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ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
CONCEITO
CENTRALIZADA:
Entidade da Administração Direta atuando por meio de seus órgãos e agentes (Envolve 1 pessoa jurídica);
DESCENTRALIZADA:
Entidade da Administração Direta, necessitando de outra pessoa 1 para desempenhar parcela de suas atividades.
(Envolve sempre 2 Pessoas Jurídicas pelo menos).
Administração Direta
União Federal
Estados Membros
Distrito Federal
Municípios
Personalidade Jurídica de Direito Público
Regime diferente do seguido por particulares
Administrativo
Regime Jurídico
Público
Princípio da supremacia do interesse público sobre o particular.
Ex.: Desapropriação (prerrogativa dada aos representantes)
Princípio da Indisponibilidade do Interesse Público.
Ex.: Concurso Público, Licitações (restrição dada aos representantes)
Possui Capacidade Administrativa (capacidade de gerenciar seus
próprios quadros e administrar sua estrutura)
Possui Capacidade Política (Capacidade de elaborar leis) → também
chamado de “entes políticos”.
Administração Indireta
Fundações
Autarquias
Empresas Públicas
Sociedades de Economia Mista
1
Pode ser da Administração Indireta ou Particular. (Distribuição Externa).
1|P a g e
Direito Administrativo
DESCENTRALIZAÇÃO
POR OUTORGA:
Vínculo estabelecido por lei (Envolvendo Administração Indireta):
Ex. de Descentralização por Outorga:
POR DELEGAÇÃO:
Vínculo estabelecido por Contrato Administrativo (via de regra) e excepcionalmente por Ato Administrativo
(Envolvendo Particular).
Ex. de Descentralização por Delegação:
Ex.: o Administrador não pode criar uma nova modalidade licitatória ou mesmo combinar duas já existentes.
Princípio da legalidade
Teoria Somente
Somente Intenção Viciada não
Intenção Viciada não
Teoria Objetiva
Objetiva do
do Relaciona-se
Relaciona-se com
com é suficiente para
é suficiente para caracterizar
caracterizar
Desvio de Finalidade
Desvio de Finalidade Comportamento
Comportamento && Conduta.
Conduta. tal Desvio.
tal Desvio.
2|P a g e
Direito Administrativo
Assim sendo tem-se duas variáveis para caracterização do Desvio de Finalidade. A primeira (intenção viciada) sendo
condição necessária, porem não é suficiente. Já a presença da segunda (violação do interesse público) é que
determina, garante o Desvio de Finalidade:
Violação
Desvio de Intenção do
Finalidade viciada Interesse
publico
Ex.:
Não é nula a multa de trânsito praticada por perseguição pessoal, se realmente a infração ocorreu.
3|P a g e
Direito Administrativo
São limites à atuação da Administração. É importante lembrar que o Direito Administrativo não é codificado, já que
todos os entes federativos legislam sobre o mesmo. Sem contar que seria extremamente não-prático manter
atualizado um código cuja tipificação mudasse constantemente como é o caso do Direito Administrativo.
Como o Direito Administrativo não é codificado cabe a seus princípios a responsabilidade de dar unidade a esse
ramo:
O Direito Administrativo possui dois princípios que são tão importantes que foram considerados como Supra
princípios. São eles:
(*) A Lei 8987/95, Art. 23-A – Autoriza a arbitragem nos contratos de concessão. Isso é uma restrição à
Indisponibilidade do interesse público, já que se coloca a decisão nas mãos de um árbitro.
“Art. 23-A. O contrato de concessão poderá prever o emprego de mecanismos privados para resolução de disputas
decorrentes ou relacionadas ao contrato, inclusive a arbitragem, a ser realizada no Brasil e em língua portuguesa,
nos termos da Lei no 9.307, de 23 de setembro de 1996. (Incluído pela Lei nº 11.196, de 2005)” (grifo meu).
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)” (grifo meu).
Legalidade
L
Impresoalidade
I Princípio da Celeridade Processual
Moralidade
CE
M + Princípio da Participação
PA
Publicidade
P
Eficiência
E
Lei 9784/99 - Lei do Processo Administrativo – Art. 2º, parágrafo único, Contém todas as definições do L.I.M.P.E:
Lei + Direito = Bloco da Legalidade. = Lei ordinária + lei complementar + Medida Provisória + Tratados e Convenções
Internacionais + Atos Normativos (Ex.: Decreto) + Constituição Federal.
4|P a g e
Direito Administrativo
proíbe
O silêncio da Lei (lacuna) O silêncio da Lei (lacuna)
= Autorização. = Proibição.
Ou seja, de acordo com Art. 5º, II ninguém é obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa por atos
administrativos o que justifica o texto expresso do Art. 84, IV. De acordo com o texto também do Art. 84, IV, a
doutrina sustenta que não existem o que chamaríamos de Decretos Autônomos.
“§ 1º - A publicidade2 dos atos, programas, obras, serviços e campanhas dos órgãos públicos deverá ter caráter
educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que
caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos.” (grifo meu).
Muito Importante: Em alguns casos o Princípio da Isonomia obriga a Administração a dar um tratamento desigual
concursos públicos.
Ex.01: Nada impede que o edital para a guarda feminina Proíba a participação de homens.
Ex.02: Concurso para delegado de Polícia pode exigir que o candidato enha um mínimo de condicionamento físico.
2
Aqui no sentido de um dos 4P’s do Marketing, no caso: Propaganda.
5|P a g e
Direito Administrativo
Súmula Vinculante 13 do STF: também conhecida como súmula antinepotismo, disciplina a contratação de parentes
para cargos de confiança Considera inconstitucional, proíbe esse tipo de contratação (incluindo Cônjuges,
ascendentes, descendentes e colaterais até 3º grau). Isso significa que primos não estão proibidos.
