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TERCEIRO DOMINGO
– As festas cristãs. Sentido das festas. A Santa Missa, centro da festa cristã.
III. ACLAMAI A DEUS, toda a terra, cantai a glória do seu nome, rendei-lhe
glorioso louvor, lemos na antífona de entrada12.
O descanso festivo não deve ser interpretado nem vivido como um simples
não fazer nada – uma perda de tempo –, mas como um ocupar-se
positivamente e um enriquecer-se pessoalmente em outras tarefas. Há muitas
maneiras de descansar, e não convém ficar na mais fácil, que muitas vezes
não é a que mais descansa. Se soubermos limitar, por exemplo, o uso da
televisão, não repetiremos tanto a falsa desculpa de que “não temos tempo”.
Pelo contrário, veremos que nesses dias podemos conviver mais com a
família, cuidar melhor da educação dos filhos, cultivar o relacionamento social
e as amizades, fazer uma visita a pessoas necessitadas ou que estão
sozinhas ou doentes, etc. É talvez a ocasião que andávamos procurando de
poder conversar com mais calma com um amigo; ou o momento em que o pai
ou a mãe podem falar a sós com o filho que mais necessita disso e escutá-lo.
Em geral, é necessário “ter o dia todo preenchido com um horário elástico
onde não faltem como tempo principal – além das normas diárias de piedade
– o devido descanso, a reunião familiar, a leitura, os momentos dedicados a
um gosto artístico, à literatura ou a outra distracção nobre, enchendo as horas
com uma actividade útil, fazendo as coisas o melhor possível, vivendo os
pormenores de ordem, de pontualidade, de bom-humor”14.
(1) São Justino, Apologia 1, 67; Segunda leitura da Liturgia das Horas do terceiro Domingo do
Tempo Pascal; (2) Gen 2, 3; (3) Ex 20, 8-11; 21, 13; Deut 5, 14; (4) cfr. Ex 31, 14-15; (5) cfr.
Num 28, 49-28, 9-10; (6) cfr. Mt 22, 2-13; (7) Apoc 1, 10; (8) Conc. Vat. II, Const.
Sacrossanctum Concilium, 106; (9) ib., 102; (10) cfr. Apoc 21, 1 e segs.; 2 Cor 1, 22; (11) Pio
XII, Aloc., 7-IX-1947; (12) Sl 65, 1-2; (13) João Paulo II, Homilia, 20-III-1980; (14) São
Josemaría Escrivá, Questões actuais do cristianismo, n. 111.