A Psicopedagogia surgiu no século XIX, mais precisamente na França, como sendo o fruto de um movimento de colaboração entre educadores, filósofos e médicos em busca de soluções para os problemas de aprendizagem. Atualmente a psicopedagogia tem sido uma das áreas de conhecimento que tem gerado grande interesse nos profissionais ligados à educação. A Psicopedagogia é uma área de conhecimento e de atuação profissional voltada para a temática do sujeito que aprende. Para que a aprendizagem aconteça é necessário a compreensão de que no ambiente escolar ou fora dele diversos fatores influenciam o processo de aprendizagem, tais como: os fatores físico, emocional, psicológico, pedagógico, social,cultural,etc. De modo geral, o psicopedagogo atua no processo de aprendizagem, observando e detectando possíveis perturbações nesse processo. Como a adolescência é uma fase complexa e dinâmica do ponto de vista físico e emocional na vida do ser humano. E que nesse período ocorrem muitas transformações no corpo, que interferem diretamente na evolução da personalidade e na atuação pessoal em sociedade, o desenvolvimento das relações interpessoais nessa fase são mais complexas. Fundamentado em diversos teóricos, o presente artigo tem por objetivo geral mostrar a importância das relações interpessoais na adolescência numa visão psicopedagógica. Através da presente pesquisa foi possível perceber a necessidade de cada vez mais inserir o psicopedagogo no ambiente escolar, já que ele atua de forma preventiva, capaz estimular as relações interpessoais entre os indivíduos, de analisar e assinalar os fatores que favorecem, intervém ou prejudicam uma aprendizagem significativa.
A Psicopedagogia surgiu no século XIX, mais precisamente na França, como sendo o fruto de um movimento de colaboração entre educadores, filósofos e médicos em busca de soluções para os problemas de aprendizagem. Atualmente a psicopedagogia tem sido uma das áreas de conhecimento que tem gerado grande interesse nos profissionais ligados à educação. A Psicopedagogia é uma área de conhecimento e de atuação profissional voltada para a temática do sujeito que aprende. Para que a aprendizagem aconteça é necessário a compreensão de que no ambiente escolar ou fora dele diversos fatores influenciam o processo de aprendizagem, tais como: os fatores físico, emocional, psicológico, pedagógico, social,cultural,etc. De modo geral, o psicopedagogo atua no processo de aprendizagem, observando e detectando possíveis perturbações nesse processo. Como a adolescência é uma fase complexa e dinâmica do ponto de vista físico e emocional na vida do ser humano. E que nesse período ocorrem muitas transformações no corpo, que interferem diretamente na evolução da personalidade e na atuação pessoal em sociedade, o desenvolvimento das relações interpessoais nessa fase são mais complexas. Fundamentado em diversos teóricos, o presente artigo tem por objetivo geral mostrar a importância das relações interpessoais na adolescência numa visão psicopedagógica. Através da presente pesquisa foi possível perceber a necessidade de cada vez mais inserir o psicopedagogo no ambiente escolar, já que ele atua de forma preventiva, capaz estimular as relações interpessoais entre os indivíduos, de analisar e assinalar os fatores que favorecem, intervém ou prejudicam uma aprendizagem significativa.
A Psicopedagogia surgiu no século XIX, mais precisamente na França, como sendo o fruto de um movimento de colaboração entre educadores, filósofos e médicos em busca de soluções para os problemas de aprendizagem. Atualmente a psicopedagogia tem sido uma das áreas de conhecimento que tem gerado grande interesse nos profissionais ligados à educação. A Psicopedagogia é uma área de conhecimento e de atuação profissional voltada para a temática do sujeito que aprende. Para que a aprendizagem aconteça é necessário a compreensão de que no ambiente escolar ou fora dele diversos fatores influenciam o processo de aprendizagem, tais como: os fatores físico, emocional, psicológico, pedagógico, social,cultural,etc. De modo geral, o psicopedagogo atua no processo de aprendizagem, observando e detectando possíveis perturbações nesse processo. Como a adolescência é uma fase complexa e dinâmica do ponto de vista físico e emocional na vida do ser humano. E que nesse período ocorrem muitas transformações no corpo, que interferem diretamente na evolução da personalidade e na atuação pessoal em sociedade, o desenvolvimento das relações interpessoais nessa fase são mais complexas. Fundamentado em diversos teóricos, o presente artigo tem por objetivo geral mostrar a importância das relações interpessoais na adolescência numa visão psicopedagógica. Através da presente pesquisa foi possível perceber a necessidade de cada vez mais inserir o psicopedagogo no ambiente escolar, já que ele atua de forma preventiva, capaz estimular as relações interpessoais entre os indivíduos, de analisar e assinalar os fatores que favorecem, intervém ou prejudicam uma aprendizagem significativa.
