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Introdução
Digital e Analógico
Sinais Analógicos e Digitais
Animação
Importância do Frame Rate
Compressão
Porque a Compressão?
Codec
A Função dos Codecs
QuickTime
História e Overview da Tecnologia
Streaming
Download Convencional vs Streaming
Fragmentação do Disco
O que é a fragmentação de arquivos no disco rígido
Introdução
Com a introdução do DTP, que transformou o modo como a editoração, retoque e impressão de
imagens e textos eram tratados, e o quase desaparecimento dos discos de vinil em virtude do
lançamento dos CDs, ficou claro que a era digital já chegou. Com o rápido desenvolvimento da
tecnologia, ficou possível fabricar processadores cada vez mais rápidos e baratos, nos trazendo a
possibilidade de trabalhar com mídias pesadas como o áudio e o vídeo, dentro do computador. Apesar
de parecer mais limitado, o formato digital é mais simples, e puro. E esta característica é fundamental
quando falamos de imagens, som e animação.
Antigamente usávamos máquinas de escrever para datilografar nossos textos e trabalhos escolares.
Quem não se lembra de ter passado raiva por ter errado no meio da folha de um trabalho
importantíssimo, sendo forçado a começar tudo novamente? Com a chegada dos computadores em
nossas vidas, ficou mais fácil redigir trabalhos, ainda melhores, economizando tempo e dinheiro, pois
podemos checar tudo antes de dar saída no papel. E se erramos? Simplesmente usamos a tecla
DELETE ou desfazemos o erro através do comando UNDO (desfazer). Com o vídeo analógico, o
mesmo acontece. Quando você erra, tem de começar tudo de novo. Talvez seja para não estragar a fita.
Ou quem sabe até para não causar distorção na mídia? (um corte no meio de uma animação poderia
arruinar toda a estória!).
Levando como exemplo a comparação entre objetos de uso comum, como um relógio de pulso,
gostaria de explicar de uma forma simples e rápida, a diferença entre o que é digital e o que é analógico,
e suas vantagens.
Digital e Analógico
Vejo hoje, um ponto de interrogação de tamanho espantoso sobre a cabeça das pessoas, quando o
assunto envolve essas duas palavras tão “opostas”: Analógico e Digital. Há quem defenda o analógico,
por ter mais qualidade e suavidade. E há quem defenda o digital, por ser mais simples, leve e preciso.
Por seguir um padrão simples (ou a informação é 0 ou é 1), podemos obter um sinal mais limpo com o
uso da tecnologia digital. Quando você ouve um CD, você não tem perda de qualidade de áudio,
porque os sinais estão gravados digitalmente no disco metálico. O sinal torna-se analógico quando este
passa pelo fio do fone de ouvidos. É a conversão de sinais analógicos e digitais. Por isso, se você
conectar um gravador a um CD player, vai ter perda na qualidade do áudio, pois o sinal é passado do
digital para o analógico (para poder trafegar pelo cabo) e depois digitalizado novamente (para entrar no
aparelho gravador). Lógicamente, é possível fazer uma conexão digital, através de um cabo de fibra
óptica, por exemplo. Deste modo, não haveria a perda de qualidade. Quando você transfere dados em
bits (a menor informação digital, representada por 0 ou 1), tudo o que você tem são números exatos, e
assim você não tem perda de qualidade. Quando você transfere dados (ou sinais) analogicamente,
vários fatores podem influir na qualidade da transferência. Se houver um campo magnético por perto,
possívelmente ocorrerão distorções na informação, e se os fios do cabo não forem de ótima qualidade
(platina ou ouro, por exemplo), a própria impedância do metal pode distorcer a informação que passa
por ali (aparecerão impurezas na imagem e chiados no áudio).
À partir deste ponto, podemos perceber a diferença do digital e do analógico. Se você captura vídeo em
bits, em uma fita digital, e transfere as imagens em bits, através da interface FireWire (padrão DV), e as
armazena também em bits, em um disco rígido, quase não há como perder qualidade. Dentro do
computador tudo funciona à base de bits, e sua edição também seria digital. Todo o processo é digital,
desde a gravação até a transferência e edição. Sendo assim, é possível fazer o caminho inverso (do
disco rígido para a fita digital) também digitalmente, e assim o sinal se mantém intacto (desde que
mantidos os padrões de qualidade, logicamente).
A vantagem da edição de mídia digital não está somente na qualidade, mas também na facilidade e
flexibilidade que se tem. Imagine-se fazendo uma edição linear de áudio. Tudo o que você pode fazer,
é ouvir. Você não vê o som, e mesmo que use um osciloscópio, por exemplo, não vai conseguir fazer
muita coisa com ele, como por exemplo visualizar uma música inteira, em forma de ondas. Dentro do
computador, você pode “ver” o áudio, e isso facilita muito, a edição, principalmente quando o que você
busca é precisão (que neste caso, é crucial). Isso tudo, sem falar no comando mágico “desfazer”.
A luz é feita de ondas eletromagnéticas. Dentro destas ondas, existe uma região do espectro
eletromagnético, que vai de 380 a 720nm. Esta região é chamada de espectro visível, e é responsável
por dar a sensação de cores quando visualizadas pelo olho humano.
A imagem que você vê no monitor de um computador, é formada por pontos independentes (que
chamamos de pixels). Estamos habituados a configurar nosso micros com telas de 640 por 480 pixels
de resolução. Isso significa 640 pixels de largura por 480 pixels de altura. Com o alto poder de
processamento das placas gráficas de hoje em dia, facilmente chegamos a resoluções de 1024 x 768
pixels. Com resoluções como esta, nossa telinha de 640 x 480 pixels parece um tanto humilde, certo?
Mas o que as pessoas raramente percebem, é que esta telinha representa em números, 307.200 pixels
ao todo, cada um representando 1 das 16.777.216 cores possívels, à partir da combinação das 3 cores
primárias (R,G,B).
A maioria dos computadores de hoje em dia, podem trabalhar em modos 8 bits de cores (256 cores),
16 bits de cores (65.536 cores), ou 24 bits de cores (milhões de cores, Full Color ou simplesmente
16.777.216 cores)
Mas por quê chamamos isso de Full Color (ou True Color), se é limitado a apenas alguns milhões de
cores? Se o espectro visível é um sinal analógico, não deveria ser infinito? A resposta está no olho
humano: normalmente não se consegue ver a diferença de uma variação de cores quando esta
ultrapassa a casa de alguns milhões. Por isso chamamos estas 16.777.216 combinações de cores de Full
Color ou True Color. É o máximo que uma pessoa comum pode enxergar.
Em modo Full Color, as 3 cores primárias (RGB) são representadas por 256 níveis de claridade cada
(onde 0 é o mais escuro, e 255 é o mais claro). Calculando 256 x 256 x 256, obtemos o número
absurdo de combinações possíveis: 16.777.216 cores diferentes. Por exemplo, se a combinação das 3
cores primárias for R=0; G=0; B=0, obtemos a cor preta. Por outro lado, se a combinação for
R=255; G=255; B=255, obtemos a cor branca. Se combinarmos R=255; G=200 e B=170,
obtemos algo parecido com a cor da pele.
Como falamos anteriormente, em modo Full Color, as cores primárias RGB são representadas por 256
tons de luminosidade cada, nos dando milhões de combinações de cores. Acontece que, com tantas
possibilidades de cores, o tamanho dos arquivos também fica gigante. Uma simples imagem estática
de 640 x 480 pixels e 72 pontos por polegada (definição de tela, impróprio para impressão em papel)
tem aproximadamente 900KBytes.
Mas a animação é gerada através da disposição de várias imagens estáticas parecidas, em sequência.
Isso significa que quanto mais quadros por segundo, maior e melhor a sensação de movimento.
Traduzindo tudo isso, 1 segundo de animação com 30 quadros por segundo teria, tecnicamente
falando, aproximadamente 26 MBytes, ou 1.6 GBytes por minuto.
Animação
Como sabemos, a animação é um efeito dado através da disposição em sequência de uma série de
imagens parecidas, em um espaço de tempo. O Frame Rate representa a quantidade de imagens
dispostas neste espaço de tempo, que no caso é equivalente a 1 segundo. Quanto mais imagens forem
dispostas dentro de cada segundo, maior será a sensação de movimento que o espectador terá. De
acordo com estudos científicos, o olho humano pode captar aproximadamente 30 frames por segundo,
descartando o excesso. O problema é que, quando se digitaliza um sinal analógico, o tamanho do
arquivo gerado aumenta em relação à qualidade desejada. Como falei anteriormente, um vídeo de 1
segundo sem compressão nenhuma de imagem, em 30FPS (Frames Per Second, Quadros Por
Segundo), tem aproximadamente 26 MBytes em tamanho. Se o mesmo filme tivesse o frame rate
reduzido pela metade, um segundo de vídeo teria 13,1MBytes em tamanho, pois o número de
imagens a ser armazenado seria exatamente a metade. Mas não é isso o que você quer, é? A qualidade
da animação ficaria comprometida.
Compressão
Com um segundo de animação tomando 26MB de espaço em disco, como seria possível executar
animações com duração de mais de 1 minuto, sem forçar muito o processador? E mesmo que não
forçasse, não seria possível guardar mais do que 25 segundos de animação em um CD-ROM. Por isso é
preciso utilizar a compressão dos dados, para que você possa colocar mais animação, em menos espaço.
A compressão é realizada por tecnologias chamadas Codecs, que são algoritmos que analizam os dados
de uma imagem, e a relação desta com as próximas.
CODEC
QuickTime
Ainda em 1991, tudo o que tínhamos no mercado, eram drives de CD-ROM de 2X. Como seria
possível fazer o download de um filme de alta qualidade e de longa duração através de um dispositivo
que só conseguia mandar, no máximo, 300KBytes por segundo? A resposta é: compressão.
