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Este documento foi postado hoje, 10 de maio de 2010, na Empresa

de Correios e Telégrafos, em Carta Registrada RJ301489447BR, com


aviso de recebimento, encaminhada ao Excelentíssimo Ministro-
Corregedor do Conselho Nacional de Justiça.

Quando referenciais PRECONCEITUOSOS impedem USUFRUTO

Conselho Nacional de Justiça

Supremo Tribunal Federal - Anexo I


Praça dos Três Poderes
70175-900 - Brasília – DF

Excelentíssimo Ministro Corregedor do CNJ

Com Base na CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA


DO BRASIL DE 1988, TÍTULO II - Dos Direitos e Garantias
Fundamentais, CAPÍTULO I – DOS DIREITOS E DEVERES
INDIVIDUAIS E COLETIVOS, Art. 5º - Todos são iguais perante a lei,
sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e
aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida,
à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos
seguintes: XXXIII - todos têm direito a receber dos órgãos públicos
informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou
geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de
responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível
à segurança da sociedade e do Estado; XXXIV - são a todos
assegurados, independentemente do pagamento de taxas: a) o direito
de petição aos Poderes Públicos em defesa de direitos ou contra
ilegalidade ou abuso de poder.

Com Base, nas considerações efetuadas no documento


Reflexões Holísticas sobre as Atribuições CNJ (ANEXO V),
http://www.scribd.com/doc/30235158/Reflexoes-Holisticas-sobre-as-
Atribuicoes-CNJ , onde tendo, mais uma vez, em vista das reiteradas
vezes que nos dispusemos a, esclarecer o Excelentíssimo Ministro
Corregedor do Conselho Nacional de Justiça, sobre as REAIS
Atribuições e Responsabilidade que o Direito Constituído LHES
OUTORGA, através de aprofundada Análise Holística, de tal forma,
que estas sejam ENTENDIDAS, e definitivamente, RECONHECIDAS.

Estas reflexões foram encaminhadas ao Procurador Geral da


República, ao Plenário do Supremo Tribunal Federal e ao Ministro
Corregedor do Conselho Nacional de Justiça, através da Empresa de
Correios e Telégrafos, em 19 de abril de 2010, razão pela qual, não a
anexamos, e apenas, apresentamos endereço de publicação na
internet.

Venho, mui respeitosamente, SUGERIR, que o


Excelentíssimo Ministro-Corregedor, envida Todos os Esforços,
utilizando-se de TODOS os Meios que dispuser, para que, a
decisão proferida pela Terceira Turma do Superior Tribunal de
Justiça (STJ), apresentada na notícia Relação afetiva paralela a
casamento não constitui união estável, divulgada pelo STJ,
em seu site oficial (ANEXO I), seja declarada NULA, uma vez que,
todos os, presumíveis, referenciais de sua fundamentação, estão
fora da realidade, razão pela qual, a verdade dos fatos não lhes
dá sustentação.
Quando então, cabe afirmar, que em total oposição,
reconhecemos ESTAR no voto do relator original da matéria,
ministro Massami Uyeda, e do desembargador convocado Paulo
Furtado, a lucides, a coerência, a maturidade, a razoabilidade,
que representam a essência da VERDADE dos Fatos, portanto, a
própria fundamentação JUSTA da necessária. e correta, Decisão.

SUGESTÃO:

Que o Excelentíssimo Ministro Corregedor, compile, avalie


esta Petição, de tal forma, ser possível, confeccionar, em
instrumento jurídico próprio, no mínimo, a revisão da decisão
proferida, de tal forma, que a mesma venha a ser reformulada,
sendo o VOTO do Ministro Relator e do Desembargador
Convidado, a base desta reformulação.

Gostaria de salientar, que em meu entendimento, a


distância entre a verdade dos fatos e a decisão proferida,
me leva a presumir, que tal decisão, esta eivada de
preconceito, relativo à União Estável SIMULTÂNEA, o que, em
essência, contraria TODOS os princípios jurídicos.

