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Pgina Textos da Reforma

Sola Scriptura, Sola Gratia, Sola Fide, Solus Christus, Soli Deo Gloria
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Responsvel: Dawson Campos de Lima
E-mail: dawson@samnet.com.br

LIBERDADE E ESCRAVIDO DA VONTADE


Jr 17.9
A compreenso apropriada da liberdade da vontade, na
condio humana decada, auxiliada pela distino entre livre
ao e livre arbtrio.
Livre ao uma caracterstica da humanidade como tal. Todos
os seres humanos so agentes livres no sentido de que eles podem
tomar suas prprias decises a respeito daquilo que querem
fazerem escolhendo como lhes agrada, luz de sua prpria
conscincia, inclinaes e pensamentos. So responsveis perante
Deus e perante o resto da humanidade pelas escolhas que fazem.
Ado era um agente livre antes da queda e depois tambm, pois
continuou a Ter desejos e pensamentos, que punha em ao por
meio de sua vontade. Do mesmo modo, agora, tambm somos
agentes livres. Continuaremos a ser assim depois da ressurreio.
Os santos glorificados exercem sua vontade, porm so
confirmados na graa, a fim de que no pequem. As escolhas deles
so produto de sua livre ao, escolhas feitas de acordo com a sua
natureza, porm, agora, essas escolhas so boas e certas. A
transformao do corao deles est completa, e eles desejam
praticar s o que reto.
Livre arbtrio foi definido por mestres cristos do sculo II e de
sculos posteriores como a capacidade de escolher nenhuma das
opes morais oferecidas em dada situao. Agostinho ensinou
que essa capacidade se perdeu na queda. Essa perda parte do
peso do pecado original. Depois da queda, nosso corao natural
no est mais inclinado para Deus; ele est escravizado sob o jugo
do pecado e no pode livrar-se dessa escravido a no ser pela
graa da regenerao. Esse modo de entender a escravido da
vontade ensinado por Paulo em Romanos 6.16-23.
Somente a vontade que foi libertada capaz de escolher a
justia livremente e de corao. O amor permanente para com a
justia, isto , a inclinao do corao para o modo de viver que
agrada a Deus, um aspecto da liberdade que Cristo assegura (Jo
8.34-36; Gl 5.1,13).
Fonte: Bblia de Estudo de Genebra

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