Com o QuickTime, naquela época, ficou possível rodar filmes (ainda que em tamanho pequeno em
relação aos de hoje em dia) no computador, sem o auxílio de placas aceleradoras especiais (codecs em
hardware). O QuickTime não é um codec. É uma tecnologia que envolve a edição e reprodução de
áudio e vídeo digital. O QuickTime, na verdade, deve ser visto como um empacotador de dados
multimídia. Você pode ter vídeo com uma trilha de texto (legenda), e uma de áudio MIDI (Musical
Instruments Digital Interface) , em um único arquivo, por exemplo. Isso lhe economizaria muito
espaço em disco, já que texto e áudio MIDI quase não ocupa espaço. Com o QuickTime, pode-se ainda
usufruir de realidade virtual, onde você pode navegar livremente por ambientes jamais alcançados, ou
observar objetos virtuais, com detalhe.
Compatibilidade
De 1991 para cá, o QuickTime se desenvolveu muito, e vem suportando mais e mais codecs e
formatos de vídeo, áudio e imagens. Com o lançamento do QuickTime 4, a Apple introduziu no
mercado um produto que trouxe vantagens tanto para o usuário como para o criador de conteúdo. O
QuickTime 4 foi o primeiro produto com suporte ao streaming via Internet (RTP/RTSP) com
arquitetura aberta. Além disso, o QuickTime já vem com vários CODECs (compressores e
descompressores) integrados, além de suportar outros codecs em forma de plug-ins e módulos de
expansão independentes.
Streaming
Existem várias formas de se realizar a transferência de um arquivo através de uma rede, seja esta
uma LAN, ou Internet. Você pode optar por download, que é a forma mais simples de
transferência de dados, onde o cliente copia todo o arquivo do servidor para dentro do seu disco
rígido. Digamos que você tem uma conexão de acesso de baixa velocidade (56K), e quer fazer o
download de uma animação de 5 megabytes, com duração de 1 minuto. Por mais que sua conexão
esteja perfeita, você levaria, no mínimo, aprox. 12 minutos para poder começar a assistir ao trailer. Além
da espera, seria necessário dispor de 5MB de espaço livre em disco, para hospedar o arquivo
multimídia.
A transferência de vídeo ou áudio (ou os dois) por streaming é feita dinamicamente, e adapta-se à
largura de banda disponível ao cliente. Ao contrário da transferência por download, o streaming não
exige que o cliente carregue o arquivo inteiro localmente, para poder visualizá-lo. Podemos comparar
o streaming com a transmissão de imagens da TV, onde simplesmente ligamos o aparelho e
começamos a assistir imediatamente. Pelo contrário, se fizermos uma comparação com o download
convencional, podemos citar como exemplo uma fita VHS alugada em uma locadora de vídeo: você
precisa ter a fita inteira, para poder assistir ao filme.
•Live Streaming
- O QuickTime tem suporte a transmissão ao vivo, onde o conteúdo áudio-visual vem direto de
uma câmera ou microfone e é transmitido em tempo real. Não há como voltar o filme, e nenhum
arquivo é utilizado na publicação.
•Rebroadcast
•Video on Demand
- Quando o material já digitalizado é posto em um servidor, este pode ser visualizado do início, a
qualquer hora. O QuickTime previamente usava o protocolo HTTP para streaming, uma forma de
vídeo sob demanda que carrega um arquivo inteiro para o cliente, exigindo grande espaço em
disco. Atualmente, o QuickTime tem suporte aos protocolos RTP (Real-time Transfer Protocol) e
RTSP (Real Time Streaming Protocol), onde não há a necessidade de carregar um arquivo inteiro
da Internet, como acontecia até então.
Um fator importante quando o assunto é edição digital: como funciona o computador? Quais são os
componentes mais importantes dentro dele? O que fazem? E como posso obter melhor
aproveitamento destes? E a manutenção? Expansão? Para que você não fique perdido, é necessário
entender um pouco sobre o computador, de um modo geral.
O computador pessoal é feito basicamente por 3 componentes: Processador, memória RAM, disco
rígido. Obviamente, estou deixando de lado alguns outros componentes que também são importantes,
mas não tanto quanto estes 3, principalmente quando o assunto é edição não-linear de vídeo.
CPU
RAM
HDD
Fragmentação do Disco
A manutenção do computador envolve cuidados externos, como por exemplo, não deixá-lo em
ambientes abafados ou úmidos, campos magnéticos, poeira ou luz direta do sol, entre outras
recomendações do fabricante. Mas os cuidados não param por aí. Quando utilizamos um computador
para fins profissionais, é necessário tomar vários outros cuidados para a otimização do funcionamento,
pois assim podemos tirar o máximo de proveito do equipamento. Quando se trabalha com edição não-
linear de vídeo digital, é de extrema importância cuidar do disco rígido, pois é a parte com uso mais
intensivo, dentro do computador.
Como citei anteriormente, os arquivos de vídeo e áudio com que trabalhamos no Final Cut Pro são
armazenados no disco rígido. Como o disco rígido utiliza-se de leitura/escrita não linear, em alguns
casos acontece um fenômeno chamado “fragmentação” do
disco rígido. A fragmentação ocorre quando um arquivo inteiro é
escrito em 2 ou mais segmentos, dentro do disco rígido. Desta
forma, não é possível fazer uma leitura “linear” do arquivo,
forçando o leitor a mover a cabeça de leitura para lá e para cá.
Outra forma (mais barata, mas não mais fácil) de defragmentar o disco rígido, é através da formatação
deste. Ao apagar todos os arquivos do local, o disco rígido fica preparado para armazenar dados
novamente, mas de forma correta, sem fragmentá-los. Neste caso, ajudaria muito se o seu disco
rígido estiver particionado em 2 ou mais partes (mantendo o sistema operacional e seus programas
instalados em uma partição dedicada), ou se você tiver um HD separado para trabalhar com vídeo.
Desta forma, quando você começar um novo projeto, poderá apagar todo o conteúdo do disco
dedicado, evitando que os dados se fragmentem em excesso.
A fragmentação ocorre quando um arquivo entre dois outros, é apagado, deixando um espaço em
branco. Quando o HD escreve em cima do espaço vazio, nem sempre preenche o espaço
completamente. E se o arquivo a ser armazenado é maior do que o espaço livre, o drive irá completar o
espaço vazio para então continuar a escrever o resto no próximo espaço vazio, que neste caso, seria
logo após o final de um terceiro arquivo armazenado no disco rígido.
Instalação e Configuração
Conhecendo a Interface
Browser, Viewer, Canvas e TimeLine
Definindo Vídeo
Formato, Compressão, Qualidade, Finalidade
Importando Filmes
Pré-Digitalizados
Batch Capture e Configuração
Trilha Sonora
Criando Entrada e Saída Suave
Filtros e Transições
Transição
Utilizando Transições
Editando Transições
Inserindo Texto
Títulos e Legendagem
Efeitos Especiais
Filtros Integrados do Final Cut Pro
Final Cut Pro e Photoshop
Pré-Requisitos
É importante lembrar que para instalar a versão 1.2.5 do Final Cut Pro, é necessário ter no mínimo a
versão 9.0.4 do Mac OS, e a versão 4.1.2 do QuickTime. Ambos updates estão disponíveis na Internet
em www.apple.com
Após a instalação, será necessário ter à mão, o número de registro que veio com sua cópia do Final Cut
Pro, para que você possa utilizar o software.
Configuração
A configuração de várias facilidades do Final Cut Pro é feita através do painel “Preferences”. Para acessar
o painel, vá até o menu “Edit” e selecione “Preferences”.
General
•List Recent Clips: Ajusta o número de clipes mais recentes, que aparece no menú “Recent Clips, na
janela Viewer.
•Automatic Save Every: Selecione esta caixa para salvar projetos automaticamente, em intervalos pré-
estabelecidos. Ajuste o número de minutos de intervalo.
•Multi-Frame Trim Size: Ajusta o número de quadros para configurar o tamanho do trim multi-frame.
O máximo é 9. Este número aparece nos botões de trim multi-frame na janela Trim Edit.
•Real-Time Audio Mixing:Escolha um número de trilhas de áudio a serem mixadas em tempo real. O
máximo aceitável é 8. O número máximo de trilhas depende de vários fatores. A velocidade do seu
processador, o número e tipo de filtros utilizados, velocidade de acesso do seu disco rígido, e memória
RAM disponível são todos fatores que determinam o número máximo de trilhas que podem ser
mixadas em tempo real.
•Render Ahead: Selecione esta caixa para ajusar o número de segundos a serem rendererizados
automaticamente, na sua sequência. Isto vai pré-renderizar qualquer efeito à frente da posição do seu
playhead, quando você der Play.
•Still Image Duration: Ajusta o tempo de duração entre os pontos In e Out para imagens estáticas
importadas. Por padrão, imagens estáticas importadas têm duração de 10 segundos.
•Preview Pre-roll e Post Roll: Ajusta a duração do tempo de um clipe a ser reproduzido, quando você
apertar o botão “Play Around Current”. Isto aplica-se a todos os clipes gravados em disco.
•View External Video Using: Seleciona uma configuração para especificar o modo de visualização seu
vídeo externamente.
•Mirror on desktop during print to video: Habilita o espelhamento do vídeo no desktop, durante o
playback em modo “print to video”. Desabilite esta opção caso presencie drop frames durante
operações como “Edit to Tape” ou “Print to Video”.
