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Por tudo isso, ao mesmo tempo em que não se pode deixar de negociar
com Abbas como única tentativa de se chegar a um acordo de paz que leve
ao estabelecimento de um estado palestino ao lado de Israel, com
reconhecimento mútuo e convivendo em paz, os princípios fundamentais e
inegociáveis de qualquer acordo devem ser: a) que reconheça final e
definitivamente que Israel é o legítimo estado do povo judeu, o único no
mundo, no único lugar em que pode existir; b) que o estado palestino seja
desmilitarizado, em vista da própria posição estratégica de Abbas (recusa
em reconhecer a existência de um estado para o povo judeu), e da
precariedade de sua posição como líder palestino, ante a possibilidade de
assunção ao poder pelo Hamas, com interferência do Hizbolá e do Irã, entre
outros, explicitamente comprometidos com a destruição de Israel como
estado judaico; c) que descarte a possibilidade de que milhões de palestinos
tenham o direito de se instalar em Israel, estabelecendo na prática um
‘estado binacional’ que logo deixaria de ser um estado do povo judeu; d)
que admita medidas de segurança que garantam a Israel fronteiras seguras
não só na retórica dos acordos, mas na realidade do dia a dia.