Atenciosamente,

Plinio Marcos Moreira da Rocha


Rua Gustavo Sampaio nº 112 apto. 603
LEME – Rio de Janeiro – RJ
CEP 22010-010
Tel. (21) 2542-7710
Profissão - Analista de Sistemas
PENSO, NÃO SÓ EXISTO, ME FAÇO PRESENTE.
1ª Premissa - A notícia Relação afetiva paralela a
casamento não constitui união estável (ANEXO I),
http://www.stj.gov.br/portal_stj/publicacao/engine.wsp?tmp.area=398&tmp.texto=97098 ,
nos apresenta, com grifos meus:


Ainda que tenha perdurado por longo período (30
anos) e tenha resultado em filhos comuns, a relação afetiva
paralela a casamento que jamais foi dissolvido (mantido por
mais de 50 anos) não constitui união estável, mesmo que
homologada a separação judicial do casal, considerado o
fato de que o marido jamais deixou a mulher. Esse foi o
entendimento majoritário da Terceira Turma do Superior Tribunal
de Justiça (STJ), que acompanhou o voto-vista da ministra Nancy
Andrighi. Ficou vencido o relator original da matéria, ministro
Massami Uyeda.

No caso, L. ajuizou ação de reconhecimento de união estável


pos mortem contra os herdeiros do falecido O. Ele havia deixado
três netos do casamento com M. e quatro filhos da união afetiva
com L. O falecido casou com M. em 1946 e manteve o
matrimônio até 1983, quando se separou judicialmente,
muito embora jamais tenha deixado o lar conjugal, até a
sua morte, em 2000. Paralelo ao casamento, O. manteve
relacionamento afetivo com L., que anteriormente foi sua
secretária, com quem teve quatro filhos, ao longo da década de
70.

Os netos alegaram que o seu avô não teria se


separado de fato da avó e que esta foi quem o ajudou a
construir seu patrimônio. Afirmaram também que o
patrimônio do falecido teria diminuído após o novo
relacionamento, que classificaram como “concubinato
impuro”. Em primeira instância, a união estável foi reconhecida.
Houve recurso ao Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR), que, por
sua vez, entendeu que não houve comprovação dos requisitos
necessários à configuração da união estável, em especial a
posse do estado de casados, tendo em vista a continuidade
da vida conjugal mantida entre O. e M.

A companheira recorreu ao STJ, com a alegação de que teria


havido ofensa ao artigo 1º da Lei n. 9.278/96, que estabelece os
requisitos da união estável. Também afirmou haver dissídio
jurisprudencial com diferentes julgados no STJ. No seu voto, o
ministro relator Massami Uyeda considerou haver união
estável e que o fato de não haver coabitação não impediria
o seu reconhecimento.
Entretanto, no seu voto-vista, a ministra Nancy Andrighi
afirmou que, embora seja um dado relevante para se determinar a
intenção de construir uma família, a coabitação não é requisito
essencial para a caracterização de união estável, mas no caso,
conforme descrição fática feita pelo tribunal estadual – que não
pode ser reexaminada pelo STJ –, não houve comprovação da
intenção do falecido de constituir com L. uma família, com
aparência de casamento, pois ele não se divorciou nem
passou a coabitar com ela; ao contrário, manteve a relação
marital com M., jamais deixando o lar conjugal.

A ministra apontou que, pelo artigo 1.571, parágrafo


1º, do Código Civil, o casamento só é desfeito pelo divórcio
ou pela morte de um dos cônjuges. “Na hipótese de
separação judicial, basta que os cônjuges formulem pedido
para retornar ao status de casados”, comentou. Também
destacou que especulações a respeito do fato de que o
falecido e a ex-mulher não dormiam no mesmo quarto e já
não mais manteriam relações sexuais violariam direitos
fundamentais, porque “os arranjos familiares, concernentes à
intimidade e à vida privada do casal, não devem ser
esquadrinhados pelo Direito, em hipóteses não contempladas pelas
exceções legais (...) no intuito de impedir que se torne de
conhecimento geral a esfera mais interna, de âmbito intangível da
liberdade humana, nesta delicada área da manifestação existencial
do ser humano”, afirmou a ministra.

O desembargador convocado Paulo Furtado


acrescentou ainda que o que ocorria no caso era uma
“poligamia” e que o desejo do falecido era realmente
conviver com as duas. A Terceira Turma seguiu o entendimento
da ministra.


2ª Premissa – A Constituição da República Federativa do
Brasil, promulgada em 1988, nos apresenta:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui%C3%A7ao.htm

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE 1988

TÍTULO VIII
Da Ordem Social

CAPÍTULO I
DISPOSIÇÃO GERAL

CAPÍTULO VII
DA FAMÍLIA, DA CRIANÇA, DO ADOLESCENTE E DO IDOSO

Art. 226. A família, base da sociedade, tem especial proteção do Estado.

§ 1º - O casamento é civil e gratuita a celebração.