Nota: Espelhar vídeo no monitor do micro em operação “Edit to Tape” ou “Print to Video” aumenta a
carga de trabalho do processador central, podendo causar problemas de rendimento. Caso você
presencie problemas com drop frames durante estas operações, diminua o número de cores do seu
monitor, ou desligue as opções “Mirror on deskop”.
•Pen Tools Can Edit Locked Item Overlays: Habilita a modificação de overlays em trilhas ou clipes
“travados” (locked).
•Show ToolTips: Habilita a visualização da descrição (como o nome e atalho de teclado) de elementos
da interface, quando você posicionar o ponteiro do mouse sobre estes.
•Linked Selection: Habilita a ligação entre vários clipes pertencentes a um mesmo arquivo, através de
um clique. Por exemplo, quando você tem um movie quicktime com áudio e vídeo no timeline, ao clicar
na trilha de vídeo, as trilhas de áudio pertencentes ao movie quicktime também serão
automaticamente selecionadas.
•Snapping: Habilita o “snapping”, uma função que “magnetiza” as janelas e elementos da interface,
simplesmente ao aproximá-los. O snapping também pode ser habilitado e desabilitado pressionando-
se a tecla “N”.
•Fit Full Size: Habilita a visualização dos clipes em tamanho completo (fit to window), na janela
Viewer.
•Visibility Warning: Selecione esta opção para obter um aviso em caso de perda de quadros
renderizados.
•Report Drops: Selecione esta opção para obter um aviso em caso de perda de quadros (drop frames)
durante o playback (reprodução).
•Thumbnail Cache (Disk) and (RAM): Especifica o tamanho do cache nestas caixas de texto, para
mudar a quantia de memória alocada como cache, para os thumbnails (pequenas imagens geradas para
visualização rápida do conteúdo de um clipe). Para selecionar o local de armazenamento do thumbnail
cache, leia sobre “Scratch Disk Preferences”, citado adiante neste documento.
Device Control
•Enable Device
Control: Habilita o
controle via software
sobre dispositivos
externos, que estejam de
acordo com os protocolos suportados pelo Final Cut Pro. O controle dos dispositivos traz a facilidade de
automatização de processos de captura e gravação, além de controlar o servo (PLAY/STOP/FF/FWD e
etc) de decks e câmeras.
•Protocol: Através deste menu, seleciona-se o protocolo a ser utilizado para a comunicação com
dispositivos externos. O protoloco deve ser configurado de acordo com aquele suportado pelo
dispositivo utilizado pelo usuário.
FireWire (IEEE 1394) - Apple FireWire Basic e Apple FireWire: Utilize um destes
protocolos para dispositivos compatíveis com a interface/protocolo FireWire (também
conhecido como porta DV, ou iLink). Caso tenha problemas com o protocolo Apple
FireWire, selecione Apple FireWire Basic.
Outros Protocolos: Verifique os manuais do seu equipamento para verificar o tipo de
protocolo utilizado.
•Time Source: Selecione o formato de timecode suportado pelo seu deck ou câmera. Os formatos
são:
LTC, VITC, LTC+VITC, Timer, DV Time
Nota: O Digital Video Timecode (DV Time) trabalha somente com os protocolos FireWire, Sony
VISCA, e LANC.
•Port: Selecione a porta de comunicação utilizada para a conexão com o dispositivo externo.
•Use Deck Search Mechanism: Habilita o software a utilizar o mecanismo de busca de um deck.
Desabilite esta função caso seu dispositivo tenha problemas de leitura, durante a captura.
•Pre-roll: O valor nesta área determina a duração do vídeo reproduzido antes da posição atual. Por
exemplo, se o valor for 5 (5 segundos), seu dispositivo vai começar a reproduzir 5 segundos antes do
ponto determinado.
•Post-roll: O valor nesta área determina a duração de vídeo reproduzido depois da posição atual.
•Timecode Offset: Utilize esta área para calibrar seu sistema com seu deck, ao utilizar a função Log and
Capture.
•Handle Size: O valor nesta área determina a duração da “folga” aplicada durante a captura. Esta folga
se aplica tanto ao início como ao final de uma captura.
•Playback Offset: O valor nesta área refere-se à compensação de atrasos entre o começo da
reprodução e o começo da gravação, no deck. Normalmente este valor é 0 (zero). Digite um número
positivo para começar a reprodução antes da gravação. Digite um número negativo para começar a
reprodução depois da gravação. Se você presenciar uma repetição de quadros no início do vídeo,
durante a operação Edit to Tape, modifique o valor equivalente ao número de quadros repetidos, para
compensar o problema.
Capture
•Frame Size: Os valores nestes dois campos definem o tamanho dos quadros da mídia a ser
capturada. Este tamanho depende do hardware QuickTime na captura. Nem todas as placas suportam
todos os formatos.
•Abort: Selecione esta opção para automaticamente parar qualquer processo de captura que tenha
sofrido perda de quadros.
•Report: Selecione esta opção para obter um aviso contendo quais quadros foram perdidos, após o
processo de captura. Quadros perdidos serão mostrados em vermelho, na coluna Capture, do Browser.
•Capture Card Supports Simultaneous Play Through and Capture: Algumas placas de captura
podem retornar frames de vídeo enquanto uma janela é aberta para captura de vídeo. Selecione esta
opção caso sua placa suporta esta função.
•Always Turn Off AppleTalk When Capturing: Selecione esta opção para automaticamente desativar
a conexão AppleTalk do seu Macintosh, quando em modo captura ou Edit to Tape.
Sequence Presets
•Para criar um novo preset, clique em “New”. Para duplicar um preset, clique em “Duplicate”. Para
editar um preset, clique em “Edit”.
Ao clicar em “Edit”, você entra em modo de edição. Através do Preset Editor, é possível configurar a
sequência a ser utilizada no projeto. A sequência é equivalente à forma de um bolo. É a base do
trabalho. Portanto, é necessário ter certeza de que tudo está ok, para que você possa tirar o melhor
proveito do software.
General
•Editing Timebase:
Utilize este menu para
modificar o tempo
(frame rate) no qual a
edição vai se basear.
•Field Dominance: Selecione o campo dominante neste menu, para especificar qual campo será
mostrado antes, no seu dispositivo de vídeo. Dependendo da configuração do seu hardware, você pode
precisar mudar o campo dominante, caso presencie algum tipo de flicker na sua tela.
•Pixel Aspect Ratio: Selecione uma relação de aspecto (Aspect Ratio) para sua sequência neste
menu.
•Escolha um preset através do menu e clique em “Load Preset”, para carregar um preset no lugar do
que você está editando.
•Clique em “Save as New Preset” para armazenar suas modificações com um novo nome.
Frames Per Second: Digite um valor para estabelecer o número de quadros por segundo a
ser utilizado na sua sequência, ou escolha um número pré-definido no menu ao lado.
Key frames every n frames: Digite um valor para estabelecer o espaço, em frames, entre
cada keyframe.
Limit data rate to n K/Second: Digite um valor para estabelecer a largura de banda
máxima, para o arquivo de vídeo gerado, através da sua sequência.
Rate: O valor representa a oscilação em Kilohertz do áudio a ser editado. O sample rate
padrão de um CD é de 44.1KHz. Você pode também selecionar o sample rate através do
menu ao lado.
Size: Selecione o tamanho de cada sample do áudio a ser editado. O bit rate padrão de um
CD é de 16 bits.
Outras opções podem ser obtidas, dependendo do método de compressão que você
escolher.
General
•Starting Timecode:
O valor neste campo
será a base do
timecode, para a sua
sequência. O valor da
hora, pode ser utilizado
para ajudar a distinguir
sequências diferentes.
•Drop Frame:
Selecione esta opção, caso você queira trabalhar com timecode de drop frame, no timeline. Esta opção
só é possível se utilizado o padrão NTSC.
•Default Number of Tracks: Digite o número de trilhas padrão, na sua sequência. Note que é
possível criar trilhas ao longo do trabalho. Sempre que você criar uma nova sequência baseada neste
preset, você terá este número de trilhas.
•Thumbnail Display: Selecione uma configuração através deste menu, para o modo de visualização
dos clipes no timeline. Em modo “Filmstrip”, é possível visualizar quadro a quadro.
•Audio Track Labels: Selecione uma configuração para especificar como uma trilha de áudio será
organizada: em pares, ou sequencial.
•Show Filter and Motion Bars: Selecione esta opção para visualizar barras de filtros e animação,
abaixo do clipe, no timeline.
•Show Keyframe Overlays: Selecione esta opção para visualizar overlays de keyframes acima do clipe,
no timeline.
•Show Audio Waveforms: Selecione esta opção para visualizar o áudio em forma de ondas, ao longo
do timeline. Note que, assim como a opção “Thumbnail Display”, a visualização mais detalhada pode
exigir maior poder de processamento da máquina, tomando assim um pouco mais do seu tempo,
durante as análises da frequência e imagem.
•Selecione um preset para esta sequência no menu, e carregue através do botão “Load Preset” para
editar uma configuração pré-definida.
Através da aba
“Scratch Disks”,
podemos configurar
quais mídias de
armazenamento
serão utilizadas para
captura e/ou
renderização da mídia.
•Capture Audio
and Video in
Separate Files:
Selecione esta opção
para otimizar a
reprodução de arquivos de alta qualidade, e portanto, maior largura de banda. Neste caso, o áudio será
armazenado em um disco, enquanto o vídeo será armazenado em outro. Note que não é possível
armazenar vídeo em uma pasta e o áudio em outra, se estas pastas estiverem no mesmo disco.
•Video, Audio, Render: Selecione estas opções para especificar que tipo de arquivos serão
armazenados em cada disco.
•Clique no botão “Set” para adicionar um disco ou pasta à lista. Até 5 locais são permitidos, ao todo.