As relaes interpessoais na adolescncia numa viso psicopedaggica
Interpersonal relationships in adolescence in a psychoeducational view Maria do Socorro Moraes Nascimento Salustiano Professora da rede municipal, licenciada em Matemtica e especialista em Psicopedagogia pelas Faculdades Integradas de Patos (FIP) E-mail: msjunco.moraes@gmail.com
Jos Ozildo dos Santos
Docente, mestre em Sistemas Agroindustriais pela UFCG, especialista em Direito Administrativo (FIP); Gesto Pblica (UEPB) e Educao Ambiental e Geografia do Semirido (IFRN) e, ps-graduando em Educao para os Direitos Humanos e em Metodologia do Ensino na Educao Superior E-mail: joseozildo2014@outlook.com Resumo: A Psicopedagogia surgiu no sculo XIX, mais precisamente na Frana, como sendo o fruto de um movimento de colaborao entre educadores, filsofos e mdicos em busca de solues para os problemas de aprendizagem. Atualmente a psicopedagogia tem sido uma das reas de conhecimento que tem gerado grande interesse nos profissionais ligados educao. A Psicopedagogia uma rea de conhecimento e de atuao profissional voltada para a temtica do sujeito que aprende. Para que a aprendizagem acontea necessrio a compreenso de que no ambiente escolar ou fora dele diversos fatores influenciam o processo de aprendizagem, tais como: os fatores fsico, emocional, psicolgico, pedaggico, social, cultural, etc. De modo geral, o psicopedagogo atua no processo de aprendizagem, observando e detectando possveis perturbaes nesse processo. Como a adolescncia uma fase complexa e dinmica do ponto de vista fsico e emocional na vida do ser humano. E que nesse perodo ocorrem muitas transformaes no corpo, que interferem diretamente na evoluo da personalidade e na atuao pessoal em sociedade, o desenvolvimento das relaes interpessoais nessa fase so mais complexas. Fundamentado em diversos tericos, o presente artigo tem por objetivo geral mostrar a importncia das relaes interpessoais na adolescncia numa viso psicopedaggica. Atravs da presente pesquisa foi possvel perceber a necessidade de cada vez mais inserir o psicopedagogo no ambiente escolar, j que ele atua de forma preventiva, capaz estimular as relaes interpessoais entre os indivduos, de analisar e assinalar os fatores que favorecem, intervm ou prejudicam uma aprendizagem significativa. Palavras-chave: Psicopedagogia. Adolescncia. Relaes interpessoais. Abstract: The Psychology emerged in the nineteenth century, more precisely in France, as the result of a collaborative movement among educators, philosophers and doctors in search of solutions to learning problems. Currently the educational psychology has been one of the areas of knowledge that has generated great interest in educational personnel. The Psychology is an area of knowledge and professional experience focused on the matter of the subject learning. For learning to happen it is necessary to understand that the school environment or out of many factors influence the learning process, such as: physical factors, emotional, psychological, educational, social, cultural, etc. In general, the educational psychologist acts in the process of learning, observing and detecting possible disturbances in the process. As adolescence is a complex and dynamic phase of physical and emotional point of view on human life. And in this period many changes occur in the body, which directly interferes with the development of personality and personal role in society, development of interpersonal relationships in this phase are more complex. Based on various theoretical, this article has the objective to show the importance of interpersonal relationships in adolescence in a pedagogical vision. Through this research we saw the need for increasingly enter the educational psychologist in the school environment, since it acts preventively, can stimulate interpersonal relationships between individuals, to analyze and point out the factors that favor, intervene or undermine the meaningful learning. Keywords: Educational Psychology. Adolescence. Interpersonal relationships. Recebido em 16/07/2015 Aprovado em: 03/08/2015 REBES - ISSN 2358-2391 - (Pombal - PB, Brasil), v. 5, n. 3, p. 44-50, jul-set., 2015
que aparecem e se alteram em cada estgio do crescimento