Cuidado: Recente decisão do STF excluiu da proibição a contratação de parentes para cargos do poder executivo.
Ex.: Ministro do TST não pode ter filho com cargo de confiança no tribunal, mas o Presidente da República pode
indicar a Mulher para o Ministra da Educação.
Lei 8429/92 - Lei de Improbidade Administrativa – Art. 1º serve para Agentes Públicos de qualquer poder. Esta lei
tipifica condutas que violam a Moralidade.
Agentes Públicos;
Abrangência
Particulares que colaborem na prática das condutas
Perda de Cargo;
Devolução de valores (ressarcimento ao erário);
Penas Multa civil;
Suspensão dos Direitos Políticos;
Suspensão do Direito de contratar com o Estado
03 Segundo o STF, a Lei de Improbidade não se aplica aos Agentes Políticos punidos pela Lei dos
Crimes de Responsabilidade.
04 O Prazo Prescricional dessa Ação Civil Pública é de 5 anos contatos do Encerramento do Mandato.
( Ação proposta pelo Ministério Público ou por Pessoa Jurídica Interessada.
Conceito: É denominado de regime jurídico administrativo, pois é um conjunto de princípios que guardam um
ponto de ligação; estão todos interligados; guardam entre si uma correlação lógica.
Critério de ponderação de Interesse: Nenhum princípio será aplicado de forma absoluta diante do caso concreto.
Ex.: Servidores públicos contratados em 1998 sem prévio concurso público não devem ser desligados com base na
segurança jurídica, e não somente com base no principio da legalidade.
Doutrina nova: Este princípio fundamenta os abusos/ arbitrariedades razao pela qual deveria ser retirado do
âmbito da Adm pública. (Marçal Justen Filho) – posição minoritária.
6|P a g e
Direito Administrativo
Órgãos Públicos
a) Os pais
b) A prefeitura
c) A escola
d) O município
Conceito: Órgãos Públicos são núcleos de competência mais especializados e mais eficientes, resultantes da
descentralização da Administração Pública. (Subdivisão).
R.: SIM. INSS (autarquia). Todos os INSS, de cada cidade são órgãos públicos.
“Art. 1º Esta Lei estabelece normas básicas sobre o processo administrativo no âmbito da Administração Federal
direta e indireta, visando, em especial, à proteção dos direitos dos administrados e ao melhor cumprimento dos fins
da Administração.
§ 1o Os preceitos desta Lei também se aplicam aos órgãos dos Poderes Legislativo e Judiciário da União,
quando no desempenho de função administrativa.
§ 2o Para os fins desta Lei, consideram-se:
I - órgão - a unidade de atuação integrante da estrutura da Administração direta e da estrutura da
Administração indireta;
II - entidade - a unidade de atuação dotada de personalidade jurídica;
III - autoridade - o servidor ou agente público dotado de poder de decisão.”
Órgão Público
Não
Não Possui
Possui Personalidade
Personalidade Jurídica
Jurídica
Não
Não tem
tem aptidão
aptidão para
para ser
ser sujeito
sujeito de
de Direitos
Direitos ou
ou ter
ter Obrigações
Obrigações
Órgão Público faz licitação , mas na minuta do contrato quem celebra é a Pessoa
Jurídica. O Órgão
Jurídica. O Órgão somente
somente geri
geri o
o contrato.
contrato.
está previsto expressamente na CF/88, Art. 37, §8º - Resultado da EC. Nº 19:
“Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito
Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e
eficiência e, também, ao seguinte: (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)[...]
7|P a g e
Direito Administrativo
§ 8º A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta
poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por
objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade, cabendo à lei dispor sobre: (Incluído pela
Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
I - o prazo de duração do contrato;
II - os controles e critérios de avaliação de desempenho, direitos, obrigações e responsabilidade dos dirigentes;
III - a remuneração do pessoal.”
A doutrina abomina este §8º alegando inconstitucionalidade. Contrato de Gestão “Tudo que não tem nome é
considerado contrato de gestão”.
...
... porém
porém possui
possui CNPJ,
CNPJ, porquê?
porquê?
R:
R: ÉÉ uma
uma exigência
exigência da
da Receita
Receita federal para fins
federal para fins de
de
controle
controle de
de fluxo
fluxo de
de $.
$.
Ex.: No âmbito municipal existe uma verba paga pelo prefeito à Câmara conhecida pelo nome de “Duodécimo”.
Quando existem desentendimentos entre o prefeito e a câmara, o primeiro, de forma parcial e pessoal, se nega a
repassar tal verba, forçando a câmara a ir requerer essa prerrogativa funcional em juízo.
8|P a g e
Direito Administrativo
Gozam
Gozam dede Ex.: Presidência ,,
Ex.: Presidência
independência, Governadoria,
Governadoria,
Independentes independência, Entre
Independentes estão no Entre eles não há
eles não há Prefeitura
Prefeitura -- Congresso
Congresso
relação de
relação de Nacional,
Nacional, Assembléia
Assembléia
comando/direção
comando/direção de
de Legislativa,
Subordinação. Legislativa, Câmara
Câmara
cada
cada um
um dos
dos Munincipal
Munincipal -- STF,
STF, STJ,
STJ,
Poderes.
Poderes. TJ.
TJ.
Quanto à Posição
Estatal
Estatal
Poder
Poder este
este Ex. relativos:
Ex. relativos:
Ainda possuem subordinado aos Gabinetes (da
Superiores poder
poder de
de decisão.
decisão. Independentes e
Independentes e Presidência),
Presidência),
Autônomos.
Autônomos. Procuradorias.
Procuradorias.