•Waveform Cache e Thumbnail Cache: Clique em “Set” para selecionar o local de armazenamento
dos arquivos de cache de thumbnails e waveforms.
•Minimum Allowable Free Space on Scratch Disks: Digite o valor do limite neste espaço. Quando o
espaço mínimo é alcançado, o disco não mais será utilizado como scratch disk e os arquivos serão
armazenados no próximo disco da lista.
•Maximum size for capture/export file segments: Selecione esta opção para especificar o tamanho
máximo de cada arquivo gerado na captura/exportação de arquivos. Note que existe um limite de 2GB
para cada arquivo. Quando uma captura excede o tamanho do arquivo, o Final Cut Pro automaticamente
gera outro arquivo dependente adicionando v_0 (e assim sucessivamente) para arquivos de vídeo, e
a_0 para arquivos de áudio. Os arquivos dependentes são necessários na reprodução, mas para
reproduzir é necessário apenas o arquivo principal. A arquitetura QuickTime permite que você faça uma
ligação entre vários arquivos, sem ter que gerar um novo. Pode-se ter um arquivo multi-mídia (áudio e
vídeo) que executa áudio de um local, e vídeo de outro.
Conhecendo a Interface
No ambiente de trabalho do Final Cut Pro, utilizamos 4 janelas para realizar a maioria das tarefas.
Também utilizamos a paleta de ferramentas (Tool Palett) para fazer seleções, para navegar, e realizar
edições no Timeline e Canvas. À seguir, faremos uma rápida apresentação de cada uma destas janelas:
Browser
O Browser é utilizado para organizar e localizar o material-fonte utilizado no seu projeto. O Browser não
é uma coleção de arquivos. É uma coleção de referências a vários arquivos, que você organiza de acordo
com o contexto do seu projeto. Você pode agrupar arquivos em bins, que são similares às pastas
encontradas no sistema operacional do Macintosh. Através da barra de rolagem do Browser, podemos
visualizar informações detalhadas de cada arquivo contido neste.
Quando você move arquivos dentro do Browser, na verdade você só está movendo representações
visuais deste, enquanto o arquivo original é preservado no mesmo local onde foi armazenado no disco.
Isto significa que a organização do disco independe da organização dos arquivos no Browser,
possibilitando assim, que você até mesmo adicione o mesmo arquivo a vários bins separados.
Quando importamos vídeo ou outra mídia para dentro do Final Cut, uma representação desta mídia
aparece no Browser. A vantagem de se utilizar uma representação visual apenas, é que quando você
edita o vídeo (cortes, efeitos e etc), esta edição é apenas representada visualmente, deixando o arquivo
original intacto.
Viewer
A janela Viewer é como um monitor fonte. Você o utiliza para visualizar clipes individualmente, fazer
marcações de edição, e aplicar efeitos. É possível inclusive carregar clipes no viewer para fazer uma
edição mais refinada de efeitos, animações e edição de áudio. À seguir, podemos verificar a função de
cada aba encontrada na janela Viewer.
Video
A aba Video permite a edição, localização e marcação de quadros. Você também pode utilizá-la para
estabelecer pontos de entrada e saída (In e Out).
Audio
A aba Audio permite a visualização dos canais em forma de ondas, e tem controles de volume e
balanço. Também é possível editar os pontos de entrada e saída (In e Out), e ajustar keyframes. Para
aplicar as mudanças realizadas, basta arrastar o ícone da mãozinha para o seu timeline ou browser.
Filters
A aba Filters contém os filtros aplicados a este clipe individual., e suas configurações. É possível criar
efeitos animados à partir da combinação de keyframes. É possível navegar com precisão, ao digitar o
timecode no canto esquerdo inferior. É possível arrastar uma configuração pronta para ourto clipe, ou
para a pasta “favorites” (efeitos favoritos), no browser.
Motion
A aba Motion permite que você aplique e modifique efeitos de animação, em um clipe. É possível fazer
ajustes muito finos através da configuração de animação. Você também pode navegar com precisão,
dentro do clipe, digitando o timecode na área localizada na parte esquerda inferior da janela.
\
Canvas
A janela Canvas é comparável à janela de gravação, e se parece muito com a janela Viewer. É através do
Canvas que visualizamos os resultados da sequência editada, ao longo do trabalho. Através do Canvas,
podemos inserir vídeo no timeline de uma forma mais dinâmica, utilizando as funções Insert,
Overwrite, Fit to Fill e etc.
Timeline
A janela Timeline mostra uma visão cronológica de uma sequência. À medida que a cabeça de leitura
(playhead) vai passando na régua, os quadros são refletidos na janela Canvas, e vice versa. Trilhas de
vídeo são dispostas em ordem crescente, onde V1 é a camada base.
Definindo Vídeo
Para trabalhar com vídeo digital, é necessário antes de iniciar qualquer projeto, definir o formato a ser
utilizado. Não estamos falando apenas de formato em tamanho, mas também de compressão,
qualidade, e principalmente finalidade.
É importante lembrar que a qualidade final depende, na maioria das vezes, da qualidade de captura das
imagens e áudio.
Exercício:
Juquinha tinha 10 laranjas, 1 litro de água, e 200g de açúcar. Após preparar o suco, sua mãe o
avisou que o número de pessoas participantes da reunião aumentaria de 5 para 10 pessoas,
pedindo a ele então que dobrasse a quantidade de suco. Só havia um defeito: não haviam mais
laranjas na fruteira, e o açúcar havia acabado, havendo somente mais água mineral. Será
Juquinha capaz de aumentar a quantidade de suco de laranja, sem deixá-lo com gosto
aguado, simplesmente adicionando água?
R: Não, ué! A relação água x laranja vai cair em 50%, e o suco vai ficar mais aguado.
Como podemos ver, não é possível aumentar a quantidade de suco de laranja, mantendo o nível de
suco de laranja dissolvido na água, somente adicionando água. Com isso, fica claro que o gosto de
laranja no suco é definido pela relação água x laranja utilizada no suco. Se Juquinha tivesse 20
laranjas, e 1 litro de água, poderia ter feito um suco mais concentrado, e mesmo que tivesse que
dobrar a quantidade, ainda teria uma média de 1 laranja para cada 100ml de água. Agora imagine se você
tivesse capturado um clipe com 50% da qualidade original (incluindo 50% do tamanho dos quadros). Ao
exportar este vídeo com 50% da qualidade, teria 25% da qualidade (mantendo o tamanho dos quadros)
em relação ao vídeo original. Se tivesse mantido a qualidade em 100% logo no início, você teria uma
qualidade final 25% melhor do que se tivesse importado com alta compressão (baixa qualidade).
Se você pretende ter a melhor qualidade final, é importante ter os arquivos originais (os capturados da
fita) na melhor qualidade possível. É mais fácil importar tudo em uma qualidade superior à que você
planeja para o final, do que importar em qualidade razoável e perder tempo importando tudo de novo.
Não é porque o original é menor, que o final vai ficar menor. A decisão fica para o compressor,
somente. Quem perde é apenas o usuário final (e o cliente).
Portanto, é interessante sempre trabalhar com vídeo em tamanho um pouco maior (talvez seja melhor
preservar o aspect ratio, mas sempre com frames maiores), para depois exportar em um tamanho
menor. O caminho contrário nunca deve ser feito, caso contrário sua resolução vai ficar aguada como o
suco de laranja que Juquinha fez. O mesmo vale para o áudio.
Importando Filmes
Para trabalhar com o Final Cut Pro, é necessário ter alguma coisa pra editar, não é? Então vamos falar
sobre como trazer mídia para dentro do Final Cut Pro.
Existem vários tipos de mídia suportados pelo programa, mas podemos separar isso basicamente em 2
formas: Mídias pré-digitalizadas, e mídias em fita.
Mídia Pré-Digitalizada
Quando se utiliza a interface FireWire para capturar vídeo para dentro do Final Cut Pro, o processo todo
fica mais facilitado. Por ter o controle do dispositivo (desde que este tenha uma interface
FireWire/iLink/DV integrada, e esteja de acordo com as especificações necessárias para esta função), é
possível automatizar o processo de captura com precisão quadro-a-quadro, poupando-nos tempo e
dinheiro.
Através da janela Log & Capture, podemos realizar a captura de vídeo através da programação (log), ou
em tempo real. Para acessar a janela Log & Capture, vá em File e depois em Log & Capture.
Aba Logging
O botão Log Clip armazena as especificações de captura (timecode de In e Out), e pode ser utilizado
em conjunto com a função Batch, para a automatização da captura de vídeo.
Através do botão Capture Clip é possível capturar o clipe atualmente especificado (In e Out), sem a
necessidade de utilizar o Log. Esta função é recomendável quando a captura resume-se a um clipe
apenas.
Através do botão Capture Now, é possível capturar imediatamente o que estiver sendo exibido na
câmera, ignorando as especificações de In e Out. Para fazer a captura de vídeo deste modo, é
necessário ter a câmera ou deck em modo Play (reprodução), para que seja realizada a captura do vídeo
em movimento, do contrário, a captura irá se resumir ao quadro atualmente em tela.
Através do botão Capture Batch, podemos realizar a captura de vários clipes (na lista de log ainda não
capturados) de nossa escolha. Podemos capturar clipes ainda não capturados (offline), ou clipes
capturados previamente, em baixa resolução. Para que possamos re-capturar clipes previamente
capturados em outra qualidade, é necessário ter em mãos a mesma fita de onde veio o clipe, com o
mesmo timecode. Se houve falha no timecode, possívelmente ocorrerão erros inconvenientes
Use Digitalizer’s Default Settings: Zera as modificações feitas pelo usuário, nesta aba.
•O menu pop-up de captura especifica o que você vai capturar: Somente áudio, somente vídeo,
ou os dois.