§ 2º - O casamento religioso tem efeito civil, nos termos da lei.

§ 3º - Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável


entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua
conversão em casamento.

§ 4º - Entende-se, também, como entidade familiar a comunidade formada


por qualquer dos pais e seus descendentes.

Minhas Considerações:

De forma clara e cristalina, é colocado que o § 4º estende,


ou completa, o conceito de entidade familiar, constante do §
3º, onde ressalto, ambos estarem sob a especial proteção do
Estado constante do Art. 226.
3ª Premissa – O Código Civil, promulgado em 2002, nos
apresenta:

http://www.planalto.gov.br/ccivil/leis/2002/L10406.htm

LEI No 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002.,

Institui o Código Civil.

LIVRO IV
Do Direito de Família

TÍTULO I
Do Direito Pessoal

SUBTÍTULO I
Do Casamento

CAPÍTULO X
Da Dissolução da Sociedade e do vínculo Conjugal

Art. 1.571. A sociedade conjugal termina:

I - pela morte de um dos cônjuges;

II - pela nulidade ou anulação do casamento;

III - pela separação judicial;

IV - pelo divórcio.

§ 1o O casamento válido só se dissolve pela morte de um dos cônjuges


ou pelo divórcio, aplicando-se a presunção estabelecida neste Código quanto
ao ausente.

§ 2o Dissolvido o casamento pelo divórcio direto ou por conversão


(divórcio indireto), o cônjuge poderá manter o nome de casado; salvo, no
segundo caso, dispondo em contrário a sentença de separação judicial.

Minhas Considerações:

De forma clara e cristalina, o colocado, no inciso III, afirma


que o TÉRMINO de um casamento pode ocorrer em função de
Separação Conjugal, muito embora, sua dissolução somente
ocorra pela morte, pelo divórcio direto ou pela conversão (de
Separação Judicial em Divórcio indireto).

No entanto, em momento algum, a Lei exige que a


dissolução seja uma realidade, talvez porque, sua opção seja
questão de forum íntimo, dos envolvidos.
4ª Premissa – A Lei que regula o reconhecimento de
Entidade Familiar, nos apresenta:

http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Leis/L9278.htm

LEI Nº 9.278, DE 10 DE MAIO DE 1996.

Regula o § 3° do art. 226 da Constituição Federal

Art. 1º É reconhecida como entidade familiar a convivência duradoura,


pública e contínua, de um homem e uma mulher, estabelecida com objetivo
de constituição de família.

Minhas Considerações:

4.1ª – Consideração: De forma clara e cristalina, o Art. 1º da


Lei 9.278, de 10 de maio de 1996, restringe de forma mortal,
os § 3º e § 4º do Art. 226 da Constituição Federal da República
Federativa do Brasil, promulgada em 1988, uma vez que,
introduz, a necessidade da convivência duradoura, pública e
contínua, inserindo com o objetivo de constituição de
família.

4.2ª – Consideração: Como entender objetivo de


constituição de família, quando descendente(s) pode(m), ser
“acasos do destino”, onde é mister ressaltar, que a Constituição
da República Federativa do Brasil, promulgada em 1988, NÃO
RECEPCIONA, a figura jurídica, que por isso esta extinta, de
Filho “bastardo” ou “ilegítimo”.

4.3ª – Consideração: Como entender objetivo de


constituição de família, quando a Constituição da República
federativa do Brasil, AMPLIA, o antigo coceito de “família”, para
o novo conceito de “entidade familiar”, que é Dígna da
Proteção Especial do Estado.

4.4ª – Consideração: Como entender objetivo de


constituição de família, quando o § 4º do Art. 226 da
Constituição Federal da República Federativa do Brasil,
promulgada em 1988, reconhece em núcleos sociais, onde
existam Descendente(s) e pelo menos um Ascendente, ser
uma “entidade familiar”, sem qualquer restrição relacionada
a objetivo de sua constituição.

4.5ª – Consideração: Apenas como reflexão complementar,


sobre o objetivo explícito de constituir família, pergunto :
Será que um Rapaz ao engravidar uma Moça, o faz com o
objetivo, consciente, de constituir família, e por isso, somente
por isso, é obrigado a casar, por exemplo, pelo seu próprio Pai ?

Ou será que a gravidez, INESPERADA, ou mesmo


INDESEJADA, é um fato concreto, que EXIGE do seu
RESPONSÁVEL, o necessário, COMPROMETIMENTO, em nome
de Proteção Especia,l e Moral, da Moça e da Criança ?

