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UMARIO Concurso - BB Tecnologia (COBRA) - Técnico de Operagdes CONHECIMENTOS BASICOS Lingua Portuguesa Compreensao e interpretagao de textos. 1 Tipologia textual. 10 Ortografia oficial 16 Acentuagao gréfica ai Emprego das classes de palavras. 24 Emprego do sinal indicativo de crase. 47 Sintaxe da oragao e do periodo. 48 Pontuagao. 59 Concordancia nominal e verbal ai Regéncia nominal e verbal 65 Emprego e colocagao de pronomes. 67 Significagao das palavras. 69 Correspondéncia oficial (conforme Manual de Redagdo da Presidéncia da Republica. 68 Questoes 82 Raciocinio Logico-Matematico Grandezas Proporcionais 1 Razéo 1 Proporgao 1 Regra de trés simples © composta. 4 Divisdo de grandezas em partes proporcionals 10 Médias. 18 Porcentagem a Matematica Financeira: 24 Jutos simples e compostos; 24 Desconto simples, 28 Nogdes de Estatistica: Populagao e amostra. Variéveis continuas e discretas; Graficos. Distribuigao de frequéncias; Média, mediana e moda, 3 Probabilidades. Resolugao de Problemas. 4“ NOS AsoUAo nea oseUcONCURSO Concurso - BB Tecnologia (COBRA) - Técnico de Operag SUMARIO CONHECIMENTOS ESPECIFICOS Pratica de Manutencao e Montagem de Microcomputadores: Corrente elétrica, condutores @ isolantes de eletici: ade, Medidas elétricas, Baterias, Circultos elétricos de corrente continua e alternada, Lei de Hom, Lel de Kirchott, Instalagdes de baixa tensao (monotasico,bifésico etrfésico), Aterramento, Dispositivos de protegao conta falhas elétricas. Componentes eletrénicos, andlise de circuitos transistorizados, amplificadores operacionais, portas légicas, circultes integrados, Arquitetura de computadores envolvendo conhecimentos e funcionalidade da placa mae, do Barramento, Circuito de Clock, BIOS, Meméria RAM, Processadores, Disco Rigido, Controladores de Disco Rigido, Interface de Video, Monitores de Video, Kit Multimidia, Porta de Comunicagao e Fax/Modem. Procedimen- tos para montagem de computadores abrangendo equipamentos e ferramentas necessétias, cuidados importantes durante a montagem, preparagao do gabinete, jumpeamento da placa base, instalagao do Processador, conexéo dos cabos e interfaces, instalagao dos drivers, instalagao da fonte de alimentagao 1 Testes de funcionamento envolvendo configuragéo da BIOS, particionamento de disco rigido @ instalagao de sistemas operacionais Linux, Windows vista, Windows 7 e superior 70 Procedimentos para instalaco ¢ correcdo de falhas de: Editor de texto MS Office 2013, planitha de célculo MS Excel 2013, aplicativos BrOffice, OpenOffice, adobe acrobat 82 Procedimentos de ferramentas de rede de sistemas Windows vista e Windows 7, redes de computadores, comandos basicos de Linux 93 Procedimentos para atendimentos a manulengées corretivas, preventivas e preditivas a equipamentos de automagao bancétia (Terminais de AutoAtendimento) a equipamentos de rede, como Modems, Roteadores, Switchs e demais elementos da rede, cabeamento estruturado, equipamentos de impressoras laser e Impressoras térmicas, equipamentos de CFTV, Centrais de Alarme, equipamentos Nobreak, equipamentos PGDM (Porta Giratéria Detectora de Metais) 122 Sistemas Operacionais,tipos e aplicagées. Centrals de alarmes monitoréveis, médulos de comunicagao universais, melos de transmissdo (via rede de dados TOPIP, GPRS linha telefGnica PSTN), programagao via teclado 7 Questées 184 NOS AsoUAo nea oseUcONCURSO Lingua Portuguesa LINGUA PORTUGUESA 4. COMPREENSAO E INTERPRETACAO DE TEXTOS Alinguagem & uma ferramenta importante para que o ser humano se expresse, além de ser um meio de aproxmagao, de interago e de comunhdo entre as pessoas. O ato de ler vai além do universo da palavra escrita, deve-se compreender 0 no dito, as entrelinhas, o que esta implicto notexto © letorcitico & aquele que se coloca diante de qualquer texto numa postura atva, fazendo uma andlise daqulo que fo lido. Ele nao s6 analisa o texto, mas também os demais elementos da stuagao de producéo: quem fala, para quem fala, em qual contexdo e em que momento histoice Aleitura de um texto pode ser feita através de um texto escrito, de um texto oral (por exemplo, um debate), de um texto misto (historia em quadrinhos), etc. Todo texto ¢ escrito para um destinatério. O autor tenta interagit com o leitor, modificando suas ideias, emogées, seu ponto de vista, et. Os textos sempre carregam as intengGes, os significados Implictos e explictos. Por isso, o lettor competente, além de entender o sentido das palavias, entende a pontuacao, a pausa, 0 sléncio, o subterfigio, et. LINGUAGEME Enunciacao ‘Aenunciagéo é a stuagdo real da comunicagao, engloba seu processo como um todo, abrangendo " diversos telementos que o condicionam e o modificam: Ambiente -spaco-Temporal “ Mei \ Utlizado Patticipantes Enunciado é tudo 0 que o locutor enuncia, isto &, tudo_o due ele diz ao locutério, numa situagao concreta de interacdo pela linguagem. Provesso de Comunicaggo ‘© conjunto dos enunciados constitu o texto, que pode ser oral ou escrito. Enunciados néo-verbais, como uma fotografia, uma pintura, escultura, etc., também séo chamados de textos. Texto é um enunciado, verbal ou néo-verbal, que ~apresenta unidade de sentido @ intencionalidade discursiva ‘Quando consideramos no enunciado, néo apenas o que é dito, mas também os diversos elementos da situagio — isto &, quem fala, com quem, com que fnalidade, em que momento, o que o locutor pensa do locutério e vice-versa, etc. -, temos o discurso. Discurgo é 0 proceso comunicativo capaz de constuir sertid. Alem dos enunciados, envolve tambem os elementos dda StuagSo (quem $80 08 interiocutores, a stuagéo em que ‘corre @ interagao, 0 momento histérice, @ interconalidade do enunciado) AINTENCIONALIDADE DISCURSIVA ‘A intencionalidade discursiva so as intengSes, implictas ou explicitas, existentes no discurso. Leia o texto abaino: © menino jé estava parado ali no meio-fo havia tempo. ‘Atento, olhando para um lado e para 0 outro, O dono da bbanca de jotnal, que ja estava desde cedo observando 0 menino, quis saber. = Por que vocé néo atravessa, meu fiho? - Mame disse pata eu esperar os automéveis passarem. ‘Até agora no passou nenhum! Zirsdo, As imas anedotinhas do Bichinho da MagS. So Paul: Melhoramentos, 1968. p12) No texto acima, podemos observar que @ intencionalidade da me ndo foi captada pelo fio. A situagao demonstrou a ‘inalidade do texte: 0 humor. ADEQUAGAO VOCABULAR Um enunciado pode ser adequado dependendo da ‘stuagdo em que se encontra o interlocutor. O uso que cada individue faz da lingua depende de muitas circunstancias ‘como 0 assunto, o meio utllizado, o contexto, o nivel social e ‘cultural de quem fala Observe os exemplos quanto 4 fala de um adolescente a lum amigo e 0 uso dos Iéxicos. = 0). Tudo bem? Vamos ao cinema hoje & noite? A fala esté adequada, e 0 enunciado ndo contradiz 3s regtas da gramética notmativa - Boa tarde. Como vocé esté? Gostaria de saber se vocé ‘aceita ir ao cinema comigo hoje & noite. Divertiamo-nos mute. ‘A fala esta inadequada, embora 0 enunciado esteja ‘gramaticamente correto. © léxico consiste no repertério de palawas de que uma lingua dispde. Em sentido. amplo, podemos considerar 0 lexigo como Sindrimo de vocabulério. Ele tem diferentes regiées: - girias (inguagem populer prépria de um grupo social). So exemplos: baranga (mulher fela), coroa (pessoa idosa) magrela (bicicleta), abrir o jogo (contar a verdade), etc. - regionalismos (conjunto das patticularidades linguisticas - variantes linguisticas) de uma detetminada reaido geoarétfica, decorrentes da cultura Id existente). Séo exemplos. farol (S80 Paulo) - sinal ou sinal de transito (Minas Gerais), gelinho ‘ou geladinho (Sao Paulo) - sacolé (Rio de Janeiro} etc. - jargies (expresso ou pelavra comum para um ou alguns ‘grupos profissionais). $40 exemplos. tendéncia (aposts do esilista, © que podera vrar moda), desaquecmento da Gemanda (stuagao em que se compra menos) etc - estrangeirismos (uso de palavra, expresso ou construcéo estrangeira que tena ou nao equivalente vernacula, em vez dda cotrespondente em nossa lingua). Séo exemplos: New Face (modelo que ainda no € conhecida nas passarelas), software (programa de computador), deletar (do. ingles delete); etc. -1- Lingua Portuguesa -aismos (palavias ou expressdes cafdas em desuso) S40 exemplos: janota (pessoa elegante, bem vestida), bacamarte (arma de cano curto}, etc. - neologismos (fenémeno linguistico que consiste na criacdo de uma palavra ou expresso nova, ou na attibuiggo de um novo sentido a uma palavra ja existente). So ‘exemplos: presidenciavel, carreata, informatizar, televisar, tuitar, etc. © autor de um texto, para crar um deteminado efeto de sertid, pode escolher uma. determinada regiao do lexico. Pode escrever seutexto em aiia, ou fazer uso de arcaismos. (-que importa, para uma boa letra, néo é apenas identifcar 2 escolha felts pelo autor, mas veriicar qual 6 & funggo que ela tem no sertide do texto Outro fator importante so os registros que a lingua ossui. 0 autor pode utilizar 0 padro coloquial ou o padréo Cuito em seus textos. = padrio coloquial: emprego das estruturas da lingua de foima esponténea e funconal. Utilza-se em contextos informais, intimos e familiares, que permitem maior liberdade de expresso. & encortrado também em propagandas, programas de televiséo, etc. Se caracteriza por. -Emprego do aumentativo ou do diminutivo: Fo um domingéo e tanto! Nao fique t80 chateado! Foi sé uma mentirinha ~ Trgnsgressio da norma cult: Ev encontra ele no caminho, ~Repeticéo de palavra de apoio: Entendeu. Ne? - padrio culto: emprego da estrutura da lingua de forma mals cuidada e tradicional. Utiliza-se em stuagdes que fexigem maior formalidade, sempre tendo em conta 6 contexto 0 interlocutor. Caractetiza-se pela conformidade 20 Conjunto de rearas da aramatica normativa, LINGUAGEM VERBAL E NAO VERBAL A linguagem uma impoitante forma de expresso © comunicagao entre as pessoas. A linguagem no pode ser vista simplesmente como um conjunto de palavras faladas ou escrtas, mas também de gestos e imagens. A linguagem verbal é aquela que se utiliza de palavras ‘quando se fala ou quando se escreve. \Veja absixo o exemplo: Apalavra magica Certa patavra dorme na sombra de um livro raro Come desencantéa? E a senha da vida senha do mundo, Vou procuréta. \Vou procuré-ta 2 vida inteira no mundo todo. Se tarda o encontro, se ndo a encontro, 1ndo desanimo, procure sempre. Procuro sempre, e minha procura ficaré sendo minha plavra. Carlos Drummond de Andrade — Discurso de primavera e algumas sombias ~ 1977, ‘Allinguagem no verbal, 20 contrétio da verbal, néo se utiliza do vocabulo, das palavras para se comunicar. O objetivo, neste caso, nao de expor verbalmente o que se ‘quer dizer ou 0 qué se esté pensando, mas se ullizar de ‘outros meios comunicatives, como: placas, figuras, gestos, objetos, cores, ou seja, dos signos visuais. \Veja 0 exemplo: arto vermelho ~ dentincia de falta grave ro Futebol, A linguagem pode ser ainda verbal e no vetbal ao mesmo tempo, como nos casos das charges, cartuns, ‘anuncios publicitérios, etc. E 2 chamada linguagem mista \Veja 0 exemplo: (mee | (aay ® eh “Ii ‘prgs@ ansvasm eax eats ee oobornaes GENEROS TEXTUAIS Quando interagimos com outras pessoas por melo da linguagem, seja a linguagem oral, seja a linguagem escrita, pproduamos certos tipos de textos que, com poucas VariagSes, se repetem no tipo de conteuido, no tipo de linguagem @ na estrtura. Esses tipos dé textos sao ‘chamados géneros textuais. Numa stuagéo de interagéo verbal, @ escolha do género textual é feta de acordo com os diferentes elementos que Participam do contexto, tals como: quem esté produzindo o fexto, para. quem, com que fnalidade, em que momento histérico, ete (0s génerostextusis potem ser divdidos em cinco arupos: 1 — Narragio: conta uma histéria flcional coerente. So exemplos: conto, fébula, romance, novela, crénica literdria, Blada, etc. Observe o exemplo Pheu furado © carro estava encostado no meio-fo, com um pneu turado. De pé ao lado do carro, olhando desconsoladamente para o pneu, uma moga muito bontinna. To bonitinha que atrés parou outro carro e dele desceu um homem dizendo "Pode deixar". Ele trocaria o pneu. = Vocé tem macaco? - perguntou o homem. -Ndo - respondeu a moga. = Tudo bem, eu tenho - disse o homem - Vocé tem estepe? = Nao - disse a moga. -2- Lingua Portuguesa = Vamos usar 0 meu - disse o homem. E pés-se a trabalhar, trocando 0 pneu, sob o olhar da moca. Terminou no momento em que chegava o énibus que @ maga estava esperando. Ele ficou ali, suando, de boca abeita, vendo o énibus se afaste. Dali a pouco chegou o dono do carro. Pura, vooé trocou o pneu pra mim. Muito obrigado. - €. Eu trocar. Eu no posso ver pneu furado. Tenho que = Coisa estranha. ~E uma compusséo. Sei Luis Femando Verissime. Pai nfo entende nada. LAPM, 1991 © exemplo acima é uma crénica Iteréria, ou seja, um breve Fegistro de um determinado momento. Esté dentro da categoria de textos natrativos, pois relate slgum fsto. ou situaego usando 0 tempo cronolégica © @ destticgo dos ‘aconfecimentes. 2.