Ch1 + Ch2: Separa os dois canais (esquerdo e direito), mas não como um par esetéreo
oficial. Os dois canais de áudio são importados juntos, e são ligados um ao outro. Os dois
têm seu balanço (panning) centralizado.
Ch1: Captura somente o canal 1 de áudio. O balanço é centralizado.
Ch2: Captura somente o canal 2 de áudio. O balanço é centralizado.
Stereo: Captura os dois canais e forma um par estéreo de verdade, onde o que é da
esquerda fica na esquerda, e o que é direito fica no lado direito. Os dois canais têm o
tamanho exatamente igual, e todo o filtro aplicado a eles será aplicado aos dois
simultâneamente.
Mono Mix: Captura os dois canais (1 e 2) e os mixa em 1 canal apenas, com balanço
centralizado.
Waveform Monitor and VectorScope: Clique neste botão para abrir o monitor de Waveform e
VectorScope, para examinar o sinal de entrada. Este scope analisa um quadro inteiro do sinal de entrada,
e mostra uma representação gráfica de onde os sinais de brilho e cor passam de um valor pré-
determinado.
Aba Preferences
Para capturar mídia de um dispositivo DV, utilizamos o controle remoto (via software) que o Final Cut
nos proporciona. Com o dispositivo DV em funcionamento (ligado e conectado à porta
FireWire/IEEE1394), abra a janela Log & Capture. Ao visualizar a janela Log & Capture, verifique se os
controles do dispositivo estão acionados. Se estes não estiverem, clique na aba “Preferences”, e em
seguida clique em “Device Control”. Habilite o device control (veja maiores detalhes em “Instalando e
Configurando”).
1- Ajuste a fita (através dos controles de dispositivo) até o ponto de início (In
point - ponto de entrada) e tecle a letra “I” do teclado.
2- Agora avance até o ponto final (Out point - ponto final) e tecle a letra “O” do teclado.
3- Clique em “Capture Clip”. Digite um nome para o clipe. A captura será feita imediatamente,
baseando-se nos ajustes feitos (pontos IN e OUT). Uma representação visual do arquivo capturado irá
para a pasta do seu projeto, ou para a pasta especificada como “Log Bin”.
2- Ao terminar estas operações, clique em “Log Clip”, e nomeie seu clipe. Repita a operação para logar
outros clipes.
3- Clique em “Capture Batch”, e selecione “Offline Clips” para capturar os clipes programados
(logados). Você pode também clicar em “Selected Clips”, e importar somente os clipes selecionados
no Browser (em destaque).
À seguir, falaremos sobre a edição da mídia importada para o Final Cut Pro.
Definindo In e Out
Como citamos previamente, podemos editar um clipe através da janela Viewer, para então adicioná-lo à
Timeline. Os comandos para especificar os pontos de In e Out são os mesmos utilizados no
momento da captura: Tecla “I” para IN e tecla “O” para OUT. Também é possível definir os
pontos de In e Out através dos botões situados próximo ao painel de controles do Viewer:
Inserindo Vídeo
O Final Cut Pro está munido de uma interface muito agradável, que facilita a edição de clipes. Pode-se
escolher um dos vários meios para adicionar/inserir um clipe no timeline, todos eles de forma
inteligente, mostrando a flexibilidade provida pelo software.
Para realizar a inserção de um clipe no
Timeline, é possível simplesmente arrastar
o arquivo de mídia diretamente do Browser
para dentro do Timeline. Também é
possível arrastar a imagem do Viewer
diretamente para dentro do Timeline.
Clipe 1, 2.5s (primeira metade) – Clipe A, 10s – Clipe 1, 2.5s (segunda metade)
Ao utilizar o modo Insert With Transition, o resultado é o mesmo, mudando somente o fato de que é
aplicada uma transição entre os 2 cortes. A transição padrão pode ser espeficada pelo usuário.
OverWrite With Transition é semelhante ao OverWrite, mas é aplicada uma transição nos cortes.
Igualmente, é possível especificar qual a transição padrão.
Replace: Ao utilizar o modo de edição “Replace”
(reposição), é possível repor todos os quadros do clipe
selecionado com um clipe de sua escolha. É importante
lembrar que é necessário que o clipe a ser utilizado como arquivo fonte (ou seja, o que vai ser aplicado
em cima do arquivo a ser substituido) tenha duração igual ou maior do que o arquivo a ser substituido.
Para utilizar o modo de edição Replace, é necessário entender seu conceito. Ao contrário dos modos
Insert e Overwrite, onde o clipe é inserido desde seu ponto de entrada (IN), ou o início deste (caso o
IN não esteja especificado), com o Replace o que vale são os quadros exibidos no Viewer e Canvas.
Por exemplo, suponha que você tem um clipe (que chamaremos de Clipe 1) com duração de 20
segundos, no seu timeline, e que você queira aplicar um Replace, com outro clipe (que chamaremos
de Clipe C) que ao todo tem 30 segundos.
Suponha agora, que você quer que o 15º quadro do clipe 1, seja substituído pelo 103º quadro do clipe
C. Ao aplicar o Replace, o primeiro quadro deste segmento (que antes era ocupado pelo conteúdo do
clipe 1, e agora passa a ser ocupado pelo conteúdo do clipe C) será ocupado pelo 88º quadro do clipe C,
e o 15º quadro do segmento, será exatamente pelo 103º quadro do clipe C, conforme você queria. Ou
seja, o Replace mantém o quadro especificado naquele ponto, e ajusta o restante (o ANTES e
DEPOIS) de acordo com o que há disponível. Caso o tamanho do arquivo a ser substituído (no caso do
exemplo, este arquivo seria o Clipe 1) seja maior do que o arquivo a ser aplicado (no exemplo, seria o
clipe C), haverá uma mensagem de erro. Também ocorrerá um erro caso não haja espaço suficiente
antes ou depois do quadro combinado. Se você por exemplo especificar que o 17º quadro do Clipe 1
será substituído pelo 13º quadro do Clipe C, ocorrerá um erro, pois faltarão 4 quadros para completar a
edição Replace (neste caso, o 5º quadro do segmento será substituído pelo 1º quadro do Clipe C, e
não sobrarão quadros para substituir o 1º, 2º, 3º e 4º quadro do segmento.
Exercício:
2- Agora carregue um clipe de pelo menos 20 segundos no Viewer, dando um duplo-clipe neste. Se
for necessário importar o arquivo para o Final Cut, faça esta operação seguindo o capítulo
“Importando Filmes”. Caso você tenha em mãos um clipe com duração maior, selecione uma
área de 20 segundos utilizando IN e OUT.
3- Arraste o conteúdo do clipe carregado no Viewer (clicando na imagem e arrastando) a
janela Canvas, e solte sobre o menu “Fit to Fill”.
4- Renderize o segmento inserido, e verifique o resultado. O que aconteceu com seu vídeo de 20
segundos?
R: Seu arquivo de 20 segundos agora tem duração de 10, pois roda 2 vezes mais rápido do que em
sua forma original.
Trilha Sonora
A edição da trilha sonora e efeitos sonoros, é realizada através do próprio Final Cut Pro. Na verdade, por
ser apenas áudio, a edição é mais simples, pois não há cores e nem animação. É possível editar a trilha
sonora através dos modos de edição Overwrite, Insert, Replace, Fit to Fill e Superimpose. Para editar
áudio com estes modos de edição, leia o capítulo “Corte Seco e Edição”.
Para aumentar ou diminuir o nível de áudio de uma maneira geral, pode-se utilizar as barras de nível
(em cor rosa) encontradas na janela Viewer. Para aumentar ou diminuir o nível, basta arrastar as barras
para cima ou para baixo, como na ilustração:
Quando utilizamos áudio em nossos projetos, normalmente utilizamos entradas e saídas suaves (onde
o começo é alto e vai baixando, e onde o começo é baixo e vai aumentando). Para realizar este tipo de
edição, siga os seguintes passos:
Criando Entrada Suave no Viewer:
4- Ainda segurando a tecla OPTION, clique em outro ponto desta mesma barra.
*Para realizar uma saída suave, siga os mesmos passos anteriores, mas quando chegar ao 5º passo,
arraste o ponto à direita para baixo e para frente (final).
É possível fazer o mesmo tipo de edição através do Timeline. Para realizar a edição, clique no ícone
(encontrado no canto esquerdo inferior da janela Timeline). Este botão habilita as linhas de nível
que encontramos no Viewer, durante nossa edição anterior. Para fazer a edição, siga os passos que
utilizamos para criar a entrada e saída suave, no Viewer. A diferença é mínima.
*Nota* O mesmo pode ser realizado com as trilhas de vídeo. A diferença é que não será o volume, e
sim o nível de transparência, a ser editado. A edição deve ser realizada diretamente na janela Timeline,
utilizando as barras de nível (semelhantes às de áudio), também habilitadas/desabilitadas através do
botão .
Transição
Para aplicar filtros e transições a uma trilha de áudio, siga os seguintes passos:
Transições
Para aplicar uma transição no intervalo entre um clipe e outro, é necessário antes que sejam clipes
individuais. Não é possível aplicar uma transição em um único clipe (no meio dele). É possível aplicar
uma transição no começo ou final de um clipe.
A transição mais simples é um corte. Para preparar uma transição como esta, é necessário aproximar o
começo de um clipe ao final de outro., em uma mesma trilha. Assim, quando o primeiro clipe acabar, o
segundo entra logo em seguida, formando a transição.
A transição é um efeito que aplicamos entre um clipe e outro. Normalmente temos como resultado
uma transição suave, onde o clipe anterior vai sumindo, e o outro aparecendo (como acontece com a
transição Dissolve). O Final Cut conta também com um set de transições mais modernas, como o Cube
Spin, que cria uma ilusão de estar vendo um cubo em 3D onde as paredes são feitas de vídeo animado.