Ressaltamos, que para qualquer Mulher, a gravidez,


mesmo que inesperada, ou indesejada, sem nenhuma
possibilidade de rejeição, a coloca como, no mínimo, ÚNICA
RESPONSÁVEL, uma vez que, aborto ainda é crime, e o
abandono também é crime.

Portanto, se por um lado, ao Estado CABE a Proteção da


Criança, criminalizando as indesejáveis, mais possíveis,
alternativas de uma Mulher Grávida abandonada à “própria
sorte”, também, CABE ao Estado garantir a sua, e da(s)
Criança(s), Proteção Especial através do CASAMENTO.

Algo, que de forma, contundente, nos apresenta a origem,


presumivelmente, primeira, do Art. 226, § 3º e § 4º , constante
da Constituição da República Federativa do Brasil, promulgada em
1988.

4.6ª – Consideração: Afinal, pertencemos a uma Sociedade


MONOGÂMICA, muito embora o casamento seja dissolúvel, e
em função disto, é inadmissível , o não reconhecimento,
impedindo a tipificação de crime específico, de qualquer
relacionamento paralelo, principalmente, quando produz uma
nova “entidade familiar”.
5ª Premissa – O Código Penal Brasileiro, Decreto-Lei
nº2.848, de 7 de dezembro de 1940, nos apresenta:

http://www.planalto.gov.br/ccivil/Decreto-Lei/Del2848.htm

DECRETO-LEI No 2.848, DE 7 DE DEZEMBRO DE 1940

Código Penal.

TÍTULO VII
DOS CRIMES CONTRA A FAMÍLIA

CAPÍTULO I
DOS CRIMES CONTRA O CASAMENTO

Bigamia

Art. 235 - Contrair alguém, sendo casado, novo casamento:

Pena - reclusão, de dois a seis anos.

§ 1º - Aquele que, não sendo casado, contrai casamento com pessoa


casada, conhecendo essa circunstância, é punido com reclusão ou detenção,
de um a três anos.

§ 2º - Anulado por qualquer motivo o primeiro casamento, ou o outro por


motivo que não a bigamia, considera-se inexistente o crime.

Induzimento a erro essencial e ocultação de impedimento

Art. 236 - Contrair casamento, induzindo em erro essencial o outro


contraente, ou ocultando-lhe impedimento que não seja casamento anterior:

Pena - detenção, de seis meses a dois anos.

Parágrafo único - A ação penal depende de queixa do contraente


enganado e não pode ser intentada senão depois de transitar em julgado a
sentença que, por motivo de erro ou impedimento, anule o casamento.

Conhecimento prévio de impedimento

Art. 237 - Contrair casamento, conhecendo a existência de impedimento


que lhe cause a nulidade absoluta:

Pena - detenção, de três meses a um ano.

Simulação de autoridade para celebração de casamento

Art. 238 - Atribuir-se falsamente autoridade para celebração de casamento:


Pena - detenção, de um a três anos, se o fato não constitui crime mais
grave.

Simulação de casamento

Art. 239 - Simular casamento mediante engano de outra pessoa:

Pena - detenção, de um a três anos, se o fato não constitui elemento de


crime mais grave.

Minhas Considerações:

5.1ª – Consideração: De forma clara e cristalina, o Decreto-


Lei nº 2.848, de 7 de dezembro de 1940, afirma ser crime
contrair casamentos simultâneos.

5.2ª – Consideração: Contudo, no caso, ora em questão,


gostaria de colocar, que em função do § 2º - Anulado por
qualquer motivo o primeiro casamento, ou o outro por motivo
que não a bigamia, considera-se inexistente o crime de
BIGAMIA, Art. 235 - Contrair alguém, sendo casado, novo
casamento.

Como, em momento algum, foi colocada a existência de


manifestação contrária à Separação Judicial, podemos, e
devemos, entender que o casamento havia terminado, uma vez
que, a única explícita manifestação assim o coloca.

O reconhecimento da União Estável da Requerente, deveria,


automaticamente, por falta de manifestação em contrário,
CONVERTER a Separação Judicial em Divórcio Indireto, portanto,
pela ausência de Manifestação própria, o casamento da
requerente, deveria ser uma REALIDADE, sem a necessidade de
ter o caráter PUTATIVO, uma vez que, DISSOLVIDO o primeiro,
pela conversão automática, como reflexo do reconhecimento
do 2º casamento, que é LEGÍTIMO.

