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Capitulo 7 ANALISE DIMENSIONAL E SEMELHANGA Hi alguns anos, um artigo no peri6dico Scientific American [1] discutiu a velocidade na qual os dinos- sauros seriam capazes de correr. Os inicos dados dispontveis sobre estas criaturas eram os registros de fosscis — sendo os mais pertinentes o comprimento médio I das pernas ¢ s dos passos dos dinos- sauros. Poderiam estes dados ser utilizados para avaliar a velocidade dos dinossauros? A comparagao de dados de Ie s ¢ da velocidade de quadnipedes (p. ex., cavalos, cachorros) ¢ de bipedes (p. ex., hu- ‘manos) no tinha levado a nentiuma conclusdo até se notar, em um gréfico da razao s/l em fungao de Vig! (onde V 6 a velocidade medida do animal e g é a aceleraglo da gravidade), que os dados para a maioria dos animais cafam aproximadamente sobre uma mesmna curva! Deste modo, usando o valor de sil dos dinossauros, um valor correspondente de V¥/g! pode ser interpolado da curva, levando a uma estimativa para V dos dinossauros. Baseado nisto, em contraste com Jurassic Park, parece que 0 humanos poderiam facilmente ultrapassar 0s tiranossauros numa corrida! Como é que o autor do artigo chegou a esses dois grupamentos de pardmetros? Outra questo: Quase todos os artigos em periddicos, cientificos ou de engenharia apresentam dados em fungio do que, & primeira vista, pode parecer um grupamento estranho de parémetros: Por que cles fazem isto? Uma terceira questo: Nos ccapitulos precedentes, mencionamos que um escoamento € essencialmente incompressivel se o ni- ‘mero de Mach M = V/c (c € a velocidade do som) for menor que um certo valor, ¢ que nés podemos desconsiderar 0s efeitos viscosos na maioria dos escoamentos se 0 mimero de Reynolds R, = pVI/u (Ve L sio, respectivamente, a velocidade 0 comprimento tfpicos ou caracterfsticos do escoamento) for “grande”. Como foram obtidos estes grupamentos ¢ por que seus valores possuem tal forga de predigio? Uma questio final: Se colocarmos um modelo em escala 3/8 de um automével em um tine! de vento a 60 mph e medirmos um arrasto de 6 Ibf, isto prediz. que 0 arrasto sobre um automéyel em tamanho real com a mesma velocidade seria em tomno de 42 Ibf, Como podemos saber isto, e quais, so as regras para a modelagem? ‘Vamos procurar responder questes como essas neste capitulo: as respostas esto relacionadas com ‘0 método da andlise dimensional. Esta é uma técnica para se ganhar compreensio sobre o escoamen- 10 de fluidos (na verdade, sobre muitos fenémenos cientificos ¢ de engenharia) antes de se fazer uma anilise te6rica ou experimental mais extensa; esta técnica nos capacita também a extrair tendénci de dados que, de outra forma, permaneceriam desorganizados e incoerentes. & importante estar apto para realizar com sucesso trabalhos experimentais em mecfinica dos fluidos, porque nem scmpre {écil obter a solugio matemética de um problema —conforme discutido no Capitulo 5, quando de- duzimos as equagbes de Navier-Stokes. ‘AS EQUAGOES DIFERENCIAIS BASICAS ADIMENSIONAIS Antes de descrever a anélise dimensional, vamos ver 0 que podemos aprender de nossas descrigdes analiticas prévias do escoamento de fluidos. Considere, por exemplo, um escoamento permanente, 288 = caPiTuLo SETE incompressivel e bidimensional de um fluido newtoniano com viscosidade constante (isto j& corres- ponde a uma lista de consideragdes!). A equagdo da conservagdo da massa (Eq. 5.1c) tomna-se au, a Bn, 20 a ax ay ‘eas equagtes de Navier-Stokes (Egs. 5.27) reduzem-se a (7.2) (73) Conforme discutido na Segdo 5-4, estas equagtes formam um conjunto de equagbes diferenciais aco- pladas para u,v, ¢ p parciais, ¢ nao lineares, de dificil solu¢do para a maioria dos escoamentos. AEq. 7.1 tem dimensdes de L/tempo, e as Eqs. 7.2 ¢ 7.3 t€m dimensdes de forga/volume. Vejamos 0 que acontece quando nés as convertemos em equagdes adimensionais. (Mesmo que vocé nifo tenha estu- dado a SepHo 5-4, serd capaz de entender 0 material seguinte.) Para tornar estas equagSes adimensionais, dividimos todos os comprimentos por um comprimento de referéncia, L, e todas as velocidades por uma velocidade de referéncia, V., 6 usvalmente tomada como a velocidade da corrente livre. Tornemos a pressio adimensional dividindo-a por pV (Guas vezes a pressdio dindmica da corrente livre). Denotando as quantidades adimensionais por as- teriscos, obtemos v P 2 4) ve we ned ws +, of ve Para ilustrar 0 procedimento de adimensionalizagdo das equagées, considere dois termos tipicos nas equagies, ae {z) B(W/Von)Vus _ VE g OU ‘ox Lv oa. LS axe au _ 2 (2) a Veg But ay? dylay) AGMDL| aGIDL |~ LE ay™ ‘Seguindo o procedimento, as Eqs. 7.1, 7.2 7.3 podem ser escritas (7.5) (7.6) an Dividindo a Bq, 7.5 por VIL eas Eqs. 7.6 € 7.7 por p¥2/L resulta aut | dt Ly 78) ae at (eur vue a (2s er 79) ANALISE DIMENSIONALE SEMELHANGA = 289 ot, wm _(do ‘ay* © pv.L ax? ‘As Eqs. 7.8, 7.9 € 7.10 sto as formas adimensionais de nossas equagGes originais (Eqs. 7.1, 7.2 7.3). Como tais, podemos pensar em suas solugdes (com as condigbes de contomno apropriadas) como sendo um exercicio em matemética aplicada, A Eq. 7.9 contém um coeficiente adimensional, u/pV=L, (que nés reconhecemos como sendo 0 inverso do mimero de Reynolds) na frente dos termos de se- ‘gunda ordem (viscosos); A Eq. 7.10 contém este ¢ outro coeficiente adimensional, gL/V2, (0 qual nds discutiremos sucintamente) para o termo da forga de gravidade. Lembramos, da teoria das equagbes diferenciais, que a forma matemética da solugdo de tais equagdes € muito sensfvel aos valores dos coeficientes nas equagdes (p. ex., certas equagdes diferenciais parciais de segunda ordem podem ser elipticas, parabélicas ou hiperbélicas, dependendo dos valores dos coeficientes). Estas equagdes nos informam que a solugo e, portanto, a configuragao real do escoamento que elas descrevem, depende dos valores dos dois coeficientes. Por exemplo, se jupV.L € muito pequeno (isto 6, 0 mimero de Reynolds € alto), as diferenciais de segunda ordem, representando as forcas viscosas, podem ser desconsideradas, pelo menos na maior parte do escoamento, e nos deparamos com a forma das equagées de Euler (Eqs. 6.2). Dizemos “na maior parte do escoamento”, porque jé aprendemos que, na realidade, para este caso teremos uma camada limite na qual existe um efeito significativo da vviscosidade; além disso, do ponto de vista matemético, ¢ sempre perigoso desconsiderar derivadas de ‘ordem superior, mesmo se 0s seus coeficientes so pequenos, porque a reducio pata uma equacio de ‘order inferior significa a perda de uma condi¢do de contomo (especialmente a condicdo de nfo-des- lizamento). Nés podemos preverentio que, se w/pVL-é grande ou pequeno, as forgasviscosasserdo significativas ou ndo, respectivamente; se gL/V2 € grande ou pequeno, podemos prever que as forgas de gravidade serio significativas ou no, respectivamente. Podemos, portanto, ganhar compreensao antes de partir para a solugo! Note que, para completar a andlise, n6s deverfamos aplicar 0 mesmo procedimento de adimensionalizacao &s condigdes de contorno do problema, o que, em geral, origi ‘outros coeficientes adimensionais. ‘Aeescrita das equagdes de governo na forma adimensional pode, entdo, nos ajudar na compreensdo 4dos fundamentos do fendmeno