ase Jd CAMILA MORE 2006/2 [Ginn de Tanemieata (ena Baca] Bano Thole “[ Proesne [Fuies Trap. Ne Execughs Roe Rar REvisio Ran APROVABO™ ce© [opr - _[.ceea E Eero oh Proes-Ne By El two: A = ‘Sistemas s€téreicos* ve Brewed [trap Ne B err. Z -4,4 Fung&o do Sistema de Transmissao A fungo de um sistema de transmissdo, nao € somente ligar uma usina geradora a-um centro de consumo para transportar grandes blocos de poténcia, mas também intefligar as estacdes geradores e todos os pontos de maior carga do" sistema. A energia pode ser conduzida, geralmente, em qualquer diregao.desejada, nas varies "malhas" do sistema de so, de modo @ corresponder as condicées de trans funcionamento mais econdmico ou a melhor serVir aos objetivos técnicos. A estrutura da rede de transmissAo, normalmente @ em’ anel, pois esta ligac&o permite uma-maior combinacao de recursos e .portanto serve melhor aos propdsitos co nivel de transmissao. Pode-se dizer que o desenvolvimento de um sistema de transmissao € um processo gradual de crescimento. No projeto de novas redes, devemos sempre tomar como base as previsoes de crescimento populacional e industrial para a irea. De acordo com as restrigdes impostas ¢ apds terem sido tomadas decisSes de natureza econdmica e, muitas vézes politica. sobre a expansao do sistema, cabera ao engenheiro de sistema de energia desenvolver projetos viaveis do ponto de vista técnico-econdmico e ecoldgico, baseados nas condigdes atuais e futuras de configuracio e- volume de carga. 4.2. Histdrico A industria de energia elétrice € a primeira sob muitos aspectos er muites paises. 0 progresso industrie? de um pafs pode ser medido pelo grau de aproveitamento de suas fontes de energia. 0 descobrimento dessas fontes na natureza, o transporte da energia de um lugar @ outro e a conversdo dessa energia bruta para formas mais Uteis de utilizacao, sao partes essenciais de uma economia industrial. Un sistema de poténcia, nada mais é que um dos instrumentos utilizades pars a conversio e transporte da energia. ExEcughO Rave, REVISAO, Rae APROVADON Nome: Nem 7 7 Cr ae Date: Z© [oer ° TURE oe ae FL i Proc._N®, = De Pvt Tai, A ; . str © fornecimento de energia elétrica, em bases comerciais, foi constituido inicialmente, por geradores de corrente continua alimentando cargas especificas como iluminaco piblica, galeria, etc., e logo em-seguida para consumidores residenciais. Contudo Surgiram iniimeros probiemas“com o transporte e a distribuicio de energia elétrica, gerada'e consumida em cerrente continua. 0 crestimento dos sistemas e 0 uso da energia hidraulica eram dificultados devido aos fendmenos da queda de tenSa e das perdas por efeito joule.’ Eran : exigidos condytores de secdes maiores tornando invidvel povas extensdes, sendo necessrio construir novas centrais, préximas umas das outras. 0 grande potencial hidroelétrico nao podia ser utilizado devido as grandes distancias. 0 problema foi resolvido com a invengio do transformador apés © surgimento da corrente alternada. Isso possibilitou a transmissio de energia elétrica a grandes distancias, pois ele permite elevar a tensa de geracio, o que diminu; us Perdas na Linha, 'e depois reduzi-la novamente para utilizagdo industrial e¢ doméstica com grande rendimento desde que a energia seja em corrente alternada. Apés a inven¢ao dos motores de inducdo tiveram ainda maior - impulso os sistemas de corrente alternada que foram substituindo gradativamente os de corrente continua. A linha de transmissdo nao pode armazenar energia, logo toda a energia gerada @ convertida simultaneamente em carga, exceto as perdas do sistema. A Gnica energia arnazenada é a primaria (agua, carvdo, urnio, 6leo, etc.). Um sistera elétrico de poténcia consiste em trés componentes principais, as estacdes geradoras, as linhas. de transmissdo e os sistemas de cistribuicdo. Ur sistena ber projetado, abrange um grande nilmero de estacdes geradoras interligadas de maneira que a energia total gerads. possa ser utilizada ex toda regi coberta pelo sisters. EXECUGAD: ‘Rube. REVISAO, Rube: APROVADO Rube. Nowe. Nome = aJ NS) K“ is ier _Ne bre Proc. NP Trap. Ne ‘str L awnal Talos —_ Suer Ctwtavens De Uma das fungdes dos sistemas de poténcia & prever a demanda futura de energia de tal-maneira que centrais geradoras adequadamente situadas e sistemas de transmissao bem ~ coordenados, flexiveis e eficazes, possam atender.a uma determinada regido. A medida que o sistema cresce, novas crescente demanda, assim como novas linhas devem ser construidas. 1.3. Objetivos de um Sistema Elétrico de Poténcia © objetivo basico de um sistema de energia elétrica é fornecer essa energia as varias cargas existentes numa dada rea‘ de servico. Quando adequadamente projetado, construfdo e operado, ele deve atender aos seguintes requisitos: deve gerar energia elétrica em quantidades suficientes e se possivel nos locais ‘apropriados. transmiti-le em grandes quantidades aos centros de cargas. * . | - deve .fornecer energia praticamenté em todos os locais exigidos pelo ‘consumidor na forma apropriada, “a carga alimentada necessita de poténcia ativa e re yariaveis como tempo. O sistema deve estar. apto a fornecer essa demanda variavel. - a energia fornecida deve obedecer a certas condicoes minimas, relacionadas com as qualidades quais sejan: frequéncia constante, tensfo constante, alta | confiabilidade. - © sistema deve fornecer energia com custos minimos, tanto econdmico como ecolégico . | \ fontes de energia devem ser procuradas para satisfazer & EXECUGAD Rar REviSAO Bier APROVABO Roe| ____ _* Suergiz elétrica € produzida nas Centrais elétricas, © [ee Le ae Rr = eS Proe"Ne Fe eTitelor : Trap. NE i LE - Ustr L 4.4, Composico de um sistema Elétrico de Potén . Um sistema elétrico de poténcia compreende basicaménte de trés partes principais: produgfo, trensporte e distribuicio. ‘44,4. Produgio também chamadas de estagdes geradoras. Estas Centrais, utilizam-se de ovtras formas de energia existen | te na natureza para obtengio de energia elétrica. Podemos classifica-las en ~ Centrais Termelétricas: ‘quande utiliza combustiveis fosseis. (Ex.: Gleo, carvio, gés, etc.) ~ Centrais Nuclelétricas ou Atémicas: quando utilizam a energia do tomo. ~ Centrais Hidrelétricas: quando utilizam o potencial energético das aguas. 4.4.2, Transporte - vot E feito através das linhas de transmissao, levando | grandes blocos de energia; geralmente. com tensao elevada e dist&ncias longas. 443 Distribuicao 7 . E a parte do sistema elétrico que distribui a energia Para os consumidores (residenciais ou industriais), em tensies| mais baixas que 4 da transmissdo, geralmente 13,8 kV @ tensio | Secundaria de-consumo 110 V a 440 V. Para, consumidoress industriais estes niveis chegam até 138 kV. ~3 [2 iv © [oom ed EY Sone = re Proc. Ne Ss E | tive: d= Sievers Are vivens” oe Paréwera Tab. Nt E sr Lo 4.5. Planejamento © planejamento da..transmissao"faz parte do planejamento ‘total de um sistema elétrico e € baseado numa determinade previsao de crescimento do sistema e da carga, sendo 0 planejamento feito por cada empresa. ' Existe um principio que serve de base para todos os planejadores: Cade empresa & responsvel por si para determiner as-demandas de seu préprio sistema. Este @ ur, fate verdadeiro nado importando o grav de planejamento em conjunto e coordenacdo com outras empresas. Alén de oito ou dez anos, as projegdes so muito duvidosas, Un planejamento firme € limitado a curto prazo. Q ! Planejamento depende de experiéncie de planejador, sua capacidade de julgamento e séu conhecimento do sistema. . Cada Linha de Transmissio deve satisfazer tanto as : necessidedes atuais como atender aos, objetivos do crescimento! Gq-sistema dentro das disponibilidades financeiras da empresa. . 7 Existe uma decisdo vital a ser tomada, por exemplo: o dinheiro adicional gasto no presente. para atender situacdes futuras, fica improdutivo at@ que’ aquela situagao futura, se verifique. En_nosso pais. podemos dizer que: - Custo da geracfo, situa-se entre 45 e 5S% do custo total. - Custo da distribuicao, situa-se entre 20 © 25% do custo total.> - Custo da transmisso, situa-se entre 25 e 30% do custo total. E evidente que investimentos deste vulto exigem um ss planejamento pormenorizado e cuidadoso em seus aspectos » técnico e econdmico. prancipais ou sei REVS Bar. APROVADO. Ra, ExecUGAD Boer Nowe Nome PensDOOGL “SL Planejanento do Sistens Avaliagio Téenico-EconSutea com j|—__-+_. ___-_"} etudos de riux ue Poténeia = Estabil idade © Curto-Circuite : Detathsnento t ‘Deterninagio Proticinar Projeto’ Peelisinar de Dados Neteoroldgicos necds~ da Rota das Linms innate Subssteqiee SErios ao Deseepenhe weedni, Lncal izagio"de Saborte~ “ 0, Coxoni.e Icolasantos goes T lL ‘Analise do Ixpacto Determinagao’ das Solici Goordenacéo de “Isolarento Teal ea oeteratnacio du8 sate Seiieta ates te tant, ee Vauipe 60 Ma) | Projet da subeavayie esenperbe Corona Tpelisinccefe'Sectittes eS Rots Final Avalingao do Projeto da Linha © Subestagio com Kelagio aos Dados Prelininaces Uriliza + Le__S0e no Perajacenco Construgio © Energizagio . Abaixo eit retactonada alguaas destas caracte- : visticas que efetan © custo: : ‘Tense da Linha : Carregarento : : Escollia dos paraetros econdateos (custo ener” fn, custo de petdas; juron, ote..)" . : Nintro de” subeondutores . : . Minere do cfrcuitos . Corprinente do vso. Cabo pira-raios (ligase, ‘peso) se Eapagancaco entre {ques ¢ entre fose-terra Teoladores (Lipo, ninero) Presgie do vento’ nos condvtored Tensio noe comlutores Temperatura admiceiveh Tipo dg torce ‘Teansposigio1, Jntroduco : + Deseapenko ge Linh’ © Equipancutes Astoelsdos : Lt a. a Subeste toderee der age orritende oe tte Se csaaragfo « Emceeando = Hlewebcents a tong ease + os glee pteteo, Gee oteaace_ coolio 7 Plenebanents « orto Beato «_ EepteTgmate a cteantennte grioneta tee Bopende, da Ellorofia expregads por cada era, da gua orgonizcsio gereneial © das circuns= Le = Anise dos Paricstros Principais ‘tEhelag particulares de cada projeto. de — “1. ]/ Planejancnts = Longo Prazo 2. | vianejesento 9 Cueto Prazo | 13. [ Rprovegie do Projeta L) , = Aprovagiio do Projeto wsttos Prelicineres ———___- . Conpensagéo Reativa ‘Andtise dos Fardseteon Prinetpets} Eotabilidade , - . - carregemate Rotas ‘Transposigo Protege éa Linta - y . cerrier s+ : set . Medigdes gio Neko Anbicnte Pardoetros Elétricos Trolanento para Surtos de Masobra . no Igolausnto para Descargas AtnosCé~ ° . rieas . : ‘torve « ‘ ‘ : Igolanento Considerando Contaaina- , . : Condutor ig i . oo ? Cango Elétrico so Nivel do Solo ) Indugio Hagndtica Rofdo Avdivet Deseupenho da'Linha © Equlpanen= audio e TV interfertacta , tor Associades Yerdas Corona 4 Projete Cabos Pira-Raics Tnpacto 4a Linhe : na Subcetagio. © . Tquipaseates Ter 1eolens Campo FlSteico Jy C5 arr@ oO 3 fe} Oo a a) Poe [oem Sema one > Ie Pree ne fe is B | vito. Ure Trib, NS rp z srr § %LTs | i i 1 ! i | ! : | EXECUGAD. T Rebr.. REVISA, Rube. Ruer |[Ores _ 4 : = [Obra NF | gE Proc. NP a] Fe zl tmoth banas be Teavsoneses CT) | Te, we seth B srr Z 24. Caracterfsticas das LT' A principal diferenga visual entre as Linhas de Transmissao e as Linhas de Distribuigao, € que nas primeiras , os Vos so relativamente grandes, e nao sao uniformes, procurando-se tirar © maximo proveito do perfil topografico. De um modo geral, :pode-se afirmar que quanto mais alta a i tensHo maiores serdo as estruturas, como também serfo maiores as cadeias de isoladores.- Assim, um observador de-pouca + pr&tic¢a pode facilmente, com um simples exame, indicar a classe| de tensdo a que perzence uma determindda LT. 1 . Dentro, de uma mesma classe de tensfo existe uma Variedade muito; . grande de formas’de execugio das Linhas de Transmiss4o, podendo - “variar: oe = Bigpopisde dos, gabos congutores : - Material das estruturas bo : - Tipos de estruturas e suas dimensées relativas " - - Tipos de condutores . : - WNiimero‘de cabos péra-raios - Nimero de circuitos - ‘Vio entre estruturas : - Tipos de isoladores e ferragens 2 ERECUGKS Tae REvisio ar TEROVAOS Rae OO ren ~ [Romer Nemes es 7 me Due a ADbre: : Coe Ney We ei am Qu. Tensées de Transmissdo ein Uso_no Brasil (kV) A padronizagéo das classes de tenséo, é.de uma convenién- cia evidente, assim como é inegdvel também seus beneficios para a implaritagdo de uma politica de interligagio entre as diferen- tes regiées e sistemas. A padronizagdo @ também interessante devido 4 economia que se faz devido aos acessérios, cabos, subestacées e principal mente, na fase’de construcdo onde os equipamentos, ferramentas de montagem, etc., seriam em nimero-menor, sem dizer que a ope- racgaéo e manutengéo, teriam nado s6 menos dificuldade em treinar seu pessoal como também a quantidade de material de reposicdo e reparo, seria menor e menos caro. No Brasil as classes de tensao de transmissao padronizadas MD - 13,8; 25; 34,5 kV AT - 69; 138; 230 kv EAT - 345; 440 (CESP); 500; 600 CC; 750 kV E, a nivel experimental, ainda em fase de estudos e testes: UAT - 1000; 1100; 1200 © 1500 kv. Estudos mais recentes, mostraram que a introdugdo de novos i padrdes de tensfo sé se justifics quando a demanda de energia | @ tal que justifique. a sua duplicacdo. Assim que sistemas com linhes de 230 kV,.deveriem passar imediatamente a $00. kV, enquanto que sistemas com linhas de 345°kV deveriam passar para 750 KY, - A sobreposicgao de um sistema’de 500 kV ao de “345 kV existentes de acordo com esses estudos, néo @ aconselhivel, pelo menes discutivel. Nos sistemas que operam em 500 kV, ha indicacdes para a adog&o do-.nivel 1.100 kV. em:sobreposigao aos mesmos. EXECUGAD or REVISAO Baar, RPROVADO, Roe ‘Nome: Nome 2 "| Nome: VA* [oom eae B 5 = ‘Pree, NA El tities of. Lt Trab. Ne 1 L ad str D99000 TI 23. Escolha da Tensdo Para a escolha da tensdo de transmisso, um critério usualmente empregado em linhas longas € © critério de poténcia natural, que diz existir, para cada tensfo, um valor dtimo de pcténcia a ser transnitida ¢ vice-versa, que pode nfo'ser,aquela én que as per as sdo as menores, porém & a vantajosa sob o aspecto global da transmissao. Sendo P [mW].a poténcia a ser transmitida, a ten- so-(V) indicada sera. vieVE a fev] Essas poténcias naturais varian com.a chamada impedancia natu- ral (%,) da linha, sta independe’do comprimento da linha e de- pende crandemente da configuragio dos condutores. A escolha da tensdo deve ser tal que o custo anual des perdas em fun¢ao da tensio de transmissao’ seja 9 mfnimo ~ possivel dentro dos padrées técnicos aceitaveis e com um grau de confiabilidade pré-estabelecido. Valores de Poténcias Naturais e Tensdes Nominais Correspondentes P/ Linhas de Transmissio ~ Circuito Simples eONFI-| 2 : " POTENCIAS NATURAIS EM MW cura ~ . . CRO-0E T 7 Fase S3Kv | 66KV | eeKv| Isexv| esonv [saskv | so0Kv] sooKV ° | 400] 27 lioe [13 | «x61 120 | 06 | eoo | - ee |seo | - + fear | eos 370 | 500 | veo | - "lt jee | - - - = | tes | 428] s70 | 080 firso | o e240] - - - | 220 | 800 | 670 | 1040 | 2000 ) - - recugHS [me REvisto Rube APROVADS Rube, i T Tones “Tame ae 7 1 = —— TT " AL. C' LD x. See Oi NER eg ae Pe an [eee oO 2 Ss El anaes = Fab. ne a E Sirs Z Na escolha de uns tensdo de transmiss. e de + @ inportante considerar as tensdes j4 adotadas nos sistemas vizinhos, tendo senpre em viste os problemas’ + principelnes °: as interligasdes ‘em tensdes diferentes. acarretades p 24, Custos Compara ¢ : . cw e oe Taansateato. . custo ReLative i PeRDA DC emeRets Miygs oe Texsio Wivel Economics bE TEMES Fie 62 Como mostra o grafico, a medida que o nivel de tensio & umentado, 0 custo relative ‘a perda é diminuido, pois é inversamente proporcionai -ao quadrado do nivel de tensdo.. Por outro lado, quanto maior a tensio, maior ser o custo fixo (condutores, isoladores, estruturas, construgio, etc.). Portanto © custo total da transmissao sera obviamente caracte Tizado por um minimo, que ocorre numa dada tensdo, o "nivel econdmico de tensdo". Antes de escolher essa’ tensdo, deve-se verificar se ela corresponde a uma capacidade de transmissdo Suficiente. Pare isso podemos verificar rio gréfico seguinte (capacidade de transferéncia x km de linha), que teremos eptdo a quantidade de linhas necessaria para transportar uma determinada poténc + Por uma distancia conhecida, ExecuGhS Ree REVisho Robe APROVABO, Rube Nome: AnTab. we i str. “iL [tinwior Be LTS” naw 2.5. Capacidade de Transferéncia Capacidade de transferéncia é a quantidade de energia que uma LT pode transportar por uma determinada distaén cia sem que a queda de tensdo.ultrapasse o limite permitido pelo equipamento das subestagdes (no caso da CEEE a maioria dos transformadores pode trabalhar com comutadores de até +108 da tens&o nominal): Ent@o, para manter a queda de tensdo num maximo de 10% deve ser diminuida a poténcia injetada na LT. AA queda de tensdo 6 diretamente proporcional ao comprimento pois a resisténcia do condutor aumenta de acor- do com o aumento de seu comprimento. O'gr&fico abaixo e o da pag. seguinte mostram uma comparagdo das capacidades de transferéncia dos circuitos de EAT e AT respectivamente (sem compensagdo de reativos) Comparacao das .capacidades de Transferéncia dos Circuitos Extra Alta Tensao (Sem compensagao série). 1900 1000 800 >90 . 300 600 700 1200 EXECUGAO Rote, REviSKO, ovr RPROVADO. Rabe Nemes = ‘Nome 7 LE 7 qi Date 7 7 Tete or ay eeePree, _N@ Trp. NE str, LEGENDA : + 230AV caso cRosaedK APROVADO. 1384V CABO HEN ma = A se ev caso new teupierofina, de Cole * 60% “ube | REVISAS ase deur ARKas A transferéncia de 300 MW.para uma distancia de 150 km requer quantos circuitos de: 69, 138 e 230 kV? gxempio: 1°: oo 69 kV 12 MW p/150. km logo: Cabo 477 MM «300/12 = 25 circuitos 138 kV 32 MW p/150 km log cabo 477 MM —- 300/32 = aprox. 9 circuitos 230 kV 84 MW p/150 km logo: . Cabo 636 MM 300/.84 = aprox. 4 circuitos Donde concluimos que, para a transferéncia de 300 MW para uma i distancia de 150 km, seriam necessarios 25 circuitos69 kV ou 9 circuitos 138 kV ou 4. circuitos 230 kV. Custos Comparativos das LT's para Valores Unitarios Conforme Abai. + Estruturas em ago ~ custos de Lf's/km (USx10%) icustos de su's (us) Tensio (kv) |circ. simples 69 cabo HEN 1x47 NCH 61 | 82,5 328,000 Cire, Duplo! Médulo de _Iinha 138 cabo HEN f 1x47 NOH 74,5 an 825.000 230 cabo i : Grosbeak i 1636 cM 134 1605 1.298.000 1 a , 345 cabo Rail 25554 Me. | 187 27615 2.600.000 440 cabo rai! 35354 cM 224 _- 5.213.000 500 cabo | : Grosbeak | 4x636 Me | 252,5 - 5.440.000 750 cabo, f . . ' Bluejay | 4x11 3NCH 7.806.000, Podemos notar que para o transporte de 300 Mi para uma distancia Qo Ge 150 km, com estruturas de ago circuito simples e 0 cabo indi- gado, se 0 tvansporte fosse realizado en 69 kV, seus 25 circui~ Oe cuggariam 150x61,0%25-228.750%hais 50 nOgulos de linha nas SE's 39%50-16.400, um total de US$ 245.1500 fosse om 1398 kV, seus 9 circuitos custariam 150x74,5x9+100.575thais 18 yéavios de Jinha nas SE's 625x16-14.850"hum total de USS 115.475t%e fesse: em 230 kV, seus 4 circuitos custariam 150x134x4=9.400 mais: @ ind @ulos de linha nas SE's 1.290x89/2320, nun total de US$ 99.720.417 AG -CL.J oO oO 3. ConPonremes Ung la Execugho REVISAO ovr APROVADO, Rien Nemes Rome [ata Dats: Z = wa= S585 wa web at ae pe eae Si a ida ye a SOT ta de —_ FURNaS - CEATRAIS. ELETRICAS: 5.8. Bs Componens7@s jog. Uma LT “34, Consideracdes Quanto aos Cabos Condutores Muito embore'o cobre tenha quase o dobro da condutividade dco aluminio @le nao é utilizado em linhas de uransmissao pois o aluminio — mais leve, mais barato e apresenta ainda outra vantagem que € ter o diametro maior, o que acarrete menor probabilidade de ocorréncia do efeito co j rona. 1 Exempio: Para podermos comparar, admitamos, que os condutores possuem as mesmas resisténcias e estejam submetidos 2 mesma tensao (observe o 1 niimero igual de linhas de fluxo elétrico). 