5.3ª – Consideração: A notícia STJ mantém adoção de


crianças por casal homossexual, Anexo II, nos apresenta o
referencial, que exige uma reflexão mais aprofundada, entre o
reconhecimento de Uniões Estáveis SIMULTÂNEAS, e o
próprio Crime de BIGAMIA, uma vez que, em hipótese
alguma, podemos, ou devemos, colocar como iguais, o
Adultério e a União Estável.

http://www.stj.gov.br/portal_stj/publicacao/engine.wsp?tmp.area=398&tmp.texto=96931

@@@
Seguindo o voto do relator, ministro Luis Felipe Salomão, a Turma
reafirmou um entendimento já consolidado pelo STJ: nos casos de
adoção, deve prevalecer sempre o melhor interesse da
criança. " Esse julgamento é muito importante para dar
dignidade ao ser humano, para o casal, e para as crianças",
afirmou.
@@@

Cabe ressaltar, que a BIGAMIA DE FATO, pode ser dar,


inclusive, em uma União Estável HOMOSSEXUAL, isto é, um
Homem, ou uma Mulher, em essência, Homossexual, pode, em
função do estereotipo social, manter um casamento
heterosessual, em paralelo a uma União Estável
Homossexual. Algo, que, de forma concreta, nos apresenta a
própria BIGAMIA, uma vez que, é na União Estável
Homossexual que esta sua Realização Afetiva, enquanto que,
no casamento, apenas e tão somente, uma formalização da
própria aceitação social, como, um falso, heterossexual.

@@@

Após elogiar a decisão do Tribunal do Rio Grande do Sul,


relatada pelo desembargador Luiz Felipe Brasil Santos, o
presidente da Quarta Turma, ministro João Otávio de Noronha, fez
um esclarecimento: “Não estamos invadindo o espaço
legislativo. Não estamos legislando. Toda construção do
direito de família foi pretoriana. A lei sempre veio a
posteriori”, afirmou o ministro.

@@@

Nosso entendimento, é de que no caso, em questão, as Leis


ja existem, faltando, apenas e tão somente, “vontade” do
Judiciário em avaliar a questão sob a ótica, de que se
completam, quando o referencial é a BIGAMIA DE FATO, que
por não ser reconhecida, nos apresenta a própria HIPOCRISIA,
onde “casamentos de fato” são vividos SIMULTANEAMENTE
sem qualquer restrição.

Com o requinte de NEGAR a TODOS os envolvidos, o


preceito fundamental da Constituição da República Federativa do
Brasil, que é, o concreto, Direito à Proteção Especial pelo
Estado, através do Casamento que deve ser facilitado,
devendo ter, no mínimo, caráter PUTATIVO.
6ª Premissa – A teoria da relatividade nos apresenta a
importância do referencial utilizado, uma vez que, mudando o
referencial, algo que era VERDADEIRO passa a ser FALSO, ou
vice-versa. Quando então, ressalto que são os referenciais que
dão corpo à fundamentação, logo, estando os mesmos
equivocados, a própria fundamentação é um COMPLETO
EQUÍVOCO.

O entendimento majoritário da Terceira Turma do Superior


Tribunal de Justiça (STJ), que acompanhou o voto-vista da
ministra Nancy Andrighi. Ficou vencido o relator original da
matéria, ministro Massami Uyeda, nos apresenta os seguintes
referenciais:

1 – Referenciais identificados

1 - Quando o colocado é:

“ Ainda que tenha perdurado por longo período (30 anos)


e tenha resultado em filhos comuns, a relação afetiva paralela
a casamento que jamais foi dissolvido (mantido por mais de 50
anos) não constitui união estável, mesmo que homologada a
separação judicial do casal, considerado o fato de que o marido
jamais deixou a mulher. “

1.1 – Presumivelmente Identificamos:

Somos, de forma contundente, apresentados, como


‘verdade absoluta”, ao referencial de que, em havendo
casamento, terminado ou não, é impossível coexistir união
estável paralela.

(Equívoco – A Constituição da República Federativa do


Brasil, promulgada em 1988, eliminou qualquer resquício de
indissolubilidade do casamento, pelo contrário, em função de
Proteção Especial através do casamento, coloca que o
mesmo deve ser facilitado, quando então, afirmamos, sem
medo de errar, que a Bigamia, pode no máximo, provocar um
casamento PUTATIVO, nunca impedir esta Proteção Especial
com o seu natural reconhecimento).

