Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
1.1.2 - CONCEITOS
• Plaquetas
• Trombocitopenia
• Congénitas e hereditárias;
1.1.3 - FISIOPATOLOGIA
• Contusões fáceis:
• Petéquias
• Equimoses
• Geralmente sobre proeminências ósseas
• Sangramentos de mucosas:
• Epistaxis
• Hemorragia gengival
• Hemorragia interna evidenciada por:
• Hematúria
• Hematemese
• Melena
• Hemartrose
• Menorragia
Figura 1 – Petéquias e Equimoses.
As plaquetas são células altamente diferenciadas sem núcleo, cuja a função primordial é
a formação do coágulo de sangue inicial, antes da actuação dos factores de coagulação.
Deste modo é então compreensível que uma deficiência de plaquetas interfira com a
formação de coágulos, sendo maior a predisposição às hemorragias.
1.1.5 - DIAGNÓSTICO
Normalmente a PTI é diagnosticada, quando são realizados testes para excluir outras
doenças mais graves como as leucemias, linfomas e síndromes mielodisplásticos
(FONTELONGA, 2001).
O doente deve ser questionado acerca da toma de medicamentos, principalmente
quinidina, heparina, aspirina e anti-convulsivantes, para se poder distinguir a
trombocitopenia da PTI. Pois a trombocitopenia induzida por medicamentos é
indistinguível clinicamente da PTI.
1.1.6 - TRATAMENTO
Os corticosteróides podem ter uma acção multifactorial. Pois atribui-se a ele o aumento
da estabilidade da parede vascular, imunosupressão e diminuição do clareamento das
plaquetas (MANTOVANI, sem data).
1.1.7 - PROGNÓSTICO
• Proteger e tratar as lesões das membranas mucosas ou cutâneas, devido aos riscos de
infecção. Estas lesões causam desconforto acentuado nos pacientes, além de
favorecer infecções diversas, principalmente por fungos;
• Promover a adequada higiene oral, para evitar infecções. Fazer utilizar e escovas
macias para a limpeza dos dentes;
• Providenciar isolamento protector para os pacientes mais susceptíveis, visando
prevenir o seu contacto com patogénos potenciais;
• Promover cuidados para evitar a dispneia como, por exemplo, manter a cabeceira da
cama elevada visando facilitar os movimentos respiratórios e expansão da caixa
torácica, fornecer oxigenoterapia;
• Informar que o doente pode sentir-se fatigado e asténico. Nestes casos deve procurar
o médico;
• Promover conforto psicológico dos acompanhantes, diminuindo a ansiedade,
orientando sobre o prognóstico e qualquer dúvida referente à doença;
“Para responder mais concretamente aos verdadeiros problemas de saúde, que não se
resumem somente às patologias e menos ainda ao consumo de actos médicos, as
enfermeiras utilizam, no seu campo de actividade específica, um método científico de
resolução de problemas, o chamado processo de enfermagem” (Phaneuf, 2001).
a) Recolha de dados
c) Planificação da intervenção
d) Execução da intervenção
e) Avaliação
• Permitir uma relação mais positiva com o doente, tornando-o o centro dos
cuidados, com participação nestes e não como mero espectador;
NANCY ROPER
Esta definiu este último como sendo um "Sistema Aberto", que se adapta, cresce,
desenvolve-se e tende para a independência.
Desta forma estabeleceu postulados, valores, elementos, que visam estabelecer valores
"firmes" sobre o exercício da profissão, qualquer que seja o meio em que ela esteja a ser
exercida.
1.4.1. MODELO DE ENFERMAGEM NOS SEUS CINCO COMPONENTES
Nancy Roper apoia o seu “Modelo teórico”num “Modelo de vida”, como podemos ver
na seguinte tabela:
Podemos verificar que os quatro primeiros elementos são exactamente iguais, excepto o
quinto ponto onde divergem.
2-Comunicar;
3- Respirar;
4-Comer e beber;
5-Eliminar;
8-Movimentar-se;
9-Trabalhar e divertir-se;
11-Sono e repouso;
12-Morte.
Estas Actividades de Vida são um conjunto de acções inerentes ao ser humano que ele
procura sempre realizar no seu dia-a-dia.