4 +e Fis 6.9 ' . . . . . 1 A proximidade dds linhas de fluxo na superficie do condutor, .; permitem maior probabilidade de ocorréncia de efeito corona. | que @ um-sério problema na tecnologia de E.A.T Ble & ' causado pela ionizacZo da atmosfera quando @ alcancado uma | determinada intensidade de campo (aproximadamente AGOO; KV/m). 0 efeito corona esta associado com a perda da 1 energia e além disso ceusardé interferéncia nas comunicacées., - Para tensdes superiores 2 230 kV nao @, de fato, possivel, | usar um iinico condutor circular. Ao invés de usar um condutor! i apenas , @ mais f&cil utilizar um feixe de dois, trés ou! quatro condutores, por fase, espacados cerca de 45 cm, ' | | entre si. (Fig. 6.10). us 1 \. A ee : GENTRO DE TREINANENTO DE GACAREPAGUAY CTV AP,| | I | \ | i | 1 | | 1 | ‘| | | ' | ; | | | | \ 1 | | \ 2 i+ I Para as bitolas em uso (até cerca de 700 mn2), ndo’é pritico utilizar condutores sdlidos. © mais comum & © cabo: de aluminio com alma de ago (ACSR), que consiste num nucleo (ou alma) de fios de aco encordoados, responsavel pela resisténcia mecinica, envolvido por coroas de fios de aluminio Superpostas, encordoadas em sentidos opostas. Esse- * encordozmento evita que o cabo se desenrole. A disposicao em coroas.torna flexiveis até mesmo cabos de: grande secgao transversal. 0 niimero de fios depende do niimero de coroas e u metro. .0 nimero do fato de serem.ou nZo todos eles do mesmo di’ “total de’ fios em cabos concéntricos nos quais todo o espaco é preenchido por fios de didmetro uniforme é dado pela lexpressio: . Numero de fios (N) = 3n? +°.3n’ + 1 onde N @ 0 niimero de coroasSineluindo a central, constitufdo por um dnico fio condutor. . : p—+— FIG 6.10 teenporn mere iente ey | |FURNAS - CENTRAIS ELETRICAS, SA. . Fost : Condutores’ em liga de alumfnio © aluminio; em liga metalica’com outros materiais, aumenta consideravelmente sua resisténcia mecanica. Essas Yigas podem também aumentar consideravelmente sua resisténci & oxidacio beira-mar, © corrosdo em regides de atmosfera poluida ou a Seus filamentos so obtidos pela extrusao de uma cape de aluminio ou de. cobre sobre um fio de aco de alta resisténcia. Seu emprego em linhas de transmisso como cabos condutores @ limitado a situagdes especiais em que so necess4rias pequenas segdes de material condutor aliadas a elevadas resisténcias, mecanicas. Tem, no entanto, largo emprego como cabos para-raios e em linhas de telecomunicagde € mesmo como condutor neutro em sistemas de distribuigio urbana ou rural. . FIG 1.9 consvrones asaiowio ecooremecLe CENTRO OF TREINANENTO “OE GACAREPAGUE™ ETORT ZOVv oO Se, FSQuas - CENTRAIS."CLETRICAS':S.A. ; hy [fo wise. 7. Cabos MALPAC' , S&o cabos de aluminio com alma de ago lisa (a Sead _dos fios € trapezoidal). Abvalats, a FIG 1Jo cane atric -- Condttores tubulares ou expandidos A fim de reduzir os gradientes de potencial nas: superficies dos condutores .e, com isso, aumentar o valor da tensfo critica de corona dos cabos, foram introduzides diversos tipos de condutores empregando-se materiais diversos, designados como expandidos. So obtidos com enrolamento de fios de aluminio, sobre o enchimento, torcidos em sentido contraério ao da alma de ago. SHo usados para dltissimas: tensdes e permitem obter didmetros maiores com menor emprego de material condutor, facilitando o transporte de energia com ‘redugio das perdas de energia por efeito corona. oon Sod 8886 FIG Ltt casos expanoioos CENTRO OE TREINAMENTO BEUAGAREPACUAY CTV?FURNAS = CENTRAIS ELETRICAS S.A. A figura 1.11-a @ um cabo CAA expandido com didmetro externo cerca de 154 maior que o condutor CAA de mesmas caracterfstic 's elétricas. .Existe entre 0 cabo'de ato ‘(alma) e os fios de - aluminio (condutor) um material de enchimento nao met@lico. A figura 1,11-b @ um condutor tubular oco de cobre expandido. O'uso de cabos geminados (mais de um por fase) reduziu grandemente a importancia destes cabos. Cabos de, aco galvanizado : S80 emprégados como reforgo para cabos de aluminio ou ligas de alumf{nio, constituindo seu niicleo. Em linhas: aéreas dé transmissio so, além disso, empregedos como cabos para-taios, destinados a intercestar as descargas elétricas de origem atmosférica que, em sua auséncia, atingiriamos cabos condutores ‘de energia, e como élementos estruturais para reforco das estruturas (estais)... Tipos mais usados’ em Linhes de Transmisso 0 tipo mais comum de cabo para linhas areas de transmissao € constitufdo por fios de mesmo jidterial ou materiais diferentes dependendo das caracteristicas eitricas © mecanicas desejadas, colocados em'coroas superpostas, encordoadas em sentidos opostos. Esse encordoamento evita que -© tabo se desenrole e faz com que o raio externo de uma coroa Coincida com o raio interno da seguinte. A. disposigZo-en coroas torna flexivel até mesmo cabos de grande secao transversal. : © niimero de fios depende do niimero'de coroas e do fato de Serem ou n&o todos eles do mesmo diametro. 0 niimero de fics en cabos concéntricos.nos quais todo o-espaco & preenchido por fios de diametro uniforme é dado pela expresso: us mide pros Ke ne de corns Ne BROKE ode CENTAG DE TAEINANENTO OE UAcAnEPROUE D791Wye . eng et 3 4 FIOWAS + CENTRAIS “ELETRICAS S.A. . “ . Y i | eyeshple de conde ters - cddigo: GROSBEAK (bicudo) - ‘cabo CAA, composicao 7 fios de sb : ago e 26 de aluminio, com uma segao ‘total de 374,8 mn? bitola 636 MCM diametro fio ago : 7 x 3,089 mm . diametro fio aluninio : 26 x 3,973 diametro do cabo (nominal) : 25,16 mm peso do cabo (nominal) : 1,302 Kg/Km. ) carga de ruptura (Classe A): 11.431 Kg resisténcia elétrica fem CC a 20°C: 0,0879 ohm/Km - 1 . eho enoatear Fig 114 As caracteristicas dos condutores de aluminio e aluminio aco, So especificadas no Brasil pela ABNT, ‘através das normas EB-219 “fios de aluminio-para fins elétricos" . EB-292 “£ios de ago zincado para’ alma do cabo de alumfnii EB-193 "cabos de aluminio (CA) e cabos de aluminio com alma de ° ago (CAA) para fins elétricos" CENTAO OF TAEINANENTO BF JAGAREPAGUA- CYUPT AD.Side oS Bgeelha dos"Cabos {6 ss Os cabos condutores predominantemente usados .em LT como j4 vimos,sio os cabos de aluminio com.alma de ago (CAA) Estes cabos sao fabricados com proporgées diferentes. de: aluminio-acgo para uma“mesma segao de condutor, podendo possu. diferentes resisténcias.e custos unitarios. Nesse Caso, deverio ser feitos estudos comparativos para a obtengao da situagfo mais ‘econdmica. Um exame das caracteristicas das LT's de EAT ‘em operacio en . diversos paises, nos permite densidade de corrente dessas na Europa, -indicou uma faixa dizer que,com relacio & linhas, num levantamento realizi. de 0,6 a 9,8 (A/mm?) como mais; econdmica para linhas operando com sua poténcia natural. Servem como orientagio para cabos C.A.A. 69/138 (KV) Secgap 150 a, 330 (~+4) 230 (kv) on 300A 500. (reap) Para: 380/420 (kV) secgio de = 1.200, (mn?) 500/520 (kV) -secc&o-de = 1.600 (mm?) 700/765 (kV) secgao de = 2.200 (mm?) nat ® Obs.: Considera-se a soma das reas dos subcondutores. Normalmente, para a escolha de-um condutor, s&o cénsiderados dois fatores: o fator técnico.e o econdmico. ° . Sob o ponto de vista técnico, o diametro minimo e a composigac do feixe de. condutores,séo estudos do efeito corona. \feralmente determinados pelos Por outro lado, alguns fatores econdmicos s&o analisados,tais éomo - “Gusto do investimento na linha - Perdas resistivas -| Suporte de reativo - Compensagio derivada - Avaliagio da reatancia e capaciténcia da linhe to Disposic&o dos cabos condutores Quanto & disposigéo dos cabos ha dois grandes. grupo ay ‘DE TREIWANENTO DE GACAREPAGUASETIRT) . ae Linhas'scom disposicio ‘simétrica. Os-condutores ocupan os vér tices de um triangulo equildterc, estando assim, igualmente espacados entre si e ha equilibrio de induglo nas trés fases. Essa disposicgao & pouco usada. (Fig. 1.15) . . Linhas com disposi¢ao assimétrica . nd As dist&ncias entre os condutores nao sdo iguais entre si, |. “Blas se classificam em: 7. Triangular assimétrica - fig. 1.16 - Disposicao horizontal - fig. 1.17 - Disposigo vertical - fig. 1:18 Nessas nfo ha simetria elétrica das tensdes." Fig 148 o1srosicho. raamevtar tsar iho. rRIANoULAR RICA, orsroaighooventicaL FIG 16, . : Fig 8 BFIOOt a ¢ i [NS através das cadeias de isoladores, que os mantem isolados eletricamente da mesma. Estas ‘cadeias de isoladores, que deperidem da tensao, devem suportar tanto as solicitagdes mecanicas, como as elétricas. As solicitagdes mecanicas a que est&o sujeitos os -isoladorés,, so de 3 tipos: verticais, devido ao péso préprio dos . condutores, forgas horizontais axiais, no sentido dos. eixos longitudinais das, linhas, necessarias para que os condutores sé mantenham suspensos sobre o solo e forgas horizontais transversais, em sentido ortogonal {aos eixos longitudinai linhas), devido 2 agZo da pressao do vento sobre os. préprios cabos. As solicitacdes elétricas sao: - tensZo nominal e sobretensdes em frequéncia industrial - surtos de sobretensio de manobra, de curta duragao que podem atingir‘de 3 a S vézes a tensio nominal entre fase e terra ~ sobretensdes de origem atmosférica Os isoladores utilizados para linha de transmissio geralmente S80 do tipo susperisio, concha-bola, com corpo isolante de porcelana vitrificada ou vidro temperado, sendo este dltimo © mais difundido, estando em estagio experimental, novos” isolantes & base de resina. plastica. - Como ilustracgo, temos abaixo um isolador e suas parte: cawpiwuta renne WATERIAL GALYAKIZADO CONTRAPInG LaTio ne cAmaoa oe, te [oS areanen agence HROLADON DE VIDRO PAR UT's Esses isdladores sao dispostos em cadeias de suspensio, podendo ser cadeias em lou V, simples ov nao, dependendo principalxente, dos esforcos mec&nicos considerados ne projets. : LO das *Pee ast : "FUOIAS = CENTRAISSELETRICAS S.A. * 3.10 y oO oO. o . oO . 