Depois das lutas antidisciplinares dos anos 60 e 70, as máquinas inteligentes foram investidas das
produções das coisas. O trabalho tornou-se imaterial operando na fabrica social para produzir as
subjetividades e seus modos de viver. Mas produzir a subjetividade é um problema: como transformar uma
máquina orgânica em alguém? O curso vai pensar os passos da constituição deste problema.
Depois das lutas antidisciplinares dos anos 60 e 70, as máquinas inteligentes foram investidas das
produções das coisas. O trabalho tornou-se imaterial operando na fabrica social para produzir as
subjetividades e seus modos de viver. Mas produzir a subjetividade é um problema: como transformar uma
máquina orgânica em alguém? O curso vai pensar os passos da constituição deste problema.
Depois das lutas antidisciplinares dos anos 60 e 70, as máquinas inteligentes foram investidas das
produções das coisas. O trabalho tornou-se imaterial operando na fabrica social para produzir as
subjetividades e seus modos de viver. Mas produzir a subjetividade é um problema: como transformar uma
máquina orgânica em alguém? O curso vai pensar os passos da constituição deste problema.
Escola de Comunicao Programa de Ps-Graduao em Comunicao
Linha: Tecnologias da Comunicao e Estticas Disciplina: ECS709/ECS809 Comunicao e Cibercultura Prof.: Henrique Antoun Horrio: Segunda-feira, das 10h s 13h Carga Horria: 60 horas aula Crditos: 4.0 Turma:11099/11100 Grupo: Campos Fundamentais Curso: Mestrado e Doutorado - eletiva
Comunicao em Rede e as Lutas Biopolticas: mquina de multido,
resistncia constituinte e verdade da coragem Ementa: Depois das lutas antidisciplinares dos anos 60 e 70, as mquinas inteligentes foram investidas das produes das coisas. O trabalho tornou-se imaterial operando na fabrica social para produzir as subjetividades e seus modos de viver. Mas produzir a subjetividade um problema: como transformar uma mquina orgnica em algum? O curso vai pensar os passos da constituio deste problema. O eixo do curso vai distinguir a noo de sujeito da de indivduo, a partir do poder pastoral definido como um poder individualizante (Foucault), para contrapor os planos de consistncia e de composio aos planos de organizao e desenvolvimento (Deleuze-Guattari). Vamos pensar a subjetivao a partir do entrecruzamento da comunicao em rede com as lutas biopolticas, em suas singularidades, multiplicidades e multido, para diferenciar da subjetivao efetuada pelo biopoder e seus dispositivos de controle da comunicao irradiada.. Sigo uma linhagem iniciada com Artaud e Burroughs como precursores da apresentao desta problematizao atravs da descoberta do corpo sem rgos e da questo do vcio. Nos anos 60 acompanhamos a dupla guinada da teoria de Marx com Tronti e a definio da constituio do capital e da organizao, e com Althusser e a seus aparelhos ideolgicos de Estado. Prosseguimos o questionamento da fabricao do sujeito com Deleuze-Guattari no Anti-dipo a partir de suas mquinas desejantes e do redescobrimento do corpo sem rgos que se estende aos Mil Plats reduplicado nas maquinas de guerra independentes do socius. O poder constituinte da resistncia revela o carter do trabalhador imaterial (Negri). A coragem da verdade aponta para o sentido das lutas biopolticas. Dentro destas lutas a subjetivao oscila entre o escndalo de uma verdade inaceitvel da vida revolucionria e a irrupo elementar da arte na verdade anticultural da existncia posta nu (Foucault). Programa: 1947: Para acabar com o domnio do orgnico (Artaud); 1961: Escrita para alm do vcio (Burroughs); 1966: Autonomia da fora de trabalho (Tronti); 1970: Aparatos estatais de conscincia (Althusser); 1972: Mquinas desejantes e corpo sem rgos (Deleuze&Guattari); 1977: Poder individualizante (Foucault); 1978: Valor, representao e luta (Negri); 1980: O cSo e a mquina de guerra (Deleuze&Guattari); 1992: Resistncia constituinte (Negri); 1999: Lutas imperiais (Negri&Hardt); 2001: A hermenutica da biopoltica (Foucault); 2004: Redes da multido (Negri&Hardt); 2009: Verdade da coragem (Foucault); 2009: Riqueza comum (Negri&Hardt).