— Relato: conta fatos reais ou experiéncias vivides, Situando-as “no tempo e no espago. Séo_ exemplos testemunho, autobiografia, noticia, "curriculum vee, reportagem, crénica social, cnica esportva, relato historico,, biografia, etc. ‘Observe 0 exemplo: Lula sanciona lei que cria empresa para gerir ‘contratos do pré-sal © presidente Luiz Inécio Lula da Silva sancionou em 02 de agosto de 2010 a lei que cria uma empresa estatal pera geri exploragdo de petroleo na camada pré-sal. Aempresa, Ghamada inicsimerte de Petro-Sal, teve o nome trocade Gurante @ apreciacao no Senado pata Pré-sal Petréleo S.A {PPSA) por causa de difculdades ne icenciamento de marca De acotdo com o texto da lei, @ PPSA, tera por objeto a gestao dos contratos de partha de produgso celebrados pelo Ministério de Minas e Energia e a gesto dos contratos para a comercializagdo de petroleo, de gés natural e de outros hidrocarbonetos fuidos da Unido". A estatal teré sede em Brasilia e escrtério central no Rio de Janeiro. Entre as fungGes da PPSA estéo, represertar a Unido nos consércios formadas para @ execugao dos contratos de parllha de produgéo, avaliar, técnica © economicamente, planos de exploracko, fazer cumpri as exigéncias contratuais © monitorar @ auditar os custos @ investimertos relacionados 08 cortratos de partiha de produgao. A ei também dispensa a administragéo publica de fazer lictago para contratar os servigos da estatal. APPSA sers dirigida por um Conselho de Administragao e uma Diretoria, Executiva, cujos membros seréo nomeatios pelo presidente da Republica. Os conselheiros, diretores e presidente da estatal teréo um periodo de gestéo de quatro anos, com a possiblidade de uma reconducéo. No caso da diretoria executiva, a lel determina que as decisBes colegladas sejam tomadas por maloria absolute dos ‘membros, com a presenga de pelo menos trés quintos deles na reuniéo. Os integrantes da diretotia deveréo cumprir quatro meses de quarentena apés deixar 0 cargo para oderem vottar @ atuar na érea © texto determina ainda a realizagéo anual de uma auditoria independente nos gastos da empresa. As contas da ova estatal terao tambem de estar disponveis na Internet Apesar da sangéo de Lula, a empresa deverd ter ifculdades para. chtrar_ em funcionamento. de. imediato porque © Congreso Nacional decialu deluar para depois das eleigées (de 2010) a Votagéo do projeto que trata da mudanga de modelo de explaragéo do pré-sal de concesséo Para partiha epllgt labo.convpoltia/naiva/201006yllssancions-leb que ota cmptesa pate geivcontsan Jo pres ml © exemplo acima é uma noticia, pois tem caréter informative. Caracteriza-se pela atualidade, objetividade, brevidade ¢ interesse public. 3- Argumentagio: expressa opin, utlizando argumertos Dafa defender um ponto de vista e conyencer o interiocutor. Sao exempios: textos de opiido, dislogo argumentativo, debate, discurso de defesa ou de acusagao, resenha citica, edtorial, ensaio, ete ‘Observe 0 exemple: © Censo ven Pesquisadores do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia ¢ Estatistica) comecaram nesta semana a bater na porte da ‘casa de todos os brasileros. © objetivo construir 0 mais preciso retrato possivel da sociedade brasileira, que aparecers no Censo 2010: quantos ‘somos, qual @ nossa idade, onde trabalhamos, quanto ‘ganhamos ete. © Cengo ¢ 2 mais importante e detalhada pesquisa sobre ‘2 populacdo do pais, realizada a cada dez anos. Para que ela acontega, um exército de 240 mil profissionais é mobilizado para percorrer cada canto de cada ‘dade do Brasil As informagées so fundamerteis para 2 elaboragdo de poiticas publicas mais efcientes. £ por meio delas que Se ‘Sabe, por exemplo, onde estao concentrados os mais pobres, (ou gue investimentos precisam ser feos em educagdo © saide Previstes sobre 0 futuro do Brasil também se tornam possiveis. J& se sabe, por exemplo, que o pals passa pelo fue se chama de "ransigao demografca" Os cassis tm tido menos fihos, e as familias ficaram menores. Isso tem impactos - em gefal postivos - para a economia do pals. Com menos gente para sustentar, o ssalério rende mais. © Censo vai medir, com preciso, em que etapa desse proceso a sociedade brasileira se encontra. E muito importante, por isso mesmo, responders perguntas dos pesauisadores. Mas muita gente fica com medo de ladrées e golpistas, Quem estiver desconfiado pode checar a identidade do funcionario com o IBGE, pelo telefone 0800 721 8181 ou no site (waw.censo2010 ibge gov.br). O importante é néo deixar de abrir a porta para o recenseador -e patticipar Fibula agora volcom bredioris uN" 12776730 shtml texto acima é um editorial. 0 texto foi retirado do jornal ‘Agora So Paulo, seu contetido expressa 2 opiniéo da empresa, da diretéo ou da equipe de redagao, sem a obrigaggo de ter ‘alguma impercialidade ou cbjetividade. Geralnente, grandes jornais reservam um espaco ppredeterminado para os editorials em duas ou mais colunas ogo nas primeitas paginas intermas. Os boxes (quadros) dos editoriais so normalmente demarcados com uma borda ou tipogratia diferente pata marcar claramente que aquele texto opinativo, e no infotmativo. Editoriais maiores © mais ‘naliticos so chamados de artigos de fundo. =3- Lingua Portuguesa 4 - & apresenta diferentes formas do conhecimento. $20 exemplos: texto expositivo em livro didético, seminar, conferéncia, palestra, entrevista de especialista, verbete, resenha, relator cientifico, etc Observe 0 exemplo: amizade amizade sf (lat amictate) 1 Sentimento de amigo; afeto que liga as pessoas. 2 Reciprocidade de afeto. 3 Benevoléncia. 4 Amor ‘Antén: inimizade, dio, oposigéo. A. colorida, git relacao intima e amorosa, sem compromisso social. Cf amizate- colorida: O texto acima é um verbete, ou seja, entrada, definigo de palavras, explicagies e notas sobre algo. O vetbete de dicionario no serve somente para dar o significado de uma palavra como serve também para dar explicagdes ‘gramaticals, por exemplo, sf significa substartivo feminine. 5 — Instrugio: orienta comportamentos. Séo exemplos: instrugo de montagem, receta, regulamento, regras de jo90, instrug6es de uso, textos preseritivos, et. Observe 0 exemplo: Bolo de cenoura com chocolate 3 cenouras médias picadas 4112 xicara (cha) de dleo 2 dcaras (cha) de aguicar 4 ovos. 2.112 xicaras (cha) de farinha de trigo peneirada 4 colher (sopa) de fermento em pé leo e farinha de trigo para untar e enfarinhar @ assadeira Calda § colheres (sopa) de agicar 3 colheres (sopa) de chocolate em pé 1 colher (sopa) de leite 1 colher (sopa) de manteiga Bata no liquidficador a cenouta, 0 leo, 0 agiicar e os ovos até que fique homogéneo. Despeje em uma tigela, acrescente © misture a fatinha de trigo aos poucos e 0 fetmento. Coloque @ mistura em uma assadelra untada © enfarinhada e leve para assar no foro médio (180 °C) pré- ‘aquecide por cerca de 40 minutos ou até que fique dourado. Em uma panela, cologue o acticar, o chocolate em pé, o leit, ‘3 manteiga e leve ao fogo, sem parar de mexer, por cerca de ‘10 minutos no fogo médio ou até que fique cremiosa. Despeje a calda sobre o bolo assim que sair do forno. Rendimento: 12 porgées Tempo de preparo: 60 minutos Grau de difculdade: facil tphmww eduguedes com brledule reosita ohp7igea048 © texto acima é uma receita, O texto tem uma estrutura bem simples, 0 que permite @ una pessoa leiga no assunto fem questo aprender 2 fazer uma coisa a partir de sua leitura. Essa é a intencdo: ensinar aqueles que nao sabem preparar um prato diferente, a preparé-los. adequadamente. TIPOS DE DISCURSO Discurso ¢ @ prética humana de construit textos, sejam eles esctitos ou orais. Sendo assim, todo discurso’é uma prética social. A andlise de um discurso deve, portarto, Considerar 0 contexto em que se enconira, assim como as ppersonagens e as concligdes de produce do texto. Em um texto narrativo, 0 autor pode optar por tréstipos de discurso: 0 discurso direto, 0 discurso indireto e 0 discurso indireto livre Néo necessariamente estes trés discursos esto separados, eles podem aparecer juntos em um texto Dependerd de quem o produziu. \Vejamos cada um deles: Discurso Direto: Neste tipo de discurso, as personagens ganham voz. E 0 que ocorre normaimente em didlogos. Isso Permite que tragos da. fela eda. personaldade das Personagens sejam destacados © expostos no texto. 0 Giscurso direto reproduz flelmente as falas des personagens. Vetios como dizer, falar, perguntar, entre outros, servem para que as falas das personagens sejam introduddas ¢ elas, ganhem vida, como em uma pega teatral. Travessies, dois- Pontos, aspas e exclamagdes sfo muito comuns durante & Feprodugéo das falas. ‘Observe 0 exemple: Coisas incriveis no céu ena terra De uma fetta, estava eu sentado sozinho num banco da Praca da Aifandega quando comecaram a acontecer coisas ineriveis no céu, 18 parg as bandas da Casa de Correcao: havia uns tons’ de ché, que ‘se foram avinhando ese tfansformaram nuns roxos de insuportavel -beleza. Insuportavel, porque o sentimento de beleza tem de ser compartihado. Quando me levantel, depois de fndo espetéculo, havia umas mocas conhecidas, parades & fesquina da Rua da Ladera, = Que crepiisculo fez hoje! — disse-thes eu, ansioso de ‘comunicagao. — Nao, no reparamos em nada —respondeu uma delas. =Nés estavamos aqui esperando 0 Cezimbra. E depois ainda dizem que as mulheres néo tém senso de abstracdo, Mirio Quintana, Prosa & verso. 2. E4, Porte Alegre: Globe, 1080, Discurso Indireto: 0 narrador conta a histéra e reproduz a fala © reagdes das personagens. E escrito normalmente em terceira pessoa. Nesse caso, o narrador se utliza de palavras ‘suas para reproduzt aqui que fi cto pela personagem ‘Observe 0 exemple: "No nolvado da sua cagula Maria Aparecida, sb por brincadeira, pediu que uma cigana muito famosa no bairro deltasse as cartas e lesse seu futuro. A mulher embaralhou {35 cartas encardidas, espalhou tudo na mesa e avisou que se ela fosse no proximo domingo @ estaggo rodoviaria, veria cchegar um homem que ria mudar por completo sua vida (.).” Ligla Fagunées Teles, Pombo Enamorado, Or Mathores Contos. Jose Olimpia Eaters, Discurso Indireto Livre: © texto é escrito em terceira pessoa e o narrador conta a histéria, mas as personagens ‘m_ voz propria, de acordo com a necessidade do autor de fazé-lo. Sendo assim € uma mistura dos outros dois tipos de discurso e as duas vozes se fundem. Observe os exemplos: Carolina jd no sabia o que fazer Estava desesperada, ‘coma fome encarrapitada. Que fome! Que faco? Mas parecis ‘que uma luz existia D. Aurora sacuciu a cabega e afastou 0 juizo temerétio, Para que estar catando defetos no proximo? Eram todos limos. Irmaos.” (Graciliano Ramos) -4- Lingua Portuguesa DO DISCURSO DIRETO PARA ‘© DISCURSO INDIRETO DISCURSO DIRETO DISCURSO INDIRETO veraos Praeate do RACaTe Nao. bebo dessa” dgua — ‘fimo a menina Tnpatato do haloativg ‘Amenina afrmou que née bebia daquela agua Parate do HoCaTS Perdi_meu guatda-chuva — “dese ale Mas-queperteie a Indhestive Ele dsse que perdera inka erdido) seu guaid chuva, Faro do PreSee Ouaseassine grtow Eume wings Foturo do Preterite © “assassino grou que se vingaia. Presente do SUBIR ‘prove que voce viaje amanhS Sidssethe 0 pal Tipe etS TS SETS Ovpai dssethe que aprovave que ele vigaase amanhi. Fifure de Subjuree Trmpartet do Subjurtive O chefe dase Cvchefe disse que tomaria as ‘Tamarei as medidas corretas | medidas corretas quando ele ‘quando ele chegar. hagas. Timperstive Inperteto do SDERTS Sfotaudem! — ordenow of 0” dretor ordencu que ‘dnetor. aplaudissem os. PRONOMES Sunes, veces) Senhoriays) | eles], Tas) ‘ines fou A models falou que ela ‘Eu comprei um ind vestiso. | compara um lindo vestido. Tmeu{s], minhals], nossoTafs]_| seus], suals] ae'e(als) Amenina disse ‘Amenina dese que sus 2v6 era Mina av6 & rite mei, muito mega esis(als] ia, i=80 | squelelals], Sau = Ngo entendo por que vooé fez | O''dsse. 20 fie que no sso disse o pal ze fiho entendia por que ele tinha feta equi ADvéRaIOs ‘ortem, He, aman ‘Anvanhd eis sua casa — ‘dese Pedro, To oS SETS HEGRE SS ho dia seguinte Pedto dase que no dia seguinte iiana cass dela, SEs aia ‘qui ests tudo bem — dase a | Amie diese que Id estava tudo ime bem. CoESAO TEXTUAL Coesdo textual so as articulagSes gramaticais evistentes entre palavras, oragées, frases, pardatafos e partes maiores de um texto que garantem sua conexdo textual A sustertagéo do texto se dé na coesio em dois sentidos © gtamatical e 0 seméntico. O primeiro visa 4 aiticulago dos elementos linguisticos, observando a estrutura e as regras das relagées sintaticas possiveis e coerentes dentro de um texto, 0 segundo, 2 articulaggo dos elementos linguisticos ue fazem referéncia a um delerminado campo semantic. Principais mecanismos da coesio gramatical = Pronomes pessoais: so palavras que tém sua carga plena apenas quando os relacionamos a um substantive (Citado anteriotmente ou que ainda seré citado). Observe 0 exemplo: Meu pai no conseguiu ligar a televiséo. Acho que ela esta quebrada. (O pronome elarefere-se a felevisao.) Pronomes possessivos: associam a idela de posse as pessoas do discurso, relacionando @ coisa possuida com a pessoa do possuidor. Observe 0 exemple: Os alunos pegaram seus livros e se retiraram = Pronomes relatives: além de retomarem um termo lantecedente, em gefal, introduzem uma oragao subordinada fe desempeniam fungao sintatica nessa orago. ‘Observe 0 exemple: © aluno a quem confiei as notas é muito responsavel. = Pronomes demonstrativos: no contexto_ textual felacionam.se a uma pessoa do discurso, fazendo referéncia ‘20 substantivo que preenche o significado dela, e indicam a posigo do substantivo em relacdo ao que se declara dele. ‘Observe 0 exemple: Pedro j@ contraiu febre amarela e dengue: esta (a dengue), no sutto que houve no Rio de Janeifo em 2007, ¢ aquela (@ febre amerela), quando esteve na Floresta ‘Amaznica, em 1999. ~ Pronomes indefinidos: so aqueles que se referem & ferceira pessoa do discurso. de modo impreciso, Indeterminado, genérico, ‘Observe 0 exemple: Um gosta de fime, outro de livros. - Conectivos: conjungées © preposigies — so responsdveis pia ligacdo dos elementos linguisticos. A coesao de um texto depende muto da relaggo entre as oragdes que formam os petiodos e os patagrafos. Os periodos compostos precisam ser telacionados por meio de conectivos ‘adequados, se ndo quisermos tomé-los incompreensiveis. Para cada tipo de relagdo que se pretende estabelecer entre duas rages, existe uma conjungdo que se adapta perfeitamente 3 