5 3.4. Cadeias de Suspensio @ Téma fungao de suportar os cabos e transmitir 4s estruturas © todos os esforcos destes. Sao conectados 4 estrutura por uma manilha ou cavalote, © ma parte inferior terminan em um grampo de suspehsdo que ' abraga e £ixa o cabo. mee Em fungdo de estudos técnicos ¢ econdmicos existem variados ' tipos tais como: ‘cadeias em I, simples ow dupla, em V simples “ ou dupla,simétrica ou assimétrica. Nas figuras 3.21 a 3.27 sio mostradas varios tipos de cadeias de suspensao.. Grampos de _suspensio . 5 Tém a finalidade de prender os cabos a cadeia de isoladores > de suspensdo. Sao fabricados em liga de alumfnio ou ago. Os “\_grampos convencionais sio constituidos basicamente: da calha, que deve se amoldar bem & curvatura natural dos cabos e da telha de cobertura, de comprimento inferior ao da calha : (€igura 3.19). Existe no mercado’ um outro tipo chamado grampo! de suspensao armado constituido de uma sapata de aluminio que prende um coxim de neoprene que abraga o cabo e entre um e outro tem varetas de aluminio fixando o conjunto, ‘figura 3.20! FIG 3.20 GRAMPO DE SUSPENSAO ARMADO FIG 319 GRAMPO DE SUSPENSAO MULTIARTICULADO ‘CENTRO OF TREINAMENTO OE GACAREPAOUAs CTOPT Iwn nee en ee oe ee ee ee BS DO-O-0-0-0 a ee FURNAS ~ CENTRAIS ELETRICAS SA, 3.1L Lo _sowa | | | (a) | l cOMCHA OLMAL’ Figura 3.21 - a. Cadeia em I-230 kV ~ 1 condutor por fase. b. Arranjo de suspensio de cabo para-raios. CENTRO OL TALINANENTO OF GACAREPAOUL- CTEPT 2:2;c Doo oS ot FURNAS:- CENTRAIS: ELETRICAS \S.A. IAD zad Em cadeias.de suspensé para’ dois ou mais sib-- condutores, Ex.: cadeia-suspensdo para trés- subcondutores. 5 [onauro or eusrexsio eALARcie ov sue0 oescniglo 2 ou . 3 _|ioiaven oe comcna-vora pce | + _|eoxcm canto rire ¥ € 7 Jona eanro two ¥ . Jamincuna ve VERaALnée® PRE-roinmanoe Fis 2.84 ‘CENTRO OF TaEiMANENTO DE sAcinEPsGUA- eTIRT A dinmrerits fovin gioco pada, feeb eget fives : = tnrde Untak le exeredter j des totter pir olthue — a BO Condos j _ beeen Tete tee S fats 3 6 Pongés dames slowly 2 ronan a ee peice Cis Fit aa EE GE ditimeie, dots oo de Pane Aura ete bo, gix foo ce pobin my IS oe fobrte dbrminonts an coer . bo whos 3 wok - een VRamekoin ? og6r de Vee pobre 6 Cobre x Jeylcor~ . wo atinn He Prxagcs, be coupe te ve dvegdr wormed “a UUnbie , Songetr dee 2 eptatantit - ag tort oie LrgcbSlinatn ? Gemnppentlirg Porras Crag ctudinen ole bdo cabos oe bron, a he poke sobatomnnte 5 “ eats, ds = pee jap da, oom abbas foo tude jconptn mecizareneio brn porate ole. pon om oats Cobre ‘ oe A ipegtn Uirteswans 0 lerifeagin deo apn ten Gute pe fumes wm LTH . hea Oo Exranaesy pe Suspens ee, ivpeetonrcton fom Coe ton She tale eDomede de “ttntanos de prude Eendhet Pe Uartrcionrader peng a dew on we £ Arnos ce oo lie wPenetoR en Once he x toyeupedo. a pres Radbertiectacio cle y ferent fe bnrtn- oom dg trprrcamnicte obser Loran. « Aalnaginn ten Ong: Sk inane ap aad GLa ge a ME ES ee Rstmurenas de Denwagho i abla, expen dh de dirsorag Se eon back Ce DE icmscnce a Esnenraras De Thansposiex ou tomghs, pe Anse. 8) Fim de pertrtinccn doo erbuabenos 1” —_ Use polar fe pridineda Came ane ee poe ipo a ahaa pac Got icone “a pomna qa a Se pire oe ahs Sota: tte beware ¢ botrntanoe ont perrtiatins barmenition Thole spep Oi, sin ¥ Set wm | sep Memes Figura 2.5 Estruturas euteperinntes: (ah aids: () flexivel; [e) semiigida.9 oO Bhan mre hetrntn%e tor “etrcbowes “bn oe Propecia POLE hee 0 ora he Spoon hols - s lise 4 epee Lo-pens e Se ete a ee At, Peck se oben Cemsliwude muematen ee panei patben it tela, tenanoln emle ba age conbrn parol v fe igtoncia. fay oe 2 ya de Sn ine p EE te Prepon pdr tinrrrtnte: pr foo words ao Seatiner “Omak « hOQ2II9. Bed, age Lf gincode 2 % anate om of po eh Hees 2 | a woke Uecemohsa & Ctstetiuna be fra prin) ce! Peis (oe fooe: 4 pin ~~ Gara Cmfprntnten me Tin kde “ona Vivo; 7 ps. naa fond tabrpigadas ney detain, , toy Germ amotiadmase, i ge BUR TE pre Oe ng aa. DO desu dnote de. Lpunneat hy aan cbc, CP titan Fe whe Calpatne dee . © de pangpns fon downs Ciba 3.6 Esruro ¢ Porro 243 Fuvnegses Gincbrtnte © Bijgn de temime an Inpro nner Limba de tonowinie Manian eneidnandbninhe pre poe wenger merge aon owwgoey i oriat © bh, AL poles. _ oof 2 Son a en,~3500% Baud 2 the fore be bee cadandie pure o greta a ch’ Songun aoe bho. oe Tine. Vex fig. 2614 Ey Se uthan fy. 3.6.0 ponders Seago ae aad ty Lilie ce ce Seda PB Re Peter om Goi vigoe vgs € Fig. BGI Esquema da gree. b) Fandagie ton Coreinte A (eho om fucEccade) oO - (pe fore Uneaten te toned BO jawpelane. Crete dla vation wraminn of : pe WR ME be eal Gage cea se © fogith oe bere wm Goilice, 8 S E RO Oe a Ne see ©) Fandeger pm bbb ( om Airarce Gxcet) D Finn om ecole con om ibe t °% a br ecfiter, (Komtinn ole FO Crm pone pote te reigns eee) oe d) Amcresin om prcben oo a nada on Bo nab oa eal Tanase Jones (OBE 2 neconste ‘ oebe Jomo Peete EEE We Gunny oh vt oldman. View hp 365. ©) Fundagiy tor tohacr Rare frneer ae borne rrr Brete. Viv fg. 2.66 SO3B 5.3.6.4 Fundagto em brocas de concrete, Fa 3.6.5 Ancoragem ern rocha Fe. 3.6.6 — Fundapdo em estecas. Akin darras phen re ntile peter by. anton Pepidnete , a fds Pasamclngir ton on. reypee ok poke ole parle rm ppeduona Jortfuncdsdlede 2 dno Prbntliadss — goons Fmimry ern “eseditiin “ aumanite Oncbrterccten stom tnerter com formbhditts oe tree tra, fandegtn rebrrgedis com Oncrepinn dn bee eget uw “ a, 4 Sgt CT), tembard te O « Pana or Ble hen frmolegie dine ‘am realign pore wifey te sguieden LCP ce foe de pike pce” om rbtiéle way perdapinr ' 4 trtissls ce abr foe ptobigectes Fr dei Coctnyple Yoifeagin de Omartontnt de pra fra (duern ee att) paar oom . (Omrperconsetedatna.) Sm (Pad, edad) Pe (Bde + Y+ feeble puch se) Lse)ys Pe (1356 G30» 414 USS)s yo nk or) «theo 20" + Snpebndie Coe di tomas PH 4662 bel Conmmerne Vearicste Stuoapcucr, une 26 Sawangys VER tate Sos . joomete xe Prine dn pats geben Se TER ag ohh SIGE yet Mliak eng nal wt7 one Ne c Looe oO Ie rece f o iS ® [Tree Tr. NP a - st ny A. Noes BEcighs co REVSAS Bae APRBVABS CE Nome: None T Dues Dans 7 1 a2D9909- [Sn Tiles Tea, NP i Ae NORMAS [1] ABNT: NBR'5422 ~-Projeto de Linhas de Transmissio de“Energia <1 Blétrica; [2] ABNT: NBR 6118 - Projeto ¢ Execucdo de Obras de Concreto ar 7 mado; [3] ABNT: NBR 6122 ~ Projeto e Execugdo de Fundagdes; [4] ABNT: NBR 6123 - Forgas Devidas ao Vento em Edificagdes - Procedimentos; * [5] ABNT: NBR 8681 ~ Agdes e Seguranca nas Estruturas; * [6] ABNT: NBR 8800.~ Projeto e Execugo de Estruturas de Aco de Edificios; * (7) ABWT: NBR 8842 ~ Suportes MetAlicos Treligados para Liphas de Transmissio - Método de Ensaio; [8] ABNT: NBR 8850 ~ Execugio de Suportes Met&licos ‘Treligados para Linhas de Transmissao; Execugna Roe REVIGKO Rawr APROVAGS Rabe, A Date aa) Date Lo Aautedes sopensoies sump se topon avsirtzetnaa as epansiioy eoustig ewion — We ensiiey eis SHEN WBN Lap oeesususns op stu oanNorei ey ° awiuisnam saverwvan 3 svoIopL sexuoN 30 “vig o70ULaH ‘vurstisvea ovavigossy = LNav 30 TYNGIOWN viNgisi3 seoige styuy] sp optn20xa @ Siafo1d op sopnasg ap one speprouniarg ap sowUl s}oxjt snuedeS e opoUI 29 A> Ode e JoLuzdns opu @ AY EF 9p Ewa “esey080) 2091)9 J0[8h "ewhrpUs OZsUN wOD coLNIpIO eYSloUR op ogUSUER ‘ap s2asp2 sayy ep ora[ord 0 exed sto1s9q seghipuco se exy BULION H353 fb OAILEPIO L <— ‘cqucaapzopepop cauewernn a cpsuoyqo xed sagtepuowioray — 9 OXINY avuoyquie eunseseduin sp sopep ap c1usummwen 9 opsipazt ~ 3 OXINY seins — v OXaNY ws'0 souodosce op eatouurxesdy YL ‘vps op azedunr) EL ebucindos op waxes ZL saison2s] LL ebueinfos ep sesemsia, euusesiny soaupaaua c03s0}59 segtepun; » souedng, suvienay 3 eu0pejor} soyes-ipd soxpa a sasoinpua som soghaios o sonyijoromow sanauiyieg exSojoquus 9 sagsuyoq sare wuowsydivos sowvauimap ro/9 =3110N) ‘ons! ote yosiurvala 335 olynins s9/avW ewuowmps9o.g A 5 —= yowsgia ul savin | ataat an | AUN 10°00 aa Sv3UaV SVHINI 30 OL3POUd ¢—“auicdns oe snquaoe(pe soa sop eoyipwaLe IEW (eulodns wn ap) cua op o8f, 12 "889 9 299 “L2b9 “ZLv9 ‘rove ‘osvg YEN sewOU soqod soperuaweldinod ces 0 Lee FE 9p sopluyap ofss0 eusioN erseu sopezytan sojoqusjs 9 sco]uap1 s0w191 20) vino1oamis 3 saQdINIsaa € eauraiae1610U9 op Omsunuen op seoipe soyUp op ogbeoyynuopy eied optexjeuIS~ pose YAN. eoyayjaeiB.0u9 9p ofsstusues ap coupe eyuy we euerJoKpe Op osdezeUIS — OLzL USN ape ogSadsul ep eaued -ndas p eisjn woo opssjusuen ap seaupe seul! 89 OB%e2//EUIS— SES9 BON sedeaeuls 2 ‘sagbepuny ep opsnooxa @ ersfosd— Zz19 UN: ssepispuny 9% ‘21speo ered sazopejos ep servesBiiuy suatess9} ap so1NDy} A BOLL HEN 'J0q}-¢49U99 1eBuD ap seyau0d wed suYlIdND — ZOLL HEN ‘onp odin sazopejoz| ~ GOL YEN. suas exe ap oxderseqns 0 seauje seyuy esed o1p;a no euejeo.0d ap saxoprjos| ~ gyOS NAN "Ze09 EN ‘ogsuat xe eaixa 9 6esuar expe ep 4903, seasogns 9 ogssuisuen op sexu e4d seayuapiones £Us6eI94 — S60L YEN soiopejos, esusbouay 2 2ouigja eSs0us ap ogssuusuen ap scaige seyuy exed sojerespd soqeo ap osuawweuojsuoW) *atelustssosn 9 sowisfozuau ‘s0qe9 “soyueu ‘s]e1s9 exed "Sopeourz “ode op soy 9p seU}e0P109 ~ GOES WN es espd soqen tied ‘sopzoul2 ‘ode ap soy ayes ap seuleopsc) — BOGS HUN ‘ogssjusuest ap seyuy) Wa iyo ofed op eiuawieduE| a c}ssnUEW~ GEE. 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sagt/zzvsuaN ve aftexssaren op sovs(oud ap opSmuassidy ~ BL VUNOIS 37 NBR5422/1985 Soma. PP OOK ngR-5422/1985ojsjesed oiwaweyuiwies woo seyuly — oEPinies ep exiey—1z VUNDI - i ‘aiuewyeapsan sorsodsip soioinpuoa — ogplaiss op exiey —0Z YUNDIS z 4 ma 1a PE ‘siuawjewwozyoy sorsodsip sesoinpuos — ogplaiot ep ex/e4 ~ GL VUNDI \ segi/2bsuaNn ee | 73 MOA d manne nnw een n es.