1.2 – Presumivelmente Identificamos:

Somos, de forma contundente, apresentados, como ‘verdade


absoluta”, ao referencial de que, o longo período (30 anos) e
a existência de filhos, não são suficientes para se
reconhecer união estável.
(Equívoco – A Constituição da República Federativa do Brasil,
promulgada em 1988, eliminou qualquer resquício de
concubinato, pelo contrário, em função de Proteção Especial
através do casamento, coloca que o mesmo deve ser
facilitado, quando então, afirmamos, sem medo de errar, que a
entidade familiar, reconhecida pelo núcleo familiar onde exista
descendente(s) e pelo menos um dos ascendentes, garante,
esta Proteção Especial, mesmo que através de um casamento
PUTATIVO).

1.3 – Presumivelmente Identificamos:

Somos, de forma contundente, apresentados, como


‘verdade absoluta”, ao referencial de que a Homologação de
Separação Judicial, não tem o condão de terminar um
casamento, principalmente, quando coabitam, onde a
presunção de que este fato, coloca como “verdade
absoluta”, a interpretação “de que o marido jamais deixou
a mulher”.

(Equívoco – Segundo a LEI No 10.406, DE 10 DE


JANEIRO DE 2002, Institui o Código Civil, E Art. 1.571. A
sociedade conjugal termina: III - pela separação judicial.
Outrossim, a pura coabitação não pode, nem deve, caracterizar a
certeza de que o marido jamais deixou a mulher, uma vez que,
sua presença pode estar relacionada ao vínculo afetivo com
os filhos daquela Separação Judicial HOMOLOGADA. Quando
então, concordando, com a ministra Nancy Andrighi, reproduso
sua interpretação de que “os arranjos familiares, concernentes
à intimidade e à vida privada do casal, não devem ser
esquadrinhados pelo Direito, em hipóteses não
contempladas pelas exceções legais (...) no intuito de
impedir que se torne de conhecimento geral a esfera mais
interna, de âmbito intangível da liberdade humana, nesta
delicada área da manifestação existencial do ser humano”,
para, apenas e tão somente, acrescentar, sendo o término do
casamento um FATO, concreto, e irrefutável, cabendo aos
envolvidos, e somente a eles, a interpretação da
necessidade, ou não, de sua dissolução legal, mesmo porque,
podem ser inúmeras as justificativas para a não dissolução legal,
muitas destas, possivelmente caracterizadas, como de forum
íntimo).

2 - Quando o colocado é:

“ Entretanto, no seu voto-vista, a ministra Nancy Andrighi


afirmou que, embora seja um dado relevante para se determinar a
intenção de construir uma família, a coabitação não é requisito
essencial para a caracterização de união estável, mas no
caso, conforme descrição fática feita pelo tribunal estadual – que
não pode ser reexaminada pelo STJ –, não houve comprovação
da intenção do falecido de constituir com L. uma família,
com aparência de casamento, pois ele não se divorciou nem
passou a coabitar com ela; ao contrário, manteve a relação
marital com M., jamais deixando o lar conjugal. ”

2.1 – Presumivelmente Identificamos:

Somos, de forma contundente, apresentados, como ‘verdade


absoluta”, ao referencial, correto, de que a coabitação não é
requisito essencial para a caracterização de união estável.

(Equívoco - Sua existência, NÃO PODE, e NEM DEVE, ter o


condão, de NEGAR o témino de um casamento com a existência
de Separação Judicial, ao ponto de ser possível, em função dela,
afirmar: “considerado o fato de que o marido jamais deixou
a mulher”).

2.2 – Presumivelmente Identificamos:

Somos, de forma contundente, apresentados, como ‘verdade


absoluta”, ao referencial, de que a é possível comprovar a
intenção de se constituir família sem aparência de
casamento.

(Equívoco – A Constituição da República Federativa do Brasil,


promulgada em 1988, reconhece que Entidade Familiar, tem
Proteção Especial através do casamento, sem que aja
manifestação de TODOS os envolvidos, uma vez que,
qualquer núcleo, em que exista Descendente(s) e, pelo
menos, um de seus Ascendentes é uma Entidade Familiar.
Quando então, afirmo, sem medo de errar, que casamento não é
aparência, e sim instrumento jurídico que Estabelece
Direitos e Deveres, Protegendo de forma Especial, qualquer
entidade famíliar).

2.3 – Presumivelmente Identificamos:

Somos, de forma contundente, apresentados, como ‘verdade


absoluta”, ao referencial, de que a relação marital foi
mantida, em função de não ter havido divórcio e de jamais
deixar o lar conjugal.