fisico e na identificagao das forgas dominantes. Caso tivéssemos dois escoamentos geometricamente semelhantes, mas em escalas diferentes, satisfazendo as Eqs. 7.8, 7.9 €7.10 (p.ex., um modelo e um prot6tipo), as equagdes somente dariam os mesmos resultados mate- :méticos se 0s dois escoamentos tivessem os mesmos valores para os dois coeficientes (i.e, apresentas- sem a mesma importincia relativa da gravidade, viscosidade e das forgas de inércia). Esta formulagéo ‘no-dimensional das equag6es € também o ponto de partida em métodos numéticos, freqientemente © Ginico meio de obter suas solugdes. Dedugdes adicionais ¢ exemplos de estabelecimento de seme- Ihanga a partir das equagdes de governo de um problema sto apresentados em [2] e [3]. ‘Veremos agora como 0 método de anélise dimensional pode ser usado para encontrar agrupamen- tos adimensionais apropriados de parimetros fisicos. Como jé mencionamos, 0 uso de grupamentos adimensionais, além de ser muito itil para medidas experimentais, € apticavel mesmo quando uma descrigo analftica nfo est disponivel ou no pode ser realizada completamente. A andlise dimen- sional € um procedimento para obter grupos adimensionais em problemas de escoamento, mesmo na auséncia de equagbes analiticas, ye ex) 7.10) 7-2! NATUREZA DA ANALISE DIMENSIONAL ‘A maioria dos fendmenos em mecdnica dos fluidos apresenta dependéncia complexa de parémetros _geométricos ¢ do escoamento, Por exemplo, considere a forga de arrasto sobre uma esfera lisa es- tacionéria imersa em uma corrente uniforme. Que experimentos devem ser conduzidos para deter- minar a forga de arrasto sobre a esfera? Para responder a esta questo, ns devemos especificar 0s pardmetros importantes para a determinagio da forca de arrasto. Obviamente, esperamos que a forga de arrasto dependa do tamanho da esfera (caracterizado pelo diémetro, D), da velocidade do fluido, V, eda sua viscosidade, x2, Além disso, a massa especffica do fluido, p, também pode ser importante, Representando a forga de arrasto por F, podemos escrever a equagdo simbélica 290 caPtruo sete P= f(D, V, pw) Embora possamos ter desconsiderado pardmetros dos quais a forga de arrasto dependa, tal como a rugosidade superficial (ou possamos ter inclufdo parametros sem influéncia na forga de arrasto), for- rmulamos 0 problema de determinagdo da forga de arrasto para uma esfera estacionéria em fungao de ‘uantidades que sao controléveis ¢ mensurdveis cm laboratério, Nés poderiamos estabelecer um procedimento experimental para a determinagio da dependéncia de Fem relagao a V, D, pe ux. Para verificar como o arrasto, F, € afetado pela velocidade do fluido, V, colocarfamos a esfera em um tiinel de vento e medirfamos F para uma faixa de valores de V. Em seguida, farfamos mais testes para explorar 0 efeito de D sobre F, utilizando esferas com didmetros diferentes, Jé estarfamos gerando uma grande quantidade de dados: Se fizermos experimentos em um ‘tinel de vento com 10 velocidades diferentes e 10 tamanhos de esferas diferentes, teremos 100 pontos experimentais. N6s poderfamos apresentar estes resultados sobre um gréfico (por exemplo, 10 curvas de F em fungio de V, uma para cada tamanho da esfera), mas um bom tempo seria consumido na ob- tengo dos dados: Se considerarmos que cada experimento consome meia hora, j terfamos acumula- 0 50 horas de trabalho! E ainda nao terminamos — em um tanque d’ égua, deveriamos repetir todos cesses experimentos para valores diferentes de pe de j. Nesta etapa, talvez fosse necessério pesquisar meios de utilizar outros fluidos, de modo a eriar condigies de testes numa faixa de valores de pe de 1 (digamos, 10 valores de cada). Findos 0s testes (de fato, ao final de 2 anos e meio, com semana de ‘40 horas), terfamos realizado em tomo de 10* experimentos, Em seguida, viria a etapa de tratamen- ‘to de dados ¢ anélise de resultados: Como tracarfamos eréficos de F em funcao de V, tendo D, pe u ‘como pardmetros? Esta seria uma tarefa gigantesca, mesmo sendo o fen6meno relativamente simples ‘como 0 arrasto sobre uma esfera! Felizmente, nao precisamos realizar todo esse trabalho. Como veremos no Problema-Exemplo 7.1, todos os dados para arrasto sobre uma esfera lisa podem ser expressos como uma simples relagdo en- tre dois pardmetros adimensionais na forma F__ oD woe A forma da fungio deve ser determinada experimentalmente. Entretanto, em vez de realizar-10' ex- ppetimentos, podemos estabelecer a natureza da fungdo com exatiddo a partir de 10 experimentos ape- nas. O tempo economizado na realizago de apenas 10 em vez de 10' experimentos é Sbvio, O mais, importante neste caso € a grande conveniéncia experimental. Néo teremos que pesquisar fluidos com 10 valores diferentes de massa especifica e viscosidade, nem haverd nevessidade de providenciar 10 esferas com difmetros diferentes; somente o parfimetro pVD/1 deve ser variado. Isto pode ser reali- zado simplesmente pela variagao na velocidade, por exemplo. ‘A Fig, 7.1 mostra alguns dados cléssicos para escoamento sobre uma esfera (0s fatores 4 ¢ m4 foram inclufdos no denominador do pardmetro a esquerda na equa¢o apenas para colocé-los na for- ‘ma de um grupo adimensional muito usado, o coeficiente de arrasto, C,, discutido em detalhes no Capitulo 9), Se realizarmos os experimentos conforme aqui delineado, nossos resultados cairao sobre essa mesma curva, dentro de uma faixa de incertezas experimentais. Os pontos.de dados represen- tam resultados obtidos por varios experimentadores para diversos fluidos e esferas diferentes. Note ue o resultado final 6 uma curva que pode ser usada para obter a forga de arrasto sobre uma grande faixa de combinag6es esfera/fluido. Ela poderia, por exemplo, ser usada para obter o arrasto sobre um balio de ar quente devido a uma corrente de vento ou sobre uma célula vermelha do sangue mo- vendo-se através da aorta (considerando que a mesma possa ser modelada como uma esfera). Em ambos os exemplos, dados 0 fluido (pe 1), a velocidade do escoamento, V, € 0 didmetso da esfera, D, poderfamos calcular 0 valor de pVD/u, let 0 valor correspondente para Cy ¢, finalmente, calcular © valor da forga de arrasto F. Na Secdo 7-3, introduzimos o teorema Pi de Buckingham, um procedimento formalizado para de- duzir grupos adimensionais apropriados para um dado problema de mecfnica dos fluidos ou outro problema de engenharia, O teorema pode, & primeira vista, parecer um pouco abstrato, mas, conforme iustrado nas segdes subseqiientes, trata-se de uma aproximagio muito prética e ctl. ‘AWALISE DIMENSIONAL ESEMELHANCA = 291 400 TOT TTT OOF E L pu tt Pe 1T2 468102 4 6a1gI2 « GaIZ 4 CBIGe + GIG? + GaIGF2 « 6o]0e oD 7 Fig. 7.1 Relagdo entre pardmetros adimensionais daduzida expormontaimente [4] teorema Pi de Buckingham é um enunciado da relagdo entre uma fungo expressa em termos de parimetros dimensionais e uma fungao correlata expressa em termos de parimetros adimensionas. O teorema Pi de Buckingham permite o desenvolvimento rapido e facil de pardmetros adimensionais importantes, _7-3 TEOREMA PI DE BUCKINGHAM Dado um problema fisico, no qual o parimetro dependente é urna fun¢ao de n— 1 pardmetros inde- pendentes, podemos expressar a relagdo entre as varidveis de forma funcional como = Fa» Go 0+ Gnd ‘onde q,éopardmetro dependente, € 42, ds, «dy 88008 n — 1 pardmetrosindependentes, Matematicamente, podemos expressar a relagio funcional na forma equivalente BGs Gar =O ‘onde g é uma fungdo ndo especificada, diferente de. Para 0 arrasto sobre uma esfera, escrevemos a ‘equagio simbética F= f(D, Vs pw) Poderfamos, do mesmo modo, ter escrito a(F, DLV, p, m= 0 © teorerna Fi de Bodingham [5] dolar que: Dada uma relago entre partmetros da forma BOM d9s 2 =O (95 1 pardmetros podem ser agrupaclos em n ~ m-razzes adimensionais independentes, ou pardmetros TT, expressos na forma funcional por GU, My, ..