ela. ‘Observe 0 exemple: Eu me sinto segura assim que fecho a porta da minha casa, (oragdo subordinada adverbial temporal) Principais mecanismos da coesio semintica - Repetigao lexical: consiste na reiterago de um termo ou termos de uma mesma familia lexical ‘Observe 0 exemple: © papa visiou pelo Brasil ‘grande mutido de admiradores. © papa reuniu nas capitais ~ Sinonimia: baseia-se na substituioSo de um tetmo por outro ou por uma expresséo que possul equivaléncia de significado. Observe os exemplos ‘Amoga renunciou 20 pedido de casamento ‘A garota recusou ao pedido de casamento. ‘Amoeinha rejeitou 20 pedido de casamento, Os substartivos moga, garota e mocinha tém um mesmo significado, todos correspondem nos remetem & jura_ de uma joven. Assim "também so os _verbos nuncio’, ‘recusou” e “rejeitou’, que nos transmitem Idela de repulsa, de "no querer algo’ = Hiperonimia e hiponimia: so dois polos de uma mesma relagao. Aquela baseia-se em uma palavra que designa toda uma classe ou todo um conjunto; esta designa um elemento ‘ue pertence a uma classe ou um conjunto. —s- Lingua Portuguesa Observe 0 exemplo: Em So Paulo, hé vérios meios de transporte, 3s pessoas padem s¢ locomover straves de énibus, carro, ‘metr6, etc. para chegar ao seu local de destino, © termo meio de transporte (hiperSnimo) impde as suas propriedatles semanticas 20s Seus hiponimos. Gnibus, carro, metré. Campo semantico: baseia-se no emprego de termos que eftencem a um repertério associado @ uma realidade, uma ciéncia, um estudo, isto €, termos que designam seres afins, relacionados. Observe 0 exemplo: A internet faciitou 2 vida das pessoas. Com um simples clique, vocé pode acessar paginas, links, sites. Os internautas passam horas navegando, COERENCIA TEXTUAL Coeréncia textual é 0 resultado da articulagéo das idelas de um texto, & a estruturacéo légico-seméntica que faz com ‘ue numa situacdo discursiva palavras e frases componham um todo signifcativo para os interlocutores. Observe o texto: Havia um menino muito magro que vendia amendoins numa esquina de uma das avenidas de Séo Paulo. Ele era to. frequinho, que mal pod caregar a cesta em que estavam os pacatinhos de amendoim.Um dia, na esquina em que fcave, um motorisia que. vinha ‘em alta. velocidade, erdeu a direggo..O carro capotou e ficou de rodas para o a ‘merino née pensou duas vezes. Correu para o carro e trou de Id.0 motorista, que era um homem corpulerto. Carregou-o 16 2 calcada, parou um carro e levou o homem para osptel Assim Salvoushe a vida Piatio Flvin, Para entender oterto~ Leura «redagio Num texto, para que a coeréncia ocorra, as idelas devem ‘se completar.‘Caso néo ocorta uma concatenacao de ideias entre as frases, elas acabarso por se contradierem ou por quebrarem uma linha de reciocnio. Quando isso acontece, aizemos que houve um quebra de coerencia textual. No inicio do texto, 0 autor fala que 0 menino era muito magro e mal pocia calregar sua cesta. Como pode socorrer o homem que Softeu o scidente? A coeréncia é um resultado da no contradicéo entre as partes do texto e do texto com relagéo 20 mundo. Ela é também auxliada pela coesdo textual, isto ¢, a compreenso de um texto é melhor capturada com 0 ausilio de conectivos, preposigdes, etc. Nao basta, portanto, que o texto tenha coesio, mas & preciso também que 0 raciocinio exposto néo apresente lapsos, hiatos, desiocamentos abruptes das informagdes © excesso incoerente de ideias. Observagiio: alguns textos se orgarizam por justaposicSo ou com elipse e, assim mesmo, podem ser considerados textos, pois constituem uma unidade de sertido. Observe a cango Aguas de margo, de Tom Jobim construida através de justaposigSes: E pau, é peara E 0 fim do caminho E um resto de toco E um pouco sozinho E um caco de vidro E a vida, €0 sol i) INTERTEXTUALIDADE Interteualidade ¢ a relagdo entre dois textos caracterizada por um ctar 0 outro. Leia os textos a seguir. O primeiro foi escrito no século XIX por Casimito de Abreu, poeta roméntico. O segundo foi escrito por Oswald de Andrade, escritor modemnista do sécuio XX. ‘Meus oito anos ‘Oh! Que saudade que tenho Da aurora da minha vida, Da minha inféncie querida ‘Que os anos néo trazem mais ‘Que amor, que sonhos, que flores Naquelas fardes fagueiras ‘Asombra das bananeiras, Debalo dos laraniais! td Casimio de Abreu ‘Meus oito anos ‘Oh! Que saudades que eu tenho Da aurora da minha vide De minha inféncie querida ‘Que 08 anos nao trazem mais, Naquele quintal de terra Darua de Santo Anténio Debaixo da bananeira ‘Sem nenhum laranias. ta ‘Gswald de Andrade © texto de Oswald de Andrade é um ddlogo com 0 poeta romértico. Com ‘seu poema, ele pretendia expor dues ideplogias, dues fomes de ver o mundo. Para Oswald, inféncia.¢ uma fase muto meis simples ¢ concreta da vida'do que para Casimifo, que @ vé como sinénimo de perfeigéo, “amor A intertextualidade esta presente também em outras 4reas, como na pintura, vela como 0 quacrinho do Chico Bento de Mauricio de Souza faz referencia @ pintura de Almeida Junior. Calta picando fumo (Aimelda Jiniot, 1899). Lingua Portuguesa ExERCicIOS: ESCREVA (C) PARA CERTO E (E) PARAERRADO: Lela 0 texto a seguir: Para inglés ver Muita gente usa a expresso ‘para inglés ver’, mas poucos conhecem sua origem. Costuma ser associada 4 lel Se 1831, futo de um tratado de 1825, assinado pelo Brasil e @ Inglaterra por pressao desta, que nivelou o trafego neareiro & pirataria. Como a proibieSo no pegou, o dispositivo fol ‘pelidado de "lei para inglés ver’. Outra versdo diz que a ‘fase vem do tempo em que D. Jodo, recém-chegado 20 Brasil, promoveu uma faustosa recep¢do aos seus aliados britanicos, totalmente desproporcional aos usos destes tristes: ‘répicos. Tudo para ‘inglés ver’ — malharam os fofoqueiros da carte, Nossa Historia = Quanto ao texto: A—(_ ) Pegou é empregado no texto em seu sentido literal, j8,que a lei ndo permit a priso daqueles que praticavam 0 trafico de escravos. B—(__) Embora o term: conhecem sua origem ;para inglés ver" seja antigo, poucos C—-(_ ) Faustosa significa tuxuosa! D~(_ ) Para inglés ver, pegou ¢ malharaminserem-se em um mesmo nivel de utilizagao da lingua, 0 informal E—(_ ) 0 dispositive refere-e & forma de aplicagdo da lei que probiu a pratica da pretaia Leia 0 texto a seguir: 9 flme Cazuza - 0 tempo néo para me deixou numa espécie de felcidade pensativa. Tento explicar por qué: ‘Cazuza mordeu a vide com todos os dentes. A doenga e a morte parece tet-se vingado de sua paixdo exagerada de viver. € impossivel sair da sala de cinema sem_se perguntar mals uma vez 0 que vale mals, a preservagdo de nossas orcas, que garantiria uma vida mais longa, ou'a live procura dda mavima intensidade e variedade de experiéncias? Digo que 2 pergunta se apresenta "mais uma vez" porque ‘a questao é hole trivial e 20 mesmo tempo, persecuteria, (..) Obedecemos a uma proliferaggo de regras que so ditadas pelos progressos de prevencao. Ninguém imagina {que comer banha, fumer, tomar pinga, transar sem camisinha combinar, sei IS, ntratos com Viagra seja uma boa idela. De fato ngo ¢. A primeira vista, parece logico que concordaremos ‘sem hesitacao sobre o seguinte. néo ha ou no deveria haver prazeres que valham um risco de vida, ou, simplesmerte, {que valham o risco de encurtar a vide. De que adiantaria um pprazer que, por assim dizer, cortasse o galho sobre o qual estou sentido? Os jovens tém uma razdo bésica para desconfiar de uma moral. pruderte eum pouce -avara que ,sugere due escohamos sempre os tempos suplementares. que a morte thes parece dslarte, uma colsa com a qual a gente se preocuparé mais tarde, multo mais tarde. Mas sua vertade de Eaminhar na corda bamba e sem rede néo é apenas. inconseénea de quem pode esquecer que “o tempo néo para’. E tambem (e talvez sobretude) um. questionamento fue nos desate: pera ciscpinar a expenéncia, sera que temos outas razées que nao Sejam 6 @ decisso de durer um pouco mais? Calligaris. Contardo, Folha de S. Paulo. 2 = Embora predomine no texto a linguagem formal, & possivel identifcar nele as marcas de coloqulalidade, como ‘88 expresses assinaladas em )Ssem se perguntar mais uma vez "parece légico’ ) ) ‘combinar, sei|4, nitratos” “2 gente se preocupa Leia 0 texto a seguir e respondas as questées 3 € 4: E um mito @ pretensa possibilidade de comunicaggo qualita em todos os niveis. Isso é uma idealizagao. Todas ‘as linguas apresentam variantes: 0 inglés, 0 alemo, 0 ‘francés, etc. Tambem as linguas antigas tinham vatiacdes. 0 portugués © outras linguas romanicas provém de uma Variedade do latim, © chamado latim vulgar, muito diferente do latim culto. Alem disso, as linguas mudam. O portugues moderno muito distinto do portugués classico. Se fossemos ‘aceitar @ idela de estaticidade das linguas, deveriamos dizer ‘que 0 portugues inteito é um etto e, portanto, deveriamos voltar a falar latin. Ademais, se o portugues provém do latim vulger, poder-se4a afimar que ele esta todo errado. A variagéo ¢ inerente as linguas, porque as sociedades ‘so divididas em grupos: ha os mais jovens e os mais velhos, ‘05 que habitam numa regio ou noutra, os que tém esta ou ‘aquela profissao, os que sdo de uma ou outra classe social € ‘assim por diante. O uso de determinada variedade linguistica Serve para marcar a exclusao num desses grupos, da una Idertidade para seus membros. Aprendemos @ distinguir a variago. Quando alguem comeca a felar, sabemos se é do Interior de So Paulo, gauicho, carioca ou portugués. ‘Sabemos que certas expresses pertencem @ fale dos mais Jovens, que determinadas formas se usam em situacdo Informal, mas ndo em ocasiées formais. Saber uma lingua & ‘conhecer variedades. Um bom falante é um “paliglota’ em sua propria ngua. Saber porugués nd @ aprender regras ‘que $6 existam numa lingua artificial usada pela escola AAs vatiantes néo séo feias ou bontss, erradas ou certas, deselegantes ou elegantes, sd0 smplesmente diferentes Como as linguas so variéveis, elas mudam."Nosso homem ‘Smples do. campo" tem difculdade de comunicer-se nos diferentes niveis do portugués por causa da variagao © da mudanca linguistica, mas porque Ihe foi barrado o acesso & escola Gu pordue, neste pais, se oferece um ensino de baixa ‘ualidade as classes trabalhadoras e porque nao se Ines cferece a oportunidade de partcipar da vida cutural das ‘camadas dominartes da populace. Florin, José Lui. In: Atlas do | Congresso Natural da ABRAUN. Exoertos 3— Pela compreenséo global do texto, podemos afimar que autor. A-(_ ) ciitica, no portugués modemo, o fato de ele ter-se ‘modificado ao longo do tempo, distanciando-se de sua forma dlassica B—(_) considera que o bom falante do portugués é aquele ‘que, tendo frequentado 2 escola, domina as regras da ‘ramnética normativa, ©=(_ )estabelece uma relagdo entre um fato linguistico — @ fexisténcia de variantes linguisticas — e um fato social - 2 diviso das sociedades em grupos. D=(_ ) considera 2 variagéo linguistica um fenémeno tipico das linguas romanicas, 6 que as diferencia des outras linguas. E—(_ ) percebe o uso de determinada variante linguistics como um dos meios através dos quais 0 individuo se Idertifica como membro de um grupo. =—7- Lingua Portuguesa 4 — Sobre a relagéo entre 0 conhecimento linguistice © © ensino escolar, a posigdo do texto ¢ a de que: A—(__) 2 escola é 0 lugar onde esse conhecimento & sistematizado e apreendido em sua totaidade. B—(_) a escola possibilta a0 aluno o conhecimento de ormas gramaticais, mas isso no signifca necessariamente ‘© dominio de todos os usos de uma lingua, C—(_ )hé um conjunto de regras que apenas se mantém na lingua ensinada na escola. “Saber portugués" é algo que se esgota pelo conhecimento dessas regras. D—( _) € do ensino escolar que restringe @ gramatica da lingua 20 uso padréo que resulta o ‘individu poligiote em ‘sua prépria lingua’ E—(__) & no ambiente escolar que as variedades so evidenciadas e trabaihades. Leia este carturn, de Quino: (Potentes,prepotentes ¢ impotentes. Barcelona Lumen, 1000. P.67) 5 — Quanto ao cartum: A—(__) Na 3° cena, os dois homens de terno preto se ‘comunicam. Foi empregada a linguagem verbal B-(__) Em vez de palavras, os bales de fala apresentam linhas diferentes: um tem linhas verticais, e o outro, linhas horizontals. A diferenga nas linhas da a entender que os interlocutores pensam’ de modo diferente, que as ideias deles no combinam C—(_)No final, 9 homem com éculos € mais convincente ue o homem sem dculos. D—(_)0 bale do homem sem éculos esté sendo engolido ppelo homem de éculos, por este ser mais convincente, E—(_ ) © homem de éculos se sente arrasado, destruido, desanimado, Leia 0 texto a seguir: 0 tabaco consome dinheiro lidico Bilhées de reais saem do bolso do contribuinte para tratar ‘a dependéncia do tabaco e as graves doencas que ela causa ‘A.dependéncia do tabaco tambem aumenta as desigualdades ‘sociais porque muitos trabalhadores fumantes, alm de perderem a sade, gastam com cigarros o que poderia ser Lsado em slimentaggo e educagéo. Em muitos casos, com 0 dinheiro de um maco de cigarros pode-se comprar, por exemplo, um litro de leite e sete paes. Para romper com esse perverso circulo de pobreza, paises do mundo inteiro esto ‘se unindo através da Convencéo-Quadro de Controle do Tabaco para conler a expansao do tabagismo e os graves danos que causa, sobretudo nos paises em desenvolvimento. Incluir o Brasil nesse grupo interessa a todos os brasileiros. um passo importante para ctiar uma sociedade mais juste Propaganda do Ministério da Saide. Brasil—_um pais de todos. ‘Governo Federal 2004. 