O documento discute os atos de comércio subjectivos no direito comercial português. Estes atos são praticados por comerciantes devido às suas atividades e estão ligados à figura do comerciante. São considerados atos comerciais subjectivos todos os contratos e obrigações dos comerciantes que não sejam de natureza exclusivamente civil, a menos que do próprio ato resulte o contrário.
Descrição original:
atos de comercios- sociedades comercias
Título original
Atos de comércio subjectivos – são atos praticados pelos comerciantes devido às suas actividades e estão ligados à figura do comerciante
O documento discute os atos de comércio subjectivos no direito comercial português. Estes atos são praticados por comerciantes devido às suas atividades e estão ligados à figura do comerciante. São considerados atos comerciais subjectivos todos os contratos e obrigações dos comerciantes que não sejam de natureza exclusivamente civil, a menos que do próprio ato resulte o contrário.
O documento discute os atos de comércio subjectivos no direito comercial português. Estes atos são praticados por comerciantes devido às suas atividades e estão ligados à figura do comerciante. São considerados atos comerciais subjectivos todos os contratos e obrigações dos comerciantes que não sejam de natureza exclusivamente civil, a menos que do próprio ato resulte o contrário.
Atos de comrcio subjectivos so atos praticados pelos comerciantes
devido s suas actividades e esto ligados figura do comerciante , ou
seja, a qualidade do sujeito que os pratica que lhes confere comercialidade. O sistema subjectivo defende que s so comerciantes os atos praticados por comerciantes e no exerccio do seu comrcio, pelo que no se admitem atos comerciais isolados ou avulso, mormente de no comerciantes. SLIDE 2 Pela segunda parte do art. 2 do CCom., atos de comrcio subjectivos so todos os contratos e obrigaes dos comerciantes, que no forem de natureza exclusivamente civil, se o contrrio do prprio ato no resultar. A compreenso deste artigo implica que o dividamos em duas partes essenciais. SLIDE 3
Em primeiro lugar np pode ser de natureza exclusivamente civil
(os atos de carcter extra patrimonial como o casamento, a perfilhao, a designao de tutor pelos pais.)
Por outro lado, o mesmo ato ser de natureza comercial se o
contrrio do prprio ato no resultar, isto , se do prprio ato no resultar a ligao ou conexo com o comrcio. Assim, se do prprio ato resulta a ligao com o comrcio, o ato comercial. Para a melhor compreenso, temos
YOLANDA ( DIVERGENCIAS ENTRE OS AUTORES ) Veiga Beiro e Barbosade
Magalhes e Frerrer Correia sobre a natureza exclusivamente civil .
um exemplo :
O Antnio tem um restaurante, compra uma sanita e afirma que esta se
destina ao uso no seu estabelecimento, deste feita, este considerado um ato comercial. Se do prprio ato no resulta a ligao com o comrcio, o ato igualmente comercial , ou seja, se o Antnio compra a sanita mas no refere a sua finalidade, este constitui, igualmente, um ato comercial, pois a sanita poder estar destinada ao restaurante, mesmo que este facto no tenha sido referido. Se do prprio ato resulta a no conexo com o comrcio, o ato no comercial, ou seja, se o Antnio compra a sanita afirmando que se destina ao uso no seu domiclio privado. SLIDE 4 Contudo, um aco de comrcio subjectivo aquele que no tem natureza exclusivamente civil e, simultaneamente, no existe forma de provar que no se encontra relacionado com a actividade comercial. Exemplo: a compra e venda contemplada no artigo 874 do Cdigo Civil pode ser ou
no comercial; s-lo-, se praticada por um comerciante e em ligao com
a sua actividade mercantil.
SLIDE 5
Existe um procedimento correcto a adoptar para definir o regime de
uma relao jurdica de Direito Comercial : No primeiro momento, h que DEFINIR SE TAL RELAO JURDICA ou no comercial, objectiva e subjectivamente. Para tal recorre-se s chamadas normas delimitadoras do mbito de aplicao do Direito Comercial artg. 2, 230, 266, 481, etc., CCom. Como bvio, se a relao jurdica no for comercial, ser civil. Num segundo momento assente que um dado acto ou relao jurdica comercial, h que DEFINIR-LHE O REGIME Podero ento surgir questes de interpretao e de integrao de lacunas da regulamentao comercial, as quais sero deslindadas pelo art. 3 CCom. SLIDE 6 CASOS PRATICOS :
1. A compra de um automvel por um particular pode
ser qualificada de ato de comrcio subjectivo? E se a compra tivesse sido realizada com o intuito de revender o bem, nesse caso, a compra seria um ato subjectivamente comercial? 2. A escreveu uma obra literria e B responsabilizou-se pela sua edio e venda. A e B so comerciantes?