-, My») = 0 Th, = GT, «Tn ‘© miimero m, € em geral,' mas no sempre, igual ao ntimero minimo, r, de dimensGes independentes necessérias para especificar as dimensbes de todos os pardmetros 4, . 92 =» de Veja Problema Exemplo 7.3. 292 —caPiruo sete 0 teorema nio prediz a forma funcional de G ou de G,, A relagio funcional entre os pardmetros adimensionais independentes IT deve ser determinada experimentalmente. (Os n ~ m pardmetros adimensionais TI obtidos com esse procedimento so independentes. Um pardmetro IT nio ¢ independente se ele puder ser formado por um produto ou quociente dos outros pardmetros do problema. Por exemplo, se a 2th gy y= ie T1,T; _ Ts ent, nem IT; nem TI, sio independentes dos outros parimetros adimensionais. Existem diversos métodos para determinar os parémetros adimensionais. Um procedimento deta- Ihado é apresentado na préxima seq _ 4) DETERMINAGAO DOS GRUPOS 11 Qualquer que seja 0 método empregado na determinacdo dos pardmetros adimensionais, 0 primeiro ‘passo ¢ lista todos os pardmetros que afetam o dado fenémeno de escoamento. Reconhecidamente, ter alguma experiéneia faclita a organizacdo da lista. Em geral, os estudantes sem essa experiéncia sen- tem dificuldade em aplicar ulgamento de engenharia em uma dose aparentemente maciga. Contudo, 6 dificil errar se fizermos uma selego abundante de pardimetros. ‘Se vocé suspeitar que um fendmeno depende de umn dado pardmetro, inclua-o. Sea sua suspeita for conreia, as experiéncias mostrardo que pardmetro deve ser inclufdo para a obtengao de resultados consistentes. Se, no entanto, ele for estranho ou inécuo, um parimetro II extra pode resultar, mas as experigncias mostrario que ele pode ser desconsiderado. Por conseguinte, nfo receie incluir todos 0s ‘pardmetros que vocé julgue importantes. (s seis passos listados a seguir delineiam um procedimento recomendado para determinar os pa- rametros Passo 1, Liste todos os pardmetros dimensionais envolvidos. (Seja n o nimero de pardimctros.) Se ‘nem todos os pardmetros pertinentes forem inclufdos, uma relagdo pode ser obtida, mas cla ‘io fornecerd a historia completa do fendmenofisico. Se houver inclusio de pardmetros que, na verdade, nfo tm efeito sobre 0 fendmeno fisico, ou © processo de andlise dimensional mostrard que eles néo entram na telagdo imaginada ou, entéo, um ou mais grupos adimen- sionais estranhos aos fenémenos serio obtidos, conforme mostrario os experimentos, Passo 2. Selecione um conjunto de dimensdes fundamentais (primdrias), p. €X., MLt ou FLt. (Note que, para problemas de transferéncia de calor, vocé pode precisar também de T para a tem- peratura e, em sistemas elétricos, de q para a carga elétrica.) Passo 3, Liste as dimensées de todos os pardmetros em termos das dimensdes primérias. (Seja r 0 ‘mimero de dimensCes primérias.) Tanto forga quanto massa podem ser selecionadas como ‘urna dimensdo priméria. Passo 4, Selecione da lista um conjunto de r pardimetros dimensionais que inclua todas as dimensoes rimdrias. Estes parimetros juntos, chamados de parimetros repetentes, sero combina- dos com cada um dos partimetros remanescentes, um de cada vez. Nenhum dos pardmetros repetentes pode ter dimensdes que sejam uma poténcia das dimens6es de outro parametro repetente; por exemplo, néo inclua um comprimento (L) e um momento de inércia de dea (E*), como pardimetros repetentes. Os parémetros repetentes escolhidos podem aparecer em todos os grupos adimensionais obtidos; por isso, ndo inclua o parfimetro dependente entre agueles selecionados neste passo. Passo. Forme equacdes dimensionais, combinando os pardmetros selecionados no Passo 4 com cada um dos outros pardmetros remanescentes, um de cada vez, a fim de formar grupos dimensionais. (Haveré n —m equagbes.) Resolva as equagdes dimensionais para obter (os n — m grupos adimensionais, Passo 6. Certifique-se de que cada grapo obtido é adimensional. Se a massa for selecionada inicial- mente como uma dimensao priméria, é aconselhavel verificar os grupos obtidos utilizando a forga como uma dimensio priméria, ou vice-versa. @ @ @ @ ®@ ‘ANALISE DIMENSIONAL E SEMELHANGA © 293 Arelagio funcional entre os pardmetros TT deve ser determinada experimentalmente. O procedimen- to detalhado para determinar 08 parémetros TT adimensionais ¢ ilustrado nos Problemas-Exemplos 71072. EXEMPLO7.1 Fora de Arrasto sobre uma Esfera Lisa Conforme descrito na Seco 7-2, a forga de arrasto, F, sobre uma esfera lisa depende da velocidade relativa, V, do didmetro da esfera, D, da massa espectfica do fiuido, p, e da viscosidade do fluido, 1. Obtenha um conjunto de grupos adimensionais que possam ser usados para correlacionar dados ‘experimentais, PROBLEMA-EXEMPLO 7.1 "= fle. V,D. w) paca uma eafera lisa, DETERMINAR: Um conjunto apropriado de grupos adimensionais. SOLUGAO: (Os ntimeros circunscritos referem-se aos passos no procedimento de determinacao dos parfimetros adimensionais IT.) POV Doe te n= plrtamtos mentions Seesone aa dimenresimdria ML rove DBE ML fm M r= 3 dimensées primdrias Pot! Beg Selecione como parimetosrepetentes p,¥ D. m=1=3 parimetrosrepetentes allo, nm 2 grupos adimensionais resllardo, Formando as equag6es dimensions, obtemos 2 LY el Ml) — y0)0,0 T= p'V°DF ec ( Qo) Mere Equacionando os expoentes de M, Le resulta em Mu: atino a=-t 2 : tatbseel=0 en-2b Pomans, Ih & —b-2=0 b=-2| VD De modo anslogo, ra terete © (By ( er Ms ast i -Adtetf-1=0 f seni=0 Verifique, usando as dimensbes F Let m-[oee] © rA(f be Y LpwD* Fe\t) Bo ‘onde {| significa “tem as dimensdes de”, ‘ 1G 294 caviruio sere ‘Arelagio funcional é 11,=/{MI,), 00 EE pao (in) ‘como visto anteriormente, A forma da fungSo, . deve sex determinada experimentalmente (veja Fig. 7.1). @ Pass este Problema-Exemplo, 0 uso da planitha Excel 6 conve- niente para 0 célculo dos valores de a, b e c para este © outros problemas. EXEMPLO7.2 Queda de Pressdo no Escoamento em um Tubo ‘A queda de pressio Ap para escoamento permanente, incompressfvel e viscoso, através de um tubo retilineo horizontal depende do comprimento do tubo, 1, da velocidade média, ¥, da viscosidade do fluido, 1, do didmetro do tubo, D, da massa especifica do fluido, p, eda altura média da “rugosidade”, ¢, Determine um conjunto de grupos adimensionais que possa ser usado para correlacionar dados. PROBLEMA-EXEMPLO 7.2 DADOS: Ap = fo, 7, D, 1 1 @) para escoamento mum tbo circular e DETERMINAR: Um conjunto adequado de grupos adimensionais, SOLUCAO: t (Os mimeros circunseritos referem-se aos passos no procedimento de determinaco dos parimetros adimensionais I.) Om eu vide = 7 parimetros dimensionais ® __Escotha as dimenstes primérias M, Let. OQwprevt ide MoM.MOL : Seay i! wehbe ece 1r=3 dimens6es primérias ® © Selecione como parimetros repetentes p, V, D. m=r=3 parkmetros repetcates. ® Entio, n-m=4 grapos adimensionais resultario, Formando as equagées dimensionais, emos: I, =p*0'D'dp ie Ml, =p!" Dip. ce (4) fewer atl asa atbte-I} b=2 Ions wor Oe -b-2 Porno, Tl, = p"'7? pap = 82 ow Th oto e (4) Efou- wee ‘AMALISE DIMENSIONAL E SEMELHANGA = 295 O=g H3gth+isih ho 0-8 Portanto, Ts a D an © _ Verifique, usando as dimensbes FZ, ¢ Pee mu-[e] 2 BRE ef] 2. 