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Gestão de Pessoas
SALVADOR
2008
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Rogério Araujo Venegeroles
Gestão de Pessoas
Salvador
2008
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“Pessoas sábias falam
sobre idéias,
pessoas comuns fala
sobre eventos
e pessoas medíocres
falam sobre pessoas!”.
(Albert Einstein)
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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 1
5. CONCLUSÃO ............................................................................................................. 10
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................... 1
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7 ANEXO ........................................................................................................................ 18
INTRODUÇÃO
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A pesquisa está relacionando os assuntos tratados em aula, com as
situações que foram vivenciadas e observadas com um olhar de pesquisador. De
modo que tudo o que será demonstrado, tem como base as teorias e concepções
vistas no decorrer deste módulo.
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Trabalhamos em uma unidade escolar da rede pública municipal de ensino
com 2.400 alunos e aproximadamente 100 professores envolvidos nos três turnos.
Considerada uma escola de porte especial, com 22 salas de aula e 01 laboratório
de informática, 04 coordenadores pedagógicos, 03 vice-diretores e vários
funcionários de apoio terceirizados.
Entendo como chefe uma pessoa que faz a coisa certa, buscando administrar
seus problemas com base no controle e tende a querer seus resultados em curto
prazo.
Nesta escola podemos perceber que não existia uma gestão democrática,
pois entendemos esta como uma ação que permite planejamento/ação
participativa, envolvendo todos os sujeitos capazes de falar, agir, discutir e de
decidir - onde todos os segmentos detêm o mesmo direito de se manifestar e
tomar decisões. É justamente o que não ocorria nesta unidade escolar.
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informações dentro do grupo. O que a permitia saber tudo o que se passava
dentro da escola.
Está ação nos faz lembrar a teoria Clássica da Administração, que tem como
principal teórico Henri Fayol. Onde diz assim: A orientação era autoritária, com uma
forma ideal de se abordar todos os problemas organizacionais e gerenciais. Os
empregados eram vistos, basicamente, como extensões da estrutura e do maquinário da
organização.
Este não cumpria com seu papel que é a instituição que cotidianamente coordena a
gestão escolar. É o órgão responsável pelo estudo e planejamento, debate e deliberação,
acompanhamento, controle e avaliação das principais ações do dia-a-dia da escola tanto
no campo pedagógico, como administrativo e financeiro.
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Então qualquer pessoa que se apresentava de forma critica, de inicio de
passagem construtiva, quanto a sua gestão. Era passivo de punições e
perseguições no universo escolar. Sendo até mesmo pressionado a pedir para
sair.Como bem sugere o filme Tropa de Elite.
Em outros tempos o professor era respeitado e gestava sua sala de aula com
uma certa “autonomia”. Neste ambiente tudo era controlado pela diretora que, até
mesmo realizava trabalho que fugia as suas atribuições com verificar caderno de
planejamento de professor, sendo este comparado com o caderno dos alunos.
Tudo isso para ter a certeza de que o professor realmente estava cumprindo com
seu planejamento.
Essa ação nos faz relembrar a concepção de Barroso quando diz” Não há
‘autonomia da escola’ sem ‘autonomia dos indivíduos’ que a compõem. Ela é portanto o
resultado da ação concreta dos indivíduos que a constituem, no uso das suas margens de
autonomia relativa. Não existe uma ‘autonomia’ da escola em abstrato fora da ação
autônoma organizada dos seus membros”
É tanto que a chefa tinha uma relação muito diferente para com seus
professores esta estava baseada na formação de pequenos grupos que ajudavam
na condução do processo de persuasão e intimidação de alguns que se sentiam
coagidos e, portanto disposto a cooperar.
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Os professores que eram tratados como indivíduos quaisquer, nem mesmo a
dita autonomia em sala, existia nesta unidade. Estes eram tratados sem nenhum
respeito, a ponto de muitas vezes cometer assedio moral com seus profissionais.
Que aceitavam e nunca faziam a denuncia, pois acreditavam que esta estava
blindada na secretaria de Educação por alguém de muito prestigio político.
Este período foi bem significativo, pois aprendemos que o fato de alguém ser
investido de autoridade, ou seja, probabilidade de ter cumpridas determinadas ordens,
não significa que essas ordens, representem a sua vontade.