(Equívoco – Se a coabitação não é requisito essencial


para a caracterização de união estável, como pode ser
possível, pela sua existência, afirmar que “a relação marital foi
mantida”, bem como, que após a Separação Judicial, afirmar que
coabitavam no “lar conjugal”, uma vez que, se o interesse, pela
permanência, estivesse relacionado, única e exclusivamente, aos
Filhos, no máximo, poderia ser atribuído no “lar familiar”)

3 - Quando o colocado é:

“ A companheira recorreu ao STJ, com a alegação de que teria


havido ofensa ao artigo 1º da Lei n. 9.278/96, que estabelece os
requisitos da união estável. Também afirmou haver dissídio
jurisprudencial com diferentes julgados no STJ. No seu voto, o
ministro relator Massami Uyeda considerou haver união
estável e que o fato de não haver coabitação não impediria
o seu reconhecimento.”

3 – Presumivelmente Identificamos:

Somos, de forma contundente, apresentados ao,


CORRETÍSSIMO, referencial, de haver união estável e que o
fato de não haver coabitação não impediria o seu
reconhecimento.

(Correto – Muito embora a Lei n. 9.278/96, Regule o § 3°


do art. 226 da Constituição Federal, reconhecemos que o
Excelentíssimo ministro relator Massami Uyeda, deve ter
percebido que o § 4° do art. 226 da Constituição Federal, de forma
clara, e inquestionável, recepciona, em completo, o litígio em
questão, uma vez que, o § 4º amplia o conceito de entidade
familiar, algo, que necessariamente, deveria constar da
mencioada Lei).

4 - Quando o colocado é:

“ A ministra apontou que, pelo artigo 1.571, parágrafo


1º, do Código Civil, o casamento só é desfeito pelo divórcio
ou pela morte de um dos cônjuges. Na hipótese de
separação judicial, basta que os cônjuges formulem pedido
para retornar ao status de casados, comentou. Também
destacou que especulações a respeito do fato de que o falecido e a
ex-mulher não dormiam no mesmo quarto e já não mais
manteriam relações sexuais violariam direitos fundamentais...”

4.1 – Presumivelmente Identificamos:

Equívoco – Como não foi apresentado qualquer


formalização de pedido para retornar ao status de casados,
isto é, o basta, presumivelmente banalizado, é
imprescindível, quiçá visceral, bem como, a interpretação da
ministra de que “os arranjos familiares, concernentes à
intimidade e à vida privada do casal, não devem ser
esquadrinhados pelo Direito, em hipóteses não
contempladas pelas exceções legais (...) no intuito de
impedir que se torne de conhecimento geral a esfera mais
interna, de âmbito intangível da liberdade humana, nesta
delicada área da manifestação existencial do ser humano”,
nos permite afirmar, sem medo de errar, ser impossível aceitar,
como ‘verdade absoluta”, a idéia, muito menos a certeza,
de que ambos voltaram ao status de casados, principalmente,
quando especulações de forum íntimo violam direitos
fundamentais, logo, se tais especulações violam direitos
fundamentais, a certeza de que são “positivos”, mesmo que
implícitamente, da mesma forma, concretamente, os
“violam”.

4.2 – Presumivelmente Identificamos:

Equívoco – A ministra, esqueceu, ou quis esquecer,


que, pelo artigo 1.571, parágrafo 1º, do Código Civil, o
casamento pode ser TERMINADO pela Separação Judicial,
bem como, que a sua CONVERSÃO o DISSOLVE. Algo, que
coloca, como concreto, como líquido e certo, a vontade pelo
seu Término, quando então, ressalto mais uma vez, que
envolvimentos outros, que podem ser de forum íntimo,
poderiam explicar a não dissolução legal do casamento.
Contudo, sua existência, nos apresenta a certeza de que
não estão casados, razão pela qual, me parece mais justo,
entendê-lo como DISSOLVIDO, do que RESTAURADO, uma
vez que, em se reconhecendo a 2ª União Estável, a mesma
teria, ou deveria, impor a dissolução da 1ª União Estável,
formalida em casamento, ora terminado.

5 - Quando o colocado é:

“ O desembargador convocado Paulo Furtado acrescentou


ainda que o que ocorria no caso era uma “poligamia” e que o
desejo do falecido era realmente conviver com as duas. A
Terceira Turma seguiu o entendimento da ministra. ”

5 – Presumivelmente Identificamos:

Correto – O Excelentíssimo desembargador convocado Paulo


Furtado, em síntese lúcida, coerente e razoável, espelhou a
realidade dos fatos, onde ressalto, a máxima jurídica: “dê-me
os fatos e te darei os direitos”.
Referenciais propostos:

1. Reconhecimento de que a Constituição da República


Federativa do Brasil, promulgada em 1988, eliminou qualquer
resquício da “figura jurídica” relativa a concubinato.