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Escola de Comunicao Programa de Ps-Graduao em Comunicao Linha: Tecnologias da Comunicao e Estticas Disciplina: ECS709/ECS809 Comunicao e Cibercultura Prof.: Henrique Antoun Horrio: Segunda-feira, das 10h s 13h Carga Horria: 60 horas aula Crditos: 4.0 Turma:11099/11100 Grupo: Campos Fundamentais Curso: Mestrado e Doutorado - eletiva Bibliografia bsica: ALTHUSSER, Louis. Posies 2. (Aparelhos Ideolgicos de Estado). ANTOUN, Henrique e MALINI, Fbio. A Internet e a Rua: ciberativismo e mobilizao nas redes sociais. (2 - A Lei dos Pares na Cibercultura). ARTAUD, Antonin. Para Acabar Com o Julgamento de Deus. In: Escritos de Antonin Artaud. BURROUGHS, William. Almoo Nu. (Depoimento: testemunho sobre uma doena). BURROUGHS, William. Nova Express (Last Words). COCCO, Giuseppe. MundoBraz: o devir-Brasil do mundo e o devir-mundo do Brasil. COCCO, Giuseppe. Cidadania e Trabalho. DELEUZE, Gilles. Lgica do Sentido. (Sexta Srie: Sobre a Colocao em Sries). DELEUZE, Gilles e GUATTARI, Felix. O Anti-dipo. (Captulo 1: As mquinas desejantes). DELEUZE, Gilles e GUATTARI, Felix. Mil Plats: vol. 3. (28 de novembro de 1947 - Como Criar Para Si um Corpo sem rgos). DELEUZE, Gilles e GUATTARI, Felix. Mil Plats: vol. 5. (1227 - Tratado de Nomadologia: A Mquina de Guerra). DELEUZE, Gilles e GUATTARI, Felix. O Que a Filosofia. (Percepto, Afecto e Conceito). FOUCAULT, Michel. Os Anormais. (Aula de 19/02/75). FOUCAULT, Michel. Segurana, Territrio, Populao. (Aulas de 08/02/78 e 22/02/78). FOUCAULT, Michel. A Hermenutica do Sujeito. (Aulas de 10/02/82, 17/02/82 e 24/02/82) FOUCAULT, Michel. A Coragem da Verdade. (Aulas de 01/02/84 e 29/02/84). GIL, Jos. Fernando Pessoa ou a Metafsica das Sensaes. (II - O Analisador de Sensaes; III - A Metafsica das Sensaes). GROS, Frdric. Situao do Curso. In: FOUCAULT, Michel, A Hermenutica do Sujeito, pp. 613-661. LAZZARATO, Maurizio e NEGRI, Antonio. Trabalho Imaterial: formas de vida e produo de subjetividade. NEGRI, Antonio. Books For Burning: between civil war and democracy in 1970s Italy. (Domination and Sabotage: On the marxist method of social tansformation) NEGRI, Antonio. Marx Beyond Marx. (Money and Value). NEGRI, Antonio. O Poder Constituinte. (Captulo VI: desejo comunista e a dialtica restaurada; Captulo VII: A constituio da potncia). NEGRI, Antonio e HARDT, Michael. Imprio. (Parte 1: A Constituio Poltica do Presente - 1.2 A Produo Biopoltica). NEGRI, Antonio e HARDT, Michael. Multido. (Parte 1: Guerra - 1.3 Resistncia: Do Biopoder Produo Biopoltica). NEGRI, Antonio e HARDT, Michael. Commonwealth. (Part 1: De Corpore 1: Biopolitics as Event; Part 2: De Homine 1: Biopolitical Reason; Part 5: What Remains of Capitalism; Part 6: Revolution). PASQUINELLI, Matteo. Capitalismo maqunico e mais-valia de rede: Notas sobre a economia poltica da mquina de Turing. Lugar Comum: Estudos de mdia, cultura e democracia, UFRJ, n. 39, jan-abr, pp. 1336, 2013. TRONTI, Mario. Operrios e Capital. (A Estratgia da Recusa).