(90) b1pau eimesodwe) ~ ez YUNDIS iv sael/zzvs wan Suesn6os ap exiey ap ezadu esed ewtonbsg — 22 YENI YINVAS Sa III TWNIGALIONOT Wawaa mM SR NCR CRI me A OM OM,euujw eumesoduie ~ gz VENI (o) ppt owxpus eameredwos — $2 YUNDIS ‘S66L/ZzvS HEN sagi/ezvsuaNn oS RARER ERARBAEARHAARHRARAABAAAAAAREASLAEA(2) supp sowjus sesmesaducr sep eIpgw — Zz VERDE oy ‘SeeL/zzrSuEN ewipxpus eamesoduio, ~ 92 VENDIS segt/2zvS- YEN Ae) 4 eo pt + “at Ih Sete teh aan Ca =e } 4 Amn meen een eee eee ecwnwawnvwe o‘¥L61-0561 ‘239109 ap opoy ‘1836 ou stori95] op o1uoweedeyy, (28/198) 13439 CUNIeIOY 186110 (1) 1 (74H) joquin ap eonsjaert0 opsinqinsip ep eye onowpiey ~ Gz YUNDIS 4d epepysoSnu ap nesB woo ovesie ~ eunye ap wi ope ° ‘IW OL :eyppW! ep opSesBaxU ep opojiod. ~ a Sa61/220S aN ll8€19 OU se00195) ep cquoweode yy, (28/150) 7 vest (5/4) 1U9A op ea1599 opepo|eA — az VUNDI ep060129 op ous - sour 0g: seei/ezvsuan ~ 79 OxaNV/ (09 «9 (4) owoxes op opoyied wn eed (2408) ewwyus emeseduin ¥ L-8 sawyxpus seimesediuer 9p ogsinginsip ep oF 09) slenue sewxpus seamesedusoy een = XP -apuo) Py ggg 4 PU = POH, Sp p208 "cove “eySojouoereWy ap LeIpunin OF ‘adsa soo|699 soujsnbes so Wepuare anb se3iBo}01001 proud 105 wakop 18 Op eumesodUled ap SOPEP $0 I-68 -27U2610 e424 SopeD, agbense ap san SLNAIGWV WHNLVYSdWaL 3G SOGVG 3a OLNSWV1VuL 3 OydIGaW — @ OX3NV 8 OxaNy/ ‘PLBL-0861 ‘832109 ap opo}24 019] OU sEOEI9S) ap oaUeWeSdeWL, (28/158) 1343 (7s) jequing 9p eonsyrerse opsingunsip ep oq oneweieg — OF V¥NDId 8 epepisobn op nes® wo> oussiar - ‘eamgje ap uw oy © ‘anu 0} :eyppuy ep ogdesBaiu 2p opo}sad oy Se61/22ye NEN segt/ecvs WEN & 38 HRHHETATLETLE LLL ELELECEKE KEL ELL LES“010s op opepssobns RuIW OL ep ogsesBarwy 2p opo}sad woo) joseide anos & opssaidxa y ¥'ZD rogesaidxa s1uinBas ojad ep 2p 9 soinujw o} exed “Ol, ap ogdesssiut op ojeniaruy op ogse1s09 Y ETO o oor oo. oo ow ove ee or yUalaJp ofas (A) cIUBA ap sapeploojon sep oPSuaIGo ap eimje & OFED Z°Z-D is Sast/zys wan "ue 0Z sovaU! ojod auesnp IP e5-9N9p O56 OIE 1 siuemp sep Ba, sienue sewixpus oven ap sapepiaojan sep opsped-olrsap) = No | owior21 9p opoysed nas 0 ‘adns 105 oun op apepio. = lequung 9p 1 (7A) OLN3A 3G VoISyS 3GVGII0TIA Va OYSNALEO 2-9 ‘ewsow © a1qos eum ‘ens op eprososce ‘opSeourp3 ep eanaje'ep apereuse jenBy epewios Jos nap ep “3999 eoyjipa selje ap ewi> we opeiuow s9anse ojesBoWeUR o opuenb (q E3J04 ons @ so|nopisqo sop elpyus eunate ‘sopessoa ‘soqas) sume euenbod op ogbei06an owen souanbad se 3u8 3p spnesie SepIIqO Jes Wend OWUBA Op S6gd—1IP 8 sePEPIDOIaR By O1N3A 3G SOGVd SOG OYSNSLEO 1-0 OLNAA 30 SOGVG 3G OLNSWYLvuL 3 OVONALGO VHVd S3ODVGNAWOO3H - 9 OX3NV ‘S861/220S HON oe va) “PSSVSSSSSSHSSHSEHHET EEE EEEHEEE EHO HEEE:VIO OTH ONSA09 “omayiseig ooLngp (rou 9 soup ap OpEySY 9p EUEIIN0S ewiaqsis op apeprit yei99 seul op eongBueug eIyuEdWCD o JOUTOUre JezIHN wressod SIWEO sopo} onb ered opurioqe|a ‘outeqen assep opedioned 19] ap wsoymNaso as-ayas BwaD eq “eoLNg] BIgioUe op OvssTUsuEN 91gos OBSEZTTBULIOU op SOULIa} Ue ‘SOpLAToAuasep sasyed sop qn ou [iseig o ered eBeA eum sued ORA onb soyuoumpacaid: ap aligs BUN NOL seNO|ISeIG SCOUT SEULION op ROURI|OD W Pee eet ee /-SBOIUD9} Porat ec Ee ete Dit PE ite te A egzei= “Ay BEF IRD Af A Ans a A gyo— =v :opuse wR SHO b= v0 2. bs lus-bery Sp=tn 104U09 e319) 198 anap opofasep oUsoI2! ap opo).ad 0 exed 8A op ogbes00 Y (1) ONHOL3Y 3G OGOIUAd OG OYSHYOO £9 A + ovw (Moree 1 8.01 284 .G0A ap ogduargo ap [2904 OP 010s 8p spend ap au Ys prot, (0F'WOr ‘se6t/2veuEN ra 0 8 PROPS REHHEOHHP HPP HREREAREEERHK TELE!orene 2 HX naan S- Ereirercos Ecpe csr: capa Bl ‘De Rearrrayere EXECUGAD APROVADO an REVISAG.we L ELL 61, Perdas de Energia em Linhas Aéreas de B.A.T. Consideracées Sobre Efeito Corona. As perdas de poténcias e consequentemente de eneicia nas linhas de transmissao podem ser classificadas em trés categorias: - Perda por isolamento imperfeito (corrente de fuga) - Perda por aquecimento dos condutores (efeito Joule) - Perdas por efluvio (efeito corona) As perdas por isolamento imperfeito, devido 3s correntes de fuga, s40 dificeis de serem previstas em projeto, pois podem depender de varias causas como: condigdes climaticas ou atmosféricas, os verses causa’ omens — sujeira, acumulagio de pé nos isoladores, poluigao, salinidade! e mesmo do material, forma e tipo de isolador. Estas perdas localizam-se particularmente nos pontos de sustentagao dos condutores, ov seja, é causado pela dispersio de corrente nos isoladores. . | As perdas por efeito joule so devide 4 movimentagao dos | elétrons (corrente elétrica), quando estes se chocam contra as outras particulas do material (elétrons ou dtomos). (cinética) dos elétrons em calor, aparecendo entao um aquecimento do condutor que € percorrido pela corrente elétrica. : Estas perdas, denominades perdas por efeito joule, sao possiveis de serem calculadas,pois elas dependem da intensidade de corrente a transportar e da resisténcia que oferecem os condutores, de acordo com as conhecidas férmulas: : : i Estes choques vo convertendo a energia de movimento ; = 12. R (wetts) para‘a poténcia e = I2.R.t (joules) para a energia, sendo: corrente em Ampére (A) - . | = resisténcia em (2) ! = tempo em segundo (s) ~ - om ete " Como vemos, a perda por efeito joule depende, diretamenté, do valor da resisténcia, assim sendo, para atenuarmos esse efeito. basta diminuir 0 valor desta, o que & feito como aumento da , seg3o dos condutores. s ndutores 24 . : |Pex eee Logicamente deve haver um fator de equilibrié™entre o aum iio @a segao e consequente aumento do peso-e custo do cabo conforme grafico “custo comparativo em fungao do nivel econdmico de transmissao" (Fig.: 6.2). Lf i As perdas por efeito corona, se manifestam com fendmenos de luminescéncia (emissZo de luz azulada) ao redor dos cabos, em determinados pontos ou ao longo de alguns trechos da linha, acompanhada de um zumbjdo particular (semelhante ao ruido de fritura) eda produgao de gas ozonio(caracterizado pelo cheiro ée alho). Este efeito @ devido a ionizagao por choque das moléculas de ar que comeca a efetivar-se ao‘redor dos condutores deyido ao alto gradiente de potencial em.torno da superficie dos mesmos. 0 efeito corona @ acentuado’ pelas condigdes atmosfiricas, umidade, pressao'e poluicao do ar, neblina, neve ou gelo, superficie do cabo rugosa ou’ suja, e também quando o diadmetro do cabo condutor @ pequeno comparado com o espacamento entre condutores. Alta Tensdo, pequeno diametro de condutores e pequeno espagamento entre eles sao fatores que contribuem para que o gradiente de tensdo provoque este. fendmeno. . Quando se projeta uma linha de transmissao, 0 efeito corona deve ser previsto para que se possa reduzir as perdas a um minimo Usualmente para uma linha trifasica operando em condigodes normais, essas perdas nao deverao ultrapassar 1,24 kW/Km de LT. * Também deve ser considerada a radiointerferéncia devido ao’ efeito corona, por vézes de maior importancia que as prdprias perdas na linha. Essa interferéncia se da através da emissio de ondas ou pulsos eletromagnéticos provocando ruidos na recepgio de radio e TV, bem como interferindo em Linhas de Comunicacio. 5.2, Interferéncia em Sinais de Radio-e TV, Ruido Audivel Efeito Corona Com o aumento do nivel de tensdo nominal das Linhes de Transmissdo de energia elétrica as perturbagdes consequentes de sua implantagdo tornaraz-se mais acentuadas passando a abranger o campo da audigd: numana além das interferéncias na Tecepcio de sinais de radic e TV. 82ee i : i i | i i FemeS © CENTRAIS ELETPICLS S$ fipure abaixe, vemos os efeitos do cerona: . COROKA, RADIAGAG. ELETROMAGNETICA [es ] Nv. [ax] [ar] pve Esse fendmeno € 0 assuntd que maior atengao vem merecendo ao longo dos encs & medida que as tensdes de transmissao aumentan. © contrci€ aessas perturbagées, usualmente divulgadas como “Raaig Interference" (RI - Interferéncia em Sinais de RAdio), “Ty Inzerference" (TVI - interferéncia em Sinais de TV) e “aubable Noise” (AN - Ruido Audive] , pode ser feito através de 4 da Linha de Transmissio. ume concepgac adequada da geometr: anifestacbes do Efeito Corona Quando presente, 0 mesmo se manifesta fisicamente das seguinte: maneiras, para o que dispende energi ruido caracteristaco - semeihante ao de fritura; - formag%o do ozonio- com seu chearo caracteristice de alho. km presencga d'agua forma-se 0 Acido nitroso (NHO,) que ataca a superficie dos condutores e ferragens; - radiagZo luminosa - formagao de um halo e tufos luminosos de cor azul-violet: - emisséo de’ ondas ou pulsos elciromagnéticos. provocando ruido na récepcao de radio e TV. beeycenss « CENTRAIS ELETRICAS $4 i Interferéncia em Sinais de Rddio 0 espectro de frequéncia do radio ruido provocado por uma Linha ge Transmissdo @ tal que o ruido afeta principalmente a faixa de| grequéncia de sinais de radio em amplitude modulada (AM). As outras faixas, dé frequéncia de comunicagio (por exemplo ®M) nio s20 normalmente perturbadas pelo ruido, a nao ser que o radio rufde seja consequente de uma ma concepgio da ferragem da cadeia dos nos cabos condutores da linha. Esse é ou de defeitos locali um dos motivos para se preocupar durante o langamento dos condutores, em no permitir que os mesmos sejam arrastados pelo terreno. ° inais de TV Inter: ATVI @ fendmeno que ocorre normalmente em condigSes de chuva. Os problemas que se tem conhecimento no campo das LT's EHV, limitan-se As areas servidas com niveis de TV muito baixos (com excecZo dos’ problemes particulares* consequentes de ma concepgao de ferragens de cadeia ou de defeitos localizados nos cabos ‘ condutores da linha). Ruido Audivel Igualmente ao caso do TVI, o AN & um fendmeno