1) [ss Finalmente, a relagdo funcional € on (Como seré visto em detalhes no estudo de escoamento em tubos xno Capitulo 8, esta relagao correlaciona bem os dados. Cada grupo IT 6 tinico (p. ex.. 86 & possfvel existir um adimen- sional agrupando 1, p, Ve D). 16s podemos deduzir TT grupos por inspego apenas: p. ex., UD €obviamente o tnico grupamento adimensional de J com p, 9 € : D. @ we saplania cel para o Problema Exempla 7.1 é convenients para o célculo dos valores de a, b e c deste problema. a © procedimento descrito, onde m tomado como igual a r (0 menor ntimero de dimensbes inde~ ‘pendentes necessério para especificar as dimensdes de todos os pardmetros envotvidos), quase sem- pre produz 0 némero correto de parainetros adimensionais IT. Em alguns casos, entretanto, surgem. dificuldades porque 0 niimero de dimensGes primrias difere quando as varidveis sao expressas em termos de diferentes sistemas de dimenses. O valor de m pode ser definido com exatidao a partir do ‘posto da mattiz. dimensional; m € igual ao posto da matriz dimensional. Para maior clareza, este pro- ‘codimento 6 ilustrado no Problema-Exemplo 7.3. (0s —m grupos adimensionais obtidos do procedimento sto independentes, mas nfo tinicos. Se um ‘conjunto diferente de pardmetros repetentes for escolhido, diferentes grupos resultardo. Os parametros repentes escothidos podem aparecer em todos os grupos adimensionais obtidos. Por experiéncia, a viscosidade deveria aparecer apenas em um ‘nico pardmetro adimensional. Deste modo, y1ndo seria uma escolha adequada para um parfmetro repetente. ‘Acescolha da massa espectfica p, com dimenses MIL’, da velocidade V, com dimensdes Lt, ¢ de ‘um comprimento caracteristico, L, com dimenso L, como parfmetros repetentes levam, em geral, um conjunto de parémetros adimensionais adequados para correlacionar uma larga faixa de dados cexperimentais. Isto ndo é surpreendente se lembrarmos que as forgas de inércia sfo importantes na ‘maioria dos problemas de mecnica dos fiuidos. Da segunda lei de Newton, F’ = ma; a massa pode ser escrita como m = p¥ e, se 0 volume tem dimensdes de L', m « pL’. A acclerago pode ser escrita como a= duldt = v dulds, e daf, a % V/L. Assim a forga de inércia, F, 6 proporcional a pV'L*. 296 © captruvo sere Se n— m=, ento um tinico parimetro adimensional II é obtido. Neste caso, o teorema Pi de ‘Buckingham indica que o parimetro TI resultante deve ser uma constante, EXEMPLO7.3 Efeito Capilar: Uso da Matriz Dimensional ‘Quando um pequeno tubo é imerso em uma poga de liquido, a tensdo superficial causa a formagio de ‘um menisco na superficie livre, para cima ou para baixo, dependendo do dngulo de contato na inter- face liquido-s6lido-g6s. Experiéncias indicam que a magnitude do efeito capilar, Ah, € uma fungo do (gs) Notas: Y Este resultado ¢ fisicamente razodvel. O fluido é estétic esperado que o tempo fosse uma dimensio importante. ¥ _Nés analisamos este problema no Problema-Exemplo 2.3, onde encontramos Ah = 40 cos(8)/ogD/ (8 € 0 angulo de contato). Entdo, Ah/D 6 diretamente proporcional a oy. Y Opropésito deste problema ¢ ilustrar uso da matriz dimensional para determinar o nimero de parimetros repetentes requeridos. nfo era ke 7-5 | GRUPOS ADIMENSIONAIS IMPORTANTES NA MECANICA DOS FLUIDOS Ao longo dos anos, varias centenas de diferentes grupos adimensionais importantes para aengenharia foram ientificados. Seguindo a tradigao, cada um desses grupos recebeu o nome de um cientista ou engenheiro proeminente, geralmente daquele que, pela primeira vez, outilizou. Alguns desses grupos sho to fundamentais e ocorrem com tanta freqiéncia na mecéinica dos fluidos que reservamos algum tempo para aprender suas definigdes. O entendimento do significado fisico desses grupos também aumenta a percepedo dos fendmenos que estudamos. ‘As forgas encontradas nos fluidos em escoamento incluem as de inércia, viscosidade, pressio, gra- vidade, tenséo superficial e compressibilidade. A razdo entre duas forgas quaisquer seré adimensional. ‘Mostramos previamente que a forga de inércia € proporcional a pV. Para facilitar a formagio de rrazbes de forgas, podemos expressar cada tuma das outras forgas como se segue: 208 capiruvo sere Fora viscosa 1A = wtp 2 = AVL Forga de pressio = (Ap)A = (Ap)? Forga de gravidade = mg gpl? Forga de tensto superficial = of. Forga de compressibilidade = EA Eyl? ‘As forgas de inércia so importantes na mnaioria dos problemas de mectnica dos fluidos. A razdo en- tre a forga de inércia e cada uma das outras anteriormente listadas leva a cinco grupos adimensionais, fundamentais encontrados na mecdnica dos fluidos. ‘Na década de 1880, Osborne Reynolds, engenheiro britanico, estudou a transigao entre os regimes Taminar e turbulento em um tubo. Ele descobriu que o pardmetro (que mais tarde recebeu seu nome) ep? vD Re = 22D _ VD Ho» 6 um critério pelo qual o regime do escoamento pode ser determinado. Experiéncias posteriores tém mostrado que 0 nuimero de Reynolds é un parémetro-chave também para outros casos de escoamen- to. Assim, em geral, Re = YEE Bo? onde L 6 um comprimento caracteristico descritivo da geometria do campo de escoamento. O néime- 10 de Reynolds ¢ a razio entre forcas de inércia e viscosas. Escoamentos com “grande” nmero de Reynolds so, em geral, turbulentos. Aqueles em que as forgas de inércia séo “pequenas” em compa- ago com as forcas viscosas so tipicamente escoamentos laminares, Em testes de modelos aerodinamicos ¢ emy outros € conveniente apresentar os dados de pressio na forma adimensional. A razio 4p tev? € usada, onde Ap é a presstio local menos a pressio da corrente livre, ¢ € V so propriedades do escoamento na corrente livre, Esta razio recebeu 0 nome de Leonhard Euler, matemitico sufco que foi urn dos pioneiros nos trabalhos analiticos em mecdnica dos fluidos. Euler recebeu o crédito de ter sido 0 primeiro a reconhecer o papel da presso no movimento dos fluidos; as equagoes de Euler do Capitulo 6 demonstram esse papel. O niimero de Euler é a razao entre forgas de pressto e de inércia. (O fator 1/2 ¢ introduzido no denominador para dar a pressdo dindmica,) O nimero de Buler é usual- mente chamado coeficiente de pressao, C, ‘No estudo dos fendmenos de cavitagio, a diferenca de pressio, Ap, é tomada como Ap = p - Px onde p é a pressiio na corrente liquida e p, € a pressio de vapor do Ifquido na temperatura de teste. Combinando estes pardmetros com pe V,o pardmetro adimensional resultante é denominado niimero ou indice de cavitagdo, Ca= P= Po tev? Quanto menor 0 mimero de cavitagio, maior a probabilidade de ocorrer cavitagio, Este Tendmeno & ‘quase sempre indesejével. William Froude foi um arquiteto naval britinico, Juntamente com seu filho, Robert Edmund Froude, cle descobriu que 0 parimetro ANALISE DIMENSIONAL E SEMELHANGA = 299) cra significativo para escoamentos com