Ex.:
Ex.: Sessões
Sessões
Não têm poder de
Subordinado
Subordinado aa todos
todos Administrativas:
Administrativas:
decisão. São órgãos os outros órgãos. Almoxerifado,
de os outros órgãos. Almoxerifado, RH,
RH,
Subalternos
Subalternos de "mera
"mera execução".
execução". Zeladoria, Xerox.
Não tem
Simples desdobramentos, Ex.: Gabinete
agregados,
agregados, ramificação.
ramificação.
Quanto
Quanto àà Estrutura
Estrutura
Tem desdobramentos,
Composto agregados, ramificação. Ex.:
Ex.: Presidência,
Composto por um único
Singular Agente
Prefeitura, Juízo
Agente (Unipessoal).
(Unipessoal). Monocrático.
Monocrático.
Quanto à Atuação
Funcional
9|P a g e
Direito Administrativo
AUTARQUIAS
CARACTERÍSTICAS:
Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União,
dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de
legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência e, também, ao
seguinte: [...]
XIX – somente por lei específica poderá ser criada autarquia e autorizada a
instituição de empresa pública, de sociedade de economia mista e de fundação,
cabendo à lei complementar, neste último caso, definir as áreas de sua
atuação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 19, de 1998)
Quando a lei entra em vigor automaticamente a autarquia adquire personalidade jurídica (se torna sujeito de
direitos e obrigações).
Não precisa ser registrado em nenhum outro local. Ex. Junta comercial ou cartório, etc.
Desempenha Atividades típicas da Administração Direta:
Ex.: INSS → Seguridade Social; INCRA→ Reforma Agrária (Ambos competência da União Federal)
Submetida ao Controle Finalístico (Vínculo pautado na Tutela)
Controle Hierárquico
Controle Finalístico
(dentro de uma só/mesma pessoa jurídica)
União Tutela INSS União Ministério da Justiça Delegado
Controla
(Controle de ≠
Controla
finalidade)
OBS.: Empresa Pública, Sociedade de Economia Mista e Fundação só adquirem personalidade jurídica após o
registro de seus atos constitutivos num cartório de pessoa Jurídica ou junta comercial.
Débito Judicial – Precatórios: Autarquia está sujeita ao regime de precatório. Cada Autarquia tem sua fila
de precatório.
Impostos: Autarquias possuem privilégios tributários – CF, Art. 150 VI, “a” + CF, Art. 150 §2º → (Se
estende às Autarquias).
Imunidade Recíproca → Impostos. ≠ taxas ou Contribuições. Sem contar que tal imunidade recíproca se caracteriza
por se estender somente ao que tange sua finalidade específica.
Ex.: Casa doada à Autarquia. Se a autarquia ainda não a utiliza para seus fins específicos, Será cobrado IPTU.
PRIVILÉGIOS PROCESSUAIS
10 | P a g e
Direito Administrativo
Art. 475, CPC – “Não há reexame: ação no valor de até 60 salários mínimos; quando já foi julgada pelo Pleno do
Tribunal.
“Art. 475. Está sujeita ao duplo grau de jurisdição, não produzindo efeito senão
depois de confirmada pelo tribunal, a sentença
I - proferida contra a União, o Estado, o Distrito Federal, o Município, e as respectivas
autarquias e fundações de direito público;
§ 1o Nos casos previstos neste artigo, o juiz ordenará a remessa dos autos ao
tribunal, haja ou não apelação; não o fazendo, deverá o presidente do tribunal
avocá-los.
§ 2o Não se aplica o disposto neste artigo sempre que a condenação, ou o direito
controvertido, for de valor certo não excedente a 60 (sessenta) salários mínimos,
bem como no caso de procedência dos embargos do devedor na execução de dívida
ativa do mesmo valor.
§ 3o Também não se aplica o disposto neste artigo quando a sentença estiver
fundada em jurisprudência do plenário do Supremo Tribunal Federal ou em súmula
deste Tribunal ou do tribunal superior competente.”
REGIME DE PESSOAL
Servidor Público → Regime Jurídico Único, mas não necessariamente o estatutário. O regime estatutário prevalece
hoje por escolha da Administração Pública. Ex. de Autarquia: INSS, INCRA, Universidades Federais, Conselhos de
Classe, OAB.
Conselhos de Classe → nasceram inicialmente com natureza de Autarquia. (em Regra). Ex.: CRA, CREA, CRM,
etc.
1998 muda-se o regime dos conselhos de classe para Pessoa Jurídica de Regime Privado através da Lei
9649/98.
Conselhos de classe exercem poder de polícia, e tal poder só deve ser prerrogativa do poder público. ↔
“Princípio da segurança Jurídica” faz essa mudança de regime se tornar objeto de controle de
constitucionalidade através da ADI- 1717.
Conselhos
Conselhos de classe
de classe
Poder
Poder de Polícia
de Polícia
Prerrogativa
Prerrogativa Poder
Poder Público
Público
Princípio
Princípio da
da Segurança
Segurança Jurídica
Jurídica
Controle de Constitucionalidade
Controle de Constitucionalidade -- ADI
ADI -- 1717
1717
11 | P a g e
Direito Administrativo
Assim, em regra, Conselhos de Classe têm natureza de Autarquia e a anuidade paga a eles, também em regra,
tem natureza tributária.
Execução Fiscal (é instrumento de cobrança de não pagamento – Assim como o de qualquer outra entidade
pública)→ único caso em que não funciona a “autoexecutoriedade do poder de polícia”;
Tribunal de Contas (fiscalização);
Contabilidade Pública;
Concurso Público.
OAB É DIFERENTE!