que ocorre normalmente em condigdes de chuva. ‘A ocorréncia de efliivios corona se dé mais facil e frequentement! “devido 2 formacdo de gotas d'agua na superficie dos cabos condutores, o que provoca a geracao dos ruidos audiveis para os seres humanos. Efeitos Eletrostaticos e Eletromagnéticos nas Linhas de B.A.T. Sabemos que con o aumento do nivel de tensio para transmissdo de © efeito do campo eletrostatico grandes quantidades de energia, te no projeto das © eletromagnético torna-se um fator importan Li's, devido Zs suas influéncias que podem se torhar criticas. Abaixo estdo relacionados alguns dos principais efeitos, dos campos’ eletrostatico (E) e eletro agnético (M), indicado o campo predominante em cada um: = ae = i { i { :St Go Ren des waning Frmenaek wae 64. Perdas de Energia em Linhas Aéreas de E.A.T. € Consideracées “Sobre Efeito Corona. As perdas de poténcias e consequentemente de energia nas linhas’de transmissao podem ser classificadas em trés categorias: - Perda por isolamento imperfeito (corrente de fuga) - Perda por aquecimento dos condutores (efeito Joule) - .Perdas por efluvio (efeito corona) As perdas por isolamento imperfeito, devido as correntes de fuga, sio dificeis de serem previstas em projeto, pois podem depender de varias causas como: condicdes climaticas ou atmosféricas, — — —— sujeira, acumulagéo de pd nos isoladores, poluigdo, salinidade! € mesmo do material, forma e tipo de isolador. Estas perdas localizam-se particularmente nos pontos de Sustentacgao dos condutores, ou seja, € causado pela dispersao de corrente nos isoladores. As perdas por efeito joule sio devido 4 movimentagio dos elétrons (corrente elétrica), quando estes se chocam contra as outras particulas do material (elétrons ov dtomos). Estes choques vao convertendo a energia de movimento i (cinética) dos elétrons em calor, aparecendo entdo um aquecimento do condutor que € percorrido pela corrente elétrica. Estas perdas, denominadas perdas por efeito joule, sao possiveis de serem calculadas,pois elas dependem da intensidade da corrente a transportar e da resisténcia que | oferecem os condutores, de acordo com as conhecidas formulas: ‘= 12, R (watts) para‘a poténcia e = I2,R.t (joules) para a energia, sendo: corrente em Ampre (A) = resisténcia em (2) . = tempo em segundo (s) : . awe ms Como vemos, a perda por efeito joule depende, diretamente, do valor da resisténcia, assim sendo, para atenuarmos esse efeito. basta diminuir o valor desta, o que @ feito como aumento da | se¢ao dos condutores. QaCULE i yy EEEL 6 Logiéamenté deve haver um fator de equilibrio eiitre o aumento da segio e-consequente aumento do peso e custo do cabo conforme grafico “custo comparativo em fungio do nivel econdmico de. transmissio" (Fig.: @e@y dest 27) fs As perdas por efeito corona, se manifestam com fendmenos de luminescéncia (emissao de luz azulada) ao redor dos cabos, em ““determinados pontos ou ao longo de alguns trechos da linha, acompanhada de um zumbjdo particular (semelhante ao rufdo de fritura) e da produgdo de gis ozonio(caracterizado pelo cheiro , de alho). Este efeito @ devido a_ionizacao por choque das moléculas de ar que comeca a efetivar-se a0'redor dos condutores deyido ao alto gradiente de potencial em.torno da superficie dos mesmos. 0 efeito corona @ acentuado pelas condicoes atmosfsricas, umidade, pressdo'e poluicgao do ar, neblina, neve ou gelo, superficie do cabo rugosa ou suja, ¢ também quando o diametro do cabo condutor @ pequeno comparado com o espacamento entre condutores. Alta Tensdo, pequeno diametro de condutores e pequeno espagamento entre eles sdo fatores que contribuem para que o gradiente de tensGo provoque este fendmeno. . Quando se projeta uma linha de transmissio, 0 efeito corona deve ser previsto para que se possa reduzir as perdas a um minino. Usualmente para uma linha trifasica operando em condigoes normais, essas perdas nao deverao ultrapassar 1,24 kW/Km de LT. Também deve ser considerada a radiointerferéncia devido ao efeito corona, por vézes de maior importancia que as proprias perdas na linha. Essa interferéncia se dé através da emissao de ondas ou pulsos eletromagnéticos provocando ruidos na recepgao de radio e TV, bem como-interferindo em Linhas de Comunicagao. 5%, Interferéncia em Sinais de Radio-e TV, Ruido Audivel Efeito Corona Como aumento do nivel de tensdo nominal das Linhas de Transmissao de energia elétrica as perturbagdes consequentes de sua implantagdo tornaran-se mais acentuadas passando a abranger o campo da audigdc numana além das interfereéncias na recepgaéo de sinais de radic e TV. . 8r6 FURKAS + CENTRAIS ELETRICAS 5.4 Ne figura abaixo, vemos os efeitos do corona: . COROKA RADIACAG ELETROMAGNETICA Ls] REAGOES QuIMICAS Esse fendmeno € 0 assunto que maior atengao vem merecendo a0 jongo dos anos & medida que as tensdes de transmisso aumentan. © contrcie dessas perturbagoes, usualmente divulgadas como v"Radig Interference” (R1 - Interferéncia em Sinais de R&dio), “Ty Interference” (IVI - interferéncaa em Sanais de TV) © ‘qubable Noise” (AN - Ruido Audivel), pode ser feito através de ume concep¢io adequada da geometria da Linha de Transmissao. itestacdes do Efeito Corone Quando presente, © mesmo se manifesta fisicanente das seguintes maneiras, para o que dispende energia: - ryido caracteristico - semelhante ao de fritura; ~ formacgio do ozonio- com seu chearo caracteristico de ulho. ku presenga d'agua forma-se o acado nitroso (NHO,) que ataca a superficie dos condutores e ferragens; - radiagio luminosa - formagao de um halo e tufos luminosos de cor azul-violeta; - emisséo de ondas ou pulsos eletromagnéticos. provocando ruido na recepcao de radio e TV. 88,JULLL Sinais de Radio Interferéncia e 0 espectro de frequéncia do radio rufdo provocado por uma Linha de Transmissao @ tal que © yufdo afeta principalmente a faixa de frequéncia de sinais de Adio em amplitude modulada (AM). As outras faixas, dé frequéncia de comunicacao (por exemplo FM) nao so normalmente perturbadas pelo ruido, @ nao ser que o radio quide seja consequente de uma ma congep¢io da ferragem da cadeia ou de defeitos localizados nos cabos condutores da linha, Esse @ un dos motiyos para se preocupar durante o lancamento dos condutores, em néo permitir que os mesmos sejam arrastados pelo terreno. Interferéncia em Sinais de TV ATVI & £endmeno que ocorre normalmente em condicées de chuva. Os problemas que se tem conhecimento no campo das LT's EHV, limitam-se as areas servidas com niveis de TV muito baixos (com excecdo dos’ problemas particulares' consequentes de mn concepcao de ferragens de cadeia ou de defeitos loca izados nos cabos condutores da linha). x Ruido Audivel Igualmente a0 caso do TYI, o AN @ un fendmeno que ocorre normalmente em condigdes de chuva- A ocorréncia de eflivios corona se df mais facil e frequentenent devido A formacdo de gotas d'agua na superficie dos cabos condutores, 0 que provoca a geracdo dos ruidos audiveis para os seres humanos. Efeitos EletrostAticos e Eletromasnéticos nas _Linhas de E.A.T Sabemos que com o aumento do nivel de tensdo para transmissao de grandes quantidades ée energia, © efeito do campo eletrostatico © eletromagnético torna-se um fator importante no projeto das LT's, devido 3s suas influéncias que podem se tornar criticas- Abaixo estio relacionados alguns dos principsis efeitos dos campos eletrostatico (E) & eletromagnético (M), indicado 0 campo predominante em cada UB: |FURNAS. | CENTRES ELETRICAS SA = Correntes elétricas acima do nivel de percepcao humana, provenientes de contatos ocasionais do corpo humane com obi tivos préximos Bs LT's (E): - Exposigdes prolongadas do corpo humanc en canpos eletrostéticos préxinces 2s Li's, podendo ocasionar sensagoes desagradaveis.e alteracoes fisioldgicas do organismo (E}i ~ Possibilidade de explosdes, provenientes de reabasteciment| Ge combustivel em veiculos estacionados nas proximidades das LT's (E}; - Danificacdo da camada isolante de tubvlacbes enterrades de transporte de dlec ou gas (oleodutos e gasodutos) © consequente possibilidade de exploséo (M); ee ———__ - Aumente irregular da concentragao, de gases livres na | atmosfera (azonio e dxidos de nitrogénio) em locais | préximos 3s LT's (E); ! i _ Possibilidade de danos em equipamentos e operacées indesejaveis em LT's paralelas devido a um acoplamenic - Interfer@n¢ia com linhas de telefone, telégrafo ¢ estradas de ferro, provocando distorcio dos sinais ¢ : possibilitando danos ao pessoal de operacdo (E e M); | i i ressonante entre elas (E e M); } \ i ~ Efeitos relacionados com o gradiente de potencial na superficie dos subcondutores como corona visual, RI, AX ! TVI, etc. (E): i . . i . 5. Campo Eletrostatico | © gradiente de potencial ou “campo eletrostatico sobre uma'pessoa, a partir de certos niveis, pode causar sensacde: desagradiveis comd por.exemplo: faiscamento na pele, atragzo dos cabelos, etc. . Também-poderZo ocorrer, a longo prazo, alteragGes fisioldgic: go organisno, provocando distirbio ¢ outros tipos de influéncé es} | an aMANAS - CENTRAIS ELETRICAS S.A maléficas. Esses problemas sao decorrentes do tempo da exposigao do corpo humanc a um campo elétrico de alta intensidade (acima de 5 kV/n)- ° - Além disso, a exposigao de objétos, teis como, veiculos, cercas, antenas, ao campo eletrostatico resulta uma enérgia eletrost@tica armazenada que s0 contato como corpo humano, se descarrega em forma de corrente elétrica, podendo provocar outros efeites’ no organismo que .vao desde a leve sénsagao de choque até a fibrilac&o ventricular que ocasiona a parada cardiaca e consequentemente morte da pessoa. Fic “7, Critérios estabelecidos para o campo eletrostatico ao nivel do solo e corrente de toque A definigao dos niveis maximos admissiveis de campo eletrostatico, tem sido objeto de continua pesquisa, principalmente no que se refere’aos efeitos desse campo sobre pessoas expostas sistematica e frequentemente ao mesmo. Os russos, de acordo com a sua experiéncia, relacionaram o tempo de exposigao maximo de uma pessoa com os niveis de campo eletrostatico, ou seja: een eeeeencnm al ) Gradiente. (kV/m) 5 10 1s 20° - 25 Tempo (min.) ilimitado 180 90 10 sSf : FUENAS - CERTRAE CLETRICES S.A ‘ No que diz Tespeito aos niveis iaximos de corrente de toque, : vamos diferenciar trés categorias principais que sao: : og. .. ¢ . . 