e desenvolvimento dos indivduos. Tais relaes tendero Vive-se sempre atentos s nossas a afetar de modo positivo os indivduos indo ao encontro responsabilidades, como se a vida girasse em torno de um das suas expectativas, auxiliando na resoluo dos seus grande tratado, gerando comportamentos individualizados problemas e possibilitando o preenchimento das suas e interesses isolados. Esse comportamento individualizado necessidades. Segundo Codo (2005), compreender um ser est ligado forma como vivemos as relaes humano implica em partir do pressuposto de que cada interpessoais. Pois o ser humano se traduz no cotidiano. Na vida, na famlia, na escola, no trabalho ou lazer, seja gesto e cada palavra esto imediatamente inseridos num qual for a atividade a ser desenvolvida, as aes isoladas contexto muito maior que transcende a ele e a sua existncia. Logo, conhecer o outro to complicado dificultam o alcance dos objetivos. A adolescncia a etapa da vida que ocorre entre a quanto conhecer a si prprio, e neste jogo da vida, as infncia e a fase adulta, marcada por complexo processo relaes interpessoais possibilitam conhecer seus de crescimento e desenvolvimento. Devido s verdadeiros hbitos e costumes, onde sua cultura interage transformaes orgnicas que ocorrem nesse perodo, bem com as demais e unidas despertam afinidades. Sendo como as indefinies socioculturais que afetam os jovens, assim, o homem descoberto a partir do que ele faz e do torna-se necessrio refletir sobre como se processam as que ele diz da sua participao na construo de uma relaes interpessoais entre os adolescentes para entender sociedade melhor. O foco das relaes interpessoais so os seres suas reaes nesta fase da vida. Portanto, como o indivduo no conhece a si humanos e sua atuao na sociedade. Deve-se entender o prprio e nem to pouco o outro, ele tem dificuldade de conceito de tal expresso. Relao interpessoal o comunicar-se. E como a escola uma grande experincia conjunto de mtodos que facilitam a compreenso e as de socializao, para que o ato comunicativo seja eficaz linguagens, estabelece laos slidos nas relaes humanas. Cabe destacar a dimenso das relaes preciso que ocorra na atividade didtica uma relao interpessoais para com os indivduos, isto , cada pessoa. interativa, uma unio entre as partes. Acredita-se que para a aprendizagem por Portanto um universo revestido de individualismo. Tal compreenso extremamente importante o envolvimento comportamento gera dificuldade na comunicao, na do trabalho psicopedaggico. Cuja atividade profissional compreenso e na convivncia em grupo, uma vez que complexa que exige preparo, compromisso e sem olharmos ou ouvirmos os que nos cercam, se torna responsabilidade, ajuda os aprendizes/ensinantes a difcil pensarmos em uma sociedade mais justa, com valores mais construtivos. progredirem e alcanarem seus objetivos. Antunes (2011) ressalta que de tal forma Entretanto, no basta refletir ou conscientizar os significativa a importncia da comunicao em todos os adolescentes da necessidade de interagir com as outras pessoas para construir um mundo melhor. O intuito esquemas das relaes interpessoais falar e dizer; a conduzir o jovem na perspectiva de inovar a atuao do palavra, a verdade e a mentira e nem s a palavra comunica, so exemplos simplrios deste contexto. Desta mesmo na sociedade. Fundamentado em vrios tericos, o presente forma, dissolvem as consequncias das relaes trabalho, teve por objetivo mostrar a importncia das interpessoais, ajudando o indivduo a conhecer o seu papel relaes interpessoais na adolescncia numa viso diante do processo de criao e recriao. A individualidade persiste no contexto social e psicopedaggica. caractersticas como frieza no que faz e no que diz marcam as pessoas. Considerando que cada sentimento As relaes interpessoais: Conceito O ser humano tem dificuldades em se relacionar particular e que no pode ser vivido por outra pessoa em com os demais, devidos os conflitos sociais, culturais, se lugar, pode-se perceber que cada pessoa de fato intelectuais e, sobretudo, pessoais, todavia, tenta adequar- mpar. E da surge a necessidade de interao entre as se aos seus diversos costumes, hbitos e histrias pessoas de modo a proporcionar uma desenvoltura cabvel na dimenso respeitvel dos seres humanos. invadindo seu universo. Em relao aos aspectos das relaes interpessoais, A falta de limites de acordo com Zagury (2003) os indivduos sentem a necessidade de se reconhecerem e tende a desenvolver um quadro de dificuldades que vai se de se comunicarem, e precisam invadir o espao do outro instalando passo a passo: dificuldade crescente de para compreender seus passos, ideias, ideologias e aceitao de limite, distrbio de conduta, desrespeito aos verdades. A compreenso sobre as relaes interpessoais pais, colegas e autoridades, agresses fsicas se de extrema importncia, uma vez que, desperta para a contrariado, etc. A conscincia dos limites do outro e de necessidade de conhecer, buscar e integrar o indivduo nossos prprios limites, o elemento fundamental nas dentro do contexto social e possibilita a descoberta do relaes interpessoais. relacionamento para a formao da personalidade de cada Evidencia-se que nas relaes humanas, as um. situaes de insero, integrao e incluso social trazem Explica Antunes (2010), por meio da disciplina o efeitos diferentes a cada indivduo que as vivencia. As indivduo comunica-se consigo mesmo e com o mundo, relaes e interaes ntimas afetam o bem estar, a aceita a existncia dos outros, estabelece relaes sociais, capacidade de adaptao s reais necessidades e presses constri conhecimentos, desenvolve-se integralmente. A REBES - ISSN 2358-2391 - (Pombal - PB, Brasil), v. 5, n. 3, p. 44-50, jul-set., 2015 INTRODUO