efeitos de superficie livre. Elevando 0 nimero de Froude 20 quadrado, obtemos ve pve Fe =— =F Bh pel’ que pode ser interpretado como a razo entre forcas de inércia e de gravidade. O comprimento, L, um comprimento caracteristico descritive do campo de escoamento. No caso de escoamento em. canal aberto, 0 comprimento'caracteristico & a profundidade da 4gua; mimeros de Froude menores que a unidade indicam escoamento suberitico,¢ valores maiores que a unidade indicam escoamentos supererfticos. O miimero de Weber & a razio entre foreas de inércia e forgas de tensio superficial. Pode ser es- crite como evL We o (© valor do mimero de Weber um indicativo da existéncia e da freqiiéncia de ondas capilares em uma superficie livre, Na década de 1870, o fisico austriaco Est Mach introduziu o parametro ua® ¢ onde V éa velocidade do cscoamento cc é a velocidade local do som. Anélises © experimentos tém mastrado que 0 mimero de Mach 6 um parimetro-chave que caracteriza os efeitos de compressibili- = 449 gpm a a2(2) 300 epm (1752) ay? = 449g 2 ‘ata adm no spect em = 1170 rpm, ms poder calendar d else eet NN,,,, = 2000, Usando as unidades dadas ¢ a definigao de NV, . wo? 2"? n= wo (eat ] ari98 Entio, H/a#D* = constante, logo ‘Appoténcia fomecida pela bomba é # = pgQ,Ef, portanto em a = 1170 spm, gy, = 194 slug 32.2 ft 300 gal 2197 A? bps BASINS 88 B00 Be x _ PRs GS 3 ‘min 748 eal 350 A Toe = 1.66hp Mas P/po*D* = constante, logo 338 5 oy~0 (2) 24) (J 1.6 wotn (1752)? = 5,5 a a Jka) (2, A pottncia de entrada requerda na bomb pode ser alculada como 555m a 2 S55 A 7 0380 6,94 hp. F ‘Assim, um motor de 7,5 hp (0 tamanho comercial maior mais pe6ximo) provavelmente seria especificado. ‘A velocidade especifica em «, = 1750 rpm é _ 0"? _ 1750(449)!? N, fe AI” ggg ~ 2000¢ —___"ao AWALISE DIMENSIONAL E SEMELHANGA 311 Este problema ilustra a aplicacdo das “Leis” das bombas e da velocidade specifica para transportar por escala dados de desempenhio. As “leis” das bombas e ventiladores sao largamente utilizadas nas inddstrias na elaboragdo de curvas de desempenho para familias de méquinas a par- tir dos dados de uma tnica curva de desempenko, e na especificagao de velocidades espectficas © poténcias de acionamento em aplicagdes de méquinas de fluxo. Comentarios sobre Testes com Modelos Ao descrever os procedimentos adotados nos testes com modelos, tentamos nfo sugerir que esta ativi- dade soja uma tarefa simples que fornece automaticamente resultados facilmente interpretdveis, exatos completos. Como em todo trabalho experimental, planejamento e execucdo criteriosos sdo requisi- tos necessérios para que 0s resultados obtidos sejam vilidos. Os modelos devem ser construidos com cuidado e com precisto, ¢ eles devem incluir detalhes suficientes em reas criticas para o fendmeno em avaliago. Balancas aerodindmicas ou outros sistemas de medigiio de Forgas devem ser cuidadosa- ‘mente alinhados ¢ calibrados corretamente. Devem ser concebidos métodos de montagem que ofere- gam rigidez e movimento adequados ao modelo, sem interferir com o fenémeno a ser mensurado. AS Referéncias [14-16] so consideradas as fontes-padrdo para detalhes sobre técnicas de testes em tineis, de vento. Técnicas mais especializadas para testes de impacto de 4gua sto descritas em [17]. As instalagdes experimentais devem ser projetadas e construfdas cuidadosamente. A qualidade do escoamento em um tiinel de vento deve ser documentada. O escoamento na segio de teste deve ser ‘Go uniforme quanto posstvel (a menos que se deseje simular um perfil especial, tal como uma ca- mada-limite atmosférica), isento de quinas e com 0 minimo de redemoinhos. Se interferirem com as, medigoes, as camadas-limite nas paredes do tiinel devem ser removidas por sucgao ou energizadas por sopro. Os gradientes de pressio na segdo de teste de um tine! de vento podem causar leituras ex- rOneas da forga de arrasto, devido a variagSes de presso na dirego do escoamento, Instalagdes especiais so necessérias para atender condigdes incomuns ou requisitos especiais de testes, particularmente para alcancar grandes ndmeros de Reynolds. Muitas instalagdes so tio gran- des ou especializedas que ndo podem ser mantidas por laborat6rios de universidades ou pela indstria privada. Alguns exemplos incluem [18-20]: + Complexo Nacional de Aerodinfimica em Escala Natural, NASA, Centro de Pesquisa Ames, Moffett Field, Califémie, DDois tneis de vento, acionados por sistema elétrico de 125.000 hp: + Segdo de teste com 40 ft de altura por 80 ft de largura (12 m x 24 m), velocidade méxima do vento ‘de 300 n6s. + Segdio de teste com 80 ft de altura por 120 ft de largura (24 m x 36 m), velocidade maxima do vento de 137 26s. + Matinha dos Estados Unidos, Centro de Pesquisas David Taylor, Carderock, Maryland. + ‘Tanque de Reboque de Alta Velocidade, com 2968 ftde comprimento, 21 ftde largurae 16 f de pro- fundidade. O carro de reboque pode trafegar com velocidade de até 100 nés enquanto mede cargas de arrasto de até 8000 Ibf e cargas lterais de até 2000 Ibf. + ‘Tune! de agua de pressio varidvel de 36 in, com maxima velocidade de teste de 50 nés para pressbes centre 2 © 60 psia + Tnstalagdes para Escoamento Antieco, com escoamento de ar calmo, de baixa wrbuléncia, em uma segio de teste de jato aberto de 8 f por 21 ft de comprimento. O rufdo do escoamento na velocidade ‘méxima de 200 fils € menor do que aquele de urna conversagio normal. + Corpo de Engenheiros do Exército dos Estados Unidos, Sausalito, CalifSrnia ‘+ Modelos da Bafa de San Francisco e do Delta, com pouco mais de um acre de érea, escala horizontal de 1:1000 ¢ escala vertical de 1:100, capacidade de bombeamento de 13.500 gpm, uso de égua doce e salgada, e simulagio de maré 312 capiruo sere ‘+ NASA, Centro de Pesquisas Langley, Hampton, Virginia, + Instalagdo Trans6nica Nacional (NTF) com tecnologia criogénica (temperatura tZo baixa quanto -300°F) para reduzir a viscosidade do gés, aumentando o ntimero de Reynolds de um fator 6, enquanto 4 poténcia de acionamento € diminuida pela metade. ~__7T| RESUMO Neste capitulo, nbs: Y — Obtivemos coeficientes adimensionais pela “adimensionalizagio” das equages diferenciais de governo eum problema ¥ — Enunciamos o teorema Pi de Buckingham ¢ o utilizamos para determinar os parimetros adimensionais dependents e independents partidos parimetosisicos de um problema Defininos algans groposadimensonaisimporanes one de Reyools, nimero de Eulet,onéme- 10 de cavitagao, 0 ndmero de Froude ¢ o ntimero de Mach, ¢ discutimos os seus significados fisicos. N6s também exploramos algumas idéias de suporte da modelagem: semelhanga geométrica, cine- mitica e dinamica, modelagem incompleta e predigdo de resultados para protétipos a partir de testes. com modelos. | REFERENCIAS 1, MoNiell, Alexander, R, “How Dinosaurs Ran,” Scientfic American, 264, 4, April 1991, pp. 130-136, 2. Kline, S.J, Similiude and Approximation Theory. New York: McGraw-Hill, 1965, 3. Hansen, A. G., Similarity Analysis of Boundary-Value Problems in Engineering. Englewood Cliffs, NJ: Prentice-Hall, 1964, 4. Schlichting, H., Boundary Layer Theory, Tb ed. New York: McGraw-Hill, 1979. 