7 — 0 género discursive publictério procura seduzit e/ou ersuadir o leitor 9 comprar um determinado produto; jé 0 ‘génefo propaganda procura incitar o letor a aceitar uma pées+zinhos —» paezinhos 5—Os dois elementos ficam invariévels: - certas frases substantivas. ‘o bumba-meu-boi — os bumba-meu-boi odisse-me-disse — os disse-me-disse os substantivos compostos de verbo e palavra invaridvel. ocolatudo — — os colatudo oganha-pouco — os ganha-pouco = 26 - Lingua Portuguesa nos compostos de verbos de sentido oposto. oentra-e-sal — os entra-e-sai ovai-evolla — 08 vai-e-vota 6 — Plural metafénico: alguns substantivos, além de sofferem modifcagSes morfolégicas, também softem alteragdes ‘fonolésicas. Singular (6)_[— plural (oy [angular (oy|— plural Toy ‘aposto. ‘apostos ‘ari Tarogos: arve carves Corp compas. Togo. fogos: Torna. Tarnos ‘S80 OSS05, ‘lho ‘ofos pogo ogos: Ovo. ‘vos povo povos: posta: postos ‘$0007 socorros | tjolo tijolos FLEXAO DE GRAU (© substantive pode apresentar-se no grau aumentative ou diminutivo por melo de dois processos: a) sintético: mediante o acréscimo de um sufixo aumentativo ‘ou diminutive ao grau normal gatinho (grau diminutivo) gato (grau normal) . gatdo (grau aumentativo) b) analitico: mediante uma palawa de aumento ou diminuigéo gato pequeno gato gato grande ‘As formas aumertativas e diminutivas podem ser usadas de forma pejoratva: livreco, padreco, gentinha, papeléo. ‘Aumentativo de alguns substantivos: ‘Amigo: amigaco; amigaihaco; amiggo Boca: bocarra Copo: coparro, copazio Faca: facalhao, facao Fogo: fogaréu Homem: homenzarréo Livro: livréo,livrio Mio: manzorra, manopla ‘Muro: muraina Navio: naviarra Pedra: pedregulho Povo: povaréu Rapaz: rapagao Rato: retazana Dimminutivo de alguns substantivos: Arvore: arbusto, arvoreta Cabega: cabecita Cidade: cidadela, cidadota Corpo: corpisculo Dente: denticuio Face: faceta Homem: homunculo Lajes lajota Livro: livreco Pedra: pedrisco Rapaz: rapazote ExeERcicios ESCREVA (C) PARA CERTO E (E) PARA ERRADO: 1 —Quanto & classifcagéo do substantive: A=(_ Deus (concrete) B—(_) desenvolvimento (smples) ©=(_)folhagem (derivado) D=( ) for (ormtive) E—(_) fada (abstrato) 2— Quanto aos substantivos coletivos: A=(_ ) esquadiha (de soldados) B—(_)acervo (obras de arte) C=C) aleatea (de abethas) D=(_ fora (de plantas de uma regiéo) E—(_)réstia (de porcos) 3— Quanto ao género do substantive: AW( )ateu~ateia B—(_)cavaleiro —dama © =( ) genro—nora D-( ) fel freira E—(_ ) embalxador — embaixadora 4— Quanto ao signifcado: A=(_)o cabega (chefe, lider) B—( )acaixa (objeto) ©=(. cura (sacerdote) D—( )ograma (unidade de massa) E—(_ )@rédio (aparetho) 5— Quanto 20 plurat A=( )olépis—os lapis B—(_)otérax—ostéraxes cH )oréptil—os répteis D-( )ods—osases E—(_ ) anuvem —as nuvens RESPOSTAS Lingua Portuguesa ADJETIVO Adjetivo é a palavra que caracteriza o substentivo, dando-the qualidades ou indicando-the o aspect crianca tranguila sto _preto substantive agjetvo substantive adjetvo Classificagio dos adjetivos Adjetivos primitives: no provém de outra palavra, através deles se formam novas palavras, triste — negro — pobre — humilde Adjetivos derivados: so formados a partir de outra palavra tristonho — enegrecido — pobretéo—humilimo Adjetivos simples: formado por um s6 elemento, surdo — claro — brasileiro — verde Adjetivos compostos: formado por mais de um elemento menino surdo-mudo Industria italo-brasieira ccabelo castanho-claro ccamisa alviverde Adjetivos patrios ‘So adjetivos referentes a paises, estados, resides, cidades ou localidades. Veja alguns deles Acre = acriano ‘alagoano ‘Aracaju = aracajuano, aracajuense ‘Amazonas = amazonense macapaense maranhense Mato Grosso = mato-grossense Mato Grosso do Sul = mato-grossense-do-sul atalense ou papa-jerimum paraense Porto Alegre = porto-alegrense Rio Grande do Norte {grandense, potiguar Tio-grandense-do-notte, norte-io Rio Grande do Sul = rio-grandense-do-sul, gaticho, rio- dgrandense Rondénia = rondoniano, rondoniense Roraima = roraimense \dor (BA) = salvadorense ou soteropolitano ‘catarinense, santa-catarinense, catarineta, Sergipe = sergipano Tocantins = tocartinense Formas reduzidas de alguns adjetivos patrios Localidade Forma reduzida ato igermano- ou teuto- australo- austro- brasilo- Dinamarca Espanha Europa Finlandia dano- hispano- fno- ‘fanco- galaico- ou galego- reco indo- angio- italo- india ripo-| Portugal Tuso- Locugio adjetiva ‘So duas ou mais pslavras com fungo de adjetivo. Sdo formades por preposicge © substariive ou preposiglo © reuniéo de estudantes — _reunido estudantil ‘amor deirmio —— amor fraterno Tacugae aetna ajetwe ae aluno: ascents de aro ‘angelical de ano ‘anual de aranha ‘eracnides. ‘de bot Bovino de bronze: bronzed Gu EneS. de cabra ‘aprino de campo: ‘campestfe ou rural de C50) anino de. chumibo plumbes, de crane ueril de dedo digital de es onago ‘stomatal OU GESTiCo de tera Terie de fogs Tgneo ‘de gelo glacial de queria alice de homer "iri OU HURT de inverno. Tibernal ou invernal ae Tago Tacustre delve Tunar ou SETERICo de Macao ‘Simiesco OU SING demesire magistral deneve raves: de our Sureo de ovelha ‘ovina. de paleo. passional de Pascoa pascal ou pascoal de prata ‘argenteo deio Tuvial de VisEo ‘oplico ou aHES 228 - Lingua Portuguesa FLEXAO DE GENERO Os adietivos fexionam-se em: a) uniformes: so os acjetivos que possuem uma Gnica foima para o masculino e o plural atorruim = vida exemplar — trig rim, comportamento exemplar b) biformes: so os adjetivos que apresentam duas formas, ma para © masculino e outra para o feminino. ‘o jovem brasileiro ‘ohomem europeu ~ ajovem brasileira = amulher europeia FLEXAO DE NUMERO. Os adietivos fexionam-se: 4) simples: concorcam com o substantivo a que se referem homem valentio — rapazfeliz = homens valentées rapazes felizes b) composto: mente o iltimo elemento vai para o plural problema socioeconémico — problemas socioeconémicos ‘ratado luso-brasileiro — tratados luso-brasileiros Excegéo: rapaz surdo-mudo— rapazes surdos- mudos Os adjetivos composts em que 0 segundo elemento é um ‘substartivo so invariaveis também em numero: camisa verde-mar_— camisas verde-mar tapete marromecafé — tapetes marrom café Também so invaridveis: azul-marinho e azul-celeste. = Os adjetivos que indicam cores © so formados pela expressdo cor de + substantivo sao invariaveis em género & numero, mesmo quando subertendidos, blusa cor-derosa — blusas cor-derosa Giz (cor de) laranja — gizes (cor de) laranja FLEXAO DE GRAU Os ajetivos tém duas formas de variagSo: comparativo & superlativo. Grau comparativo Exprime igualdade, supetioridade ou inferioridade de ccondigao de um ser em relago @ outro. O comparativo pode a) comparative de igualdade: quando a qualidade ‘comparada é igual. Joana é tio inteligente quanto Maria, b) comparativo de supetioridade: quando um dos seres presenta maior grau de qualidade. Joana é mais ata que Maria ¢) comparativo de inferioridade: quando um dos seres presenta menor grau de determinada qualidade Joana é menos alta que Maria, Para o comparativo de superioridade dos adjetivos grande, bom, pequeno, mau usam-se as formas sintéticas maior, melhor, menor e pior. Grau supertativo E 2 forma de grau que o adjetivo assume para exprimir uma intensificaggo de seu significado, @ qualidade em seu ‘grau maximo. Hé dois tipos de superlative: 4) supetlativo absoluto: intensifica a caracteristica atrbuida pelo adjetivo @ um determinado ser, transmitindo idela de Excess. Pode ser = superlative absoluto participago de um advérbio, ico: formado com @ Ele € muito gi Ela ¢ demasiadamente boa = supetlativo absoluto sintético: patticipagao de sufixos. & expresso com a Ele € agitimo. Ela é bonissima, bb) superlativo relativo: utlizado quando se deseja fazer ‘sobressair, com vantagem ou desvartagem, 2 qualidade de lm ser em relagao ao outro. - superlative relative de superioridade: Ele € omnis esperto de todos. - supetlativo relativo de inferioridade: Ele € o menos esperto de todos ‘Alguns superlativos absolutes sinteticos Sail ‘agilimo, agissimo ‘emavel amrabilSsimo ‘amigo ‘amicissimo ‘antigo antiquissimo, aniguissime ‘aspero ‘sperma ‘bom timo, bonvssimo CeleBe celeberrimo ‘ruel ‘rudelissima: ‘aol ‘arto ‘doce dulcissimo, dooTssino ‘doa docile ez TeicIssino. Tel Fdeissimo fi Figidissimo, ASSIS ‘grande maximo magro. macerninio, MagTESImo mau, pessimo negro, rigerrimo ounegrssimo obre obilissimo pequeno nino pobre pauperrino, pobrssing ossivel ossbiissmio. provavel probabilrssimo ‘Sabi0 ‘sapientissima ‘sensivel ‘sensbilssmo veloz. ‘velocissimo visivel visbilssimo wulneravel ‘wulherabilissimo Observagiio: Nao empregue 0 superlative relativo apés 0 substantive a ‘ue se refere! F bio fol o empregado o mais notavel de todos. —29- Lingua Portuguesa ExERCicIOS: ESCREVA (C) PARA CERTO E (E) PARAERRADO: Quanto 20 adjetivo primitivo: AW( )eurto B—( )cheiroso C=C )invisivet D—( )branco E-( )live 2 Quarto & forma redusida correta A=(_teuto-(Alemanha) B=( )sino- (China) ©=( indo: (inalatera) D=( )hispano- (Espanha) E—(_) fino. (Finlandia) 3— Quanto @ palavra eego ser adjetivo: A~(_ ) 0s cegos, habitantes de um mundo esquemstico, ‘sabem aonde ir B—(_) 0 homem cego representava naquele momento todas 2s alegorias da noite escura da alma © —(__ ) Todos os célculos do cego se destaziam na turflencla do alcool D—(_ ) Naquele instante era sé um pobre cego. E—(_ ) da Terra que é um globo cego gitando no caos. 4— Quanto & locugdo adjtiva A=(_ de chumbo (plimbeo) 8 —(_ de lago(pluvial C—( de geo (veo) D=( de ua (uner) E—( de guerra (odio) 5 ~ Quanto 80 comparativo de superiordade A=(_) Apalmeira é a mais alta drvore deste lugar. B—(_ )Guardei as methores recordagées daquele dia C=( )ALua é menor do que a Terra D=(_ le é omsior sluno da sustuma E-( ) Estamos mais atentos que eles. RESPOSTAS Artigo é 2 palavra que acompanha o substantivo, para ‘generalizar ou particularizar 0 sentido deste substentivo, Classificagio dos artigos 4a) artigos definidos: 0,2, 05, 2s. ) artigos indefinidos: um, uma, uns, umas. Combinagio dos artigos artigos preposigées [sos [a a3__| Um, uns [ uma, unas de Wo, dos da. des] cum, | ama, duns_| _dumas Por wert} pe, | pa > 7 pelos_|_pelas Emprego dos artigos 2) Usa-se 0 artigo definido, quando @ palavra outro tem ‘sentido determinado, Pedro e Jodo foram chamados para patticipar do jogo, os ‘outros alunos ficaram assistindo. -Néo se usa artigo, quando o sentido ¢ indeterminado, Uns jogaram; outros assistiram. 'b) Entre o numeral ambos © o substantivo a que se retere, & ‘obrigatério 0 uso do artigo. definido. Segurei as fores com ambas as méos ©) Antes dos pronomes de tratamento, no se usa artigo Voss Alteza jé slmogou? Excegdo: 0 senhor, a senhora © seus plurais. 4) Antes de nomes de pessoas, néo se use atigo. Dima Rousseff lidera @ pesquisa @ presidéncia da Republica pare 2011 €) Usa-se aitigo indefinido antes de nomes préprios para ‘acentuar a semelhanca de alguém com um. personagem ‘conhecido. Desde pequeno revelava-se um Mozat. 1) Usa-se 0 artigo indefinido quando ndo se pode precisar 0 ruimero exato. Ele deve ter uns 60 anos. 9),Ndo se usa artigo indefnido antes de. expressdes que Indica quentidede Indeterminade multiddo, coisa, gente, arte, porcao, quantia, soma, etc. Grande parte da populagéo vive em mas condigdes. hh) No se usa artigo antes de nomes de lugares. Quando 0 lugar vier qualifcado, 0 uso do artigo é obrigatério. ‘So Paulo é uma cidade muito poluida Appoluida So Paulo tem rodizio de automéveis. Excegdes: 0 Rio de Janeiro, o Cairo, a Bahia, etc. }) © artigo também ¢ usado para substantivar palavras que Yenham outra fungao gramatical,o correr, 0 azul, etc, = 30- Lingua Portuguesa ExERCicIOS: ESCREVA (C) PARA CERTO E (E) PARAERRADO: 1 — Quanto 20 emprego do artigo definido: A=(_) Afundou na lama ambos pés. B-( ) Ronaldo e Robinho jogardo, os outros ficaram na C—( 0 Paulo é 0 nove lider da turma, D—(_ )Com tanta dedicagéo a0 humor, revelou-se um Chico Anisio E—(_ ) Reservou para ele boa patte do dinheiro, 2— Quanto 20 emprego do artigo definido feminino: A-( )acal 8-( )atelefonema C-( )aclinse D-( )apliama E-( )adinamite 3—_Quanto aos nomes que adiitem artigo: A=( Rio de Janeiro 8—( )Cempines ©=( ) Estados Unidos D—( )Brasi E—( )Portugal 4— Quanto & presenga e & auséncia do aig: ‘A=(_ )O governadar visttou Florianépols. B—(_ )O governador vstou a Florianépols das belas praias. ©=(_ )0 governadorvistou a Florianépols D-¢ Colombo. ) © professor sempre falava sobre 0 Cristovo E—(_) O professor sempre falava sobre Cristovdo Colombo. 