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sala de aula e sempre foi um espao que expressa sociopedaggicos traduzidos ideologicamente em continuidade da vida, reflexo do entorno. Se assim no termos de psicologia individual. Termos como for, no ser sala de aula verdadeira, no permitir que o dislexia, disritmia e outros tambm foram usados aluno contextualize em sua existncia os saberes que ali para esse fim. aprende. Nesse contexto, a personalidade vai se Nessa perspectiva, se por um lado o conceito de desenvolvendo ao longo do processo de socializao, DCM permitiu um maior processo de aceitao dos medida que o indivduo aprende as atitudes e habilidades problemas de aprendizagem da criana e do adolescente que vai precisar para existir na sociedade. As relaes por parte dos seus pais e professores, por outro, contribuiu interpessoais influenciam sua personalidade que ser para desmotivar alguns professores e pais a investirem na semelhante dos outros, mas as suas opinies e os seus aprendizagem desses sujeitos. modelos de conduta so diferentes. Surgem ento no Brasil a partir de 1970, os primeiros cursos de Psicopedagogia, com a finalidade de O desenvolvimento da psicopedagogia no Brasil complementar a formao do psiclogo e do educador. O nascimento da Psicopedagogia segundo Bossa Inicialmente, essa formao se dava na Clnica Mdico(2007) ocorreu na Europa, especificamente na Frana, em Pedaggica de Porto Alegre. Logo depois, foram criados meados do sculo XIX, baseada na preocupao com os cursos de mestrado com rea de concentrao em problemas de aprendizagem na rea mdica. Aconselhamento Psicopedaggico (Bossa, 2007). Com o objetivo de desenvolver um trabalho Porm, aps quase vinte anos da prtica voltado para as crianas com dificuldades de psicopedaggica no Brasil, surgiu o primeiro curso de aprendizagem, surge na Frana no ano de 1946, os especializao em Psicopedagogia do pas. Denominado primeiros Centros Psicopedaggicos. de Curso de Reeducao Psicopedaggica, foi criado no Destaca Bossa (2007, p. 39) que: Instituto Sedes Sapientiae (SP), mostrando como a rea de psicopedagogia relativamente nova no Brasil. Ressalta Fagali (2007, p. 19-20) que: A literatura francesa influencia as ideias sobre psicopedagogia na Argentina, a qual por sua vez, influencia a prxis brasileiras. A psicopedagogia A retomada das razes dos cursos de formao em francesa apresenta algumas consideraes sobre o Psicopedagogia do Sedes Sapientiae se justifica-se termo psicopedagogia e sobre a origem dessas por ter sido um curso pioneiro na realidade de So ideias na Europa, e os trabalhos de George Mauco, Paulo, gerador de lderes de mudana que fundador do primeiro centro mdico prosperam em projetos como o da Associao de psicopedaggico da Frana, em que se percebem as Psicopedagogia em So Paulo. primeiras tentativas de articulao entre medicina, psicologia, psicanlise e pedagogia, na soluo dos A Psicopedagogia conta com a Associao problemas de comportamento e de aprendizagem. Brasileira de Psicopedagogia (ABPp), que possibilita aos psicopedagogos brasileiros organizarem um espao de Desta forma, percebe-se que a Psicopedagogia teve discusso sobre o corpo terico dos conhecimentos uma trajetria bastante significativa e inicialmente um psicopedaggicos, baseados em publicaes cientficas, carter mdico-pedaggico, tendo em vista que na equipe dissertaes de mestrado e teses de doutorado. Hoje, a de trabalho que atuava no diagnstico e no tratamento dos ABPp se encontra presente em todo o pas. casos tinha mdicos, psiclogos, pedagogos, psicanalistas, Destaca Fernndez, (2001, p. 102): entre outros. Esperava-se com esta unio de profissionais, Estamos tentando construir nossa prpria teoria, conhecer a criana e o seu meio, para que fosse possvel nosso especfico enquadramento, os rasgos compreender o caso para determinar uma ao diferenciadores de nossa tcnica e nosso lugar reeducadora. Diferenciar os que no aprendiam, apesar de como especialistas em problemas de aprendizagem. serem inteligentes, daqueles que apresentavam alguma deficincia mental, fsica ou sensorial era uma das Nesse sentido, com o passar dos anos, as preocupaes da poca. especializaes e os cursos de aperfeioamento se A finalidade da Psicopedagogia brasileira foi a de expandiram por todo o territrio brasileiro. E a formao atuar nos problemas referentes s disfunes neurolgicas, do psicopedagogo brasileiro acabou afastando-se da sua o que na poca foi denominado de Disfuno Cerebral matriz argentina. Pois enquanto nesse pas a formao do Mnima (DCM). psicopedagogo continuou a dar-se atravs de cursos de Segundo Bossa (2000, p. 43): graduao em cinco anos, o Brasil perpetuou a tradio de O rtulo DCM foi apenas um dentre os vrios diagnsticos empregados para camuflar problemas
uma formao em um ano, em nvel de especializao lato
sensu ou em cursos de aperfeioamento, nas modalidades presencial, semipresencial e a distncia.
