTRCP-A) -
Alunos Diogo e Vanes-
sa; e Hindu (3ºTRCP)
Alunos -André Rego e
Anabela Pereira. A
decoração do restau-
rante e as lembranças
ficaram a cargo das
turmas 3ºTRRB e 1º
TOE.
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Tudo aquilo que eu sinto é difícil de escrever pois os meus sentimentos são inexplicáveis.
Apesar de ter passado um ano, desde que os nossos corações se uniram, lembro-me de todos
os obstáculos que passámos, tudo o que percorremos para construir um amor como o nosso!
Lembro-me do dia em que me deste a tua mão e eu nunca mais a larguei, agarrei-a com força e,
até hoje, tenho-a comigo.
Tu, apenas tu, enches o meu coração de felicidade, és a razão do meu sorriso.
Espero que a minha felicidade nunca acabe e a tua mão nunca se separa de mim!!
2º Lugar:
Meu Príncipe…
É tão lindo o que sinto por ti, é um conjunto de sentimentos tão fortes que me fazem muito feliz! És tal e
qual um sonho; enches os meus dias de total felicidade; fazes-me sonhar alto, muito alto, sem nunca ter
medo de cair, porque me sinto segura. Sinto-me capaz de enfrentar todos os meus medos, de viver cada
momento da minha vida, sem pensar no amanhã! És simplesmente único e fazes de mim a rapariga
mais feliz à face da terra. São tantos os momentos
que juntos partilhámos, uns bons, outros maus, mas
todos eles são só nossos! Sinto-me completa ao teu
lado! Parece que estou a viver um conto de fadas
onde tu és o meu príncipe e me fazes sentir uma ver-
dadeira princesa. Acredito que esta nossa história vai
ter um ―E viveram felizes para sempre‖, porque faze-
mos parte um do outro. Devemos alimentar este nos-
so amor que é mágico! Digo-o e sinto-o! Eu Amo-te
para sempre!
Com amor, da tua Princesa.
P.S.: Obrigada por esta felicidade!
Um amigo é…
Nós, como turma e amigos que somos, Dialogar é…
pensamos que a amizade é muito importante e
deve existir uma boa relação entre todos, na ―Todos possuímos algo de verdade. Dialogar é pôr
nossa vida de adolescentes até à idade adulta. em comum as nossas verdades parciais.‖
Cada um de nós revelou a sua opinião
sobre o que é ser amigo e caracterizou de forma Para nós, dialogar é:
sucinta a amizade. Ter a qualidade de transmitir algo aos
Assim, um amigo é: outros;
Como um tropa num campo de bata- Chegar a um bom entendimento;
lha (Ruben almeida); Conhecer a totalidade da pessoa;
Quem nos ajuda nos momentos difí- Transmitir o que sentimos aos que
ceis (Daniel); nos rodeiam.
Aquela pessoa que ajuda os outros
amigos nos bons e maus momentos, Textos elaborados pelo 2ºMesa, no âmbito da disci-
um amigo para sempre (Constância e plina de formação Cívica (Professora Ana Margarida
Vânia); Maia)
Alguém especial, em quem podemos
confiar e que sempre nos vai apoiar
(Helena, Bruno e Isaac);
Como um confidente (Fábio e Carla);
Aquele que nos critica quando tem de
o fazer (Ruben).
Esperamos que nunca deixem de criar
novas amizades. É sempre bom ter amigos e
fazer novos…
No dia 24 de Fevereiro, realizámos uma que cada pessoa tinha a fazer naquele dia.
visita de estudo aos B.S.B do Porto. Saímos da De seguida, levou-nos até aos fatos que
escola pelas 8h45m e deslocámo-nos a pé na eles usam, começou a explicar que têm um capa-
companhia dos alunos do 2º Empregado de cete de duas viseiras, uma para proteger do fogo
Mesa e dos nossos professores Dra. Ana Marga- e outra para proteger de acidentes rodoviários,
rida, Dra. Cristina Marques e Dr. Fernando Fer- do lado direito uma lanterna, para que o bombei-
reira. ro não precise de utilizar as mãos para segurá-la,
Eram 9h e 10m quando chegámos ao na parte de trás tem uma protecção para o fogo,
quartel dos Bombeiros, que se situa na Rua da no capacete também tem o número de Bombeiro
Constituição, e imediatamente a Dr. Ana Marga- e o grupo sanguíneo. É importante que este últi-
rida dirigiu-se à recepção onde nos indicaram mo esteja no capacete e no casaco pois, caso
que podíamos entrar e aguardar. Entretanto, ao seja necessário uma transfusão de sangue, não
nosso encontro veio um bombeiro, começou por se perde tempo em análises.