Ainda não se sabe que personalidade essa “Pessoa Jurídica Ímpar” possui, já que não existe nenhuma outra fonte
esmiuçando características. Mas sabe-se do que está no gráfico a seguir:
Cobrança:
Execução Comum
Regime CLT
OAB Possui Privilégios como
(ADI - 3026 - Incabível exigência de Autarquia
Concurso Público)
A Contribuição
(anuidade) não tem
caráter tributário.
Os
demais Conselhos de Classe estão “enlouquecidos” querendo sair do Concurso público. Existem duas decisões sobre
isso. A superveniente é de que se deve fazer concurso público!
(entidades governamentais para fiscalizar e regular a prestação de um serviço público prestado por um
particular).
Possuem mais Liberdade;
Possuem Regras Próprias;
Ex.: Escolha do Reitor (não ser por concurso), Grade curricular, etc.
As Agências Reguladoras são Autarquias de regime Especial, pois cada uma tem a sua própria Lei de criação.
12 | P a g e
Direito Administrativo
Consórcios Públicos: Ajustes firmados entre entidades políticas (União + Estado + Município, por exemplo) na
busca de objetivos comuns. Ex.: Obra de saneamento.
OBS.: Desse ajuste pode surgir uma entidade de Personalidade Jurídica Pública ou Privada. Se tiver Personalidade de
Direito Público, o consórcio será conhecido como Associação Pública. (CC, Art. 41, IV).
Função
Função Própria
Própria Nomeação Especial de
Nomeação Especial de Dirigentes
Dirigentes Mandato por Prazo
Mandato por Prazo Fixo
Fixo
Normatizar (exercício é complementar Feita pelo Senado (sabatina = Prévia Variam de 2 a 5 anos (depende da Agência
à norma legal - A Agência não substitui aprovação) e o Presidente da República - Lei)
nem ultrapassa o poder legal; (Nomeia).
Projeto: 4 anos (a partir do 2º ano de
Fiscalizar O Critério de escolha deveria ser técnico mandato do Presidente da República)
mas é sempre Político!
Controlar Formas de Desprovimento: Renúncia ou
Condenação.
1995 (Enxugar a máquina = regulação,
desestatizações, e privatizações) O dirigente, encerrando o mandato em sua
quarentena (4 meses recebendo salário) :
Isso impede que o dirigente exerça a
mesma atividade no ramo.
Agências
Agências
de
de Serviços
Serviços
Anatel Aneel Anvisa Antaq ANAC ANS ANTT
Bem
Bem
Público
Público
ANA ANP
Fomento
Fomento Ancine
13 | P a g e
Direito Administrativo
14 | P a g e
Direito Administrativo
IMPROPRIEDADES
SUDAM – se tornou a nova ADA Ambas são Autarquias (Executivas), mas não
SUDENE – se tornou a nova ADENE agências reguladoras.
AEB - Agência Espacial Brasileira (é só Autarquia);
ABIN – É um órgão da Administração Direta – Nem tem personalidade jurídica!
CVM – É Agência reguladora! – Lei 10411/02
REGIME JURÍDICO
Regime Licitatório:
Lei 9472/97
Consulta
Pregão
REGIME DE PESSOAL:
Medida
Medida Provisória
Provisória Consequência:
Consequência:
(MP155/2003) convertida
(MP155/2003) convertida
Lei
Lei 9986/2000
9986/2000 em
em
ADI
ADI 2310
2310 extinta
extinta por
por falta
falta
de objeto
de objeto
Lei
Lei 10871/2004
10871/2004
Presidente da República
Presidente da
altera lei e
República
cria ≠
≠
ADI
ADI 3678
3678
"Lei geral
geral das altera lei e cria
"Lei das Agências
Agências (Prorrogando
Reguladoras" (Prorrogando osos ((Possivelmente
Possivelmente
Reguladoras" temporários através de
temporários através de
MP)
MP) resolverá isso))
resolverá isso
Cautelar:
Cautelar: Inconstitucional
Inconstitucional
Contrato
Contrato temporário
temporário com
com
CLT Cargo deve
Cargo deve ter
ter regime
regime
CLT Estatutário
Estatutário
"Quadro
"Quadro Permanente com
Permanente com ADI 2310
ADI 2310
contrato temporário"
contrato temporário"
15 | P a g e
Direito Administrativo
AGÊNCIAS EXECUTIVAS
Uma velha (sucateada) Autarquia ou Fundação Pública (Pessoa de Direito Público) com todas as regalias de
Autarquia. Buscando melhor desempenho, vai até a Administração Pública Direta e celebra um contrato de
gestão. Contrato este que visa, através de um planejamento estratégico, uma modernização (aumento de
recursos).
Mais Recursos Públicos;
Planejamento Estratégico;
Mais Autonomia;
Nesse Status estão: ADA, ADENE, INMETRO.
FUNDAÇÕES
CARACTERÍSTICAS
É possível, entretanto, que alguns de seus bens sujeitem-se a regras de direito público, como a impenhorabilidade.
Isso ocorre com os bens empregados diretamente na prestação de serviços públicos, em decorrência do Princípio
da Continuidade dos Serviços Públicos.
Só adquirem personalidade jurídica com a inscrição dos seus atos constitutivos no registro público
competente.
Não podem desempenhar atividades que exijam o exercício do poder de império, especialmente a prática de
atos auto-executórios em geral e de atos pertinentes ao poder de polícia, como a aplicação de multas e outras
sanções aos particulares.
Não tem Poder Normativo (Não podem editar atos gerais e abstratos que obriguem particulares).
Desempenha atividades do Estado de ordem social. Ex. Educação, saúde, pesquisa, etc.
Possui capacidade de autoadministração.
Personalidade Jurídica de Direito Público ou de Direito Privado – mesmo que instituída pelo Poder Público.