2) Corrente minime de percepcde - até cerce Ge 1mA © a nenhuma sensegao de choque elétrice; corresponds! a - i b) Corrente “et go” - até cerca de émA para muzheres & 4 § mA para honens, corresponden ao nivel naxino no a qual uma pessoa consegue controlar seus masculos. 4 Sugere-se para criangas § mA: aq + c) Correntes de fibrilacio - acima do nivel de corrente | : “let go", @ sensagao de choque eumenta gradativar 4 até o mais perigoso efeito que @ a fibrilagao i ventricular, correspondendo a parada de circulagic } sengiinea- & valor de corrente que circularé no corpo depende Obs da resisténcia Shmica do corpo-humanco no momento do cho A ignic&o de Combustivel ai natin i alll © processo através do qual pode ocorrer ignicae de combustivel durante 0 reabastecimento de veiculos estacionados préximos &s Linhas de Transmissdo, esta relaci mad ayo rte mis | i 1 com 2 energia eletrostatica armazenada nesses veiculos, A ‘ , ignigdo ocorre pelas descargas de circuitos capacitivos formados, pelo préprio vefculo e pelo meio de reabastecimento (homem c recipiente por exenplo). As condicdes basicas para ser possivel a igni¢&o, sao as seguintes: 7 ei - deve haver um meio de geragZo de cargas eletrostaticas (Linhas de Transmissao); c ale ~ deve haver um meio de descarregar a carga elétrica c acumulada em forma de faisca incendiaria (homem com recipiente); COCL, Aa ~ picoc’ © DOLE’ 5a FURNAS - CENTRAIS ELETRICAS S.A - deve haver uma mistura vapor do combustivel/ar. Outras condigdes que favorecem ainda mais a possibilidade de ignigdo: - 0 veiculo é bem isolado da terra, como por exemplo, | estando sobre pavimentagao seca e num dia seco - 0 recipiente com 0 combustivel € razoavelmente aterrado, por exemplo, através.do corpo de uma pessoa em pé sobre o solo; a mistura vapor de combustivel/ar se constitui em proporgdes tais que necessita da minima energia para ignigao. Os dados mais concretos consideram que o vel de energia que pode provocar a ignicdo de uma mistura ideal vapor de combustivel/ar & da ordem de 0,25 mJ. Considerou-se também o critério que leva em consideracao o valor minimo da tensao induzida eletrostaticamente em vazio, em fungao da capacitancia go veiculo para a terra, para provocar a ignigo do combustivel 4459 ' 54, Desearatceameere Luromagueticn - Taavsrasigds , Sabe-se que a configuragao assimétrica das fzses de uma linha de transmissao, traz como consequéncia indutancias correspondentes a cada fase, diferentes, por conseguinte, nao pode existir simetria elétrica entre as mesmas, e mesmo com ' caryas equilibradas, as quedas de tensdo nas trés feses sao" desequilibradas. A tensdo residual ou resultante, induz {a tensées em linhas de comunicagdes adjacentes. Essas ay caracteristicas inconvenientes podem ser superadas, | ; | alternando-se'as posigdes entre os condutores em intervalos regulares ao longo da linha. Tal troca de posigées @ chamada | transposicao. Essa rotagHo, consiste em dividir a linha em Py trechos de trés lances de igual comprimento, transpondo-se 0 : condutor no final de cada lance, efetuando assim um ciclo i completo de transposigdo, ov seja, a corrente de uma fase iy percorre 1/3 do comprimento de linha, em cada uma das trés ' posisdes das estruturas. . Os condutores de fase sao designados por A, Be Cy : Equilibrio Elétrico da Linha 1 Como vimos pelo exposto, em disposigdes assimétricas aparecem tensdes diferentes nas fases do’ sistema, acarretendo um desequilibrio elétrico que dard origem a desligamentos e : outros problemas correlatos. : Uma simetria elétrica média entre as extremidades de uma linha, c de transmissio pode ser obtida através de uma rotacao ciclica de , seus condutores. . 1 Rotacdo Ciclica dos Condutores - Transnosicao i A transposigao dos condutores de uma linha, consiste ' em fazer uma rotagio de seus condutores. A linha € dividida em trechos, em trés lances de igual comprimento, transportando-se pooccccecoars 4"' 5.10 FURNAS - CENTRAIS ELETRICAS S.A. os condutores no final de cada lance, de forma que a corrente de uma fase seja transportada ao longo de 1/3 do comprimento da linha, em cada uma das posigoes das estruturas. Se designarmos por A, Be C as posicdes dos pontos de suspensao dos cabos nas estruturas, a corrente I, por exemplo fluiré num condutor suspenso na posigao A na distancia 1/3, em condutor suspenso na posic#o B em 1/3 na posigao C em 1/3. 0 mesmo acontecera para as demais fases. Fig 5.4.4 Para esse sistema de transposicao, ha de se tomar os dévidos cuidados pois a sequéncia de 'saida de fases (ABC), niio 6 a mesma de chegada (BCA), logo devera ser feita uma inversao de entrada ou saida do portico para.o barramento, caso se queira a mesma sequéncia de fases de chegada e saida. Para se resolver o problema, geralmente adota-se o processo mostrado na figura 6.32 que possibilita tanto o equilibrio elétrico como também a mesma sequéncia de fases. — —- — —- “po 1 ott o> “Oo, GaSe wtf wt 7 st? 1 4 hy! WW see ¢ —ib ry = iy ele UN ete 2 . Qf & af & ef ° j % xt . —o 1 > 4! > 2 ! ' t Aa S J Fis 5.4.2 2 v YS TPNTAO BE TREINAMENTO DF JACAREDAGUAY ETURTcoc +. gig Protecdo Via Péra-raios ¢ surems yy shencamsere, As mais graves e a maioria das avarias nas linhas' de transmissao, sdo causadas por descargas atmosféricas que alcancam diretamente o cabo de transmissdo de energia elétrica. Estas avarias sao agravadas nao sé pelo centelhamento que aparece na cadeia de isoladores da fase atingida, como também nas outras fases. . £ exatamente por isso que os condutores de alta tensao, devem ser protegidos dos efeitos -atmosféricos dessa natureza, usando-se para isso 0 cabo para-raios, cuja principal fungao @ evitar que um raio atinja diretamente os condutores das fases. Instalados na parte superior das estruturas, os cabos para-raios se destinam a interceptar as descargas de origem atmosférica e descarregé-1as para 0 $010,evitando que causem danos e interrupgies nos sistemas. A instalag&o dos mesmos nas estruturas, com relagao aos cabos condutores, @ fundamental para o grau de protegao oferecido a linha e merece ser cuidadosamente estudada. 1 Os cabos usados normalmente sao de ago gelvanizado de i aiametro 3/8", 5/16", etc, ov ACSRGEM) de bétsla mus ; Ate Nal bir poner tearjor to calors fyahio neces snonns plowed fre rpidammnte otenadio' atrarts dow tetrmutines Guowdle purginn & | Addin, de misliyet bm pore bhammunicegien ¢ tehmedigse. Tartare -at yo cater obverds de inrlader, de barxa mirth demrapdione (ob! IK), 0 Qe “ ofetr ane afertnere cme click de fowtegin, ferumitiondr 9 seaprug de eh Oe erelomntuten poane Kemuminogity wh coe, A wolecacr din color sec orn nog on cater Crdintre, Cdotncr ¢ cle cb. famdanmoital yoke ow gam de fonrligir ofercrole Sa tbe 2 wee pin eridedmramits tbrlede, O Katina de ober pdx pupowdtes daw ga- rambin ae dieange. deo prbattoucit, or arb, Set. foo poet wake we Abed 2G. + sratn mos sntrebaran, twa), a AG. IQ 6DESEMPENHO DE LINHAS DE TRANSMISSAO AS DESCARGAS ATHOSFdk iC 6.4- Mecanismo das Descargas Atmosféricas Embora possa-se entrar em consideracSes pormenorizaday suiy 0 comportamento das descargas atnosféricas, acreditamos que if us simplificad? ¢ eficiente de expor este mecanismo cx! . apresentacso através de figuras. Na figura 4, Cenc < representacéo esquematica da distribuic&o de cargas i estdgios de uma descarga atmosférica. Este d grama cons a descarsa originando~se na nuvem, que € 0 que ocorre na W's das vezes. No esquema (a), vemos os centros de carga na muven. 0 destes, origina-se um fluxo (ou canal) piloto por onde o primeiro flu argas) propaga-se em direeao ao sole. 8 vu percurso. sursen varias ramificacées de canais derivados do iloto, também dirigindo-se para o solo. O espaco inferior da nuvew, moste estdgio, esta carregando de cargas. No esquema (b), temos um estagio mais avancado do processo descrito em (a), com 0 canal piloto quase atingindo o solo. No esquema (c), aparece um canal de retorne reforcado;’ hi a descarga para o solo de parte das cargas fégativas situadas na poredo inferior da nuvem. Em (d), témos 0 primeiro centro de carsas completamente descarregado; hd o desenvolvimento de canais entre os céntros de cargas situados dentro da nuvem. Em (e), ocorre a descarga entre dois centros de cargas.as.carsas negativas Tocalizadas no centro carregado, aproveitando © canal original ainda nio desfeito, deslocam-se por cle em direc&o ao solo, embora n&o tendo, ainda, alcancado uma distancia deste suficiente para haver a descarga para a terra. No esquema (f), finalmente, temos a descarga das cargas negativas situadas no ditimo centro da figura. Como dado adicional relativo ao periodo de, duragso destas descargas, pode-se dizer que 9 ¢ €é completo om alsuns microsegundos. Isto explica a impressio visual que temos de o raio ser constitu/do por uma descarga tnica © instant&nea, embora a teoria acima desenvolvida afirme o contrario. A descarsa descrita acima pode tanto ser nica como, o que € frequente, seguida por outras similares. Este efeito € denominado por ‘descaroas miltiplas*, © Justificado pela presenca de mais do aque dois centros de carga que se formam nas nuvens. nee véresseers 2: Say 6.2- Modelo Eletrogeoadtrico 0 método de c&lculo adotado na verificac#o do desempenho de linhi. de transmissio a5 descargas atmosfdricas usa 0 Mode? Eletroseonétrico desenvolvido por varios pesquisadores, entre o« quais’ destacam-se Whitehead [1] e Anderson [2]. A seguir, fareme. uma andlise dos parametros envolvidos neste Modelo, dentro do atu estdgio de conhecimento. 