Enfim, a transição é utilizada para suavizar a saída de um clipe, e a entrada de outro.
1- Para utilizar uma transição, escolha um intervalo entre dois clipes. Não é possível aplicar a transição se
os dois clipes não estiverem colados um no outro, isto é, sem espaço vazio entre eles. É possível
escolher entre aplicar a transição no meio de um corte, aplicá-la no início do corte, ou aplicá-la no final
de um corte.
2- Escolha uma transição da pasta “effects”, na sua janela Browser. Arraste-a para cima do corte (a
junção dos dois clipes).
*Para aplicar um efeito de transição entre dois segmentos de áudio, siga os mesmos passos.
Editando Transições
Para modificar transições de áudio, ao clicar sobre a transição, aparecerá uma janela com a duração da
transição. Para alterar a duração, basta digitar um novo valor no campo de texto.
*** algumas transições precisam ter espaço sobrando em ambos os clipes (os pontos IN e OUT não
podem estar nos limites dos clipes), para serem aplicadas.
Inserindo Texto
Lower 3rd
Editando o Texto
Text
Font
Size
Modifique o tamanho das letras através desta janela. Apesar de não ser possível ter letras de vários
tamanhos em uma única caixa de texto, é possível animar a mudança de tamanho de acordo com o
tempo. Para realizar esta animação, leia o próximo capítulo: “Efeitos especiais”.
Style
Alignment
Selecione o modo de justificação: Centralizado, alinhado à esquerda, ou alinhado à direita.
Font Color
Selecione a cor das letras, clicando no quadrado (que aparece em preto, nesta imagem).
Novamente, é possível animar a transição entre duas ou mais cores. O botão do conta-gotas
permite que você extraia a cor exata de qualquer ponto da sua tela, como fazemos em programas de
retoque de imagens, como o Photoshop. Clique uma vez sobre o botão para selecionar a ferramenta, e
em seguida clique uma vez sobre o ponto exato contendo a cor desejada, em qualquer janela à vista em
seu desktop. O botão de direção define o caminho percorrido para atingir a cor final especificada,
quando o usuário programa uma animação de cores. Por exemplo, se for definido que a cor inicial será a
vermelha, e a final será ciano, o caminho percorrido pode passar pelos tons de amarelo e verde antes de
chegar ao ciano (sentido anti-horário), ou pode passar pelos tons de roxo, e azul, para chegar ao ciano
(sentido horário).
Origin
Através das coordenadas aqui presentes (X, Y respectivamente, onde 0 é o centro) é possível
estabelecer o posicionamento do texto. Isto é especialmente útil quando se deseja fazer o “scrolling”
(rolamento) do texto, no caso de não caber tudo na mesma tela. Já para a animação de uma ou mais
palavras já visíveis na tela (títulos e etc), é aconselhável fazer a animação através das funções “Motion”,
citadas no próximo capítulo: “Efeitos especiais”.
Tracking
Leading
Aspect
Este menu modifica o aspecto das letras. Um valor menor do que 1 (um), estica as letras verticalmente.
Valores maiores do que 1 “achata” as letras.
Efeitos Especiais
O Final Cut Pro já vem com um pacote de efeitos especiais (filtros), além de suportar a animação de
objetos. Neste capítulo, aprenderemos a utilizar estes filtros, e a criar animação de objetos (vídeo, texto
ou imagens raster).
Filtros
Para aplicar filtros através do Final Cut Pro, basta arrastá-los para cima do clipe, na janela TimeLine. Na
janela Browser, há uma pasta chamada “Effects”, onde encontramos outras sub-pastas contendo
efeitos de transição de vídeo e de áudio, efeitos especiais (filtros) de vídeo e áudio. Os filtros de vídeo
estão separados por categoria: Blur, Border, Channel, Distort, Image Control, Key, Matte, Perspective,
QuickTime, Sharpen, Stylize e Video. Os filtros de áudio não estão separados por categoria.
Para aplicar um filtro a uma trilha de áudio, arraste o filtro de áudio para cima da trilha de áudio e
renderize em seguida.
Modificando Filtros
É possível alterar o comportamento dos filtros, através da aba “Filters”, encontrada na janela Viewer.
Para modificar um filtro, dê um duplo clique no clipe que tiver um filtro aplicado. (Não é necessário que
o clipe esteja renderizado, para modificar os valores).
Na janela abaixo, temos como exemplo o filtro “Blue and Green Screen”. Na aba Filters, da janela
Viewer, podemos visualizar os filtros aplicados ao clipe.
Cada filtro tem suas características próprias, e neste exemplo, estaremos dando uma olhada mais de
perto do filtro “Blue and Green Screen”. Este filtro se baseia em uma cor especificada pelo usuário
(neste caso, as duas mais usadas: azul ou verde), e a remove do campo de visibilidade, tornando esta
área transparente. Podemos citar como exemplo, aquela velha cena em que o “Super Homem” voa
pelo céu. Como nós sabemos, o Homem não é capaz de voar sem o auxílio de máquinas, e etc. Pelo
menos não como o SuperMan voava. Então, como é que ele voava nos filmes? Oras, com o auxílio de
efeitos especiais, como o Blue Screen. Para o computador, é necessário especificar qual parte vai ser
“excluída” da tela. E para simplificar (simplificar e agilizar) a operação, colocamos um fundo de uma cor
só. Assim o computador não precisa “procurar” e analizar todas as imagens, para decidir o que vai e o
que fica.
Bem, após gerar (ou capturar) um clipe com fundo azul ou verde, como
a imagem que vemos à nossa direita, basta aplicarmos o filtro e ajustar
as especificações necessárias para que o recorte seja o mais próximo do
perfeito.
Agora selecione a janela Viewer, e clique na aba “Filters”. Note que agora você visualiza uma barra
contendo o nome do filtro aplicado, como na ilustração abaixo.
View
Através do menu View, podemos alterar o modo de visualização das imagens onde estamos aplicando o
filtro. As opções são Final, Matte, Source, ou todos juntos.
Key Mode
O Key Mode define qual a cor a ser “excluída”. No caso, como este filtro é especializado em tons de
azul ou verde, são estas duas as opções.
Color Level
Color Tolerance
Através deste menu, é possível ajustar o nível de tolerância da cor (no caso, azul ou verde).
Edge Thin
O Edge Thin afina as bordas (como o filtro Unsharp, do Photoshop) da imagem a ser recortada,
deixando-as mais definidas.
Edge Feather
Com o Edge Feather podemos suavizar as bordas da imagem, algo um pouco mais “forte” do que o
anti-alias.
Invert
O Invert inverte a seleção (o que era para ser excluído fica, e o que era pra ficar, é excluído). Para
habilitar ou desabilitar o Invert, clique na caixa ao lado.
Final Cut Pro e Photoshop
É possível utilizar imagens geradas no Photoshop da Adobe, diretamente com o Final Cut. Do mesmo
modo que podemos trabalhar com várias camadas, no Photoshop, também podemos utilizá-las no Final
Cut, bastando importá-las para dentro do Browser, através de um dos vários métodos. As camadas são
preservadas, quando importamos os arquivos.
Para importar um arquivo Photoshop para dentro do Final Cut Pro, basta arrastar o ícone do arquivo para
dentro da janela Browser, ou selecionar IMPORT FILE, do menu FILE.
Ao lado direito, temos a janela Timeline do Final Cut Pro. Abaixo, temos
a janela contendo os Layers (camadas) do Photoshop. Note que as
mesmas camadas no Photoshop estão presentes no Final Cut Pro.
Agora que temos a imagem toda dentro do Final Cut Pro, com todas as
camadas separadas, como fazer a animação? Como citei anteriormente, ao clicar duas vezes sobre o
arquivo super_technique.psd no Browser, este se abre como uma sequência no timeline. Para
trabalhar com as camadas em uma sequência, é preciso arrastar a aba da imagem (no caso,
super_technique.psd) para fora do seu Timeline, para que a sequência de trás (neste caso, Sequence
1) fique visível.
Após arrastar as camadas para dentro de sua sequência, estas estarão todas dispostas em várias trilhas
diferentes. Fara fazer a animação destas camadas da imagem, basta seguir o próximo tema: Animação.
Animação
Para trabalhar com animação no Final Cut Pro, é necessário entender o conceito básico dos Keyframes.
Um Keyframe é o que realiza a mudança de comportamento de algum objeto, em uma animação, ao
longo do tempo. Par animar algum objeto dentro do computador, é preciso indicar o momento de
início da animação, e o momento onde esta animação termina. Entre estes dois pontos, o movimento é
totalmente linear, ou seja, o ponto inicial marca onde o objeto estará no início, e o ponto final marca
onde o objeto termina. Entre o início e o fim, o objeto só vai seguir aquela trajetória, a não ser que haja
algum ponto informando ao objeto que se desloque em outro sentido.
Por exemplo, se você pede para um robô se deslocar do ponto A para o ponto B, ele fará uma trajetória
em linha reta, do ponto A para o ponto B. Se for necessário um desvio entre estes dois pontos, é
preciso informar ao robô que em dado momento, é necessário se deslocar para o ponto C. Então a
trajetória seria modificada para A, C, B. Entenda estes três pontos como placas de informação. Neste
caso, A significa ANDE. C significa DESLOQUE-SE PARA O PONTO X. B significa PARE.
Ao entender este conceito, fica mais claro entender keyframes. Keyframe significa “quadro-chave”.