Exemplos:
a) PJD Público: FUNASA → Fundação Nacional da Saúde
b) PJD Privado (vinda do Poder Público: Fundação Padre Anchieta – TV CULTURA.
STF:
STF: FUNDAÇÃO COM PERSONALIDADE JURÍDICA DE DIREITO PÚBLICO = AUTARQUIA.
Polêmica: (CF, Art.37, XIX) “Lei Cria” X “Lei Autoriza”. Porém com essa jurisprudência do STF:
No Brasil, as pessoas de direito privado não tem capacidade tributária ativa, ou seja, o poder de exigir tributos.
Ainda que se trate de um tributo cuja receita seja destinada ao custem da “fundação pública de direito privado”.
(uma contribuição ou taxa, por exemplo), ele terá que ser exigido por uma pessoa jurídica de direito público, que
repassará à fundação os valores correspondentes.
16 | P a g e
Direito Administrativo
Não tem prerrogativa de obrar suas dívidas mediante processo especial de execução judicial estabelecido na
Lei 6830/1980.
Controle Institucional de caráter finalístico (tutela) e não hierárquico. Ou seja, é submetida apenas a uma
supervisão ministerial a fim de mantê-la no estrito cumprimento de suas finalidades.
Possui Controle Administrativo Interno ou Autotutelar: poder de rever seus próprios atos.
Assim como as Autarquias, as Fundações sofrem controle de legalidade feito pelo Poder Judiciário.
O Controle Financeiro é feito pelo Congresso Nacional com a auxílio do TCU (CF, Art.s 70 e 71)
Art. 71. O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o
auxílio do Tribunal de Contas da União, ao qual compete:[...]
→ O regime será mais público ou mais privado de acordo com a finalidade da (EP/SEM)
17 | P a g e
Direito Administrativo
CF/88-Art.
CF/88-Art. 173
173 Segurança Nacional
Segurança Nacional
O Estado só
O Estado só intervirá
intervirá na
na atividade
atividade Relevante Interesse Público
Relevante Interesse Público
Econômica
Econômica em
em assuntos
assuntos relativos
relativos à:
à:
Ambas perseguem alguma razão de interesse público. Sempre! Meso na exploração de atividade física.
REGIME JURÍDICO
EP/SEM → Exploradora de Atividade Econômica, ou não → (Prestadora de Serviço Público também!): CF - Art. 173,
§1º, III → “EP/SEM, na Exploração de Atividade Econômica, poderá por lei específica, ter estatuto próprio.” (para
licitações).
→ Importante lembrar que, ainda assim, o estatuto ainda não existe. Portanto a norma geral ainda é Art. 1º da Lei
8666/93.
→ Na prática, as empresas estão sujeitas à licitação, mas, não licitam porque a própria lei trás exemplos de dispensa
e inexigibilidade.
Ex.:
Se por alguma razão, tal interesse público, for prejudicado, a licitação deve ocorrer?
R.: Ex.:
INEXIGÍVEL
Inviável
atrapalhar/ prejudicar
a atividade-fim da
EP/SEM.
18 | P a g e
Direito Administrativo
Ex.: Gráfica
R.: Não. Nem as que prestam Serviço Público nem as que exercem Atividade Econômica.
RESPONSABILIDADE CIVIL
CF/88 - Art. 37, § 6º - “As pessoas jurídicas de direito público e as de direito privado prestadoras de serviços
públicos responderão pelos danos que seus agentes, nessa qualidade, causarem a terceiros, assegurado o direito de
regresso contra o responsável nos casos de dolo ou culpa.”
Resumindo, se for prestadora de Serviço Público, prevalecerá a Teoria da Responsabilidade Civil Subjetiva (Não
Subsidiária) (em regra), já se for exploradora de Atividade Econômica, prevalecerá a Teoria da Responsabilidade
Civil Objetiva (Subsidiária).
Pessoa
Pessoa Jurídica EP/SEM
Jurídica EP/SEM
Atividade
Atividade
FunçãoPúblico
Serviço
Função
Serviço Público Econômica
Econômica
Responsabilidade
Subjetiva Civil
Subjetiva
Responsabilidade Civil Objetiva
Objetiva
Subsidiária?
Não
Subsidiária?
Não Sim
Sim
Relacionados
Relacionados Princípio da
Princípio da
diretamente
diretamente Continuidade
Continuidade Não
Não
Bens Públicos
Bens Públicos com aa atividade
com atividade (Serviço
(Serviço Penhorados
Penhorados
fim
fim público)
público)
Não
Não Serão
Serão
Bens Privados
Bens Privados relacionados
relacionados àà Penhorados
Penhorados
penhorados
penhorados
atividade fim
atividade fim
→ Exceção! Apesar de ser Empresa Pública, tem tratamento de FAZENDA PÚBLICA, ou seja Igual ao
de Autarquia.
PRIVILÉGIOS TRIBUTÁRIOS
Art. 173, §2º - “As empresas públicas e as sociedades de economia mista não
poderão gozar de privilégios fiscais não extensivos às do setor privado.”
19 | P a g e
Direito Administrativo
20 | P a g e
Direito Administrativo
Art. 150, §3º - “Sem prejuízo de outras garantias asseguradas ao contribuinte, é vedado à
União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios: [...]
VI - instituir impostos sobre:
a) patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros;
b) templos de qualquer culto;
c) patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive suas fundações, das entidades
sindicais dos trabalhadores, das instituições de educação e de assistência social, sem fins
lucrativos, atendidos os requisitos da lei;
d) livros, jornais, periódicos e o papel destinado a sua impressão.
REGIME DE PESSOAL
Pessoa
Pessoa Jurídica
Jurídica de
de
Direito Público
Direito Público
Equiparação
Equiparação
Porém não se equipara no processo de desvinculação do cargo (tipo de vacância) → “Dispensa Imotivada” → O.J.