Isto demonstra o quanto que o poder transforma os indivíduos, a ponto de
querer tratar uma instituição publica com um sentimento de posse.
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Segundo Cubberley (1916), “As nossas escolas são, em um certo sentido,
empresas em que as matérias primas, isto é, as crianças, têm de ser modeladas e
transformadas em produtos [...]”.
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ESCOLA COM GESTÃO DEMOCRATICA
Para isso, não pode o gestor ser um ser sozinho na sua escola, ele tem que
construir com seus colegas, através de experiências e observações reflexivas, a
sua profissionalidade docente.
No texto “Gerir uma escola reflexiva”, Isabel Alarcão traz o seguinte ponto de
vista de Kolb: “a aprendizagem implica um processo de compreensão da realidade
que nos leva a passar do nível concreto da experiência ao nível abstrato da
conceitualização a que se associa um processo de interioização-exteriorização
que, da reflexão nos leva à ação”.
Em seu texto, Alarcão ( ) conclui que a escola “deve ser uma comunidade
reflexiva, em desenvolvimento e aprendizagem” e nos propõe a refletir sobre a
gestão dessa escola reflexiva, como uma gestão integrada de pessoas e
processos. Uma gestão realizada com pessoas e a bem das pessoas, que tem
como centro, todos que constituem a escola.
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Sônia Cardoso de Andrade – Diretora de uma escola, localizada no bairro da Boca do Rio – Salvador/BA.
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Alarcão “[...] é um processo de implicação das pessoas, de negociação de valores
e percepções, de diálogo clarificado do pensamento e preparador de decisões.”
Ele deve servir como referência para a ação.
Pode-se considerar que uma escola reflexiva é uma escola com identidade.
Nesse contexto, podemos afirmar que o diretor está sujeito a muitas tensões,
por ter uma profissão que se configura por uma multiplicidade de funções e
sobrecarga de trabalho. Para tanto, ele deve: ter um temperamento equilibrado;
trabalhar-se para tolerar a crítica; atuar com clareza, evitando ambigüidades e
confusões; realizar auto-avaliação constante; favorecer que sua equipe trabalho
com compromisso, responsabilidade e gosto pelo que faz; escutar o contexto
externo e interno; assistir cursos e ter acesso a bibliografia atualizada; ser um
impulsionador de projetos; estabelecer objetivos e políticas.
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administrativas e as pedagógicas ficam a cargo da vice-diretora e da
coordenadora pedagógica.
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CONCLUSÃO
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VERDADEIRO LÍDER – é conhecido pelos liderados.
LIDERANÇA é: habilidade humana e gerencial; alcançável por pessoas comuns;
produto de habilidades e conhecimentos aprendidos; forma de comunicação e
articulação existente nas pessoas para garantir o alcance de propósitos comuns.
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Referência Bibliográfica
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ANEXOS
ENTREVISTA
Entrevistada:
Profª Sônia Cardoso de Andrade:
Profissão:
Pedagoga, gestora de uma escola púnlica no bairro da Boca do Rio
(Salvador/BA)
Qual a sua formação profissional? Por que você optou pela função de
gestora?
Pedagogia. Gosto de trabalhar com educação e atuando como gestora, possibilita-
me a defender, na escola e até mesmo no mundo, a ética humana, aquela que
promove o desenvolvimento tendo como objetivo o bem-estar dos homens e das
mulheres que fazem parte dessa comunidade.
Como você organiza o seu tempo na escola? Você poderia descrever sua
rotina semanal?
Infelizmente o tempo é curto para realizar tantas atribuições. Cumpro
razoavelmente as tarefas administrativas e quase nada das pedagógicas. Conto
com a ajuda do vice-diretor e da coordenadora pedagógica.
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Quais são as principais dificuldades enfrentadas na função de gestor?
A maior dificuldade é administrar a verba, o que dificulta na contratação de mais
funcionários, ocasionando excesso de trabalho para o corpo administrativo da
escola.
Que aspectos você destaca como desafios a serem enfrentados?
1) Administrar as verbas;
2) Gerenciar as inter e as intra-relações;
3) Observar o cumprimento de normas relativas a assuntos de ensino, por
parte dos professores.
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entende o social e o burocrático; que sabe delegar funções e valoriza o
profissional humano que existe em cada membro da unidade.
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