5. Buckingham, E., “On Physically Similar Systems: Mlustrations of the Use of Dimensional Equations,” Physical Review, 4,4, 1914, pp. 345-376 Todd, L. H., "Resistance and Propulsion,” in Principles of Naval Architecture, J.P. Comstock, ed. New York: Society of Naval Architects and Marine Engineers, 1967 7. “Aerodynamic Flow Visualization Techniques and Procedures.” Warrendale, PA: Society of Automotive Engineers, SAE Information Report HS 31566, January 1986. 8. Merzkirch, W., Flow Visualization, 2nd ed. New York: Academic Press, 1987. 9. “SAE Wind Tunnel Test Procedure for Trucks and Buses,” Recommended Practice SAE 1252, Warrendale, PA: Society of Automotive Engineers, 1981 10. Sedov, L. 1, Similarity and Dimensional Methods in Mechanies. New York: Academic Press, 1959. LL. Biskhoff, G., Hydrodynamics—A Study in Logic, Fact, and Similitude, 2nd ed. Princeton, NJ: Princeton University Press, 1960. 12. Ipsen, D. C., Units, Dimensions, and Dimensionless Numbers. New York: McGraw-Hill, 1960. 13, Yalin, M.S, Theory of Hydraulic Models. New York: Macmillan, 1971 14, Pankhurst, R.C., and D. W, Holder, Wind-Tunnel Technique. London: Pitman, 1965. 15, Rac, W.H,, and A. Popo, Low-Speed Wind Tunnel Testing, 2nd ed. New York: Wiley-Interscience, 1984, 16, Pope, A., and K. L. Goin, High-Speed Wind Tunnel Testing. New York: Krieger, 1978. 17, Waugh, J. G., and G. W. Stubstad, Hydreballisties Modeling. San Diego, CA: U.S, Naval Undersea Center, a, 1968. 18, Baals, D. W., and W. R. Corliss, Wind Tunnels of NASA. Washington, D.C.: National Aeronautics and Space ‘Administration, SP-440, 1981. 19, Vincent, M,, “The Naval Ship Research and Development Center”, Carderock, MD: Naval Ship Research and Development Center, Report 3039 (Revised), November 1971. 20, Smith, B,E,,P.T, Zell and P.M Shinoda, “Comparison of Model- and Full-Scale Wind-Tunnel Performance”, Journ of Aircraf, 27,3, March 1990, pp. 232-238. ‘AWAUISE DIMENSIONAL E SEMELHANGA — 313, PROBLEMAS @ Muitos dos Problemas deste capitulo envolvem a obtencao dos grupos TT que caracterizam umn problema. A planilha Excel, usada no Problema-Exemplo 7.1, € muito stil para executar cél- culos de um modo geral. Para evitar duplicagao desnecesséria, 0 simbolo do disco serd usado ‘para marcar somente aqueles Problemas em que o uso desta planilha forneca algum beneficio adicional (p.ex., tragado de grficos). 7.1 Avelocidade de propagagio de ondas superficiais de pequena amplitude em umaregido de profundidade uniforme € dada por an ( 228, #A) any 2H pd On a nde hx pruned do gi no peturbado eA comprinent de ond, Usano Lomo com fama cctrtgns Ys coma uma vloiadecarcteren, cena ox gos adimzsinas que sneer teguy. 172. O tagulo da muerte ive ura onda permanente em um escamentounidinesiona em unc ‘tad guide pouce profuna é desert pela oqusio, th wae ax ox ‘Use uma escala de compriment, L, e uma eeala de velocidade, Ve para tomar esta equacto adimen- sional. Obtenha os grupos adimensfonais que caracterizam esse escoamento, 773. Umescoamnt nfo permanente unidimensional em uma fina camada de quo ¢ escrito pla equngS0 au, oH at “ax Fax Use uma escala de comprimento, L, ¢ uma escala de velocidade, Vp para tomnar esta cquaco adimen- sional. Obtenha os grupos adimensionsis que caracterizam esse escoarento. 7A Usando andlise de ondcm de grandeza, as equagGes da continuidad ¢ de Navier-Stokes podem ser sim- plificadas para as equagées de camada-limite de Prandtl. Para escoamento permanente, incompressivel ‘ebidimensional, desconsiderando a gravidate, 0 resultado & aw ax By au, je Lap, au 18H 4 alt ax ay pax ay? Use Le Vecomo comprimentoe velocidade caracteristcos, respectivamente, Tome estas equagves adi- ‘mensionaise ientiique os parimetros de semelbanga que resulta. 75. A equagio descrevendo o movimento de um fluido.em um tubo, quando o escoamento parte do repouso vido a um gradiente de presséoaplicado, € au __ dap, (ou 121) ar par’ lar? rar, Use velocidad méiie Ya queda de pressio Ap, o comprimento do tubo Lo difmetroD, pars tomar «sta equagio adimensional, Obtenba os grupos adimensionais que caracterizam ese escozmento 7.6 Emestuos atmasétios o movimento da stmosferaterreste pode algumas veres ser modelado com a equagio PY axe Dr 1yp a onde ¥ € a velocidade de grande escala da atmosfera através da superficie terestre, Vp 6 o gradiente de presto climitica, ¢ t € a yelocidade angular da Terra. Qual é 0 significado do termo fx V7 Use a diferenga de pressio, Ap, ea escala de comprimento tfpico, L (que poderia scr, por exemplo, a magni- tude de ou a diferenga entre camadas atmosféricas alta e baixa) para tornar esta equagio dimensional. ‘Obtenha os grupos adimensionais que carscterizam este escoamento. 314 1 18 79 720 ma 743 14 718 146 AT 718 79 CCAP/TULO SETE Em velocidades muito baixas, a forga de erraso sobre um objeto € indépendente da massa especifica 4o fudo. Deste modo, «forge, F, sobre uma pequena esfera, é uma fungio somente da velocidade, Vs da viseosidade do Budo, ue do ditmetro da esfera, D. Use a andlise dimensional para determinar como a forga de arrasto F depende da velocidade V. Em velocidades muito alts, oarrasto sobre um objeto €independente da vscosidade do fluido, Deste modo, aforga de araso aerodinfmico, F, sobre um automével é uma fungfo someate da velocidade, V, da massa espectfica do a, p,¢ do tamanho do vetculo, caactrizado por sua éca outa, A. Use & ndlise dimensional para determinar como a forga de arrasto F depende da velocidad V. Experiéneias mostram que a queda de pressZo para escoamento através de uma placa de oificio de 4iémetro d montada em um trecho de tubo de didmetro D pode ser expressa como Ap = p,~p:=f\0, #9, d, D). Onganize alguns dados experimentais, Obtenha os parémetros adimensionas resultantes, ‘Acspessura da camaa-fiite, 6 sobre uma placa plana elise em um escoamento incompressivel, em eradiente de pressio, depende da velocidade de corrente livre, U, da massa especifica do fluid, p, da viscosidade do flido, ue da distncia a partir da borda de ataque da plac, x, Exprsse esta varaveis em forma dimensional. A tenso de cisalhamento na parede, x, em uma camada-limite depende da dstincia a partir da borda de ataque do objeto, x, da massa espectfica,p,e da viscosidade, 14, do fuido e da velocidade da cor- rente live do escoamento, U. Obienhe os grupos adimensionais expresse a relagfo funcional entre Dara escoamento turbulento em um tubo ou em uma camads-limite pode ser ‘correlacionada, usando a tensio de cisalhamento na parede, x, a distancia da parede, y,© as proprieda- ‘des do Muido, pe jt. Use a anslise dimensional para encontrar um parimetro adimensional contendo i ‘outro contendo y, que sejam adequados para organizar dados experimentais. Mostre que o resultado pode ser escrito como onde w* = (z./p)"" € velocidade de atrit, ‘Avelocidade, V, de uma onde de superficie livre devido& gravidade 6, em Sguas profundas, ura fun ‘glo do comprimento de onda, 4, da profundidade, D, da massa especifica,p, eda accleragio da gravi- dade, g. Use a anise dimensional para determinar a dependncia funcional de Vem relagdo is outras varidveis. Expresse Vina forma mais simples poss(ve “Meedigées da altura de liquide a montante de ums obstrugao colocada em um escoumento de canal aberto podem ser usadas para deteminar a vaz3o em volume. (Tais obstugies, projetadas e ealbradas para medi a vazio de um esconmento de canal aberto,sio chamadas