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4 de Dezembro de 2009
Ambrósio Carapinha, divorciado, residente na Av. da Estação, 256, 1º Esq. 2500-xxx, Caldas da
Rainha, NIF 100 100 100, vem propor contra:
acção de despejo com processo sumário, nos termos e pelos seguintes fundamentos:
1º
O autor é proprietário (doc. 1) do prédio urbano sito na Rua da Igreja, com o número 36 de polícia, em
Almargem do Bispo e inscrito sob o artigo 22, na matriz predial urbana da freguesia de Almargem do
Bispo.
2º
Por contrato com inicio em 1 de Julho de 2005 e pela renda mensal de actualmente fixada em € 800,00, o
autor deu de arrendamento ao réu, para sua habitação, o primeiro andar lado esquerdo, do identificado
prédio, como resulta do documento que se junta sob o n º 2 e aqui se dá por integralmente reproduzido.
3º
Sucede que, há cerca de dois anos que o réu não come,
4º
Não dorme,
5º
Não recebe a correspondência,
6º
Nem os amigos no objecto locado,
7º
Onde, em suma, não tem lá organizada a sua vida social e doméstica.
8º
Na verdade, o réu passou a ter residência permanente na casa identificada no cabeçalho da presente
petição.
9º
O réu está a incorrer no incumprimento grave do contrato de arrendamento dos autos, ao deixar de usar o
locado para os fins nele convencionados – sua habitação – o que permite a resolução do mesmo pelo autor
– Código Civil, artigo 1083º, 2.
Teste Intercalar de Repetição – Prática Processual Civil
4 de Dezembro de 2009
10º
E o facto do réu não usar o locado por mais de um ano, também constitui fundamento legal de resolução
do contrato de arrendamento – Código Civil, artigo 1083º, 2 d).
O Advogado,
Imagine que sendo já Advogado(a), é contactado(a) por Almerindo dos Santos, casado, para
contestar a acção que lhe foi movida pelo senhorio, Ambrósio Carapinha, cuja petição se
encontra em anexo.
A referida acção foi distribuída no dia 11 de Fevereiro de 2009 ao 3º Juízo do Tribunal Judicial
das C. da Rainha e tomou o número 2345/09.0TBCDR.
Na reunião que teve com o seu Cliente, ele contou-lhe que continua a viver na casa arrendada,
com a sua mulher e filhos.
E, que a casa da Foz do Arelho serve, apenas, para ir aos fins-de-semana e férias de Verão,
apesar de da água do mar ser muito fria e nunca fazer sol.
Mais lhe referiu o seu Cliente que não quer perder a casa porque gosta muito de ir a Sintra,
comer queijadas e travesseiros.
***
QUESTÕES:
II – Imaginando que a carta para citação do seu cliente irá ser expedida no próximo dia 16 de
Dezembro de 2009 e que será recebida no dia 17 de Dezembro de 2009, pela mulher do seu
cliente, Verdeja dos Santos, diga, justificando as respostas:
NOTA:
1. Na justificação às respostas das questões do segundo grupo, é suficiente a simples
indicação das normas jurídicas respectivas, desde que, completas;
2. A falta de justificação às respostas do segundo grupo implica a sua não cotação;
3. As justificações deficientes implicarão desvalorização das mesmas, de acordo com o
critério que irá ser fixado no tópico de correcção do teste.
4. Não será atribuída qualquer cotação à justificação – ainda que tecnicamente correcta ou
escorreita – caso haja erro na data indicada.
Teste Intercalar de Repetição – Prática Processual Civil
4 de Dezembro de 2009
QUESTÃO I
A) Cabeçalho
1. Correcta Identificação do Tribunal, do Juízo e nº do processo;
1,5
2 Identificação da peça e identificação das partes, com pelo menos do nome do réu
– 0,75 cada item
C) Conclusão
a) Pedido da procedência da excepção da incompetência territorial, com a remessa
para o Tribunal competente – 1 valor;
3
b) Pedido da procedência da excepção da ilegitimidade passiva do réu com a
consequente absolvição da instância – 1 valor;
c) Pedido da improcedência da acção – 1 valor
D) Juntada
Procuração, x documentos, duplicado, cópia dos documentos e documento
comprovativo do pagamento da taxa de justiça – 0,30 valores por cada item.
Nota: Via Citius (desde que expressamente referida): 1,5
NOTAS:
1 – Se for elaborada peça diferente da contestação, a mesma não será cotada na
sua globalidade.
2 – Se for feita referência a Contestação e Reconvenção no cabeçalho da peça,
serão apenas atribuídos 0, 5 valores ao Grupo A.
3 – Se a peça for dirigida para outro Tribunal, que não o das Caldas da Rainha
(nomeadamente para o Juízos de Média Instância Cível de Sintra, por exemplo), a
peça não será objecto de qualquer cotação.
QUESTÃO II
a) 17 de Dezembro de 2009 – art. 238º, 1 do CPC 1
b) 18 de Dezembro de 2009 – art. 279.º, b) do C.C. ou 153.º, nº 2 do CPC 1
c) 25 de Janeiro de 2010 – arts. 12º da LOFTJ ou da Lei nº 52 / 2008, 144.º, nº 1 e 2, 783º,
1
252º A, 1 a) e 148º todos do CPC
d) 28 de Janeiro de 2010 – art. 145.º, nº 5 do CPC 1
Nota: A falta de justificação das respostas à Questão II implica a sua não cotação; à
justificação deficiente será atribuída cotação proporcional às normas jurídicas invocadas.
Não será atribuída qualquer cotação à justificação – ainda que tecnicamente correcta ou
escorreita – caso haja erro na data indicada.