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Mortalidade Materna

Lançado pelo Presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 2004, o Pacto Nacional pela Redução da 
Mortalidade Materna e Neonatal é a estratégia prioritária adotada pelo Governo Federal para a 
redução   da   mortalidade   materna   e   neonatal,   tendo   como   fundamento   a   ampla   mobilização   de 
gestores e da sociedade civil na promoção de políticas e ações integradas que promovam a melhoria 
da saúde materna e infantil. Desde 2005 dispõe de uma Comissão Nacional de Monitoramento e 
Avaliação, que atua com o objetivo de alcançar a meta de redução anual de 5%.
Em 2006 o Pacto recebeu da Organização das Nações Unidas o prêmio Modelo de Mobilização e 
Diálogo   Social   para   a   Promoção   dos   Objetivos   de   Desenvolvimento   do   Milênio. Esse 
reconhecimento se deve à estratégia de construção compartilhada dessa política num processo de 
co­responsabilidade entre a sociedade civil e a gestão, garantindo a participação social prevista 
constitucionalmente e reconhecendo o protagonismo social como necessário para o fortalecimento e 
qualificação da própria gestão do Sistema Único de Saúde. 
Naquele  ano   também, em coerência com o Pacto Nacional, houve o lançamento do Pacto   pela 
Saúde, a melhoria da saúde materna e a redução da mortalidade infantil foram reafirmadas como 
ações prioritárias no Pacto pela Vida, implicando na obrigatoriedade da inclusão dessas ações nos 
Planos Estaduais e Municipais de Saúde e o compromisso firmado nos três níveis de gestão do 
governo, buscando alcançar as metas pactuadas de modo tripartite.
Os Termos de Compromisso de Gestão foram assinados e contam com a adesão das 27 unidades 
federadas,   pactuadas   em   seminários   realizados   em   articulação   com   as   secretarias   estaduais   e 
municipais   de   saúde,   o   Conselho   Nacional   de   Secretários   de   Saúde   (CONASS),   o   Conselho 
Nacional de Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS), a Secretaria Especial de Políticas para 
as Mulheres (SPM), a Secretaria Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (SEPPIR) e 
a Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH), entre outras instituições governamentais e da 
sociedade civil, como Rede Feminista, REHUNA, Parteiras tradicionais, entre outras e organismos 
internacionais como, OPAS, UNFPA e UNICEF. 
Um dos objetivos do Ministro da Saúde é priorizar a implementação do processo de construção de 
redes   assistenciais,   visando   à   articulação   da   atenção   primária,   a   atenção   de   média   e   alta 
complexidade. A concepção das redes assistenciais pode ser compreendida como fundamental ao 
SUS,   embora   seja  necessária  ainda  a  operacionalização  dos   serviços   e  da atenção,  num  amplo 
processo de compromisso e de responsabilização entre a sociedade civil e os três níveis da gestão do 
SUS. 
A articulação dessas redes proporcionará uma linha de cuidado, assegurando a atenção integral à 
saúde da mulher. Essa linha de cuidado provoca diversas ações em momentos distintos na atenção e 
no   cuidado   à   saúde   da   mulher   em   todas   as   fases   de   seu   ciclo   de   vida,   tais   como:   a   atenção 
humanizada   à   pré­concepção,   concepção,   parto   humanizado   com   eliminação   da   cesárea   sem 
indicação técnico­científica, puerpério, bem como atenção a criança. 
Um dos desafios para a redução da mortalidade materna no Brasil destaca­se as complicações por 
aborto ilegal, a violência contra a mulher e a feminização da epidemia de HIV/AIDS, que sinalizam 
para a necessidade de fortalecer a rede de atenção à mulher em situação de violência.
Atualmente integra como ação do Pacto o Plano para redução da Mortalidade infantil. Este plano é 
parte do plano do governo federal para redução das iniqüidades na Amazônia legal e nordeste.
Mama

Segundo tipo mais frequente no mundo, o câncer de mama é o mais comum entre as mulheres, 
respondendo por 22% dos casos novos a cada ano. Se diagnosticado e tratado oportunamente, o 
prognóstico é relativamente bom.
 