247 – Exceto os empregados dos
De acordo com a Súmula 390 TST → Empregado de EP não tem estabilidade prevista na CF/88 – Art. 41
21 | P a g e
Direito Administrativo
LICITAÇÃO??
MANDADO DE SEGURANÇA
MS 25888 do STF – “Deferida liminar para Petrobrás Distribuidora manter regras de licitação”
Lembrando:
Setor Ente
1º Estado (Administração)
2º Mercado
3º Entidades de Cooperação
4º Criminalidade. Ex.: Pirataria
REMUNERAÇÃO
Recursos Orçamentarios
Principal fonte de receita é a “Parafiscalidade” = Delegação da capacidade Tributária.
ENTIDADES DE APOIO
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Direito Administrativo
CRÍTICAS:
Lei 9637/98
Surge da extinção de estruturas eficientes da Administração.
Ordem de Ações:
Dá às O.S’s:
Dotação Orçamentária (recursos);
Transfere bens públicos;
Utiliza servidores públicos.
DESENVOLVIMENTO TECNOLÓGICO.
EX. DE O.S’S:
Instituto de Matemática Pura e Aplicada;
Instituto de Desenvolvimento Sustentável Mamirauá;
Associação Rede Nacional de Ensino e Pesquisa.
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Direito Administrativo
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Direito Administrativo
FORMAS DE PROVIMENTO
NOMEAÇÃO
A nomeação para cargo de carreira ou cargo isolado de provimento efetivo depende de prévia habilitação em
concurso público de provas ou de provas e títulos, obedecidos a ordem de classificação e o prazo de sua validade.
Prazo de 30 dias para posse (após nomeação).
De acordo com o Art.41 da Lei 8112/90, a estabilidade no Serviço Público é atingida ao se completar 2 anos (24
meses) de exercício, que posteriormente foi modificado pela EC – Nº19 para 3 anos (36 meses). Já o Estágio
Probatório, de Acordo com o Art.20 seria de 2 anos (24 meses).
OBS: Em Abril de 2009 o STJ decidiu que o período do Estágio Probatório deve ser compatível com o período de
Estabilidade e, portanto, ambos passam a ser de 3 anos (36meses).
REVERSÃO
OBS: A reversão far-se-á no mesmo cargo ou no cargo resultante de sua transformação e o tempo em que o
servidor estiver em exercício será considerado para concessão da aposentadoria.
READAPTAÇÃO
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Direito Administrativo
RECONDUÇÃO
Conceito: Retorno do Servidor estável ao cargo anteriormente ocupado em razão de inabilitação (ou
desistência) ** no estágio probatório de novo cargo ou em razão da reintegração do antigo ocupante.
** OBS: O STF e STJ admitem desistência do novo cargo, desde que o pedido seja feito dentro do Prazo do Estágio
Probatório.
REINTEGRAÇÃO
Conceito: Reinvestida do servidor estável no cargo anteriormente ocupado em razão da invalidação de sua
demissão por decisão judicial ou Administrativa.
APROVEITAMENTO
PROMOÇÃO
FORMAS DE VACÂNCIA
EXONERAÇÃO
SÚMULA 21 – STF:
Funcionário em estágio probatório não pode ser exonerado nem demitido sem inquérito ou sem as formalidades
legais de apuração de sua capacidade.
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Direito Administrativo
Quinta Turma do STJ negou provimento a recurso em mandado de segurança interposto por um investigador de
polícia de São Paulo, exonerado em tais circunstâncias.
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Direito Administrativo
LICITAÇÃO
CONCEITO
L Legalidade
I Impresoalidade
Moralidade
M
Publicidade (arts. 3º, 16, 21 e 44)
P
Eficiência
E
I Isonomia (art. 3º, caput)
Competitividade – Não pode haver regras (ilegais) que impeçam o acesso de interessados ao certame,
constituindo crime (detenção, de 6 meses a 2 anos, e multa), obstar, impedir ou dificultar, injustamente, a
inscrição de qualquer interessado nos registros cadastrais (Art. 3º, § 1º, II e Art. 98 da Lei 8666/93).
Princípio do Sigilo das Propostas – Até a abertura dos respectivos envelopes, sendo a licitação em si Pública.
Mantém o caráter competitivo da licitação (Art.3º, §3º, Lei 8666/93)
Art.3º § 3o A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu
procedimento, salvo quanto ao conteúdo das propostas, até a respectiva abertura.
Probidade Administrativa – A probidade tem a o sentido de honestidade, boa-fé, moralidade, por parte dos
administradores.
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Direito Administrativo
Julgamento Objetivo – Significa critérios e fatores seletivos indicados no edital devem ser observados pela
comissão de licitação ou pelo responsável pelo convite, evitando-se qualquer surpresa para seus
participantes. Visa afastar o discricionarismo na escolha de propostas (Art. 45, caput, da Lei
8666/1993).
Adjudicação Compulsória – Impede que a Administração, concluído o procedimento licitatório, atribua seu
objetivo a outrem que não o legítimo vencedor, entretanto, não há direito subjetivo à adjudicação, podendo a
Administração revogar motivadamente o procedimento a qualquer momento, desde que haja finalidade
pública (Art. 50, Lei 8666/93).
Procedimento Formal – A Administração deverá respeitar as formalidades previstas na lei de licitações. (Art.
45, § único, Lei 8666/93)
Art.4º - Parágrafo único. O procedimento licitatório previsto nesta lei caracteriza ato
administrativo formal, seja ele praticado em qualquer esfera da Administração Pública.
