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Foi com Hegel que o idealismo alemão preconizou que a razão é história, ou seja, a
verdade é construída no temp. Essa nova forma de ver a razão pautava-se na idéia
básica de que o ser esta em constante transformação.
Hegel afirmava que a história não era mera acumulação de justaposição de fatos
acontecidos no tempo, mas o resultado de um processo determinado pelas contradições.
Assim cada sociedade é particular e única. Conseqüentemente os indivíduos têm um
papel relevante em uma sociedade, pois a ação deles interfere na realidade.
O modo explicativo era a característica essencial das ciências naturais, que buscavam
determinar o efeito causal dos fenômenos, ou seja, buscavam explicar as causas que
davam existência aos fenômenos naturais. A compreensão seria o modo típico das
ciências humanas, que não deviam explicar os fatos em si, mas, sim, compreender os
processos da ação humana e dela extrair o seu sentido.
O motivo que transparece na ação social permite desvendar seu sentido, pode ser
expresso pelo agente ou estar implícito na sua atitude ou comportamento. Esse motivo
individual e subjetivo é também social na medida em que cada um age levando em
conta a resposta ou a reação dos outros.
O simples ato de enviar uma carta é composto de uma série de ações sociais com
sentido – escrever, selar, enviar e receber -, que terminam por realizar um objetivo. Por
outro lado muitos agentes ou atores estão relacionados a essa ação social – o atendente,
o carteiro, etc. Essa interdependência entre os sentidos das diversas ações é que da a
esse conjunto de ações seu caráter social.
Weber distingue ação de relação social. Para se estabelecer uma relação social é
preciso que o sentido seja compartilhado.
4. A tarefa do cientista
5. O tipo ideal
Trata-se de uma construção teórica abstrata que o cientista elabora por meio do
estudo sistemático das diversas manifestações particulares de um fenômeno, no qual ele
acentua aquilo que lhe pareça característico ou fundante. Nenhum dos exemplos
representara de forma perfeita e acabada o tipo ideal, mas manterá com ele uma grande
semelhança e afinidade, permitindo comparações e percepção de semelhanças e
diferenças. Constitui-se em um trabalho teórico indutivo que tem por objetivo
sistematizar aquilo que é essencial na diversidade das manifestações da vida social,
permitindo a identificação de exemplares em diferentes tempos e lugares.
O tipo ideal não é um modelo concreto ou empírico a ser buscado pelas formações
sociais históricas nem a ser observado pelo cientista. É um instrumento de análise
científica, numa construção do pensamento que permite conceituar fenômenos e
formações sociais e identificar na realidade observada suas manifestações. Permite
ainda comparar tais manifestações.
1. A relação entre religião e sociedade não se dá por meios institucionais, mas por
intermédio de valores introjetados nos indivíduos e transformados em motivo da
ação social. A motivação do protestante, segundo Weber, é o trabalho, enquanto
dever e vocação, como um fim absoluto em si mesmo, e não o ganho material
obtido por meio dele.