Estes quadros-chave carregam informações que alteram o comportamento dos próximos quadros. No
exemplo do robô, eu utilizei placas como exemplo. Os keyframes são como placas que indicam o que
tal objeto deve fazer à partir daquele momento, até que haja outro keyframe com outras ordens.
Em um exemplo simples, imagine um quadrado branco com fundo preto. O tempo de duração da
animação foi definida em 5 segundos. No momento 0 (zero segundos), aplico um keyframe
especificando o início de um movimento de rotação. Este keyframe carrega a informação: “iniciar
rotação em 360º”. No momento 5 (cinco segundos) especifico outro keyframe com a informação:
“estado do objeto: 0º (zero graus)”. Deste modo, mostramos ao programa que no momento inicial o
objeto deve estar em -360º, e no final, em 0º. Em teoria, o quadrado está na mesma posição no início e
no final (a volta é perfeita), mas entre eles existe uma rotação em sentido horário (360º).
6- No Timeline, dê um duplo clique sobre o quadrado. Este se abrirá na janela Viewer. É possível
também dar um duplo clique no quadrado diretamente no Canvas. O resultado será o mesmo. O
problema é que clicando diretamente no Canvas, nem sempre clicamos no lugar direito. Por ser um
quadrado não teríamos problema, mas se fosse uma figura mais complexa e vazada, poderíamos perder
tempo clicando sobre o lugar errado.
7- Já no viewer, clique na aba “Motion”. É através dos menus aqui encontrados, que fazemos a
programação do movimento dos
objetos. Note que existem
vários fatores que podem ser
modificados, entre eles estão
Scale, Rotation, Center,
Anchor Point, e Opacity. Neste
exemplo, faremos uma
animação utilizando o menu
Rotation.
12- Selecione o clipe do quadrado no timeline, e renderize a animação. Para renderizar, segure a tecla
da maçã (command) e aperte R. Após a renderização, volte o playhead para o início da sequência, e
aperte a barra de espaço (ou clique no botão Play, no Canvas).
Nota: A velocidade com que o objeto realizará a animação, é definida pela quantidade de
movimentos que o objeto realizará em um espaço de tempo. Se o objeto der uma volta de 360
graus em 5 segundos, este irá girar 200% mais rápido do que se tivesse que dar uma volta de 360
graus em 10 segundos. Outro ponto importante a ser lembrado, é que se não houverem pelo
menos 2 keyframes, não haverá animação, pois com apenas 1 keyframe você estaria mudando
tudo de uma vez, e não estaria registrando um momento de início e um de fim. Portanto, a
inserção de keyframes é crucial, nesta operação.
Basic Motion
Rotation – através do Rotation, podemos modificar o ângulo de um objeto, ou criar uma animação
como a que fizemos ainda há pouco. O centro do objeto é sempre o mesmo, a não ser que este seja
modificado. Para modificar, veja mais adiante em “Anchor Point”.
Center – ao contrário do que parece, os parâmetros Center não modificam o centro (que chamamos
de âncora) de um objeto, e sim o posicionamento do centro deste em relação à área do quadro. Se os
valores forem modificados, o centro do objeto se posicionará sobre estas coordenadas, e portanto o
corpo do objeto também será movido de acordo com seu centro de órbita.
Anchor Point – é através do Anchor Point (ponto-âncora) que modificamos o centro de órbita de um
objeto. O centro de órbita, ou ponto âncora, define o ponto exato através do qual o objeto gira. Assim
como a Terra gira em torno do Sol, e a Lua gira em torno da Terra, os objetos no Final Cut giram em
torno deste ponto-âncora. No exemplo dos planetas, a Terra gira em torno do Sol. Portanto, o ponto-
âncora da Terra é o Sol. Para modificar o ponto-âncora de um objeto no Final Cut Pro, entre com um
valor nos campos X e Y.
Crop – “cropar” é o que fazemos quando queremos diminuir a área de uma imagem, sem modificar a
resolução desta (sem esticar ou achatar). A única diferença entre o crop utilizado no Photoshop e o do
Final Cut, é que no Photoshop você diminui a área inteira da imagem, e no Final Cut você diminui
somente a área de um clipe.
Distort – através do distort podemos “distorcer” o quadro de um clipe. Ao contrário do Crop, onde as
bordas são cortadas sem distorcer a imagem, com o Distort você provoca uma distorção na imagem.
Com o Distort, arrasta-se todas as pontas do clipe deixando-o com uma visão distorcida. Um exemplo
prático seria distorcer um clipe para que este se encaixe sobre uma foto de um desses prédios com
aqueles telões de LEDs, que vemos pelas esquinas de São Paulo, New York, ou Tokyo. É possível
também criar animações com o Distort, através de keyframes.
Opacity – opacidade é o que define o nível de transparência de um objeto. 100% significa 100% visível,
e 0% significa 0% visível. É possível criar uma animação utilizando keyframes, onde o nível de
visibilidade muda de acordo com o tempo.
Drop Shadow – utilizando o Drop Shadow, podemos projetar sombras automaticamente. É possível
especificar a direção da sombra e distância entre a sombra e o objeto, entre outros parâmetros.
Motion Blur – através do Motion Blur, podemos dar uma impressão maior de movimento, pois
quando o objeto se movimenta, deixa rastros. Este efeito só funciona se o clipe ou objeto estiver em
movimento. O Motion Blur é um dos poucos que não podem ser modificados de acordo com o tempo,
pois não trabalha com keyframes.
Nota: Veja que é possível trabalhar com a animação de todos estes fatores simultâneamente,
como mostra a imagem anterior. Os keyframes não precisam estar sincronizados, mas em
alguns momentos você irá querer sincronizar um movimento com o outro. Neste caso, clique
sobre as setas ao lado dos botões para adicionar keyframes. Estas setas o levarão para o
keyframe próximo ou anterior.
Controlando a Câmera
Agora que sabemos instalar o Final Cut, e trabalhar com ele, falta o último passo: finalizar o trabalho. O
que fizemos no Final Cut, com efeitos e animações, baseiam-se em dezenas, centenas de arquivos de
render e etc. Para que possamos gerar um arquivo multimidia (arquivo digital para multimidia ou
Internet, por exemplo), precisamos levar em consideração alguns fatores que estaremos discutindo
logo adiante. Mas vamos com calma, afinal, esta é uma das partes mais importantes, senão a mais
importante do processo todo. Existe também outro modo de estar finalizando o trabalho, que é
exportando tudo o que fizemos no Final Cut, de volta para a fita da câmera DV.
Por ser um processo relativamente mais fácil de entender, primeiro trabalharemos diretamente com a
fita e o dispositivo DV.
Edit to Tape
Através da janela Edit to Tape, podemos trabalhar diretamente com a fita, desde que haja um
dispositivo DV conectado ao seu Macintosh. Para chamar a janela Edit to Tape, vá até o menu Tools, no
Final Cut, e selecione Edit to Tape. A Janela deverá ser igual à esta:
A janela Edit to Tape é muito parecida com a janela Canvas. Mas tem 3 abas na parte superior. A aba
Vídeo, como vemos acima, mostra o vídeo que está na fita. Ou seja, você não pode ver o que há no seu
timeline através desta janela.
A aba Mastering Settings contém vários campos para que possamos especificar alguns fatores como a
presença ou não de barras de cor (Color Bars), fundo preto, claquete, contagem regressiva e etc.
Color Bars: As barras de cores que utilizamos para calibragem do equipamento, e etc. Se habilitado, é
possível especificar a duração das barras, em segundos.
Black: Fundo preto sem áudio. Se habilitado, é possível especificar a duração do fundo preto.
Slate: Claquete. Com a claquete podemos disponibilizar informações sobre o clipe durante um
determinado tempo. O texto pode ser digitado no campo ao lado, em “Slate Source”. Igualmente, é
possível especificar a duração da claquete no campo ao lado.
Black: Semelhante ao outro Black. A diferença é que este vem depois da claquete, e o outro vem
antes.
Black: Especificamos um espaço em “Preto”, sem áudio nem imagem, entre cada loop. Se não for
especificado juntamente com o ítem Loop, a sequência será repetida sem espaço entre cada uma, e
fica difícil saber onde termina e onde começa.
Através da calculadora de duração, podemos fazer um cálculo para saber quanto tempo tudo levará. Na
verdade, esta é apenas uma ferramenta para facilitar nossas vidas, e não influi no processo de gravação
na fita. Acontece que com todos esses fatores que modificamos anteriormente, como inserção de
claquete durante n segundos, color bars e etc., acabamos prolongando a duração daquilo que vamos
exportar para a fita. Note que no campo de baixo (Total), uma duração pré-definida já está disposta.
Esta duração, já inclui todas as especificações que fizemos nesta área. O Final Cut calcula quanto tempo
de claquete, color bar, black, loop e outros. Basta inserir na parte superior (Media), a duração da
sequência a ser exportada, e o resultado poderá ser visualizado imediatamente na área de baixo.
Black: Especifica n segundos após a operação ser completada. Caso tenha sido especificado um ou
mais loops, este Black será inserido após o último loop ter sido escrito na fita.
A aba Device Settings nos traz dois atalhos para as janelas de configuração do Final Cut Pro. O botão
“Device Control” nos leva para a janela de configuração dos protocolos e controle de dispositivo através
do Final Cut. O botão “Capture” nos leva para a janela de configuração das preferências de captura de
imagens através do Final Cut Pro.
Bem, agora que já demos uma olhada nas funções de cada uma das abas da janela Edit to Tape, vamos
para o próximo passo: exportar a mídia para a câmera/VTR.
Antes de começar a gravar, é preciso inserir uma fita na câmera, e deixá-la ligada. É importante que você
visualize o ponto exato onde sua sequência será inserida na fita, por isso é necessário que você
especifique isto. Caso contrário, o Final Cut Pro poderia escrever sobre o que já havia na fita,
anteriormente. Para isso, basta digitar o ponto de entrada (IN), no campo inferior esquerdo da janela.
