Determinismo
moderado
Libertismo
Defende que so compatveis as proposies "um agente
praticou livremente a ao A" e "a ao praticada tem uma
causa e deriva necessariamente dessa causa"
Argumentao
Se as causas de uma ao esto em mim estados internos - nas minhas crenas e desejos
(causalidade interna), ento so livres. Se esto fora de
mim (fatores externos ao agente - causalidade externa),
ento no so livres.
Argumentao
1. O ser humano quando age tem conscincia que
poderia ter agido - escolhido- de outra forma. As nossas escolhas so
livres na medida em que resultam das nossas deliberaes e decises e
no so mais um elo numa longa cadeia de causas e efeitos dado que
desencadeiam uma nova cadeia causal de acontecimentos. O passado
no controla as nossas aes,i.., no decide por ns. Logo, a crena
no livre-arbtrio verdadeira.
Argumentao
Todas as nossas aes so o resultado necessrio de
acontecimentos anteriores. So causas de efeitos inevitveis. Fazemos o que o
nosso passado determina que faamos e no aquilo que queremos. Todas as
nossas aes so determinadas pelos nossos genes e pelo meio no qual
crescemos - fatores biolgicos e sociais. No podemos ser responsabilizados
pelas nossas aes. Logo, como as nossas aes no dependem de ns mas de
fatores que no podemos controlar, no somos livres.
Crticas
1. Se o eu que a causa de certas aes uma
entidade fsica ento no escapa ao determinismo
universal (encadeamento causal que rege todas as coisas
fsicas). Se o eu uma entidade puramente mental, ento
como que pode produzir efeitos fsicos? Ser que
possvel que a mente exista independentemente do crebro
(realidade fsica)? As aes s so livres se no tiverem
nenhuma causa.
Crena no
determinismo
radical
Crticas
1. Se no somos responsveis pelo que fazemos, ento como podemos
condenar ou ilibar algum? Como explicar sentimentos de remorso,
e de culpa?
2. No possvel construir a vida social sem a ideia de responsabilidade
Moral.
Crticas
1. No explica o comportamento compulsivo. Quem age
compulsivamente age de acordo com os seus prprios desejos e
crenas, mas a ao no livre.
2. No ser que estamos constrangidos pelo nosso passado?
3. A diferena entre aes livres e no livres no pode ser feita atravs
da diferena entre causalidade interna e causalidade externa.
Teria de admitir que todas as aes so livres.