OBJETIVO DA LICITAÇÃO
O principal objetivo da Licitação é encontrar a proposta mais vantajosa ao interesse público, seja:
Na execução de obras;
Na prestação de serviços;
No fornecimento de bens de para atendimento de necessidades públicas; ou ainda,
Nas alienações e locações da Administração Pública que necessariamente são precedidas de licitação quando
contratadas com terceiros (Art. 2º da Lei 8666/1993).
Agentes competentes designados pela autoridade competente mediante ato administrativo próprio (portaria),
para integrar a comissão de licitação (no mínimo 3 membros, sendo pelo menos 2 deles, servidores
qualificados, pertencentes aos quadros dos órgãos da Administração, responsáveis pela licitação); ser
pregoeiro ou para realizar licitação na modalidade convite, com a função de receber, examinar e julgar os
documentos referentes à Licitação.
A investidura dos membros das comissões permanentes não excederá a um ano. Quando da renovação da comissão
para o período subsequente, será possível apenas a recondução parcial desses membros, pois a lei proíbe a
recondução em sua totalidade (Art. 51, §4º da Lei 8666/1993).
Art. 51 § 4o A investidura dos membros das Comissões permanentes não excederá a 1
(um) ano, vedada a recondução da totalidade de seus membros para a mesma comissão no
período subsequente.
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Direito Administrativo
Execução direita – é feita pelos órgãos e entidades da Administração pelos próprios meios (Art. 6º, VII);
Execução indireta – É a que o órgão ou entidade contrata com terceiros (Art. 6º, VIII).
OBRAS E SERVIÇOS
São requisitos vinculados, ou seja, não podem faltar, pois acarretaria a nulidade dos atos e contratos realizados, e a
responsabilidade dos envolvidos (Art. 7º, § 2º e §6º):
Considera-se Obra: toda construção, reforma, fabricação, recuperação ou ampliação, realizada por execução
direta ou indireta (Art.6º, I).
Considera-se Serviço: toda atividade destinada a obter determinada utilidade de interessa para a
Administração, tais como: demolição, conserto, instalação, manutenção, transporte, locação de bens,
publicidade, seguro ou trabalhos técnico-profissionais (Art. 6º, II).
COMPRAS
Aqui, os quatros primeiros são vinculados, ou seja, são obrigatórios, sob pena de nulidade do ato e responsabilidade
de que lhe tiver dado causa. Já os demais, sempre que possível, deverão ser observados (Art. 15):
Considera-se compra: toda aquisição remunerada de bens para fornecimento de uma só vez ou
parceladamente (Art. 6º, III).
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LICITANTE
É quem se habilitou a participar do procedimento licitatório, atendendo ao ato da convocação (Edital ou Carta-
convite).
9º
NÃO PODE SER LICITANTE ART. 9º
Seja pela demora do procedimento licitatório (que poderia causar prejuízo para o interesse público);
Seja pela inviabilidade do procedimento, ou por que a lei determina que não haja a licitação.
LICITAÇÃO DISPENSADA
ISPENSADA
A própria lei ordena (vinculado) que não haja o procedimento licitatório. São para casos específicos de alienação
(venda) de Bens Públicos (Art. 17). Ocorre nos seguintes casos:
Dação em Pagamento;
Doação, permitida exclusivamente para outro órgão ou entidade da Administração Pública, de qualquer esfera
de governo, ressalvado o disposto nas alíneas f, h e I;
Art. 17 – f)- alienação gratuita ou onerosa, aforamento, concessão de direito real de uso,
locação ou permissão de uso de bens imóveis residenciais construídos, destinados ou
efetivamente utilizados no âmbito de programas habitacionais ou de regularização fundiária de
interesse social desenvolvidos por órgãos ou entidades da administração pública; (Redação
dada pela Lei nº 11.481, de 2007)
h)- alienação gratuita ou onerosa, aforamento, concessão de direito real de uso, locação ou
permissão de uso de bens imóveis de uso comercial de âmbito local com área de até 250 m²
(duzentos e cinqüenta metros quadrados) e inseridos no âmbito de programas de regularização
fundiária de interesse social desenvolvidos por órgãos ou entidades da administração pública;
(Incluído pela Lei nº 11.481, de 2007)
i)- alienação e concessão de direito real de uso, gratuita ou onerosa, de terras públicas rurais
da União na Amazônia Legal onde incidam ocupações até o limite de 15 (quinze) módulos
fiscais ou 1.500ha (mil e quinhentos hectares), para fins de regularização fundiária, atendidos
os requisitos legais; (Incluído pela Lei nº 11.952, de 2009)
Permuta, por outro imóvel cuja necessidade de instalação e localização satisfaça o atendimento das finalidades
precípuas da Administração;
Investidura. Considera-se investidura par aos fins desta lei (Art. 17, §3º):
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Direito Administrativo
dispensáveis na fase de operação dessas unidades e não integrem a categoria de bens reversíveis ao final
da concessão.
Alienação gratuita ou onerosa, aforamento, concessão de direito real de uso, locação ou permissão de uso de
bens imóveis residenciais construídos, destinados ou efetivamente utilizados no âmbito de programas
habitacionais ou de regularização fundiária de interesse social desenvolvidos por órgãos ou entidades da
administração pública;
Procedimentos de Legitimação de posse de que trata o Art. 29 da Lei 6383, de 7 de dezembro de 1976,
mediante iniciativa e deliberação dos órgãos da Administração Pública em cuja competência legal inclua-se tal
atribuição;
Art. 29 - O ocupante de terras públicas, que as tenha tornado produtivas com seu trabalho e o
de sua família, fará jus à legitimação da posse de área contínua de até 100 (cem) hectares,
desde que preencha os seguintes requisitos:
Não seja proprietário de imóvel rural;
Comprove a morada permanente e cultura efetiva pelo prazo mínimo de 01 (um) ano.