5 — Quanto & palavra substantivada pelo uso do artigo: A=( )0 Aé uma palavra monossilaba. B—(_ ) Gostaria de conhecer a bele Brasilia. C—-(_ ) Todos conhecem a sua fama. D-=(_ )Entre o viver e 0 morrer existe uma imensa porta E-( )0 fumar é prejudicial & sate. RESPOSTAS NUMERAL, Numeral é a classe de palavras que designa o nimero das coisas, seres ou indica @ posicao que ocupam numa determinada ordem. um —dois—trés _primeiro— segundo —terceiro Classificagio dos numerais Cardinai indicam uma quantidade determinada de seres: um = dois —tres — quatro — cinco — seis Ordinais: indicam @ ordem que os seres ocupam numa determinada série: primeira — segundo —terceiro — quarto — quinto — sexto ‘Multiplicativos: exressam a idela de que um numero & rmiitipl: duplo —trplo — quaédruplo — quintuplo — s@xtuplo Fracionarios: indicam um numero representa fragdo de out: meio —tergo— quarto — quintuplo — séxtupio QUADRO DOS NUMERAIS CEERSS | — ordinals | muiplios | —Wrscionavor am piimero ‘os Segundo dobro meio was terceno tiple tego ust quarte quadruple | quarto ‘neo into quintuple — | quinto poi sexta sértuplo | sexto sete sitio sétuplo sétimo ‘te otave Sctuple nave nove nono rénupio | nono Gee décimo Gecuple | decimo once dcimo primero | undécuplo | onze aves doze fcimo segundo | duodécuple | doze aver ‘veze ‘cio tercaro feeze avor tatorze ow | décimo quarto cstorze avo fquatorze ‘quince dacime quinto quinze aves dezesseis | décimo sexto dezessets aver Gezessete | décimo sétimo dezessete aver dezote | décimo otavo dezote aver dezenove | décimo nono dezenove avor vints| Vigésimo inte avs ‘int tigésime tints avos ‘quatenta | quadragésimo quarenta aves cinquenta | quinquagésimo cinguenta avos sessenta | sexagesimo sessenta avoe Setenta” | septuagésimo setenta aver ‘tents octogésime onenta avor noventa | nanagésimo noventa avos com centésimo cntuplo | centésimo dizentos | ducentésimo ducentésimo ‘tezentos | Gecentésme teecentésimo quatrocen | quadringentest quadringentésimo tor mo auinentos | quingentésimo quingentésimo Feiscentos | sexcentesimo ou sexcentesimo sescentésimo setecentes | septingentésimo septingentésimo Setingentésimo cotocentos | octngentésimo oxtingentésimo novecentes | nongentésimo nongentésimo| noningentésimo il milésime miésime hse milonésimo miionésime binge Bilonésimo bilonésimo —31- Lingua Portuguesa Leitura e eserita dos numerais Para a leitura e escrita dos numerais cardinals, devemos intercalar a conjuncgo e entre as unidades, as dezenas e as centenas, 42. —quarenta e dois, 416 — quatrocentos e dezesseis Entre o mithar e @ centena, néo se emprega 2 conjungéo 1253 mil duzentos e cinquerta etrés ‘Os romanos usavam um sistema interessante para reptesentar os nimeros. Eles usavam sete letras do alfabeto e a cada uma delas atribuiam valores Veja os nimeros romanos: 7.000) ant = 2.000 Jaa = 3.000 Exemplos ‘Século XIX — século dezenove Joo XXill — Jodo vinte etrés Coletivos Os coletivos indicam um conjunto de elementos com rnuimero exato e sottem flexdo de genero uma dezena— duas dezenas Bimestre perlodo de dois meses. center ‘agrupamento_de cem coisas ‘cenitenario etiodo de cem anos ‘dezena ‘agrupamento de dez coTsas, [aluzk ‘agrupamento de doze coisas ‘grosa ‘agrupamento de doze dizias [reifenio etiodo de mil anos hovena: perfodo de nove dias ‘quarentena | periodo de quarenta as ‘quarteto ‘agrupamento de quatro colsas ‘quinquenio_| perfodo de cinco anos resma quinhentas folhas de papel ‘semneste perfodo de seis meses ‘Winea ‘agrupamiento de tres cosas. Flexdes de género e nimero 2) Os numerais cardinsis umiuma, doisiduas e os que indicam certenas de duzentosiduzentas em diante variam em género b) Cardinais como mithio, bilhio variam em_ndmero mithées, bilhées, etc. Os demais numerais sao invaridveis. ) Os numerais ordinais variam em género e numero: primeiro — primeira milésimo —milésima primeitos — primetras milésimos — milésimas 4) Os numerais muttiplicativos so invariavels quando atuam fem fungdes substantivas: Tenho © dobro disso. ‘substantive = Quando stuam em fungées adjetivas, flexionam-se em ‘enero e ndmero Pedi dois uisques triples. ‘adjetve 2) Os numersis ffacionérios fexionam-se em género & um tergo_—umaterca parte dois tefgos — duas teréas partes 1) comum na tinguagem coloqual a incicagéo de grau nos Ele é sempre o primeirdo a entregar a prova. time esté arriscado a ir parar na segundona. (@ Segunde Diviséo) 9) Meio deve concordarem género com 0 designativo de Quantidade de que & tracao. Este lugar fica a duas quadras e meia. (meia quadra) ‘Chegarei ao meio dia e mela. (mela hora) Emprego dos numerais 2) Para designar papas, reis, imperadores, séculos © partes em que se divide uma obra, quando o humeral vem depois do substantivo, utiizam-se os ordinais até décimo © partir dai os cardinais: Pedro Il (segundo) Luis XV (qunze) Canto 1X (nono) Século XX (vinte e um) ) Para designar leis, decretos © portarias, ulliza-se 0 ‘ordinal até o nono e © cardinal de dez em diarte: Attgo 1° (primeiro) Abtigo 10 (de2) ) para designar dias do més, utilizam-se os cardinais, com ‘excegdo na indicago do primeiro dia do més: Die 1° de junho Dia 9 de outubro 4) Sempre que o numeral estiver anteposto ao substantivo, ‘sempre sera empregada a forma ordinal © vigésimo primeiro andar 0 sétimo capitulo 2) Ambos © ambas so considerados numerais © sottem flexdo de género: Marta © Joana esto de recuperagdo. Ambas terdo de ficar mais tempo na escola. 1) Antes de mil, ndo se deve usar um: Esta bolsa custou mil reais, Obs: "Um mil" e “hum mi preenchimento de cheques. so usados apenas no -32- Lingua Portuguesa ExERCicIOS: ESCREVA (C) PARA CERTO E (E) PARAERRADO: 1 = Quanto aos numerais ordinas: A=(_ )222—ducertésimo vigésimo segundo B—(_ )§55—quinquagésimo quingentésimo quinto © =( ) 10,000 —aécimo mil D=(_ )362—trecertésimo sexagésimo segundo E—(_)1.001 —milésimo primeiro 2 Quanto 20 numeral orinat A=( Pio VI (sexto) B—(_) dodo XU (vigésimo terceiro) C=( )Século! (primero) D=( I Ato (segundo) E—(_) Plo XII (décimo segundo) ‘3 Quanto 20 numeral coletivo: A=(_)centena (petiodo de cem anos) B—(_) rosa (agrupamento de doze coisas) © =(_ } novena ( periodo de noventa dias) D—(_ ) quinquénio (petiodo de cinco anos) E—(_)resma (quinhentas folhas de papel) 4— Quanto aos nimeros romanos: A=( ) XL (quarenta) 8 —( ) LOK ( cnguerta etrés) ©—( )€D (quatrocentos) D=(_) XXXII rntae dois) E—( )CCC (trezentos) 5 — Quanto 20 numeral mutiplcstivo: ‘A=(_ )Eis equi o quinto volume da obra que voc® pedi B—(_) Tomou una dose dupla do coquetel C=(_ )Iss0 é 0 que reza o artigo primeiro. D=(_ ) Moro na cass tintae dots. E—(_) Tenho o dobro da sua idade. RESPOSTAS PRONOMES Pronomes so palavras que representam os seres ou se referem a eles. Podem substituir os substantivos ou ‘acompanhé-os. ‘Sandra tem uma linda casa. Ela se esforgou muito para conseguila. Sua casa é muito espagosa (© pronome ela substtui o nome Sandra. © pronome sua ‘acompanha o substantivo casa Classificagio dos pronomes PRONOMES PESSOAIS ‘Os pronomes pessoais indicam as pessoas do dscurso, Dividem ~se em retos e obliquos 4) Pronomes pessoais do caso reto: desempenham a fungao de sujeito ou predicativo do sujetto. ‘Singular plural primeira pessoa eu TES ‘segunda pessoa tu ves ‘Terceira pessoa ee oa aes, 1a b) Pronomes pessoais do caso obliquo: desempenham a fungo de complemento verbal (objeto direto ou indireto) ou comple mento nominal. Dividem-se em tonos e ténicos. Pronomes obliquos atonos ‘sngular plurar primeira pessoa Tie: ToS ‘segunda pessoa te vos ‘Tereeira pessoa_| 0.2, he 35, 55, Se, Ines Os pronomes obliquos tonos so usados juntamente ‘com as formas verbais: Encontrel-a na escola, Felethe de politica. Pronomes obliquos ténicos ‘singular plan primeira pessoa_[—mim, comigo TOS, conoses, ‘segunda pessoa | ti, contigo Vs, convosce Tereeira pessoa_| ele, ela, i, eles, elas, 5, ‘consigo ‘consigo Os pronomes obliquos ténicos so usados com preposigao: nds. Ele se referiu aim ‘Comprei um carro ps ‘Antes de verbos no infntivo usam-se eu e tu, ‘Comprei um jornal para eu ler. = Os pronomes obliquos podem combinar-se da seguinte forma: te +0, a, 05, a8 lhe + 9, a8, 08, a ‘se +me, te, Ihe, nos, vos = Depols das formas verbais terminadas em r, $ ou 2, os pronomes 0, a, 08, as assumem a antiga forma lo, la, tos, las, supriminde'se of, sez Vou ver Maria. Vou vé-la = 33- Lingua Portuguesa ‘Se a forma verbal terminar em nasal, empregam-se no, nna, nos, nas ‘Chamaram-na de velhaca. - As formas com nés, com vés devem ser empregadas, em vez de conosco, convosco, quando os pronomes pessoais ‘aparecerem reforcados por pelavras como outros, mesmos, préprios, todos, ambos ou sigum numeral Ele teré de ir eomniés todos. El visjaré eomnds dois. Pronomes de tratamento 1 - Os pronomes de tratamento so os pronomes de segunda pessoa indireta, pois apesar de indicarem o intetiocutor, enigem 0 verbo ha terceira pessoa, Vossa Exceléncia, 0 presidente da Republica, esta satisteto 2 = Quando falamos diretamente com a pessoa, usamos 0 pronome de tratamento em sua forma vossa Vossa Exceléncia jé visitou outros pases? (falamos ao presidente) 3 — Quando falamos sobre a pessoa, usamos 0 pronome de tratemento sua ‘Sua Exceléncia, o presidente da Republica, jé vistou outros paises. (falamos sobre o presidente) 4 — A gente é uma expresso que pode ser considerada ronome pessoal do caso reto subsitui o pronome nos, mas @ concordancia ¢ feita na terceira pessoa do singular: A gente precisa estudar mais, Mos precisamos estudar mais. 5 — Os pronomes de tratamento senhor © senhora so Usados no tretamento cerimonioso, wocé © vores, no tratamento familiar. Quadro dos pronomes de tratamento PRONOMES POSSESSIVOS Os pronomes possessivos fazem referéncia as pessoas do discurso, atribundo-thes @ posse de algo. ‘Meu caderno acabou Nossa escola esta sendo reformada Quadro dos pronomes possessivos “singular ‘plural [1 pessoa |—tieu, minh, TOSS, NOSES, meus, minha nossos, nossas 2 pessoa | teu, tua, feus, tuas 'voss0, Vossa, [3 pessoa | seu; sua, seus, suas[ seu, sua, seus, suas ~ Ha casos em que 0 pronome possessive ¢ utlizado para indicar respeto, aproximagéo, intimidade ‘Minha senhora, por favor, ndo chegue to perto do meio- fo. ‘Aquele homem deve ter seus quarerta anos. Demos uma festa de aniversario a nossa querida amiga. = Ndo se usa o possessive antes de nomes que indicam partes do corpo. Cortel a mao. (endo —"Cortei a minha mao”) = Antes dos pronomes possessivos, 0 uso do artigo & optativo: (© meutrabalho é érduo. Meu trabalho é érduo. = Os pronomes possessivos na terceira pessoa (seu, sua, ‘seus, suas) podem caracterizar uma duvide quanto ao possuidor. Ele salu com sua irma. (ima de quem?) Para acabar com essa ambiguidade, usa-se dele e dela. Ele salu com a irmé dete. PRONOMES DEMONSTRATIVOS Os pronomes demonstratives indicam a posigo dos seres designados em relago 4s pessoas do discurso, stuando-os no espago, no tempo ou no proprio discurso. Este é o meu cantor preferido, de ‘abreviatura ‘watamento ‘Singular [plural Wore v. vv. Usado para pessoas familiares, intimas ‘Senhor, Senhora So | Sis, 5 Usados para manter uma dltancla respettosa Vossa Senhor vs" vs= Usatio para correspondéncias comerciais, Vossa Exeeléncia VEX VEX Usado para ates aforidades: presidente, ete Vossa Eminénci VEm* | VEm™ Usado para cardeais, Vossa Alteza VA. VVAA, Usado para prindpes duques Vossa Santidade VS. : Usadio para o Papa Vossa Reverendissima | VRev™™ | VRev™ Usado para sacerdotes e religiosos em geral Vossa Magnificénci Vitag* | Vag, Usado para reitores de universidades. Vossa Majestade VM VM Usado para reise rainhas. primeira pessoa | ee, eda, eds, estas 1st ‘segunda pessoa | esse, 6880, ESSe5, C6525 Tercelra pessoa | aquele, aguela, aqueles, aquelas ‘aquilo a) Este, esta, isto: indicam proximidade de quem fala ou Este casaco que estou usando foi comprado em Nova York b) Esse, essa, isso: indicam proximidade da pessoa com ‘quem se fala oli escreve Esse casaco que vocé esté usando foi comprado em Nova York ¢) Aquele, aquela, aquilo: indicam distancia das dues pessoas, tanto de quem fala e de quem se fala, ‘Aquele casaco que ela esté usando foi comprado em Nova York -34- Lingua Portuguesa ‘Observe outro exemplo: Esta méquina aqui é minha, essa af é tua, aquela 1d & dele. - Também usamos este, esta, isto para mencionar coisas {que ainda ndo foram citas: ‘Quero the dizer isto: adoro vocé. ~ Também usamos esse, essa, isso em referéncia a algo que ja foi dito ‘Adoro voc’. £ isso que quero ihe dizer. - Usamos estelaquele para retomar elementos que jd foram itados no discurso. As professoras Sofia e Marta ajudardo as criancas. Esta (Marta) ensinaré Portugués, aquela (Sofia) “ensinara Matematica = Os pronomes pessoais 0, a, os, as podem funcionar como pronomes demonstrativos quando equivalerem a aquele, aquela, aqueles, aquelas, aquilo, isso. ‘A.que apresertar o melhor trabalho, seré a vencedora, (Aquela) = Semethante e tal podem ser pronomes demonstrativos ‘quando forem subsituiveis por este, esta, aquele, aquela, aquilo. Nunca disse tal aberracéo! (esta) = Mesmo e préprio so demonstrativos quando tém o sentido de “déntico’, "em pessoa Nao possivel continuar insistindo nos mesmos erros. PRONONES RELATIVOS Os pronomes elativos, referem-se a um termo anterior ‘com © qual se relacionam. Podem ser varidveis e invariaveis. ‘Aqui esté o lvro de que the fale. Quadro dos pronomes relatives ue. ‘qual, OS quals, @ qual, as GUaS quer ‘cujo, culos, cuja, cules auando quanto, quanios, quatita, quanta conde a) Que é 0 pronome relative mais usado, pois refere-se & pessoa ou coisa © fime 2 que assist é étimo. b) ©. qual, os quais, a qual, as quais so usados com referéncia & pessoa ou coisa por motivo de clareza ou depois, de determinadas preposigées. Estas so as alunas das quais the falei «¢) Cujo exprime getalmente posse. O termo antecedente é 0 ossuider © 0 consequente, a coisa possulda com 0 qual ‘concorda em género e numero. Deve-se votar em candidatos cujo passado seja garantia de comportamento coerente. 4) Quem refere-se & pessoa ou algo personificado © homem 2 quemmais admiro é meu pai ‘¢) Onde é usado unicamente na indicago de lugar. Esta é a rus onde vou morar. 1) Quanto, quantos, quanta e quantas so usados depois dos pronomes indefnides tudo, todesou todas. Dei tudo quanto possuia. PRONOMES INDEFINIDOS Os pronomes indefinides referem-se @ 3° pessoa do iscurso de forma vaga, indefinida, imprecisa. Podem ser Todos os mototistas so culpados pelo acidente na estrada ‘Alguiém deve ter visto 0 ladréo das joies. Quadro dos pronomes indefinidos ‘lguém, ringuém | ~algum, alguns, slouma, algunas: Tudo, ‘penhurt, nenhuns, nada nenhuma, nenhumas Ouirent Todo, fodos, toda, todas algo. utro,outros, outta, outres. cada muito, mufos, muta, mulfas Tals, menos, demals_| —pouco, poucos, poucs, poucss certo, certos, certa, certas. Tanto, tanfos, tanta, tantas ‘Guano, quanios, queria, quanta bastante, bastartes ‘qualquer, queisauer 42) Os pronomes todos ou todas, cuando empregados antes de um nome, devem ser acompanhados de artigos, exceto se houver outro pronome. Todas as alunas reclamaram da falta do professor. Todas essas alunas reclamaram da falta do professor. 