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Hoje no Brasil s podero exercer a profisso de famlia, tanto uma quanto a outra podem contribuir para a psicopedagogo os portadores de certificado de concluso formao de algumas dificuldades de aprendizagem. em curso de especializao em psicopedagogia em nvel De acordo com Neves (2011, p. 12): de ps-graduao, expedido por instituies devidamente autorizadas ou credenciadas nos termos da lei vigente A psicopedagogia estuda o ato de aprender e Resoluo 12/83, de 06/10/83 que forma os ensinar, levando sempre em conta as realidades especialistas, no caso, os ento chamados especialistas interna e externa da aprendizagem, tomadas em em psicopedagogia ou psicopedagogos. E ao seu lado conjunto. E, mais, procurando estudar a construo est a ABPp, zelando e defendendo a qualidade do do conhecimento em toda a sua complexidade, trabalho do profissional psicopedagogo. procurando colocar em p de igualdade os aspectos cognitivos, afetivos e sociais que lhe esto Psicopedagogia x escola implcitos. A educao um processo multidimensional. Ela apresenta uma dimenso humana, uma dimenso tcnica e Na instituio escolar, a Psicopedagogia tem uma uma dimenso poltico-social. Tais dimenses no podem funo complexa que provoca algumas distores ser vistas como partes que se justapem, ou que so conceituais quanto s atividades pelo psicopedagogo. Ela acrescentadas umas s outras sem terem entre si uma dedica-se a reas relacionadas ao planejamento relao dinmica e coerente. O desafio construir uma educacional e assessoramento pedaggico, atuando numa viso articulada em que partindo de uma perspectiva de modalidade cujo carter clnico institucional. Seu campo educao como prtica social, inserida num contexto de atuao tambm pode ser classificado como da poltico-social determinado, onde as variveis processuais modalidade preventiva. no so deixadas em segundo plano. Segundo Scoz (2011), preciso ressaltar a Nas civilizaes primitivas e nas de baixo nvel psicopedagogia como complemento, que a cincia nova de desenvolvimento, a transmisso cultural se faz pela que estuda o processo de aprendizagem e dificuldades, simples convivncia entre as geraes. Porm, quando os muito tem contribudo para explicar a causa das conhecimentos que devem ser transmitidos no so do dificuldades de aprendizagem, pois tem como objetivo domnio de todos e seu volume suficientemente grande, central de estudo, o processo humano do conhecimento: a transmisso cultural s se torna possvel, atravs de seus padres evolutivos normais e patologias bem como a instituies organizadas denominadas escolas. Logo, a influncia (famlia, escola, sociedade) no seu escola tem funes sociais especficas, o que leva a ser um desenvolvimento. espao onde na maioria das vezes as atividades no Historicamente, a interveno psicopedaggica correspondem demanda da sociedade. Torna-se um ocorre no auxlio s pessoas com dificuldades de ambiente artificial em que ser o professor seleciona os aprendizagem. Diante do baixo desempenho escolar, contedos que devem ser transmitidos e aprendidos pelo alunos so encaminhados pelas escolas, com o objetivo de aluno sem levar em considerao as experincias e as explicar a causa de suas dificuldades. Analisar a escola na necessidades deste. Desse modo, o aluno torna-se um viso da psicopedagogia significa pensar em um processo espectador passivo, onde a aprendizagem tem pouco que inclui questes relacionais, metodolgicas e significado para ele. socioculturais, inserindo o ponto de vista de quem aprende De acordo com CANDAU (2011, p. 46) a e de quem ensina e, tambm da famlia e da sociedade. educao vista fundamentalmente como um processo de Porm nem sempre a Psicopedagogia foi entendida da vida pessoal, interpessoal e grupal, e o educador como forma como aqui est caracterizada. facilitador deste crescimento. Bossa, (2000, p. 42) esclarece que: Observa-se que necessrio transformar a escola, de sistema fechado que , em um sistema aberto em A preocupao e os profissionais que atendiam constante interao com o ambiente social a que pertence. essas pessoas eram os mdicos, em primeira importante considerar que a escola deve instncia e, em seguida Psiclogos e Pedagogos valorizar os muitos saberes do aluno, ensinando-o a pensar que pudessem diagnosticar os dficits. Os fatores e oportunizando a ele demonstrar suas reais orgnicos eram responsabilizados pelas potencialidades na aquisio de conhecimentos dificuldades de aprendizagem na chamada poca importantes para sua formao pessoal, intelectual e patologizante. A criana ficava rotulada e a moral. Portanto diversificar as situaes de aprendizagem escola e o sistema a que ela pertencia, se eximiam e adequ-las s especificidades dos alunos uma maneira de suas responsabilidades: Ela (a criana) tem de responder s dificuldades de aprendizagem. Pois nas problemas. relaes sociais e na interao com o meio que o indivduo se constitui e atravs dos conhecimentos Na aprendizagem, a primeira representao do adquiridos que ele inserido, de forma mais organizada no mundo cultural e simblico. A escola tem um papel conhecimento tambm pouco est diferenciada do outro, muito importante na formao do sujeito depois da mas implica um investimento primordial do REBES - ISSN 2358-2391 - (Pombal - PB, Brasil), v. 5, n. 3, p. 44-50, jul-set., 2015
