1 Joo 3.11-24
Introduo
Como vimos na semana passada, aprendemos que aquele
que no prati-ca a justia nem ama a seu irmo filho do
diabo e no filho de Deus (3.10). Agora, por contraste, Joo
argumenta que o amor aos irmos a evidncia da salvao
(3.14). Joo contrasta o dio de Caim como prot-tipo do
mundo (3.12,13) com o amor de Cristo que deve ser visto na
igreja (3.14-18). Trs verdades so aqui destacadas pelo
apstolo: o contraste, a demonstrao e os resultados do
amor. Vamos, agora, expor estas trs verdades.
1. O contraste do amor (3.11-15)
Para melhor compreenso do texto em pauta, destacaremos
alguns pontos:
a. Em primeiro lugar, o amor fraternal uma
mensagem antiga e no uma novidade (3.11). A
primeira coisa que Joo deixa claro que a mensagem
apostlica acerca do amor fraternal no era uma novidade
como a pregao dos falsos mestres. Joo apela para a
autoridade da tradio apostlica, que remonta ao prprio
Cristo, para estabelecer fir-memente a mensagem que eles
haviam recebido. O contedo da mensa-gem que os
cristos devem amar uns aos outros. Essa mensagem acerca
do amor estava em consonncia com o todo das Escrituras
(Dt 6.5; Lv 19.18). Jesus chegou mesmo a dizer que o amor
o maior dos manda-mentos (Mt 22.34-40) e o critrio pelo
qual seremos conhecidos como seus discpulos (Jo 13.34,35).
O apstolo Paulo destacou que o amor o cumprimento da lei
(Rm 13.9; G1 5.14).
b. Em segundo lugar, o amor fraternal promove o
bem e no o mal (3.12). Joo diz que no devemos amar
segundo Caim. O amor de Caim era dissimulado e falso. Ele
estava presente nos lbios, mas no no corao. Ele amava
de palavras, mas no de fato e de verdade. Por isso, ele
assassinou ao seu irmo e isso, pelos motivos mais torpes.
Caim era do Maligno. Ele assassinou seu irmo. E por qual