De qualquer forma, é necessário especificar o ponto, ou o Final Cut retornará um erro. Caso você
deseje inserir sua sequência no início da fita, basta entrar com 00:00:00:00.
Após especificar o ponto de entrada (IN Point), basta arrastar sua sequência da janela Browser, para
dentro da janela Edit to Tape, sobre o modo “Assemble”. Após realizar esta operação, seu dispositivo
(Deck DV ou câmera) deverá operar automaticamente, posicionando a cabeça de leitura/gravação
sobre o ponto especificado (no caso do exemplo acima, o ponto de inserção será exatamente em
00:03:35;07). Se houver algum erro, cheque todos os passos, e refaça a operação.
Print to Video
Outra maneira de gravar o que terminamos, na fita da câmera ou deck, é através do comando Print to
Video. Este comando é muito conhecido entre os usuários de programas de edição de vídeo. Com o
Print to Video, o Final Cut disponibiliza apenas as imagens da sua sequência, em tela cheia, para a saída
especificada. No nosso caso, estaremos utilizando a porta FireWire, por estarmos trabalhando com
dispositivos DV. Mas se tivessemos uma placa com entrada/saída analógica, poderíamos dar saída do
vídeo diretamente para esta interface.
Para poder trabalhar com o Print to Video, temos apenas que especificar no menu “View External Video
Using”, na janela Preferences, do Final Cut Pro, a interface desejada. No nosso caso, utilizaremos a
interface/protocolo “Apple FireWire NTSC (720x480)”.
Para mais informações sobre esta configuração, consulte o tema “Instalação e Configuração”, citado
anteriormente.
2- Uma janela com a mensagem: “Writing Video” aparecerá em sua tela. Após esta operação, outra
janela aparecerá dizendo-lhe para acionar manualmente o mecanismo de gravação do seu dispositivo, e
clicar em “continue”.
Export to QuickTime
Agora que falamos sobre a exportação de vídeo de volta para a câmera/deck, podemos falar sobre um
processo um pouco mais delicado, que é a exportação deste trabalho para um arquivo digital, com
compressão de áudio e vídeo. Na verdade, não é um processo difícil de entender, mas exige um certo
nível de conhecimento sobre os métodos de compressão, além de exigir conhecimento do tipo de
cliente-alvo.
Selecione o local onde seu arquivo deve ser salvo, e clique em “options”. Uma janela semelhante à esta
(ao lado) deverá aparecer na sua tela. Através dela,
podemos estabelecer os sistemas de compressão,
níveis de compressão, e definir o tamanho (em
pixels) do filme.
Quality – Podemos estabelecer o nível de compressão desejado. Neste menu, Least significa
altíssima compressão, e Best significa baixíssima compressão. Devemos lembrar que quanto menor a
compressão, melhor a qualidade e maior o tamanho do arquivo gerado.
Motion – definimos alguns fatores importantes
neste menu. O frame rate é um deles. Podemos
estabelecer o número de quadros por segundo
que o arquivo a ser gerado, terá. O frame rate é
um dos fatores que mais influenciam no tamanho
final do arquivo. Para filmes multimidia, 15 quadros por segundo é o suficiente para termos um efeito
de animação suave. Mas isso depende de vários fatores que oscilam de projeto em projeto.
Ao especificarmos o número de quadros entre cada keyframe (Key frame every n frames), estaremos
também ajudando a diminuir o tamanho final do arquivo. Esqueça o que você aprendeu sobre
keyframes no Final Cut Pro. Estes keyframes não carregam informações sobre animação. São quadros-
chave também conhecidos como I-frames. Cada um destes quadros-chave são quadros que são
carregados e armazenados inteiramente. Entre cada um destes quadros-chave, podem existir n
quadros. A maioria dos codecs hoje em dia permitem esta especificação, mas isto não é uma regra. O
que acontece, é que de acordo com a tecnologia utilizada pelos codecs hoje em dia, tudo o que é
comum, é abreviado. Ou seja, se existem 60 quadros entre cada quadro-chave, como especifiquei no
meu exemplo, temos 1 quadro inteiro (carregado e armazenado por completo), e os seguintes 60
quadros são apenas as mudanças que ocorreram desde o último quadro-chave. Quem faz esta análise?
É o seu processador, juntamente com a tecnologia especificada pelo codec. Como já citei
anteriormente, cada codec tem seu estilo próprio (daí a existência de tantos codecs, hoje em dia) de
compressão, mas são quase todos meio parecidos. Você então deve se perguntar: “se isto ajuda a
diminuir o tamanho do arquivo, basta jogar este número lá pra cima?”. A resposta é não. Bem, mais ou
menos. O problema é que como cada um destes quadros entre os keyframes são apenas as mudanças,
às vezes os codecs deixam escapar alguns detalhes imperceptíveis (para eles, não para nós), e isto
acaba se tornando “sujeira”, na tela. Por isso, normalmente deve-se ter bom senso, ao especificar o
número de quadros entre cada keyframe. Alguns codecs, como o Sorenson Video, possibilitam que
você automatize o número de quadros entre cada keyframe, e deixe a decisão para o codec. É como
num piloto automático. Ele escolhe se devem haver mais ou menos keyframes.
Além de todas estas configurações que fizemos, podemos especificar um limite para a banda utilizada
pelo filme. Lembra quando falamos de compressão no começo da apostila? Um filme sem nenhum
tipo de compressão com quase 26MB por segundo não pode ser visualizado normalmente, por alguém
que não tenha um Power Macintosh G4, por exemplo. Ou se estivermos falando de Streaming de
vídeo, como um cliente com modem de 56K poderia baixar um filme com 26MB por segundo? Teria
que ficar pelo menos 3 horas fazendo download para poder ver 1 segundo de filme. Por isso podemos
limitar a largura de banda do filme. Este será o portão final, a parte mais fina do funil, o gargalo da
garrafa. De acordo com o que você configurar neste campo, o codec tentará nos dar a melhor qualidade,
dentro deste limite. Deixei configurado para 256KB por segundo, pois esta não é uma velocidade
muito alta para um CD-ROM, apesar de ser alta para um modem.
Com este codec, podemos especificar o rate do arquivo de áudio (em kHz). Quanto maior o número,
melhor a qualidade, e maior o tamanho do arquivo final. Também podemos especificar o bit rate, que
também implica na qualidade final. Quando menoro número, mais granulado fica o áudio. Finalmente,
podemos especificar se utilizaremos dois canais (estéreo), ou um canal (mono).
Após fazer toda a configuração para exportar o filme para um arquivo multimídia, basta clicar em “Save”,
para começar a codificar e comprimir o vídeo. Não se desespere se o
processo demorar um pouco. Dependendo da duração do seu vídeo, e da
complexidade das camadas, animações, e especificações de compressão, o
processo pode demorar mais ou menos. O codec utilizado também pode
definir o tempo de duração para a compressão.
É importante ter em mente que a configuração de compressão dos filmes normalmente não é a
mesma, e temos sempre que fazer testes e mais testes, para podermos chegar ao resultado desejado.
É praticamente impossível dar-lhes uma receita de bolo, pois cada codec se adapta melhor a um tipo de
vídeo, e poderíamos passar uma semana inteira falando sobre codecs e fazendo testes de qualidade.
Mas o intuito do curso é ensinar você aluno a utilizar esta ferramenta que a Apple disponibilizou no
mercado. Obrigado pela atenção e dedicação.
Agradecimentos
Com isso chegamos ao final do nosso curso de Final Cut Pro. Espero ter esclarecido ao máximo as
dúvidas através desta apostila, mas todos sabemos que não é possível aprender tudo nem em uma
semana, nem em um mês. Posso ensiná-lo(a) a utilizar o pincel, mas a técnica quem desenvolve é
você, com tempo de uso do software, e é claro, bastante dedicação.
A Informática é uma área do mercado em constante desenvolvimento, e por isso exige muita atenção
quanto à atualização das informações. Por isso, principalmente para quem deseja atuar na área de mídia
digital, como streaming, múltimídia, e etc., é aconselhável que visitem regularmente a Internet, para
uma pesquisa sobre atualizações do sistema operacional e dos programas em utilização. Ao contrário de
equipamentos analógicos, como caixas de efeitos especiais, entre outros, os softwares têm como
vantagem uma grande facilidade na atualização destes, através de plug-ins e upgrades, sejam estes
gratuitos ou comerciais.
- O autor
Resources
Abaixo, inseri alguns sites interessantes que podem ajudá-lo a desenvolver seus conhecimentos e
técnicas, e também tirar suas dúvidas sobre Final Cut Pro, QuickTime e DV.
Links de Internet
Apple Developers Resource Center - Site voltado para desenvolvimento na plataforma Apple
www.drc.com.br
Apple Software Updates - Últimas versões do sistema operacional e outros programas Apple
asu.info.apple.com
Version Tracker - Site de busca sobre updates e lançamentos de softwares para Mac
www.versiontracker.com
Listas de Discussão
A importância das listas de discussão é grande, pois reúne a maioria dos usuários de uma mesma área.
Isso possibilita a troca de informações sobre o assunto em comum com maior frequência e velocidade.
Quando trabalhamos com mídia digital, às vezes precisamos utilizar outras ferramentas para concluir
nosso trabalho. São os mais variados softwares, que vão desde a edição e retoque de imagens, até os
utilitários para manutenção do micro. Abaixo está uma lista de alguns dos softwares interessantes:
Macromedia Flash - Famoso software multimidia para animação de objetos raster e vector
www.macromedia.com
Think different