'b) © pronome todo com atigo significa inteiro, sem artigo ‘significa qualquer, cada um. Toda a escola serd reformada. (a escola inteira) Toda escola seré refoimada. (Qualquer escola serd reformada) ©) Certo é pronome indefnido quando antecede um ‘substantive, podendo ou ndo ser precedido de artigo Indefinido. Viam-se através das portas umas certas figuras que a debxavam com medo. PRONOMES INTERROGATIVOS Os pronomes interrogativos so empregados na formulagdo de interrogagdes diretas ou indiretas. Podem ser ‘Quem me chamou? Quantos anos vocé tem? ‘Quero saber quem me chamou. ‘Quero saber quantos anos vocé tem Quadiro dos pronomes interrogativos ual, quais. que, quem ‘quanio_ quarios, quarfa_quantas = 35- Lingua Portuguesa ExERCicIOS: ESCREVA (C) PARA CERTO E (E) PARAERRADO: = Quanto & classificagdo dos pronomes destacados: A=(_ ) Vou cantar-tenos meus versos. — Ary Barroso (pronome pessoal do caso obliquo) B—(_) Eutomo uma coca-cola, / Ela pensa em casamerto. Chico Buarque de Holanda (pronomes pessoais do caso reto) © ~(_) Somos todas iguais, bragos dados ou ndo ~ Geraldo Vandre (eronome demonstrativo) D—(_ ) Onde se viu semethante asneira? (pronome relativo) E—(__) Costumam expulsar do rancho quaisquer pessoas inativas. —José Lins do Rego (eronome indefinido) 2 Quanto ao pronome relative: A-(_)0 homem, a cujos méritos voo8 se referiu, mostrou- ‘se agradecido. B-( dele. ) Este é meu iméo, que eu posso contar com a ajuda C—(_ ) As atrizes que estavam no palco eram célebres. D—(_ ) Aquela é a pessoa cuja a casa é bonita E—(_ ) Comprei um livro cujo enredo me agrada, 3—Lela o texto: Eu me enganei, ora o velo: Nadam-te os olhos em prantos, ‘Arfa-e 0 peito, eno ertanto Nem podes encarar. Eto fol, mas nao foi crime Nao te esqueci, eu to juro: Sactifiquei meu futuro, Vida e oléria porte amiart Gongalves Diss Quanto aos versos do texto, em que o pronome obliquo subsitui o pronome possessive: AW( ).01 0 vejo B—(_) Nao te esqueci C—(_ ) Vida e aléria por te amar D-(_ ) Arfatte o peito E—(_ )Nadam-te RESPOSTAS VERBO Verbo ¢ 2 palavra variével_em nimero, pessoa, modo, ‘tempo e voz que indica um processo no tempo, isto é, que ‘algo aconteceu, acontece ou acontecerd, (Os verbos podem indica: + ago: Sofia sempre viaja a trabalho. - estado: © garoto esti feliz: - fenémeno: Nevou no sul do pais. FLEXAO DO VERBO FLEXAO DE PESSOA ‘So necessérias trés pessoas: - primeira pessoa: é a quem fala (eu ens). ~ segunda pessoa: é com quem se fala (tu e vés). - tereeira pessoa: é de quem ou a respeito do que se fala (ele /ela—eles / elas) FLEXAO DE MODO ‘So as diversas maneiras que um vetbo assume para indicar atitudes da pessoa que fala -indicativo: expressa uma atitude real, concreta 0 joven médico socorreu os doentes. - subjuntivo: indica uma atitude hipotética, duvidosa ou possivel Talvez eu va ao cinema no domingo. - imperative: indica uma ordem. um conwite, um pedido. Pare de fumar! FLEXAO DE TEMPO E a propriedade que tem o verbo de localizar o fato no ‘tempo em que acontece 0 ocorrido « presente: 2 ago ocorre no momento em que se fala Jodo estuda e trabalha. = pretérito: @ ago transcorreu num momento anterior Aquele em que se fala. Jodo estudava e trabalhava. ‘ago poderd ocorrer apés 0 momento em que Jodo estudara ¢ trabalharé © esquema abaixo apresenta os modos e os tempos verbais simples da lingua portuguesa: foreserte (eu estudo) . perteito (eu estudei) pretérito lmperfeito (eu estudava) mais-que-perfeto (eu estudara) modo indicative’ futuro { do presente (eu estudarei) do pretérto (eu estueria) = 36 - Lingua Portuguesa presente (que eu estude) modo 4 preterito imperfeito (se eu estudasse) ‘subjuntivo] futuro (quando'se eu estudar) presente afimativo (estuda [tul) modo i imperative | negative (nao estudes [tu)) FLEXAO DE NUMERO. ‘Admite singular ou plural, concordando com seu sujeit. © professor corrigiu as provas. Os professores corrigiramas provas. FLEXAO DE voz Maneira pela qual 0 verbo se relaciona com o sujet, Pode ser. tez ava, quando ago ou alguém & responsive pela ‘aco do verbo. ‘Aempregada lavou as janelas. = voz passiva: quando algo ou alguém recebe 2 ado verbal ‘As janelas foram lavadas pela empregada. (Observagdo: a voz passiva pode ser analitica ou sintética, analitica: formada com os verbos ser, estar © ficar seguidos de participio, Todos os carros foram roubados. (partcipi) sintética: formada com o verbo na terceira pessoa acompanhado do pronome se. Vendem se casas. + voz reflexiva: quando algo ou alguém pratica e recebe ‘30 mesmo tempo a ago verbal © garoto machucou-se. OS TEMPOS VERBAIS mpICATIVo Presente: indica @ ocorréncia de um fato no momento em due se fala ‘As éguas atingem um metro, afima o jornalista, também usado para indicar ocorréncia frequente de um ato. Todo dia ela visita seus pais. Pretérito: indica a ocorréncia de um fato antes do momento fem que se fala. Acscola pegou fogo. - Pretérito perfeito: indica um fato que ocorreu totalmente no pasado, ‘A familia inteira ehegou em 2008. Pretérito imperteito: indica um fato que iniciou no passado @ ainda nao fol concluida, Ela vivia chorando. -Pretérito mais- que perfeito: indica a ocorréncia de um fato ho pasado, iniciado antes de outro, tambem no pasado. Mentiy outra vez ao afirmar que falara tudo ao pai Futuro: indica a ocorréncia futura de um fato que ainda néo ‘ocorreu no momento da fala, Viajarei italia no préximo més. = Futuro do presente: exprime um fato que iré ocorrer, com certeza, \Vocé tera um futuro maravilhoso. = Futuro do pretérito: indica um feto que ainda iré se ‘coneretizar,relacionado com um fato passado. Um carro se tivesse dinhetro. Eu compr SUBJUNTIVO - Presente: indica uma acorréncia que talvez se realize. E necessério que vocé converse com ele. ~ Pretérito imperfeito: indica uma ago que talvez tenha ‘acontecido, Se ele fosse politizado, néo votaria naquele fersarte. Futuro: indica um fato que talvez se conecretize no futuro. Se ela fizer o regime, emagrecerd rapidamente, ‘Quando ele estudar, passara no concurso. FORMAS NONINAIS mFINITIVo © infintive tem valor de substantivo, Estudar é um direito de qualquer cidadéo. 0 estudo é um direito de qualquer cidadao. PARTICIPIO © patticiplo pode ter valor de adjetivo. Sotte flexo de género © numero, de acordo com o substantive a que se refere. Calado num canto, ele observava tudo. GERONDIO © gerundio pode assumir o valor de advérbio ou adjtivo. © atleta cruzou sorrindo a linha de chegada, (advérbio) Euviomenino eorrendo. (adjetivo) LocucAo VERBAL ‘So as combinagées verbais que produzem formas ‘compostas. Eutenho trabalhado demais Os verbos que se empregam frequentemente como pprimeiro elemento dessas combinacées so chamados verbos auxiliares. (Os mais comuns so ter, haver, ser e estar. = 37- Lingua Portuguesa CONJUGAGAO DOS VERBOS AUXILIARES Fukuro simples MoDo iipIcATIvo wr caver Wer Tower fore | extheres reves | houveres Presente ‘or sve ter rower feimos | sxtwermos | Gvermes | howeimos = se eae te foraee | extheraer verges | howverdes é sts tens Ms fore —_| extverem trerem | howerem somes | extames temos haveros ioe te fendes | have He tie tim No MoDO IMPERATIVO Preterito perato Air mative fui estive tive houve sé) esta(tu) | tem(tu) hay) foste estiveste tiveste houveste seja (voed), esteja(vocg) | tenha(vocé) | haja(vocg) fe ete ees owe Eclamos (ns) | ssteamos | fennamnos”” | Rajamos fomes Stvemos fiemos | howemos sede (vis) © | (nds) | (nda) | (nan) fontes Stvestes testes | howester Sejam(veods) | sstatvés) | fende is) | Ravel (vis) etgam” | tena haan foram etveram freram | howeram eee ema pan Pretéitoimperteto Nagano eva tia Tava TGosejes(s) | rloestels | odotenhas | ado hajas Sines thas raves noses os wo roy Sina tina fava (ood) naoesteia | hiotenna | ni baja Sstivamos | tinnamos | havimos Sdosemos | (voed) Goes)” | Groes) Stes | times raview os) to tie nae Sivan | tina favam Sdoses | tetejamos | fenhamos | fajemos (is) (ss) (ois) (res) Saosejom | SBoestejas | GGotennats | fo hala Pretdite mals-queperato (ovés) (en | Secon | Phgen etivera ‘wera towers Gece (Wocés)""” | (wets) tstverss | iveras | howverss caters frera towers tstverames | theramos | houveramos FORMAS NOMINAIS catveres” | ives” | howveres tstveram —_[tveram | houversm TES np Future do prasarte wr ear we taver sere stared tere raveel fois stares tee raverss fee cars tee havers iris pa ‘seremos, estaremos. teremos, haveremos iefintive pessoal Sees stares tee haveres ser(eu) estar(ey | texiey | aver(eu) ietie tstardo tage havetfo Feet) | esares@y [ismsto | haverss a Ser(et) | estar(ele)” | ter(ete) | aver ete) Eermes(nésy | estarmos’ | termes’ | hayernos Futuro do preteito eres (vs) | (vos) (ois) (aan Zerem(etes) | estardes | ferdes | faverdes vés) etaria ‘era Tavera oS ws) faverem stares fers as tstarem | Ssrem | Cees) stare tera a fet tees) Staramos | telames amos staies” | tevew ice staram [term im Gerindio MODO SUBJUNTIVO ‘sendo estando tendo, havendo Preserte sea esteja tenha aa so sejas. cestejas tenhas hajas. Partin sea ete tema te ae [sa [a aie Seamer Soames | tennamos | hajames Seas Steae [temas | hajae . islam etgam | tenmam | halam consucacées Haute meaiaie Séo astrés conjugagées: forse | eatvesse esse Towesse fosses | envesses | tvesses—_| ouvesses 1" conjugago —ar: andar, amar, trabathar, ee. fesse | eatvesse tresse towesse {Basemas | estivessemos | tiessemos | howvessemos || 2* conjugagio — er: corer, vender, perder, ete fésseis cestivesseis: tivésseis houvésseis eweaty ‘ Ps fessem__[esvessem | tvessem _[ houvessem || * conjugagio —ir sori, pedr, part, ete —3e- (Os verbos so classificados em Lingua Portuguesa Moo SUBJUNTIVO VERBOS REGULARES os So aqueles que no sottem aterago em seu radical e | ae cre aaa ‘suas desinéncias so iguals 20 verbo paradigma (modelo de || mes cores pats conjugecao) ane cone pata amemos ertamos Pattamos ames conas paras Modelos amen orram param eonjugarde- | Seonjugarde- | *conjugarto ane corer partir Pretditeinparato anasse coresse patie mopo mpicaTIvo tate Sonresse barsse imasses conesses Paltssee amassem coressem Parissem Presente ame care pao amas cores ates Faure aimpes ama cone pate amamos artemos atmos anet carer past aman cer pate Sates csuates Bane aman emer pattem amatmes coretmes Pastimes amataes comerdes Patides amatem corerem Patter Pretéite paato anel car pat Mopo IMPERATIVO amaste comeste patiste amo oreu ata amamos artemos Partmes Aimaive amastes comestes patistes amaram eareram Patra ama (to) core (to) pare) ame (voe8) eerra(voeé) part (vec) amemeos (nés) carramos (nis) | patamos (ds) amai(es) canet(vis) | patvés) Pratito Imperato mem (voeés) corr (voces) | pata (voeds) anava cara ata amavas cartias Patas Smivames | coniamos Farbamos Negative amaves cones Parte 7 5 = io ames (tu) fe corre (R)| no paras (0) amavan ceria Param nap ame(vocé) | no cara(voce) | nde pata (vocd) jo amemas (nés)_ | nfo cotramos Partames (nés) eames vis) | (a) ga, | neg patae vie Pretdite mas quepertato ge carl (vis) ana covera patra amates correras paras FORMAS NOMINAIS arate costa va amatamos eorgtamos Partrames amares congies pares infinitive inpessoa amatam eorteram ara ® amar corer pati Fikure do presente Infinitive pessoal ararel carerei patie Sroae Sorerss amare) corer) pat (eo) Sma Sones amates (ty) Saneres (tu) Pattes amatemes ateremos amar (el) corer (el) Pair (ele amates soneres amarmos (nés) | corrermes (nds) _ | artim (nés) amatao toners amatdes (vos) jes (ves) | partaes (vos) amatem (les) fem(eles) | partrem (cles) Future do pretto conas Smatas Sameras partis amando corendo Patino anata onela parte amatiames Barttlamos amaties cones panties amatiam eoreriam patti Partcipio amade corde patio —39- Lingua Portuguesa VERBOS IRREGULARES ‘So aqueles que soffem alteragdes em seu radical ou em ‘sua desinéncia, afastando-se do modelo a que pertencem. 4" CONJUGAGAO — AR guar Presente do indiestive: gue, 4guas, agua, aguamos, aguais, aguam. Pratario perteite: aguel, aguaste, aguou, aguames, aguastes, aguaram Sate oe Presents do subjuntive: ague, agues, gue, aguemos, aguels, aguem. Verbe regular nos demais tempos. Assim se conjugam desaguar, feneaguat e minguat od Presente do indicative: dou, dis. da, damos, dais, di. Pretaritoperfetto: del, deste, deu, demos, destes, deram. Pretgrito Imperteito: dava, davas, dava, davamos, dives, davam. Pretarite mas-quepertato: deia, devas, deta, derames, dere, dram. Flsuro do presente: dare, darés, dar, daremes, datels, dardo. Futuro do preterito: daria, daias. data, datiames, dares, dariam. Presente do subjurtivo: dé, des, dé, demos, des deem Pretérito imperfeto do subjuntivo: desse, desses, essemos, desses, dessem Futuro do subjurtivo: der, deres, der, ermos, derdes, deter. Imperative afirmative: da, dé, demos. dal deem. Infinitive impessoa: dar Infinitive pessoal dat, dares, dar, darmos, dardes, éarem, Gertingio: dando. Participio: dado, desse, Optar Presente do incicaiivo: opto, optas, opts, optames, optas, optam, Presente do subjuntivo: opte, optes, opt optemos, opts, opter. (Obs.No caso do verbo optar a imegularidade esta na pronuncta. Nas ‘tds pessoas do singular e na teroea do plural do presente do Indicative ¢ do. presente do" subjuntivo, a vogal © do radical @ Pronunciada bers efortemente 2* consucacao -ER aber Prasente do. indistivo: ahem. Pretérito perteito: coube, coubeste, coube, coubemes, coubestes, ‘ouberam eaibo, cabes, cabe, cabemes, cabes, Pretérito imperteto: abla, cabias, cabia, cabiames, abies, abiam, Pretéfito mais-gueperito: coubera, couberas, coubera, ‘oubérames, coubereiz souberam. Futuro do presente: caberei caberés, cabers, caberemes, caberes, eaberdo, Futuro do. pretéite: aber, caberiam Presente de subjuntivo: eaba, calbas, calba, calbames, caibas, aban, caberia, caberias, caberia, caberiamos Pretarito impgrisito do subjuntivo: coubesse, coubesses, coubesse, coubsssemes, coubesseis, coubessem. Futuro do subjuntive: couber, couberes, couber, coubetmes, ‘ouberdes, couberem. Gbservaglo: O verbo