§1º - A legitimação da posse de que trata o presente artigo consistirá no fornecimento de uma
Licença de Ocupação, pelo prazo mínimo mais 04 (quatro) anos, findo o qual o ocupante terá a
preferência para aquisição do lote, os requisitos de morada permanente e cultura efetiva e
comprovada a sua capacidade para desenvolver a área ocupada;
Alienação gratuita ou onerosa, aforamento, concessão de direito real de uso, locação ou permissão de uso de
bens imóveis de uso comercial de âmbito local com área de até 250 m² (duzentos e cinqüenta metros
quadrados) e inseridos no âmbito de programas de regularização fundiária de interesse social desenvolvidos
por órgãos ou entidades da administração pública;
alienação e concessão de direito real de uso, gratuita ou onerosa, de terras públicas rurais da União na
Amazônia Legal onde incidam ocupações até o limite de 15 (quinze) módulos fiscais ou 1.500ha (mil e
quinhentos hectares), para fins de regularização fundiária, atendidos os requisitos legais
A Administração também poderá conceder título de propriedade ou de direito real de uso de imóveis, dispensada
licitação, quando o uso destinar-se (Art. 17 §2º):
A outro órgão ou entidade da Administração Pública, qualquer que seja a localização do imóvel;
A pessoa natural que, nos termos da lei, regulamento ou ato normativo do órgão competente, haja
implementado os requisitos mínimos de cultura, ocupação mansa e pacífica e exploração direta sobre
área rural situada na Amazônia Legal, superior a 1 (um) módulo fiscal e limitada a 15 (quinze) módulos
fiscais, desde que não exceda 1.500ha (mil e quinhentos hectares)
Venda de Títulos;
Venda de materiais e equipamentos para outros órgãos ou entidades da Administração Pública, sem
utilização previsível por quem deles dispõe.
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LICITAÇÃO DISPENSÁVEL
ISPENSÁVEL
Na licitação dispensável existe a possibilidade de competição que justifique a licitação, mas não é obrigatória
(discricionário), de modo que a lei faculta ao administrador que use o seu juízo de oportunidade e conveniência ao
avaliar se deverá dispensar ou não a licitação. São casos em que a o interesse público poderia ser prejudicado pela
demora no procedimento ou em razão de seu valor.
A dispensa deverá ser justificada (princípio da motivação), e comunicada dentro de três dias a autoridade superior,
para publicação na imprensa oficial, no prazo de cinco dias, como condição para eficácia dos atos (Art. 26, caput).
Art. 26 – As dispensas previstas nos §§ 2o e 4o do Art. 17 e no inciso III e seguintes do Art. 24, as
situações de inexigibilidade referidas no Art. 25, necessariamente justificadas, e o retardamento
previsto no final do parágrafo único do Art. 8 o desta Lei deverão ser comunicados, dentro de 3
(três) dias, à autoridade superior, para ratificação e publicação na imprensa oficial, no prazo de
5 (cinco) dias, como condição para a eficácia dos atos.
Exige-se, ainda, no que couber, a instrução do processo com a caracterização da situação emergencial ou calamitosa
que justifique a dispensa, a razão da escolha do fornecedor ou executante, a justificativa do preço e o documento
de aprovação dos projetos de pesquisa aos quais os bens serão alocados (Art. 26 parágrafo único).
“Os atos administrativos devem ser motivados, com indicação dos fatos e fundamentos
jurídicos quando dispensar o processo licitatório”.
Os casos de licitação dispensável são taxativos, ou seja, estão todos expressos no Art. 24, de modo que o
Administrador está impedido de dispensar a licitação fora dos casos previstos.
Alguns casos cujo valor pode ser mensurado se encontram no quadro abaixo:
Outros Casos:
Quando não acudirem interessados à licitação anterior a esta, justificadamente, não puder ser repetida sem
prejuízo para a Administração, mantidas, neste caso, todas as condições preestabelecidas (Art. 24, V) –
também conhecida na doutrina como LICITAÇÃO DESERTA.
LICITAÇÃO DESERTA – não aparecem interessados e nova licitação causaria prejuízos. Para evitar isso, a Lei permite a
dispensa de Licitação → Contratação Direta.
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Quando a União tiver de intervir no domínio econômico para regular preços ou normatizar abastecimento (Art.
24, VI);
LICITAÇÃO FRACASSADA – Persistindo a situação, será admitida a adjudicação direta dos bens ou
serviços, por valor não superior ao constante do registro de preços, ou dos serviços (Art. 24, VII);
Para aquisição, por pessoa jurídica de Direito Público Interno, de bens produzidos ou serviços prestados por
órgão ou entidade que integre a Administração Pública, e que tenha sido criado para esse fim específico em
data anterior à vigência desta Lei, desde que, o preço contratado seja compatível com o praticado no mercado
(Art. 24 VIII);
Para Compra ou locação de imóvel destinado ao atendimento das finalidades precípuas da Administração,
cujas necessidades de instalação e localização condicionem a sua escolha, desde que o preço seja compatível
com o valor de mercado, segundo avaliação prévia (Art. 24 X);
Nas compras de hortifrutigranjeiros, pão e outros gêneros perecíveis, no tempo necessário para a realização
dos processos licitatórios correspondentes, realizadas diretamente com base no preço do dia (Art. 24, XII);
Para aquisição de bens ou serviços nos termos de acordo internacional específico aprovado pelo Congresso
Nacional, quando as condições ofertadas forem manifestadamente vantajosas para o Poder Público (Art. 24,
XIV);
Para aquisição ou restauração de obras de arte e objetos históricos, de autenticidade certificada, desde que
compatíveis ou inerentes às finalidades do órgão ou entidade (Art. 24, XV);
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