No Brasil, as taxas de mortalidade por câncer de mama continuam elevadas, muito provavelmente 
porque a doença ainda é diagnosticada em estádios avançados. Na população mundial, a sobrevida 
média após cinco anos é de 61%.
 
Relativamente raro antes dos 35 anos, acima desta faixa etária sua incidência cresce rápida e 
progressivamente. Estatísticas indicam aumento de sua incidência tanto nos países desenvolvidos 
quanto nos em desenvolvimento. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), nas décadas de 
60 e 70 registrou­se um aumento de 10 vezes nas taxas de incidência ajustadas por idade nos 
Registros de Câncer de Base Populacional de diversos continentes. 
 
Estimativa de novos casos: 49.240 (2010) 

Número de mortes: 11.860, sendo 11.735 mulheres e 125 homens (2008)
 
Atenção: As informações neste portal pretende apoiar e não substituir a consulta médica. Procure 
sempre uma avaliação pessoal com um médico da sua confiança.

Ovário

Pouco frequente, o câncer de ovário é o tumor ginecológico mais difícil de ser


diagnosticado e o de menor chance de cura. Cerca de 3/4 dos cânceres desse órgão
apresentam-se em estágio avançado no momento do diagnóstico. A maioria dos tumores
de ovário são carcinomas epiteliais (câncer que se inicia nas células da superfície do
órgão), o mais comum, ou tumor maligno de células germinativas (que dão origem aos
espermatozóides e aos ovócitos - chamados erroneamente de óvulos. 
 
Estimativa de novos casos: 3.837 (2009)
 
Número de mortes: 2.836 (2008)
 
Atenção: a informação existente neste portal pretende apoiar e não substituir a consulta
médica. Procure sempre uma avaliação pessoal com um médico da sua confiança.

Saúde da Mulher 
  Saúde incentiva parto normal 

O parto normal é mais seguro para a mãe e para o bebê, mas mesmo assim a quantidade relativa de 
cesáreas ainda é alta no país. Dados do Datasus de 2009 mostram que as cesarianas correspondem 
a 632.361 das internações pagas, enquanto o parto normal corresponde a 1,19 milhão das 
internações. 
A cesariana é indicada apenas em casos de risco para a mãe e/ou bebê, mas é comum a cirurgia ser 
marcada sem uma indicação precisa, o que aumenta os riscos de complicação e morte para ambos. 

A alta prevalência das cesáreas leva a uma série de prejuízos: para o bebê, para a mãe e para o SUS. 
Estudos demonstram que fetos nascidos entre 36 e 38 semanas, antes do período normal de 
gestação (40 semanas) têm 120 vezes mais chances de desenvolver problemas respiratórios agudos 
e, em conseqüência acabam precisando de internação em UTI Neonatal. Além disso, no parto 
cesárea há uma separação abrupta e precoce entre mãe e filho, num momento primordial para o 
estabelecimento de vínculo.

Para as mães, as cesáreas significam mais chances de sofrer hemorragia ou infecção no pós­parto e 
uma recuperação mais difícil. Por essas razões, o ministério incentiva às mulheres a reivindicar o 
direito de dar à luz por meio do parto normal, com autonomia e segurança. Por meio de suas ações 
e publicações, baseadas em evidências científicas, o ministério também incentiva os profissionais 
de saúde a oferecerem suporte às escolhas das mulheres.

Para o SUS, o parto cesáreo significa mais custos Em média, o valor desse procedimento fica entre 
R$ 647,00 e R$ 1.012,00 e do parto normal entre R$ 445,00 e R$ 638,00.

A falta de informação sobre os direitos da mulher, contribui para que muitas delas não participem 
da escolha do tipo de parto mais adequado à realidade de saúde, mesmo nas classes mais altas. 
Estudos epidemiológicos apontam que, no Brasil, há uma inversão: tem­se um maior número de 
cesarianas na população de classes mais altas, que contam com melhores condições de vida e 
saúde, quando o esperado seria justamente o contrário.

O ministério da Saúde também esclarece que cesárea anterior, gestação gemelar e tamanho do feto, 
por exemplo, não são determinantes para uma cesariana.

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