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conhecimento. Em um momento posterior, ser investido pais, a comunidade, que integram o processo de o ato de conhecer e de pensar, e, a partir da, o ensino. conhecimento, diferenciando-o do seu portador. Nesse sentido, a didtica com um olhar O papel da Psicopedagogia na ambiente escolar psicopedaggico inserida na sala de aula pode prevenir envolver toda a equipe escolar, ajudando-a a ampliar o inadequaes na relao do sujeito com o saber, que olhar em torno do aluno e das circunstncias de produo necessita de um vnculo entre ambos e das modalidades de de conhecimento. O psicopedagogo fundamental na aprender/ensinar de cada um. O campo de saber da escola para mostrar que o ambiente da sala de aula deve psicopedagogia oferece subsdios para a postura do promover uma aprendizagem significativa, que valoriza a professor reconhecer sua modalidade de aprender. E isso relao professor-aluno e influencia o desenvolvimento do que a psicopedagogia nos ensina a transformar a pensar. Um espao aberto ao questionamento, ao dilogo, modalidade de ensino e recuperar o prazer de ensinar e que encoraja o aluno a ser criativo e autnomo. aprender. Segundo Bossa (2000), a presena de um Na concepo de Sol (2001), a interveno psicopedagogo essencial no contexto escolar, ele tem psicopedaggica no pode configurar-se da mesma muito que fazer na escola. Sua interveno inclui: maneira quando direcionada com o contexto escolar e Orientar os pais; quando oferecida a uma famlia; os instrumentos e as Auxiliar os educadores e consequentemente a estratgias utilizadas iro variar conforme a orientao toda comunidade aprendente; esteja direcionada a um adolescente ou a um trabalhador Buscar instituies parceiras (envolvimento com que, na sua maturidade, precisa redefinir sua trajetria toda a sociedade); profissional. Colaborar com todo o desenvolvimento de O estudo psicopedaggico alcana seus objetivos projetos (Oficinas pedaggicas); quando, ampliando a compreenso sobre as caractersticas Acompanhar a implementao e implantao de e necessidades de aprendizagem de determinado aluno, nova proposta metodolgica de ensino; abre espao para que a escola viabilize recursos para Promover encontros socializadores entre corpo atender s necessidades de aprendizagem. Ento preciso docente, discentes, coordenadores, corpo administrativo e analisar o projeto poltico-pedaggico, verificar quais as de apoio e dirigentes. suas propostas de ensino e o que valorizado como Portanto a funo da Psicopedagogia na formao aprendizagem. Com isso o fazer psicopedaggico se do professor prepar-lo para lidar com as dificuldades de transforma em uma ferramenta poderosa na relao aprendizagem com segurana. Para tanto necessrio a ensino-aprendizagem. compreenso da complexidade do ato de aprende, que une De acordo com Gonalves (2005, p. 42): dimenses to distintas (orgnicas, cognitivas, afetivas e inconscientes, socioculturais) e que precisa se reconhecida As relaes com o conhecimento, a vinculao como facilitadora de um aprendizado mais comprometido com a aprendizagem, as significaes contidas no com a identidade do ser humano. Nesse sentido, o ato de aprender, so estudadas pela psicopedagogia professor no seu papel de ensinante/aprendente, vai se a fim de que possa contribuir para a anlise e transformando, promovendo um melhor desenvolvimento reformulao de prticas educativas e para a das relaes interpessoais na construo do conhecimento. ressignificao de atitudes. A viso da psicopedagogia sobre as relaes interpessoais Nesse sentido, a aprendizagem deve ser vista como na adolescncia A adolescncia uma fase complexa e dinmica a atividade de indivduos ou grupos humanos, que mediante a incorporao de informaes e o do ponto de vista fsico e emocional na vida do ser desenvolvimento de experincias, promovem humano. nesta fase em que ocorrem vrias mudanas no transformaes estveis na personalidade e na dinmica corpo, que repercutem diretamente na construo da grupal s quais revertem no manejo instrumental da personalidade e na atuao pessoal da sociedade. H realidade. Para