se apresentar, dizendo que se chamava Pedro As calças e o casaco são de um tecido
Batista e disse-nos que era o número 153, que que não deixa entrar o calor, as calças são de
ali nos bombeiros cada pessoa tem um número. tipo jardineira para se ajustarem bem ao corpo, o
Antes de começar a mostrar-nos tudo o que casaco tem umas tiras nas mangas para colocar
existia fez-nos uma pergunta: O que é um bom- no dedo polegar e de seguida colocar as luvas
beiro sapador? feitas do mesmo tecido, assim não deixa que o
E respondeu o Dr. Fernando Ferreira: casaco se afaste para trás. Também usam umas
– É uma pessoa que trabalha com botas de biqueira de aço.
material de sapa. Passámos então para os carros dos bom-
Estava correcto mas não era só isso. beiros. O mesmo guia mostrou-nos o que conti-
Então o nosso guia, Pedro Batista, acrescentou: nham dentro e para que servia cada um deles.
- É um bombeiro Profissional que tem de Cada carro tinha um nome e uma função, uns
ter o 12ºano, curso de primeiros socorros, que para socorro, outros para arrombamento de por-
recebe um ordenado e trabalha então com mate- tas, para combater fogos, havia lá imensos carros
riais de sapa como, por exemplo, enxada, tesou- e ambulâncias!
ras enormes, picaretas... Até que fomos ao encontro de dois carros
Explicou-nos que Bombeiros Sapadores bastante antigos: um de 1944, antiquíssimo, todo
eram diferentes de Bombeiros Voluntários: de ferro, lindo, que se encontrava em muito bom
- Bombeiro Voluntario é uma pessoa que estado; e outro ainda mais antigo que era puxado
se voluntaria, não ganha absolutamente nada por cavalos também há muitos anos. Já não os
mas salva vidas na mesma, até pondo a sua usam embora ainda funcionem, mas a sua fun-
ção agora é dar umas voltinhas até exposições.
própria vida em risco.
Pedro Batista contou-nos que antiga-
Dirigimo-nos até à porta do gabinete onde,
mente cada freguesia tinha uma caixinha de ferro
à entrada, se encontrava um pequeno aparelho
e um número e só se sabia que havia fogo quan-
onde se marcava o número da pessoa e onde se
do se ouvissem batidas; por exemplo: o Carvalhi-
colocava o dedo, e através das impressões digi-
do era o nº 4; então, quando se ouvissem quatro
tais sabiam a que horas entravam ao serviço e a
batidas, sabia-se que no Carvalhido havia fogo.
que horas saíam. Mostrou-nos uma escala de
Nessa altura, os bombeiros não conse-
serviço onde se encontrava indicado o serviço
guiam fazer muita coisa, pois deslocavam-se a
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2º E. Mesa:
Vânia Lopes, nº11
Bruno Pereira, nº3
André Moura, nº2
3ºTRRB
José Soares, nº13
Lúcio Fernandes, nº 15
João Rodrigues, nº12
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Um Conto de Páscoa
Os Tapetes para a Procissão
Prólogo
A semana antes da Páscoa chama‐se Semana
Santa. Em Antigua, uma cidade colonial cons-
truída pelo Espanhóis no final do século XVI,
procissões de pessoas costumam deambular
pelas ruas, transportando estátuas velhas de
séculos, numa tentativa de fazer reviver a morte
e a ressurreição de Cristo. Esta tradição é tão
forte hoje quanto o era no tempo dos Espanhóis,
embora tenha sido transformada pelo contacto
com a cultura indígena da Guatemala.