Cada uma destas actividades deve ser apreciadas isoladamente devido à sua
complexidade; embora estejam relacionadas entre si.
Outro aspecto importante nas actividades de vida é que as prioridades entre elas variam
consoante as circunstâncias; neste aspecto é de primordial importância para a
Enfermagem.
• O Ciclo de vida
O Ciclo começa na concepção e termina na morte, que é o último acto do ciclo da vida.
Vida intra-uterina;
1ª Infância;
2ª Infância;
Adolescência;
Idade intermédia;
Idade adulta;
Idade madura;
Velhice.
• Continuum dependência/independência
É importante termos em atenção que nem todas as pessoas nasceram com o mesmo
potencial para se tornarem independentes em todas as Actividades de Vida.
Os Enfermeiros que lhes prestam cuidados deverão ter como resultado esperado a
independência máxima em cada uma das Actividades de Vida, através de um programa
individualizado.
Noutros casos, em certa altura do seu Ciclo de Vida o indivíduo pode ver-se privado da
sua independência numa actividade de vida, tanto devido a um acidente como a uma
doença; neste caso o resultado esperado será a recuperação da independência na
actividade de vida afectada, no mais curto espaço de tempo possível.
Por outro lado não se deve exigir a um paciente que atinja a independência para o qual
ele não tem capacidades.
Já sabemos que cada pessoa, qualquer que seja o seu grau de independência, realiza as
suas actividades de forma diferente. Esta diferença surge porque uma variedade de
factores interferem na forma como cada um realiza as suas Actividades de Vida.
Físicos;
Psicológicos
Sócio-culturais;
Ambientais
Politico económicos
• Enfermagem Individualizada
Os dados recolhidos foram fornecidos pela doente, pela mãe e através da consulta do
processo clínico. A colheita de dados foi realizada principalmente no dia 24 de Abril de
2008.
RN de parto eutócito, gestação normal, com 3.900 Kg, sem complicações. Esta criança
alimentou-se de leite materno até aos 12 meses de idade. Apresentou-se sempre
saudável até aos 11 anos de idade. Em 2003 foi diagnosticada Púrpura
Trombocitopénica Idiopática.
A PTI foi diagosticada por apresentar frequentemente contagem plaquetária inferior a
10.000/mm3, tendo então iniciado tratamento com imunoglobulinas e corticosteróides.
Ao longo destes anos teve algumas recidivas com internamento na pediatria do HCF.
• Desconhece alergias.
Tratamento:
Aparência geral
A jovem “Mariana”., apresenta bom aspecto geral: limpo e cuidado. Tem os olhos
castanhos, tem o cabelo castanho escuro. Aparenta ter a idade que tem e veste-se de
acordo com a idade e sexo.
Mucosa oral
Sem alterações.
Abdómen
Sem esplenomegália.
Extremidades
Sem alterações.
2. APRECIAÇÃO DAS ACTIVIDADES DE VIDA DIÁRIAS
Tem apresentação cuidada e limpa. Bom aspecto geral. Veste-se de acordo com a idade
e sexo.
Sem alteração.
Sem alterações. A jovem verbaliza quando sente calor ou frio. Veste-se de acordo com a
estação do ano.
A jovem é estudante, frequenta o Ensino Básico. Gosta de estar com o grupo de amigos
e no computador.
Sem alterações.
Sem alteração.
Refere que já encarou a doença pior, neste momento leva uma vida normal, sem se
sentir inferior aos colegas.
3. IDENTIFICAÇÃO DOS PROBLEMAS E PLANO DE CUIDADOS
Doente: M.A Sexo: Feminino Idade: 16 anos Diagnóstico: Púrpura Trombocitopénica Idiopática
Inicio Fim
/ /
Rub. PROBLEMAS reais e OBJECTIVOS ACÇÕES DE ENFERMAGEM AVALIA Rub.
potenciais ÇÃO
Doente: M.A Sexo: Feminino Idade: 16 anos Diagnóstico: Púrpura Trombocitopénica Idiopática
Endovenosa
Dose:
40 mg 24/24 horas
CONSIDERAÇÕES FINAIS
BIBLIOGRAFIA