caber no se apresenta conjugade nem no imperative afimativo nem ne imperative negative, cree Presente do incicativo: creo, ers, er. cremos, cedes. creem. Pretarito perfeito: ef crest, eeu, etemos, crestes, cleram. Pretgrito Imperteito: eta, tia, eva, erlames, crits, etiam, Pretérito mais-que-perteito: cera, eras, cera, crérames, cxéres Presente do subjuntivo: creia, cteias, ctela, ctelamos, crelas Pretérito imperteito do subjuntive: esse, cesses, esse, Futuro do subjuntivo: crer, creres, cer orermos. crerdes, crerem, Imperative airmative: eté reia,celamos, creda, ctelam Imperative negative: ndo crelas (tu) nao cla (voce), nao crelamos (nds), nao rede (vos), nao crelam (voces) ‘Assim se conjugam: ere desorer Ler Presente do indicativo: leo, fs, 6 lemes. leds, leem. Pretaritoimperteit: la, as, a, famos, Kes, am. Pretarito parfeito: I leste, leu, lemos,lestes, letam Pretarito mais-que-perteio: ler, leas, let, léramos, leis, fram, Presente do subjurt vo: lela, leas, els, lelames, leas, lela. Pretarito imperteto do subjuntivo: lesse, esses, esse, léssemos, \dssels,lessem Inmperstivo slirmativo: If, lei, liames, ede, lea Assim se conjugam: tele, tesler. Ver Presente do indicativo: velo, vis, vé, vemos, vedes, vem. Pretarito perfeito: vi viste, vi, vines, vstes, vitam Pretarito mais-que-perfeto: via, viras, vi, vitamos, vite, iam. Imperative alirmativo: v8, veja, vejamos, vede, vejam. Presente do subjurtivo: veja,vejas, veja, vejames, vei, vejam. Pretarito imperteto do subjuntivo: vise, vises, vise, Vissemos, Futuro do subjuntivo: vit, vires, vit, vimes, vtde, vrem. Gerdindio: venda./ Paticpio: vito ‘Assim se conjugam: anteve prevere rever 2" COMJUGACAO —IR aie Presente do indicativo: calo, cals, cai, ezimes. cals, eaem, Pretaritoimperteito: eaia,caias,caia,calamos, eales, eaiam Pretarito partelto: ea, ealste, alu, eimes. castes, cairam. Pretarito mais queperfeito: esia, catas, cata, caltames, cares, Imperative atirmativo: ea, eaia,calamos, ea, calam Presente do subjuntivo: aia, cala, cas, ealamor, caai, caiam, Pretarito imperteito do subjuntive: ‘caisse, caisses, caisse, Future do subjuntivo: ca, eaires, ea, eaitmos, catdes, cairem. ‘Assim sdo conjugades: avait, reca sal, tal, subtak ete Ferir Presente do indicat: fio, fetes, fre, ferimes. fet, ferem. Presente do subjuntivo: fra fas. fra, frames, ais fam. (O verbo ferr tem o@ do radical susthuido por! na primexa pessoa do 'singular do presente do indioatvo, nas pessoas do presente do ubjuntvo e nas formas derivadas do imperative. ‘Assim se conjugam: competi, divert, expell, vest, inser © os ‘ervados defer Rir Presente do indicative so, ime, ides iam Pretarito imperteito: ia ras ria flames. fe lam. Pretarito parfelto: rie. ru, rimos, rstes, 14am. Pretarito mais-que-pertelto: ira, tas. ta, frames, trl, ram. Futuro do presente” rire. tas, ra. rremes, tes, tao. Future do preterit: ia, iias, ia, lames, ries, rim, Presente do subjuntivo" ia sas, si, samosas, ram, Pretarito imperteito do subjunive: ese, isses. tse, rissemos, Future do subjuntivo: ti, ites i, rmes, ides, stem, Imperative afirmative: ri, riames, ide, lam. Ifintive pessoal nr fes ri times, rtdes, tem Gertindiorindo. Participio: ride ‘Assim se conjuga: sor wir Presente do indicativo: venho, vens, vem, vines, vindes, vém. Pretarito Imperteito” vinha,”vinhas, viaha, vinkames, viohes, vinham, Prater perteito: vim, vieste, veio, vemos, viestes, vieram. Pretarito mais-que-perfeto: viera, vies, viet, verames, vigres Futuro do presente: viel, vitss. vis, vitemos, vires. vit. Future do preferite: via: vias, via, viames, viel. viiam Presente do subjuntivo: vena, venhas, venha, venhames, venhals, venham. Pretérito imperteito do subjuntiv: Future do subjuntivo: vier, vires, vier, viermos. verdes, vierem. Infinitive pessoa: vi vires, vi. vires, vied, virer. Imperative alirmative- vem, venha, venhames, winge, venham. Gertindio:vindo. Participio: vindo. ‘Assim Se conjugam: inten, adv, conv, provi, sobrevit = 40- Lingua Portuguesa VERBOS DEFECTIVOS ‘So aqueles que ndo possuem todas as formas, ou seja, deixam de ser flexionados em algumas conjugagdes. ABOLIR © presente do indicative comega na segunda pessoa do singular: {Uaboles, ele abole, nés abolimos, vés abolis, eles abolem ADEQUAR / FALIR REAVER No presente do indicative, s6 € conjugedo em duas formas: Nés adequamos \Vés adequais Nés falimos Vés falis Nés reavemos \Vésreaveis VERBOS ABUNDANTES ‘So os verbos que possuem formas duplas, geralmente de paticipio Participio paticpio infiniti vo regular ltregulse emergi emergide emerso fncher enchido helo entregar fentregade entregue envolver envowide tnvato encugat encugado encute opel expeldo expubso epressar expressade expresso eprime exprimido expresso epubar expusade expubso extinguir cextinguido etinto ficae fade foo tigi tigido feo tiear fitado tito genhar gannado ganho estar gastado baste Imprimie imprimigo impresso inclir inokiide incluso isentar ‘sentado isento inser inserdo inserto Timpat limpado limpe matar matado morte mmeturat mmisturado mato ‘meride more nacido nate agads page egar egade eae Prender Prendido preso Bhar Salado Esko seoat deoado seco Segurar Segurado seguro rokar okado soto Sujetar Sujettado Sujeto Suprimi Suprimido Supresso Suspender Suspendide Suspenso Yager vagado ve00 VERBOS ANOMALOS So 0s verbos cujos_radicaissoftem _profundas itregularidades que nao se enquadram em nenhuma classificagdo. E 0 caso dos verbos ser e ir. r Presente do incicativo: vou, vais, vai, vamos. ides, vo. Pretéritoimperteit: ia, as, ia, tam, ib, iam Prater partelto: fu foste, foi, fomes, fests, foram. Pretérito mais-que-pertelte: fora eras, fora, frames fei, foram. Futuro do presente: ie its, ia, remos, fe, do. Futuro do preterit: i, ia ia, wiames, Weis, tam, Presente do subjuntive: vs, vas, vi, vamos, vades, vo. Pretérito imperfeto do subjuntive: fosse,fosses, fosse, féssemes, fGeres, forse Fururo'do sub unt vo: fo, fres, fr, formes, fordes,forem. Imperative afirmative: vai va, vamos, ide, v Inpperative negative: no vas, nao va, ndo vamos, no vades, no Infinitive pessoal: i, ites, mes, des, rem. Gertingio: indo, Participio: ido. ExeERcicios ESCREVA (C) PARA CERTO E (E) PARAERRADO: = Quanto a classifcago do verbo em destaque: A~(_) Ser live — como diria o famoso consetheiro ~€ no ‘ser esctavo. (futuro do pretérito do indicativo) 5 —(__) Somos, pois cristuras nutridas de liberdade. {imperteito do subjuntivo) © —(__) Dizsse que o homem nasceu livre. (perfeito do indicativo) D-(_ ) Dizge que renunciar & liberdade & renunciar 4 prépria condigao humana. (infntivo impessoal) E—(_) Os papagaios vo pelos ares até onde os meninos de utrora nao acreditavam que se pudesse chegar com um fo de linha. (presente do indicativo) 2 — Quanto 20s verbos do imperative, em cada dupla, se ‘elerirem & mesma pessoa AW(_) Enxdgua a louga, mana. Filha, seja mais otimiste B—(_ ) Crede sempre no bem. Nao digais tudo 0 que vem & mente © =(_ ) Sigamos nosso caminho...Criemos nosso destino! D—(_ ) Papai, descola uma grana ai. Psiu! Vem mais perto, E —(__) Ele tinha os seus planos na cabega. Viamos as Usinas crescendo em Pernambuco. 3 — Quanto aos verbos conjugados conforme se pede nos parénteses: A~(_ ) Todos veem sangue no ar. (verbo ver — presente do indicative) B—( _) Quando vocé vir um desastre como este, ficard sterrorizado. (verbo ver — futuro do subjurtivo) © =(_) As mogas, adormecidas na cabine, vém dormindo. (verbo vir — presente do indicativo) D—(_ ) Quando vocé vier aqui, ainda encontraré marcas do desastre. (verbo vir —futuro do subjuntivo) E—(_) Se vocé o ver, me chame. (verbo ver — presente do ‘subjuntivo) 4— Quanto & forma verbal: ‘A~(_)Minha mée hesitou: tu néo hesitastes. B—(_) Esta pagina vale por meses, quero que valha para ‘sempre. C=") Tu tiveste dezessete anos vés tivestels sempre a mesma idade D=(_ ) Aanilise das minhas emogdes é que entrava no meu plano; és no entravais. E—( ) Achavam-me lindo e diziam-mo, achavaisme lindo & dizele-mo. RESPOSTAS = 41— Lingua Portuguesa ADVERBIO Aduérbio é 2 palavra que caracteriza 0 processo verbal, fexprimindo circunstancias em que esse processo sé desenvolve. Modifica o verbo, 0 adjetivo e o adverbio. Roberta canta bem. verbo. advérbio ‘Seus olhos so muito expressivos. ‘séverbieadjetvo Munea mais felarei com vocd. adverbio advérbio Classificagio dos advérbios 4) lugar: abaixo, acima, acolé, cf, lé, aqui, ali, ai, além, algures, aquém, alhures, nenhures, atrés, fora, afore, dentro, longe, ‘adiante, diante, onde, avente, através, detrorte, ‘onde, donde, detrés. ') tempo: agora, hoje, amanhé, depois, ontem, anteontem, ia, sempre, nunca, jamais, ainda, logo, ‘antes, cedo, tarde, ora, afnal, outrora, ertdo, breve, ai, entrementes, brevemente, imediatamente, raramente, fnalmente, comumente, presentemente, etc. ¢) modo: bem, mal, assim, depressa, devagar, como, adrede, debalde, melhor, pio, aliés, calmamente, livemente, © quase todos 0s advérbios terminados em “mente”. 4d) afirmagio: sim, certamente, incontestavelmente, efetivamente deveras, realmente, €) negagio: nao 1 intensidade: muito, mui, pouco, assaz, bastante, mais, menos, to, demasiado, meio, todo, completamente, profundamente, demasiadamente, excessivamente, demais, nada, ligeiramente, levemente, quéo, quanto, bem, mas, quase, apenas, como. 9) divida: talvez, quig, acaso, porventura, provavelmente, decerto, certo. FLEXAO Alguns advérbios flexionam-se em grau comparativo © ‘superlativo, Comparative de igualdade: Ele agia tio friamente quanto o comparsa de superioridade: Ele agia mais friamente que o comparsa - de inferioridade: Ele agia menos friamente que o comparsa ‘Superlative alitico: Ele reagiu muito calmamente, sintétic a cx® ruitissimo em suas convicgées. Na linguagem coloquial, 08 advérbios no diminutive podem inacar - afetividade ou intensidade: Estou sempre pertinho de vocé, meu amor. valor supetativo: ‘Amanhé, vou acordar cedinho. Locugéo ADVERBIAL ‘So duas oumais pales que equivalem a.um advérbio. fs vezes - ds dares és tortas— ds cegas— as pressas, etc Emprego dos advérbios 8) 08 advérbios podem mocifcar uma oragéo, Infelizmente,ndo podereicomparecer&reunio, ») 0 uso de dois ou_mais acvérbios _sucessivamente terminados pelo suiixo “mente permite que somerte 0 limo flemento recebe 0 subso. A. reacéo dela foi assustadora, curiosa e inexplicavelmente ) © adjetivo, na forma mascuina, geralmente pode ser fempregade coin valor de adverbio, José saiu apressado. (apressadiamente) 4) Apalavra meio, quando advérbio, néo pode ser fexionado fem género e nlimero, Ela anda meio confusa. @) Diante de paticipio que stua como adjetivo so ‘empregadas as formas anaifticas: mais beme mais mal Ele € 0 mais beminformado da tuma, (© seutrabalho é 0 mais mal feito que eu jé vi ‘Observacdo: se estiverem depois do participio, deve-se usar melhor © pior. Desconhego na turma pessoa informada melhor do que ale. Desconhego trabalho feito pior do que o seu. 0 grau superlative dos advérbios pode ser expressa pelo ‘acréscimo dos sufixos -inho e -zinho. \Vov6 falava baixinho. Palavras e locugées denotativas ‘So palavras, por néo se adequarem entre os advérbios, recebem classifcaggo & parte Nao sei, néo. Eu até posso ajudéta Entéo, o senhor ia ser diplomata. x¢et0, salvo, menos, apenas 8 saber, isto é, ou seja, por exemplo aligs, ou melhor, ou seia, ao, agora, afinal Lingua Portuguesa ExERCicIOS: ESCREVA (C) PARA CERTO E (E) PARAERRADO: = Quanto & classificagdo dos advérbios destacados: A~(_) Seus olhos tiéo negros, tio negros... (intensidade) B-( (ugar) ) Hoje, trago em meu peito as marcas do meu tempo. C—(_ ) Estavam todos de'tados, dormindo profundamente. (modo) D—(_ ) Os fartos cabelos cairam em desordem sobre 0 rosto. (locuggo adverbial de modo) E=(_) Cal anoite tio devager. (intensidade) 2 Quantos @ classifcagéo das palavras melhor e pior: A=(_ )Existe coisa melhor de ouvir? (adjetivo) B-( ) Toninha ficava melhor em companhia de Paulo. (adverbio) C—( ) Nunca vi um dia pior que aquele. (advérbio) D—(_) No conhecemos lugar melhor para passar overdo. (2djetivo) E —(_) Maria Anita falou baixo, mas se saiu methor do que eu esperava. (adverbio) 3— Quanto & palavra destacada ter valor de advérbio: A=(_)0 vizinho falava alto, B—(_ ) Nenhum dos rapazes da turma era alto, C=(_ )Amée salu aflita & procura dele. D—(_ )Mamée estave afta quando saiu E—(_ ) Moro em andar baixo. 