que isso acontea a psicopedagogia ajuda a muitas tentativas de se definir adolescncia, embora nem todas as sociedades possuam este conceito. No Brasil o instituio escolar a refletir sobre o ato de planejar. Estatuto da Criana e do Adolescente define esta fase Libneo (2014, p. 222) afirma que: como caracterstica dos 13 aos 18 anos de idade. Para A ao de planejar, portanto, no se reduz ao formar o conceito de adolescncia cada cultura baseia-se simples preenchimento de formulrios para nas diferentes idades. Ressalta Barbosa (2007, p. 37) que "na instituio controle administrativo, , antes, a atividade escolar, convive-se com o ensinar e com o aprender de consciente da previso das aes polticopedaggicas, e tendo como referncia permanente uma forma muito dinmica, no sendo possvel, na s situaes didticas concretas (isto , a prtica, haver uma interveno que recaia somente sobre o problemtica social, econmica, poltica e cultural) aprender". que envolve a escola, os professores, os alunos, os REBES - ISSN 2358-2391 - (Pombal - PB, Brasil), v. 5, n. 3, p. 44-50, jul-set., 2015
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Desta forma, no se pode negar que a escola ocupa um lugar de destaque na formao e na vida das Enquanto no considerarmos efetivamente a pessoas. O ambiente escolar uma grande experincia de contribuio da Psicopedagogia para compreendermos os socializao, de convvio com as diferenas de todos os problemas de aprendizagem de crianas e adolescentes, tipos e em todos os nveis. Nele as relaes interpessoais corre-se o risco de transformar o ensino-aprendizagem se cruzam atravs das situaes proporcionadas pelo num ato mecnico, e deixar de lado a oportunidade de momento instantneo. promover uma aprendizagem significativa, incentivando No perodo da adolescncia, os amigos e a turma as habilidades e mostrando as potencialidades de cada assumem um papel muito importante. o amigo da indivduo. mesma idade e com as mesmas caractersticas que formam Sobre a conduta prpria da adolescncia Vigostski o seu grupo de iguais, que ajuda o jovem enfrentar as (2000), afirmar que: modificaes em seu corpo e em seus sentimentos. O [...] a questo central neste processo o emprego jovem torna-se muito dependente dos valores, conceito e funcional do signo ou da palavra como meio julgamento de seus amigos, o que leva a uniformidade de atravs do qual o adolescente subordina ao seu comportamentos, vesturios, vocabulrio e grias, isto , poder as suas prprias operaes psicolgicas, usam a comunicao verbal e a no verbal. atravs do qual ele domina o fluxo dos prprios Destacam Vasconcelos, Silva e Martins (2005, p. processos psicolgicos e lhes orienta a atividade no 2) que: sentido de resolver os problemas que tem pela Na interao Professor-Aluno, a escola enquanto frente. instituio educativa desempenha um papel fundamental, sendo palco de diversas situaes que Assim, na adolescncia a atividade dominante propiciam esta interao principalmente no que passa a ser, alm do estudo, a comunicao ntima pessoal tange sua dimenso socializante, a qual prepara o entre os jovens. O jovem, agora, passa a ocupar uma indivduo para a convivncia em grupo e em posio diferente na sociedade: novas cobranas so sociedade. feitas, ele tem que se posicionar diante dos fatos, a relao Na escola, o adolescente tema oportunidade de conviver com outros adultos, alm de seus pais e de identificar outros modelos de referncia, que auxiliam no processo de formao de sua identidade. Ao considerar que a adolescncia um perodo de mudanas peculiares nos aspectos fsicos e psicolgicos, que psiclogos, educadores, psicopedagogos e pesquisadores de diferentes reas, buscam compreender o perodo da adolescncia em uma perspectiva de melhor atendimento. Nesse sentido, a Psicopedagogia concebida como uma rea de estudo de conhecimento relativamente atual, apresenta como objeto de estudo o processo de aprendizagem e suas interfaces com os campos do conhecimento. Ento sua atuao na escola contribui para detectar algumas dificuldades no processo ensinoaprendizagem. Na concepo de Bossa (2007, p. 23): Cabe ao psicopedagogo perceber eventuais perturbaes no processo aprendizagem, participar da dinmica da comunidade educativa; favorecendo a integrao, promovendo orientaes metodolgicas de acordo com as caractersticas e particularidades dos indivduos do grupo, realizando processos de orientao. J que no carter assistencial, o psicopedagogo participa de equipes responsveis pela elaborao de planos e projetos no contexto terico/prtico das polticas educacionais, fazendo com que os professores, diretores e coordenadores possam repensar o papel da escola frente a sua docncia e s necessidades da criana ou, do prprio ensino.