2. Reconhecimento de que a Constituição da República


Federativa do Brasil, promulgada em 1988, eliminou qualquer
resquício da “filho ilegítimo” ou “filho bastardo”, uma vez
que, trata a TODOS, incluso os ADOTADOS, em essência,
como IGUAIS, ao apenas mencionar “DESCENDENTES”.

3. Reconhecimento de que a Constituição da República


Federativa do Brasil, promulgada em 1988, garante Proteção
Especial, através do casamento, que deve ser facilitado, a
qualquer Entidade Familiar, mesmo, que este casamento
seja simultâneo, e por isso, tenha caráter PUTATIVO.

4. Reconhecimento de que a Constituição da República


Federativa do Brasil, promulgada em 1988, garante aos
envolvidos em Uniões Estáveis, o Direito de serem
Herdeiros ou Legatários.

5. Reconhecimento de que a Constituição da República


Federativa do Brasil, promulgada em 1988, entende que
TODAS as Uniões Estáveis contribuíram, de alguma forma,
para a Construção de seus Patrimônios, enquanto
existiram.

6. Reconhecimento de que a Constituição da República


Federativa do Brasil, promulgada em 1988, apenas e tão
somente, recepciona a “monogamia”. Algo, que permitirá
eliminar do cenário social brasileiro, a hipócrita situação de
“poligamia” de fato, tendo em vista a pura IMPUNIDADE,
pela ausência de reconhecimento de Uniões Estáveis
SIMULTÂNEAS, pelo menos, em relação ao crime de
BIGAMIA.
7. Reconhecimento de que a Constituição da República
Federativa do Brasil, promulgada em 1988, exige que a Lei nº
9.278/96 deva regular, não apenas o seu § 3° do art. 226,
mas também, o seu § 4° do art. 226, onde seus referenciais
não possam ser restritivos, ao ponto, de NEGAR a própria
Proteção Especial pelo Estado.

8. Reflexão, aprofundada, sobre HIPOCRISIA, a partir da frase


“A hipocrisia, além de ser a homenagem que o vício
presta à virtude, é também um dos artifícios com que o
vício se torna mais interessante” (Aldous Huxley)
Onde, propomos que o “Vício” seja substituído por
“BIGAMIA”.

9.Aqui, novamente, chamo a atenção para o fato,


concreto, de que qualquer decisão sem
fundamentação inquestionável, irrefutável, legítima e
legal transforma o Tribunal em um Órgão
TRUCULENTO, uma vez que, pode ser considerado
um Tribunal de EXCEÇÃO, onde apenas se praticou,
ou se pratica, em conveniência, ato de força.

Plinio Marcos Moreira da Rocha:

Um Analista de Sistemas, que, não tem curso superior


completo ( Curso de Executivo, interrompido, com apenas o 1º
semestre completo, em 1977 ), portanto, não é Advogado, nem
Bacharel, nem Estudante de Direito, presumivelmente, único Brasileiro
COMUM, que, teve suas práticas inscritas na 6ª edição do Prêmio
INNOVARE, calcadas no CAOS JURÍDICO que tem como premissa
base o PURO FAZER DE CONTAS, reconhecidas, e DEFERIDAS
pelo Conselho Julgador, conforme documento INNOVARE - Um
Brasileiro COMUM no meio Jurídico,

http://www.scribd.com/doc/24252669/INNOVARE-Um-Brasileiro-COMUM-
no-meio-Juridico

Anexos:
I – Relação afetiva paralela a casamento não constitui união estável
II – STJ mantém adoção de crianças por casal homossexual
III – Carteira Profissional - Frente
IV – Carteira Profissional – Verso
V – Cópia do documento Reflexões Holísticas sobre as Atribuições CNJ
ANEXO I - Relação afetiva paralela a casamento não constitui
união estável

http://www.stj.gov.br/portal_stj/publicacao/engine.wsp?tmp.area=398&tmp.texto=97098
ANEXO II - STJ mantém adoção de crianças por casal
homossexual

http://www.stj.gov.br/portal_stj/publicacao/engine.wsp?tmp.area=398&tmp.texto=96931

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