Como penhor da sua fé, os habitantes fazem
tapetes de serradura, flores e frutas coloridas, a Semana Santa antes do baptismo. Claro que
que são colocados no pavimento por onde pas- vamos! — exclamou a minha mãe, cheia de ale-
sarão as procissões. Todos os anos são feitos gria.
tapetes com desenhos diferentes. E todos os Todos saltámos de contentamento.
anos as procissões os calcam, destruindo os Na Quinta‐Feira Santa, enfiámo‐nos no nosso
seus padrões tão primorosamente desenhados! carro ferrugento e viajámos para a cidade de
Passei a infância na Guatemala. A minha família Antigua. O meu pai encheu a bagageira com as
era chinesa e adepta da religião budista, mas a nossas coisas, às quais juntou uma caixa de refri-
Semana Santa era diferente de todas as outras, gerantes e um cesto de laranjas. Durante a via-
mesmo para uma família tão tradicional como a gem, cantámos como se fossemos autênticos
nossa. Juntávamo‐nos sempre nos passeios mariachis. Soubemos que tínhamos chegado a
com os vizinhos para ver os tapetes, antes de os Antigua porque o carro começou, de repente, a
cortejos os pisarem. Enquanto assistia à procis- percorrer ruas empedradas.
são, sentia que a história de que falavam estava O tio Colocho, a tia Malía e os nossos primos
a acontecer naquele preciso momento. A beleza estavam à nossa espera à porta da loja. Para
daqueles tapetes efémeros, feitos com tanto cabermos todos ao almoço, tinham colocado uma
amor, ficou para sempre na minha memória e no mesa enorme no centro do estabelecimento.
meu coração. Durante a refeição, semeada de palavras canto-
A cor tradicional da Semana Santa é o roxo. Por nesas, contámos anedotas aos nossos primos e
isso é que a minha mãe vende tantos rolos de fartámo‐nos de rir.
tecido dessa cor durante a época da Páscoa. De repente, algo me chamou a atenção no canto
Um dia, o carteiro trouxe um envelope com letras da sala. Era uma estatueta da Virgem de Guada-
prateadas impressas. lupe, colocada junto de Kuan Yin, a deusa chine-
— Um convite! — exclamou a minha mãe. sa. Pareciam amigas, envolvidas pelo incenso
Como não sabia ler espanhol muito bem, deu‐o que ardia junto delas.
a ler à minha irmã. A minha mãe disse à tia Malía em chinês:
— Diz aqui que o tio Colocho e a tia Malía nos — Lembras‐te de quando éramos pequenas na
convidam para o baptizado do bebé, no Domingo China e íamos para a ponte para ver a corrida
de Páscoa. dos barcos no rio?
Um pedaço de papel escrito em chinês caiu do A tia Malía sorriu:
envelope. A minha mãe leu‐o, porque nós não — Era o Festival do Barco do Dragão. Nesse dia,
conseguíamos ler chinês, embora oralmente per- costumávamos atirar tamais chineses ao rio, para
cebêssemos tudo o que era dito em casa. nos darem sorte.
— Também nos convidam para passar lá a Riram‐se muito. Depois ficaram em silêncio, tal-
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Passatempos da Páscoa
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Passatempos da Páscoa
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http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A1scoa
Escola Profissional Infante D. Henrique
A docente respon-
sável pelo JORNAL
ESCOLAR deseja a
todos uma Feliz
Páscoa e solicita a
colaboração de
todos os elementos A tua escola já tem um blog.
da Es co l a
(Direcção, Professo- Acede a
res, Formadores,
Funcionários e Alu-
nos) no sentido de
escolaprofissionalinfantedhenrique.blogspot.com
lhes fazerem chegar
atempadamente e e fica a saber todas as novidades da EPIDH!
em suporte infor-
mático, os próximos
trabalhos para a Horário da biblioteca da EPIDH:
publicação na edi-
ção de final do ano. 2ª feira: 12h00
Assim sendo, a
entrega deverá ser
3ª feira: 14h30
feita impreterivel- 4ª feira: 16h50
mente até ao dia 04 5ª feira: 12h00
de Junho de 2010. 6ª feira: 12h00
Qualquer artigo que
seja entregue poste-
riormente à data
estipulada será
publicado na edição
seguinte.
Ficha Técnica
Artigos:
Alunos e professores
FELIZ PÁSCOA
Docente responsável pela
edição:
Maria Gabriela Bessa A TODOS!
Agradece-se a todos quantos
participaram com a execução de
conteúdos para este jornal.