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Moda e Requinte

A moda ao longo dos anos, imprimiu a sociedade; conceitos, padrões, comportamento e


costumes. Sempre foi usada como um fetiche, dessa forma através de uma roupa se
conseguia tudo, ou pelo menos quase tudo. O requinte sempre esteve presente em roupas de
pessoas que fizeram história, e influenciaram o mundo.
Um os exemplos mais marcantes na história da roupa como ferramenta para atrair
objetivos foi, sem dúvidas, Maria Antonieta. Austríaca, chegou na França aos 14 anos para
se casar com Luís XVI. Aos 19 anos, foi nomeada rainha da França. “Ela usava a moda
como um instrumento político, como forma de aumentar ou sustentar sua autoridade em
momentos em que ela parecia estar sob risco, como nos sete anos que se passaram antes
que ela tivesse um filho. Por meio do visual, a rainha se impôs, colocando-se acima de
qualquer mulher francesa. Tentava se envolver com a política e exibir poder através de
suas roupas luxuosas, papel que era exercido na época por amantes. Maria Antonieta
entendeu que ser uma rainha significava interpretar um papel. Ela logo descobriu que, por
meio de mudanças na moda, podia modificar esse papel e até fugir dele. Isso mostra que,
até certo ponto, ela tinha uma percepção bem sofisticada e muito moderna do poder da
imagem para mudar a realidade.” (Caroline Weber, especialista em cultura francesa do
século 18 e autora de Queen of Fashion).
Avançando para o século XX, encontramos outros exemplos que revolucionaram o
mundo da moda e do cinema com o seu requinte e glamour. Marilyn Monroe era uma delas,
vivia uma vida simples, quando foi descoberta por um fotógrafo. Ela segurou a
oportunidade de brilhar, o que sempre foi seu sonho. Começou a carreira como modelo,
mas foi no cinema o ponto mais alto do sucesso. Sua imagem era amada, copiada e
desejada por multidões. O seu estilo ingênuo e sexy ao mesmo tempo, esta presente em
coleções do mundo todo.
Outro exemplo de glamour era a personagem de Audrey Hepburn no filme “Bonequinha
de Luxo”. Ela era uma garota de programa, o seu maior objetivo era se casar com um
homem rico. Usava todo o seu luxo e estilo ímpar para conseguir isso. Mas por ironia do
destino, ela acabou se apaixonando por seu vizinho, que era sustentado por uma amante. As
roupas da “bonequinha de luxo” influenciam até hoje o guarda-roupa das mulheres,
sapatilhas, as calças estreitas e, principalmente, os cocktail dresses (aqueles vestidos
chiques, curtos e com tecidos mais nobres e estruturados, perfeitos para qualquer ocasião).
“Para mim, ela é um dos maiores ícones que o cinema já criou. Ela tinha uma fidelidade a
Givenchy que a ajudou a se tornar esse mito de elegância.” (Clô Orozco da Huis Clos)
A mulher moderna tem que saber lidar com esse jogo entre a roupa e o glamour.
Atitudes como essa revelam uma mulher que não sabe apenas se vestir. Mas tem a
sabedoria para usar a imagem ao seu favor, de uma forma discreta, chic e elegante.
Alcançando então, seus objetivos e criando o seu próprio mundo em meio a tantos
tumultos, foi o que fez Maria Antonieta.

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