de vertedores.) Admita que a vazi0 ‘em volume, Q, sobre um vertedor € uma fungéo da altura a montant, f, da gravidade, g, eda largura 4o cana, b, Use a andlise dimensional para determiner a dependéncia funcional de Q em relagio as utras varidveis, Sabe-se que a capacidade de carga, W, de um mancal de destizamento depends do dimetro,D, do com: primento, fda folge, c,além da velocidade angular, eda viscosidade do lubificante, 4 no mancal Determine os pardmetrosadimensionais que caracterizam este problema. Ondas capilares so formadas na superficie livre de um liquide como resultado da tensfo superficial tas tem comprimentos de onda curios. A velocidade de uma onda eapilar depende da tensio super: ficial, , do comprimento de onda, 4, ¢ da massa espectica do lquido, p. Use a andlise dimensional para expressar a velocidade da onda como uma fungio dessasvariéves. © tempo, t, para drenagem de Gleo para fora de um recipiente de caibracio de viscosidade depende 4a viscosidade, , e massa espectfics, p, do fuido, do didmetro do orificio, d,e da gravidade,g. Use a andlise dimensional, para determinar a dependéncia funcional de # em relago 48 outras variveis, Expresse na forma mais simples possvel A poténcia por unidade de érea de seglo transversal, £,transmitida por uma onda sonora, € uma fungo dda velocidade da onda, V, da massa especifica do meio, p, da amplitude da onda, r, e da fregléncia da ‘onda, n. Determine, por andlise dimensional, a forma geral da expressto de E em termos das outras varigveis, Supée-se que a poténcia, ®, requerida para acionar um ventilador depende da massa espectfica do fluido, p, da vazio em volume, 0, do didmetro das pis, D, e da velocidade angular, 2. Use a andlise dimensional para determinar a dependéncia de 9 em relagio As outras variéveis 720 72h 722 723 128 125 126 127 7.28 729 ‘AUMUISE DIMENSIONAL ESEMELHANGA 315; Encontre um conjunto adequado de parimetros adimensioosis para organiza dados oriundos de uma experiéncia de laboratGro, na qual um tanque & drenado através de um orifcio a partir de um nivel {nici de Iguido, hy O tempo, +, para esyaziaro tanque depende do seu dimer, D, do didmetro do cific, d, da aceleragio da gravidade,g, da massa especfic do guido peda viscosidade do liquido, ‘4. Quanios pardmetros adimensionas resultardo? Quantas varidveisrepetentes dovem ser selecionadas pera determinar os parimetros adimensionais? Expliciteo parfmetro TI que contém a viscosidade, Em uma experidacia de mecdnica dos fluidos em labora6rio, um tanque de égua de difmetro Dé dre- nado a pati de ur nivel iicial, i. O orficio de drenagem,perfeitumente arredondado e de bordas mito Tisas, tem difmetro d. Admita que a taxa de massa através do orificio seja uma fungo de h D, 4, g pe ws onde g 6a acelerago da gravidade pe sto propriedades do fluid. Os dados medidos ddevem ser correlacionados na forma adimensional. Determine o nimero de parimetros adimensionais resultanes, Especifique o mimero de parimetrosrepetenes que deverto ser selecionados para dete. sminar 0 parimetros adimensionais. Expliite o parémetro IT que contém a viscosidade, ‘Uma correia continua, movendo-se vertcalmente através de um banho de guido viscoso, arrasta uma camada de lquido, de espessura /, ao longo dela. Admite-se que a vazio em volume de lquido, Q, ddepende de pp, g, he V, onde Véa velocidade da coreia. Aplique a andlise dimensional para prever a fomma de dependéncia de Q.em relasio as outras varidves. Goticlas sto formadas quando um jato de lguido ¢ borsifado por spray em processos de injegto de combustivel.Admite-se que o diimetro da goticula resultant d, depende da massa espectfica, da vsco- sidadee da tens superficial do liquido, bem como da velocicade, V,e do didmetro, D, do jato. Quantas razes adimensionas so necesséias para caracterizar este processo? Determine estas razies. 0 dliimetro,d, dos pontos impressos por uma impressora a jato de tinta depende da viscosidade 1 masse especifice, pe tensdo superficial, oda tnt, da distincia, C, do bocal& supesticie do papel, do diimetro do bocal, D, bem como da velocidade do jato, V. Use a andlise dimensional para encontrar 0s pardmetros TI que caracterizam 0 comportamento do jato de tnt © esquema mostra um jato de ar descarregando verticalmente. Expetiéneias mostram que uma bola colocada no jato fica suspensa em uma posigdoestvel. A altura de cquilibrio éa bola no jato depende e D, dV p, u.€ de W, onde W 60 peso da bola. Sugere-se a anslise dimensional para correlacionar 0s dados expecimentais, Determine os parimetos TI que caracterizam este fenbmeno. Bale 0 itmetro, d, de bothas de sabgo produzidas por um brinquedo depende da viscosidade, u massa espectfica, p,e tensio superficial, o, da Agua com sabio, bem como do diémetro do anel do brinque- 40, D,e do diferencial de pressio, Ap, gerundo as bolhas. Use a andlise dimensional para encontar 0s pparimetros TI que caracterizam este fendmeno, A velocidade terminal, V, de caixas de transporte destizando para baixo sobre uma camada de ar em ‘uma rampa (injetada por meio de numerosos orificios na superficie inclinada) depende da massa da caixa, m, da rea da base, A, da pravidade, g, do Angulo de inclinagio da rampa, 6, da viscosidade do ar, , eda espessura da camada de ar, 8. Use aandlise dimensional para encontrar os parlimetros II que caracterizam este fendmeno. © tempo, 1, para um Yolante, com momento de inérca, J, alcangar uma velocidade angular, 2 a partir do repouso, depende do torque aplicado, 7, bem como das seguintes propriedades do mancal do volan- te: a viscosidade do éleo, ua folga, 6,0 diémetro, D, e 0 comprimento, L. Use a andlise dimensional para determinar 0s parlmetros TT que caracterizam este fenomenc. Um grande tanque de Wiquido sob pressio é drenado através de um bocal de perfil suave e liso, de érea A. Admite-se que a vazio em massa depende da érea do bocal, A, da massa espectfica do liquido, p, da diferenca de altura entre a superficie do liquide e o bocal, h, da presso manométrica no tenque, Ap & a aceleragao da gravidade, g. Determine quantos parametros IT independentes podem ser formados 316 730 731 732 133 734 738 136 131 738 739 740 ‘captruco SET para este problema, Determine os parimetros adimensionais. Enuncie a relagio funcional para a vazio ‘em massa em termos dos pardmetros adimensionais. (0 “spin” (gio em torno do proprio eixo) tem papel importante na trajet6ria de bolas de gotfe, pingue- pongue ¢ ténis. Entio, ¢ importante conhecer a taxa com que o “spin” decresce para uma bola em véo. Supie-se que o torque aerodintmico, 7, etuando sobre a bola em vo, dependa da velocidade da bola, V, da massa especifice do ar, p, de sua viscosidade, x, do didmetro da bola, D, da taxa de giro (veloc 2x 1%, onde w a lagura do modelo. Alem dist, aaa do modelo deve srnftior 230 por cento da aura da sey de teste larguramxima projtada do modelo na. obigdade maxiraa (20) deve ser menor que 30 por cemo da largura da soya de tse. A velocidade méxima do ar deve ser inferior a 300 fUs para minimizar efeitos de compressibilidade. Um Imodelo de um conjuntoeavaloreboque deve ser testo num nel com seg de este de 15 eat por 2 ft de largura, A altura, largura € comprimento da carreta em tamanho real so 13,5 ft, 8 fe 65 ft, ‘especivamente, vale a muzio