com os pais sofre modificaes, ele ingressa em outra
esfera de relaes humanas e vrias transformaes acontecem em seu redor. De acordo com Coll (2004, p. 251), a famlia, principalmente durante os anos escolares, deveria educar as crianas em um ambiente democrtico: [...] so os estilos democrticos, por sua judiciosa combinao de controle, afeto, comunicao e exigncias de maturidade, os que propiciam melhor desenvolvimento da criana. Se a criana no tiver uma base slida na famlia, quando adolescente suas caractersticas pessoais podem sofrer alteraes radicais, direcionando-o s boas ou ms atitudes. Portanto, os pais devem dar o suporte necessrio para que a escola possa fazer a sua parte e cumprir seu papel de ensinar para a cidadania e para o trabalho. No h dvidas de que a relao interpessoal est sempre presente na complexidade de qualquer mbito educacional. Nesse sentido, a Psicopedagogia mostra que professor e aluno devem interagir num relacionamento sobre um ato amoroso pelo ensino como fator importante para a aprendizagem. Assim, constata-se a importncia e o valor atribudo escola por parte dos adolescentes para a formao e melhoria de sua identidade para alm da famlia. na escola que ele pode escolher suas amizades, desenvolver seus interesses, identificar-se com seu grupo, criar seus projetos para o futuro e realizar seus sonhos. Ento, nesse momento que o adolescente adquire conscincia da sociedade da qual pertence, percebendo os condicionamentos sociais existentes, questionando consigo prprio sobre as alternativas de mudana.
CONSIDERAES FINAIS REBES - ISSN 2358-2391 - (Pombal - PB, Brasil), v. 5, n. 3, p. 44-50, jul-set., 2015
Maria do Socorro Moraes Nascimento Salustiano e Jos Ozildo dos Santos
______. A psicopedagogia no Brasil: contribuies a Atualmente, a Psicopedagogia vem se partir da prtica. 7 ed. Porto Alegre: Artes Mdicas, 2007. desenvolvendo muito no Brasil. A histria da Psicopedagogia mostra a necessidade de um CANDAU, Vera M. A didtica em questo. 34 ed. posicionamento claro quanto prtica psicopedaggica, Petrpolis-RJ: Vozes, 2011. cuja atuao to presente na sociedade brasileira no se limita s ao espao escolar, mas tambm, na parte clnica CODO, Wanderley. Educao: Carinho e trabalho. e na investigao cientfica. Petrpolis-RJ: Vozes, 2005. Nos dias de hoje, a Psicopedagogia um espao transdisciplinar, pois se constitui a partir de uma nova COLL, Csar, PALACIOS, Jesus e MARCHESI, lvaro. compreenso acerca da complexidade dos processos de Desenvolvimento psicolgico e educao: necessidades aprendizagem. educativas especiais e aprendizagem escolar. 2 ed. Porto As relaes estabelecidas pelos adolescentes com Alegre: Artes Mdicas, 2004. Vol.3. a famlia, amigos, escola, comunidade so determinantes para a formao de cada indivduo. Enfatiza-se a interrelao familiar, uma vez que ela a base para os demais FAGALI, Elosa Quadros. Os sentidos da histria e a busca das razes no Processo de aprender. Rio de relacionamentos. Atravs desta pesquisa foi possvel perceber a Janeiro: Wak, 2007. importncia do comprometimento profissional, da busca pela continuidade dos estudos bem como de uma FERNANDEZ, Alcia. Os idiomas do aprendente: compreenso crtica da Psicopedagogia para que Anlise de modalidades ensinantes em famlias, escolas e possamos alcanar melhorias por meio da efetiva atuao meios de comunicao. Porto Alegre: ARTMED, 2001. psicopedaggica. Tambm foi possvel perceber que o trabalho FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes psicopedaggico exige do especialista uma real percepo necessrios prtica educativa. So Paulo: Paz e Terra, de si, de maneira a no se deixar levar pelos prprios 1997. valores durante a interveno. Ao realizar o diagnstico, ele deve promover uma GONALVES, Hortncia de Abreu. Manual de reflexo para saber qual a melhor forma de intervir para metodologia da pesquisa cientfica. So Paulo: frente s dificuldades, usando recursos e estratgias AVERCAMP, 2005. variadas. E at pedir auxlio a outros profissionais, que trabalham com esses obstculos educacionais. LIBNEO, Jos Carlos. Didtica. 2 ed. So Paulo: O profissional da Psicopedagogia no ambiente Cortez, 2014. escolar indispensvel, pois este cria vnculos com os alunos, estimula e facilita as relaes interpessoais, prope e ajuda no desenvolvimento de projetos favorveis s NEVES, M. A. M. Psicopedagogia: Um s termo e muitas mudanas educacionais, procura envolver a equipe escolar significaes. Revista Psicopedagogia da Associao a ampliar o olhar em torno do aluno e das circunstncias Brasileira Psicopedagogia. So Paulo, v. 21, n. 1, p. 10 de produo de conhecimento, enfim, o psicopedagogo 14, 2011. tem a misso de ser suporte ao processo de SCOZ, Beatriz. Psicopedagogia e realidade escolar: o aprendizagem. problema escolar e de aprendizagem. 13 ed. Petrpolis: Vozes, 2011. REFERNCIAS ANTUNES, Celso. Arte de comunicar. 3 ed. PetrpolisRJ: Vozes, 2010.
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