6.2.4- 'Parametros relacionados com descargas atmosfei a> Nivel Cerdunico E definido como ‘o niimero médio de dias por ano em que sko escutade trovoes*. Seu valor pode ser obtido de uma das seguintes formas: - A partir de Mapas de Niveis Isocerdunicos, tais como o apresentac) na figura 2 (3). - A partir de dados levantados em resistros de érgkos o como Ministério da Aerondutica, Agricultura © outros. - A partir de dados levantados em rede prépria de coleta deste parametros. iais, tais FIGURA 2: Mapa isccerdunice go mung AGOC coe ( DOG cena =o: b= Incldéncia de Ralos.em Linhas de Transmlssio SN 0 modelo életrogeométrico parte do principio que hd uma falxa (similar. x uma “sombra elétrica") ao redor do cixo da linha para a qual toda descarga , atmosférica que iria normalmente cair dentro dos Sinites, desta faixa stingiria a linha de transmiss&o. O caso mais tomum € 0 de um circuito trifasico horizontal, com dois cabos para— Faios, onde a largura desta faina € obtida por (ver figura 3)# Web + 4 nee | metros «a sat FIGURA 3 :"Sombeo Eletrico”erioga no superticie do" sole por ume LT Por outro lado, a incidéncia de raios para o solo em uma certa regiZo por ano € comumente calculada por? Ng = 0,04. (Ho)? , raios/km? . ano «2 onde Ne-= nivel ceratinico f& drea coberta pela LT em cada 100 km de sua extensio € dada por? A = 400. (W/1000) = 0,40 , km? @ Assim, o ntimero de raios que atinge a linha em uma certa resize, em cada 10@ km, por ano, € dado port No = 0,004 (Nod CbH4nH) , raios/10@ km/ano cay ew 6.2.2- Parametros relacionados com as Caracterfsticas dos Raios - Numero de Raios em uma Descarga Elétrica Cada descarga pode conter varios raios. Em torno de 55% das descargas atmosféricas tem mais do que um raio © em médiactem-se 3 raios por cada descarsas [3]. G0, me ain dan dineangen otene ace she protein afdSIs b- Forma de Onda dos Ralos ‘ Tanto: as amplitudes como a.forma de onda das correntes.dos raios sio muito variaveis, + embora sejam possiveis de ser _ tratadas estatisticamente. Em fun¢ko de medicées efetuadas de correntes de raios [3], foi padronizada uma forma de onda negativa (correntes Positivas sXo raras) para a corrente com um “tempo de crista” de Z Iicrosegundos e€ que cai a zero em 100 microsegundos, conforme mostrado na Figura 4. 0 valor maximo da corrente de raio € definido de acordo con a probabilidade que se estiver trabalhando (ver o iten. © a seguir). ‘SERSON- a Conntnre Goad * FIGURA 4: Forma Ge ones Dasronizese Dare Sescorge otmesterics €- Magnitudes das Correntes dos Raios 0 Método Eletroseométrico usa uma Distribuic&o Probabilistica da Hagnitudes das Correntes dos Raios que bascian-se em medicter efetuadas por Pepolansky [4] © Anderson/Erickson [2]. Esta distr ibuig&o é dada port PCI) = 4/044¢1/34"*] Pius «SD : PCI)! probabilidade de que a corrente do raio seja maior que | 1 t corrente de raio , kA Tomando-se valores tipicos para exemplificar, temost + noo : Per) ' + 4 vu & C © G G oO oO oO oOco S16 6e2.9- Disiancin de atracKo da linha © seus suportes 0 método de cdlculo adota o principio de que os componentes das linhas de transmissSo (cabos © estruturas) tem uma Distancia de Atragzo (D) dos ralos cujo-valor relaciona-se com a corrente (I) por eles produzida segundo a equacso a seguir? Se D= 8.1% , metros 6 Na medida em que-a carga elétrica desce pelo "canal" formado no ar em diregio ao solo (Figura 4) ¢€ se aproxima de uma linha de transmiss&o, admite-se que esta carga ‘salta” para o componente da linha quando atinge uma distancia deste igual ou menor & calculada por (6). Na figura S temos uma situacdo com um cabo para-raios (R) © um cabo condutor (F), onde pode-se ver as distancias de atracio respectivas. oy Hingogem Incomsleto 1A}e Blindogem Etetivo( B) ¢¢ ocorde com o Modelo Flee Wogeometice Figura AOArace ececcrc : : Sty 6.3- Descargas Diretas (falhas de blindagem) © Inversas (backflashovers) Guando 0 componente da linha atingido & 0 cnbo padra-raios, 4 passagem da corrente do raio faz com que surja_ neste uma tensao hormalmente bastante superior & tens&o de operac&o da linha. Assin Inverte-se a polaridade sobre a cadeia de isoladores e, quando corrente do raio for de valor suficiente, ocorre © denominado “backflashover” na cadeia, que € 0 rompimento total do isolamentc, com uma descarga em dire¢io ao"condutor. Seo componente atingido pelo raio for,o cabo condutor, diz-se qu> houve uma ‘falha de blindagem", pois © cabo para-raios n&o consesuiu cumprir a sua. func&d. Da mesma forma que nos “backflashovers’ quando a tensSo provocada no condutor for de valor suficiente rompe-se © isolamento da linha, havendo uma descarga em direcko ao para-raios. . 6.4- Suportabilidade a Impulsos Atmosféricos das Cadeias de Isoladores 6.4.4- Voltagens aplicadas a> Hipétese de Descarga Indireta Se umraio atinge o topo de uma torre, cria uma sequéncia de ond: de corrente que moven-se para cima € para baixo na torre, € ao lone7 dds cabos péra-raios. Estas ondas de corrente fazem com que surja uma “voltasem do topo da torre-Vy", uma “voltagen através d resisténcia de aterramento-V," © uma ‘voltagem na cruzeta-Ve". Pr> outro: lado, &s correntes que percorrem os cabos péra-raios induzea em cada condutor “p’ uma voltagem ‘V," que se soma ou subtrai voltagem instantGnea de operagao. A voltagem aplicada aos isoladores ¢ a diferenca entre a ‘voltasem na cruzeta-V,." € a ‘voltagem total no condutor por fase-V,". b- Hipétese de Descarga Direta Quando um raio atinge diretamente o cabo condutor, a corrente i > raio ‘I* ao longo do cabo faz surgir neste uma voltasem “V" que ¢ dada port i V = ZeI/2 a onde Z, € a impedancia de surto do condutor.“Te emeesertsenrarits SAF 6.4.2- Curvas Volt-Tempo dos Isoladores Quando so aplicadas sobretensées de impulso as cadeias de isoladores, ® ocorréncia ou n&o descarga depende, além da sua magnitude, da forma de onda que € aplicada, € do numero de isoladores da cadeia. Segundo a referéncia [3], a tensko de descarga de uma cadeia, para uma onda de 1,2 x 5@ microsegundos, pode ser obtida da relack Veo = Ly (0,440,747t%7) MY «a> sendo L, = comprimento da penca de isoladores, metros. t= tempo, para ocorréncia da descarga, microsegundos. Como a onda de tens8o padr&o usada no Método Eletrogeométrico tem um tempo de crista de 2 segundos (quando atinge o valor maximo), verifica-se a suportabilidade da cadeia com t=2 na equacko (8), ou seja, a tensio de descarga da cadeia com t=2 microsegundos deve ser superior A voltagem a ela aplicada (valor de pico). ee Influéncia da Tenso de Operac&o da LT A existéncia da tensfo de operacko em 60Hz tem uma influéncia importante na taxa de desligamentos da linha. Por exemplo, se considerarmos as 3 fases, em pelo menos uma delas teremos uma tens&o instant@nea que se soma & voltagem aplicada, provocando uma descarga nesta fase com una corrente menor do que a esperada. Assim, a presenca da tensdo de operacko ird geralmente aumentar a taxa de desligamentos.da LT, € por isto deve ser inclufe cdlculos: 6.5- Consideracées sobre indices Tipicos de Desempenho de LT’s "A ‘comparacdo de taxas de falhas previstas versus desempenhos reais de linhas € frequentemente um trabalho. com nuitas incertezas. Primeiro, had somente uma quantidade limitada de dados de campo disponiveis na literatura técnica que tenhan sido adequadamente preparados. Segundo, mesmo se os parametros fisicos das LT sao definidos adequadamente (e geralmente n&o o so) nunca se tem certeza sobre como as resisténcias de aterramento foram medidas, como o terreno vizinho & linha afeta seu desempenho ey principaimente, qual é@ a densidade real de descargas para o solo (Ng). Finalmente, também € muito dificil determinar-se se um desligamento € devido a uma descarga atmosférica"[3]. Tinea, Podeenigade «fib > 3 dul [00h fome phe bow [ow fo dots Low foo te . goskus 95 4 fou ]™correc ecc?s - 5N9 4 ATERRAMENTO DE SUPORTES 4.1 Objetivo Aterrar € estabelecer ‘um caminho intencional, através de um eletro~ do, do retorno da corrente em direcdo a terra. a) Os requisitos principais para um aterramento devem ser? - Baixo valor de impedanciar ~ Capacidade de condugdo de correntes = Vida titil condizente com os demais componentes do sistemas = Obter uma resisténcia de aterramento economicamente o mais baixo possivel, para as correntes de falta & terrar = Manter os potenciais induzidos pelas correntes de falta dentro de margens seguras. b) Finalidades do aterramento? = Propiciar um caminho de escoamento para a terra das descargas atmosfér ica: - Melhorar a operacdo e continuidade dos servicoss = Manter os valores de tensSo entre estrutura-terra dentro do nivel de seguranca para o pessoal, em caso das estruturas serem energizadas acidentalmente. 4.2 Tipos de Aterrament 4-2-4 Aterramento por Hastes Consiste na instalacio de hastes, cravadas no solo verticalmente © interligadas A estrutura. f quantidade e a disposic&o das hastes € definida por projeto. 4.2.2 Aterramento por Contrapeso Consiste na instalacdo de um condutor subterraneo interlisado A estrutura. A quantidade € a disposig&o ¢ definida por projeto. (4.2.3 Sistema Histo de Hastes e Fios Contrapeso Sua principal justificativa € que, enquanto que os fios contrapeso asseguram o nivel desejado de resisténcia em épocas climaticas favoraveis, quando ocorrerem estiagens prolongadas que retirem a umidade superficial do solo o sistema formado pelas hastes em contato com solos mais profundos (menos atingidos pelo calor), funcionard como regulador do nivel de resisténcia do Conjunto. Aol