de esala do maior modelo que atendeva os cris recomendados. Avale também se um ndmero de Reynolds adequado pode ou ndo ser angio nesta nselages de teste, Um recipicnte circular, parcialmente cheio com gua, é girado em tomo de seu eixo com velocidade angular Constante, @. Num instante qualquer, 7; apds 0 inicio da rotaglo, a velocidade, V,, na distincia ‘normal r em relaedo ao eixo de rotagio, foi determinada como sendo uma funggo de 7, a € das pro- priedades do iguido. Bsereva os parfietros adimensionais que caraterizam este problema Se, em ‘utra experigncia, mel for girado1no mesmo cilindro com a mesma velocidad angular, avalie, usando seus pardmetros adimensionas, e 0 mel atingiré um movimento permanents tio ripido quanto a égua. Explique por que o mimero de Reynolds nfo seria um parimetro adimensional importante na models- gem do movimento do Kiguido em regime permanente no recipiente. ‘Admite-se que a pot2ncis, 9, requerida para acionar um ventilador, ependa da massa espectica do Aud, p, da vazdo em volume, Q, do didmetro da hélice, D, eda velocidade angular, o. Se um vent- lador com D, = 200 mm fornece Q, =0,4 m/s de ara 6, = 2400 rpm, que vazfo em volume poderia ser esperada de um ventilador geometricamente semelhante com D, = 400 mm a ay = 1850 pm? Sobre uma determinada faixa de velocidades do ar, V, a sustentagio,F, produzida por um modelo de tuma aeronave completa em um tine de vento depende da velocidade do ar, da massa espectice do ar, pede um comprimento caracteristco (o comprimento da corda da base da asa, c= 150 mm). Os seguintes dados experimentais foram obtidos para o ar nas condiges de atmosfera-padtio: 20 2 30 35 4 45 50 87 «33 196 265 45438 Van's) 10 FLO) ‘Trace a curva de sustentagdo em fungio da velocidade. Usando 0 Excel, faga uma anslise de linha de tendéncia desta curva e, em seguida, gere e trace um gréfico de dados para a sustentagdo produzida pelo protétipo, que tem comprimento de corda de 5 m, sobre uma faixa de velocidades de 75 m/s. 2250 mls, 320 783 768 766 187 188 169 CaPiTULo ETE (O.aumento de pressio, Ap, de um liquid escoando em regime permanente através de uma bomba cen- twifuge depende do diimetro da bomba, D, da velocidade angular do rotor, a, da vazio em volume, Q, ‘eda massa espeatfica, p. A tabela que se segue fornsce dados para o protstipo e para um modelo de ‘bomba geometricamente semelhante. Para condigGes correspondentes & semelhanga dindmica entre as bbombas modelo e protétipo, calcule os valores que faltam na tabela. ‘Varisvel Protétipo Modelo a 29,3 kPa Q 1,25 m/min e 800 kg/m 999 ki o 183 rads 367 rads D 150mm 50 mm ‘Uma bomba de égua, centrifuga, funcionando & velocidade «= 750 rpm, tem os seguintes dsdos para 1 vaaito Qe altura de carga Ap: (mm) 0 100 150-200-250 300325350 ‘Ap (kPa) 361 349328293304. altura de carga Ap & uma fungao da vazdo, Q, da velocidade, w, do diémetro do rotor, D, eda massa espectfica da égua, p. Trace um grifico da altura de carga em fungio da vazio. Determine os dois pa- ‘imetros II para este problema e, a partir dos dados da tabela, trace a curva de um parimetro versus 0 outro. Usando o Excel, faga uma andlise de linha de tendéncia desta curva e, em seguida, ere e trace lum gréfico da altura de carga em fungfo da vazo para velocidades do rotor de 500 rpm e 1000 rpm. ‘Uma bomba de fluxo axial 6 necesséria para fomecer 25 ft/s de gua com uma altura de carga de 150 fe Ibffslug. O didmetro do rotor é 111 e ele serd acionado a 500 rpm. O protctipo deve ser modclado em um pequeno dispositive de teste com poténcia 3 hp a 1000 rpm, Para a condicdo de desempenho semelhante entre prot6tipo e modelo, calcule a altura de carga, a vazio em volume e o diéme:ro do rotor do modelo. Considere novamente o Problema 7.32. A experincia mostra que, para hélices de navios, os efeitos viscosos so pequenos sobre as transposigées por escala, Também, quando a cavitegiio ndo esté pre~ sente, o pardmetro adimensional contendo a pressao pode ser ignorado. Admita que o torque, T, € ‘poténoia, ®, dependam dos mesmos pardmetros que o empuxo, Para condig6es em que os efeitos de we p podem ser desprezados, deduza “leis” de escala para hélices, similares &s “leis” das bom- bas da Segio 7-6, que relacionem empuxo, torque e poténcia com a velocidade angular e o diametro dabélice, ‘Um modelo de hétice de 600 mm de diémeiro é testedo em um tinel de vento, O ar aproxima-se da hélice a 45 m/s quando ela gira a 2000 rpm. O empuxo e o torque medidas sob estas condides Zo 110N e 10 N-- m, respectivamente. Um protétipo 10 vezes maior que 0 modelo deve ser construdo. ‘Num ponto de operacio dinamicamente semelhante a velocidade de aproximagio do ar deve ser de 120 ms. Calcule a velocidade, o empuxo e 0 torque da hélice protstipo sob estas condigdes, despre ‘zando 0 efeito da viscosidade, mas incluindo a massa especifica, ‘Tiincis de vento de circuito fechado podem produzir velocidades mais altas do que aqueles de circuito ‘berto, com a mesma poténcia de acionamento, porque hé recuperacio de energia no difusor a jusan- {© da segdo de teste. A razdo de energia cinética & uma figura de mérito definida como a razio entre © finxo de enerpia cinética na segio de teste € a potéacia de acionamento, Estime a razio de enengia Cinética para o tinel de vento de 40 ft x 80 ft da NASA-Ames, descrito no final da Seg 7-6. ‘Um modelo em eseala 1:16 de um Onibus€ testado em um tinel de vento com ar padréo. O modelo tem 152 mm de largura, 200 mm de altura ¢ 762-mm de comprimento. A forga de arasto, medida a uma velocidade do vento de 26,5 mis, é 6,09 N, O gradiente de pressio longitudinal na segdo de teste do tine! de vento é—11,8 Nim, Estime a corregdo que deverd se feita na forga de arasto medida Para compensaro efito do empuxo horizonal causado pelo gradiente de pressao na segto de teste. Calcul © coeficiente de arasto do modelo. Avalieaforga de arrasto aerodinimico sobre. protstipo a 100 kaw/h num dia calmo. | 70 -ANALISE DIMENSIONAL ESEMELHANGA 321 ‘Um modelo em escala 1:16 de um caminhiio de 20 m de comprimento é testado a 80 m/s em um ninel de vento, onde o graiente axial de pressioesttea 61,2 mmlH,0 por metro. Adrea frontal do pro- {tipo 6 10 m?, Estime a corregto para o empuxo horizontal nesta situagdo, Expresse a corregéo como ama fiagao do C, medido, se Cp = 035, ‘E comum observar, em determinados locais, a oscilagio de uma liimpada suspensa devido & corrente de ar de um sparelho de arcondicionado. Expliqu por que isto pode ocorer. (Com freqiénca, observe uma bandera tremulando ao vento em um masto. Expique porque isto pode corre. Explore a varias na velocidad de propagasio de ondas dada pola equaso do Problema 7.1 para um cexcoamento de dgua de superficie ive. Determine a profundidade de operagdo para miimizar a velo- ‘dace de ondascapilares (ondas de pequeno comprimento de onda, também chamadas de ondulagSes) Iniciaiment,considere que o comprimento de onda é muito menor que a profundidade da 4gua. Em sequda, explore o efit da profundidade, Que profundidade vooS recomende pare uma mcsadgua de visnlizago do fendmeno de ondas em escoamento compressive? Qual é 0 efeito da redugéo da tenso superficial pela adigéo de um detergente? Sb ULrtLi. Fr Lei Aim: upiia ee

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