4 Quanto & classificagdo das locugées denotativas: AW(_) Até woeé acha que eu no entendo? (de incluso) B—(_) Weja la o que vocs vai falar, viu? (de realce) © =(_ ) Compra tudo, exceto o que precisa. (excluséo) D -(_ ) Eis a mulher pela qual é perigoso apaixonar-se. (ituago) E—(_ )Fage sléncio, ou methor, fale mais baixo. (ealce) RESPOSTAS PREPOSIGAO Preposigio é 2 palavra invariével que atua como cconectivo entre palavras ou relagées. Vou até a escola. Atestemunha esta contra vocés. Preposigio essencial: so exclusivamente como preposicao palavras que etuam ‘a— ante — apés ~ até — com — contra — de — deste — em — ‘entre — para — perante — por — sem — sob — sobre —trés Preposigéo acidental: so palavras de outra classe ‘gramatical, que em determinados contexts atuam como breposicao. ‘como — exceto— salvo - conforme — segundo — mediante compiiacao E conTRAGAO fio: ocorre quando a preposico, a0 unir-se a outras palavras, mantém todos os seus fonemas. € possivel ‘a combinaggo com os aitigos e onde socesion { Contragao: ocorre quando @ preposicéo, a0 unir-se outra palavra, sotte modificagdes em sua estrutura fonolégica de + artigos de + o(s)— dos) de + a(s)— dats) de + um — dum de + uns— duns. de + uma— duma de + umas —dumas de + pronome pessoal de + ele(s) — dele(s) de + ela(s) — dela(s) de + pronomes demonstrativos de + este(s)—deste(s) de + esta(s)—desta(s) de + esse(s)—desse(s) de + essa(s)—dessa(s) de + aquele(s)— daquele(s) dde + aquela(s)— daquela(s) de + isto — disto de + isso — disso de + aquilo — daquilo de + advérbio de + aqui —daqui em + artigos fem + o(s)—no(s) fem + a(s)—na(s) Lingua Portuguesa + artigo ferrinino a+ a(s)— ais) per + artigos per + o—pelo(s) per + 2—pela(s) de + pronome indefinido de + outro — doutro(s) de + outra— doutra(s) ‘em pronome demonstrative em + este(s) —neste(s) em + esta(s) —nesta(s) fem + esse(s) —nesse(s) fem + aquele(s) — naquele(s) fem + aquela(s) — naquela(s) em + isto—nisto fem + aquilo —naquilo + pronome demonstrativo a+ aquele(s)— aquele(s) + aquela(s)— aquela(s) 2+ aquilo — dquilo RELAGOES ESTABELECIDAS PELAS PREPOSICOES pIeposgaS | —relagso -SxeTiBTS, destino | Voua Seo Paulo. a prego | Vendi a bicicleta a mil reais. meio | Gosto de andar a cavalo. tempo __| Nasceu a 9 de outubro [ante | ~Tugar —| Cotogue-se ante ojuiz | ‘apos Tempo | Chorou apes o acidente: ate Tugar ou ate a praia. om —|~companhia | Va com seu im&o instrumento_| Destruiu tudo com o matteo. ca posse Toja de Marisa. ein Tugar | Estamos entre amigos: tempo __| Em dezembro, vigjarel Para | “Walidade—[ Tem algo para Tazer desfino | Quero ir para lel. THovimento[Estava andando pela Ua: peripor meio | Enviatei por e-mail causa__| Nao chore por mim perante Tugar | Estava perante 0 juz ‘sent ausencia [0 cachorra esta sem dono. ‘sob ‘estado | Estava sob tensto. lugar__| 0 gato esté sob a cama. sobre Tugar | O gato esta sobre a cama assunto__| Falava sobre futebol was Tugar_——_[ Fiaue no banco de tras Locucdo PREPosiTivVA ‘As locugées prepostivas so formadas por duas ou mais palavras que tém valor de preposi¢so. Os presidentes estavam reunidos a fim de selar 0 acordo comercial entre os dois paises. Os alunos resolveram 0 problema depois de muito estorgo. ‘As locugées mais conhecidas so: ‘abaixo de —antes de—a respeito de — defronte de — em vez de — por baixo de — acima de — a0 lado de — através de depois de — junto a — por cima de — 2 fim de — a par de — debaixo de — diante de — por detras de — para com — além de —apesar de— de cima de em tomo de — por diante de — por causa de ExeERcicios ESCREVA (C) PARA CERTO E (E) PARA ERRADO: 1.—Quanto as preposigdes essenciais: A~(__) Saciada, espantada, continuou a passear com os ‘alhos mais abertos, em atengao as voltas violentas que a ‘4gua pesada dava no estémago. ) Embora_se incomodasse com a designacéo ta. Manuel Bandeira ¢ por muitos considerado um dos maiores poetas do modernismo. © —(__) Segundo se pensava antigamente, a Terra era achatad D—(__ ) Batalhévamos por uma comida melhor a0 quartel ‘durante 0 servigo militar E—(_) Deramathe todos os lucros, fora @ divida, que foi descontada 2 = Quanto & relagdo estabelecida pelas preposigies destacadas: A=(_ ) Sob as ordens de mame, passamos pelo Arco do Triunfo. (assunto) B—(__) Pelo Natal e pelo prazer de dar presentes, enchia a casa de embrulhos coloridos. (causa) C~(_) Por vatias razies era o que desejava pare Capitu (causa) D~(__ ) Pensei ser um grande professor, especializado em linguistica. (especialidade) E-( _) Sobre tal especialidade ‘ido sou... (assunto) nido se pode dizer que 3—"0 Vigia desculpou-se e fechou @ porta melo com medo. Quanto 4 frase que estabelece a mesma relagéo que @ preposicdo destacada na oragao acima: ‘A=(_ )Na viagem, ele passaré por lugares femosos. B—(_ ) Muitos fis vieram cedo das cidades vizinhas. C=( ) 0s dots cavaleiras partram a galope. D=(_ )Cansade de rabathar,o rapaz votou para casa. E—(_ ) Avida vem emondas como 0 mar. 4 - Quanto 4 relagéo estabelecida elas preposigies destacadas A=( ) Coma doenga, ele fcou anda mais magro. (causa) 8—(_ )Otrabalho fo eto eommuta dedicagéo. (modo) C=( ) 0 Brasiljogou coms Alemanha.(opesicéo) D=(_) Coma seca, 0 gado comegau a morrer. (modo) E-( ) Ele veio & cidade eomo fiho pequeno. (causa) RESPOSTAS -44- Lingua Portuguesa consungéo Conjungées so palavras invariévels que unem termos de uma oraggo ou unem oracdes. Preciso de lépis e caneta para fazer a prova. (une dats termos equivalentes) Alguns politicos ndo percebem que o povo ja néo acredita male neles (a conungde que une duas tases) ConsuNiGdES COORDENATIVAS ‘As conjungdes _coordenativas ligam duas oragdes independentes. So elas: aditivas: exprime ecigéo, soma. Séo elas: €, nem, no 96 mastambém. adversativ exprime oposicgo contraste. Séo elas: mas, pporém, contudo, entretanto, no obstante, todavia. alternativa: exprime alternancia ou excluso. Séo elas: ou, ofa... ora, Ou. OU, quer .. quer, j4 ja, Seja . Seja = conelusiva: exprime concluséo. Séo elas logo, pois (pospasto 20 Verbo), portanto, assim, por isso, por conseguinte, entdo. explicativa: exprime expicagéo. Séo elas: pois (anteposto 20 verbo), porque, porquanto, cue CONJUNIGdES SUBORDIMATIVAS ‘As conjungées subordinativas iniciam oragées que mantém uma relagao de dependencia com a outra. Sao elas. integrante: introduz oragées subordinadas substantivas, So elas: que, se, como. gana: exprime causa, So elas: poraue,porquarto, visto ‘ue, visto como, - concessiva: exprime concessao. Séo elas: embora, ainda ‘ue, posto que, por muito que = condicional: exorime condigfo ou hipétese. So elas: se, Salvo se, caso, contanto que, uma vez que, dado que, @ menos que = conformativa: exprime conformidade. Séo elas: como, onforme, consoante, segundo = comparativ ‘ue, como, mais estabelece comparacio. Séo elas: que, do do que, menos... do que. = consecutiva: exprime consequéncia. Séo elas: que, de ‘sorte que, de forma que, téo .. que final: exprime finalidade. Séo elas: para que, a fim de que, porque, que. = proporcional: estabelece proporgéo. Séo elas & medida que, & proporgéo que, 20 passo que, quanto mais... menos. = temporal: indica tempo. Séo elas quando, enquanto, depois que, logo que, sempre que, sengo quando. Locugdo consuntiva ‘Séo duas ou mais palavras que tém valor de conjungéo. sinda que — a menos que — & medida que ~ visto que — no etanto — j4 que —desde que — de modo que —uma vez que ExERcicIos ESCREVA (C) PARA CERTO E (E) PARA ERRADO: 1 — Quanto & classifcagdo das conjungées: A—(_)Percomrera as salas como eu mandara (conjungéo subordinatva conformativa) B—(_ ) Comm estivesse tho, fquel em casa (Conjungao subordinativa causal) © —(__) Preencham 0 documento come mandam as instrugSes. (conjungéo subordinativa comparetiva) D—(_ )Este autor é instigante como um fiésofo. (Corjungo subordinetiva comparativa) E—(_)lgnoro comm se faz um teste de luz (Conjungéo subordinetiva fal) 2 Quanto a classificago das conjungées coordenativas: A—(_ ) Ou voc’ me ama, ou voc néo me ama, mulher! (edversativa) B—(_) Os pregos das frutas estavam muito altos, portanto ‘Ado as comprel Roje. (conclusiva) © —(_) Néo precisa torturar meu corago, poiste amo tanto ‘que causa espanto. (conclusiva) D—(_) Natalia era muito simpatica, porém arredia. (edversativa) E—(_ ) Toda mulher que entende de economia doméstica, entende, pois, de comércio. (explictiva) 3 Quanto a classificagéo das conjungSes subordinativas A=(_ ) Ja que voc’ prefere morar fore do Brasil, vé sozinha. (Causal) B~(__) Nés viebilizaremos 0 negécio, caso o chefe no o ‘faa. (condicional) C—(__) Embora eu saiba que o carro est prometido a ele, ‘quero dar uma votinha. (consecutiva) D~( ) Mesmo que soubesse o final fcariamos até o fim do ‘filme. (proporcional) E—(__) Segundo dizem os melhores informes, o pals esté Indo para o topo de sua economia. (temporal) 4— Quanto & classifcagdo das conjungdes destacadas: A—(_) Esperamos que o professor entregue as notas hoje. (integrante) . B—(_ )Perguntaram se vooé vira. (concicional) C=(_ } Se for ao teatro, avise-me. (condicional) D—(”) Ninguém sabia ao certo se ela era vidva ou desquitada. (integrante) E—( ) De repente 0 médico diz que esté com sede (Condlcional) RESPOSTAS = 45— Lingua Portuguesa IWTERJEIGAO Interjeigées so palavras invaridveis que exprimem cemogées, sensacées, estadas de espirito, etc. Vatha-me Deus Ei Vocé ai As interjeigBes podem retratar emogGes ou reagées de forma espontanes e efcaz, Observe. e Classificacio das Interjcigdes As interjeigdes expressam sentido de: Adverténcia: Cuidado! ‘Atengéo!, Olhal, Alertal Devagat!, Calmal, Sentidot, ‘Afugentamento: Fora!, Passel, Rua, Xé! Alegria ou satisfac Alivio: Arre!, U8, Ufal, Abt ¢ Oh, Ahi, Ebi, Obal, Vival Animagio ou estilo: Vamos!, Forgal, Coragem!, Eial, ‘Animo!, Adiante!,Fime!, Toca! ravol, Bist, Apoiadol, Vival, Boal Foral, Abaixo!, Francamentel, Xi, Chegal, Bastal, Oral Desejo ou intengio: Ohi, Puderal, Tomaral, Oxalé! Desculpa: P erdo! Dor outristeza: All, UI, Ai de mim!, Que pene!, Ah!, Oh, Eh Duvida ou ineredulidade: Quall, Qual o qué!, Hum!, Ora! Espanto ou admiragio: Oh!, Ah, Uail, Puxal, Céus!, Qué! Carambal, Opal, Virgeml, Vixe!, Nossal, Hem7!, Hein? Impaciéneia ou contrariedade: Hum!, Hem!, liral, Raios!, Diabol, Puxal, Oral Pedido de aunili Socertl, Ac, Piedad! Saudagio, chamamento ou invocagio: Salvel, Vive, Adeus!, Olé!, Ald!, Ei, Tchaul, Paid, ‘Socorro, Valha-me_ Deus Silencio: Psi, Sco! Siléncio ‘Terror ou medo: Credo!, Cruzes!, Uh!, Uil, Oh! Locugdo mreRJeTIVA 9 conjunto de palavras que correspondem @ uma interiigao. Ai Jesus! Que pena! Muito bem! ExeERcicios ESCREVA (C) PARA CERTO E (E) PARAERRADO: 1 —Quanto a classificagéo: AX—(_) Aide mim, que sou pobre e fei! (ocugéo interetiva) B—(_) Oxalé os pregos néo subam. (interieicéo) C=(_) Credo, que dia mais cinze! (locugéo interietiva) D=(_) Adeus meninos!(interieigéo) E—(_) Boa noite, Maria, eu voume embora! (Interieico) 2 Quanto aos sentimentos expressos pelas interjeloSes: ‘A—( Ufa, que dia longo, meu Deus! (atengéo) B—(_) 014! Como vai? (saudagéo) C—(_) Ora, direis ouvir estrelas! (desacordo) D—(_)Puxat 0 que é que hé? (admiragéo) E—(_) EH Vocé a, me dé um dinheiro al (civida) 3 Quanto a interieigéo indicar um estado emetive: A—(_) Mundo louco! Dies vo. B—(_) Arre! Como foi acontecer isso! C—(_ )Nossa Senhora das Gragas, agradego-vos! D—(_) Meu pai, meu imo, 08 meus eram fracos. E—(_)Meu Deus, tenha piedade de mim! 4 — Quarto & substituigo do temo em destaque pela interjeigdo ertre parérteses: A=( £ sificente isso. Deixem a moga comigo. (Baste) B—(_ ) Levei um grande susto! A cobra quase me picoul (Galvel) C—(_) Fique atento! € impossivel dar aula com tanta conversa. Psi!) D—( ) Que fato desagradavel! Lé vem ele de novo! (il) E~(_) Sempre tenha coragem. Vocé vai conseguir vencer. (Forga!) 5— Quanto ao significado expresso pelas interjeicdes: A~(_)Al, meu So Benedito! (pelo) B—(_) Vixe, que quarto sujo! (lastima) =(_ )Tomara que voce via! (desejo) D=(_ }Puxa, que fteira! (espanto) E=( Ih, como é difcil entender essa gente! (aborrecmento) RESPOSTAS Lingua Portuguesa 6 . EMPREGO DO SINAL INDICATIVO DE CRASE Crase é a fusdo de duas vogais idénticas. A preposicgo a pode fundir-se com: 22) 0 attigo feminino a ou as Refro-me a escola onde estudei b) 0 @ inicial_ dos pronomes demonstrativos aquele(s), aquela(s), aquilo. Pedi informagées aquete garato. ) 0 pronome demonstrative @ ou os equivalertes @ aquela, aquelas. Esta foto é igual aquela que vocé tirou na semana passada, 4) 0a dos pronomes relativos a qual, as quais. ‘Apessoa a qual me refro est do seu lado. CASOS EM QUE NAO OCORRE CRASE ‘Accrase néo ocorte antes de palavras que ndo poclem ser precedidas de artigo feminino. € 0 caso: 28) dos substantivos masculinos: é compro a pro, Foape b) dos verbos: ‘Comegou a ehorar. Estava prestes a sair de casa ©) do artigo indefinido e pronome indefinido: Preciso chegar a uma conclusio. (artigo) Nao conte a ninguém o que vocé acabou de ouvir (pronome indefinido) 4) do pronome pessoal do caso reto © do caso obliquo: Diga a ele que quero vo. {gronome pessoal do caso reto) Bisse amam que quer veo. (pronome pessoal do caso obliquo) CObservagéo: Alguns pronome de tratamento néo aceitam 0 artigo Enviarel a correspondéncia a Vossa Senhoria. Enviare! a correspondéncia a senhors 2) do a no singular diante de palavra no plural, dando um sentido genérico. ‘pesquisa ndo se refere a mulheres casadas. Observagéo: Se forem usados em sentido especifico, passam 2 ser precedidos do’ atigo no plural as, ocorrendo’essim ‘pesquisa ndo se refere as mulheres casadas, ‘de expresses formadas por palavras femininas repetidas: frente a frente gota 2 gota face a face CASOS EMQUE OCORRE CRASE (© acento indicador de crase é usade: 2) nas expresses adverbiais e nas locugées prepositivas & Conjuntivas de que participam palavras femininas: 4 tarde — & noite — A direita — as claras — as escondidas — & toa — 4 esquerda — as vezes — ds ocuitas — & deriva ~ as gvessas— as moscas — & revelia— as ordens —& sombra de — Bercecdo dea forga de — 4 frente de— 8 proporgao que—& medida que ») nas indicagées de horas: Ameia-noite uma hora ‘Observagao: néo ocorre o acento indicativo de crase, caso as indicagées de horas no sejam especificadas: Estarei pronta daqui a uma hore. ) nas expresses em que aparece a expresso a moda de, mesmo que subentendda, Comi arroz a grega. ‘Quero uma pizza & moda da casa. CASOS EMQUE ACRASE E FACULTATIVA Pode ou néo ocorrer crase: '2) com nomes préprios: Enviei a carta a Mar Enviei a carta a Mau b) com a preposigdo até: c) com pronomes possessives: fered! fores a minha amiga. Oferedi flores & minha amiga. ) com a palavra casa, quando acento: Vier especificada, levard ‘Quando cheguei ‘Quando cheguei casa, jd estavatarde casa dos meus pais, j4 eratarde ) com a palavra terra, quando designar chio firme, no levaré acento: Depois de uma longa viagem, chegaram a terra. Depois de uma longa viagem, chegaram a terra de seus USO DEHAEA E-ssas duas formas, em relagdo 0 tempo, tém o seguinte indica tempo decorrdo. (verbo haver) Ha trés meses comprei uma casa indica tempo tro. (preposigéo) Daqui a trés meses, comprarei uma casa, = 47—-

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