PROPOSTAS E PRÁTICAS

TRANSPORTES

SINDIVÁRIOS Campinas
FOSP-COB-ACAT-AIT
 Coleção Propostas e Práticas

A Coleção Propostas e Práticas se presta a

ajudar nossas conversas e ações para
transformação social em que a exploração e opressão
sejam abolidas.
Sujeita-se a crítica e alteração que for necessária.
Propostas e Práticas são fundamentadas em nossas
experiências nesses quase dois séculos de anarquismo
em todo o mundo.
Desenvolvendo a luta através da autogestão, ação
direta e comunismo libertário, condições de liberdade e
justiça para todxs.
Não se limitam ao período eleitoral. Não pregamos
o voto nulo como protesto, mas como uma conduta ética
e moral de cidadania para um processo revolucionário.
A política anarquista é um compromisso direto de
todxs. A política será mudada através da população
explorada e oprimida nas ruas, nos bairros, nas escolas,
nas fábricas e nos campos por bem estar e liberdade.
Na construção do comunismo libertário através de
práticas anarquistas!
FOSP-COB-ACAT-AIT
 Transportes
Grandes impactos ambientais são gerados
pelo uso de veículos movidos com combustível
sólido, além do espaço que ocupam (60% das
grandes cidades são espaços destinados aos
veículos, como estacionamentos, garagens,
ruas, estradas e rodovias), implicam um gasto
enorme sem retorno à sociedade como um
todo.
Propomos a estruturação de transportes
conformes as necessidades das regiões e seus
habitantes.
A produção de veículos precisa estar
vinculada a sua utilização tanto de forma
individual, como para fins coletivos. Esse
processo deve estar unido a capacidade social
de locomoção de cada um, de forma
responsável. Não se pode produzir
levianamente para suprir caprichos que
colocam nosso ambiente em colapso.
Locais próximos serão cobertos por
veículos que de baixo ou nenhum impacto
ambiental, como bicicletas e movidos as
energia solar. Locais mais distantes serão
atendidos através do uso de transportes
coletivos que usem combustíveis que não
agridam o meio ambiente e proporcione
conforto nas viagens, preferindo o modelo
ferroviário e naval, por serem mais eficientes e
transportarem mais pessoas e cargas.
Lembrem-se que o país conta com uma malha
hidrográfica grande que é mal utilizada.
Projetos como estes serão de uso de várias
regiões, necessitando para tanto, uniões,
associações federadas, que responderão por
isso, o que nada mais é que um grupo formado
por grupos locais responsáveis pelo transporte.
O transporte individualizado, por seu grande
impacto e custo, será feito por veículos que não
produzam impactos ambientais e serão
evitados sempre que for possível.
Com um transporte coletivo de qualidade,
de responsabilidade social e não mais de
alguns proprietários e seus grupos de
exploração. No caso, os meios de transporte
coletivo não serão propriedade de alguns ou
pequenos grupos de exploradores. O
transporte público é do publico, sua gerência
feita através dos trabalhadores do ramo de
transporte, que de forma coletiva, planejarão o
processo de transporte, o trânsito e a oferta de
veículos para os fins necessários da sociedade
e dos indivíduos.
A autogestão dos transportes e de seu uso
de forma racional e coletiva serão passos
importantes para o reequilíbrio e recuperação
ambiental.
 Nossas idéias sobre o assunto:
-A retomada das empresas de transportes
pela sociedade;
-Autogestão dos transportes;
-Formação de grupos federados que
interligarão várias regiões;
-Incentivo ao uso de transportes não
poluentes;
-Uso de hidrovias e ferrovias;
-Reestruturação dos espaços ocupados
atualmente pelos veículos e priorizar a vida
(seres vivos).
 Contrinua para a construção de um
mundo mais justo e livre através de
práticas anarquistas. Nos pleitos, vote
nulo como protesto e vá além, formando
grupos, associações, comitês de
autogestão, uma outra forma de política.
Sindicalismo revolucionário, uma opção
de luta! Vote nulo: digite qualquer número
sem cadastro e confirma.
Material de distribuição livre, passe a diante
estas idéias. Tome-as como suas,
desenvolvendo práticas anarquistas no
trabalho, nas ruas, nos bairros, em casa, nas
escolas, nos campos e nas cidades. As
mudanças começam por você ...
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